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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 10 a 16 de Fevereiro de 2016 Série IV • Edição N.º 66 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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HOSPITAL DE CASCAIS PODE RECEBER MAIS UTENTES DE SINTRA O contrato de gestão do Hospital de Cascais vai ser avaliado pelo Governo até ao final do ano e poderá incluir um aumento do número de utentes de Sintra que são atendidos nesta unidade hospitalar.
Roberta Medina “Tinha muitas saudades de Portugal” No ano em que o Rock in Rio regressa a terras lusas, a vice-presidente do festival confessa que é em Lisboa que quer criar a sua filha, Lua, depois de três anos a viver no Brasil “por questões de logística”. Conheça ainda as novidades reservadas para a Cidade do Rock.
A Câmara de Cascais compreende as carências do concelho de Sintra na área da saúde, mas alerta para a necessidade de um maior número de utentes corresponder a mais verbas e profissionais para manter a qualidade do serviço.
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CENTRO DE APOIO DO PISÃO, 30 ANOS SOB GESTÃO DA MISERICÓRDIA Página 2
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10 a 16 de Fevereiro de 2016
Há 30 anos a cuidar da saúde mental
JORNAL DA REGIÃO Fotos Francisco Lourenço
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Centro de Apoio Social do Pisão
“Respostas mais adequadas e maior capacidade” é o que pretende a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais (SCMC), Isabel Miguéns, na gestão do Centro de Apoio Social do Pisão (CASP), estabelecimento do Instituto da Segurança Social tutelado pela instituição. Há trinta anos que a Santa Casa da Misericórdia de Cascais cuida dos utentes do Pisão e a efeméride foi assinalada com a realização do “Encontro de Saúde Mental - da Humanização à Reabilitação”, que juntou cerca de duas centenas de especialistas no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, nos passados dias 2 e 3 de Fevereiro, e levou cerca de 170 participantes, com responsabilidades na área da saúde mental, a visitar a Quinta do Pisão. Um evento que permitiu o contacto com o Centro de Apoio Social que acolhe, em regime de internamento, 340 residentes adultos (275 homens e 65 mulheres) dependentes de cuidados de terceiros.
“É preciso que os serviços que tratam dos problemas da saúde mental se encontrem e arranjem soluções concretas para pessoas concretas”, salientou Isabel Miguéns ao JR. “Foi esse um dos objectivos deste encontro”, disse a provedora da Santa Casa. Sobre situações concretas, o vereador da Saúde, Frederico Pinho de Almeida, falou no encontro. O autarca relatou a história de “um sem-abrigo que viveu muitos anos na rua junto ao edifício da Câmara. Fazia-me impressão vê-lo, todos os dias, pela minha janela. Perguntei às pessoas quem era e todas me disseram que já lá estava há muitos anos. Pedi a colaboração da Acção Social da autarquia e da Santa Casa e o sem-abrigo foi para o Hospital São Francisco Xavier, sendo depois encaminhado para o Centro de Apoio Social do Pisão, onde está agora em condições muito melhores do que estava”. “São histórias como esta que devem ser analisadas para encontrar respostas concretas”,
frisou Isabel Miguéns. “Ora, neste caso, o Centro do Pisão já estava preparado para receber essa pessoa e ela não deveria ter ido para o Hospital São Francisco Xavier porque nós deveríamos ter capacidade para o receber directamente. Este e outros. Mas, não é isto que está a acontecer. Há situações que só são recebidas quando chegam ao estado de caos e isso não é possível que continue a acontecer. Temos que encontrar soluções rápidas e concretas”, reclamou. A provedora da Santa Casa deu ainda um outro exemplo de humanização e reabilitação: “Dentro do Pisão, temos um espaço que, durante o dia, tem 24 utentes com um trabalho especializado. Ao fim de um tempo, eles conseguem estar na mesma mesa consigo. O nosso grande desafio é poder imaginar que voltem às suas famílias, por isso temos que qualificar mais o serviço que fazemos”. Mas, quem pelo Pisão passa, raramente sai. “Temos 340 pessoas, com idades entre os 18 anos e… até morrerem.
Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, Isabel Miguéns, traçou a realidade da instituição
Lembro-me de saírem apenas quatro pessoas para as suas famílias. Acho que, se fossem estimuladas, deveriam sair para as famílias”. Isabel Miguéns resumiu que “o Pisão é uma instituição que tem de ser vista como se todos precisássemos dela. Não sabemos o dia de amanhã, por isso temos todos que nos juntar para ajudar”. Sobre a área da doença mental, o vereador da Saúde, Frederico Pinho de Almeida, também admitiu que “é o maior problema em termos de falta de respostas a nível nacional e em Cascais. Nesta área, estamos muito dependentes do Poder Central que não tem criado medidas práticas para a sua resolução”.
O autarca lamentou, aliás, o facto de que existiam duas equipas de base comunitária de saúde mental no concelho (na Parede e em Cascais) e “a da Parede foi deslocalizada para o Hospital São Francisco Xavier, enquanto a de Cascais deixou de receber novos casos e diminuiu a capacidade de resposta para os casos de saúde mental”. A autarquia continua, no entanto, “a desenvolver programas com várias instituições como é o caso da AJU (Associação Jerónimo Usera), com o projecto “Virar a Página” que também tem como alvo pessoas com problemas de saúde mental”. O município desenvolve, também, junto dos sem-abrigos
um programa (Casas Primeiro) com as Gaivotas da Torre, que visa a integração com longa duração numa habitação e o seu acompanhamento em toda a componente de integração, para além da cedência de uma escola em Atibé (freguesia de Alcabideche) à ARIA - Associação de Reabilitação e Integração Ajuda para um centro de dia para pessoas com problemas de saúde mental, o que vai permitir duplicar a resposta da instituição. “No caso do Pisão, concedemos apoio financeiro ao Centro de Apoio Social e ao nível da formação dos técnicos que lá trabalham”, concluiu Frederico Pinho de Almeida. Francisco Lourenço
Um olhar sobre o Pisão “O Meu Olhar” é o título da exposição fotográfica que poderá ser vista até ao próximo dia 22 de Fevereiro no CascaiShopping, da autoria dos utentes do Centro de Actividades Ocupacionais/ Casa do Sol . Este projecto partiu de um desafio lançado pelo Cascais Fotoclub aos utentes do Centro de Actividades Ocupacionais/Casa do Sol e consistiu no desenvolvimento de uma actividade em que cada participante captou uma imagem
fotográfica, de acordo com a visão pessoal que tem do espaço que os envolve, quer ao nível físico, quer ao nível humano. Esta iniciativa permitiu que cada utente pudesse captar livremente e, de forma espontânea, aspectos do espaço onde se encontram inseridos e transmiti-los, através da fotografia, como uma visão única e pessoal. Para Luís Vilhena de Mendonça, director do CascaiShopping, “este é um pro-
jecto inovador que denota um carácter diferenciador extraordinário e que traz ao nosso centro o resultado final das capacidades e potencialidades de cada utente do Centro de Actividades Ocupacionais/Casa do Sol”. Os visitantes do CascaiShopping podem, desta forma, apreciar ao longo do mês de Fevereiro, 27 trabalhos únicos onde, pela via da fotografia, se “dá a conhecer o resultado final de um desafio superado por todos os participantes”.
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Encontro reuniu especialistas do sector da saúde mental
Foto de Arquivo
Sintra quer mais utentes no Hospital de Cascais
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JORNAL DA REGIÃO
Ministério da Saúde vai avaliar, até ao final do ano, gestão da unidade hospitalar O ministro da Saúde admitiu que a renegociação do contrato do Hospital de Cascais, que irá ter lugar até ao final do ano, pode passar pelo alargamento das especialidades para os utentes do concelho de Sintra, que actualmente só abrangem a área materno-infantil no caso de seis freguesias. O ministro Adalberto Campos Fernandes admitiu que, “eventualmente”, o Hospital de Cascais poderá aumentar a capacidade de resposta aos utentes do concelho de Sintra, não se limitando à área materno-infantil, como acontece agora com seis freguesias: Algueirão-Mem Martins, Colares, Pero Pinheiro, São João das Lampas, Sintra (Santa Maria e São Miguel/ São Martinho e São Pedro de Penaferrim) e Terrugem. “O Hospital de Cascais está a funcionar num regime de
Parceria Público-Privada (PPP), sobre a qual o Governo terá de tomar uma posição até ao final do corrente ano” e, nessa altura, serão divulgadas “quais são as ideias em relação ao futuro”, frisou o ministro, questionado pelo JR durante a sua recente visita ao concelho de Sintra. Interpelado sobre a possibilidade de alargar as especialidades que o Hospital de Cascais presta a algumas freguesias
sintrenses, o ministro respondeu: “eventualmente”. Em declarações ao JR, o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, foi mais peremptório ao afirmar o desejo autárquico de que “quando for renegociada a PPP, haja a possibilidade de receber, não apenas as grávidas e mulheres, mas todas as pessoas das freguesias de Sintra servidas pelo Hospital de Cascais”.
Para o edil de Sintra, esse alargamento poderia ser concretizado através da ampliação das instalações do Serviço de Urgência Básica, situado em Mem Martins, que passaria a funcionar como “um hospital de retaguarda”. “O SUB seria transformado numa unidade de retaguarda”, acentuou o autarca, que se mostrou satisfeito com o anunciado reforço de meios afectos à Urgência Básica. A possibilidade do Hospital de Cascais aumentar a respos-
ta, em todas as especialidades, aos utentes do concelho de Sintra, já foi comentada pelo presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. O edil começou por referir que “Sintra tem uma aspiração e uma necessidade de ter, pelo menos, um novo hospital ou mais um reforço de hospital. É o segundo concelho mais populoso do país e, enquanto isso não se torna possível, é de aproveitar uma estrutura como o Hospital de Cascais que
tem bons profissionais na área da saúde”. Carlos Carreiras deixou, no entanto, um alerta: “Não sei se o reforço do contrato do Estado contempla a disponibilização de mais verbas para possibilitar mais utentes e o reforço com novos profissionais para não diminuir a qualidade do serviço que o Hospital de Cascais tem oferecido aos seus utentes de Cascais”. João Carlos Sebastião, com Francisco Lourenço
Ministro do Ambiente anuncia reversão de medidas no sector da água O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou a reversão da fusão dos sistemas de captação de água em alta decidida pelo anterior Governo “contra a vontade das autarquias”. Integrada na reestruturação do sector da água, a agregação de sistemas de abastecimento de água em alta foi levada a cabo pelo anterior Governo PSD/CDS, que decidiu unir os 19 sistemas multimunicipais em apenas cinco empresas (Águas do Norte, Águas do Centro Litoral, Águas de Lisboa e Vale do Tejo e as já existentes Águas do Alentejo e Águas do Algarve). “Para que esta fusão se fizesse, as autarquias foram desapossadas da sua parte na empresa
sem terem sido indemnizadas. Isso não faz sentido nenhum”, observou Matos Fernandes. O ministro esclareceu existir “um modelo ainda em aberto”, que vai ser “debatido com as autarquias”, para conferir “ganhos de escala” a municípios com baixa densidade. “Quando a fusão foi feita, houve sistemas do interior que viram baixar a sua tarifa para os municípios. Para estas autarquias do interior, que estão mais atrás na resolução dos problemas, é muito importante esta baixa da tarifa, para que se possa investir”, descreveu. “É aqui que o grande salto de escala tem de ser dado”, frisou. De acordo com o governante, o modelo da mu-
dança deve ser “tornado público dentro de um mês”. “Passa por haver ganhos de escala ao nível das autarquias, de um entendimento para que possam agregar sistemas e para que possa haver uma verticalização, ou seja, uma integração dos sistemas de alta e de baixa”, relatou. O ministro disse estar em causa “uma parceria entre a Águas de Portugal e os municípios para que a alta e a baixa possam ser geridas em conjunto”. A agregação “não acontecerá nas Áreas Metropolitanas”, devido à maior densidade dos municípios em questão, alertou.
Matos Fernandes assegurou ainda que o combate às perdas de água não passa pela renovação das infra-estruturas existentes mas por uma melhor gestão. “Há investimentos que têm de ser feitos, mas sobretudo tem de haver outro patamar de gestão, que se consegue com uma facturação rigorosa, uma grande capacidade de resposta a problemas e com uma manutenção preventiva”, afirmou. O ministro notou ainda existirem 100 milhões de euros de fundos comunitários para os municípios fazerem projectos relacionados com novas redes de água e saneamento.
JÁ ABRIU
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JORNAL DA REGIÃO
BREVES SAÚDE EM DEMOCRACIA
PRÉMIO BOAS PRÁTICAS
No próximo dia 19 de Fevereiro (sexta-feira), pelas 22h00, a Sociedade Musical União Paredense (SMUP) recebe, no seu salão nobre, o tão esperado concerto da banda nortenha ‘10.000 RUSSOS’. Agora, com três elementos, a banda do Porto lançou, este ano, um álbum de estreia com o selo da editora Fuzz Club. Um álbum contemplativo e intenso, com linhas de baixo marcantes, riffs de guitarras e batidas. São três os ‘10 000 Russos’: Pedro Pestana, dos Tren Go! Soundsystem, João Pimenta, que conhecemos dos Green Machine e dos ALTO! e o baixista André Couto que entrou recentemente para a banda. Os bilhetes custam 8 euros para o público em geral e seis para os sócios da SMUP.
No âmbito de denominado ciclo “Conversas da República», vai realizar-se, no próximo dia 11 (quinta-feira), a partir das 21 horas, no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, um debate sobre “Saúde em Democracia”, moderado por Ricardo Baptista Leite. Com entrada livre, este debate vai contar com a presença de Álvaro de Carvalho, Germano Rego de Sousa e Jorge Simões e vai homenagear Maria de Sousa. Promovida pela Fundação D. Luís I e pela Câmara de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, esta iniciativa insere-se num ciclo de debates sobre questões centrais da nossa vida colectiva.
Em fase de preparação para a sexta edição, o Orçamento Participativo de Cascais está na corrida para o Prémio de Boas Práticas de Participação. O júri destacou Cascais e cabe agora ao público votar até ao dia 18 de Março. Criado pela Rede de Autarquias Participativas como incentivo à implementação, disseminação e valorização de práticas inovadoras de democracia participativa em Portugal, o Prémio de Boas Práticas de Participação tem duas fases de votação: a do júri e a do público, cada uma com 50% de peso na decisão final. Para o júri, que revelou a sua decisão em Janeiro, Cascais é o candidato melhor posicionado nesta corrida: obteve 8.64 pontos, à frente de Oliveira do Hospital (7.57).
Municípios adiam protocolo de delegação de competências nos transportes
Os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) adiaram, na passada quinta-feira, a aprovação do protocolo para delegação de competências dos transportes, devido a divergências nomeadamente de Cascais, mas o presidente do Conselho Metropolitano espera conseguir em breve um consenso. “O protocolo vai incorporar as sugestões que hoje (dia 4 de Fevereiro) foram dadas, no sentido da melhoria do texto. Isso é perfeitamente natural”, afirmou à Lusa Basílio Horta (PS), no final da reunião do Conselho Metropolitano. A proposta da minuta de protocolo de delegação de competências dos municípios na AML, relativas ao novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros (RJSPTP), aprovado pelo primeiro Governo PSD/ CDS-PP, acabou adiada para a próxima reunião, após um debate privado dos 18 municípios que integram a região. “Cascais pretende constituir-se como autoridade de transportes no que diz respeito exclusivamente às linhas municipais, [e] obviamente que está disponível
Foto de Arquivo
ACTUALIDADE
PAREDENSE APRESENTA ‘10.000 RUSSOS’
Principais divergências foram apontadas por Cascais no Conselho Metropolitano
para fazer contratos interadministrativos com Oeiras e com Sintra, porque existem algumas carreiras do município que tocam” nos dois concelhos vizinhos, explicou o vereador do Ambiente e Transportes na Câmara de Cascais, Nuno Piteira Lopes (PSD). O autarca acrescentou que o município tem “total disponibilidade para, no conjunto da AML, acertar e concertar matérias que tenham a ver com bilhética, material
circulante e outro tipo” de questões, mas reconheceu existirem “muitas reservas” na actual proposta de delegação de competências. “O ponto de maior discórdia tem a ver com o facto do município de Cascais não se sentir confortável em delegar neste momento seja o que for, e seja a quem for, sem conhecer os detalhes dos contratos que actualmente estão em vigor”, adiantou. Nuno Piteira Lopes notou que a autarquia nunca teve aces-
so aos contratos, quando “o operador que deveria prestar serviço público de transporte colectivo em Cascais presta há alguns anos um mau serviço público no concelho”. “Por isso o município de Cascais só estará disponível para analisar este contrato de delegação na AML depois de conhecermos todos os contratos em vigor e os níveis de serviço que deviam estar assegurados e que, obviamente, não estão”, vincou o autarca de Cascais.
O presidente do Conselho Metropolitano percebe a posição de Cascais, porque o sistema de transporte do município estava na tutela da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, mas notou que esta entidade se encontra integrada na AML. “Compreendo que não podem delegar aquilo que não conhecem, agora esta é uma fase transitória e depois há uma fase definitiva, e não podemos de maneira nenhuma tomar atitudes que comprometam a fase definitiva”, apontou Basílio Horta. O também presidente da Câmara de Sintra defendeu que, nesta altura, se deve “cuidar muito da autonomia dos municípios e no carácter vinculativo das suas sugestões e ao mesmo tempo ver também a coordenação que deve existir quando há transportes que, embora sendo intramunicipais, têm influência nos transportes intermunicipais”. “O caso do Barreiro, entre outros, é uma especificidade e precisa de ser adaptado às circunstâncias concretas do Barreiro ser já operador local, mas na generalidade dos municípios pareceu-me haver um entendimento, ainda que tenham de ser adaptados
alguns aspectos em concreto”, afirmou o presidente Carlos Humberto (CDU). O presidente da Câmara do Barreiro admitiu que, no caso do seu município e de Lisboa, “tem de se encontrar respostas concretas”, mas, “no essencial, parece que está para haver acordo”. No caso de Lisboa, o presidente da autarquia, Fernando Medina (PS), admitiu que o seu município ainda “não pode delegar uma competência que não tem”. O presidente do conselho metropolitano anunciou que, a 17 Fevereiro, se realizará uma reunião entre os órgãos da AML e da Área Metropolitana do Porto, para debater, entre outras questões, os transportes, fundos comunitários do Portugal 2020 e nova regulamentação para as áreas metropolitanas. O conselho metropolitano é o órgão deliberativo da AML, constituída pelos municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira. Lusa
Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto recebem dois milhões de euros As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto vão receber dois milhões de euros para apoiar as novas competências relativas aos transportes transferidas da Autoridade Metropolitana de Transportes, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2016. Além disso, o Governo decidiu dotar as Comunidades Intermunicipais e os municípios fora das áreas metropolitanas com três milhões de euros, destinados também a competências neste domínio. “Durante o ano de 2016, de forma a apoiar o desempenho das novas competências das comunidades intermunicipais e dos muni-
cípios não integrados nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, designadamente, capacitação organizativa e técnica, estudos de planeamento ou desenvolvimento de sistemas de transportes flexíveis ou a pedido, será transferida, nos termos do número seguinte, para aquelas entidades a verba de 3.000.000 euros, inscrita no orçamento do Instituto da Mobilidade e dos Transportes”, lê-se no documento entregue pelo Governo na Assembleia da República. De acordo com o documento, a Área Metropolitana de Lisboa vai receber cerca de 1,1 milhões de euros para fazer face às competências atribuídas pelo Regime Jurídico
do Serviço Público de Transporte de Passageiro, enquanto a Área Metropolitana do Porto receberá cerca de 900 mil euros. A proposta do Orçamento de Estado estabelece que “as regras e procedimentos relativos ao acesso ao mecanismo de financiamento, bem como os que se referem à distribuição de montantes por cada umas das entidades são fixados por portaria conjunta dos membros do Governo que tutelam a área dos transportes urbanos e suburbanos de passageiros e das autarquias locais”. O novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros (RJSPTP), aprovado pela lei 52/2015, de 09 de Junho
do ano passado, estabeleceu a repartição de competências entre o Estado, municípios e entidades intermunicipais, transferindo para as áreas metropolitanas as competências da Autoridade Metropolitana de Transportes. Os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) adiaram, na passada quinta-feira (ver texto em cima), a aprovação do protocolo para delegação de competências dos transportes, devido a divergências nomeadamente da autarquia de Cascais, mas o presidente do Conselho Metropolitano espera conseguir em breve um consenso.
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CULTURA
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Abertura a cargo do pianista António Rosado O ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena”, em Sintra, inicia-se no dia 14, com um concerto que junta o Quarteto de Cordas de Matosinhos ao contrabaixista Pedro Vares e ao pianista António Rosado, anunciou a Parques de Sintra-Monte da Lua, entidade que gere o antigo palácio real. Todos os concertos deste ciclo, que decorre até 4 de Março, têm lugar no salão nobre, acontecem pelas 21h00, e são precedidos de uma comuni-
cação pela musicóloga Luísa Cymbron, que contextualizará cada actuação. O ciclo apresentará “um repertório romântico muito próximo das sonoridades que lá se terão ouvido no século XIX, com direcção artística de Massimo Mazzeo”, director do Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal. O ciclo deste ano coincide com a celebração dos 200 anos do nascimento do rei D. Fernando, marido da rainha
D. Maria II, responsável pela arquitectura do Parque e do Palácio da Pena, que mandou erguer sobre um antigo convento jerónimo, que adquiriu em 1838, assim como o Chalet da Condessa, dentro do parque, entre outras iniciativas. O concerto de abertura intitula-se “Quadros da natureza” e o programa é constituído por peças de Schubert, Mendelssohn, Smetana, Dvorak e Vianna da Motta. “A diversidade de leituras sobre a natureza serve de
mote à actuação. O concerto pretende, assim, ilustrar esta diversidade através de um programa de música de câmara”, segundo a Parques e Sintra. O segundo concerto, intitulado “Virgens Alpinas”, realiza-se no dia 20, e conta com a participação da soprano Bárbara Barradas, da meio-soprano Liliana de Sousa e do tenor João Terleira, que serão acompanhados ao piano por João Paulo Santos. “Serão apresentadas obras centradas em heroínas virgi-
nais, que têm os Alpes como inspiração, na busca de uma identificação entre a personagem e a natureza”, ainda segundo a organização. Elise Hensler, a segunda mulher do rei D. Fernando, foi cantora de ópera, tornada condessa d’Edla pelo duque Ernesto II de Saxe-Coburgo Gotha, antes do casamento com o rei viúvo, em 1896. “Enquanto cantora de ópera, Elise Hensler chegou a interpretar várias obras com esta inspiração durante a sua carreira”, disse a mesma fonte. No dia 27 realiza-se o serão “A trompa maravilhosa do romantismo”, que recorre ao “título de uma importante colecção de textos e canções populares alemãs do início do século XIX, para demonstrar o papel da trompa enquanto elemento de ligação entre o homem e a natureza”. Actuam o barítono André Baleiro, o trompista Paulo Guerreiro e o pianista João Paulo Santos. “Um suplemento do Chiado: A Sintra queirosiana”, no dia 4 de Março, encerra os “Serões Musicais no Palácio da Pena”, um concerto no qual se pretende “transformar em música a visão do [escritor] Eça de Queirós sobre Sintra”. “A partir da segunda metade do século XIX, Sintra começa a surgir na literatura como
um passeio público alternativo, além do Éden romântico ao qual sempre foi associada. Foram a opereta francesa e a zarzuela, que se ouviam frequentemente nos teatros mais pequenos pelo país, que reflectiram musicalmente este espírito”, segundo a mesma fonte. O elenco de “Um suplemento do Chiado: A Sintra queirosiana” é constituído pela soprano Ana Franco, a meio-soprano Ana Ferro, o tenor Marco Alves dos Santos, o barítono Mário Redondo e o pianista João Paulo Santos. A edição do ano passado dos “Serões Musicais” contabilizou 310 espectadores, segundo dados da PSML, que este ano, “prevendo uma grande procura”, tendo cada concerto a lotação de cem lugares, mais 30 do que no ano passado. “Já temos mais de metade dos bilhetes vendidos para cada um dos concertos”, adiantou a mesma fonte. O Palácio da Pena foi sendo construído sob o olhar atento do monarca, que aproveitou as ruínas do antigo convento e ampliou a construção em 1848, transformando-o em residência de Verão da família real. O palácio e o parque circundante contaram com direcção de obra do barão Wilhelm von Eschwege.
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JORNAL DA REGIÃO
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Córtex apresenta filme nomeado para os Óscares O Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra está de volta para mais uma edição que vai decorrer no Centro Cultural Olga Cadaval, entre 18 e 21 de Fevereiro. Para aquela que é a sexta edição do festival, foi escolhido “um tema transversal a todo o cinema e que traz consigo uma série de subtemas intrínsecos tão bem explorados pelos maiores vultos do cinema: a infância”, salientou Michel Simeão, responsável pela organização do Córtex. Desta forma, a sessão de abertura vai ter lugar com a “Trilogia de Terence Davies”, que levou cerca de 10 anos a ser finalizada, sobre a infância de Terence Davies, “uma infância auto-biográfica que afecta todo o percurso da vida adulta até à morte”. “Children” (1976), “Madonna and Child” (1980) e “Death and Transfiguration” (1983) compõem a trilogia e colocaram o autor “no mapa cinematográfico como um dos
Foto Sílvia Santos
Festival de curtas de Sintra regressa com 30 filmes a concurso Alles Wird Gut (Everything will be okay)”, nomeado para um Óscar, está em competição na sexta edição do Festival Córtex
cineastas britânicos mais originais do final do século XX”. Claire Barwell (produtora do segmento “Death and Trans guration”) irá estar presente no Festival Córtex, usando da palavra numa palestra, no MU.SA, intitulada “Women in Film, a personal and political perspective from the UK”. Uma intervenção
sobre “a sua jornada como realizadora e como activista no papel da mulher no cinema no anos 80”, uma reflexão sobre a necessidade contínua de uma maior representação das vozes e da perspectiva das mulheres no cinema. A secção Hemisfério, um espaço dedicado a uma instituição cinematográfica inter-
nacional, é este ano dedicada ao Motovun Film Festival, um dos eventos culturais mais populares na Croácia e o mais relevante festival de cinema do sudoeste da Europa.
Em competição, este ano, estarão a concurso um total de 30 filmes divididos entre categorias nacional e internacional. Com filmes provenientes de países como a Índia, Alemanha, Israel, Polónia ou Rússia, salta à vista “Alles Wird Gut (Everything will be okay)”, da Áustria, nomeado este ano para o Óscar de melhor curta metragem. O júri, nesta sexta edição, é composto por Joana Ferreira (produtora), João Braz (editor), Joana Santos (actriz), Miguel Valverde (produtor e fundador do IndieLisboa) e Igor
Mirkovic (director do Motovun Film Festival – Croácia). Pelo segundo ano consecutivo, o Mini Córtex convidou a MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa para programarem, em conjunto, “uma competição de cinema para a infância e que terá os mais pequenos a deliberarem o prémio para melhor curta metragem de animação”. Na apresentação do programa, esteve presente o vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira, que salientou a importância de “apoiar estas iniciativas no concelho”, disponibilizando “uma maior diversidade cultural”. Todo a programa disponível em www.festivalcortex.com. Sílvia Santos
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CINEMA
Como ser solteira
Nova Iorque está cheia de corações solitários à procura do par ideal e o que Alice, Robin, Lucy, Meg, Tom e David têm em comum é a necessidade de aprenderem a ser solteiros num mundo em que as definições de amor parecem estar em contínua evolução.
Venda Seca recebe Arte para ver e debater no Palácio dos Aciprestes Noite de Fados No âmbito do ciclo de ex-
Liliana Martins e Jerónimo Caracol são as vozes convidadas a animar a noite de 13 de Fevereiro nos Recreios da Venda Seca, em Belas. Acompanhados de Múcio Sá (Guitarra Portuguesa) e Tiago Tomé (Viola de
Fado), os fadistas interpretarão alguns temas dos seus reportórios numa noite de Fado que se adivinha inesquecível. Reservas através dos números: 960 181 814 ou 925 377 400 Dia 13 de Fevereiro, nos Recreios da Venda Seca (Belas, Sintra).
Júlia: Afinal existem príncipes encantados
MÙSICA
HMB celebram o dia dos namorados “Só Porque Sim” No regresso da estrada que os levou em 2015 a quase todo o lado, os HMB decidem fazer as sessões “Só Porque Sim”, voltando às raízes: “Só para poderem tocar canções que normalmente não tocam ao vivo, só para relaxar, só para poder estar com os fãs, beber um copo e fazer festa” . “HMB Sessions:
Só Porque Sim” começam no Estúdio Time Out, no Mercado da Ribeira, no Dia dos Namorados com convidados especiais. E porquê nesse dia? “Só porque Sim!”. Dia 14 de Fevereiro, às 22h00, no Mercado da Ribeira, em Lisboa.
Romântico, Vol.16
O que é nacional é bom! Reunidos num único CD estão os temas mais apaixonados e românticos que fizeram sucesso em Portugal durante o ano de 2015. Marco Paulo, Ágata, Leandro, Santa Maria, Adriana Lua, entre tantos outros, serão a banda sonora ideal para uma noite memorável com a sua cara-metade.
ções, palestras e workshops que farão de si “um artista de verdade”, no panorama contemporâneo nacional.
Mais do que ver, sinta e discuta a arte. Até 16 de Fevereiro no Palácio dos Aciprestes.
Ursula Moreno dança Flamenco no Casino Estoril
LIVRO
Da autoria de Natalie K Lynn (o pseudónimo de Betânia Valente e Carmen Silva), trata-se de um romance contemporâneo, orientado para o público feminino, e o primeiro de uma colecção intitulada “Amigas, Amor e Garrafas de Vinho”. Como protagonistas temos quatro amigas, sendo que em cada livro será contada a história de uma delas.
posições dedicado aos “Aquarelistas de Portugal” , estão patentes no Palácio dos Aciprestes, em Linda-aVelha, obras de Alcida Morais, Júlio M. Jorge, Carlos Santos Marques, Julio F. Rodrigues, Nelson Jesus, Francisco Charneca, Pedro Charneca, Inês Monteiro, Tiago Taron e Joana Alves. Para além das exposições, existirão ainda demonstra-
Para a noite de 11 de Fevereiro está agendado mais um Baile Flamenco no Lounge D. Integrada no ciclo “Festival de Flamenco no Casino Estoril”, esta apresentação terá como protagonista a conceituada Ursula Moreno (Málaga e Sevilha).
Com conhecimentos vastos neste estilo, Ursula promete uma noite memorável onde dará conta da sua arte, ao ritmo de sons do país vizinho. No Casino Estoril, dia 11 de Fevereiro, pelas 22h00.
Livro de Samuel Pimenta chega ao teatro em Lisboa Partindo do livro “O relógio”, um longo poema de intervenção que valeu a Samuel Pimenta o Prémio Jovens Criadores 2012, atribuído pelo Governo e pelo Clube Português de Artes e Ideias, chega à Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul a adaptação pelo actor Paulo Vaz, da companhia teatral
Flor na Boca Projectos. Com estreia marcada para dia 12 de Fevereiro, o monólogo “expõe, denuncia e satiriza os vícios das sociedades contemporâneas” Na sala Raul Solnado da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em Lisboa, a partir de 12 de Fevereiro, pelas 21h30.
Graal apresentam primeiro trabalho no Centro Cultural Olga Cadaval Naquela que é a sua primeira aparição em Sintra, os Graal apresentam o álbum “Entre o Bem e o Mal”, resultado de um conjunto de sonoridades ligadas “à irreverência e inquietude da música rock, que definem os limites destas duas entidades opostas”. Um primeiro trabalho cheio de “boa energia”, com temas originais e envolventes. A banda, composta por David Henriques,
Emanuel Domingos, Pedro Mota e Samuel Dias, nasceu “da ousadia de fazer novos projectos em português, num estilo disruptivo das linhas da música actual, com o objectivo de acordar as gerações para os desafios e problemas do mundo”. No Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), pelas 21h30 do dia 13 de Fevereiro.
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Sugestões JR
JORNAL DA REGIÃO
VER & OUVIR
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NA BERRA
“Só a música une as pessoas!”
O maior festival de música do Mundo regressa, este ano, ao Parque da Bela Vista, em Lisboa, para cinco dias de concertos e muita animação. “Estamos muito felizes com o cartaz”, afiança Roberta Medina, vice-presidente do evento. Bruce Springsteen, Adam Lambert, Xutos & Pontapés, Korn, Ivete Sangalo, Fergie e Hollywood Vampires (banda que junta Johnny Depp, Alice Cooper e Joe Perry) são alguns dos nomes já confirmados pela organização do evento que comemora três décadas: “Esta é uma marca muito importante mas mais importante que isso é poder olhar para os próximos trinta”. Parte integrante do projecto “desde sempre”, a filha do mentor do Rock in Rio (RIR) garante que a chave do sucesso “está muito no Roberto (o pai)”, na medida em que “o futuro é construído em cima da essência inicial que nunca foi desvirtuada. O foco foi, é e será sempre a união de pessoas através da música; o
Rock in Rio é muito mais atitude do que estilo musical”.
“A minha casa é aqui” A viver em Portugal há cerca de 13 anos, a ‘alma’ do Rock in Rio mostra-se apaixonada pelo país, onde pretende, inclusive, criar a sua filha, Lua: “Nos últimos três anos, acabei por passar muito tempo no Brasil porque engravidei, não podia andar de avião e também não fazia sentido estar longe do Ricardo que é o pai e também faz parte do RIR. Mas, agora estou de volta e ninguém me tira daqui. Tive muitas
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JORNAL DA REGIÃO
De regresso a Portugal, Roberta Medina confessa planos para o futuro
saudades de Portugal”. Embora tenha “uma estrutura montada” no Brasil, Roberta Medina garante que o plano “é ficar em Lisboa”. “A minha casa é aqui”, assegura, salientando que “a Lua vai crescer em Portugal”.
Com apenas três anos, a menina, que tem “sotaque carioca”, já começa a mostrar o seu lado mais português – “um dia destes disse-me ‘tu não me apanhas’” –, mostrando que está completamente adaptada à vida “nacional”. “Apaixonada” pela filha, Roberta – que só agora começou a “aprender como se lida com a contradição de passar muitas horas longe dela” – planeia aumentar a família “em breve”, mas reconhece que levou algum tempo a interiorizar esse desejo: “sentia que outro filho ía ser um intruso, mas aos poucos tenho criado espaços para outras coisas para além da Lua. Pensar num segundo filho começa a ser mais fácil porque a vida vai tomando forma”. Lembre-se que a empresária é casada com o produtor Ricardo Acto há cerca de cinco anos. Texto e foto: Sílvia Santos
Olha quem fala
“Tenho uma vontade constante, e já vai estando na hora, mas é algo para que não faço planos: quando acontecer, aconteceu. Pelo César até já tinha sido”, revelou DIANA CHAVES sobre a intenção de repetir a maternidade. “Gostava muito de vestir a Isabel dos Santos. Embora ainda não a conheça, vejo-a como uma guerreira e acredito que tem muito potencial. Seria um desafio”, confidenciou o estilista GIO RODRIGUES à Movenoticias, na abertura da sua nova loja, em Lisboa. “Sinto-me frágil nesta questão de julgar, não gosto”, explicou a fadista MARIZA a propósito do novo desafio enquanto jurada do programa da RTP, Got Talent Portugal, na apresentação do mesmo.
Rock Street dedicada ao Brasil No ano em que se comemoram 30 anos de Rock in Rio, a organização tem vindo a preparar muitas surpresas para os visitantes daquele que é um dos maiores festivais de música do Mundo. Com um cartaz cheio de “nomes bombásticos”, uma das maiores novi-
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dades da sétima edição do RIR é a programação da EDP Rock Street, dedicada ao país onde tudo começou: o Brasil. Espectáculos de dança, capoeira e, claro, muitos concertos, são algumas das ofertas da rua mais movimentada da Bela Vista. Aberta durante os cinco dias
do festival, que acontece a 19 e 20 de Maio e de 26 a 28 do mesmo mês, entre as 16h15 e as 22h00, na Rock Street nem irá faltar o “gingar da Baiana” que “andará a distribuir pulseiras da Nossa Senhora do Bonfim a todos os que por ela passem”.
“Tomei todas as precauções, como o uso de repelente por causa do mosquito que transmite o vírus. Além disso, não estava incluída no grupo de risco, que são as mulheres no primeiro trimestre de gravidez. Como não apresentei sintomas, não foi preciso fazer o teste”, afirmou CAROLINA PATROCÍNIO sobre o vírus zika, ao Correio da Manhã.
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NEGÓCIOS
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JORNAL DA REGIÃO
IEFP e StartUp de Sintra, uma parceria de sucesso Rui Oliveira, licenciado em Tecnologias de Informação, após cerca de vinte anos a trabalhar por conta de outrem, decide mudar o rumo da sua vida e embarca numa aventura de criação do próprio negócio, aproveitando a frequência do curso CPN (Criação de Próprio Negócio) em Sintra pelo IEFP. Durante essa mesma formação, surge uma ideia com a qual desenvolve a matéria dada, criando um plano de negócio, e seu plano financeiro. Aproveitando o facto de ter frequentado esta formação na StartUp de Sintra, acaba por fazer a candidatura da sua ideia de negócio ao programa de aceleramento de StartUp’s.
Carlos Fonseca, Regina Espanhol, Rui Oliveira e João Cabral
“Reconhecer o seu perfil pessoal e o potencial enquanto empreendedor, diagnosticar necessidades de desenvolvimento, caracterizar um negócio e as actividades inerentes à sua implementação e conceber um plano de negócios, são alguns dos objectivos desta formação promovida pelo IEFP/Centro de Emprego e Formação Profissional de Sintra, para pessoas desempregadas, incentivando o desenvolvimento do empreendedorismo. A grande vontade e o empenhamento em desenvolver negócios, apoiado
num ecossistema empreendedor criado através da complementaridade de missão do IEFP e da StartUp Sintra, são o mote para que, tal como o Rui Oliveira, muitos outros empreendedores vejam na formação profissional e no programa de pré-aceleração Sintra Start um instrumento valioso para colocar em prática as suas ideias e resolver a sua situação de desemprego”. Carlos Fonseca – Director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Sintra
“Quando mudamos de vida, ou algo externo nos obriga a isso, devemos ter bases e informação por forma a criar algo consistente e rentável. Nada nos vai ser facilitado, nenhuma conquista é atingida sem esforço. Temos dias em que acordamos a interrogar sobre se é mesmo isto que queremos, outros em que sabemos que vamos conquistar o mundo… ou parte dele. Para a maior parte das pessoas que são convocadas para frequentar a formação CPN, o sentimento inicial é de resistência, pois sentem-se obrigadas a tal. No entanto, esta formação ministrada pelo IEFP conjugada com o processo de aceleração de StartUps em Sintra, são uma ferramenta preciosa que nos permite validar e testar um modelo de negócio. Obriga-nos a iniciar uma luta difícil de vencer, mas que dia após dia nos faz acreditar mais no seu sucesso.”
“A complementaridade da StartUp Sintra com o IEFP manifesta-se através de casos como o do Rui Oliveira. Após a concepção teórica do projecto, o Rui integrou o nosso programa de pré-aceleração Sintra Start, onde teve a possibilidade de testar e validar o seu modelo de negócio, com o apoio de mentores especializados e acesso a um conjunto de ofertas dos patrocinadores da StartUp. O ecossistema de empreendedorismo, facilita a aprendizagem em grupo e a partilha de experiências entre projectos que estão a dar os primeiros passos. Por último, a visibilidade junto dos business angels e capitais de risco são uma mais-valia para quem necessita de crescer rapidamente”. João Cabral, Director da StartUp Sintra
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Diversidade musical chega a Oeiras Nos dias 8, 9 e 10 de Abril, Auditório Municipal Eunice Muñoz volta a ser palco do Oeiras Crescendo Fest
Do fado ao jazz, passando pelo bossa-nova, flamenco e música tradicional popular erudita, o Oeiras Crescendo Fest regressa, pelo terceiro ano consecutivo, ao Auditório Municipal Eunice Muñoz, no centro de Oeiras, com a “promessa de uma viagem por diferentes sons, culturas e ambientes”. Nascido em 2014 de uma parceria entre a Crescendo nas Artes-Associação Cultural e a Input Produções, o Oeiras Crescendo Fest (OCF) chega a Oeiras nos dias 8, 9 e 10 de Abril e conta com dois concertos por noite, promovendo também a apresentação de novos talentos. Dino D’Santiago (que divulga a sonoridade cabo-verdiana, no dia 8 de Abril), Cati Freitas (com uma nova roupagem às músicas de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, no dia 9) e Simone de Oliveira (que será acompanhada ao piano por Nuno Feist no último dia do evento musical) são os cabeças-de-cartaz.
Com o apoio da Câmara de Oeiras, a organização pretende “solidificar o conceito deste festival”, trabalhando no sentido de o fazer crescer, ao mesmo tempo que leva até ao público o que “de novo e melhor se faz na música em Portugal”.
Foto Sílvia Santos
INICIATIVAS
JORNAL DA REGIÃO
Dias 8, 9 e 10 de Abril, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, pelas 21h00. Sílvia Santos
Les Triplettes de Lisbonne, Miguel Amado Group e Trama seguem os veteranos. A edição de 2016 do OCF pretende, “em representação das diferentes culturas
do nosso Mundo, da qualidade dos seus executantes e da paixão pela música e pela cultura, garantir, uma vez mais, uma experiência inesquecível e irrepetível”.
Em cada uma das noites, “o espectador será convidado a descobrir novos talentos, num ambiente acolhedor e requintado, e onde todos os momentos são valorizados”.
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FIARTIL tem inscrições abertas A mais antiga feira de artesanato do país, a FIARTIL – Feira de Artesanato do Estoril já está a receber as inscrições para expositores de artesanato e de produtos gastronómicos regionais e gourmet que pretendam dar a conhecer as suas criações na edição de 2016. As propostas deverão ser formalizadas até 11 de Março. Com espaço de restauração e entretenimento requalificado, a última edição da Fiartil revelou-se um sucesso: Recebeu mais de 95 mil visitantes, contando com a participação de 250 artesãos e com espectáculos diários que decorreram ao longo de 74 dias. Artesãos de todo o país promoveram demonstrações ao vivo de técnicas e tradições de artesanato em vários materiais, desde a madeira, vidro, vime, couro, cortiça ou barro, dando a possibilidade aos visitantes e turistas de conhecerem o que de melhor Portugal tem para oferecer. A FIARTIL 2016 decorre de 23 de Junho a 4 de Setembro, das 18h00 às 24h00.
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Sigla de sucesso
MOTORES
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A sigla tornou-se tão popular entre 1999 e 2006 que a Honda resolveu recuperá-la para apostar em força no segmento dos crossover urbanos. E em boa hora o fez, pois o novo HR-V tem argumentos fortes para relançar a marca no top de vendas. A Honda posiciona o novo HR-V entre os crossover e SUV (Sport Utility Vehicles) do segmento C, concorrendo directamente com o campeão de vendas Nissan Qashqai, com o Renault Captur e até com os novíssimos Hyundai Tucson e Kia Sportage. A opção parece lógica tendo em conta as dimensões e a qualidade que agora caracterizam o HR-V. Com 4,29 metros de comprimento, o novo modelo tem tanto de utilitário como de compacto. É ágil no trânsito citadino e oferece todo o conforto e espaço necessários para os passeios de família.
Habitabilidade, conforto, equipamento e um motor excelente distinguem o novo Honda HR-V
A posição dos bancos é tracção dianteira e caixa elevada, favorecendo a vi- de seis velocidades, com sibilidade para o exterior, comportamento irree o espaço para condutor preensível em cidade ou e passageiros está ao nível na estrada e consumos dos melhores. De resto, verdadeiramente baixos a habitabilidade traseira para um modelo deste é excelente e a qualidade tipo: cerca de 5,4 l/100 dos interiores (apesar de km no percurso efectuado alguns plásticos rígidos) pelo JR, não muito longe está ao nível do conjunto. dos 4,0 l/100 km anunJá que falamos em espaço, ciados pela marca. a bagageira tem 470 litros, O nível básico de equipodendo chegar aos 1533 pamento (Comfort) já com os bancos rebatidos. prevê itens como o ar A fórmula Magic Seat condicionado automátiSystem permite um com- co, assistência ao arranpartimento de carga total- que em subida, start-smente plano ou o rebati- top ou bluetooth. mento isolado dos bancos. Em Portugal, o novo HR-V apresenta-se com duas motorizações – 1.6 i-DTEC a gasóleo (120 cv) e 1.5 i-VTEC a gasolina (130 JORNAL DA REGIÃO cv) – e três níveis de equipamento: Comfort, Elegance ou Executive. Desta vez, saímos para a estrada com versão Diesel, de
A partir do nível intermédio (Elegance) já podemos contar com o sistema multimédia Honda Connect, com ecrã de 7’’e função Mirror Link, para conexão total a smartphone, com possibilidade de partilha de sinal de Internet para todos os passageiros. De notar também os sistemas de travagem automática em cidade, cruise control adaptativo,
alerta de colisão e de saída de faixa de rodagem, o reconhecimento de sinais de trânsito e a iluminação automática adaptativa, disponíveis no topo de gama (Executive), que testámos. Os preços começam nos 26.000€ para as versões Diesel, com o motor a gasolina a custar menos 3000€.
Honda HR-V 1.6 i-DTEC Motor: Diesel, turbo, 4 cilindros, 1597 cm3 Potência: 120 cv/4000 rpm Binário máximo: 300 Nm/2000 rpm Velocidade máxima: 192 km/h Consumo/emissões: 4,0 l/100km, 104 g/km Preço : Desde 26.000 €
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JORNAL DA REGIÃO
Prova emblemática em manhã de Carnaval
João Pereira vence 20 km de Cascais
Em manhã de domingo gordo, foram cerca de quatro mil os participantes na 33.ª edição dos 20 km de Cascais, uma das mais emblemáticas provas de atletismo do concelho. João Pereira, triatleta do SL Benfica, foi o grande vencedor dos 20 km de Cascais, concluindo o percurso em 1.05,30 horas, com 15 segundos de vantagem face ao seu colega de equipa Miguel Arraiolos, segundo a chegar à meta. Danilo Pimentel (Rio Maior Triatlo) foi 3.º, com 1.06,41, enquanto Cláudio Cardoso, da AM Atibá, foi o melhor atleta do concelho, ao concluir na 9.ª posição. Por sua vez, o internacional Bruno Pais, triatleta do Estoril-Praia, não foi além da 20.ª posição. Em pleno domingo de Carnaval, a corrida dos 20 km de Cascais e a rapidinha de 5km, voltaram a desafiar mi-
lhares de atletas e a promover a prática de desporto ao ar livre nas ruas do município. À procura do melhor tempo, em ritmo de treino ou de passeio, houve até quem aceitasse o desafio, escondendo o esforço por trás dos disfarces de Carnaval. A prova teve partida e chegada em plena baía, com passagem pelo centro da vila e pela estrada do Guincho. “O que esta corrida tem de especial é principalmente a adesão do público, que vem,
e que dá para todos os gostos”, reforçou Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara de Cascais. Por seu lado, o vencedor da prova traçava um óbvio balanço positivo da sua prestação. “É o final de pequenos objectivos que se foram criando ao longo da prova”, afirmou o vencedor que explicou a sensação do triunfo: “quando se vê a meta parece que o dever foi cumprido”. No pódio feminino, a mexicana Amalia Sánchez, do Rio Maior Triatlo Clube, subiu mais alto, com 1.18,28 horas. Encantada com Portugal, a vencedora confessou que “correr ao lado do mar” lhe “trouxe à memória uma ilha do México”. “Desfrutei muito”, concluiu. Organizado pelo Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Cascais, com o apoio da autarquia e a organização técnica da HMS Sports, o evento trouxe assim mais cor e animação à vila.
Ginastas de Carcavelos no Europeu O Grupo Sportivo de Carcavelos já garantiu o apuramento de três ginastas para o Campeonato da Europa de Trampolim, a ter lugar no próximo mês de Abril, em Valladolid (Espanha). Os resultados alcançados no Torneio José António Marques, recentemente realizado, foram decisivos. Ana Oliveira, Mariana Carvalho e Beatriz Peng estão já apuradas no duplo mini-trampolim. Sara Guido não conseguiu ainda garantir o seu lugar no Europeu. Terminou o apuramento na quarta posição, embora empatada com uma ginasta da APAGL,
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EDITAL Reabilitação do Emissário da Castelhana a jusante da A5 Constituição de Servidão Administrativa com Caráter Permanente A Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., responsável pela exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo - cuja gestão do sistema está delegada na EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A - sucessora legal da SANEST – Saneamento da Costa do Estoril, S.A., por efeito do DecretoLei n.º 94/2015, de 29 de maio, em cumprimento do disposto do n.º 2 do artigo 17º do Código das Expropriações, aprovado pela Lei n.º168/99 de 11 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 56/2008 de 4 de setembro, vem dar público conhecimento que por despacho n.º 2106/2015, de 28 de janeiro de 2015, de sua Excelência o Senhor Secretário de Estado do Ambiente, publicado no Diário da República 2.ª série, n.º 41, de 27 de fevereiro, foi declarado, atendendo ao interesse púbico subjacente à célere e eficaz execução da obra projetada, denominada Reabilitação do Emissário da Castelhana a jusante da A5, o seguinte: 1. São aprovados o mapa e as plantas anexos ao presente despacho e que dele fazem parte integrante, contendo a identificação e a localização dos bens imóveis e dos direitos e ónus que sobre eles incidem, e ainda, os nomes dos respetivos titulares, a sujeitar a servidão administrativa abrangidos pela declaração de utilidade pública de ocupação temporária e de oneração permanente de prédios particulares, com caráter de urgência, por constituição de servidão administrativa. 2. A servidão administrativa a que se refere o número anterior, com a área total de 10464,51 m2, incide sobre uma faixa de 5 (cinco) metros de largura, com 2,5 metros de largura para cada lado do eixo longitudinal do emissário e implica: a) A ocupação permanente da área do subsolo equivalente à zona de instalação do emissário, com a correspondente área de proteção e segurança; b) A proibição de efetuar demolições e escavações; c) A proibição de edificar qualquer tipo de construção duradoura ou precária; d) Proibição de plantar árvores de qualquer espécie perene, de porte médio ou grande, ou cuja raiz atinja profundidades superiores a 0,4 m. 3. Os atuais e subsequentes proprietários, arrendatários ou quaisquer possuidores dos terrenos em causa, ficam obrigados a respeitar e reconhecer o ónus constituído, bem como a zona aérea e subterrânea de incidência, mantendo livre a respetiva área e a consentirem, sempre que se mostre necessário, o acesso e ocupação pela entidade concessionária, para a realização de obras e trabalhos de construção, reparação, vigilância, manutenção e exploração do emissário ou que ao mesmo possam estar associados. 4. Os encargos com as indemnizações em causa serão suportados pela SANEST — Sistema Municipal de Saneamento da Costa do Estoril S.A.. A declaração supra reproduzida, contante do referido Despacho, abrange os imóveis relativamente aos quais existem proprietários e/ou interessados desconhecidos ou cujas cartas para notificação deste Despacho foram devolvidas. Mais se torna público que quaisquer informações sobre a constituição da servidão poderão ser obtidos pelos interessados junto da empresa: Atlas Koechlin Engineering and Design, Lda. Polo Tecnológico de Lisboa - Rua António Champalimaud, lote 3, 1600-546 Lisboa, Portugal T: +351 217 818 557 | Fax: +351 217 937 500 | E: info@atlaskoechlin.com, à qual está adjudicada a prestação de serviços de apoio à constituição das servidões administrativas em causa e nos locais de estilo.
ficando a decisão a cargo da Federação. No Trampolim as coisas são um pouco mais complexas, com muita coisa ainda por decidir. Beatriz Peng ficou na segunda posição mas sem
marcar mínimos. No escalão Sénior Absoluto, Mariana Carvalho manteve a segunda posição e tem sido a segunda ginasta mais consistente, tendo por duas vezes andando perto dos mínimos.
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Conselho de Administração A Vice-Presidente (Maria Rosário Águas) S65-25-0884
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São Domingos de Rana descentraliza atendimento
Chegar mais perto dos fregueses é o objectivo da descentralização dos serviços da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana que está a usar as instalações do Desportivo do Monte Real para receber a população, às quintas-feiras, das 9h30 às 12h30. Qualquer reclamação à Junta ou à Câmara de situações que acontecem na sua rua, cortes de árvores, intervenções nos passeios, sinalização, apoio no IRS, encaminhamento para a Segurança
Social ou para o Banco Alimentar. Estes são assuntos que podem ser tratados pelos moradores do Monte Real naquele colectividade, assegura a presidente da Junta de Freguesia, Maria Fernanda Gonçalves. No passado dia 4 de Fevereiro, foi dado o primeiro passo para esta descentralização, após uma experiência piloto efectuada em 2015. “Agora, às quintas-feiras, vamos estar aqui no Desportivo Monte Real e assim os moradores escusam de se deslocar à Junta de Fre-
guesia de São Domingos de Rana para serem atendidas. Temos aqui uma equipa, inicialmente composta por um elemento da Junta, outro da Câmara na área de intervenção social, a enfermeira Fátima, do Agrupamento de Centros de Saúde, e um elemento do Agrupamento de Escolas ou da Matilde Rosa Araújo ou da Frei Gonçalo de Azevedo”, disse a autarca, que esteve presente no primeiro dia da iniciativa de descentralização, denominada de Centro de Recursos Itinerante.
Maria Fernanda Gonçalves considera que “o emprego e as respostas sociais” são as áreas mais importantes, por isso entende que “seria importante ter também alguém da Segurança Social”. Na passada quinta-feira, a questão do abono de família e o apoio a pequenas obras, no âmbito do protocolo que existe com a Câmara de Cascais - Oficina Social, foram alguns dos temas em destaque pelos munícipes. Esta iniciativa trata-se do primeiro passo de descentralização da freguesia de São Domingos de Rana. A ideia pode ser concretizada noutros pontos da freguesia, disse Maria Fernanda Gonçalves: “Vamos ter reuniões, de dois em dois meses, em vários pontos da freguesia, como em Talaíde. O que queremos é que as pessoas reportem os assuntos do seu bairro para saber se necessitam que façamos uma descentralização nessa localidade e, assim, estarmos atentos sob o ponto de vista das soluções futuras”. Maria Fernanda Gonçalves contou que “a descentralização dos serviços da junta de freguesia era uma ideia antiga, que ainda não tinha sido posta em prática porque era complicado, não abundavam os funcionários e os meios informáticos eram difíceis de transferir, mas agora foi possível concretizar”. FL
Cascais procura ideias que valorizem o ambiente Identificar oportunidades e desafios existentes no concelho que levem à criação de soluções que valorizem o ambiente e o seu potencial económico é o objectivo de uma formação gratuita sobre valorização ambiental, dirigida pela Associação INNOENT, que está a decorrer na DNA Cascais entre 8 e 12 de Fevereiro. Segundo a autarquia de Cascais, é a primeira vez que esta entidade, oriunda da Islândia, promove uma formação em Portugal. O “Curso INNOENT – Empreendedorismo Sustentável e Verde” é dirigido a jovens, professores, empreendedores e agentes locais de desenvolvimento ambiental. Com este curso, e a partir das ideias apresentadas, podem ser desenvolvidas soluções que valorizem o ambiente e o seu potencial económico. Durante cinco dias de formação, num total de 35 horas, os “inventores” e “mentores” utilizarão ferramentas tecnológicas desenvolvidas pela INNOENT, com modelos formativos inovadores.
Forças de segurança e bombeiros recebem leitores de chips caninos A autarquia entregou leitores de chips às cinco esquadras da PSP no concelho, às cinco corporações de bombeiros, à GNR de Alcabideche, Polícia Municipal, Polícia Marítima, Protecção Civil, Cascais Ambiente e Serviço Municipal de Veterinária. O objectivo é, em parceria com as clínicas privadas, permitir que animais encontrados feridos/acidentados na via pública durante o período nocturno, e após recolha pela Associação S. Francisco de Assis (ASFA), possam receber auxílio imediato nas clínicas a funcionar 24h/dia. Durante o dia este auxílio é prestado, como habitualmente, pelo Serviço Municipal de Veterinária e pela ASFA. Com este reforço dos mecanismos de protecção animal,
o vereador da Intervenção Territorial, Nuno Piteira Lopes, disse que “foi dado um pequeno passo, mas um passo importante que fará toda a diferenciação no futuro”. O autarca adiantou ainda que “também foi possível criar um mecanismo que está em fase experimental, mas que terá execução, a partir do dia 1 de Março, que vai permitir fazer a recolha de animais acidentados, 24 horas por dia, que estejam devidamente identificados. A ASFA será a responsável por essa recolha”.
Com a entrega destes instrumentos, o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, considerou que “é um exemplo da responsabilidade que devemos e queremos ter. Esta é também uma forma de democra-
tizar um serviço público que estamos a implementar”. O edil avançou também que “a Câmara de Cascais vai ainda realizar, a partir de Junho próximo, uma campanha de vacinação gratuita em todas
as freguesias do concelho. Serão os veterinários a deslocarem-se às juntas de freguesia, facilitando, assim, o acesso aos munícipes que não têm forma de transportar os seus animais”. Ainda sobre a protecção animal no concelho, Carlos Carreiras lembrou que “Cascais não procede ao abate dos animais errantes recolhidos no concelho, sendo encaminhados para adopção, recorrendo à parceria permanente que mantém com a ASFA (que funciona como complemento do Serviço Municipal de Veterinária)”. Estas medidas visam a salvaguarda da saúde pública, da saúde animal e da defesa dos direitos dos animais, mas são também a resposta ao crescente número de solicitações que, pelas mais variadas razões, chegam ao município de Cascais. FL
JORNAL DA REGIÃO
Vamos à escola Orgulho lusitano Sendo este um espaço destinado a promover a educação, hoje dou voz a um estudante. É o Tomás Amaro Monteiro: “Eu faço parte de um nicho. Faço parte do nicho de jovens da nossa geração que diz querer viver em Portugal para o resto da vida. Faço parte do nicho que quer ter filhos por Lisboa, um casamento pelo Douro e, quem sabe, passar os últimos dias da minha vida algures no Alentejo. Mas isso sou eu. Eu, e o meu nicho. E eu não estou aqui para falar de mim. Estou aqui para falar de ti, para te pedir ajuda. Faço parte da geração que não vota. Da geração que não sabe o hino. Da geração que não quer viver em Portugal. Faço parte da geração que nasceu condenada a nem sequer dar uma oportunidade a este país. E é por isto que te escrevo. O sentimento generalizado de que Portugal é uma m..., tem que acabar. Não encolhas os ombros. Não pares para olhar, pára para ver. Levanta-te desse sofá e bate o pé. Diz basta. Vai votar. Canta o hino. Levanta-te, põe a mão no peito e canta o hino, herói do mar! Não te vás embora. Fica por aqui. Não desistas sem nunca sequer teres começado. Dá-me a mão e juntos rememos contra a maré, até porque, sejamos honestos, mares e marés sempre foi connosco. Gosto de pensar que cada um de nós pode dar um bocadinho de si para um país melhor. Não faz mal não gostares de política. O simples contributo para um país melhor passa pelas tuas mãos todos os dias. Interessa-te. Sai à rua e sorri. Diz bom-dia. Agradece. E volta a sorrir. Vai lá para fora. Mas volta. E quando fores, certifica-te que exibes Portugal. Fala-lhes do mar, do vinho, do fado. Fala-lhes de Viriato, de Aljubarrota, fala-lhes dos Descobrimentos. Mas fala. Fala-lhes das mulheres portuguesas. Das que falam com os olhos. Das que falam com calor. Das que não precisas de ouvir falar porque os gestos delas enquanto falam, se escritos, dariam a mais bela das poesias. Por último, fala-lhes de ti. Fala-lhes do teu orgulho em ser português. Do teu orgulho em teres contribuído para este país. Mas fala”. Tomás Amaro Monteiro, com Sofia Homem de Cristo
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10 a 16 de Fevereiro de 2016
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Lanches escolares para mais de 2500 crianças Investimento municipal na ordem dos 350 mil euros
Fez um mês, na passada semana, que a Câmara de Cascais instituiu o programa de lanches escolares nos estabelecimentos da rede pública do 1.º Ciclo e pré-escolar e 2706 crianças passaram a beneficiar de uma refeição, a meio da manhã e outra a meio da tarde. A maior parte das crianças recebe o lanche gratuitamente, mas também há quem pague 0,25 ou 0,50 euros por dia, conforme o escalão a que pertence a família. Os lanches escolares são uma realidade na actividade lectiva do concelho e, de acordo com o vereador da Educação, Frederico Pinho de Almeida, “são um caso de sucesso”. O autarca fez um balanço “muito positivo” ao Jornal da Região, quando, no passado dia 4 de Fevereiro, se assinalou um mês da introdução dos lanches nas escolas públicas: “Um mês após a implementação do programa, 44% da população escolar aderiu ao “Lanche Escolar”. Lembro que as câma-
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ras municipais apenas são responsáveis pelo almoço nos pré-escolares e 1.º Ciclo, mas resolvemos também, tal como a autarquia de Sintra, reforçar o apoio alimentar nas escolas da rede pública”.
Num total de 2706 alunos aderentes ao programa, 70 por cento são beneficiários da Acção Social Escolar. “Destes, 55 por cento tem direito ao lanche gratuito por estarem abrangidos pelo Escalão A, ou seja, repre-
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sentam as famílias mais carenciadas”, explica o vereador. No caso dos alunos que integram o Escalão B, 15 por cento usufruem de um desconto de 50 por cento no custo dos lanches, ou seja, estes alunos contribuem, apenas,
com 0,25 euros por lanche. Finalmente, os que se enquadram no Escalão C pagam 0,50 euros. O projecto constitui uma mais-valia, não só pela resposta social mas também pela forma como auxilia as famílias na organização das refeições diárias dos alunos. O lanche escolar inclui uma sandes (manteiga, doce ou queijo) ou bolacha (uma vez por semana); uma peça de fruta; um iogurte ou sumo (até duas vezes por semana). “São tudo alimentos saudáveis que contrariam, muitas vezes, o que algumas crianças levam nas mochilas, como chocolates e batatas fritas. Assim, também contribuímos para uma educação positiva sobre alimentação saudável”, acrescentou o vereador do pelouro da Educação. Passado um mês, Frederico Pinho de Almeida disse que “o balanço é muito positivo. Estamos com um crescimento diário porque os pais estão ainda a ver como está a decorrer o programa. O resultado que temos é bem
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demonstrativo do sucesso da iniciativa”. Este reforço alimentar não excluí, em nenhuma situação, a já existente oferta gratuita do leite escolar a meio da manhã que continuará a ser distribuído diariamente a todas as crianças. O presidente da Câmara, Carlos Carreiras, salientou que “esta medida é mais uma de política social que nos coloca na linha da frente na construção de um Estado Social Local mais forte, que apoia e que está onde é preciso estar, ao serviço de uma comunidade mais solidária”, refere. Todos os alunos que frequentam escolas da rede pública do pré-escolar e 1.º Çiclo podem ainda beneficiar deste programa. As inscrições devem ser efectuadas pelas famílias através do Sistema de Gestão de Refeições (SGR):http://refeicoes.cmcascais.maiseducacao.pt. O investimento neste programa é de 350 mil euros. Francisco Lourenço
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