Edição de Cascais 97 do Jornal da Região by Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 5 a 11 de Outubro de 2016 Série IV • Edição N.º 97 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

São José Correia “Ser actriz fez-me vencer a timidez” São José Correia estreou-se no teatro escolar para vencer a timidez e aos 19 anos já actuava profissionalmente. A actriz é uma das caras mais conhecidas da ficção nacional e revela-se uma profissional exigente e convicta das suas crenças.

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PAIXÃO AUTOMÓVEL GANHA MUSEU EM CASCAIS

A paixão pelo desporto motorizado, mas também pelos veículos clássicos, tanto de quatro como de duas rodas, vai estar em destaque no novo Motor Passion Museum.

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O novo pólo museológico vai surgir na zona de estacionamento da Marina, com entrada pela área do fosso da Cidadela, e deverá abrir portas no primeiro trimestre de 2017.

ÉPOCA BALNEAR PROLONGADA ATÉ 15 DE OUTUBRO

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Câmara e concessionários suportam custos com nadadores-salvadores

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5 a 11 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Cascais quer atrair turismo de saúde

Câmara Municipal fomenta parcerias Criar um ecossistema que fomente o turismo de saúde em Cascais é o que pretende o município. Para o efeito, está a ser desenvolvido, “entre a autarquia, o Hospital de Cascais e o Agrupamento de Centros de Saúde, um modelo de gestão integrada que visa garantir o maior e o melhor acesso aos cuidados de saúde por parte dos munícipes”. A revelação foi feita pelo vereador Ricardo Leite, que tem responsabilidades no Conselho Consultivo dos Centros de Saúde de Cascais e Parede, à margem dos trabalhos do 5.º Congresso de Ortopedia Geriátrica do Hospital de Sant’Ana. O autarca foi convidado como orador no painel subordinado à temática ‘O Hospital do Futuro-Cascais/ Estoril Pólo de Saúde Geriátrica’.

Em declarações ao JR, Ricardo Leite explicou como o concelho pretende marcar uma posição no campo da saúde: “Cascais, numa perspectiva de qualidade de vida, assumiu a saúde como eixo estratégico, tanto ao nível académico, mas também com projectos concretos. Nesse sentido, há um caminho que tem vindo a ser feito com os serviços de saúde e instituições, como a criação de um fórum de promoção de saúde”. Mas, reforçou o autarca, “numa perspectiva mais macro, pensamos também como integrar a saúde nas cidades inteligentes e isso faz-se através de uma gestão inteligente da saúde que visa uma integração da saúde e os serviços sociais”. Em perspectiva, “está um projecto pioneiro: pela primeira vez, vai haver um acordo de gestão integrada

entre a Câmara, o Hospital de Cascais e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)”. Para sustentar esse projecto, Ricardo Leite adiantou que vão decorrer, nos dias 29 e 30 de Novembro, as primeiras jornadas conjuntas entre município, unidade hospitalar e ACES. Ricardo Leite revelou que o concelho pretende atrair população sénior e desenvolver a saúde geriátrica

Hospital de Sant’Ana promove 5.º Congresso de Ortopedia Geriátrica “Queremos criar um ecossistema de saúde que assente na concretização do turismo de saúde. Estamos

a trabalhar com os prestadores de cuidados de saúde e seguradoras para desviar os créditos de saúde que estão a ir para países, por exemplo, a Turquia, Polónia e Hungria. Queremos que os doentes remetidos para esses países pelos Estados Unidos da América, Indonésia, Inglaterra e Alemanha venham para o concelho de Cascais. Cascais tem todas as possibilidades de desenvolver o turismo e lazer pós-operatório”, frisou Ricardo Leite.

Forte do Guincho integra lista de requalificação O Forte do Guincho faz parte da lista dos primeiros 11 edifícios públicos de elevado valor cultural e patrimonial que integra o conjunto de obras de requalificação a lançar no âmbito do programa REVIVE, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças que, na prática, visa criar uma bolsa de imóveis históricos a serem concessionados a privados, nacionais e estrangeiros, para investimento através de concurso público.

Ao todo, o programa prevê restaurar e reabilitar, com fins turísticos, 30 edifícios públicos, tornando-os acessíveis às populações em geral. A concessão a privados fica sujeita a compromisso de reabilitação, preservação e conservação, sendo que o património continua a pertencer ao Estado. Cada edifício terá o seu caderno de encargos, com o seu próprio calendário. Pretende-se, desta forma, valorizar o património através da reabilitação e da sustentabili-

.O 5.º Congresso de Ortopedia Geriátrica do Hospital de Sant’Ana realizou-se, no dia 23 de Setembro, no Centro de Congressos do Estoril e contou com a intervenção inicial de Pedro Santana Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, entidade que gere aquela unidade. O congresso teve como objectivo uma abordagem multidisciplinar a novos conceitos, materiais e tecnologia aplicadas ao tratamento e reabilitação do doente or-

topédico sénior, com a finalidade de melhorar a sua integração, autonomia e qualidade de vida em sociedade. O painel de oradores contou com especialistas nacionais de diversas áreas, nomeadamente ortopedistas, medicina geral, cirurgia plástica, medicina interna, reumatologistas, fisiatras, anestesistas, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e ioga.

dade dos equipamentos em causa, dando vida a locais subaproveitados ou ao abandono e devolvendo os espaços à fruição pública. Segundo a Direcção-Geral do Património Cultural, o Forte do Guincho foi edificado em 1642, integrando o conjunto das fortalezas que formavam uma cintura defensiva na costa de Cascais, construídas por ordem de D. António Luís de Meneses, governador da praça da vila na época pós-Restauração. A fortaleza desenvolve-se em planimetria rectangular, dividindo-se em dois espaços distintos, o menor

do lado da terra, que correspondia aos alojamentos dispostos em torno de um pátio, e outro maior, a plataforma da bateria, que inicialmente albergava sete peças de artilharia. Ainda de acordo com a DGPC, nos séculos XVIII e XIX, o Forte do Guincho foi alvo de diferentes campanhas de obras, tendo em 1934 passado para a posse do Ministério das Finanças. Embora posteriormente tenha sido cedida ao Clube Nacional de Campismo, na actualidade a fortaleza encontra-se desocupada, sendo visível o seu estado ruinoso.

Francisco Lourenço

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5 a 11 de Outubro de 2016

Museu dos Clássicos abre no início de 2017

Fotos Francisco Lourenço

JORNAL DA REGIÃO

Novo pólo museológico nasce no estacionamento da Marina de Cascais São cerca de 3.600 m2 de área de exposição destinada aos veículos clássicos, com mostras que variam de três em três meses, e vai ocupar uma zona de estacionamento da Marina de Cascais. O novo pólo museológico, denominado como Motor Passion Museum, deverá abrir, numa primeira fase, no primeiro trimestre de 2017.

O conceito do novo pólo museológico já foi apresentado: “um espaço multidisciplinar, dinâmico, interactivo, criado para ser usufruído por todos os apaixonados pelos automóveis, pelas motos, pelo coleccionismo, pelos desportos motorizados em geral e actividades co-relacionadas, tais como fotografia, publicações do sector, cursos de navegação, de pilotagem...”. A ideia partiu de Duarte Cancella de Abreu, um reconhecido relações públicas e homem da comunicação de marcas, pilotos e grandes eventos ligados ao desporto motorizado, que contou com o apoio do seu primo Miguel, advogado de profissão e também um apaixonado pelos clássicos e pelo coleccionismo. “A ideia nasceu há três anos. Sou consumidor de fatos, capacetes, trabalhei no desporto automóvel e fui coleccionando algumas coisas. Fui reparando que havia muitas

pessoas com coisas guardadas em caixas e com carros clássicos”, contou Duarte Cancella de Abreu, dando conta como surgiu o projecto do Motor Passion Museum. “O público irá apreciar veículos únicos, documentos e peças raras, espólio de colecções nacionais e internacionais”, salientou o impulsionador do museu, um pólo museológico que vai contar com um autódromo virtual com simuladores, uma pista de slots e espaço para exposições, temporárias e temáticas, assumindo-se, ainda, como um local de convívio que permita a realização de eventos por parte de empresas. Após delinear este projecto, foi tempo de procurar o melhor local para a sua instalação. “Comecei a negociar com os responsáveis do Centro Comercial da Beloura, para fazer o museu no parque de estacionamento, mas não chegámos a acordo”, recorda Cancella de Abreu.

Duarte Cancella de Abreu revela que o Motor Passion Museum vai dispor de um espólio muito diversificado

Ao invés, da parte da Câmara de Cascais, recebeu todo o apoio por parte do edil Carlos Carreiras. O local escolhido acabou por ser a zona de estacionamento da Marina de Cascais, junto ao fosso da Cidadela, com um cubo de vidro destinado a ‘show room’. “É um espaço fantástico. Em cima do estacionamento (no cubo de vidro), vamos ter o ‘show room’, bilheteira, zona de promoção das provas e um escritório”, revelou o promotor. “O museu vai ter uma área de 3600 m2 de exposição, mais 1000 m2 de área de preparação, ou seja, de estacionamento assistido

Cascais recebeu mais de mil clássicos Mais de 1000 veículos clássicos participaram na quarta edição do Cascais Classic Motorshow, que decorreu no fim-de-semana de 17 e 18 de Setembro, tendo o Hipódromo Manuel Possolo como principal palco. Este evento, organizado pelo ACP e com o apoio da Câmara de Cascais, contou com um desfile pela Avenida Marginal de perto de 600 clássicos, entre Cascais e São Pedro do Estoril.

No âmbito deste certame, o Cascais acolheu um dos sete Ford GT40 Mk III (1960) construídos no mundo, propriedade de Luiz Simões, uma relíquia que conquistou as preferências do público, arrecadando o prémio ‘Best of Show’ no Concurso de Elegância Internacional, em que participaram 54 automóveis divididos por nove categorias. O Maserati Merak de 1971, de José Teixeira, conquistou o Prémio de Conservação.

De entre os participantes vindos da Suécia, Inglaterra, Suíça, Alemanha, Espanha e Brasil, o público distinguiu também o BMW Isetta 300 de Nuno Madeira, que recebeu o Troféu João Lopes da Silva. Uma das novidades da edição de 2016 foi o Rali ACP, com 75 equipas participantes, que foi conquistado por Nuno Serrano e Alexandre Berardo, em Peugeot 205 GTI de 1984, seguidos de Miguel Jerónimo e Rui Martini (Porsche 911 SC de 1982).

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para quem quiser deixar cá o seu carro e levá-lo devidamente limpo”, reforçou. O espaço vai contar, ainda, com “uma zona para alugar às empresas para fazerem reuniões e apresentações”, vertentes que se destinam a rentabilizar o investimento. O Motor Passion Museum vai dispor, também, de um ‘club house’: “dirigido a sócios, que pagarão uma quota, e terão acesso a alguns serviços, como à biblioteca”. O museu assumirá, assim, uma vertente lúdica, onde, para além da exposição de verdadeiras relíquias do mundo motorizado, vai ser possível

passar o tempo e visualizar a transmissão em directo de um grande prémio de Fórmula 1 “ou entrar numa ‘tertúlia’ de amantes do Dakar ou do Rali de Portugal, para uma troca de experiências e de recordações entre pessoas com paixões comuns”. A abertura ao público do museu está prevista para Fevereiro. “Vamos abrir por áreas. Estão previstas três fases para a abertura. A primeira está prevista para o final de Fevereiro e a última para o mês de Maio”, adiantou Duarte Cancella de Abreu. Francisco Lourenço

5 a 11 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

BREVES EXPOSIÇÃO DE MATTIA DENISSE

MOBILIDADE RECONHECIDA

Cascais acaba de receber a distinção ‘Ouro’ do Green Destinations Awards-Melhores Destinos Costeiros com Políticas Ambientais Sustentáveis. O galardão, que coloca Cascais no Top 100 dos Destinos Sustentáveis à escala global, foi entregue em Lubliana, Eslovénia a Luís Capão, administrador da agência municipal Cascais Ambiente. O galardão distingue não só o trabalho de recuperação da Duna da Cresmina desenvolvido pelo município, exemplo da ligação da conservação da natureza com o turismo sustentável, mas também o esforço de Cascais para reduzir em mais de 20% as emissões de CO2 até 2020, através da promoção da mobilidade suave, como a disponibilização das BICAS.

Mais de duas centenas e meia de obras de Mattia Denisse estão patentes, até 13 de Novembro, na Casa das Histórias Paula Rego que acolhe a exposição ‘W Duplo Vê’ com curadoria de Catarina Alfaro. A sala 0 daquele espaço museológico é ocupada por um conjunto de 257 desenhos a cores realizados numa multiplicidade estilística que vai da figuração à simplificação esquemática. Estas obras são um prolongamento dos trabalhos iniciados anteriormente por Mattia Denisse, mas, remetem também, para outras histórias que co-existem e são expostas em paralelo, com diferentes graus de proximidade, sem qualquer lógica sequencial, como explica a autarquia de Cascais.

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) distinguiu Cascais com o Prémio Nacional de Mobilidade, galardão atribuído no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade 2016. “Esta distinção eleva Cascais a um dos concelhos bastiões da mobilidade sustentável a nível nacional, o que nos deixa muito orgulhosos”, referiu Nuno Piteira Lopes, vereador da Mobilidade na Câmara de Cascais. A FPCUB distinguiu Cascais pelo sucesso do sistema de bicicletas de uso partilhado BICAS, mas também pela implementação do sistema de mobilidade integrada - Mobi Cascais e pela ciclovia que liga Cascais ao Guincho, num percurso junto ao mar de cerca de 10 km.

Época balnear prolongada até ao próximo dia 15 Município e concessionários suportam custos com nadadores-salvadores

As temperaturas e o sol permitem, os concessionários e responsáveis dos bares agradecem e os turistas, que ainda aproveitam as praias na época baixa, ficam mais seguros. Até ao próximo dia 15 de Outubro, ainda é possível ir a banhos e contar com o apoio de nadadores-salvadores. Uma medida que permite desfrutar o clima de Verão e as zonas balneares de Cascais em condições de segurança.

Fotos Francisco Lourenço

ACTUALIDADE

CASCAIS RECEBE DISTINÇÃO EUROPEIA

A Câmara de Cascais responsabiliza-se pela manutenção dos nadadores-salvadores, até 15 de Outubro. Uma medida que agrada a banhistas e a responsáveis de bares de praia, principalmente, naquelas situações em que, sem este suporte autárquico, as esplanadas estariam fechadas. Em Cascais, a tradição continua e, este ano, a época balnear, iniciada a 1 de Maio, prolonga-se até 15 de Outubro, acompanhando os raios de sol. Em pleno Outono, o município e a Capitania do Porto de Cascais vão continuar a garantir as condições de segurança aos banhistas. “Tal como em anos antecedentes e porque as condições

meteorológicas continuam favoráveis a idas à praia, vão manter-se todas as condições para prestar segurança nas nossas praias, através dos nadadores-salvadores, assim como os meios da Autoridade Marítima e do Instituto

de Socorros a Náufragos”, declarou Carlos Carreiras, presidente da Câmara. Os custos com as actividades dos nadadores-salvadores ficam a cargo da autarquia e de alguns concessionários que pretendem prolongar a sua

actividade para além da data inicialmente prevista. Pedro Soares, responsável pelo bar da Ponta da Galé, mostrou-se satisfeito com a decisão da autarquia e da Capitania: “É uma boa ideia prolongar a época balnear. Já não é a primeira vez. Aconteceu o mesmo o ano passado. Acho que faz todo o sentido porque temos cada vez mais turismo e os turistas são, normalmente, quem mais precisa de apoio. Os dias são mais curtos mas continuam a gostar de vir à praia e com as ondulações que costumam chegar por altura do Outono é bom que haja pessoal a vigiar”. O bar Ponta da Galé (zona da Cresmina) tem por hábito fechar quando acaba a época balnear. Pedro Soares sublinha ainda que “as características deste bar só permitem que funcione durante o Verão. Não temos outro remédio que não seja fechar a estrutura quando acaba a época balnear. Se não fosse esta intenção de prolongar a época balnear, o bar estaria fechado. Por outro lado, se tivesse de suportar inteiramente a actividade dos nadadores-salvadores, também não me compensava e teria

de fechar o bar, uma vez que estou no Guincho e nem sempre o vento permite que a praia encha”. Filipe Cordeiro é banhista de Carcavelos “desde sempre” e disse ao JR, que “é uma medida muito boa continuar com as praias sob a vigilância dos nadadores-salvadores. Agora que o Verão acabou, continua a haver dias bons e nem sempre as pessoas têm cuidado ou sabem comportar-se com a chegada das ondas”.

Na Praia das Moitas, no Monte Estoril, Ana Isabel Ventura disse ao JR que “é muito bom ter os nadadores-salvadores nas praias enquanto dá para aproveitar este sol. Cada vez mais as pessoas gostam de vir às praias e sentem-se mais protegidas sabendo que estão reunidas boas condições para dar um mergulho e têm alguém por perto se houver problemas”. Francisco Lourenço

Dia solidário comemorado em hipermercado de Cascais Esta quarta-feira, dia 5 de Outubro, a Fundação Jumbo para a Juventude celebra o Dia Solidário, com o objectivo de dinamizar acções de solidariedade em todas as lojas da Auchan Retail. No Jumbo Cascais, será feita a entrega do prémio ao projecto ‘MudArte Contra a Violência’ promovido pela instituição Helpo, que foi um dos 16

vencedores do concurso Juntos pela Juventude e que irá receber o apoio da Fundação Jumbo para a Juventude. Para implementação deste projecto foi atribuída uma verba no valor de 10.753,03 euros. ‘MudArte Contra a Violência’ tem como objectivo dinamizar, ao longo do corrente ano lectivo, no Bairro das Fontainhas, um projecto de

educação pela arte que se foca na prevenção da violência no namoro e violência de género entre jovens do 10.º ano de escolaridade. O projecto é direccionado para os alunos da Escola Secundária de Alvide, contemplando actividades de proximidade e outras de carácter pontual em grupos restritos e grupos alargados.

Em Portugal, o Dia Solidário inclui acções em todos os hipermercados do grupo, desde visitas guiadas, concertos, exposições, ‘workshops’ e acções de sensibilização. De acordo com José Manuel Alarcão, director do Jumbo de Cascais, “esta celebração reforça a política de boas práticas da Auchan Retail Portugal, uma vez que somos

a primeira empresa da distribuição moderna em Portugal e a segunda no mundo a obter a certificação em responsabilidade social (Norma SA 8000). Uma distinção que muito nos orgulha e que demonstra que somos uma empresa responsável e diferenciadora e com uma cultura forte de solidariedade e partilha com os parceiros”.

O Dia Solidário celebra-se no ano em que a Fundação Jumbo para a Juventude comemora o seu 20.º aniversário. De relembrar, que a Fundação, para assinalar esta data especial, promoveu recentemente o Concurso Juntos pela Juventude onde foram entregues, em Portugal, mais de 300 mil euros a 16 projectos sociais.

5 a 11 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

O grupo sintrense Teatromosca apresenta, nesta mostra, objectos de cenografia e design de cena, resumindo uma reflexão da cenografia produzida para os projectos da ‘Trilogia Norte Americana’ e ‘Trilogia dos seus Trabalhos’, de autoria de Pedro Silva. Esta exposição é organizada no âmbito do

festival ‘Muscarium#2’, e contará, no dia 23 de Outubro, com uma performance site-specific e uma Mesa Redonda, e no dia 30 com um processo de desmontagem aberto à participação do público.

Diversão para toda a família em Cascais Promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a 3.ª edição da Family Land está de volta com a promessa de diversão para todos os membros da família. Conte com ‘workshops’, jogos, aulas de danças, desporto, espectáculos musicais e de teatro, entre muitas outras actividades em que diferentes gerações podem participar juntas. O evento conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Teatro Independente de Oeiras estreia comédia e peça infantil

A Rapariga no Comboio

Baseado no best seller homónimo de Paula Hawkins, a história relata a vida de uma mulher divorciada que passa a sua viagem rotineira de comboio a fantasiar sobre um casal aparentemente perfeito que vê durante o trajecto. Certo dia, observa algo que a perturba e envolve-se num mistério... LIVRO

Hipódromo Municipal Manuel Possolo, dia 8 de Outubro, das 10h00 às 20h00, dia 9 de Outubro, das 10h00 às 18h00.

MU.SA – Museu das Artes de Sintra, até dia 30 de Outubro.

Balla traz novo trabalho a Sintra ‘Arqueologia’ é o título do sexto trabalho de originais de Armando Teixeira, enquanto Balla. O artista, que antes de ingressar numa carreira a solo fez parte de projectos como os Da Weasel ou Bizarra Locomotiva, é visto como

um homem dos mil instrumentos e sintetizadores, alcançando as profundezas do electropop.

Sugestões JR CINEMA

Fotos Nuno Fernandes

Exposição de cenografia do Teatromosca

‘Escola de Bruxas 3-A última aula’ e ‘All You Need Is Love’, são as últimas duas criações teatrais com assinatura do encenador e actor, Carlos D’Almeida Ribeiro, director do T.I.O. Enquanto a primeira traz a continuação de uma peça infantil de sucesso, a segunda é descrita como “uma comédia quase romântica”, onde um casal

vive uma montanha russa amorosa. Edifício Parque Oceano, Santo Amaro de Oeiras. Escola de Bruxas 3-A última aula, em cena até 18 de Dezembro, aos sábados e domingos, sessões às 15h30. All You Need Is Love, em cena até 26 de Novembro, às sextas e sábados, com sessões às 21h30.

Festas de Carnaxide

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Acácio Barreiros, dia 8 de Outubro, às 21h30.

este ano, a sua 11.ª edição, com um programa que reúne cultura, música, desporto, património, debates e até moda. Alguns dos destaques dos festejos decorrem no dia 7, com uma Noite de Fado na LUPECA (Bairro Luta pela Casa), e no dia 8, no Centro Cívico, com um Concerto Fadoando (às 22h00): Ana Lains convida Mafalda Arnauth e Rogério Charraz. Para prestar devoção ao padroeiro São Romão, as Fes- Feira no Jardim do Centro Cívitas de Carnaxide realizam, co, até dia 9 de Outubro.

‘Com o Humor Não se Brinca’, de Nelson Nunes

Este é um livro que lança um retrato sobre a arte de fazer rir em Portugal, ao contar as histórias pessoais, percursos profissionais e pensamentos de alguns dos principais humoristas portugueses, como Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha e Nilton. MÙSICA

‘Life is Long’, Rodrigo Leão e Scott Matthew

O disco de parceria entre os dois músicos reflecte a cumplicidade musical entre ambos, que após várias colaborações decidiram apostar num álbum conjunto. Descrito como um trabalho de “beleza discreta mas arrebatadora”, “Life is Long”, é a história de um compositor de melodias fascinantes e de uma voz mágica.

Espectáculo de comédia a favor dos animais em Cascais

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VER & OUVIR

Esta é mais uma edição da ‘Stand Up Animal’, um espectáculo solidário que conta com a participação de seis excelentes comediantes: Carlos Moura, Diogo Abreu, Diogo Batáguas, Diogo Faro, Guilherme Fonseca e Hugo Rosa. A radialista Ana Galvão, será a apresentadora desta divertidíssima noite. A to-

talidade do valor angariado com a venda dos bilhetes – que têm um custo de 10 euros –, reverte a favor

da associação ANIMAL. Centro Cultural de Cascais, dia 8 de Outubro, às 21h30.

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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Comecei a representar para vencer a timidez”

5 a 11 de Outubro de 2016

São José Correia revela-se uma pessoa exigente consigo e com o seu trabalho e confessa que os papéis de ‘vilã’ lhe enchem as medidas

Uma mulher decidida, de fortes convicções e sem preconceitos, que comprova, a cada papel que desempenha, ser actriz de corpo e alma. Para São José Correia, nenhuma outra profissão faria sentido senão aquela em que acabou por vingar. “Para mim, o papel mais marcante é sempre o último, e o mais desafiante, o próximo”. É assim que a actriz encara os trabalhos que soma no seu longo currículo, desde que começou a actuar profissionalmente, com apenas 19 anos, na Companhia de Teatro de Almada. São José Correia queria seguir o curso de Direito mas, curiosamente, foi a timidez – que confessa ter tido em demasia enquanto jovem – que a levou a ingressar na arte da representação. “Comecei a fazer teatro na escola para perder a vergonha de falar em público e ser mais desinibida. Ao longo das aulas, fui ficando completamente fascinada e esta arte surtiu-me um prazer que nunca tinha tido, tanto que, ao fim de um ano, percebi que, de facto, não queria outra coisa na vida senão ser actriz”.

Depois do ‘papelão’ de vilã, como Antónia Vidal, na telenovela da TVI, ‘Santa Bárbara’, a actriz está em cena no Teatro da Trindade, em Lisboa, até ao próximo dia 9 de Outubro, com um enorme “desafio” – tal como a própria apelida: a peça ‘Huis Clos – No Exit’, do filósofo e escritor francês, Jean-Paul Sartre. Com encenação de Rui Neto, São José Correia contracena com Miguel Raposo e Lia Carvalho, num palco invulgar: uma caixa, que representa uma sala fechada, onde o público assiste através de pequenas janelas, numa proximidade demasiado “intrusiva e arriscada”: “Este convite foi inesperado mas está a ser uma experiência fantástica. Nunca tinha representado numa redoma assim e, enquanto tema relacionado com o inferno, ainda é mais oprimente. Aqui joga-se com o prazer de ‘voyeurismo’ das pessoas – o de espreitar para dentro de uma sala – o que também exige maior concentração. O público tem mesmo de querer passar por esta experiência”, desvenda a actriz. O texto, que expõe a teoria existencialista de Jean-Paul Sartre, re-

lata as histórias de três pessoas mortas que se confrontam com os seus demónios e com o que fizeram em vida, e têm de se ‘despir’ de todos os seus anteriores actos perante desconhecidos: “Uma das frases mais relevantes da peça é ‘estamos nus como animais’, pois este é um papel muito exigente e também perigoso, porque o actor trabalha com o texto, mas também com as suas memórias. Para passar a mensagem ao espectador sobre os nossos demónios, há que percebê-los primeiro em nós mesmos. Lidamos com frustrações e medos de vidas anteriores, que, na verdade, são os nossos próprios receios também”, explica, sobre a complexidade desta sua personagem, Inês, uma mulher diferente na sua época e que, por isso, é julgada e enviada para o inferno: “Apesar de ser agnóstica, acho que todos nós estamos um pouco impregnados com a ideia de existir ou não inferno”. Com um trabalho em televisão já em carteira, sobre o qual prefere não falar, São José Correia confessa que lhe deu um gozo enorme fazer de ‘Antónia Vidal’, quer pelo nível de cultura elevado – que a levou a ler autores como Maquiavel e Alexandre Dumas –, quer pelo facto de ser uma vilã: “Um dos aspectos mais interessantes de ter esta profissão é vestirmos a pele de tantas pessoas diferentes, que acabamos por nos enriquecer. Depois, representar um bom vilão requer inteligência. Eu gosto de guiões que não sejam inócuos e a Antónia é uma mulher poderosa e extremamente ambiciosa, que não olha a meios para atingir os fins”, justifica.

Olha quem fala

“O cansaço não perdoa. Mas quero dizer-vos que estou bem e que não passou de um susto. Estarei de regresso a Lisboa em breve”. TONY CARREIRA, deixa mensagem após acidente de viação em Paris, na Lux. “Quando estás a dançar tu exteriorizas tudo o que é negativo e consegues ter raiva na tua dança, e isso faz com que o stress e a pressão do teu dia-a-dia desapareçam no momento. Para mim não há antidepressivos! O que é que pode fazer melhor à mente?” VÍTOR FONSECA (CIFRÃO), sobre a paixão pela dança, na Lux “Acredito mesmo que se deve trabalhar do interior para o exterior e não o contrário. E adoro rugas! Tenho 26 anos e não penso nas rugas, mas sei que vão surgir. Gosto de viver com essa leveza. Se não fosse actriz, dançava, cantava e seria atleta. A minha vida seria sempre uma pista de dança”. SARA MATOS, quando questionada sobre as preocupações que tem com a imagem, na Caras.

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5 a 11 de Outubro de 2016

apoio da Brico Depôt, e formulou o desejo de ver replicada a mesma experiência em Portugal, nomeadamente em Sintra. Por sua vez, Basílio Horta, presidente da edilidade sintrense, congratulou-se com mais um investimento no concelho que, segundo diz, “se insere numa estratégia de atracção de investidores, recuperação de espaço abandonados e criação de novos empregos”. Por isso, salientou, “em Sintra, um investidor é um amigo” e temos conseguido “agarrar projectos como este graças ao nosso dinamismo e à confiança que conseguimos ter junto dos empresários”. Na Brico Depôt “tudo é orientado em função do cliente”, destacou por seu turno o director-geral da empresa, Cristophe Dubus, prometendo ainda um “apoio às marcas locais e nacionais” a par com uma grande aposta nas marcas próprias, responsáveis pelos preços bastante competitivos patentes na loja.

Marca promete ‘preços baixos todos os dias’ A nova loja Brico Depôt foi inaugurada na passada terça-feira, dia 4, pela secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e por Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, concelho onde aquela cadeia de produtos de bricolage e materiais de construção investiu cerca de 10 milhões de euros.

Considerada a maior cadeia europeia de lojas de bricolage e materiais de construção, a Brico Depôt (Grupo Kingfisher) promete “preços baixos todos os dias” na sua nova loja de Sintra, aberta ao público desde as 6 horas da manhã de 5 de Outubro. O investimento de cerca de 10 milhões de euros levou à criação de 81 postos de trabalho

directos e “a expectativa é a melhor”, salienta Urbino Esteves, director regional da marca. “Diferenciamo-nos pela qualidade das nossas marcas e pelo preço baixo que monitorizamos diariamente”, adianta o responsável, destacando a aposta de abertura de uma segunda loja na região de Lisboa, sendo a terceira em Portugal. “Depois de Loures e Gaia, achámos que Sintra, pela sua dimensão e população pela excelente localização deste espaço, seria o local adequado para um novo investimento”. Na cerimónia de inauguração, a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade explicou que a sua presença ali estava relacionada com um projecto de inclusão da comunidade cigana, desenvolvido em Espanha com o

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esperar? Que pena, hoje era tão importante que ele estivesse aqui… É assim. Compreender? Sim, compreendo. Não, não preciso que me digas o que fazer. Não mandas em mim. Agora já não preciso de ti. Soube virar-me sem a tua protecção, não venhas agora com o sermão. És meu pai? Eras, sim. Um dia eu fui o teu menino, esperei por ti até tarde, prometi que não adormecia sem te ver, mas o sono venceu. Depois veio a culpa, o sentimento de inferioridade, achar que não era merecedor do teu amor. Tornei-me tímido, medroso. Agora tenho estes amigos que me dão valor. Más companhias? Bem, pelo menos são companhia… A vida não foi o que me prometeste. Prometias que fazias tudo pela família, mas nesse tudo não estava estar. Acabámos por aceitar que tu nunca estarias e acomodámos a solidão. Mas a lua apareceu sempre. Foi com ela que conversei enquanto esperava por ti. Ela sabe todos os meus segredos e conheceu todas as minhas lágrimas. Um dia dei-lhe um nome. O teu. A lua tem o nome do meu pai. Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

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Um carro de sonho

Lexus mantêm-se fiel aos híbridos de luxo e grande potência

O RX, um dos maiores ícones da Lexus entrou na quarta geração. Trata-se de um SUV com sistema híbrido optimizado, repleto de tecnologia, equipamento, luxo e muita potência. O novo Lexus RX, que conduzimos na versão 450h AWD Sport+, é mesmo muito atraente. A estética agressiva dá-lhe um ar imponente e moderno, o que condiz bem com toda a carga tecnológica que

transporta para a estrada. A começar pelo sistema híbrido, que junta a um propulsor de 3,5 litros, V6 a gasolina, de 262 cv, dois motores eléctricos de 167 cv, à frente, e de 68 cv atrás, gerando uma potência combinada de 313 cv. Os motores eléctricos proporcionam tracção integral automática, repartindo binário pelos dois eixos consoante as necessidades de condução, e a possibilidade de conduzir em modo ecológico (sem

recurso a gasolina) durante dois quilómetros, a uma velocidade de 50 km/h. Ou seja, se educarmos o pé, podemos conseguir médias de consumo bastante interessantes. Algo que não acontece quando accionamos o modo de condução Sport ou Sport+, tirando partido da potência total do motor V6. Aqui, entra em acção o sistema de amortecedores adaptativos e de barras estabilizadoras activas, que transformam o RX450h num ver-

dadeiro desportivo, sem nunca descurar a vertente do conforto, sempre em patamar superior. Filtrando os defeitos do piso, este magnífico sistema de suspensão adapta-se a todos os tipos de condução e às características da estrada, podendo ser regulado de forma personalizada ou em modo automático. No interior estão evidentes as características ‘premium’ da marca japonesa do grupo Toyota, com desenho irrepreensível de bancos, tablier e consola central, onde sobressaem retoques e acabamentos de luxo, para além de um imenso ecrã táctil de 12,3’’, também accionado por botão tipo rato, onde estão reunidas todas as funções multimédia bem como a regulação dos sistemas de ajuda ao condutor. Ao nível de equipamento, na versão F Sport+ a lista é demasiado extensa, logo completa, mas merece destaque o chamado Lexus Safety System+, que inclui cruise control adaptativo, reconhecimento de sinais, alerta de pré-colisão e de saída de faixa de rodagem, luzes automáticas, para além de ajuda ao estacionamento com câmara de 360º. Enfim, uma maravilha sobre rodas, alternativa às tradicionais motorizações diesel.

Lexus RX 450h AWD F Sport+ Motor: Gasolina V6, 3456 cc e dois eléctricos Potência: 313 cv/6000 rpm Binário máximo: 335 Nm/4600 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 5,2l/100km,120 g/km Preço : 97.000 €

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Domínio queniano de Cascais a Lisboa Maratona junta melhores do Mundo

O queniano Alfred Kiring venceu no domingo a Maratona de Lisboa, ao cumprir o traçado entre Cascais, Oeiras e o Parque das Nações, em 2:10.27 horas, tendo a sua compatriota Sarah Chepchirchir vencido a prova feminina. Kiring terminou a prova como uma vantagem confortável de 42 segundos para o seu compatriota Reuben

Qerio, segundo na prova, enquanto o terceiro foi Seboka Nigusse, da Eritreia, com 2:11.42. Sarah Chepchirchir venceu a corrida feminina com o tempo de 2:24.12 horas, recorde pessoal e da maratona lisboeta. A melhor portuguesa foi Rosa Madureira, do Penafiel, classificada na 5.ª posição. Já na prova masculina, Ezequiel Lobo, dos Bombeiros

de Montemor, alcançou um honroso 9.º lugar. O evento promovido pelo Maratona Clube de Portugal, integrou ainda a Meia Maratona de Lisboa, marcada pela travessia popular da Ponte Vasco da Gama. Aqui, destaque para Ana Dulce Félix que concluiu a prova na sexta posição, com o tempo de 1:16.19 horas, tendo cortado a meta praticamente ‘colada’ a Doroteia

Peixoto, que gastou mais um segundo (1:16.20). Numa prova ganha pela etíope Genet Yalew, com 1:10.25 horas, Vera Nunes foi a terceira atleta portuguesa a integrar o ‘top 10, tendo ficado na nona posição, com 1:16.30 horas. “Decidi aceitar o convite da organização, mas não defini nenhum objectivo muito rígido. Mas, ao longo da corrida, acabei por me entusiasmar, mas sem forçar qualquer andamento”, frisou a atleta do Benfica, que admitiu ainda estar longe da sua melhor forma, pois só regressou aos treinos há cerca de três semanas. Igualmente de ‘águia’ ao peito, Samuel Barata repetiu o sétimo lugar alcançado na meia-maratona de 2015, mas melhorando o seu registo pes-

soal – finalizou o percurso em 1:15.16, contra 1:16.14 no ano passado. “Estou muito feliz por voltar a ser o melhor português. Senti-me bem ao longo da prova. O excesso de vento foi o prin-

O surfista brasileiro Jesse Mendes venceu no sábado o Billabong Pro Cascais, que terminou na praia do Guincho, batendo na final o numero 31 do ‘ranking’ mundial, o francês Jeremy Flores. No último dia da etapa lusa, Mendes, atual 44.º classificado do circuito de

qualificação, levou a melhor sobre Flores, ao arrecadar um total de 15,54 pontos, enquanto o francês não foi além dos 14. Os brasileiros Bino Dias e Ian Gouveia, batidos por Jesse Mendes e Jeremy Flores, respetivamente, em baterias muito equilibradas nas

meias-finais, terminaram na terceira posição. A próxima prova do circuito mundial terá lugar no sul de França, entre 4 e 15 de outubro. A surfista norte-americana Courtney Conlogue venceu o Cascais Women’s Pro pelo segundo ano consecutivo,

depois de derrotar na final a líder do ‘ranking’ mundial, Tyler Wright, na praia do Guincho, Cascais. Na final da oitava prova do circuito feminino, Courtney Conlogue conseguiu um total de 13,00 pontos, impondo-se à australiana Tyler Wright que somou 12,26 .

OSTEOPATIA Intervenções em • Adultos • Crianças • Pop. Especiais: crianças, grávidas

• Dores nas articulações e dificuldade nos movimentos habituais • Dores de cabeça, coluna e torcicolos • Dor ciática • Lesões desportivas e de repetição (tendinites) • Lesões traumáticas (entorses, hematomas) • Alterações posturais, escolioses e cicatrizes • Hérnias discais • Alívio sintomatologia sinusite/rinite/otites • Alterações durante e pós-gravidez e pós-parto

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cipal problema em algumas zonas do percurso”, constatou Samuel Barata, que teve à sua frente seis fundistas africanos numa prova ganha pelo eritreu Nguse Amsolom, com 1:02.39 horas.

Vitória brasileira no Billabong Pro Cascais

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DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

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REPÓRTER JR

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JORNAL DA REGIÃO

Dança criativa e contemporânea na Escola Básica de Alcabideche

Oferecer aos jovens do concelho de Cascais a oportunidade de conhecer e praticar dança criativa e dança contemporânea, para além de um espaço de partilha e de promoção da vida saudável, são alguns dos objectivos do ‘Dança Cascais!’, um projecto da Escola Básica de Alcabideche destinado a alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos, cujo estabelecimento não possua grupo/ equipa de dança do Desporto Escolar. As professoras Luísa Alegre e Sara Ferreira salientam que “este projecto surge a partir do grupo/equipa de Actividades Rítmicas Expressivas do Desporto Escolar da Escola Básica de Alcabideche e pretende abrir as suas portas a todos os jovens do

concelho de Cascais com apetência e gosto pela dança, proporcionando-lhes a oportunidade de usufruir de um espaço educativo, de partilha e de aprendizagem da dança criativa e da dança contemporânea, conduzidos num ambiente que promova a cidadania activa, valores educativos e estilos de vida saudáveis”. A dança é educação, defendem as docentes, “e, como tal, a escola pública, de todos e para todos, é o espaço privilegiado para tal”. A dança será uma actividade extra-curricular gratuita. “Acreditamos que a prática da dança (inserida na escola) tem um efeito muito positivo nas crianças e jovens, contribuindo para o sucesso escolar dos alunos, o estilo de vida saudável, valores e princípios associados a

uma cidadania activa, entre outros”, salientam as docentes, que destacam outras potencialidades da dança: “Conjugadas com as potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem para o desenvolvimento global dos jovens, sendo uma prática privilegiada para fomentar hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais, de entre os quais se destacam: responsabilidade, espírito de equipa, disciplina, tolerância, perseverança, humanismo, verdade, respeito, solidariedade e dedicação”. Além de ser um espaço de partilha entre os jovens da comunidade de Cascais, está prevista “a produção de um conjunto de composições coreográficas, cuja perfomance seja traduzida num espectáculo artístico

como produto final do projecto, envolvendo os alunos, professores, encarregados de educação, avós, funcionários, autarcas e outros”, salientam Luísa Alegre e Sara Ferreira. “O corpo em movimento será explorado como meio de expressão, e comunicação recorrendo ao apoio complementar e pontual de outras formas de arte como o teatro de sombras, o uso de voz, música, narrativas e poemas para dar suporte à estimulação da imaginação, criação de ideias, fantasias, e o mundo interior contido nos alunos”, referem ainda aquelas docentes. A actividade decorrerá no pavilhão da Escola Básica de Alcabideche. Com início na próxima sexta-feira, dia 7 de Outubro. Os ensaios/sessões irão decorrer todas as sextas-feiras, das 17h15 às 19h00. A data limite das inscrições é 12 de Outubro. A candidatura pode ser efectuada através do site www.aealcabideche.pt, a qual será submetida a aprovação. Serão seleccionados 30 alunos das escolas do concelho de Cascais. Para mais informações contactar a secretaria da Escola Básica Alcabideche através do 214604270 ou por email (dancacascais@gmail.com). FL

Inclusão social através do desporto Promover a inclusão social de pessoas com deficiência através do desporto é o objectivo do projecto ‘Insport+’, que vai realizar um evento inter-regional em Cascais e Oeiras, entre 5 e 7 de Outubro. Ao longo de três dias, terá lugar um seminário de boas-práticas, demonstrações desportivas inclusivas, visitas de estudo e um evento pop up de dança inclusiva. O evento conta com a participação de várias entidades europeias que estarão em Portugal para conhecer um pouco mais da realidade nacional na área da inclusão de pessoas portadoras de deficiência.

O ‘Insport+’ é um projecto co-financiado pelo Erasmus+ Sport da Comissão Europeia. Com um consórcio composto por 10 entidades diferentes, o projecto está a ser desenvolvido desde Janeiro do corrente ano e irá durar até Dezembro de 2017. Fabiana Gomes, da organização não governamental PODES-Desenvolvimento Sustentável, e parceira do projecto, disse ao JR que “o Insport+ surgiu na sequência do Insport que realizamos em 2013/1014. Reunimos um consórcio europeu e decidimos colocar esta proposta à União Europeia. Fizemos

uma recolha do que era feito em Portugal e Europa. Começamos com o Insport e começaram a surgir mais ideias. A União Europeia gostou e decidimos iniciar o Insport+ no início desta ano. Já esteve em Itália, França e agora Portugal, onde vamos divulgar as boas práticas entre nós”. As expectativas são boas, diz Fabiana Gomes: “Temos a confirmação da presença de dez instituições internacionais que virão a Portugal e esperamos mais de 20 participantes de entidades portuguesas”. Esta quarta-feira, tem lugar o seminário de apresentação de boas práticas portuguesas, na

Biblioteca Municipal de Oeiras. No dia 6, das 9h30 às 11h00, será feita uma demonstração de Equitação Adaptada, promovida pela Associação Hípica Terapêutica, no Real Clube de Campo D. Carlos I, em Cascais (Areia), seguindo-se uma demonstração de vela adaptada, no Clube Naval de Cascais; às 15h00, é a vez da participação no 3.º Open Day Desportivo, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Na sexta-feira, às 10h00, é tempo de fazer uma visita à CERCIOEIRAS e às 15h00 será feita uma mobilização da comunidade em geral com distribuição de balões nas ruas de Cascais.

Junta de Freguesia de Alcabideche

O papel de um presidente de junta

A democratização do regime permitiu a descentralização dos poderes entre a administração central e a local. Estamos contudo perante um processo inacabado, que não se pode esgotar ao nível do município, mas sim, deve chegar o quanto antes, às freguesias. Hoje mais do que nunca, é impreterível o aumento de competências nas freguesias, as populações assim o exigem. Os tempos longínquos da falta de infra-estruturas como exemplo, água e luz, é praticamente inexistente no território nacional, os grandes investimentos estruturais de ontem, deram sequência a um território mais uno, mas ainda há um longo caminho a percorrer no sentido do desenvolvimento do território. A mudança de paradigma operada no final dos anos 90, arquitectou-se num pensamento mais de intervenção local que global, são por isso vistos os territórios pelas suas potencialidades e não pelas suas externalidades. Neste sentido, a aposta descentralizadora de competências nas freguesias, é um factor determinante para o desenvolvimento do território. Estamos por isso num processo evolutivo diferente, de maior exigência local, que

não pode em tempo algum deixar de ser acompanhado em prejuízo das populações. Este é o principal papel do presidente da junta de freguesia, “estar com as pessoas”, intervir no processo de desenvolvimento do seu território, a tão falada, gestão de proximidade! Gerir é mesmo isso, tomar decisões e responder sobre elas. A Câmara Municipal de Cascais delegou, durante a minha vigência na Junta de Freguesia de Alcabideche, competências relacionadas com o espaço público e na área da educação. Trata-se assim de uma visão reformista por parte do presidente Carlos Carreiras, contrariando a maioria dos municípios portugueses que continuam numa lógica centralista da gestão autárquica. Esta estratégia descentralizadora tem apresentado resultados visíveis, e todos os dias a equipa que eu lidero, está no terreno em resposta às solicitações da população de Alcabideche. Por isso quando me perguntam, “como é ser presidente de junta?”, respondo simplesmente: “é estar com as pessoas…”. No final do próximo ano, termina um ciclo eleitoral autárquico, outro se aproxima e estou convicto que a minha dedicação e empenho ao longo destes anos, será determinante para a continuidade de um projecto iniciado em 2013. Estou determinado como no primeiro dia, os fregueses de Alcabideche assim o exigem! Rui Costa, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche

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Greenfest aposta na Economia Circular Fotos de arquivo

9.ª edição do festival dedicado à sustentabilidade

Entre 6 e 9 de Outubro, o maior evento de sustentabilidade realizado em Portugal, o Greenfest, volta ao Centro de Congressos do Estoril para celebrar aquilo que de melhor se faz nas vertentes ambiental, social e económica do desenvolvimento sustentável, ambicionando tornar esta temática uma preocupação de todos. O modelo de Economia Circular, que visa evitar o desperdício e manter os produtos e as matérias no mais alto nível de utilidade e valor, é o tema que estará em debate e evidência nos quatro dias do evento. As actividades disponíveis multiplicam-se entre conferências, ‘workshops’, debates, palestras, oficinas e ateliês, rastreios, teatro, cinema, con-

certos, exposições, iniciativas lúdicas e de lazer. Perante a enorme diversidade de iniciativas, temas e variados espaços, o festival está preparado para receber visitas de diferentes tipos de público e faixas etárias. “O Greenfest, enquanto maior certame deste ramo em Portugal, pretende assumir um papel preponderante no alerta das empresas e cidadãos e, ao mesmo tempo, promover a partilha de melhores práticas nacionais e internacionais”, destaca a organização. É assim que o festival se posiciona como uma plataforma de partilha de ideias e experiências, enquanto aborda as tendências do nosso tempo, comportando-se como cenário ideal para todos os que se preocupam com o

Pedro Norton de Matos, mentor do festival

futuro e queiram ter um papel activo na sociedade, sejam empresas, autarquias ou cidadãos individuais: “Para as empresas, o Greenfest representa o local ideal para divulgarem tendências responsáveis e estabelecerem parcerias comerciais. Para os cidadãos, é uma oportunidade para experienciar actividades diversas e aprender mais sobre como contribuir para um mundo cada vez mais sustentável. Para o Poder Local, uma ocasião para partilhar e incentivar as boas práticas junto da comunidade”. Ana Galvão, Pedro Couceiro, Fernanda Teixeira, Fernando Alvim, Garret McNamara, Mafalda Ribeiro e Vanessa Fernandes são algumas dos embaixadores desta 9.ª edição. A organização do festival está a cargo da Câmara de Cascais e dos grupos Gingko e Commit, mantendo ainda parcerias com empresas de destaque na área em que se posiciona. Os números da edição anterior (em 2015) transparecem a grandiosidade e o lugar de referência que o Greenfest já conquistou, ao juntar 150 ONG, 20 universidades, três mil estudantes e mais de 25 mil visitantes. Desde a sua fundação, este certame tem um papel fulcral na divulgação da sustentabilidade como um valor fundamental, tanto para os indivíduos como para o futuro da sociedade. Horário: Dias 6 e 7 de Outubro: 09h00 às 20h00. Dias 8 e 9 de Outubro: 10h00 às 20h00. Para mais informações, consultar programação oficial em www. greenfest.pt.

------ Nos termos do art.º 100º do Código do Notariado, Eduardo Marques Fernandes, notário, com Cartório Notarial em Lisboa, na Rua Rodrigues Sampaio, n.º 97, 5.º, certifica que por escritura lavrada em vinte e sete de Setembro de dois mil e dezasseis, neste Cartório, a folha 14, do livro 157-A, foi outorgada escritura de justificação por Maria Isabel Filipe Assunção, natural de São Sebastião da Pedreira, Lisboa, casada com Carlos Roma Fernandes sob o regime de separação, residente na Rua Conde de Sabugosa, n.º 23, 7º andar, direito, Alvalade, Lisboa, no sentido de que é a actual possuidora, da fração autónoma designada pela letra “U“, correspondente ao piso um esquerdo, do bloco C, de tipologia T4, destinada a habitação, com acesso pela Rua do Banco, n.º 126, com arrecadação 16 no piso menos um e três lugares de estacionamento com os n.ºs 40, 41 e 42 no piso menos um, do prédio urbano localizado na Av. Fausto Figueiredo, n.º 179, 179 A, 195, 195 A, 211 e 211 - A e Rua do Banco, n.º 126, 126 A e 144, freguesia de Estoril, concelho de Cascais, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Cascais sob o número quatro mil novecentos e cinquenta e seis, da freguesia do Estoril, afecto ao regime da propriedade horizontal, conforme inscrição, relativa à apresentação número dois mil quatrocentos e setenta e oito, de vinte de Julho de dois mil e nove, inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Cascais e Estoril, sob o artigo 12.244, com o valor patrimonial 332.632,88€ à qual atribui o valor de duzentos e cinquenta mil euros. Que sobre a fração incidem: a) Um registo de aquisição, conforme incrição, relativa à apresentação número trinta e sete, de vinte e quatro de Maio de mil novecentos e noventa e nove; b) Duas hipotecas, registadas conforme incrição, relativa à apresentação do número trinta e oito, de vinte e quatro de Maio de mil novecentos e noventa e nove e número quarenta e nove, de vinte e dois de Junho de dois mil e quatro; c) Uma penhora registada, conforme inscrição, relativa à apresentação número dezassete, de dois de Abril de dois mil e oito; d) Um Arresto registado, conforme inscrição, relativa à apresentação número quatro mil quatrocentos e noventa e cinco, de vinte e oito de Setembro de dois mil e nove; e) Uma Declaração de Insolvência registada, conforme inscrição, relativa à apresentação número dois mil cento e noventa e seis, vinte e sete de Setembro de dois mil e dez; f) Uma Penhora registada, conforme inscrição, relativa à apresentação número duzentos e setenta e sete de cinco de Julho de dois mil e treze; Que, por contrato promessa de compra e venda celebrado no dia oito de Maio de dois mil e sete a sociedade Maconfer - Materiais de Construção Civil, Lda, NIPC 500651256, prometeu vender à sociedade Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda, NIPC 504421590, entre outros imóveis, a supra identificada fração autónoma. Que, a sociedade Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda, por contrato de promessa de compra e venda com permuta, celebrado no dia vinte e dois de Julho de dois mil e nove, prometeu dar ou vender, livre de ónus ou encargos e pelo preço de duzentos e cinquenta mil euros à primeira outorgante, Maria Isabel Filipe Assunção, a fração autónoma supra identificada. Que, a sociedade Maconfer - Materiais de Construção Civil, Lda autorizou a sociedade Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda a celebrar com a primeira outorgante o contrato de promessa de compra e venda com permuta de vinte e dois de Julho de dois mil e nove e a registar em seu nome a referida aquisição. Que, na sequência do contrato de promessa de compra e venda de vinte e dois de Julho de dois mil e nove, a primeira outorgante, Maria Isabel Filipe Assunção, registou provisóriamente a seu favor na Segunda Conservatória do Registo Predial de Cascais a mencionada fração autónoma, conforme Apresentação três mil novecentos e quarenta e oito, de nove de Junho de dois mil e dez. Que, as chaves da porta de entrada do prédio, bem como as chaves da porta de entrada da fração e ainda o comando eletrónico com os respetivos códigos do portão de acesso às garagens lhe foram entregues pelo representante da sociedade promitente vendedora, Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda. Que a sociedade titular inscrita Maconfer - Materiais de Construção Civil, Lda

entrou em processo de insolvência razão pela qual não pôde cumprir o contrato de promessa para com a sociedade Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda e por conseguinte esta última sociedade não conseguiu cumprir e transmitir a supra identificada fração para a ora primeira outorgante. Que, a primeira outorgante notificou atempadamente a atual representante legal da insolvente, Maconfer Materiais de Construção Civil, Lda, a senhora administradora da insolvência Drª Ana Rito, bem como o anterior administrador da insolvência, Dr. Adelino Ferreira Novo, do contrato de promessa de compra e venda com permuta de vinte e dois de Julho de dois mil e nove, de que é legítima possuidora da fração desde vinte e dois de Julho de dois mil e nove e bem assim com dos actos materiais que sobre a mesma tenha praticado. Que, a primeira outorgante notificou igualmente e atempadamente o sr. Presidente da Comissão de Credores da insolvente, Maconfer - Materiais de Construção Civil, Lda, sr. Dr. Joaquim Simões, bem como os restantes membros daquela Comissão, Drs. Sofia Frias Brito e Afonso Velosa e Eng.º Jesus José Henriques Fernandes, do contrato de promessa de compra e venda com permuta que havia celebrado em vinte e dois de Julho de dois mil e nove, de que é legítima possuidora da fração e bem assim dos actos materiais que sobre a mesma tem praticado. Que, a primeira outorgante notificou atempadamente também o Juízo /do Comércio de Sintra, nos autos n.º 775/10.9T2SNT, do contrato de promessa de compra e venda com permuta que havia celebrado com a sociedade Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda em vinte e dois de Julho de dois mil e nove, de que é legítima possuidora da identificada fração autónoma, e ainda dos actos materiais que sobre a mesma tem praticado. Que, quer os administradores da insolvente, Maconfer - Materiais de Construção Civil, Lda, supra identificados, quer os membros da Comissão de Credores ou qualquer credor, nunca se opuseram à posse legítima que a primeira declarante vem exercendo sobre a fração desde vinte e dois de Julho de dois mil e nove e aos actos materiais que sobre a mesma têm sido por ela praticados. Que, por Despacho proferido em vinte e oito de Maio de dois mil e treze, referente ao mencionado processo n.º 775/10.9T2SNT, o Juízo do Comércio de Sintra decidiu que, no âmbito do projetado Plano de Insolvência apresentado no Tribunal por vários credores, a fração autónoma “U“ deveria ser entregue à sociedade credora Telhados da Cidade - Construções, Unipessoal, Lda, uma vez que a ora primeira outorgante (promitente compradora “foi aos autos manifestar a sua intenção de adquirir a fração“) e de forma a que o contrato promessa de compra e venda celebrado entre aquela e a primeira outorgante pudesse ser por aquela sociedade honrado e assim salvaguardada a posição da ora primeira outorgante. Que desde a mencionada data, de vinte e dois de Julho de dois mil e nove, a ora primeira outorgante passou a tratar do referido imóvel como seu, utilizando e usufruindo de todas as potencialidades do mesmo, nomeadamente, habitando a mesma, na qual recebe e convive com pessoas das suas relações de amizade e familiares, mobilou e decorou a fração a seu gosto, pagando todas as respetivas despesas de água, eletricidade e gás desde essa data, cujos contratos celebrou com as entidades fornecedoras e estão em seu nome, bem como despesas de eletricidade das partes comuns do prédio e de reparação e manutenção da própria fração e das partes comuns do prédio.------------------Assim, desde a mencionada data de vinte e dois de Julho de dois mil e nove a ora primeira outorgante entrou na posse da identificada fração tendo aquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de todos, tendo uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de sete anos, pelo que adquiriu a mera posse da fração por usucapião. ---- Está conforme o Original. ---------------------------------Lisboa, 27 de Setembro de 2016. ----------------------------O Notário, Conta registada sob o n.º

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