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ESPECIAL FÉRIAS
DUARTE GOMES
JORNAL DA REGIÃO Distribuído com o
“Gosto de projectos diferentes”
DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 3 a 9 de Agosto de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 139
Duarte Gomes, um jovem actor de 31 anos, continua a dar cartas na representação. Depois da sua participação em ‘Massa Fresca’, agora é a vez da série ‘Sim, Chef!’, na RTP1.
SABORES DE VERÃO
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Em tempo de férias, aproveite para descobrir o património gastronómico que caracteriza a região PÁGINAS 4 A 8
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VOLTA A PORTUGAL COMEMORA 90 ANOS COM PARTIDA DE LISBOA
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JORNAL DA REGIÃO ESPECIAL FÉRIAS DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Distribuído com o
Sintra | Cascais
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3 a 9 de Agosto de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 139
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JORNAL DA REGIÃO
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actualidade
‘Cozinha com Twist’
Novo programa da ‘chef’ de eleição do 24Kitchen Filipa Gomes, de 33 anos, continua a ser a grande aposta do canal 24Kitchen. Depois de ter conquistado o público com a sua imagem de ‘pin-up’ dos anos 60 e com uma forma de comunicar bastante próxima, Filipa Gomes apresenta um novo programa: o ‘Cozinha com Twist’. “Estou muito feliz por continuar na casa das pessoas. Sou muito feliz a fazer o faço e, na verdade, isto só é possível porque as pessoas continuam do outro lado a acompanhar-me nestas aventuras”. Foi com estas palavras que Filipa iniciou a apresentação do novo projecto. Com a sala repleta de elementos da comunicação social, ‘bloggers’, foi visualizado um dos episódios do ‘Cozinha com Twist’. O programa tem como objectivo mostrar as receitas da
apresentadora, mas com um factor distintivo - focar-se na sua capacidade de transformar simples receitas em deliciosas iguarias, dando um toque diferente a cada uma delas. É, aliás, desta sua habilidade que surge o nome ‘twist’.Contudo, “apesar de parecer fácil”, Filipa garantiu que “a elaboração das receitas, os testes e a criação dos guiões são processos morosos”. Além disso, a cozinheira explicou que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, “não é possível gravar 22 episódios seguidos, porque as coisas levam o seu tempo e nem sempre se consegue ser verdadeira e espontânea logo ao primeiro ‘take’, quando só dormiste três horas, porque, ao mesmo tempo que preparas um novo programa, tens uma bebé pequenina em casa que precisa de ti”.
Filipa Gomes, formada em Marketing e Publicidade, ao fim de alguns anos a trabalhar na área decidiu afastar-se por sentir falta de realização pessoal e foi aí que a cozinha se destacou na sua vida.
Um certo dia, o namorado, Jorge Trindade, disse-lhe que o 24Kitchen estava à procura de um novo apresentador para um programa de cozinha e propôs-lhe um desafio: cozinhar e, simultaneamente, explicar
Pais devem estar atentos a dietas restritivas para a câmara os passos necessários para a confecção da receita. A cozinheira e apresentadora contou que, assim que ouviu a proposta do namorado, pensou que aquilo não ia passar de um “grande desastre”. Mas, ao que parece, não foi. Assim começou a sua carreira como ‘chef ’, ainda que não o seja e não o queira ser: “Quero que as pessoas percebam que eu não sou ‘chef ’. Não tenho formação na área, nunca estudei para isso. Eu sou apenas uma pessoa que gosta muito de cozinhar e comunicar. Quero que percebam que se eu consigo fazer estas receitas, vocês também o conseguem”. É desta forma que a cozinheira se apresenta e incentiva os telespectadores a tentar alterar hábitos alimentares e modificar a forma de preparar as refeições, através de experiências com novas iguarias e alimentos ou até mesmo de uma simples inovação. Foi em 2012, no 24Kitchen, que Filipa Gomes deu as primeiras cartas como apresentadora no programa ‘Prato do Dia’, tendo alcançado um maior reconhecimento nacional na cozinha portuguesa quando fez, em conjunto com Filipa Vacondeus, o programa ‘À boleia da Filipa’. Natural de Almargem do Bispo (concelho de Sintra), conta ainda com a participação como jurada no programa ‘A Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Tua’, da RTP1, apresentado por José Carlos Malato. ‘Cozinha com Twist’ estreou no passado dia 24 de Julho e será exibido de segunda a sexta-feira às 21h00, no canal em que a comida é, verdadeiramente, ‘o prato principal’ - 24Kitchen.
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A anorexia é uma perturbação do comportamento alimentar que atinge cerca de um por cento da população. A forte pressão gerada pelos padrões estéticos da sociedade contemporânea actual parece justificar o aumento da doença nos últimos anos. “Do ponto de vista clínico, esta doença caracteriza-se por uma preocupação exagerada com o peso e a imagem corporal, associado a um ideal estético, o que se traduz na adopção de condutas alimentares muito restritivas. A par desta distorção da imagem corporal, sobressaem muitas vezes sintomas depressivos ou ansiosos, como irritabilidade aumentada, isolamento social, sentimentos de tristeza e de culpa, bem como sentimentos de desvalorização pessoal e alteração do padrão de sono”, explica Elisabete Albuquerque, psiquiatra da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra. “A médio e longo prazo, as consequências da anorexia para a saúde física podem ser devastadoras e, em casos extremos, fatais. Anemias carências, alterações em análises de rotina ou amenorreia são apenas alguns exemplos que merecem atenção. A procura de ajuda médica acontece geralmente em fases tardias da evolução da doença, muitas vezes em situações de desnutrição severa, com eventual compromisso da função de vários órgãos e sistemas”, acrescenta esta profissional de saúde. Por isso a psiquiatra recomenda: “Se suspeita que a sua filha ou o seu filho podem estar a passar por esta situação, não hesite em procurar ajuda profissional. Como medidas preventivas, e sobretudo agora no Verão, em que a promoção do modelo de beleza está mais presente, tenha em atenção as dietas demasiado restritivas, mantendo uma vigilância discreta, e não confrontativa, em relação aos padrões de comportamento alimentar”. O não reconhecimento da doença e a relutância em aceitar o projecto terapêutico são o maior entrave ao tratamento. A par do acompanhamento por um médico psiquiatra, pode ser necessária a intervenção de outros técnicos de saúde, designadamente psicólogos, nutricionistas ou médicos de outras especialidades.
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Agosto de 2017
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Em pleno centro histórico de Cascais, O Souk – Mercado do Mundo é um espaço em que os mercados ao ar livre das cidades norte-africanas e do Médio Oriente são recriados num spot europeu e urbano. Este é um projecto de uma ‘former trader’, Daniela Azeredo, que após vários anos a trabalhar com números, na banca, decidiu seguir o seu próprio sonho. Depois de muitas viagens, de onde trazia receitas como ‘souvenir’, como o seu ‘hobby’ sempre foi cozinhar e é uma devota de gastronomia, foi no mercado de Assuão, que resolveu mudar de vida. Decidiu, literalmente, pôr as mãos na massa e é no Souk que cozinha e recebe os clientes. Desde o pão, aos pickles e compotas, que são uma das grandes apostas de Daniela e únicos nas combinações e sabores, tudo é feito ali. Outro dos pontos fortes é a diversidade de vinhos, e, sobretudo, de especiarias raras. Já os chás africanos têm um odor que é raro e intenso, como se encontra no mercado. No Souk, podemos degustar ou levar para casa enchidos e queijos artesanais (suíços, ingleses, holandeses e portugueses) ou chocolates também arte-
sanais, outra das especialidades de Daniela Azeredo. Tudo isto num espaço que se prepara também para servir refeições que nos prometem levar desde a exótica Rota da Seda com o caril, pilaf, pides, tzatziki ou tabbouleh, ao perturbante México com a intensa sopa de lima, os tacos ou quesadillas, à reconfortante Itália com os seus ragus e bruschettas ou simplesmente desfrutar de uma incomparável entremeada assada na boa tradição portuguesa. Situada numa das ruas
mais ‘trendies’ de Cascais, a Av. Alexandre Herculano, o Souk tem todos os dias, das 19 às 20 horas um ‘happy hour’ temático. No Souk fazem-se jantares de grupo também temáticos (por marcação). Basta escolher uma região do globo que a equipa do Souk vai transportá-lo para zonas como o Cáucaso ou Marrocos. No Souk, as experiências não são só sensoriais. Como dizem os clientes, há uma grande pitada de amor no que faz Daniela Azeredo e como o faz.
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INGREDIENTES: Um colher de chá de água de rosas; uma colher de sopa pétalas de rosa; duas chávenas de iogurte grego natural; uma chávena de água gelada; um pepino descascado e sem pevides; hortelã; duas colheres de sopa de endro; duas colheres de sopa de cebolinho; um dente de alho. Sal e pimenta a gosto. Sumagre para finalizar (opcional). Pistácios cortados (opcional). Pétalas de rosa (opcional). PREPARAÇÃO: Junte todos os ingredientes excepto as sultanas, o sumagre e os pistácios, numa liquidificadora e bata até obter um creme. Caso pretenda uma sopa mais líquida pode acrescentar água. Adicione a sultanas e leve a refrigerar. Sirva decorado com o sumagre, os pistácios e as pétalas de rosas.
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Agosto de 2017
Travesseiros e queijadas são património em Sintra
Uma delícia chamada ‘Baía de Cascais’
Queijadas de castanha põem Oeiras na rota da doçaria
Visitar Sintra e não provar uma queijada ou um travesseiro da famosa Casa Piriquita é quase como “ir a Roma e não ver o Papa”. Por isso, em época alta, chega a haver fila de espera para mesa, nas duas salas que a Piriquita tem em pleno Centro Histórico de Sintra. Porém, a espera vale bem a pena, pois os travesseiros chegam à mesa ainda quentinhos, o que os torna ainda mais deliciosos (também é possível comprar e comer na rua ou levar para casa). Para além dos travesseiros, as Queijadas de Sintra e os Pastéis da Cruz Alta fazem parte das especialidades da casa, tal como as afamadas nozes doces ou o pudim de ovos. A padaria que mais tarde viria a ser conhecida por Piriquita foi fundada em 1862, há quase 160 anos. O nome Piriquita advém da alcunha que o rei D. Carlos I deu a Constância Gomes, baseada na sua baixa estatura. Foi o Rei D. Carlos I que encorajou o casal a confeccionar as famosas queijadas, um doce que desfrutava du-
A ‘Baía de Cascais’ nasceu pela mão do ‘chef ’ Telmo Moutinho no corrente ano, sendo o mais recente doce tradicional português. O pão, a amêndoa, o limão e a canela são os elementos-chave desta iguaria. Conjugados, os ingredientes fazem uma combinação perfeita entre o doce e o ácido. As cascas de amêndoa caramelizadas dão uma textura crocante ao bolo que, por si só, é húmido e ‘fofinho’, fruto do pão humedecido em calda de açúcar e canela. Já o limão corta o doce e concede certa frescura ao bolo que, em forma de quadrado, faz lembrar as pedras da calçada portuguesa. O ‘chef ’ pasteleiro afirma que o elemento diferenciador deste bolo é, precisamente, este jogo de texturas. Uma delícia que “consegue transmitir frescura e algo quente ao mesmo tempo”. O nome ‘Baía de Cascais’ remete para a ligação de Cascais com o mar, onde se destaca a baía localizada
As queijadas de Oeiras são tão famosas que chegaram a Paris. Mais concretamente às pastelarias Paris, que são três e ficam situadas em diferentes zonas de Oeiras. No ano passado, o proprietário da cadeia, Jorge Freire, comprou a patente e a receita deste aveludado doce tradicional a Carlos Fragoso Malato, confeiteiro e cozinheiro que, por volta do início deste século, o havia (re)criado a partir de várias pesquisas e experiências em torno das queijadas e dos seus segredos mais artesanais e rurais. Durante vários anos, esteve à prova do palato de quem passasse pelo centro histórico de Oeiras, beneficiando da reputação que foi granjeando pouco depois da nascença: logo em 2002, a Queijada de Oeiras brilhou bem alto no V Concurso de Doçaria Regional com Castanha do Alto Alentejo, onde ganhou o 1.º prémio, e em 2007 obteve a Medalha de Mérito Municipal da autarquia, que lhe conferiu o estatuto de Produto Embaixador de Oeiras.
rante os seus Verões em Sintra. O sucesso foi imediato e depressa a padaria se transformou em pastelaria. Ao longo dos 160 anos muito mudou mas também muita coisa ficou na mesma, tal como a qualidade dos produtos confeccionados e a própria família que se dedica a servir os seus clientes de todo o Mundo. Na década de 40 enquanto grande parte do Mundo se destroçava, em Sintra nascia um novo tesouro. Constância Luísa Cunha, filha da fundadora desenvolveu o Travesseiro, um pastel recheado com doce de ovos e com um toque amendoado, mas com o segredo tão bem guardado que apenas a família directa tem acesso à receita do recheio. Voltando às Queijadas de Sintra, as verdadeiras e certificadas estão disponíveis apenas na Casa Piriquita, na Casa Gregório (Estefânia), na Fábrica das Verdadeiras Queijadas da Sapa (junto aos Paços do Concelho) ou na Casa do Preto, em Chão de Meninos.
no centro da vila. Foi essa a ‘musa-inspiradora’ do produto. O doce, quando comprado para oferecer ou para degustar mais tarde, é embalado numa caixa rectangular, onde o design e o ‘lettering’ desempenham funções muito específicas: o design assenta no desenho da calçada junto à baía e das ondas que banham a costa da vila, mostrando o local da sua origem; o ‘letteting’ mostra a antiguidade da vila através de uma tipografia similar à que se observava noutros tempos, e onde se dá a conhecer um pouco da história local e da doçaria regional. Tudo somado, faz as delícias dos naturais e turistas que visitam a região. A ‘Baía de Cascais’ é vendida nas pastelarias Panisol e custa entre 1,50€ a 4,50€, dependendo das unidades que se queira comprar. Se for uma unidade custará 1,50€, se for um conjunto de três custará 4.50€.
Jorge Freire assegura que o bolo se vende como castanhas no Outono e que a procura de encomendas tem sido grande, incluindo, mais recentemente, para um estabelecimento no Chiado, em Lisboa, sem esquecer vários eventos realizados pela Câmara de Oeiras, que geralmente as apresenta à mesa na excelente companhia de um cálice de vinho generoso Carcavelos, como o ‘Villa Oeiras’, produzido pela autarquia na quinta do Casal da Manteiga. As duas iguarias ‘casam’ na perfeição e tanto assim é, conta o empresário, que há muitos clientes que não dispensam umas gotas daquele precioso néctar por cima da delícia de castanha, pedido que é prontamente satisfeito na casa. As pastelarias Paris, que detém o exclusivo da receita que deu fama às Queijadas de Oeiras (e onde, aliás, passou a exercer actividade o seu bem-aventurado criador), estão localizadas na Quinta das Palmeiras (Rua Gil Vicente, 12), na Avenida Embaixador Augusto Castro 18-C e na Figueirinha (Rua de Belém, 12).
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Foto Susana Paiva
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AURA FESTIVAL EM SINTRA A terceira edição do Aura Festival vai decorrer entre 10 e 13 de Agosto e propõe um percurso de luz entre o MU. SA-Museu das Artes de Sintra e a Quinta da Regaleira, das 21h00 às 24h00, propondo a apropriação de espaços quotidianos.
As noites de Sintra vão voltar a iluminar-se com a 3.ª edição do Aura Festival, um evento dedicado a vivenciar atmosferas através de instalações artísticas que recorrem à luz como meio de expressão, este ano com o tema ‘Light Atmospheres’.
Os residentes e visitantes vão, segundo a organização, a cargo da Criaatividade Cósmica, com co-produção da Câmara de Sintra, “viver experiências imersivas, interactivas e contemplativas”, em que podem interagir ou apenas contemplar.
Para além de um concerto de música do mundo na Sociedade União Sintrense, o evento integra, em quatro noites, vídeo mapping, instalações interactivas e performances, criadas por 20 artistas de Portugal, Áustria, França, Espanha e Alemanha.
Evento decorre entre o MU.SA e a Quinta da Regaleira, nas noites de 10 a 13 de Agosto A edição deste ano conta, ainda, com o espaço interactivo de experimentação ‘CON-CIENCIA’-Tudo começa com o que consomes’, que acolhe uma programação científica e artística nas áreas da sustentabilidade energética, investigação digital, para além de terapias de Corpo e Arte em Acção. Situado no n.º32 do Largo Afonso de Albuquerque, com curadoria de Maria Rosa Hidalgo/Depaluarte (Sevilha), o espaço apresenta, ainda, esculturas ópticas, cibernéticas e bioperformances. Também o Museu Ferreira de Castro, apresenta uma instalação artística que resultou de um workshop de reciclagem, dirigido por Samuel Roda Fernandes (AURA), com alunos da ACTIS-Universidade da Terceira Idade de Sintra. “O Aura apela ao encantamento dos sentidos através de uma paisagem nocturna transfigurada pelas suas
propostas de ocupação do espaço público, e promove o respeito pela qualidade da noite e do céu, enquanto suportes vitais de existência”, salienta a organização, dando conta que, este ano, o evento vai explorar afinidades entre a Vila de Sintra e a Arte em espaço público: “Cada criação está vinculada a um lugar, a um coração, a um acontecimento lumínico, como, por exemplo, uma Aurora Boreal”. Motivos mais do que suficientes para visitar Sintra à noite, entre 10 e 13 de Agosto, para apreciar um festival distinguido com o selo de qualidade EFFE 2017-2018 da Comissão Europeia, “pelo seu compromisso artístico, abordagem inovadora, envolvimento da comunidade e compromisso europeu e internacional”. JCS
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na berra
“A representação é muito mais do que dizer um texto”
Duarte Gomes estreia-se na comédia na série ‘Sim, Chef’, na RTP1 Iniciou-se muito cedo na arte da representação - em 2004, no papel de Steve em ‘Blue Clue’s’. Mas, foi só depois de ser apresentador no ‘Zig Zag’, programa infanto-juvenil da RTP2, que saiu do anonimato e conquistou a notoriedade ao participar na 5ª. série de ‘Morangos com Açúcar’, onde personificava Tomás. A partir daí, somou papéis na representação, fazendo parte do seu currículo novelas ou séries como ‘Flor do Mar’, ‘Casos da Vida’, ‘Dancin’ Days’, ‘O Beijo do Escorpião’, ‘Santa Bárbara’ e, mais recentemente, a série ‘Massa Fresca’.
Tudo começou na altura de Duarte Gomes decidir a área específica que queria seguir no futuro – na transição do ensino básico para o ensino secundário: estava muito indeciso, como acontece a muitos jovens dessa faixa etária. “A escolaridade, dita normal, não me motivava e decidi então arriscar num rumo desconhecido, o da representação”, conta. O seu caminho nesse mundo das artes performativas começou na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô, uma escolha feita tendo em conta o “leque de diferentes
possibilidades que fornecia: teatro, dança ou circo”. Foram, de acordo com o jovem actor, “os três anos mais felizes” da sua vida. Mas, o ‘bichinho’ da representação esteve sempre lá. Conta-nos que, quando era mais novo, o mundo do espectáculo já o fascinava. “Gostava da magia, do faz de conta” e foi daí que surgiu a “curiosidade de como seria estar no palco a interpretar pessoas, vidas e vivências que não conhecia”. Mais tarde, apercebeu-se que esta profissão também traz obrigações e responsabilidade: “obriga-nos a estudar, a compreender,
a pesquisar. Estamos em constante aprendizagem, mutação e evolução. E isso fascina-me”. Ainda assim, salienta que o “menos interessante do ofício é a precariedade e a falta de ajudas”. Apesar disso, como é “uma profissão em constante evolução”, faz com que esteja constantemente “a viver novas experiências” que o motivam. Aos 31 anos e nos palcos desde os 18, faz agora parte do elenco da 2.ª temporada da série ‘Sim, Chef!’, na qual interpreta o ajudante de cozinha Zé Morais. Sobre a sua carreira, o jovem actor afirma que sempre es-
teve “mais ligado ao drama e a séries ou novelas familiares”, sendo este papel no ‘Sim, Chef!’ “um enorme desafio”. O facto de se tratar de “uma série onde existe comédia de situação e que não se baseia em personagens-boneco” exige mais da sua performance. Ainda assim, diz, entre risos, que “é óptimo divertirmo-nos tanto no trabalho... o ambiente é muito descontraído”, mas, realça que também é, simultaneamente, “altamente profissional”. Zé Morais é ajudante de cozinha e, segundo Duarte Gomes, “é uma pessoa que quer muito aprender e acre-
dita que as pessoas com quem trabalha são aquelas com quem aprende e aperfeiçoa as suas técnicas”. Estas características são comuns tanto à personagem, como ao actor que lhe dá vida. Afirmando-se como uma pessoa em constante busca de novas e diferentes aventuras profissionais, Duarte Gomes, declara: “Gosto de fazer projectos diferentes, com novas pessoas, outros realizadores, porque acho que assim consigo absorver mais conhecimento e posso, em conjunto com os meus colegas, melhorar o meu desempenho enquanto actor.” Ao JR, garante que está “a gostar muito da experiência” e afirma: “Sei que a minha zona de conforto é o drama, mas acho que a comédia pode ser também uma opção”. Além da representação, Duarte Gomes também dá cartas na locução, fazendo ainda dobragens para filmes e séries, vertentes que gosta bastante e das quais não abdica. “É muito bom podermos fazer várias coisas. É interessante haver toda essa diversidade de actividades dentro da nossa área e poder fazer parte delas. São outros registos que nos vão dando outras coisas, outras alegrias e, acima de tudo, nos dão aquele ‘boost’ de querer fazer mais e melhor”, salienta o jovem actor. Numa altura em se destacam cada vez mais talentos nacionais, Duarte Gomes deixa um conselho: “Se querem mesmo seguir esta profissão procurem uma escola de teatro. A formação é fundamental. A representação é muito mais do que ler um texto e há certas coisas que só descobrimos experimentando, pesquisando e sendo dirigidos por outros – isto sem falar dos métodos específicos que são necessários aprender para construir uma personagem. A formação é obrigatória e acreditem serão tempos maravilhosos”.
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NÓS E OS OUTROS
por Ana Paula Reis Psicóloga
O Verão, as crianças e a praia E porque é Verão, vou dar um salto até à praia onde as Regras e a Disciplina são fundamentais para umas férias sem perigos ou sustos. As crianças precisam de Regras para se sentirem seguras e serem mais felizes em harmonia com os seus pais e irmãos e amigos. O primeiro passo é seu, mas não deve caminhar sozinho/a na arte de educar! Como Definir, Manter e Alterar quando necessário as regras que quer implementar na sua família, é o que vou, de forma prática, abordar neste artigo. Assim sendo, aqui ficam as primeiras dicas para que tenha bons resultados. Não se esqueça de encorajar a criança a dar a sua opinião, a repetir o que disse, para se certificar que ela compreendeu. Se as crianças se sentirem escutadas e participarem na tomada de decisão, sentem que são respeitadas, logo, serão respeitadoras! Aqui vai e acredite que tudo isto pode ser bem divertido! Como aplicar: · Mostre-se confiante em si mesmo; · Controle o tom de voz ao explicar a regra sem se exaltar; · Suavize os gestos que acompanham o seu discurso; · Defina o que sucederá se as regras não forem cumpridas e aplique as consequências; · Conversem periodicamente, para relembrar, pois os pequenotes têm ‘memória curta’, sobre as regras combinadas; · Recompense os comportamentos, esforços e atitudes alcançadas: um geladinho sabe tão bem... Como definir: · Em conjunto · Negociar dentro dos limites estabelecidos anteriormente; · De forma empática, ouvindo e aceitando a opinião de todos; · Para uma situação, apresente à criança duas alternativas previamente escolhidas e permita que ela decida; · Definir consequências claras, realistas, adequadas à idade, compreensão, nível de desenvolvimento e situação de cumprir/não cumprir as regras; Como manter: · Dar o exemplo. Não ser o primeiro a desrespeitar regras · Dar algum espaço à criança para falhar e aprender por si · Aplicar de forma consistente as consequências definidas, ou seja, sempre que não cumpre aplica-se a consequência · Reforçar comportamentos e atitudes correctos · Ser consistente e previsível Como e quando alterar as regras: · As regras são passíveis de alteração sempre que tal se justifique (embora haja algumas que não se negoceiam) · Conversar periodicamente sobre as regras vigentes · Colocar a regra à discussão · Alterar apenas se for útil e justificada Conclusão: Os pais são um espelho para os filhos! As metas estabelecidas devem ser curtas, claras e concretas, pelo que as responsabilidades a atribuir devem ser adequadas à idade da criança. É fundamental que haja acordo no casal e nos restantes membros da família pois, como já deve ter percebido, as crianças são muito espertas no encontrar formas de fazerem aquilo que querem. Seja coerente. Não castigue num dia uma coisa que no dia seguinte irá permitir. Estabelecer limites é uma tarefa difícil e lenta, mas importantíssima para que as crianças venham a ser responsáveis e maduras.
ver&ouvir
‘Flower Power Fest’
O ‘Woodstock’ volta, desta vez, a Cascais, em pleno século XXI, ao longo de três dias. Será um reviver dos anos 60, altura em que o lema ‘paz e amor’ trouxe consigo o sentimento de pertença às comunidades hippies, nas quais a partilha e o respeito pelo próximo predominavam.
Na primeira semana de Agosto, vai poder ouvir o reggae Inner Circle e Big Mountain, o rock de Ottawan e Led On e relembrar a história de Woodstock através da Woodstock Band. Praia de Carcavelos, de 3 a 5 de Agosto. Bilhetes de 15 a 45 euros.
Átoa e Dengaz no Forum Sintra O centro comercial Forum Sintra recebe o Forum Summer Sound, uma iniciativa com o apoio da MTV Portugal. Após os HMB, os próximos a pisar o palco são os ÁTOA, uma banda de jovens de Évora que tem feito furor entre o público mais jovem. A encerrar esta iniciativa, e depois da actuação dos B-leza, Dengaz vai, entre rimas e versos, levar o público ao
rubro’ ao som do Hip Hop. Centro comercial Forum Sintra, dias 3 e 10 de Agosto, às 21h30. Entrada Livre
Três exposições com obras nunca antes mostradas em Oeiras
‘Os Lusíadas’ retratados em dez pinturas
‘E vós, tágides minhas’ é o título da exposição de pintura, na qual o artista Norberto Nunes interpreta a obra de Luís de Camões ‘Os Lusíadas’. Os heróis evocados nos X cantos da obra literária portuguesa ganham, pela mão deste artista,
novas cores e formas. Partindo no número de cantos da obra, o pintor conta também, através dos seus quadros, dez pequenas histórias. Galeria do MU.SA-Museu das Artes de Sintra, até 5 de Setembro.
‘O Afecto’, ‘Os Artistas Surrealistas da Colecção Manuel de Brito’ e ‘O Legado de Mário Henrique Leiria’ são as três exposições com obras inéditas que pode visitar. Abordando diversas temáticas, têm
em comum o facto de estarem ligadas, de alguma forma, à vida de Manuel de Brito. Centro de Arte Manuel de Brito (Algés), até 17 de Setembro. Bilhetes até dois euros.
The Gift apresentam novo disco
Ainda falta aqui qualquer coisa no Casino Estoril Até 14 de Agosto, ainda é possível assistir à comédia de improviso ‘Ainda Falta Aqui Qualquer Coisa’. Dois anos depois de um Verão ‘louco’ com o humor de ‘Falta Aqui Qualquer Coisa’, o seu elenco está de volta. Em palco estão seis improvisadores, Carlos Moura, Mário Bomba, Paulo Cintrão, João Dias e Ricardo Karitsis, acompanhados ao piano pelo maestro Nuno Feist.
Auditório do Casino Estoril, às 2.ª-feiras, às 22h00. Preço de 12 euros.
Foto Hans Peter
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A banda portuguesa vai apresentar, no Estoril, o seu mais recente trabalho discográfico ‘ALTAR’. Produzido por um dos maiores produtores da indústria musical, Brian Eco, o álbum tem como single o tema ‘Big Fish’. A banda de Alcobaça nasceu
em 1984 e é constituída por Nuno Gonçalves, no teclado, John Gonçalves, no baixo e no teclado, Sónia Tavares, na voz, e Miguel Ribeiro, na guitarra e no baixo. Casino Estoril, dia 10 de Agosto, às 23h00. Entrada Gratuita.
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Agosto de 2017
Viagem musical pelo mundo lusófono e do Mediterrâneo
‘Sete Sóis, Sete Luas’ propõe sons alternativos na Fábrica da Pólvora de Barcarena A herança cultural deixada pelo encontro do escritor José Saramago com jovens artistas da Toscana continua a marcar, desde 1993, as agendas culturais de muitas cidades e países, numa viagem que celebra o poder da utopia. Na edição deste ano, a 25.ª, o Festival ‘Sete Sóis Sete Luas’ (alusão às personagens centrais da obra ‘Memorial do Convento’, Baltazar e Blimunda) compõe-se de sete espectáculos. Iniciado a 7 de Julho, o programa ainda tem pela frente, até à sua conclusão, a 18 de Agosto, mais três oportunidades para (re)viver o espírito muito próprio deste festival. Em jeito de retrospectiva, refira-se que a música de Itália dominou as primeiras apresentações – que decorrem sempre às sextas-feiras, às 22h00 – com Parto Delle Nuvole Pesanti e Agricantus (Sicília), a que se seguiram Eliseo Parra (Espanha) e Les Voix des 7Lunes (uma criação artística original ‘made in’ Sete Sóis, surgi-
da do trabalho conjunto de cinco músicos provenientes de Portugal, Cabo Verde, Espanha, Israel e Itália). O próximo projecto a entrar em palco, já esta sexta-feira, dia 4, chama-se Aywa, uma jovem banda francesa cujas actuações incitam a um clima de festa e de celebração, abrindo caminho no panorama da música de fusão contemporânea. O renascimento dos códigos que regem os sons tradicionais do Magreb e a combinação dos ritmos dos Balcãs, Hindustani, Rai e Gnawa com a música moderna, prometem uma viagem, cheia de curvas e contracurvas, através de diferentes culturas musicais. Outra produção original do Festival ‘Sete Sóis Sete Luas’, o colectivo Brava 7Luas Band, de Cabo Verde, tem a sua actuação marcada para o próximo dia 11. A banda, conhecida pelas mornas e pela poesia de Eugénio Tavares, é composta por cinco músicos da ilha da Brava, dirigidos pelos mestres Efren Lopes (de Espanha) e Sofia Neide (de Portugal). O seu repertório
concilia músicas tradicionais, composições originais e novos arranjos. Por último, a noite da derradeira sexta-feira marcada pelo festival (dia 18) será consagrada a El Chincilla, cantor e compositor espanhol, que iniciou a sua carreira musical em 1996 na música ‘rock’, mas que foi abraçando, ao longo da sua carreira, outros estilos, desde a rumba ao flamengo, passando pelo ‘pop’. Artista multifacetado, além da música dedica-se, também, à pintura e à composição para diversos artistas. Criado em 1993, o Festival ‘Sete Sóis Sete Luas’, já com vários prémios e distinções internacionais, começou por estabelecer intercâmbio cultural entre Itália e Portugal, mas tem vindo a alargar a sua abrangência com a adesão de muitos outros países: Grécia (1993), Espanha (1997), Cabo Verde (1998), França e Marrocos (2005), Israel (2006), Croácia (2008), Brasil (2009), Roménia (2012), Eslovénia e Tunísia (2013). Tem privilegiado, como palco, cidades das periferias e não os grandes centros urbanos de cada país.
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Agosto de 2017
motores
Famíliar europeu A Hyundai lançou a variante carrinha do novo i30. E se o modelo base já tinha deixado boa impressão, esta Station Wagon revela forte aposta da marca sul-coreana na conquista do mercado europeu. Disponível com dois níveis de equipamento – Confort e Style – e quatro motorizações diferentes, a nova Hyundai i30 SW tem todos os argumentos para singrar num segmento muito apreciado entre nós e na maioria dos países europeus. Ao factor sempre importante do preço apelativo (desde 20.900€) junta qualidade de construção, fiabilidade, design moderno, conforto e muito espaço. Mesmo na versão base, a Hyundai não poupou no equipamento e dotou a nova i30 SW com sistemas de segurança e ajuda à condução quase sempre associados a modelos de
segmento superior. Falamos da travagem autónoma de emergência e da manutenção na faixa de rodagem que, pasme-se, consegue filtrar qualquer distracção do condutor, travando na hora certa e desviando o carro automaticamente de eventual saída de estrada. Há ainda um sistema de alerta de fadiga do condutor e luzes máximas automáticas. Um luxo nunca visto na lista de equipamento de série num
Nova Hyundai i30 SW: Espaço, equipamento e motores como atributos para conquistar mercado
carro de 20 mil euros. Na versão Style, para além de outros atributos, podemos contar com câmara traseira de estacionamento, ar condicionado automático, bancos eléctricos, ecrã táctil de 8’’ com sistema de navegação e multimédia, entre muitos outros itens.
Os interiores revelam boa qualidade de materiais e acabamentos, excelente ergonomia, desenho moderno e uma habitabilidade excelente para cinco pessoas. Junta-se uma bagageira de com capacida-
de de carga de 602 litros, que pode crescer até aos 1650 litros com os bancos rebatidos e temos todos os ingredientes para um excelente carro de família. Paulo Parracho
Entre as motorizações, a mais popular será a variante de 110 cv do motor 1.6 CRDi, também disponível com 136 cv e caixa auto 7DCT, mas a entrada na gama faz-se com o pequeno, mas muito atrevido tricilíndrico 1.0 T-GDi, de 120 cv, que garante todo o desempenho de um Diesel, embora com consumos mais elevados. Porém, a diferença de quase cinco mil euros justifica-se para quem não faz assim tantos quilómetros por ano.
Hyundai i30 SW 1.0 T-GDi
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Saúde
A baixa visão A baixa visão ocorre quando há uma perda substancial da acuidade visual, ou uma redução significativa do campo visual o que condiciona uma limitação das tarefas do dia-a-dia. Qualquer pessoa, por motivos vários poderá sofrer de baixa visão, contudo são as pessoas com mais idade as mais afectadas. A baixa visão poderá estar relacionada com doenças congénitas, com traumatismos oculares que impliquem ou não feridas perfurantes do globo, bem como: cataratas, glaucoma, DMI (Degenerescência Macular ligada à Idade), diabetes, etc. A baixa visão engloba duas situações: 1. Perda ou Redução da Visão Central Provoca dificuldades na leitura, na escrita, nas tarefas que exigem precisão, reconhecimento de faces e interpretação das cores. A DMI e a Diabetes, são as causas mais frequentes. 2. Perda ou Redução da Visão Periférica O campo de visão fica reduzido,
como se estivéssemos a ver através dum tubo, razão por que esta situação também é designada por “Visão Tubular”, e que motiva grande dificuldade em se deslocar, podendo embater nos objectos à volta. As causas mais frequentes são o Glaucoma e a Cório Retinite Pigmentar. Degenerescência Macular ligada à Idade (DMI) É uma doença que afecta a área macular, responsável pela visão central e pela visão precisa vital para a leitura, escrita, atenção aos pormenores, deixando contudo intacta a visão periférica. É uma doença ligada à idade, mas que cada vez surge em pessoas mais novas, e que se sabe estarem relacionados com o álcool e com o tabaco, muito embora existam outras causas. Cório Retinite Pigmentar Doença hereditária, que pode atingir um ou dois olhos, com carácter progressivo, que leva habitualmente à cegueira. Catarata Esta situação ocorre quando o cristalino deixa de ser transparente, e
se torna opaco, impedindo a luz de passar, através dele. A visão fica embaciada, a percepção das cores torna-se difícil e o olho fica muito mais sensível à luz. É a maior causa se perda de visão a nível mundial, causada pelo envelhecimento natural das estruturas oculares, nomeadamente o cristalino, mas também muito condicionada pela exposição a factores externos designados como cataratogéneos, isto é, indutores de formação de catarata, como os Ultra Violetas, e outras radiações. Existem também situações em que as cataratas existem aquando do nascimento, estando relacionadas com doenças que afectam a mãe no seu primeiro trimestre de gravidez, que são as Cataratas Congénitas.
Dr.ª Maria de Lurdes Varino FórumVisão
Visão normal e visão com Catarata
Degenerescência Macular ligada à Idade
Motor.........................Gasolina, 3 cilindros, turbo, 998 cc Potência......................................................120 cv /6000 rpm Binário máximo ................................... 171 Nm/1500 rpm Velocidade máxima .............................................. 188 km/h Consumo/emissões .................. 4,9l/100 km, 115 g/km Preço ...............................................................................20.900 €
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Prólogo: Lisboa, 4 de Agosto-5,4 km 1.ª Etapa: Vila Franca de Xira- Setúbal, 5 de Agosto, 203 km 2.ª Etapa: Reguengos de Monsaraz-Castelo Branco, 6 de Agosto, 214,7 km 3.ª Etapa: Figueira de Castelo Rodrigo-Bragança, 7 de Agosto, 162,1 km 4.ª Etapa: Macedo de Cavaleiros-Mondim de Basto (Senhora da Graça), 8 de Agosto, 152,7 km 5.ª Etapa: Boticas-Viana do Castelo, 9 de Agosto, 179,6 km 6.ª Etapa: Braga-Fafe, 10 de Agosto, 182,7 km
Volta a Portugal arranca nas ruas da capital Prólogo decorre na zona ribeirinha, no dia 4 de Agosto
Classificados JR
7.ª Etapa: Lousada-Santo Tirso (Monte Nossa Senhora da Assunção), 12 de Agosto, 161,9 km 8.ª Etapa: Gondomar-Oliveira de Azeméis, 13 de Agosto, 159,8 km 9.ª Etapa: Lousã-Guarda, 14 de Agosto, 184,1 km 10.ª Etapa: Contra-Relógio Viseu, 15 de Agosto, 20,1 km
Com um pelotão verdadeiramente internacional, com equipas de mais de uma dezena de origens, casos de França, Alemanha, Espanha, Itália, Canadá, Israel, Grã-Bretanha, Kuwait, Holanda, Áustria e Bulgária, as cores lusas vão contar com as formações da Efapel, LA Alumínios, Louletano, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto. Em 2016, a equipa nortenha atenuou a hegemonia espanhola, com o português Rui Vinhas a ser consagrado ‘camisola amarela’ em Lisboa, no segundo triunfo português, na última década, após a vitória em 2011 do algarvio Ricardo Mestre. JCS
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Após três anos consecutivos a receber o final da competição, a capital vai receber, na próxima sexta-feira, dia 4 de Agosto, as primeiras pedaladas da 79.ª Volta a Portugal em Bicicleta, com a realização de um prólogo de 5,4 km.
Num trajecto plano, com partida e chegada na Praça do Império, junto ao Centro Cultural de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, o pelotão vai, em sistema de contra-relógio, disputar a primeira liderança da ‘prova rainha’ do calendário velocipédico. Um aperitivo para os 11 dias de competição e os 1626,7 km que vão levar os ciclistas até Viseu, não sem antes passarem por alguns pontos obrigatórios, como as subidas da Senhora da Graça e da Torre. Após o prólogo na capital do país, a 1.ª etapa vai ligar Vila Franca de Xira até Setúbal, percorrendo oito concelhos do Ribatejo, num total de 203 km, a segunda quilometragem mais extensa deste ano.
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Em Agosto, todos os anos, há um acontecimento que mobiliza a atenção de milhares de portugueses: A Volta a Portugal em Bicicleta. Na sua 79.ª edição, mas correspondente a 90 anos (a estreia ocorreu em 1927), os primeiros quilómetros são percorridos em Lisboa, no próximo dia 4 de Agosto (sexta-feira), com a consagração, no dia 15, agendada para Viseu.
Etapa da Volta: Fafe (Dia de Descanso), 11 de Agosto
Prestação de serviços de: Recados Transcrições Pesquisas na Internet Visite-nos em: www.serviceteam4you.com Email: geral@serviceteam4you.com S-4-2020
JORNAL DA REGIÃO
Sardinhas na região
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Iniciativa da marca Bordallo Pinheiro
nas lojas Vista Alegre e Bordallo Pinheiro (Lisboa, Caldas da Rainha, Viseu e Braga) e no El Corte Inglès. O preço de cada uma das sardinhas é de 18,90 eu-
ros, enquanto duas custam 34,90 euros. Cada uma das sardinhas é acondicionada numa embalagem que contém um folheto com imagens e explicação de toda a
colecção, incluindo um clip em forma de sardinha, que transforma o folheto num leque para o braseiro do peixe assado ou para refrescar as noites mais quentes.
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Para celebrar o Verão, a marca centenária Bordallo Pinheiro, da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, apresentou um novo cardume da colecção ‘Sardinha By Bordallo’, em parceria com a Câmara de Lisboa e a EGEAC-Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural. As sardinhas, um típico ‘souvenir’ de Lisboa, conta agora com 70 exemplares, 19 dos quais em estreia absoluta, que foram apadrinhadas por figuras conhecidas como Gisela João (na foto, com uma varina), Katia Guerreiro, Chakall, Andreia Vale, Maria Botelho Moniz e Inês Folque. A colecção ‘Sardinha by Bordallo’, que nasceu em 2014, pode ser adquirida
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ROOTS OF FUTURE, Mediação Imobiliária Unip, Lda | Av. 25 de Abril, N.º 9, R/C Esq. Loja 79 | 2750-513 CASCAIS | AMI 8690
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MORADIA T4/4 BEDROOMS VILLA - OEIRAS
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Recently refurbished. Swimming pool and large garden. Next to CP and beaches! An exclusive La Vita!
Vista mar, amplo terraço, numa das zonas mais privilegiadas de Cascais. A apenas 5 minutos a pé do mar e de zonas de lazer!
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