JORNAL DA REGIÃO
ESPECIAL VERÃO DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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10 a 30 de Agosto de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 140
TEMPO DE FÉRIAS
À beira-mar ou em pleno campo, as férias são sempre um dos momentos mais aguardados. Para quem fica pela região, deixamos algumas sugestões, com destaque para as Festas do Mar, em Cascais, o teatro na Quinta da Regaleira ou no Parque da Liberdade, em Sintra, ou ainda os recantos do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras.
FERNANDO LUÍS “O TEATRO É A MINHA ZONA DE CONFORTO” Actor multifacetado, Fernando Luís não esconde que o teatro ‘é a sua praia’, mais do que o cinema e a televisão. Mas, no pequeno ecrã, continua a mostrar os seus dotes para a investigação na nova temporada do ‘Inspector Max’.
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JORNAL DA REGIÃO
ESPECIAL VERÃO DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 10 a 30 de Agosto de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 140
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JORNAL DA REGIÃO
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actualidade
Festas do Mar com cartaz de luxo em Cascais
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Análises Clínicas
D.A.M.A têm honras de abertura e tributo aos Beatles encerra programa, entre 18 e 27 de Agosto
Terça, 22 NEEV | Aurea Quarta, 23 Grande Noite do Fado Fado à Janela (19h40) Marco Rodrigues e Katia Guerreiro Quinta, 24 Ditch Days | Miguel Araújo e António Zambujo Sexta, 25 The Happy Mess The Black Mamba Sábado, 26 Rogério Charraz Rui Veloso Domingo, 27 Paulo Sousa Sinfónica de Cascais convida The Bootleg Beatles Procissão em honra de Nossa Sra. dos Navegantes: 20 de Agosto, 15h00.
O único festival de Verão gratuito em Portugal. É assim que a Câmara de Cascais define as Festas do Mar que prometem aquecer ainda mais as noites junto ao Atlântico, no centro da vila. Com cartaz marcado para 18 a 27 de Agosto, as Festas do Mar contam com um programa eclético, que vai do pop rock ao fado, da música sinfónica à soul music, e com a presença de nomes sonantes do panorama musical português. A abertura está a cargo dos D.A.M.A, um fenómeno de popularidade no nosso país entre os mais jovens, seguindo-se, no primeiro fim-de-semana, os HMB, outra banda que acumula êxitos na sua carreira discográfica. No domingo, dia 20 de Agosto, há um dueto que promete cativar o público: as vozes de Tiago Betten-
AB JÁ RIU
luda R.Ma
Segunda, 21 Joana Alegre | Miguel Ângelo & Miguel Gameiro
pretar os grandes temas dos históricos Beatles, em jeito de comemorações dos 50 anos do álbum ‘Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band’. O tradicional fogo-de-artifício encerrará as Festas do Mar. Os concertos começam às 20h30, com a abertura a cargo de artistas revelação, seguindo-se, a partir das 22h00, o nome grande do cartaz. Quem não conseguir deslocar-se à Baía de Cascais, tem como alternativa a transmissão em directo pela RFM e Renascença, as rádios oficiais deste evento promovido pela Câmara de Cascais.
gia a Sug ermin Guilh Rua
Domingo, 20 Felipe Fontenelle | Tiago Bettencourt & Carminho
court & Carminho vão ecoar junto ao mar. Quem cantou a Baía de Cascais como ninguém foi Miguel Ângelo, com os eternos Delfins, e que agora se junta a Miguel Gameiro para um dueto em torno também dos Pólo Norte. Durante a semana, mas ainda em tempo de férias para muita gente, o ambiente promete animar com a música soul de Aurea, que, garantidamente, vai cantar descalça, uma das suas principais imagens de marca. Na quarta-feira, dia 23, é tempo de ouvir cantar o Fado, com as vozes de Marco Rodrigues e Katia Guerreiro, seguindo-se o dueto em que Miguel Araújo convida António Zambujo. Na recta final, ainda é tempo do estilo cool e a paixão dos The Black Mamba, liderado por Tatanka, mentor musical das galas das ‘7 Maravilhas de Portugal-Aldeias’, com a noite de sábado reservada para o ‘Pai’ do Rock português, Rui Veloso. Na última noite, será prestada uma homenagem à maior banda de todos os tempos. A Sinfónica de Cascais, dirigida pelo maestro Nicolay Lalov, juntamente com os The Bootleg Beatles, irão inter-
Tel. 21 015 38 49 TM: 93 611 16 20 Email: clinicapolima2016@gmail.com Rua Guilhermina Suggia n.º 93, loja 2 Outeiro Polima 2785-816 S.D. Rana luda R.Ma
Sábado, 19 Capitão Capitão | HMB
• ECG • Holter / ECG 24horas • Ecocardiograma • Mapa (pressão arterial 24 horas)
gia a Sug ermin Guilh Rua
Sexta-feira, dia 18 Pedro Vaz | D.A.M.A
As Festas do Mar voltam, este ano, a contar com um cartaz de luxo, que inclui nomes como D.A.M.A, HMB, Tiago Bettencourt & Carminho, Miguel Ângelo e Miguel Gameiro, Aurea, Katia Guerreiro, Miguel Araújo & António Zambujo The Black Mamba, e, ainda, Rui Veloso. A Baía de Cascais promete muita animação entre 18 e 27 de Agosto.
Exames
R. Alecrim na nta e SaR u q i .C enr ra vo R. H s
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Foto Jorge Martin CMC
PROGRAMA
• Vários acordos
FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt
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Cenas na Regaleira e no Parque da Liberdade De Tom Sawyer a Principezinho O património monumental e natural de Sintra enquadra-se, perfeitamente, para receber peças de teatro. Na sede de concelho, há dois palcos em destaque: a Quinta da Regaleira e o Parque da Liberdade. Um clássico da literatura infantil, ‘As Aventuras de Tom Sawyer’, invadiu a Quinta da Regaleira, em Sintra, num cenário ideal para as desventuras de um dos mais rebeldes rapazes da literatura, criado pelo escritor norte-americano Mark Twain. Os espectáculos são levados à cena pela companhia de teatro bYfurcação, no Patamar do Ténis, aos sábados, às 16h00, e aos domingos, às 11h00 e 16h00, até 30 de Setembro. O preço dos bilhetes de acesso é de 5 euros.
Desde o passado domingo, 6 de Agosto e até 24 de Setembro, os jardins da Quinta da Regaleira passaram a receber, também, a teatralização da ópera de Mozart e de Incandescer ‘A Flauta Mágica’ um espectáculo itinerante que percorre os locais mais icónicos do monumento, apresentado pelo grupo de teatro ‘Fatias de Cá’. Será ainda oferecido aos espectadores um bodo, no final, com o preço dos bilhetes de 33 euros. Os espectáculos decorrem aos domingos, a partir das 20h20. Até ao final de Agosto, aos domingos e segundas-feiras, às 16h00, os visitantes da Quinta da Regaleira são surpreendidos ainda pelo grupo de teatro ‘Os Instantâneos’, uma das maiores referências da improvisação teatral em Portugal, com ‘Ser ou não ser Shakespeare’ uma hila-
“Aventuras de Tom Sawyer’ (byfurcação)
riante viagem improvisada e na qual o próprio espectador será fonte de inspiração. O acesso está incluído no bilhete de visita à Regaleira. Por outro lado, o Parque da Liberdade, em Sintra, é palco, até 29 de Setembro, de ‘O Principezinho’, de Antoine Saint-Exupéry, numa produção da bYfurcação, em parceria com a Câmara de Sintra.
‘Flauta Mágica’ (Fatias de Cá’)
As aventuras de um rapazinho que, para salvar a sua Rosa, viaja pelo universo em busca de esperança. No fim descobre que, por vezes, só damos valor às coisas quando as perdemos. Por mais voltas que o universo dê, só somos realmente felizes perto de quem nos cativa. Uma fábula sobre o amor e a solidão. À sextas-feiras, às 21h30.
‘Ser ou não ser Shakespeare’ (Instantâneos)
A bYfurcação tem ainda em cena, no mesmo local, mas aos sábados, às 21h30 (até 30 de Setembro), a peça ‘A Casa da Bernarda Alba’, de Frederico García Lorca. Bernarda Alba é a matriarca de uma família da Andaluzia e que revela um retrato do estado da Espanha Franquista dos anos 30. Tudo começa quando Bernarda Alba fica viúva do seu ma-
rido e decreta, para as suas cinco filhas, um luto de oito anos, sendo obrigadas a ficar enclausuradas em casa durante esse período. Tudo isto transforma este lugar num ringue de tensões, onde a qualquer momento qualquer uma pode rebentar. Um espectáculo tenso, sussurrado e impaciente, onde o desfecho é esperado, nunca imprevisível.
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Penedo à conquista das Aldeias Maravilha Gala decorre em Pedrógão Grande
Em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais, a aldeia do Penedo é um dos mais tradicionais aglomerados de Sintra, situado sobre um alto esporão da serra. As suas origens não estão bem definidas, mas existem autores que apontam para a referência ao Penedo já no séc. XIII, mais propriamente em 1527. O Penedo conserva ainda edifícios de traça antiga, que lhe conferem uma imagem de aldeia típica. Situada no alto de uma encosta, permite ao visitante caminhadas pelas suas ruas e ruelas íngremes e sinuosas, com passagem obrigatória pelo fontanário e pelo cruzeiro, tal como os seculares templos religiosos. O Penedo é o último local do continente onde são realizadas as tradicionais festas do ‘Império’ ou do ‘Espírito Santo’, que continuam a realizar-se nos Açores, em particular na Ilha Terceira. Estas festividades são desig-
nadas por Festas do Divino Espírito Santo e têm uma antiquíssima história, remontando ao reinado de D. Dinis e sua mulher, a rainha Santa Isabel. É precisamente na Ilha Terceira, nos Açores, que a aldeia sintrense vai disputar um lugar na final das ‘7 Maravilhas de Portugal’, numa gala agendada para o próximo dia 20. O desejo das gentes do Penedo é, precisamente, convencer o público, que vota através de chamada telefónica (cujos números são divulgados no início da emissão da RTP1), que merece juntar-se à vizinha Azenhas do Mar no rol das 14 finalistas que vão disputar o título de ‘Aldeia Maravilha’ em Piódão, na gala de 3 de Setembro. Penedo vai disputar o lugar na final com as aldeias das Salinas da Fonte da Bica (Rio Maior), Bordeira (Aljezur), Chão da Ribeira (Madeira), Lindoso (Ponte da Barca), Rio de Onor (Bragança) e São Lourenço (Açores). Antes da final de Piódão, a eleição das duas finalistas de ‘Aldeias em Áreas Protegidas’ é a derradeira etapa de um concurso dividido em mais seis categorias: Ribeirinhas, Rurais, de Mar, Remotas, Autênticas e Monumento. Além da emissão ao longo
do dia, em cada domingo, desde 9 de Julho, com apresentação das 7 pré-finalistas, a escolha dos dois povoados mais votados é anunciada pelos apresentadores Catarina Furtado e José Carlos Malato, verdadeiros embaixadores das aldeias mais típicas do território português. Segundo Luís Segadães, presidente das ‘7 Maravilhas’, este concurso mos-
tra “as aldeias onde passam os rios que trazem a água que bebemos, os alimentos que comemos, as gentes que são as nossas raízes”. “Se não formos cuidadosos, está em causa a preservação do nosso país”, alertou este responsável, ainda com os incên-
dios de Pedrógão Grande na memória. Com as ‘7 Maravilhas de Portugal-Aldeias’, o objectivo “é mostrar um Portugal que inspira”. “Queremos demonstrar que o território fora dos centros urbanos é uma fonte de oportunidades”, explica a organização, que vai explorar
“o património histórico, natural, gastronómico e… as pessoas. Olhar para um território cheio de diversidade, de tradição e de encanto”. Uma iniciativa que, no fundo, pretende promover a identidade nacional. JCS
Morada: Rua Frederico Arouca (Antiga Rua Direita) 390/390A
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Após a eleição das Azenhas do Mar, na categoria de ‘Aldeias de Mar’, é a vez do Penedo, também na freguesia de Colares (Sintra), disputar um lugar na final das ‘7 Maravilhas de Portugal’. A gala da categoria “Aldeias em Áreas Protegidas” vai decorrer a 20 de Agosto, em Pedrógão Grande.
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À descoberta do Palácio do Marquês C
onhecer o Palácio Marquês de Pombal, por dentro e por fora, significa mergulhar nas histórias contadas pelos modos de viver do século XVIII, pelas intrigas e pelas formas de cultura e entretenimento da época, mas também descobrir e usufruir dos jardins em seu redor. Em Agosto, não faltam oportunidades para se familiarizar com este monumento nacional.
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Uma viagem a uma das casas onde mais se promoveu a cultura e a sociabilidade na época de setecentos é a proposta do programa da Câmara de Oeiras ‘Venha Viver o Século XVIII’. A iniciativa é multifacetada, abarcando desde a realização de peças de teatro a momentos musicais, passando por visitas guiadas. As artes decorativas, visíveis nas diferentes salas e espaços do palácio e que dão pistas sobre a vida e os costumes naquele período, formam um dos legados do conjunto monumental e serão, também, o cenário percorrido por quem venha assistir aos espectáculos programados pela autarquia. Um deles é a representação da peça de teatro ‘O Francês em Londres’, de Louis de Boissy, que estará disponível ao público no dia 26 de Agosto, às 21h30. A obra foi levada à cena inúmeras vezes durante o século XVIII e representada no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, no dia do aniversário do Marquês, a 13 de Maio de 1767. Trata-se de uma comédia em um acto, que
dá ênfase a características sociais e culturais da época, pondo em confronto a cultura e os costumes franceses e ingleses, no século XVIII. O enredo gira em torno dos usos e da moda oriundos de França que dominavam a Europa na altura. É entre a cortesia francesa e o bom senso inglês que o texto e as figuras se debatem, gerando situações cómicas sobre aspectos culturais e sociais de então que, também em Portugal, geraram controvérsia. Com encenação de Alfredo Pereira Nunes, que também faz parte do lote de intérpretes, ‘O Francês em Londres’ destina-se a jovens e adultos e o bilhete custa 12 euros (há descontos de 25% para grupos a partir de quatro pessoas). No dia 27, entre as 15h00 e as 18h00, o mesmo período histórico é tratado com base em recriações históricas intituladas ‘Retratos da Vida Quotidiana do Século XVIII’. Neste dia em particular, o tema escolhido será ‘O Amor e o Casamento’, abordado pelos actores nos mais diversos papéis. Uma
proposta para crianças, jovens e adultos. O bilhete custa 3 euros. No mesmo dia, meia-hora depois do início e do fim do espectáculo antes referido, realizam-se os Retratos Comentados (visitas encenadas) e o Sarau Musical e Poético do Século XVIII. A proposta é acompanhar uma personagem que chega ao palácio numa visita comentada pelas salas e seus retratos, ao longo da qual não faltarão inconfidências… A viagem culminará com um sarau musical e poético tão em voga no ‘Século das Luzes’, em que se destaca a participação do Sintra Estúdio de Ópera. O público-alvo é composto por crianças a partir dos 6 anos, jovens e adultos, com o valor de ingresso de 8 euros. Mais informações sobre estes espectáculos podem ser obtidas na recepção/bilheteira do Palácio Marquês de Pombal (de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00) ou através do 214430799 e do site da Câmara de Oeiras. Jorge A. Ferreira
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na berra
“Fazer televisão é uma aprendizagem constante”
Fernando Luís ‘joga em casa’ em nova temporada de ‘Inspector Max’ (TVI), em exibição aos domingos à noite Aos 56 anos, Fernando Luís está verdadeiramente a ‘jogar em casa’, já que nasceu em Setúbal e ali reside, sendo um dos filhos da terra já homenageados pelo município. Quando confrontado com esta familiaridade, confessa que “é muito bom estar a participar numa série onde vejo imagens maravilhosas de Setúbal e ser um policia da cidade é peculiar e engraçado”. “Sinto-me bem, é isso mesmo: jogar em casa”, reforça. Actor mulifacetado, Fernando Luís não esconde que prefere o teatro, onde, de resto começou, ao formar o grupo cénico ‘Experiências Teatrais e Culturais’ e, mais profissionalmente, ao integrar o elenco do Teatro de Animação de Setúbal. Um percurso que o levou à capital, onde passou por vários palcos, entre os quais o Teatro Nacional D. Maria II, onde contracenou com Ruy de Carvalho, o ‘mestre’ que também participa em ‘Inspector Max’. “O teatro é a zona onde me sinto mais confortável”, confessa, seguindo-se o cinema, enquanto a televisão obriga a “uma aprendizagem constante: em televisão, tu tens de estar sempre atento, sempre actual, e tudo é feito mais rapidamente”. Distinguido em 1992 com o Prémio ‘Melhor Actor’, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, pelo desempenho na ‘Ópera dos Três Vinténs’, de Bertoldt Brecht, Fernando Luís prepara o próximo trabalho, precisamente nessa área: “vou participar numa ópera, não a cantar, mas a representar, na temporada da Gulbenkian, em final de Setembro”. Com este novo desafio em mãos, férias, para já, é algo adiado, mas também realça que está perto do seu local de sonho: “a zona tem uma das melhores praias do mundo que é Tróia”.
Natural de Setúbal, o actor Fernando Luís combate o crime na cidade do Sado, na ficção nacional, como coordenador do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Judiciária. Um papel de protagonista numa série apreciada por muitos, ‘O Inspector Max’, que voltou após a primeira temporada em 2004. “Foi um regresso tranquilo, a série não fugiu muito à dinâmica da primeira, era uma série ganha à partida, por isso, as audiências continuaram”, salienta o actor, que volta a dar corpo a Jorge Mendes, agora com funções de coordenação na Polícia Judiciária. Mais recatado ao nível da investigação, Jorge Mendes também evoluiu no respectivo seio familiar, já que casou com Joana, papel desempenhado por Patrícia Tavares, enquanto os seus filhos, Tiago (Isaac Alfaiate) e Catarina (Mariana Marques Guedes), cresceram e seguiram as pegadas do pai: Tiago está a estagiar no DIC da PJ, enquanto Catarina está em Inglaterra, na Scotland Yard. A profissão da mulher, advogada, promete colocar Jorge e Joana em lados opostos da barricada, ele na acusação dos criminosos e ela na defesa dos suspeitos. Mas, Jorge Mendes, ou melhor Fernando Luís, garante que “os conflitos serão bem resolvidos porque somos uma família educada”. Fernando Luís sublinha, no entanto, que o verdadeiro protagonista é ‘o Max’: “A série chama-se Inspector Max e o que as pessoas gostam é de o ver a ajudar-nos na resolução dos crimes”. Para o actor, as audiências são a prova de que estamos perante “uma série, como eu costumo dizer, fofinha”. Uma série que “se vê bem ao domingo à tarde, como quando, antigamente, víamos aqueles filmes ao domingo à tarde”, salienta.
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‘Inspector Max’: uma série com futuro Rui Santos e Isaac Alfaiate falam sobre o sucesso no regresso à TVI
No âmbito de uma reportagem nas gravações de ‘Inspector Max’, que decorreu recentemente nos Paços do Concelho de Setúbal, o JR teve oportunidade de falar com algumas das personagens desta nova temporada. Isaac Alfaiate, que interpreta o filho do inspector Jorge Mendes, Tiago, revelou que a maior pressão que sentiu ao incorporar esta equipa foi a de possibilitar a “continuação de boas audiências”. Em declarações ao JR, contou que nunca tinha feito o papel de “inspector da Polícia Judiciária (PJ)”, uma personagem que envolve muitas cenas de acção, o que é, para o actor, muito bom. “Gosto de cenas com muita adrenalina, movimento e dinâmica”: confessou. Quando questionado sobre o seu receio ao gravá-las, o actor afastou qualquer preocupação porque, como o próprio explicou, “todas as cenas feitas são realizadas com risco calculado”. Isaac Alfaiate explicou ainda que todos os actores envolvidos em gravações consideradas de “maior risco” tiveram “preparação específica com inspectores da PJ sobre como manusear uma arma”.
A possibilidade de gravar mais uma temporada da série foi algo que o actor deixou no ar. Apesar da incerteza, Isaac afirmou, entre elogios à equipa técnica e aos colegas com quem contracena, que “gostava que continuasse, porque a série está a correr muitíssimo bem”. Por sua vez, Rui Santos, que já fazia parte do elenco original (inspector Sérgio Calado), afirmou-se bastante satisfeito com o regresso da série. O actor disse estar a gostar “bastante de fazer esta temporada”, que é “a continuação de um projecto que tem tido imensa audiência”, o que revela que “a série tem mantido a qualidade que tinha anteriormente”. Rui Santos explicou que pegou na personagem de há 13 anos atrás e acrescentou-lhe “alguma maturidade e experiência”. Mariana Marques Guerra, jovem actriz que fez de Esmeralda na mini-série ‘Jacinta’, junta-se
também ao elenco, dando vida à filha do inspector Jorge Mendes, Catarina. José Carlos Pereira, Madalena Brandão e Maura Faial são os novos inspectores Jaime, Lena e Vera. Também Patrícia Tavares faz parte da nova temporada, protagonizando Joana, a mulher de Jorge Mendes (Fernando Luís). Gabriela Barros desempenha o papel de ex-mulher de Sérgio (Rui Santos). A série é transmitida aos domingos à noite, logo a seguir ao Jornal das Oito.
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opinião
ver&ouvir
Sinceramente...
Por Ana Anes
‘Israel Mágico’
Aura Festival na Vila de Sintra
Queridas Mães, com filhos, com filhos, com filhos!!!
Uma ode de uma mulher que não tem filhos a essas grandes (filhas das) Mães: Queridas Mães!!! Escrevo esta carta aberta a todas as Mães que, quando estão numa de arrependimento por terem tido os seus rebentos (há que dizê-lo), gritam com as crianças por tudo e por nada em lugares públicos. Enquanto eu, que aos 44 anos pareço ter 35, escrevo esta crónica com poros à Rachida Dati, que, claro, não sabem quem é. Porque estão ocupadas a apanhar bonecos do chão, a ver-se aflitas para pagar ATL’s e acham o máximo serem mães trabalhadoras que chegam a casa estafadas sem forças nem para vós e sobretudo para as pobres das criancinhas, achando que isso é vitória do Feminismo. E, pior, postam tudo no Instagram ou no Facebook. O cansaço, as crianças todas sujas, nuas – bom para os predadores – e como Portugal é uma pérola de contradições toda a gente aplaude. “Bela”, “És linda”, “Adoro como consegues conciliar tudo”. Ah! Sim. Mãe: como consegues conciliar tanto copo de vinho postado ao lado das criancinhas, tanta caipirinha, tanto miúdo nas piscinas prestes a afogar-se. Ora, estivéssemos num país normal, já tinha sido chamado o Serviço de Protecção de Menores para muitos desses casos, das ‘influencers‘ ou não, que usam os filhos como pedras de gelo na caipirinha. Mas, Portugal, é uma pirâmide invertida de valores. Por isso,
ninguém é investigado por negligência, queridas Mães, que dormem descansadas no sofá por terem o casamento num caco. Já eu, escrevo esta carta do meu sofá, sem berros. Eu, que nunca quis ser Mãe. Que sempre previ a minha vida para poder partir para qualquer lado a qualquer hora, sozinha. ‘Shoot Me’. Façam-me exorcismos e ‘mêmes’ da Internet a dizer que não me dou ao direito de estar cansada porque não sou Mãe?! Ói?!?! No mundo, onde optámos por outro legado que não um ser humano, somos menos mulheres por isso? Os caracteres aqui impedem-me de deixar o exemplo das muitas Mulheres Grandiosas que, muito, dignamente são ou foram um exemplo sem serem Mães.
A israelita Silvan Rotem é a responsável pela exposição de paisagens de Israel que está patente no Estoril, com quadros onde as cores vivas dão vida à misticidade do país de origem e residência da soprano. A harmonia e equilíbrio da natureza foram o ponto de partida para
a criação das obras. Organizado pela Câmara Municipal de Cascais, Bairro dos Museus e Fundação D.Luís I, a exposição ‘Israel Mágico’ mostra o país através do olhar da artista.
Com um abraço solidário e votos de boas férias para todas as Mães e não Mães!!!
(ainda) mais romântica, o festival vai ter um palco, na Sociedade União Sintrense, onde haverá um concerto de músicas do mundo. Vila de Sintra, de 10 a 13 de Agosto, entre as 21h00 e as 24h00. Acesso gratuito.
Oficinas temáticas na Casa Roque Gameiro
Espaço Memória dos Exílios, até dia 8 de Setembro. Entrada gratuita.
‘Comer. Beber. A rir’
“Não basta ser Mãe. É preciso é ser uma grande Mulher”
Porque não basta ser Mãe. Nem senti-lo, como dizem. O que é preciso é ser uma grande Mulher. E dessas, como temos visto, e como diz muito bem Madeleine K. Albright: “There is a special place in hell for women who don’t help other women”. Para vós, Mães que julgam as outras mulheres do alto do vosso pedestal, a festejar o feminismo de copo de tinto na mão a embalar as crianças com o Hashtag “um copo ajuda sempre a esquecer que tenho dois problemas que não param de crescer para o resto da vida”, fica esta ode.
Durante quatro noites, Sintra vai estar mais iluminada. A 3.ª edição do Aura Festival vai proporcionar um percurso de luz entre o MU.SA-Museu das Artes de Sintra e a Quinta da Regaleira. Sob o tema ‘Light Atmosferes’ o evento vai explorar as afinidades entre Sintra e a arte nos espaços públicos. Além da iluminação que tornará Sintra
O humorista Fernando Rocha vai estar em Algés no final de Agosto. Sob o mote ‘Comer. Beber. A rir’, um dos maiores nomes da comédia reali-
za um espectáculo de ‘Stand Up Comedy’ que promete muitas gargalhadas.
Durante o mês de Agosto, o município oferece oficinas temáticas e proporciona visitas guiadas, onde se pretende mostrar as alterações que as cidades ilustradas pelo artista Roque Gameiro sofreram. Serão visionadas ilustrações, aguarelas, jornais de época (até 1935) e fotografias. Além disso, os visitantes terão ainda a oportunidade de ver as oficinas de fundição, as edições gráficas, perceber como era o esquema de edição, produção de jornais
(desde a escrita à gráfica). O tema central debruça-se sobre a imprensa. “Mas afinal, o que é a imprensa?” é a pergunta que se faz ao início e para a qual se espera ter uma resposta no final das actividades. O programa é direccionado para a população mais jovem, compreendendo crianças desde o pré-escolar ao 3.º ciclo. Casa Roque Gameiro (Amadora), até 25 de Agosto. Entrada gratuita, com o mínimo de 25 inscrições por grupo.
Mercado de Algés, dia 26 de Agosto. Entrada gratuita.
‘Singularidade Múltipla’
cindo Barbosa, Luísa Caetano, Emil Pavelesco e Elza Filipa.
A artista Nicoleta Sandulescu vai expor, em Sintra, durante o Verão, uma exposição de desenho intitulada como ‘Singularidade Múltipla’. A identidade é o tema aqui abordado. De acordo com a artista, a exposição foi construída a partir das suas vivências pessoais, vivências essas que usa para se tentar
Pintura Naif A 37.ª edição do Salão Internacional de Pintura Naif já está patente no Casino Estoril. Este ano é prestada homenagem à artista plástica Conceição Lopes. Poderão ser observados quadros de exposições individuais da artista e de outras realizadas em conjunto com outros pintores. Para além de Conceição Lopes, vários outros pintores vão ter o seu trabalho exposto neste evento, dos quais se podem destacar Al-
Galeria de Arte do Casino Estoril, até dia 12 de Setembro, das 15h00 às 24h00. Entrada gratuita (maiores de 18 anos).
definir enquanto ser individual, ao mesmo tempo que se questiona sobre a existência de uma individualidade única ou uma multipluridade individual, onde factores como a história pessoal do indivíduo contribuem para a formação do ‘seu eu’. MU.SA, até 3 de Setembro. Entrada a partir de 50 cêntimos.
Restaurante Indiano e Italiano
www.picnic.pt
Reserve já a sua mesa
TAJ Mahal Cascais
Aberto das 11h30 às 24h00 55 lugares em sala | 24 lugares em esplanada Rua Sebastião José de Carvalho e Melo, 15 2725-483 Cascais Tel: 214 846 332
CASCAIS
GPS N38 699 632 - W 9418471
PIC NIC Sintra
120 lugares (40 em esplanada) Praça D. Fernando II, 10, São Pedro de Sintra 2710-483 Sintra Tel: 219 241 047 / 219 243 823 GPS 38 790468 - W9379547
SINTRA PIC NIC Mem Martins 95 lugares
GPS 38 789 698 W 9345379 Visite também
MOOD MEM MARTINS
CAFÉ E CLUBE www.moodclub.pt Largo de São Pedro de Sintra Tel.: 938 440 745
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Largo Artur Soares Ribeiro, 14 2725-229 Mem Martins T: 219 216 568 / 219 206 297
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iniciativas
Teresa Guilherme lança novo livro
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heguei onde me Esperavam’ é o novo livro da apresentadora e produtora de televisão Teresa Guilherme. Na FNAC Chiado, entre amigos, colegas e membros da comunicação social, apresentou o mais recente livro, uma compilação de estórias que a apresentadora viveu ao longo da sua carreira profissional.
‘Cheguei onde me esperavam’ é o mais recente livro da apresentadora de televisão, de 62 anos, que foi apresentado pelo amigo Manuel Luís Goucha. “Pode parecer fácil falar de alguém que se conhece há mais de 30 anos, mas ela [Teresa Guilherme] é muito de muita coisa. E, portanto, a tarefa torna-se mais difícil, quando a temos de condensar em 10 minutos”. Foi assim que o também apresentador começou o seu discurso. Num ambiente descontraído, Manuel Luís Goucha partilhou com os presentes o momento em que conheceu a autora, num jantar de trabalho e revelou: “uma coisa que me fascinou de imediato na Teresa, independen-
temente das suas risadas, gargalhadas e simpatia cativante, foi a sua capacidade de produzir e realizar. Percebeu-se mais tarde que não estava enganado”. O pivô das manhãs da TVI recordou as várias estórias que viveu com a colega de profissão e amiga, com quem chegou mesmo a fazer dupla em alguns programas. Manuel Luís Goucha terminou o seu testemunho agradecendo o convite da ‘entertainer’, não deixando de dizer: “e obrigado por seres uma das mulheres da minha vida”. Teresa Guilherme começou por explicar que foi a partir da pergunta “Então, e tu? Quando escreves a tua auto-biografia?”, feita por muitos amigos, que nasceu a ideia de escrever este livro.
De acordo com a apresentadora, esta foi a forma que encontrou para contar o seu percurso profissional, em que relata muitos percalços, estórias divertidas e de onde se pode extrair uma mensagem de encorajamento para não baixar os braços e desistir dos sonhos. “‘Cheguei onde me esperavam’ quer dizer que, mesmo quando nos sentimos perdidos, estamos no nosso caminho e a seguir o nosso destino. Acredito que todos temos um anjo da guarda e o meu gritava ‘Vai correr tudo bem’”, contou. “No fundo, este livro resume o acaso, o destino e essa fusão no meu percurso na televisão”, afirmou. Teresa Guilherme apresentou, assim, a sua nova obra, somando mais um aos livros já anteriormente publicados - ‘O Amor é a Cores’, em Setembro de 2016, e ‘Fórmula T’, em Novembro do mesmo ano. Do seu vasto currículo como produtora e apresentadora, podem destacar-se programas como ‘Olha que Dois’, ‘E o Resto é Conversa’, ‘Ai os Homens’ e os reality-shows ‘Big Brother’, ‘Secret Story - Casa dos Segredos’ e ‘A Quinta’. A apresentação do mais recente livro daquela que é considerada por muitos como uma das grandes figuras do entretenimento televisivo português teve lugar na FNAC Chiado, em Lisboa.
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motores
De cabelos ao vento
Brabus Cabrio: Um smart que mete respeito
À primeira vista pode parecer um smart convencional. O estilo cabrio, porém, já anuncia alguma diferença, o logo identificativo, as jantes raiadas de 16’’ à frente e de 17’’ atrás e as saídas de escape completam o contraste, a par com um interior verdadeiramente luxuoso.
Mas, é no motor que reside o maior atributo do Brabus, marca de luxo/desportiva da smart. Na traseira destes 2740 mm de carro esconde-se um motor turbo de apenas 900 cm3, optimizado para desenvolver qualquer coisa como 109 cavalos, em vez dos 71 da versão normal.
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Mazda MX-5 RF: Ícone entre os roadster O roadster mais vendido em todo o mundo juntou à geração lançada em 2015, apenas com tecto de lona, a versão Retractable Fastback. A nova capota hardtop abre-se em apenas 13 segundos e garante maior conforto e isolamento de som a bordo, para além de garantir um aspecto mais musculado ao popular modelo.
Assim, é fácil de imaginar a diversão e o prazer que podemos ter ao volante deste Brabus, sobretudo quando deixamos para trás modelos de gamas bem superiores. O tecto de lona eléctrico abre-se em apenas 12 segundos. O preço começa nos 20.970€.
O Mazda MX-5 RF mantém os motores já conhecidos da restante gama: Os naturalmente aspirados Skyactiv-G 1.5 (131 cv) e Skyactiv-G 2.0 (160 cv) a gasolina. Além da caixa manual de seis velocidades, o MX-5 RF está disponível com uma transmissão automática de 6 velocidades (apenas na versão mais potente).
Os preços começam nos 29.840€ para a versão Skyactiv-G 1.5 Evolve, valor que sobe até aos 44.425€ do topo de gama MX-5 RF Skyactiv-G 2.0 Excellence Navi AT. A versão menos potente já garante emoção suficiente para quem gosta de conduzir junto ao asfalto, sendo este um carro capaz de fazer feliz qualquer namorada...
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
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Festas e tradições no concelho de Sintra
Festividades em Azenhas do Mar, Janas e Praia das Maçãs Rico em festas e tradições ao longo do Verão, o concelho de Sintra é palco de diversas festividades em diferentes pontos do território. Esta semana, a aldeia das Azenhas do Mar está em festa, com os tradicionais festejos em honra de São Lourenço, mas em Janas já se prepara o terreno em redor da capela para prestar devoção a São Mamede. No último domingo de Agosto, é a procissão em honra de Nossa Senhora da Praia que motivará a atenção de fiéis e banhistas em geral.
Os The Black Mamba são os cabeças de cartaz das Festas de São Lourenço, que decorrem desde o passado dia 5 de Agosto e terminam esta sexta-feira, dia 11, precisamente com a actuação da banda que integra Tatanka. O também mentor musical das galas das ‘7 Maravilhas de Portugal-Aldeias’ está, aliás, a jogar em casa, já que reside, há pouco tempo, na aldeia recentemente eleita para a final de Piódão (3 de Setembro). Antes dos The Black Mamba, actua o DJ Nuno Costa. Na vertentes religiosa, o ponto alto das Festas de São
de Agosto, com a actuação de Toy, a partir das 23h00. Mas, a principal tradição nesta aldeia sintrense, que integra a União de Freguesias de Sintra, está reservada para sexta-feira, a partir das 15h30, com a tradicional missa, seguida de bênção do gado, que efectua três voltas em redor do templo circular de Janas. Uma tradição que, segundo rezam os testemunhos das gentes da terra, começava com os animais a apontar o focinho em direcção à capela e, quando postos em liberdade, a dirigirem-se sozinhos para o local. No dia 17 de Agosto, os animais que tivessem estado doentes, ao longo do ano, davam três voltas à capela, no sentido contrário dos ponteiros do relógio, no sentido de obter a bênção da saúde e da fertilidade. De regresso à freguesia de Colares, a Praia das Maçãs volta a prestar tributo a Nossa Senhora da Praia, uma procissão iniciada em 1896, na sequência da construção de uma ermida por Alfredo Keil,
inspirado pela lenda de que teria sido encontrada uma imagem de Nossa Senhora junto às rochas desta zona balnear. No último domingo de Agosto, dia 27, a partir das 16h00, a pequena capela da Praia das Maçãs vai receber missa, seguindo-se a procissão, aberta por elementos a cavalo da GNR e acompanhada pela Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares. Após a morte de Keil (1907), compositor do Hino Nacional, a procissão sofreu um interregno, mas a tradição foi retomada há cerca de 30 anos, por moradores e veraneantes, actualmente organizados em Irmandade de Nossa Senhora da Praia, incluindo vários andores, como a de Nossa Senhora dos Mares (Azenhas do Mar), Nossa Senhora do Carmo (padroeira dos surfistas da Praia das Maçãs), São Marçal (padroeiro dos bombeiros), entre outros. No final, a procissão termina no Oceano Atlântico, ao mesmo tempo que são lançadas, por uma aeronave, pétalas de rosas.
Lourenço ocorre esta quinta-feira, a partir das 16h30, com missa solene presidida pelo pároco, padre José António Rebelo da Silva, seguida de procissão solene que percorre as principais artérias da aldeia sintrense, com paragem no miradouro para a tradicional bênção do mar. Em Janas, entre 12 e 20 de Agosto, são nove dias com actuações musicais, jogos tradicionais, animação para adultos e crianças, bancas de artesanato, quermesse e área de restauração. Na vertente musical, o destaque recai na noite de quarta-feira, dia 16
Verão na Quinta da Ribafria Ao longo do mês de Agosto, o município de Sintra vai prosseguir o seu programa de animação cultural, ‘Verão na Quinta da Ribafria’, com um conjunto de actuações musicais. Para o próximo dia 13, às 18h00, é a vez de actuar a Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares. No domingo seguinte, à mesma hora, actua a Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica União Assaforense. No dia 27, a música é oferecida por João Fragoso Sexteto.
O programa cultural termina no próximo dia 10 de Setembro, com um espectáculo com o Grupo Terraza, após o dia 3 estar reservado para a Banda da União Mucifalense. Para além da música e da possibilidade de passear ao ar livre, os visitantes da Quinta da Ribafria têm, ainda, a oportunidade de praticar yoga, aos domingos de manhã, pelas 10h00, até 27 de Agosto, numa iniciativa dinamizada pela Art of Living e pelo Centro de Yoga de Sintra.
Para trás, a Quinta da Ribafria já foi palco de diversas actuações, casos das bandas das sociedades de Lameiras, de Pero Pinheiro, de São Bento de Massamá (Filarmoniaartes), Boa União Montelavarense e de Almoçageme. AcordóFado, Quarteto de Cordas Opus 4 (Conservatório de Música de Sintra) e Duo de Jazz Filipa Lopes e Pedro Vieira de Almeida também fizeram parte do programa promovido pelo município sintrense.
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Surfar sem ondas Uma experiência única, da Praia da Duquesa à Marina, com uma aula de yoga pelo meio
A SurfnPaddle foi criada por Nick Evans, um britânico que trabalhava na banca e que passava as suas férias em Cascais. Como quase sempre acontece nas mudanças de vida, teve o factor “amor” dominante na escolha radical que fez e lá foi viver para o Brasil. Regressou de vez a Cascais há dez anos, altura em que criou, na Praia da Duquesa, a Surfnpaddle. Porque do Brasil veio a sua paixão pelo SUP (não só...). SUP é abreviação que se usa para Stand-up Paddleboarding. Já Paddle é uma actividade física como cross-treino para esquiadores, snowboarders e outros atletas. Como estamos numa posição de pé temos a vantagem de desfrutar de vistas esplêndidas. É extremamente libertador e o mais anti-stress possível. Até a quantidade de vezes que, ao iniciarmos a prática desta actividade, caímos à água, garante uma boa dose de gargalhadas, principal mote desta modalidade desportiva e de lazer: a boa disposição e o convívio. E boa disposição e profissionalismo não faltam à equipa de instrutores de Nick. Fabulosos ao nível de simpatia e paciência (eu
que o diga!): O Nick, o Nuno, a Lia, o Felipe e o Diogo e na logística a incansável Ana Luiza! E como actividades principais todo o ano – sim, podem fazer sup todo o ano, desde que o tempo o permita, porque a SurfnPaddle só fecha nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro (isto é que é amor ao trabalho!) – as mais pedidas são aulas de Sup e Sup Rentals. Mas um dos meus preferidos é o Sup Yoga, ministrado pela Lia, onde as pranchas são diferentes, mais estáveis. Durante uma hora podemos ser verdadeiros ‘yogis’ em pleno mar. É top! Há também as ‘Sup Trips’, que permitem passear de paddle até à Marina de Cascais ou ao farol de Santa Marta, tirando todo o prazer do mar maravilhoso que
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temos. Ou fazer ‘Sup Parties’ na prancha grande (para oito adultos), também disponível para festas originais como despedidas de solteiro(a), aniversários, casamentos ou outro tipo de celebrações. E, repito, a beleza da coisa é poder fazê-lo durante o ano todo! Por último, como estamos em Agosto, quem quiser actividades diferentes para os filhos pode optar pelas ‘SUP Clínicas’, que são ATL’s de SUP para os mais pequenos. Lá diz o ditado: Não digam mal até experimentarem, porque depois não vão querer outra coisa!!! Mais informações em www. surfnpaddle.com ou Facebook: Surfnpaddle. Maria de Morais
Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação ?
INSCRIÇÕES ABERTAS CONDIÇÕES ESPECIAIS
A actividade física regular, na prática de desportos aquáticos, orientada por profissionais da área, resulta em benefícios que se manifestam em todos os aspectos do ser humano. A31-7-1958
• Natação Pura • Hidroginástica • Hidrosénior • Hidroterapia • Natação pré e pós Parto • Festas de Aniversário
Sabia que devido às propriedades de flutuação, pressão hidrostática, temperatura, resistência e efeito massagem este é o desporto recomendado pela maioria dos médicos? Melhora a circulação sanguínea, ativa os neurónios e melhora o raciocínio, além de ajudar a coordenação motora e postura. Proporciona melhoria na qualidade do sono e aumenta a resistência muscular.
Clube Natação da Amadora ALFORNELOS
Largo João das Regras Tel: 21 475 21 05
DAMAIA
Av. Gorgel do Amaral Tel: 21 490 11 90
REBOLEIRA
Av. Dr. José Pontes Tel: 21 495 25 50
VENTEIRA
Travessa da Barroca Tel: 21 491 18 23
Inscrições abertas com condições especiais natacaoamadora@hotmail.com www.natacaoamadora.pt
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Festival de Cultura O em Cascais
cantor Salvador Sobral, vencedor este ano do Festival da Eurovisão, participa no Festival Internacional de Cultura (FIC), que se realiza em Setembro, em Cascais, anunciou o Grupo LeYa. Lídia Jorge e Rosa Montero vão participar no ciclo de debates, enquanto o Teatro Experimental de Cascais tem agendadas duas noites dedicadas a Luís de Camões.
Festival Internacional de Cultura vai decorrer ao longo do mês de Setembro, abrangendo diversas artes
Salvador Sobral actua no dia 8 de Setembro, no Lounge D do Casino Estoril, parceiro do FIC desde a primeira edição. Paul Auster, autor de ‘A Música do Acaso’, e o neurocirurgião britânico Henry Marsh são outros dois nomes anunciados pelo grupo editorial, que coorganiza o FIC com a Câmara de Cascais e a Fundação Dom Luís I. Paul Auster regressa a Portugal no dia 10 de Setembro, para uma
conversa com a escritora Patrícia Reis, editora da revista Egoísta, no âmbito do ciclo de encontros e debates com escritores do FIC. O mote da conversa com Paul Auster, que terá como cenário a Casa das Histórias Paula Rego, é ‘Mudança, música’. Em Janeiro último, a LeYa/Asa publicou o romance ‘4321’, uma obra de 900 páginas, que o autor considera ser o livro mais importante da sua carreira.
No mesmo ciclo, participa o neurocirurgião Henry Marsh, autor da obra ‘Não Faças Mal’, que, no dia 9, conversa com a escritora e jornalista Isabel Stilwell, numa sessão em que o tema é ‘Vida, morte’. O FIC realiza-se este ano sob o mote ‘Camões: ao desconcerto do mundo’, e conta com a participação, entre outros, de Arundhati Roy, Maylis de Kerangal, Sophie Hannah, Selva Almada, Sandra Navidi.
As escritoras Lídia Jorge e Rosa Montero, “duas das mais vibrantes vozes da literatura contemporânea”, também participam no FIC. “Lídia Jorge e Rosa Montero são duas das mais vibrantes vozes da literatura contemporânea, não só pela força e singularidade da escrita de cada uma, mas também pela finíssima inteligência do mundo que atravessa os seus livros”, afirma Inês Pedrosa, curadora do painel de encontros e debates do evento. A conversa entre as duas escritoras acontece no dia 15, às 21h30, na Casa das Histórias, em Cascais, sob o mote ‘Destino, Liberdade’, e vai ser moderada pelo jornalista e escritor João Céu e Silva. Para Inês Pedrosa, as duas escritoras “são fundamentais para a reflexão sobre a época [actual], do ponto de vista das relações humanas, da sociologia e da política”. O festival projecta 12 concertos, onze exposições, ciclos de cinema, artes de rua, gastronomia e aquele que será “o pri-
meiro evento que reúne artesãos, arquitectos e designers nacionais e internacionais”, anunciou o grupo editorial. Segundo a mesma fonte, esta edição terá “a mais longa e reforçada programação”, durante os 30 dias em que irá decorrer. Segundo a LeYa, o reforço da programação parte da “experiência das edições anteriores, nas quais o número de visitantes mais que duplicou”. As primeiras sessões do ciclo de debates e encontros com escritores, uma das áreas de destaque do FIC, estão agendadas para os dias 2 e 3 de Setembro, respectivamente com a escritora indiana Arundhati Roy, que conversará com a jornalista Ana Daniela Soares, e com a romancista francesa Maylis de Kerangal, num diálogo com os escritores portugueses Pedro Vieira e Inês Pedrosa. O número de concertos, doze, duplica relativamente aos realizados no ano passado, enquanto o cinema terá “um lugar especial”, com um ciclo a realizar junto à muralha da Cidadela.
O Teatro Experimental de Cascais proporcionará duas noites dedicadas ao poeta Luís Camões (1524-1581) e terá a seu cargo a organização da segunda Mostra de Teatro Jovem. O ‘Auto d’El-Rei Seleuco’ vai ser apresentado pelo TEC no jardim da Casa Sommer-Arquivo Municipal de Cascais, nos dias 28 e 29 de Setembro. A 2.ª edição da Mostra_T realiza-se no Teatro Municipal Mirita Casimiro, no Monte Estoril, de 15 de Setembro a 4 de Outubro. A iniciativa é constituída por seis espectáculos de jovens criadores e de grupos recém-formados, saídos da Escola de Teatro do TEC, nas áreas da escrita teatral, encenação e representação. O TEC tem sido parceiro do Festival Internacional de Cultura desde a primeira edição, em 2015, altura em que apresentou leituras encenadas de ‘Dom Quixote de la Mancha’, do escritor espanhol Miguel Cervantes (1547-1616). As diferentes iniciativas acontecerão na Casa das Histórias Paula Rego, designadamente o ciclo de encontros e debates com escritores, no Centro Cultural de Cascais-Casas do Gandarinha e no Museu Condes de Castro Guimarães, na vila de Cascais, e no Casino Estoril, parceiro do certame. Este ano, estreiam-se, no FIC, a Casa de Santa Maria, junto à marina, o Jardim da Parada, frente ao Parque Marechal Carmona, a Casa Sommer-Arquivo Municipal e o Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais. À edição deste ano regressa o Muraliza-Festival de Arte Mural, e surgem novas iniciativas como o Out///fest, dedicado à música electrónica, e a Portuguese Makers Craft Week, “o primeiro evento que reúne artesãos, arquitectos e designers nacionais e internacionais”.
Cantabile em Lisboa e Sintra A Orquestra Gulbenkian, os músicos Hansjörg Schellenberger, Maria Elisabeth Lott e Sebastian Klinger são alguns dos nomes do Festival Cantabile que se realiza de 14 a 16 de Setembro, em Lisboa e Sintra, anunciou o Goethe-Institut. O festival apresenta três concertos e é dirigido artisticamente pela violetista Diemut Poppen, que participa nos três concertos. Galardoada com o European Music Prize, Diemut Poppen é actualmente professora em Lausanne, na Universidade de Música de Detmold, e na
Escola de Música Reina Sofia, em Madrid. Poppen é fundadora e directora artística do Cantabile Festival desde 2010, e dos Rigi Musiktage, na Suíça. O concerto inaugural, no dia 14 de Setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, é protagonizado pelo Coro e pela Orquestra Gulbenkian, dirigidos pelo maestro José Eduardo Gomes, que interpretam, de Johann Sebastian Bach, o Concerto para Oboé e Violino, em dó menor, de Giya Kancheli, Styx, para violeta, coro e orquestra, e, de Johannes Brahms, o Concerto para Violino, Violoncelo e Or-
questra, em lá menor. Neste concerto são solistas o oboísta Hansjörg Schellenberger, a violinista Maria Elisabeth Lott, o violoncelista Sebastian Klinger, e Diemut Poppen. O Palácio da Vila, em Sintra é o segundo cenário, para um concerto dirigido por Diemut Poppen, em que serão interpretadas as Variações Goldberg, de J. S. Bach, versão para trio de cordas, de autoria de Dmitry Sitkovetsky, no dia 15. Diemut Poppen salienta que “um dos destaques do Cantabile é uma das obras-primas mais conhecidas de J. S. Bach, as ‘Variações Goldberg’, numa
versão raramente executada para cordas, estabelecida por Dmitry Sitkovetsky em 1982, o violinista famoso que transcreveu as ‘Variações de Goldberg’ para o String Trio, após a morte de Glenn Gould, como home-
nagem ao pianista canadiano, cujo nome estará sempre ligado a esta composição”. Além de Diemut Poppen, tocam Maria Elisabeth-Lott e Sebastian Klinger. O concerto final, no dia 16 de Setembro, é no Museu do
Dinheiro, instalado na antiga Igreja de S. Julião, no qual será interpretada a Serenata n.º 10, em Si Bemol Maior, ‘Gran Partita’, de Wolfgang Amadeus Mozart, e a composição ‘Noite Transfigurada’, de Arnold Schönberg.
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Campanha contra lixo marinho
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Aquário Vasco da Gama participa em iniciativa da Comissão Europeia O Aquário Vasco da Gama, em Algés, e o Oceanário de Lisboa participam numa campanha global contra o lixo marinho, que foi lançada, recentemente, pela Comissão Europeia. Uma campanha, intitulada ‘World Aquariums Against Marine Litter’, que conta com a participação de mais de 100 aquários em todo o mundo. Esta campanha visa promover a conferência Our Ocean (que decorrerá a 5 e 6 de Outubro, em Malta) . Neste âmbito, a Comissão Europeia participou na inauguração da exposição ‘Por um Oceano sem Plástico’, patente no Pavilhão
do Conhecimento até 15 de Agosto, e que contou com um debate público e uma acção de limpeza de praia. Nessa ocasião, João Aguiar Machado (na foto), director-geral dos Assuntos do Mar e da Pesca da Comissão Europeia, afirmou que “o plástico é um material útil mas, se não o mantemos em circulação na economia, acaba a flutuar no mar, tornando-se um perigo para os seres humanos e para os animais”. Este responsável sublinhou ainda que “hoje em dia, há mais pessoas a trabalhar na energia eólica em alto mar do que pescadores.
Com o aparecimento de novos sectores e a transformação dos tradicionais, temos de tornar as carreiras ligadas aos oceanos mais atractivas para as novas gerações. Portugal está na vanguarda do desenvol-
vimento da economia marítima, o nosso crescimento azul segue o modelo europeu, ambientalmente sustentável e que garante boas condições de vida e de trabalho e normas sociais elevadas”.
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