Jornal da Região de Sintra de 2 a 8 de Novembro

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2 a 8 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 150

RICARDO ARAÚJO PEREIRA “GOSTO DE BRINCAR COM PALAVRAS” Humorista ou escritor? Ricardo Araújo Pereira assume-se como guionista, claro está na área do humor. Confessa que nunca partiu a cabeça, porque, quando era pequeno, a avó não o deixava brincar na rua e só lhe restava ler e usufruir das palavras.

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SINTRA VAI INVESTIR 165 MILHÕES ATÉ 2021 Basílio Horta tomou posse para o mandato 2017-2021, após a reeleição no sufrágio realizado no passado dia 1 de Outubro, desta vez com maioria absoluta. O presidente da Câmara de Sintra enunciou “a segurança de pessoas e bens” como prioridade do executivo que lidera, mas sem descurar a aposta na melhoria da mobilidade e dos transportes. O autarca garantiu, ainda, que o investimento do município, durante este mandato, vai ascender a 165 milhões de euros. PÁGINAS 4 E 5

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actualidade

Mobilidade e transportes A na agenda municipal Fotos CMS

Câmara de Sintra vai investir, nos próximos quatro anos (2017/2021), 165 milhões de euros. O montante foi revelado pelo reeleito presidente do município, Basílio Horta, durante a cerimónia de tomada de posse do executivo, que decorreu, no passado dia 25 de Outubro, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Basílio Horta destacou que o município vai investir 165 milhões de euros nos próximos quatro anos

“Aprofundar o bem-estar e a qualidade de vida dos munícipes” é uma das prioridades do executivo municipal sintrense para o mandato de 2017 a 2021. Para o efeito, o município vai investir, segundo o reeleito presidente de Câmara, Basílio Horta (PS), um montante na ordem dos 165 milhões de euros. Melhoria da mobilidade e transportes, criação de parques urbanos e requalificação do espaço público serão apostas fortes.

“A Câmara concederá especial atenção à política de mobilidade e transportes que se deseja venha a ser um ‘ex-libris’ da actual gestão”, frisou Basílio Horta, que enunciou medidas a implementar “no mais curto espaço de tempo”, entre as quais a construção da Circular Poente ao Cacém, “um investimento de 27 milhões de euros, eventualmente em duas fases”, com vista a aumentar a fluidez de tráfego no IC19 e na A16.

“Criação da frota municipal de transportes capaz de influenciar positivamente o trânsito na vila histórica e de servir de ‘buscas’ nas cidades do concelho”, é outra das medidas a desenvolver, a par da “avaliação do modelo de transportes intra-municipais e, em conjunto com os operadores, adequá-lo à medida do possível das necessidades das populações”, sem esquecer a melhoria do tráfego rodoviário e do estacionamento.

A criação de parques urbanos vai assentar no prolongamento do parque linear do Cacém até Fitares/ Rinchoa, construção faseada do Parque Florestal da Serra da Carregueira, “cujo início, abrangendo 21 hectares, está pronto para ser lançado”, e concretização do Eixo Verde e Azul, desde a Serra da Carregueira até Caxias, ao longo do rio Jamor, cuja via pedonal e ciclável, no valor de 2,9 milhões de euros, está em fase de concurso público. “O investimento no espaço público está longe de se esgotar na criação de parques urbanos”, advertiu o autarca, que enunciou ainda as redes cicláveis, como a que está em construção entre Agualva e Massamá e a que ligará Belas a Queluz, “já objecto de concurso no valor de 2,7 milhões”. A intervenção no espaço público vai consagrar, entre outras obras, a requalificação da Ribeira da Lage e das avenidas Nuno Álvares Pereira, em Agualva, e Elias Garcia, em Queluz, além do Largo de São Pedro de Sintra. Também a higiene e limpeza urbana vão merecer uma atenção especial por parte da autarquia, com “a cria-

ção de uma divisão especificamente dedicada a este sector e que concentrará todos os meios disponíveis para a varrição e lavagem do espaço público”, enquanto os SMAS vão assumir na íntegra a recolha de resíduos, incluindo as cidades de Agualva-Cacém e Queluz. Em matéria de abastecimento de água e saneamento, estes serviços vão investir, nos próximos anos, 40 milhões de euros. Basílio Horta salientou, ainda, que o concelho vai dispor de mais duas lojas do cidadão, uma no Mercado de Queluz e outra em Mem Martins, e manifestou-se disponível para receber competências, no âmbito da descentralização preconizada pelo Governo. Um processo que, na opinião do autarca do PS, constituirá “a verdadeira reforma do Estado, desde que seja feita no tempo certo, sem precipitações e acompanhada dos meios que permitam o melhor desempenho das tarefas abrangidas”. Entre a colaboração a estabelecer entre município e Governo, para o edil, está um programa de investimentos a quatro anos na requalificação do parque

escolar. “Na requalificação de edifícios escolares e na rede de equipamentos lúdicos, a Câmara propõe-se investir, nos próximos anos, cerca de 13 milhões de euros, verba claramente insuficiente para as urgentes necessidades detectadas. É. pois, indispensável que o Governo assuma as suas responsabilidades, estando a Câmara disponível, como sempre, para assumir as suas”, alertou Basílio Horta. O reeleito presidente da Câmara garantiu que, durante este mandato, vai manter os valores na gestão autárquica: “controlar a despesa, aumentar o investimento e diminuir os impostos”. No primeiro caso,”Sintra é a câmara com maior eficácia financeira entre todos os municípios portugueses”. Em relação ao investimento, dos mais de 40 milhões em curso, “subirá nos próximos quatro anos para cerca de 165 milhões de euros”. Na diminuição de impostos, o IMI será reduzido, conforme foi aprovado na primeira reunião camarária (ver página 17), em dois pontos, passando para 0,33. Em 2021, a taxa de IMI vai ser de 0,30, “correspondente à taxa mínima legalmente autorizada”, comprometeu-se o autarca, que admitiu, no âmbito do princípio da participação dos munícipes, o recurso ao referendo autárquico no decurso do corrente mandato. O executivo é composto por Basílio Horta, Rui Pereira, Piedade Mendes, Eduardo Quinta Nova, Domingos Quintas e Ana Duarte (PS), Marco Almeida, Paula Simões, Paulo Veríssimo e Carlos Parreiras (Juntos pelos Sintrenses) e Pedro Ventura (CDU). João Carlos Sebastião

Do “caminho certo” ao “longo caminho a percorrer” A cerimónia de tomada de posse do executivo, na sequência das eleições realizadas no passado dia 1 de Outubro, começou com um minuto de silêncio, em memória das vítimas dos incêndios do centro e norte do país, por iniciativa do presidente cessante da Assembleia Municipal de Sintra (AMS), Domingos Quintas, que transita para o executivo e passou o testemunho ao também socialista Sérgio Sousa Pinto. Também foram expressas, por José Ribeiro e Castro (Juntos pelos Sintrenses) e por Basílio Horta, os votos de melhoras ao eleito presidente da Junta de Freguesia de Colares, Pedro Filipe, que se encontra internado no Vietname.

Os trabalhos incluíram a intervenção de um representante de cada bancada com assento na AMS. Para António Luís Lopes, em representação do PS com 15 mandatos, os resultados eleitorais revelam que os sintrenses “reconheceram o esforço que os eleitos do PS, sob a liderança do dr. Basílio Horta, fizeram para melhorar o nosso concelho”, “reconheceram o empenho, o rigor, a vontade de mudar“ e “reconheceram que este é o caminho certo”. “Mais do que uma vitória do PS, foi uma vitória de todos os sintrenses, da sua maturidade e da capacidade de distinguir o essencial do acessório, da sua vontade de mudança”, frisou.

“É tão digno governar, como ser oposição”, notou Ribeiro e Castro, da coligação PSD/ CDS-PP/MPT/PPM com 11 mandatos, que assegurou que não assumirão uma “oposição bota-abaixo”. “Os sintrenses reclamam muito dos seus autarcas: o concelho mantém profundos problemas de coesão e identidade, estrangulamentos de mobilidade, deficiências de qualidade de vida, exigências fortes na área de serviços sociais, fragilidades nos equipamentos educativos, baixa higiene urbana, questões críticas na saúde e segurança, expectativa de alívio tributário e aspirações de crescimento económico e criação de emprego”, advertiu.

António Filipe, em nome da CDU com quatro eleitos, lamentou que não tivesse acontecido a reversão da reorganização administrativa de freguesias. “Perdeu-se uma oportunidade para reparar a injustiça e repor as nove freguesias, de acordo com a vontade das populações”, acentuou o autarca, que considerou que a descentralização só faz sentido se for acompanhada da “recuperação da autonomia financeira das autarquias”. Em representação do Bloco de Esquerda, com dois eleitos, André Beja acentua que as eleições ficaram marcadas “por uma sombra: a abstenção continua a atingir níveis extremamente elevados”.

Sérgio Sousa Pinto assume a presidência da Assembleia Municipal

Para combater esta situação, “precisamos de mais participação e menos propaganda”. O BE propõe-se “ouvir, dialogar, propor e fomentar um maior envolvimento dos munícipes” e, entre outras acções, preconizou um “investimento na rede de creches”.

Para Bernardo Ramos, o Partido Pessoas-Animais-Natureza “quer dar voz a quem não a tem”. “Existe um longo caminho a percorrer em relação aos animais, às pessoas com deficiência, aos mais desfavorecidas ou aos mais idosos”, disse o único eleito do PAN.


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Prioridade à “segurança de pessoas e bens”

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Foto CMS

primeira prioridade do executivo municipal vai assentar em “garantir a segurança de pessoas e bens”, realçou Basílio Horta, que já solicitou uma reunião ao novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, para formalizar a cedência de 16 viaturas à PSP e à GNR.

Basílio Horta conta com Domingos Quintas no executivo municipal, que transitou da presidência da AMS

Dotar o concelho de um mínimo de 70 bombeiros profissionais, “pedido já feito ao Governo”, é uma das medidas avançadas pelo autarca, que enunciou o compromisso de “aprofundar e planear para os próximos quatro anos” os apoios às corporações de bombeiros do concelho, ao nível de “novos equipamentos, substituição de viaturas e realização de obras urgentes”. Outra medida passa pela criação da Comissão Municipal da Defesa da Floresta, “servida por um gabinete técnico florestal”, como um instrumento de apoio aos agentes no terreno. No último mandato, recordou, teve lugar a manutenção dos grupos de intervenção rápida, a criação dos sapadores florestais e a articulação com unidades militares. “Tragédias recentes, que se desenrolaram perante o nosso olhar atónito e angustiado, mostraram a decisiva importância do funcionamento de um sistema de Protecção Civil capaz de responder com prontidão e eficiência às calamidades”, afirmou Basílio Horta.

A segurança também compreende a vertente do combate à criminalidade e, nesse sentido, o autarca já solicitou uma audiência ao novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no sentido da cedência, por parte do município de Sintra, de 16 viaturas à PSP e à GNR, num investimento superior a 400 mil euros. “Desta forma, se espera colmatar a carência de veículos policiais que se faz sentir no nosso concelho”, salientou. A este nível, ainda, o efectivo da Polícia Municipal foi reforçado de 28 para 60 agentes. Basílio Horta enunciou, ainda, prioridade às medidas no sentido de “aprofundar o bem-estar e a qualidade de vida dos munícipes”, seja pelo incentivo ao investimento privado, com vista à criação de emprego, seja pelo aumento do investimento municipal. No primeiro caso, passará pela “isenção ou redução da carga fiscal camarária para investimentos cuja relevância o justifique”, enquanto o investimento do município assumirá os 165 milhões de euros até 2021.

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Na área da saúde, está em curso a construção de unidades de saúde, num investimento global na ordem dos oito milhões de euros. “Um sexto centro de saúde, o de Belas, irá em breve ser objecto de contratação pública”, revelou o autarca, que deu conta que o Hospital de Proximidade de Sintra “iniciará o seu funcionamento em 2021”, num investimento municipal de cerca de 30 milhões de euros. Também o apoio à 3.ª idade, “partilhado com as IPSS e os privados”, vai passar pelo apoio à construção de lares, centros de dias e unidades de cuidados continuados, com uma comparticipação municipal na ordem dos 20 por cento, “o que significa uma despesa de cerca de cinco milhões de euros” nos próximos anos. Além da solidariedade, assente no Fundo de Emergência Social com um montante superior a um milhão de euros, o município prevê investir 6,5 milhões de euros na área da habitação social. João Carlos Sebastião

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actualidade

BREVES

EN117 requalificada O em Abril de 2018

NOVO CENTRO DE CONVÍVIO DOS ‘SABUGUENSES’ A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos ‘Os Sabuguenses’ deu inicio, na passada sexta-feira, à construção das instalações do seu centro de convívio, numa cerimónia de lançamento da 1.ª pedra. A construção destas instalações ascendem a 244 mil euros, numa área aproximada de 291,3 metros quadrados, e o novo equipamento situa-se na Rua Mário Pereira da Costa, no Sabugo. No arranque da obra, além de forças vivas locais, estiveram presentes os presidentes da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar, Rui Maximiano.

s trabalhos de requalificação da Estrada Nacional 117, entre Belas e Pendão, devem estar concluídos em Abril do próximo ano. As obras estão a avançar a bom ritmo e foram visitadas, na passada sexta-feira, pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, acompanhado pelo presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta.

Fotos JCS

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MAGUSTO NO CENTRO CARLOS PAREDES O Centro Carlos Paredes-Lúdico, Cultural e Desportivo vai ser palco, no próximo dia 10 de Novembro, sexta-feira, pelas 15h00, de um Magusto, numa iniciativa promovida pela União de Freguesias do Cacém e São Marcos. Uma iniciativa que vai decorrer no âmbito do programa ‘Viver Cacém e São Marcos’. A união de freguesias oferece as castanhas e a animação, enquanto a população é convidada a levar a água-pé e os doces.

CONFERÊNCIA ‘À VOLTA DO VINHO’ A A2S – Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia vai organizar a Conferência Temática ‘À Volta do Vinho – Enoturismo à Prova!’ que se vai realizar no próximo dia 15 de Novembro, a partir das 14h00, na Adega Regional de Colares. Trata-se de um evento que visa aprofundar e debater a temática do enoturismo, nomeadamente os desafios inerentes à estruturação, comunicação e comercialização dos produtos enoturísticos. Inscrições em www.a2s.pt.

Basílio Horta e Pedro Marques constataram o andamento dos trabalhos de requalificação da EN117

As obras na chamada ‘Estrada da Vergonha’, onde morreram duas pessoas em 2008, devem estar concluídas em Abril de 2018, segundo revelou o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, durante uma visita do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que foi acompanhada por Basílio Horta.

“Estamos a requalificar uma via com um tráfego médio diário superior a 25 mil viaturas”, salientou António Laranjo. A intervenção, que arrancou em Abril do corrente ano, tem provocado cortes de trânsito, com a circulação a efectuar-se num único sentido, para o alargamento da plataforma para criação de ciclovia e construção de passeios.

Uma obra que decorre ao longo de um quilómetro e 250 metros, com um prazo de execução de 360 dias e um investimento de 1,7 milhões de euros. Associado à construção da ciclovia, a empreitada inclui também a instalação de uma nova conduta de abastecimento de água, com a autarquia a assumir metade do investimento global da obra.

O objectivo dos trabalhos é, por isso, a melhoria das condições de circulação e segurança do tráfego rodoviário e pedonal. “Dói o coração ver aquilo que se passava com as pessoas nas circunstâncias que existiam antes da intervenção”, sublinhou António Laranjo. Com a parceria da BRISA, a obra contempla ainda a execução de um muro de contenção sob a CREL. Acompanhando pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins, o ministro Pedro Marques congratulou-se com o andamento dos trabalhos. A intervenção está, naturalmente, a condicionar a circulação, mas o responsável governamental salienta que “é por boas razões: estamos a construir futuro e melhor mobilidade na freguesia e nesta parte do concelho de Sintra”. Pedro Marques recordou que, na primeira reunião com Basílio Horta no ministério, a requalificação da EN117 foi abordada, “tal era a prioridade para o município de Sintra”.

“Parece, aliás, incompreensível como esta situação esteve tantos anos por resolver, porque o que nos foi descrito, o que conhecemos do passado da situação, que teve repercussões muito negativas até ao nível de vidas humanas, não justificava tanta demora e atraso na sua realização”, salientou o ministro. Pedro Marques acentuou que o Governo está a tentar recuperar o atraso no investimento público, embora haja dificuldades por não estarem disponíveis fundos comunitários. “Mas, o investimento público selectivo, prioritário, a pensar na segurança das pessoas e na mobilidade, tinha de avançar e tem de avançar”, frisou. No decurso do visita, a IP revelou que vai realizar, entre 2018 e 2020, um investimento de 125 mil euros em conservação corrente das infra-estrutura rodoviárias, com o distrito de Lisboa a ser contemplado com 7,3 milhões de euros. João Carlos Sebastião

“Obra essencial em termos de segurança” O presidente da Câmara, Basílio Horta, recordou que este troço da EN117 “foi, durante mais de 20 anos, uma estrada da vergonha, onde morreram pessoas, que não tinha passeios e onde, com tanto movimento, nada foi feito”. Aquando do início do mandato em 2013, o edil recordou que os responsáveis da então Estradas de Portugal se comprometeram a requalificar a via. “Mas, nada aconteceu durante estes anos”, lamentou o autarca, realçando que foi o actual Governo que “percebeu a urgência e que esta estrada não podia continuar assim”. “Esta é uma obra essencial, não apenas em termos de mobilidade, mas ao nível da segurança das pessoas”, acentuou o edil.

As obras em curso, reforçou Basílio Horta, “é um grande serviço prestado à comunidade” e permitiu avançar com a requalificação da zona envolvente, do Pego Longo. “Esta zona vai ser requalificada com uma área de lazer muito importante, porque se tratava de uma zona que carecia de uma intervenção, com imóveis em ruína, e que vai dispor de um jardim e de um pequeno anfiteatro”, revelou o autarca. “Mobilidade, segurança, requalificação e saneamento” são as palavras de ordem na intervenção em curso, que destacou a parceria com a IP, que se estende à construção da Pousada da Juventude em Sintra, que cedeu o terreno onde está a ser construído o novo equipamento.


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‘Jantar do Ano’ com fins solidários Evento reúne Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa

‘O Jantar do Ano’, evento promovido pela Let’s Help e Adega Mayor, está de volta ao Convento do Beato, em Lisboa, no próximo dia 11. Os ‘chefs’ Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa vão apresentar, nesta edição, quatro criações exclusivas que prometem fazer com que esta noite seja memorável. Na prova oficial, onde foram apresentados os pratos que cada ‘chef ’ criou, estiveram também presentes os embaixadores Clara de Sousa e Rodrigo Guedes de Carvalho. A noite do próximo dia 11 de Novembro terá, assim, início com uma entrada sugerida por Henrique Sá Pessoa, um Salmão da Noruega Curado com Caldo de Castanhas.

Segue-se uma Sopa Rica de Robalo à Justa, assinada por Justa Nobre e uma Tomatada de Bacalhau da Noruega, Batata Doce e Hortelã da autoria de Vítor Sobral. Para concluir, João Rodrigues apresentará Bochechas de Vitela, Cogumelos e Puré Trufado de Batata. “A solidariedade está presente no ADN do Grupo Nabeiro. É bom vermos um projecto como ‘O Jantar do Ano’ crescer e ganhar notoriedade de edição para edição. ‘O Jantar do Ano’ junta grandes nomes da gastronomia nacional aos nossos vinhos – Adega Mayor – elevando a experiência,” refere Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor. “Este é o momento do ano em que quatro ‘chefs’ de

topo nacional se reúnem para um desafio gastronómico ímpar. São mais de mil os convidados que esperamos receber nesta 3.ª edição e a exclusividade desta experiência mantém-se como a nossa grande bandeira”, afirma Francisco Mello e Castro, CEO da Let’s Help, que acrescentou: “A Adega Mayor acreditou neste conceito e fê-lo ganhar forma e os patrocinadores oficiais que entretanto se aliaram ajudaram-nos a dar-lhe asas e a fazê-lo chegar ao ponto em que estamos”. A totalidade do lucro deste evento reverte para a LET’S HELP, que ao longo do ano investe em negócios sociais sólidos e sustentáveis. Os bilhetes para ‘O Jantar do Ano’ já estão à venda na Ticketline por 45 euros (Bilhete Silver; um lugar) ou 600 euros (Pack Premium; 10 lugares).

‘Peixe em Lisboa’ reúne os melhores Organizado pela Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events, o ‘Peixe em Lisboa’ já começa a conhecer os primeiros nomes. O ‘Peixe em Lisboa’, o mais emblemático dos eventos gastronómicos portugueses dedicado à gastronomia de mar, já tem data marcada: vai decorrer de 5 a 15 de Abril de 2018, no Pavilhão Carlos Lopes. A 11.ª edição deste evento vai contar com os mais prestigiados ‘chefs’ nacionais e estrangeiros, entre eles Ana Ros, a melhor ‘chef ’ feminina do mundo.

O primeiro chefe estrangeiro confirmado para participar no ‘Peixe em Lisboa 2018’ vem da Eslovénia. Trata-se de Ana Ros, do restaurante Hisa Franko, em Staro Selo, que, entre muitas outras distinções, foi eleita ‘Melhor Chefe Feminina do Mundo’ em 2017 pelo júri da revista britânica Restaurant, que também elege anualmente os 50 melhores restaurantes do mundo. A chefe eslovena tornou-se numa verdadeira embaixadora do seu país com um trabalho em que destaca os produtos locais, entre os quais as trutas salmonadas e marmoreadas ou os peixes e mariscos da costa adriática.

Ana Ros vem juntar-se a mais de uma centena de ‘chefs’ que se apresentaram nos auditórios do ‘Peixe em Lisboa’ nos últimos dez anos, entre os quais se encontram os melhores a trabalhar em Portugal e também grandes nomes internacionais como Alex Atala, Andoni Luis Aduriz, Ángel Léon, Claude Troisgros, David Pasternak, Elena Arzak, Joan Roca, Mauro Colagreco, Mauro Ulliassi, Moreno Cedroni, Pino Cuttaia, Quique Dacosta, Sergi Arola ou Virgilio Martinez. A 11.ª edição do ‘Peixe em Lisboa’ será ainda marcada pela nova decoração do espaço do recinto, no Pavilhão Carlos Lo-

pes, onde o evento decorre pelo segundo ano consecutivo, bem como pela possibilidade de compra antecipada de bilhetes através da Ticketline. Além das apresentações no auditório, o ‘Peixe em Lisboa 2018’ terá, como habitualmente, dez restaurantes da região de Lisboa que funcionam em permanência, do meio-dia à meia-noite, com pratos à base de peixes e mariscos portugueses. O ‘Peixe em Lisboa’ é uma organização da Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events.

Foto ROBERT RIBIC

Pavilhão Carlos Lopes recebe 11.ª edição

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“A minha profissão é escrever coisas” Ricardo Araújo Pereira gosta de brincar com as palavras

Ricardo Araújo Pereira (RAP) foi desafiado, recentemente, a abordar a diferença entre humor e literatura. ‘Quem ri por último’ era a questão subjacente a esta troca de argumentos com Abel Barros Baptista, professor catedrático e investigador na área da literatura. RAP é humorista ou escritor? A resposta parece óbvia, mas este licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, que nasceu em Lisboa em 1974, já foi distinguido com o

Grande Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores em 2012, com a obra ‘Novas Crónicas da Boca do Inferno’, que reunia textos publicados na revisão Visão. “Este debate apanha-me desprevenido, porque tenho muitas dúvidas sobre o que possa ser literatura e também não sei bem o que é humor”, confessou RAP, cujo último livro é, precisamente, ‘uma espécie de manual de escrita humorística’, intitulado ‘A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num Bar’.

RAP confessa que nunca se denominou de escritor. “Em Portugal, costumamos usar escritor do Lobo Antunes para cima”, acentua, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos em que “uma pessoa que escreve um guião de um livro de BD é ‘writer’, quem escreve um filme é ‘writer’ e o Hemingway também é ‘writer’”. “Eu escrevo coisas, essa é, aliás, a minha profissão”, sublinha o sócio n.º 17.411 do Sport Lisboa e Benfica, outra denominação que utiliza com bastante orgulho.

No fundo, RAP é guionista. Aliás, é essa profissão que declara nos serviços de Finanças. “Escrevo guiões, no princípio para outras pessoas interpretarem e agora, infelizmente, para ser eu próprio a interpretá-los”, sublinha, mesmo reconhecendo alguns dissabores: “Uma vez tive um acidente de carro e o senhor da GNR fez as perguntas habituais: nome, profissão... E eu disse: “profissão: guionista”. E ele disse: ‘Guionista? Olhe que você para guiar não tem muito jeito...”.

RAP confessa que gosta de palavras, desde tenra idade. “Nunca parti a cabeça porque a minha avó não me deixava ir brincar para a rua e eu entretinha-me em casa, com livros... A minha avó estava convencida que brincar com palavras era mais seguro do que brincar com coisas e tinha razão e, ao mesmo tempo, não tinha, porque é, simultaneamente, mais seguro e mais perigoso: a gente nunca parte a cabeça, mas há outras coisas que as palavras fazem...”. Além de gostar de palavras, também aprecia como “a linguagem funciona”. “Quase todas as minhas personagens não vivem uma história, contam uma história, porque eu gosto mais de ouvir uma história a ser contada do que a história a desenrolar-se”, realça RAP, que evidencia essa característica em rubricas como ‘Mixórdia de Temáticas’, um sucesso, nos últimos anos, nas ondas hertzianas da Rádio Comercial. Também não passa sem um sotaque do Norte, em resultado das origens da sua família, em que confere protagonismo especial aos vários tios. “Como tenho recursos limitados como actor, sempre que preciso de fazer uma personagem rural, imagino um tio meu na minha cabeça, escolho um ao calhas, e imito-o”, acentua RAP, para quem, na sua família, “raras são as pessoas com as falangetas todas porque, de facto, têm uma outra maneira de interagir com as coisas, de resistir aos elementos”.

Nada como uma boa história para exemplificar esta ideia: “uma vez apareceu uma cobra no quintal da casa da minha tia. Eu fugi para dentro de casa e a minha tia foi buscar a enxada e disse coisas que ofenderam, profundamente, a cobra, antes de lhe cortar a cabeça”. Em 2003, RAP criou os ‘Gato Fedorento’ com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, um grupo humorístico com grande reconhecimento público, que esteve particularmente activo entre 2003 e 2009 e a última aparição ocorreu em 2015. Nesse ano, assumiu funções no Governo Sombra, com Pedro Mexia e João Miguel Tavares, sob moderação de Carlos Vaz Marques, para ouvir na TSF e ver na TVI24. Voltando ao gosto pelas palavras, RAP assume uma inquietação verbal. “Acontece muito um amigo mandar-me um SMS que diz “fodasse”. Eu sei o que é que as pessoas querem dizer, mas não o estão a dizer. Quem assim escreve, quer dizer um palavrão, mas não consegue. É dizer uma obscenidade na forma tentada, é um erro ortográfico, é uma falta de educação”, ironiza. “Na escola, faz falta conjugar esse verbo. É dos verbos que a gente mais usa pela vida fora, contrariamente a muitos outros que estudamos profundamente e raramente o usamos. Fica aqui, quem sabe, a semente para uma reforma no sistema de ensino”. João Carlos Sebastião

“O humor é das coisas mais importantes que não servem para nada” Num debate sobre quem ri por último, humor ou literatura, RAP ressalvou que o humor não é tão poderoso como o pintam. “Há muita gente que diz que o humor é uma arma poderosíssima, uma bomba atómica, que rebenta com as coisas, mas não é verdade”. O humorista exemplifica com o resultado das eleições americanas: “O candidato mais violentamente satirizado da história da comédia, ganhou as eleições: ganhou as primárias americanas e depois as eleições nacionais”.

“Ficaria até desconfortável se o humor tivesse o poder que as pessoas dizem: o povo, dez milhões de pessoas, vivem num regime democrático, fazem aquela cerimónia de ir às urnas, escolher o senhor que pretendem, elegem uma pessoa e eu depois, vou para casa... Espera aí que eu já te digo: ‘sabem aquela de um português, um francês e um alemão...’ e, pronto, cai o Governo”, frisa RAP, para quem “o humor é das coisas mais importantes que não servem para nada”.

Aliás, o próprio riso tem má reputação. “E há marcas disso na linguagem: ‘Muito riso, pouco siso’, ‘agora, estamos a falar a sério’, ‘lá vem o pateta alegre’”, acentua, dando como razões “o facto do riso ser um fenómeno do corpo, em que se contorce, se abandona a uma espécie de transe físico que desfigura a cara das pessoas”. Mas, também tem boa reputação: “As pessoas que se dedicam a fazer rir os outros conseguem alimentar as suas filhas”.

No caso de RAP, também permite gestos solidários. O humorista está a promover a iniciativa ‘Uma Conversa sobre Assuntos’, que arrancou, na quinta e sexta-feira (dias 26 e 27 de Outubro), na Figueira da Foz e em Seia e vai passar por Leiria (10), Tondela (11), Viseu (15), Proença-a-Nova (17), Tábua (24) e Lousã (26). As verbas angariadas revertem, na íntegra, a favor das vítimas dos incêndios florestais que afectaram Portugal durante o mês de Outubro.


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João Pedro Pais comemora 20 anos de carreira João Pedro Pais completa 20 anos de carreira, no dia 3 de Novembro, e assinala a data com o lançamento de um novo álbum que inclui 20 anos das suas canções e mais dois inéditos. João Pedro Pais lançou o seu primeiro álbum de originais em 1997, intitulado ‘Segredos’. ‘Ninguém (é de ninguém)’ e ‘Louco (por ti)’ foram temas que se tornaram emblemáti-

cos da sua carreira de cantautator. Com um espectáculo preparado para assinalar estes dois eventos, os 20 anos de carreira e o lançamento do novo álbum, o artista irá partilhar com os fãs uma vida dedicada à música e à energia contagiante que lhe é reconhecida quando se apresenta ao vivo. A expectativa é tanta que o espectáculo Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 4 já está esgotado. de Novembro, a partir das 21h30.

Encontro de Bandas na Assafora ro dia do festival, actuam as bandas das sociedades recreativa e musical de Almoçageme, Lameiras e Montelavarense.

Assafora recebe o XI Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Sintra, de 4 de Novembro a 10 de Dezembro,

una iniciativa inserida no 75.º aniversário da colectividade local, que conta com o apoio da Câmara de Sintra. No primei-

Sociedade Filarmónica União Assaforense (Assafora-São João das Lampas), dia 4, a partir das 21h00.

Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras apresenta-se na Amadora A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras regressa à Amadora com o espectáculo ‘Metamorfosi’, uma adaptação da mais emblemática obra para cordas de todos os tempos. Uma obra criada

Gisela João no Casino Lisboa

por Richard Strauss, a que se junta a Sinfonia n.º31 ‘Paris’ de W.A. Mozart, o compositor favorito de Strauss. Recreios da Amadora, dia 3 de Novembro, às 21h30, com bilhetes a cinco euros.

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Direitos dos consumidores

Bem gerir para melhor poupar No dia 31 de Outubro assinalou-se o Dia Mundial da Poupança. Como outras efemérides, também esta pretende alertar para importantes questões, neste caso para aquelas que gravitam à volta do dinheiro. Esta é uma preocupação que já vem de longe pois o Dia Mundial da Poupança surgiu em Outubro de 1924, no primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, visando alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e amealhar alguma liquidez, evitando situações de sobre-endividamento. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias encontra-se novamente em valores bastante baixos, com 3,8% do rendimento disponível no final do primeiro trimestre, o valor mais baixo dos últimos 18 anos! No segundo trimestre de 2013, no auge da crise, a taxa de poupança das famílias foi de 13,6%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 13,4%. Com menos dinheiro disponível, as famílias retraíram então ainda mais o consumo. Daí o aumento da poupança. Assim que se evidenciou alguma retoma económica, a poupança começou a cair. Apesar das dificuldades das famílias, as decisões de poupar ou gastar nem sempre têm relação directa com o rendimento disponível. Frequentemente,

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poupa-se mais não porque o rendimento disponível seja superior mas porque o receio do amanhã se torna bem presente na generalidade dos lares. A poupança tem muito de psicológico: é a decisão de não gastar hoje em função de gastar no futuro. Havendo mais dinheiro, fazem-se as despesas que, durante a crise se adiaram (automóvel, electrodomésticos…). Quanto às empresas e ao próprio Estado, a evolução é similar: com a crise, cortes no investimento privado e público, nas despesas de saúde, educação e apoios sociais; à medida que a tempestade vai passando, todos os sectores da economia beneficiam. O problema é que muito deste aumento do consumo, privado e público, alicerça-se no crédito, com os riscos inerentes. Não há que diabolizar o crédito pois este é fundamental na economia. Os bancos e as sociedades financeiras financiam famílias, empresas e Estado. O crédito, quando bem utilizado, é uma óptima ferramenta de gestão do dinheiro, nomeadamente das finanças pessoais. O problema é que a evolução recente indica que, muito deste endividamento, tem sido feito com recurso a créditos perigosos e com elevadas taxas (juros e outros encargos). É o caso das linhas de crédito sem garantias, como a utilização de cartões de crédito ou descobertos bancários, principais

causadores de problemas financeiros nas famílias e frequentemente obrigam à consolidação de créditos ou renegociação de prestações. Para ter finanças equilibradas, importa atender algumas regras básicas. Elaborar o orçamento mensal é o melhor instrumento de controlo de rendimentos e despesas, fazer e ser fiel à lista das compras, envolvendo os filhos nesta tarefa, comparar preços, racionalizar consumos de electricidade, gás, água e comunicações electrónicas, incutir nas crianças hábitos de poupança (mealheiro) e atribuir semanada/mesada, como forma de responsabilização e nunca como prémio; evitar o crédito para pagar despesas correntes e NUNCA para pagar outros créditos! A poupança é a almofada de segurança para algum imprevisto; implica esforço mas não deve ser vista como impossível. Defina um montante mensal de poupança, que considere razoável, pondo esse valor de parte logo no início do mês. Créditos só em último recurso, após avaliar todas as implicações e se o orçamento comportar essa despesa. Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68


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mercado. É fácil de manobrar, ágil e muito fácil de estacionar. Mesmo assim, consegue ter espaço apreciável à frente e na retaguarda, oferecendo uma bagageira de 260 litros e diversos espaços de arrumação, tão do agrado do público feminino. Com um interior moderno e funcional, que é possível personalizar com diversas combinações de cores, tal como acontece na carroçaria, nas barras de tejadilho, nas capas dos espelhos ou nas molduras dos grupos ópticos,

o novo Ignis destaca-se ainda pela excelente oferta de equipamento e tecnologia, ao nível dos carros grandes: ecrã táctil, sistema multimédia e de navegação, câmara de ajuda ao estacionamento, controlo e limitador de velocidade, alerta de mudança de faixa, travagem de emergência autónoma, faróis automáticos, bancos dianteiros aquecidos, entre outros itens. Verdadeiramente empolgante é o pequeno motor 1.2 de 4 cilindros, com 90 cv, associado a caixa manual de 5 velocidades, que beneficia do sistema híbrido SHVS. Alimentado por uma bateria de iões de lítio de 3kWh, recarregável nas desacelerações e travagens, o motor eléctrico dá uma ajuda preciosa de 4 cv ao propulsor principal, em especial nos arranques. Para além da vitamina fornecida, possibilita uma redução considerável nos consumos: 4,8 l/100 km registados no nosso ensaio, não muito longe dos 4,3 l/100 km anunciados pela marca. Paulo Parracho

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actualidade

CDU recusa pelouros na Câmara de Sintra

“No quadro político resultante das eleições no concelho, o

PCP, tendo como base o seu programa eleitoral, diferente de todos os outros, continuará a desenvolver no executivo municipal, e sem a assunção de pelouros, uma intervenção autónoma, activa, atenta, exigente e construtiva”, refere uma nota da estrutura local comunista, enviada à comunicação social.

Segundo o comunicado, “em Sintra, a CDU apresentou um programa eleitoral diferente de todas as restantes forças políticas, na medida em que era – é – um projecto de transformação e mudança”. “Mudança que exige órgãos autárquicos exigentes junto do Governo para que assuma as suas responsabilidades nas

“Estratégia nacional” O presidente da Câmara de Sintra disse não compreender a recusa da CDU para aceitar pelouros no município e admitiu que possa tratar-se de uma “estratégia mais nacional” de futura agitação social. “Não vemos nenhuma justificação para a CDU não ter pelouros, a não ser que o comunicado seja um aviso, embora ainda ténue, de uma agitação social que aí vem”, afirmou Basílio Horta (PS), em declarações à Lusa. O autarca disse estar “surpreendido com a decisão” do vereador Pedro Ventura de não aceitar competências no executivo municipal, admitindo que, se assim for, “essa agitação social seguramente não tem a ver com o concelho de Sintra, é muito capaz de se radicar numa estratégia mais nacional do que concelhia”. “Obviamente que aceitamos, não podia ser de outra maneira, mas sinceramente não compreendemos. A CDU foi convidada para participar na gestão da câmara, através

da atribuição de pelouros, no próprio dia das eleições, quando nós soubemos que tínhamos maioria absoluta”, explicou. O presidente da autarquia adiantou que, apesar da maioria absoluta, o PS entendeu “que a colaboração com a CDU devia continuar, e devia continuar porque foi uma colaboração leal e útil ao município”. “Nós como sempre fizemos, nunca olhamos para os partidos, mas sim para a gestão do serviço público”, frisou. Após a participação da CDU no anterior mandato, que asseguraram “quatro anos de paz e de trabalho”, Basílio Horta notou estar convencido de que “não foi por causa de Sintra que a CDU perdeu 10 câmaras” nas eleições de 1 de Outubro. “Tenho pena que a CDU não se queira associar a esse trabalho que vai ser muito importante para as nossas comunidades”, vincou o autarca, reconhecendo manter “estima” pelo vereador comunista.

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Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos Montelavar INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.I.P.C 501 879 005

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O vereador da CDU, Pedro Ventura, recusou pelouros no executivo municipal, por ter um projecto de “transformação e mudança” diferente da maioria socialista liderada por Basílio Horta, anunciou a concelhia do PCP.

áreas da saúde, da educação, da protecção civil, dos transportes, da segurança social, entre outros”, acentua a nota. Os autarcas da CDU “fazem ponto de honra em, independentemente de resultados eleitorais, trabalharem pelo cumprimento dos seus compromissos eleitorais e do projecto distintivo que defendem”. A CDU explica que o seu projecto assenta na “defesa e melhoria de serviços públicos prestados por entidade pública, sejam eles o abastecimento de água, o tratamento de efluentes e resíduos ou os transportes”, bem como na “defesa do ambiente e de correcta ocupação do território”. Nesse sentido, a CDU compromete-se a continuar a trabalhar e contribuir “para resolver os problemas sentidos por todos os que vivem e trabalham em Sintra, apoiando tudo o que seja positivo, rejeitando e combatendo o que seja negativo”. O vereador Pedro Ventura comunicou na quinta-feira ao presidente a recusa de competências nos SMAS, no Serviço de Informação ao Consumidor e no Gabinete Médico-Veterinário, ficando de fora dos Mercados e Licenciamento de Actividades Económicas, que detinha no anterior mandato.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do n.º1 do art.º 31 dos Estatutos e na competência que me confere o art.º 28 dos mesmos Estatutos, convoco todos os associados da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Montelavar, em pleno gozo dos seus direitos associativos, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 18 de Novembro de 2017 (sábado) pelas 14:30h no Centro de Convívio da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO 1 - Apresentação, discussão e votação do Orçamento de 2018; PONTO 2 - Outros assuntos de interesse para a Associação

Não estando presentes sócios em número suficiente para o funcionamento da assembleia, esta terá lugar meia hora depois (15:00h) deliberando então com qualquer número de sócios presentes. Montelavar, 20 de Outubro de 2017

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Sintra reduz taxa de IMI em mais dois pontos A Câmara de Sintra aprovou, na passada segunda-feira, na primeira reunião do novo executivo, a descida da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em dois pontos para 2018. A proposta mereceu a abstenção dos eleitos da coligação ‘Juntos pelos Sintrenses’ Desde 2016, a autarquia sintrense já desceu em seis pontos este imposto, tendo devolvido, em três anos, cerca de 16,2 milhões de euros aos munícipes.

Imposto Municipal sobre Imóveis desce para 0,33 em 2018 A taxa do IMI em 2015 era de 0,39. Em 2016, passou para 0,37, em 2017 para 0,35 e agora, em 2018, passa para 0,33, numa deliberação que será submetida em breve, em sede de Assembleia Municipal de Sintra. Segundo um comunicado da autarquia, “este valor coloca Sintra no quinto concelho, entre os 16 da Área Metropolitana de Lisboa, com a taxa de IMI mais baixa” e, em três anos, “a autarquia abdica de 16,2 milhões de euros de IMI”,

tendo a intenção de, até ao final do mandato, em 2021, fixar a taxa em 0,30. “O nosso objectivo é manter esta trajectória de eficiência financeira e alcançar, gradualmente e de forma responsável, a taxa mínima de 0,30 até ao final do mandato que agora se inicia”, sublinhou Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra. “Vamos manter a estratégia de reduzir a despesa, aumentar o investimento e reduzir os impostos”, conclui o edil.

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao. pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

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