JB REDE DE NOTICIAS
Jornal de Bauru
21 de julho de 2014
Ano 2 - nº 27- R$ 1,50
COMPROMISSO DE VERDADE
Dilma lidera pesquisa, mas tem empate técnico com Aécio no 2º turno Pela primeira vez, cenário do Datafolha mostra presidente com 44% e Aécio com 40% em eventual segundo turno Na primeira pesquisa eleitoral feita após a derrota do Brasil na etapa final da Copa do Mundo, a taxa de intenção de votos na presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos porcentuais para baixo.
Segundo o instituto Datafolha, ela tem 36%, contra 20% para Aécio Neves (PSDB) e 8% para Eduardo Campos (PSB). Em um eventual segundo turno contra o tucano, a petista teria 44%, e seu
adversário, 40%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente – mas no limite da margem, ou seja, é estatisticamente improvável
que ambos tenham a mesma taxa. Em um confronto direto com Eduardo Campos, a presidente venceria por 45% a 38%. Mas a pesquisa não é conclusiva em relação a um
segundo turno. Os adversários de Dilma, somados, tem 36%, mesmo porcentual da petista. Para vencer já no primeiro turno, ela terá de obter mais votos que a soma dos rivais. Pág 6
44% 40%
Empresas funcionam na cidade sem alvarás Bauru Shopping
Rua 13 de Maio esq. Cap. Gomes Duarte
Av. Getúlio Vargas
Empresas em Bauru funcionam sem alvarás de ocupação de solo e acendem uma luz laranja na questão. Muitas delas tem grande fluxo de pessoas diariamente e correm, alem do risco, o descaso com a responsabilidade civil. O poder público tem falhado em fiscalizar e fornecido prazos intermináveis para regularização, que faz também com que o empresário não cumpra esses como uma prioridade.
Bauru recebe a 4ª sede regional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP inaugura sua quarta sede regional do Estado na próxima sexta-feira, dia 13 de junho, em Bauru. O espaço funcionará no mesmo local da sede do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), localizado no bairro Jardim Amália. “Embora o escritório esteja localizado em Bauru, atuaremos por toda a região. O interior paulista se mantêm em pleno desenvolvimento, passando por constantes mudanças para a melhoria da sua população, gerando grande demanda aos nossos arquitetos e urbanistas”, avalia Afonso Celso Bueno Monteiro, presidente do CAU/SP. A inauguração dessa n o v a s e d e d á continuidade ao plano que o CAU/SP traçou de inaugurar 10 sedes regionais pelo interior do Estado, ainda este ano. “Temos o dever de oferecer aos nossos profissionais todo o apoio e auxilio necessários para a realização do seu trabalho, pois temos consciência da enorme responsabilidade social da nossa profissão”, considera Monteiro. A primeira sede regional do CAU/SP foi inaugurada em abril, em São José dos Campos. Santo André e Santos tiverem suas sedes inauguradas no mês de maio. E Campinas está entre as cidades que, em breve, deverão receber uma sede regional.
Moção de Aplauso à Força Tática da Polícia Militar A Câmara Municipal entregou no intervalo regimental desta terçafeira, Moção de Aplauso a quatro policiais militares da Força Tática, pela atuação em um ocorrência policial no dia 19 de fevereiro. A homenagem foi uma iniciativa do vereador Arildo de Lima Junior aos soldados Edjalma Cristiano Andrade e Hector Nogueira Rodrigues e a ao cabo Sérgio Luiz de Oliveira. Estes policiais durante uma detenção por tráfico de drogas, sofreram
uma tentativa de corrupção e suborno, por um dos detidos. Inicialmente eles simularam aceitar a quantia de R$ 10 mil, o que fez o acusado confessar que teria mais dinheiro em casa e que entregaria todo o montante (cerca de R$ 30 mil) aos militares. Ao chegarem a residência os policiais da Força Tática deram voz de prisão em flagrante por corrupção ativa e tentativa de suborno.
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21 de julho de 2014
Editorial Em quem votar? Na verdade pouco sabemos o que esta acontecendo, outro dia um funcionário me
perguntou se esse ano troca o prefeito e é esse o triste retrato da falta de interesse pela política.
Mas como acertar? Simples! Temos que votar naquelas pessoas que representam nosso
modo de vida, nosso pensar e agir. Precisamos de homens sérios comprometidos com o estado e a
família, não importando a religião ou fé. E quanto mais distante ficarmos será pior para nós mesmos, por isso,
escolha quem pode fazer a diferença e tenha compromisso real com seus pensamentos.
Frases “Eu acredito na democracia, não perco a esperança, e trabalho na construção de um novo caminho para a política!” Pastor Waldir Agnello
Opinião
Medicina/Unesp propõe cartilha sobre violência sexual Material educativo é destinado a alunos de Medicina e médicos que atendem as vítimas A violência sexual é devastadora, independente da idade da vítima. No entanto, para crianças e adolescentes os reflexos são ainda mais significativos. Um grupo da Faculdade de Medicina (FM) de Botucatu desenvolveu um trabalho com objetivo de conhecer o perfil das vítimas e agressores das crianças e adolescentes que sofreram violência sexual e foram atendidas no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da FM entre 2005 e 2008. As avaliações dos anos seguintes, até 2013, mostram poucas mudanças neste cenário.Essa iniciativa resultou em um projeto de
extensão intitulado: “Avaliação da aderência aos encaminhamentos oferecidos às crianças vítimas de violência sexual”. Foram incluídos pacientes com idade menor ou igual aos 14 anos, por ser a faixa etária atendida pelo Serviço do Hospital e que, após terem sido vítimas de violência sexual, realizaram preenchimento do protocolo de atendimento na avaliação do Pronto Socorro. O resultado apontou que 78,7% das vítimas são do sexo feminino, com idade média de 9 anos; 33,44% residiam com a mãe e pai; o tempo percorrido até a
denúncia foi acima de um ano em 18,5%; 85,6% dos agressores eram conhecidos das crianças ou da família, sendo que em 12,5% dos casos o abuso foi praticado pelo próprio pai. Os casos de violência sexual em crianças, registradas em Botucatu, geralmente têm como porta de entrada o pronto socorro, que realiza o primeiro atendimento, aciona a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. Em seguida, a criança é encaminhada ao HCFMB, onde passa por exames mais detalhados e recebe tratamento medicamentoso e psicológico. Além da vítima, seus familiares
também recebem atendimento. Os levantamentos feitos pelo professor Jaime Olbrich Neto, do departamento de pediatria da FM, juntamente com Ana Esther Carvalho Gomes Fukumoto (exaluna da FM) e Juliana Maria Corvino ( aluna de ciências sociais – UFSCAR), resultou na elaboração de uma cartilha educativa voltada para alunos de medicina e médicos que realizam o primeiro atendimento de crianças vítimas de violência sexual. Essa nova ação conta com a participação da aluna
Luana Domingues de Araújo, do 1º ano de Enfermagem, que atualmente é a bolsista do projeto. A cartilha serve para que o profissional saiba como identificar sinais de violência sexual e faça o encaminhamento correto. Ta m b é m e s t á s e n d o elaborado material semelhante, voltado aos professores e familiares de crianças e adolescentes, que será distribuído nas escolas onde alunos da FM têm atividades na graduação( semiologia pediátrica). Antes, porém, está sendo aplicado um questionário colaborativo, em duas
escolas, por meio do qual podem ser propostas melhorias à cartilha. “Vitimas e agressores, na maioria das vezes, convivem em ambientes onde a proximidade torna possível a realização da violência, e os fatores relacionados variam pouco, nas diferentes populações em que se estudou esse tipo de crime. O ato gera marcas permanentes, sejam elas biológicas ou psicológicas”, afirma o médico pediatra, professor da FMB/Unesp e coordenador do projeto, Dr. Jaime Olbrich Neto. Leandro Rocha/Assessoria de Comunicação e Imprensa da FM/Botucatu
Quais ajustem nos esperam em 2015? Adolfo Sachsida*
A situação das contas públicas é calamitosa: só em maio o setor público consolidado (governos federal, estadual e municipal, e empresas estatais) apresentou um déficit primário de R$ 11 bilhões. No acumulado dos 12 meses terminados em maio de 2014, o déficit nominal atingiu 3,4% do PIB. Ainda temos um longo ano pela frente, repleto de gastanças governamentais em eleições federais e
estaduais bem disputadas. Alguém duvida de que as já combalidas contas públicas irão se deteriorar ainda mais até o final do a n o ? A n o s d e irresponsabilidade fiscal, maquiadas com todo tipo de contabilidade criativa, irão cobrar seu preço, e 2015 será um ano de forte ajuste nas contas públicas. O déficit primário em maio mostra que o governo já está raspando a raspa do tacho das contas públicas. A inflação também terá seu ajuste: preços dos combustíveis e de energia, e uma série outra de preços administrados, terão de ser reajustados, garantindo um belo repique inflacionário. Se preparem, 2015 vai ser um ano com inflação alta.
Alguém acredita que a taxa de câmbio é mesmo de R$ 2,20? Tal taxa só se mantém devido a intervenções do Banco Central no mercado cambial. Se preparem, ano que vem (ou depois das eleições) vem aí um ajuste cambial. Por fim, temos o mercado imobiliário. Em breve o crédito vai diminuir e as t a x a s d e j u r o s aumentarem. Esse será o sinal para o ajuste no preço dos imóveis. Não espero nada radical, não espero grandes quedas de preço. Mas acredito que o preço dos imóveis vão se estabilizar em termos nominais (caindo em valores reais). A hora da verdade está se
aproximando, 2015 vai ser o ano de pagar pelos incontáveis erros de política econômica do governo petista. E que uma coisa fique clara: não existe essa de tempestade perfeita (como alguns técnicos do governo andam divulgando). Tempestade perfeita pressupõe um
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acaso, um infortúnio que não poderia ter sido antecipado. O que ocorre hoje no Brasil é estupidez econômica mesmo, decisões completamente equivocadas de políticas públicas que estão nos conduzindo, em marcha acelerada, para o
precipício. Tão logo o governo americano comece a aumentar suas taxas de juros, e começará o suplício de nossa economia. *Pós Doutor em Economia (University of Alabama) e Especialista do Instituto
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Food truck vira opção de negócio gastronômico em São Paulo
No final do ano passado, o prefeito Fernando Haddad sancionou uma lei que muda as regras para venda de comida de rua. O que poderia beneficiar vans de cachorro-quente e pipoqueiros virou oportunidade de negócio gastronômico. A lei municipal 15.947/2013 vai regulamentar como poderá ser essa venda e abre espaço para negócios como os food trucks. “O propósito da lei é flexibilizar algumas relações de ambulantes”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae/SP. Os chefs Jorge Gonzalez e Marcio Silva, do Buzina Brasil: instalação em locais privados. Vistos como tendência nos Estados Unidos nos últimos anos, o modelo de um veículo estacionado nas ruas que vende refeições além de
um sanduíche começa a surgir no Brasil, com algumas adaptações. “O food truck mostra que é possível entregar produtos de excelente qualidade, com higienização adequada a um preço razoável”, conclui Messias. Hoje, só os vendedores de cachorro-quente tem autorização para estacionar e trabalhar nas calçadas da cidade. Desde 2007, nenhuma nova licença era emitida. Hoje, estima-se que a região metropolitana de São Paulo tenha mais de cinco mil vendedores de cachorro-quente motorizados atuando. No projeto dos vereadores Andrea Matarazzo (PSDB), A rse l ino Ta tto (P T ) , Floriano Pesaro (PSDB), Marco Aurélio Cunha (PSD) e Ricardo Nunes (PMDB), carros com até 6,3
metros de comprimento poderão operar, desde que deixem ao menos 1,2 metro de espaço para pedestres na calçada. Agora, o prefeito deve assinar um decreto até o final deste mês, definindo quais comidas poderão ser vendidas e como será a concessão de autorizações. Antes mesmo do decreto, o negócio já tem apoio de chefs e restaurantes da cidade. Em São Paulo, a chef Andrea Kauffman, do AK Vila, por exemplo, instalou uma barraca na porta do seu restaurante para vender pratos rápidos e com preços mais em conta. Os chefs Jorge Gonzalez e Marcio Silva foram além. Ao invés de abrir um restaurante e lidar com os altos custos, resolveram criar o Buzina Brasil, um veículo que vende de lanches a massas em pontos estratégicos. “A ideia
surgiu pela questão do investimento que não é tão alto e da nossa vontade de ter mais contato com os clientes”, diz Gonzalez. Segundo ele, é preciso ter no preço, além dos pratos, um atrativo. “Não pode ser caro, já que não está oferecendo as mesmas vantagens de um restaurante, como garçom, e tem que fazer uma coisa mais criativa, uma comida boa, de qualidade, com preço justo”, ensina. Os sócios investiram 300 mil reais no negócio e vendem pratos e lanches com preço médio de 25 reais. Ainda sem a lei em vigor, os sócios instalam o restaurante ambulante em estacionamentos e garagens. “A gente está trabalhando em empresas, eventos e espaços privados de lojas e galerias”, conta
Gonzalez. O importante é avaliar se há fluxo no local e demanda por mais opções de alimentação. Para o empreendedor, a lei vai ajudar, mas ainda precisa ajustar alguns pontos. “Food truck é feito com rodas para rodar, um ponto fixo para cada é um pouco limitante”, opina. Apesar de fugir dos custos de um restaurante, os donos de food trucks precisam estar prontos para lidar com outros desafios. “Vários fatores que não estão no nosso controle, como chuva, frio e calor, podem atrapalhar. Não tem nada garantido no food truck”, diz Gonzalez. O formato de unidade móvel já tem funcionado para outros tipos de negócios, como pet shops. Com a aprovação da lei e um modelo facilmente replicável, os food trucks passam a ser uma opção para franquias que pretendem faturar em territórios já saturados ou mercados menores que não comportam uma unidade padrão. É o caso da rede Salgado Mania, que oferece franquias móveis para a venda de lanches e salgados com investimento de 89 mil reais. “Como primeiro teste, a gente começou a operar na porta da fábrica, onde tem um ponto de ônibus movimentado, e a rentabilidade ficava 70% acima dos pontos que a gente já tinha”, explica Gustavo Ely Chehara, sóciofundador da rede. A rentabilidade maior é resultado de custos menores na operação. Assim como o Buzina Brasil, hoje, 90% das unidades da Salgados Mania operam em estacionamentos provados. A empresa assinou um acordo com uma rede de supermercados para instalar
franquias do tipo. “A gente tem recebido até 150 fichas de interessados por semana. Até julho, vamos estar com 25 carros”, diz Chehara. A nova lei, além de dar oportunidade aos empreendedores, dá segurança aos consumidores. “As pessoas comiam na rua com medo, porque não era profissionalizado e não tinha regra nem de fiscalização de operação nem de vigilância. A profissionalização será boa para todo mundo”, afirma Chehara. Para Messias, do Sebrae/SP, o grande momento de faturar com este tipo de negócio é agora. Com a Copa e outros eventos, a d e m a n d a c o m sustentabilidade e profissionalismo”, diz. Segundo ele, um negócio do tipo pode precisar de até 400 mil reais de investimento. “Não se deve entrar na onda de que o investimento é baixo. Os cuidados são até maiores. Nos Estados Unidos, eles são fiscalizados duas vezes ao ano e não uma, como outros negócios. Há um rigor m a i o r, p o r q u e a possibilidade de falhas é maior”, explica Messias. Há também aqueles que utilizam a metodologia do food truck para alavancar a carne de qualidade à mesa do consumidor brasileiro. Prova disto é o trabalho desenvolvido pela BeefBistrô, em Goiânia-GO, que também visa oferecer mais praticidade a quem procura o melhor do s a b o r. O serviço utiliza uma van refrigerada que percorre os principais pontos da cidade levando toda a variedade de produtos BeefBistrô com qualidade garantida. Fonte: Revista Exame, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Prato predileto do brasileiro está mais caro na mesa dos paulistas Segundo a APAS, tendência é que o preço do arroz se estabilize; já o do feijão deve prosseguir com alta devido ao clima seco Ao longo dos primeiros cinco meses de 2014, comer arroz e feijão em casa está mais caro, de acordo com levantamento da Associação Paulista de Supermercados (APAS), feito com base em dados do Índice de Preços dos Supermercados (IPS/APAS). Segundo a APAS, de janeiro a maio deste ano o preço do arroz subiu 4,85% e o preço do feijão teve alta de 6,44%. A elevação no preço arroz teve o seguinte comportamento: janeiro (1,73%), fevereiro (1,04%), março (0,60%), abril (0,07%), maio (1,46%). Do mesmo modo, o preço do
feijão teve comportamento similar: janeiro (-4,67%), fevereiro (-4,69%), março (11,62%), abril (6,03%), maio (-1,01%). No caso do arroz, o aumento se deve a um processo de pressão sobre os custos de produção (salários e demais fatores), diante da elevação geral dos preços medidos por meio do IPCA (índice oficial de inflação brasileiro). Apesar disso, os preços costumam apresentar variações ao longo do ano, e a tendência para os próximos meses é de estabilidade e até mesmo queda. “Os produtores, em um movimento de oferta e demanda com o objetivo de elevar o preço, vinham adiando a venda da colheita, mas, como os preços
subiram de maneira expressiva, houve redução na demanda pela indústria e pelos atacadistas, forçando a venda do produto, fato que tende a trazer os valores para patamares inferiores, contribuindo para uma inflação mais moderada”, disse o gerente do departamento de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano. No caso do feijão, o aumento nestes primeiros meses está relacionado a uma recomposição dos preços, já que em 12 meses o item apresentou retração de 43% nos preços. No entanto, desde o fim de 2013 os valores estão sendo pressionados e, nos cinco primeiros meses deste ano, a inflação tem se intensificado.
A tendência, no caso do feijão, é de continuidade no processo de elevação do preço, diante do clima mais
seco de 2014. “Com o clima assim, os custos de produção se elevam, já que é necessária mais irrigação
para manter a oferta e a qualidade do produto”, comenta Mariano.
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Razão e sensibilidade (e bom senso) Mais do que o apagão de 6 minutos que tirou a seleção da final da Copa do Mundo, o que o futebol brasileiro vive hoje é uma pane de muitas décadas. Por Caio Magri e Cristina Spera* Desde terça-feira (8/7), estamos vivendo num turbilhão de emoções, mas sem perder a racionalidade e o bom senso. Alguém comentou no Facebook que mais rápidos que os gols da Alemanha só os memes que a galera postava enquanto a seleção brasileira levava um baile no Mineirão. Eram de uma ironia doída, mas mostravam que a gente sabe rir da tragédia (alguns pelo menos), e esse é um bom sinal para a superação, pois mostra resiliência, esse conceito emprestado da física para explicar a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, sem entrar em estresse ou surto psicológico. Parece que foi o que faltou aos jogadores da nossa seleção, não é? Mas foi só isso, resiliência? Ou foi mesmo uma pane de seis minutos? Ou foi tudo isso junto? Difícil responder. O fato é que todos os brasileiros já perceberam que há algo de podre no reino da bola
nacional há algumas décadas. Quanto mais o futebol foi se tornando um negócio no país, mais foi se distanciando do seu público, o torcedor. Ele se afastou do time, que deixou de precisar dele, para correr em busca de patrocinador. O torcedor também se afastou dos estádios, não tanto pelo preço dos ingressos, mas pela tibieza das equipes, cujos melhores jogadores mal apareciam num campeonato e já eram negociados ao exterior. Sem falar nas retrancas que tornaram o jogo feio e de poucos gols. Ganhar jogando bem deixou de ser o objetivo para não perder, mesmo jogando mal. Isso se refletiu na formação dos jogadores que chegaram à seleção nos últimos tempos, principalmente do meiocampo pra frente. Já repararam que, nas três ou quatro últimas Copas, os destaques da Amarelinha têm sido zagueiros e laterais? Não fosse por Romário, Rivaldo e os dois Ronaldos, não teríamos ninguém no ataque como melhores das Copas. O comentário do ex-jogador
Tostão, na Folha de S.Paulo de hoje (11/7), destaca justamente esse aspecto, que faz tempo que os técnicos deixaram de se preocupar em formar jogadores de meiocampo, como eram Falcão, Ademir, Gerson. Trauma de 82? Ou questão de dinheiro, porque o que “vende” mais rápido são atacantes velozes? O fato é que o futebol brasileiro vive hoje uma pane de muitas décadas. Outros legados positivos mostram que o país – ou seja, os brasileiros, engenheiros, gestores públicos e privados, profissionais de todos os níveis – foi bastante competente para garantir os requisitos de infraestrutura funcionando em alto nível: 1.Os estádios e o bom acesso, em especial, o acesso ferroviário de São Paulo. A qualidade dos gramados. A iluminação – sem apagões. 2. As telecomunicações: internet e celular funcionaram bem – mais de 40 milhões de selfies e outras fotos transmitidas dos estádios durante os jogos até as semifinais para o mundo todo.
3. As transmissões e as belas imagens de alta definição de TV, com a tecnologia digital. Quase 40 câmeras, as transmissões mostraram todos os ângulos possíveis, com destaque para a beleza do superslow-motion. Os telões dos estádios foram um sucesso para centenas de espectadores, que viram sua cara e suas emoções ampliadas no estádio e transmitidas para o mundo. A tecnologia dos sensores no tira-teima dos gols garantia um pouco mais de precisão para as arbitragens. 4. A repercussão mundial foi positiva para o Brasil, durante toda a Copa, sem os riscos de manifestações violentas e agressões a torcedores pacíficos. A grande cobertura mundial deve ter contribuído para melhorar a imagem do país no mundo. 5. Desmantelamento do esquema de venda ilegal de ingressos que existia desde 2006. Envolvimento com a seleção A população brasileira se identificou com a seleção, mesmo derrotada, e esse sentimento precisa ser
preservado. Como? Os próprios jogadores precisam fazer um esforço para não confundir a emoção com todos os interesses comerciais que os cercam. E isso não é tão fácil, num esporte que cada vez mais é sinônimo de dinheiro. Mas algum jogador da seleção, quem sabe o capitão Thiago Silva, quem sabe Neymar, poderia informar-se sobre as demandas do Bom Senso F.C. e ajudar a divulgá-las para melhorar a vida dos seus colegas de profissão que trabalham aqui no Brasil. O Bom Senso F.C. é um movimento criado em 2013 por jogadores de grandes
clubes que cobra melhores condições de jogo e de trabalho para o futebol brasileiro. O slogan do movimento é: “Bom Senso F.C. – por um futebol melhor para quem joga, para quem torce, para quem transmite, para quem patrocina, para quem apita”. E também para quem dirige, para quem pesquisa o tema, enfim, para toa a sociedade. * Caio Magri é diretor de Operações, Práticas Empresariais e Políticas Públicas e Cristina Spera é assessora de Imprensa do Instituto Ethos. Crédito da foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Revolução de 1930 Revolução de 1930 é o nome do movimento (erroneamente identificado como revolução, tendo características mais semelhantes às de um golpe de estado) que pôs fim à Primeira República Brasileira, conhecida popularmente como "República Velha" ou "República do Café com Leite". O movimento de 30 insere-se num contexto social e econômico de grande apreensão, não só dentro das fronteiras brasileiras, mas no mundo todo. Com a quebra da Bolsa de Nova Iorque ocorrida em outubro de 1929, iniciase uma crise econômica de escala mundial, esmagando todas as economias com alguma participação nos mercados internacionais, caso do Brasil e suas exportações de café. É nesse momento que chega a um triste fim a irracional ligação do Brasil com a cultura cafeeira. Além de não ser um gênero de primeira necessidade na dieta de qualquer indivíduo (na verdade, consumido como uma sobremesa nos EUA e Europa), o café ocupava a esmagadora maioria das
Por Emerson Santiago
terras cultiváveis do país, impedindo uma diversidade das suas exportações. Havia uma óbvia teimosia por parte das elites em redirecionar e modernizar a política econômica brasileira. Além disso, o regime mostrava sinais de desgaste devido às várias revoltas militares ocorridas durante o governo Artur Bernardes (1922-1926). Eleito com a ajuda das oligarquias, ele era claramente impopular perante à opinião pública. Para as eleições de março de 1930, houve um racha entre as elites políticas de São Paulo e
Minas Gerais, que dominavam os rumos do país quase que desde a instituição da República. Ante à insistência do presidente Washington Luís em lançar como candidato o seu apadrinhado político, (o paulista Júlio Prestes) em detrimento daquele programado para a sucessão, Antonio Carlos de Andrada, presidente (cargo equivalente a Governador de Estado na época) de Minas Gerais, surge pela primeira vez no período republicano um cenário onde a oposição tinha verdadeiras chances de vitória, com a formação da Aliança Liberal,
unindo as oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba. Sob a bandeira da Aliança Liberal, são lançados Getúlio Vargas e João Pessoa, candidatos a presidente e vice-presidente respectivamente. Mais uma vez a fraude eleitoral grassa durante o processo eleitoral (feita por ambos os lados), e novamente a situação leva a melhor, elegendo Júlio Prestes presidente. A situação econômica insustentável, porém, ia se unir ao estranho assassinato do candidato à vice presidência da Aliança Liberal, João Pessoa, envolvido num
caso de lutas políticas regionais misturado a um crime passional. Seu assassinato passa a ser visto e alardeado como manobra do governo para calar qualquer opositor. Assim estoura a revolta militar, partindo do sul, com o objetivo de derrubar o regime. Junto ao café, a classe que dava apoio ao governo dissolve-se na fumaça das sacas de café queimadas com a finalidade de baixar os preços do produto. O governo, impopular perante às massas, cai facilmente. Getúlio Vargas assume o poder em caráter provisório a 3
de novembro de 1930. As classes que apareciam logo abaixo dos barões do café, como militares, classe média e operários são alçados à ponta da pirâmide social brasileira. De qualquer modo, a orientação política desses indivíduos não diferia o bastante para que houvesse uma mudança de rumos drástica na condução do país, descaracterizando assim, por completo, o termo "revolução". Bibliografia: http://www.culturabras il.org/revolucaode30.ht m.http://www.klepsidra .net/klepsidra4/borisfa usto.html
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21 de julho de 2014
Novos casos de dengue confirmados em Bauru A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta quinta-feira, 03/07, a confirmação pelo Instituto Adolfo Lutz de 05 novos casos autóctones de dengue em Bauru. Assim, Bauru totaliza em 2014, 341 casos da doença, sendo 314 casos autóctones e 27 importados, sem óbitos. As equipes de agentes de endemias seguem distribuídas por todas as regiões da cidade, na ação de prevenção junto aos moradores (vistoria das casas, orientações aos moradores, entre outros). A Secretaria reforça ainda sobre a necessidade de colaboração indispensável da população no trabalho
de prevenção através das ações abaixo: · Evitar vasos de plantas com pratos de plásticos; · Manter ralos internos e externos tampados, bem como vasos sanitários · Manter as piscinas limpas, tampadas ou desmontadas, quando possível; · Descartar todo material inservível com potencial para criadouro de larvas do mosquito Aedes aegypti (garrafas, latas, embalagens vazias, pneus e outros);
· Manter a limpeza das calhas antes de sair de casa por vários dias; Ainda, de acordo com a Divisão de Vigilância Ambiental do município, todos os moradores, proprietários de imóveis com edificações habitadas e desocupadas ou de imóveis sem construções devem providenciar não só a capinação dos mesmos quando necessário, mas também a retirada de todo o lixo ou entulhos, já que as larvas do mosquito
transmissor da dengue se proliferam em qualquer tipo de recipiente onde possa armazenar o mínimo de água possível, desde tampinhas de garrafas até garrafas pets, latas, baldes, etc. A Divisão informa também, que é proibido atear fogo em matagais ou entulhos. Outra forma de prevenção é procurar informações, antes de sair em viagem, sobre a situação da doença da região de destino, para evitar que a mesma seja contraída.
Nova Residência Inclusiva da APAE é inaugurada em Bauru Cerimônia contou com a presença do secretário adjunto Henrique Almirates Junior e da presidente da APAE Bauru, Olga Bicudo Tognozzi A nova Residência Inclusiva feminina da Associação de Pa i s e A m i g o s d o s Excepcionais (APAE) foi inaugurada nesta quintafeira, 03/07, em Bauru. A cerimônia contou com a presença do secretário a d j u n t o d e Desenvolvimento Social, Henrique Almirates Junior, e da presidente da APAE Bauru, Olga Bicudo Tognozzi. A unidade vai oferecer atendimento e acolhimento institucional para 12 meninas com deficiência. A APAE presta o serviço desde 2009, quando inaugurou a primeira Residência Inclusiva e
tornou-se pioneira no Estado de São Paulo. “A inauguração de hoje representa a união de diversas pessoas em prol de um objetivo comum. É um momento significativo inspirado pelo espírito de solidariedade”, afirmou Olga. Inserida na comunidade, a Residência Inclusiva acolhe pessoas do sexo feminino e masculino com deficiência, acima de 18 anos, em s i t u a ç ã o d e vulnerabilidade social, sem família ou impossibilitadas de viver com as mesmas. O serviço de acolhimento funciona durante 24 horas. A equipe é formada por coordenador, assistentes sociais, psicólogos, terapeuta ocupacional e cuidadores que auxiliam nas atividades de vida diária. A entidade possui
unidades diferentes para atender pessoas do sexo feminino e masculino. “O trabalho da APAE Bauru é modelo para todo Estado. Agradeço ao governador Geraldo Alckmin pelo exemplo que dá ao trabalhar para a população que mais precisa, cumprimento a senhora Olga, presidente da APAE, pelos 38 anos de luta e por não desistir de um sonho que está sendo realizado hoje”, disse o secretário adjunto Henrique Almirates. Para a construção da sede própria da Residência Inclusiva feminina, a APAE recebeu recursos da S e c r e t a r i a d e Desenvolvimento Social no valor de R$ 200.000,00, além de R$ 45.423,00 do Governo do Estado para a q u i s i ç ã o d e
equipamentos. A Secretaria também celebra convênio direto com a entidade para execução do Serviço de Acolhimento Institucional p a r a Pe s s o a s c o m Deficiência. São repassados
mensalmente R$ 33.600,00 para atendimento de 12 vagas femininas e 16 masculinas. Também participaram da cerimônia de inauguração o deputado federal Marco
Aurélio Rubialli; o deputado federal Ricardo Izar; e a diretora regional de Assistência e Desenvolvimento Social em Bauru, Maria Moreno Perroni.
Prefeito assina decreto do programa de políticas públicas para animais O prefeito Rodrigo Agostinho assinou nesta sexta-feira, 18, o decreto que institui o Programa de Controle da População C a n i n a e Fe l i n a d o município de Bauru. Participaram do ato de assinatura os secretários municipais Valcirlei Silva (Meio Ambiente), Darlene Te n d o l o ( B e m - E s t a r Social), o vereador Marcos Souza e o presidente do Conselho Municipal de Defesa e Proteção dos Animais – COMUPDA – Leandro Tessari. O Programa prevê métodos de educação ambiental, de castração e guarda responsável, com o objetivo de promover o controle populacional e de zoonoses no Município. O Programa de Controle da População Canina e Felina será desenvolvido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente/SEMMA e Secretaria Municipal do Bem-Estar Social/SEBES, em parceria com o Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos A n i m a i s / C O M U P DA e demais Secretarias Municipais.
O prefeito Rodrigo Agostinho destacou que não se trata somente de um programa de castração animal, mas um programa social que oportunizará famílias de baixa renda a promoverem a castração. O objetivo maior do programa é inibir os maus tratos e controlar a população animal. O vereador Marcos Souza disse ser este um momento histórico para o município que já desenvolveu campanhas, mas o estabelecimento de políticas públicas para a causa animal, ocorre pela primeira vez em Bauru. Leandro Tessari enfatizou que a implantação do programa é um avanço muito grande para a causa animal, reduzindo maus tratos e abandono, e que o Conselho está à disposição para continuar as discussões na definição dessas políticas públicas. Darlene Tendolo ressaltou que todo ser vivo merece o respeito da população de m o d o g e r a l e principalmente do poder público, e que esse trabalho fará muita
diferença. Já Valcirlei Silva reafirmou que a Secretaria continuará se empenhando para que esse trabalho cresça. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente executará o programa de castração dos animais com o COMUPDA, normatizando a ação das clínicas credenciadas e elaborando estratégias de ampliação do programa, bem como controlando todas as ações técnicas referentes à esterilização dos animais. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente arcará com o custo financeiro do programa, atuará efetivamente no programa de castração de caninos e felinos, efetuará a fiscalização sobre maus tratos em animais e contribuirá com o Programa nos aspectos inerentes à Educação Ambiental. A Secretaria Municipal do Bem-Estar Social/SEBES ficará responsável pelo cadastramento das famílias a serem inseridas no programa e pelo levantamento da
população canina e felina n o s b a i r r o s territorializados pelos Centros de Referência de Assistência Social/CRAS, com desenvolvimento de ações voltadas à conscientização da população sobre a importância da castração e da guarda responsável. A Secretaria Municipal da Educação dará apoio ao programa, criando um programa de sensibilização da população através dos estudantes da rede de ensino. A Secretaria Municipal de Saúde dará apoio fiscalizando maus tratos e conscientizando a
população sobre a importância da castração e guarda responsável, através dos agentes da vigilância ambiental. O Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais dará apoio analisando todos os procedimentos e normas do Programa de Controle da População Canina e Felina do município de Bauru, deliberando as ações a serem tomadas. Todos os bairros serão beneficiados pelo programa, sendo que, inicialmente serão selecionados através de critérios estatísticos e epidemiológicos pré-
estabelecidos, a saber: I – Levantamento da população canina e felina, realizado pela SEBES, por meio da ficha de cadastramento de animais domésticos II – Bairros com maior número de famílias inscritas no Cadastro Único d o G o v e r n o Fe d e r a l , operacionalizado pela Secretaria Municipal do Bem-Estar Social. Como próximas ações que podem vir a ser inseridas no programa, estão em discussão a implantação de um posto de adoção permanente de animais, na área central, e um centro de proteção animal.
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21 de julho de 2014
Dilma lidera pesquisa, mas tem empate técnico com Aécio no 2º turno Pela primeira vez, cenário do Datafolha mostra presidente com 44% e Aécio com 40% em eventual segundo turno Na primeira pesquisa eleitoral feita após a derrota do Brasil na etapa final da Copa do Mundo, a taxa de intenção de votos na presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos porcentuais para baixo.
Segundo o instituto Datafolha, ela tem 36%, contra 20% para Aécio Neves (PSDB) e 8% para Eduardo Campos (PSB). Em um eventual segundo turno contra o tucano, a petista teria 44%, e seu
adversário, 40%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente – mas no limite da margem, ou seja, é estatisticamente improvável
que ambos tenham a mesma taxa. Em um confronto direto com Eduardo Campos, a presidente venceria por 45% a 38%. Mas a pesquisa não é conclusiva em relação a um
segundo turno. Os adversários de Dilma, somados, tem 36%, mesmo porcentual da petista. Para vencer já no primeiro turno, ela terá de obter mais votos que a soma dos rivais. O levantamento mostrou
piora na avaliação do governo. A parcela dos eleitores que considera a administração do País boa ou ótima caiu de 35% para 32%. Os que veem o governo como ruim ou péssimo passaram de 26% para 29%.
A pesquisa anterior do Datafolha, feita durante a Copa, havia detectado um crescimento de quatro pontos porcentuais na intenção de voto em Dilma, em comparação com o levantamento realizado um mês antes, no início de junho (de 34% para 38%). O número de junho, porém, foi um ponto fora da curva. Na pesquisa Datafolha de maio, Dilma tinha 37%, patamar próximo ao atingido no início de julho e agora. O mau resultado da época pode ter relação com greves e manifestações ocorridas no País naquele
m o m e n t o . D o i s levantamentos do Ibope, feitos um pouco antes e logo depois, mostraram a presidente com 39% e 38%, respectivamente – ou seja, em uma situação de estabilidade, não de oscilação. A partir de meados de junho, o cenário político foi tomado pelo clima do futebol. Logo na abertura do evento da Fifa, Dilma foi vaiada e xingada por parte do público. Em um primeiro momento, Aécio e Campos afirmaram que as vaias seriam consequência do que a
presidente havia “plantado” ao longo do tempo. O tucano, porém, recuou horas mais tarde. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, creditou as ofensas a Dilma à “elite” presente no estádio. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, porém, disse que a manifestação não partiu apenas da “elite branca”. Na final da Copa, no Maracanã, Dilma voltou a ser hostilizada pela torcida, ao entregar a taça à seleção alemã.
ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR DE SÃO PAULO
Alckmin amplia vantagem em São Paulo Primeiro levantamento realizado após o registro de candidaturas mostra que tucano tem mais que o dobro da soma dos advogados Com mais que o dobro das intenções de voto do que a soma dos adversários, o governador Geraldo Alckmin seria reeleito no primeiro turno, aponta pesquisa Datafolha
divulgada nesta quintafeira, 17, pela TV Globo. O número de eleitores que votaria no tucano subiu 7 pontos porcentuais em um mês – de 47% para 54%.
A avaliação positiva do governo paulista também cresceu. Hoje, 46% dos paulistas classificam a gestão tucana como ótima ou boa, ante 41% em junho. As duas variações
estão acima da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos porcentuais. Na sucessão de notícias boas para o governador, caiu o número de eleitores que votaria em Paulo Skaf
(PMDB), segundo colocado na disputa. Hoje, são 16%, queda de 5 pontos na comparação com o mês passado. O ex-ministro Alexandre Padilha (PT) registrou 4%
nas duas pesquisas. Juntos, os adversários de Alckmin somam 24% das intenções de voto, menos da metade do tucano. Para ser reeleito no primeiro turno, Alckmin precisa receber mais de 50% dos votos válidos. Este é o primeiro levantamento do Datafolha após o registro das candidaturas. Apesar de os cenários não serem idênticos, pode-se comparar as pesquisas e apontar uma melhora dos números do governador. Isso porque a única diferença de lá para cá é o maior número de candidatos nanicos – o que, em tese, pulverizaria os índices dos candidatos. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 16 de julho. Ao todo, foram ouvidos 2036 eleitores em 52 cidades. A pesquisa foi contratada pela Rede Globo e registrada no TRESP com o número SP00010/2014. SERRA LIDERA PARA O SENADO. O levantamento divulgado nesta quinta traz também a intenção de votos para a vaga do Senado por São Paulo. O candidato do PSDB José Serra lidera a disputa com 34% das intenções de voto, seguido pelo petista Eduardo Suplicy, com 29%. Em terceiro lugar está o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), com 7% das intenções de voto.
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21 de julho de 2014
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Saúde
Sakai e Vaz de Lima prestam contas e entregam Ambulância Deputado Vaz de lima e Ve r e a d o r S a k a i s e reuniram com um grupo das lideranças evangélicas de Bauru para prestar contas dos seus respectivos mandatos, na sequencia fizeram a entrega de uma Ambulância no distrito de Tibiriçá, enfim, para que possa atender quem precisa de remoção daquele local para Bauru. Distante 30 quilômetros de nossa cidade, o distrito tinha apenas uma ambulância antiga, o que gerou reivindicações dos m o r a d o r e s . Participei nesta sexta-feira de solenidade de entrega desse aparelho ao lado do prefeito Rodrigo Agostinho, do secretário Fernando Monti e do
deputado Vaz de Lima. Informou o vereador. Essa ambulância vem com verba parlamentar d o Va z , g r a n d e companheiro de Bauru e que tem ajudado muito nossa cidade. O deputado Vaz de Lima, já enviou quase R$ 1 milhão em v e r b a s p a r a infraestrutura, saúde e social. Esse é o compromisso: ajudar Bauru e melhorar a nossa c i d a d e . Segundo o prefeito de Bauru, a ambulância vai funcionar 24 horas, que é mais uma conquista para T i b i r i ç á . O secretário da Sear, Levi Momesso e o sub-prefeito de Tibiriçá, Wesley Gomes, também estão de p a r a b é n s .
Espaço Empresarial
Grupo Magnum recebe Casa das Alianças de Bauru Grupo Magnum leva os maiores revendedores para visita a indústria no PIM no Amazonas Com mais de 20 anos de mercado, atuando nos segmentos de relógios e joias, o Grupo Magnum consolida uma destacada posição entre as maiores e mais respeitadas indústrias nos setores em que participa. Po s s u i s u a f á b r i c a estabelecida no Pólo Industrial de Manaus, com Sede Administrativa em São Paulo, filiais por todo o Brasil e em Hong Kong. O grupo investe continuamente no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, lhe proporcionando uma sólida referência de confiabilidade por parte de seus clientes. No setor de relógios o Grupo Magnum com a empresa Magnum
Um dos maiores parceiros da industria no interior esteve conferindo e antecipando as comprar das novas coleções. Indústria da Amazônia SA é uma das líderes do mercado nacional, com o maior parque industrial
de relógios da América Latina. Proprietário das marcas nacionais Magnum, Champion, Cosmos e Yankee Street, possui a licença no Brasil das internacionais Bulova, Disney, Sector, J u s t C a v a l l i , Te c h n o M a r i n e , Frederique Constant e da marca nacional Ana Hickmann. No ramo de joalheria o grupo detém a empresa MG Gold uma das principais forças do setor, fabrica e comercializa uma grande variedade de joias tais como: alianças,
anéis, braceletes, brincos, correntes, pingentes e pulseiras. E é fornecedora das principais joalherias do país, além de atuar no mercado internacional. Estiveram visitando a fábrica e antecipando a nova coleção do Grupo os diretores da Casa das Alianças Bauru, onde foram recebidos e sempre acompanhados pelo presidente da empresa, Roberto Graziano. Empresários de Bauru mais uma vez se tornando referencia nacional em qualidade.
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21 de julho de 2014
Social e Negócios Comemoração do Jubileu de Ouro da Diocese de Bauru
Contato direto com os fies trouxe emocao a todos
Um momento divino durante a missa do Jubileu
Fabricamos e reformamos jóias e relógios.
Eucaristia presente na santa missa
Dom Giovanni D'Aniello e Dom Caetano Ferrar
Nuncio
Santa Missa
Marcelo Graziani representando a equipe de Comunicacao Diocesana, presenteia o Nuncio
Dom Giovanni D'Aniello
Bauru Shopping Loja 46 - Piso Térreo
Neuzinha Brito, José Anibal e Amigos
Deputado Pedro Tobias recebendo titulo de cidadão Jauense
Fernando Henrique nos 20 anos do Real