Jornal de lins 23 06 14 by jornaldebauru

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23 de junho de 2014

Coopersol recebe apoio do Rotary Sul No último dia de maio (31), nas dependências do Centro de Educação Ambiental do Horto Florestal de Lins, foi realizada a capacitação oferecida pelo Rotary Club Sul à Coopersol, cooperativa assistida pela Prefeitura de Lins através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e que trabalha exclusivamente com materiais recicláveis. O tema da palestra foi o “Planejamento e Gestão Corporativa” proferida pelo Sr. Roberto dos Santos Souza, Contador do Escritório Paulista, que abordou os assuntos: a importância do trabalho em equipe, a falta de conscientização das empresas e população na questão do descarte e separação do lixo orgânico, hospitalar e de animais mortos que estão sendo enviados na coleta seletiva. O Rotary de Lins Sul, estará implementando projeto com a Coopersol oferecendo maquinários (prensa, carrinho) e a BSB estará oferecendo os equipamentos de proteção individual. Estas palestras tiveram como objetivo, conscientizar e informar para melhorar a qualidade de trabalho do cooperado

COMPROMISSO DE VERDADE

Ano 1- nº 19- R$ 1,50

Desenvolvimento Humano em Lins

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada na Fundação João Pinheiro Desenvolvimento humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, no que tange suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter. O processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais necessárias para garantir uma v a r i e d a d e d e oportunidades para as pessoas, bem como o ambiente propício para cada um exercer na plenitude seu potencial. Pág3 e 4

Câmara Municipal é palco de debate Vereadores utilizam o regimento interno(Artigo 115 e Pequeno Expediente) para falar sobre a cidade.

O museu e o artista

Pág5 Com o crescimento da importância dos museus no mundo contemporâneo, fala-se até em reserva de mercado para os especialistas de museu. Um artista falar de museu, hoje em dia, pode fazê-lo parecer um intruso, transformado em agente do espetáculo. Ele foi excluído do processo de formatação de uma política para a instituição. Mediante a autorização de um terceiro, o curador, ele tem permissão para mostrar seu trabalho no espaço museológico. Diferente da década de 1970, no auge da arte conceitual, quando o artista pensava em ocupálo como um lugar estratégico.Parte inferior do formulário

CREA assina contrato para construção de três Casas da Engenharia na região A Diretoria da Senag recepcionou o presidente d o C R E A - S P, e n g . Francisco Kurimori, e diretores das associações de engenheiros Lins e região. O encontro teve como objetivo assinar os contratos para a construção das Casas de Engenharia de São Manuel, Andradina e Avaré. O Investimento total é de quatro milhões de reais para as três unidades, que serão construídas imediatamente, com o prazo de três meses para terminar a obra. Pág5

58ª edição dos Jogos Regionais em Lins Atletas de mais 40 cidades já disputam em Lins a 58ª edição dos Jogos Regionais, na manhã desta quintafeira (19), grandes jogos já marcaram o início da competição que atrai mais de 10 mil atletas da 3ª Região Esportiva com sede em Bauru. As modalidades disputadas são: Atletismo, Basquete, Biribol, Bocha, Capoeira, Ciclismo, Damas, Futebol, Futsal, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Handebol, Judô, Karatê, Malha, Natação, Taekwondo,Tênis,Tênis de Mesa, Voleibol,Vôlei de Praia, Xadrez. Modalidades extras: Gatebol e Fut Volei. Nas praças esportivas que você pode ter mais informações acessando www.58jogosregionais.c om.br aconteceram as primeiras competições de Basquete ( masculino/feminino), Futebol de Salão (masculino /feminino), Bocha, Volei de Praia ( m a s c u l i n o / f e m i n i n o ) , Te n i s d e C a m p o ( masculino/feminino) e malha. Pág7

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Opinião

A elite branca e outros fantasmas No pronunciamento em cadeia nacional de rádio e tv, realizado na antevéspera da Copa, a presidente Dilma Rousseff cometeu uma enorme imprecisão ao divulgar o número de pessoas que, supostamente, teriam deixado a miséria nos governos do PT. Em 10 anos, segundo o pronunciamento da presidente, nada menos que 36 milhões de brasileiros e brasileiras teriam vencido a extrema pobreza. Fora o fato de que propaganda partidária não deveria estar num pronunciamento da Presidência da República, dados do Ipea, fundação pública diretamente vinculada ao Palácio do Planalto, desautorizaram Dilma. O dado real, aferido pelo instituto a partir da pesquisa por amostra

de domicílios do IBGE, é mais de quatro vezes menor. Para ser preciso, entre a verdade e o discurso de Dilma há uma variação de 428%. É difícil saber se é erro ou desonestidade. O

silêncio que se seguiu revelou certo embaraço do governo com a divulgação. Essas imprecisões, digamos assim, são regra no Planalto, e não exceção. Com o padrão PT, o dado oficial virou

papo furado. Basta olhar como o governo fecha as contas. Plataformas da Petrobras são transferidas para filiais no exterior e contabilizadas como exportadas. O BNDES financia o Tesouro e este fabrica o saldo fiscal. Até retirar o preço dos alimentos do cálculo da inflação foi cogitado.A título de exercício, imagine se o governo cometesse o mesmo erro de 428% no cálculo de seus cargos comissionados? Se ao invés das 23 mil atuais, eles relevassem invejáveis 99 mil indicações políticas? Em cadeia nacional de rádio e tv, Dilma jamais cometerá este tipo de engano. Cansada do eterno estágio experimental da presidente, a boa vontade da população acabou. Ao ver a pupila acuada,

Lula teve de recorrer mais uma vez ao fantasma da medonha “elite branca” de São Paulo. Não é sem motivo que Lula se esforça para que São Paulo seja visto como antipático pelo restante do país. É o que lhe cabe fazer. Com Haddad permanentemente em depressão e Alexandre Padilha empacado em 3%, nenhum outro eleitorado rejeita Dilma de forma tão irredutível. E não adianta inflar as realizações do governo. A sociedade fermenta inquietações para as quais o PT continua sem resposta. Depois de 10 anos, não sabe nem por onde começar. (José Aníbal é deputado federal pelo PSDB-SP).

Por José Aníbal

Esvaziando Pesquisas Eleitorais: Você já respondeu alguma? Armários. Por José Luiz Fernandes Todos os anos há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar critico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo, ou aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos e olhando no espelho, confirmamos mais uma vês que não gostamos e guardamos de volta no armário. Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido ganho de presente de alguém que amamos, mas não combina conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada, sabe-se lá por que. Um dia alguém me disse que tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem. Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não servem mais. Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente. De uma olhada séria no que anda guardando lá. Experimente esvaziar e fazer uma limpeza

naquilo que não lhe serve mais, jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energias. Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver e aproveite para tirar de seu armário aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam arrastá-lo para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, magoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas. Juntese a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais. Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa faxina interior. Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade. Liberdade de saber que mudou para melhor, e que só veja as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem. Wilson Meiller José Luiz Fernandes-MTb 073332

Caros amigos e inimigos leitores, Sempre que vejo os jornais, de tempos em tempos, de maneira especial perto das eleições, soltam os resultados da pesquisa eleitoral. Eu me pergunto a respeito de como eles chegaram àqueles números e onde eles realizaram as pesquisas. Quem apresentou as pesquisas, informam a margem de erro para mais ou para menos, informam a região do país, e a quantidade de pessoas que responderam as pesquisas. Por mais que as pesquisas sejam registradas no TSE (tribunal Superior Eleitoral) eu não acredito muito nelas, e sim o resultado concreto da apuração dos votos. Em todos estes anos, nunca vi e muito menos eu soube de familiares e amigos que responderam as famigeradas pesquisas eleitorais. Por isso, na minha opinião, a confiabilidade delas é m í n i m a independentemente de que candidato esteja sendo favorecido nas pesquisas. Eu mesmo, nunca respondi a uma pesquisa. Muitas vezes, já vi as sondagens eleitorais serem contrárias, ao que vejo muitas pessoas

comentarem em redes sociais e nas ruas, e o resultado nas eleição ser totalmente diferente da pesquisa. Por isso, não posso confiar e acreditar nestas pesquisas cegamente. Não estou afirmando que isso acontece, mas quem tem um pouco de conhecimento de como são feitas as pesquisas, independentemente de serem eleitorais, sabem que os dados podem ser facilmente manipulados, na faculdade tivemos aula a respeito de pesquisa e os professores nos explicaram que as pesquisas podem ser facilmente tendenciosas e manipuladas. Tem outra coisa, o Brasil é um país que tem cerca de 200 milhões de habitantes, como um grupo de duas mil pessoas ou de dez mil, pode estar representando a opinião da maioria? Por isso, considero os resultados destas pesquisas no mínimo duvidosos em

relação a representar a opinião da maioria. Se a intenção é mostrar parte da opinião da população é uma coisa, mas não se pode afirmar que as pesquisas, ainda mais se são realizadas com um pequeno grupo de pessoas em proporção ao número de habitantes do país, que os resultados vão r e p r e s e n t a r necessariamente, a opinião da maioria. Nunca vi os meios de comunicação fazerem uma observação do gênero no final da apresentação dos resultados. Tem o outro lado dos fatos, os que se informam por meios de comunicação também precisam acordar e ser mais críticos e perceber que é preciso questionar as notícias e não simplesmente absorver a informação sem questionar, sem querer saber de onde veio aquela notícia ou no caso, aquele resultado da pesquisa.

Então, antes de aceitar todas as informações passivamente, o cidadão deve perguntar, duvidar e buscar várias fontes de informação e desconfiar sempre. Não acreditem cegamente nas pesquisas eleitorais ou de qualquer outro tipo. É preciso cobrar mais transparência do que há hoje nas pesquisas eleitorais. Pensem nisso! Além disso, as pesquisas devem ser encaradas como referência e não como resultado final! Por mais que as pesquisas sejam feitas de forma transparente, sempre vão deixar dúvidas em muitas pessoas pelo que citei a respeito da amostragem (número de pessoas pesquisadas x Número de habitantes do país). Convido a todos para visitarem meu blog. http://opiniaodofrancoba rni.blogspot.com.br Franco Barni é Jornalista há 19 anos (MTB 29.942)

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Politica Local

Lins e região no atlas de desenvolvimento humano O A t l a s d o Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - de 5.565 municípios brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com

O JORNAL DE LINS, tem o propósito e objetivo verdadeira razão de sua existência- colaborar, contribuir e ser um veículo para ampliar uma grande discussão sobre nossas capacidades e instrumentos na busca do desenvolvimento de nossa cidade e de toda a região. Nas próximas edições, estaremos publicando números , dados e informações , constantes no ATLAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL – 2013 , com especial atenção para as informações sobre Lins e os Municípios da região, esperando que seja um instrumento que ajude em nossas reflexões. Estaremos sempre abertos para sua contribuição. Fale com a gente , mande seu ponto de vista.

dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010. Concebido como uma ferramenta simples e a m i g á v e l d e disponibilização de informações, o Atlas Brasil 2013 facilita o manuseio de dados e estimula análises. A ferramenta oferece um panorama do desenvolvimento humano dos municípios e a

desigualdade entre eles em vários aspectos do bemestar. Sua relevância vem justamente da capacidade de fornecer informações sobre a unidade políticoadministrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município. Os municípios brasileiros são peças importantes de um complexo mosaico, com inúmeros desafios, mas também enormes

oportunidades. São mais de 5 mil territórios férteis em criatividade e experiências na busca por soluções inovadoras para o desenvolvimento local. Ao proporcionar um olhar mais próximo sobre os municípios brasileiros, o Atlas Brasil 2013 orienta caminhos e provoca reflexão sobre os rumos do desenvolvimento humano no país.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Fundação João Pinheiro

Desenvolvimento Humano Desenvolvimento humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, no que tange suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter. O processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades para as pessoas, bem como o ambiente propício para cada um exercer na plenitude seu potencial. Assim, desenvolvimento

humano deve ser centrado nas pessoas e na ampliação do seu bem-estar, entendido não como o acúmulo de riqueza e o aumento da renda, mas como a ampliação do escopo das escolhas e da capacidade e da liberdade de escolher. Nesta abordagem, a renda e a riqueza não são fins em si mesmas, mas meios para que as pessoas possam viver a vida que desejam. O crescimento econômico de uma sociedade não se traduz automaticamente em qualidade de vida e, muitas vezes, o que se observa é o reforço das desigualdades. É

preciso que este crescimento seja transformado em conquistas concretas para as pessoas: crianças mais saudáveis, educação universal e de qualidade, ampliação da participação política dos cidadãos, preservação ambiental, equilíbrio da renda e das oportunidades entre toda a população, maior liberdade de expressão, entre outras. Assim, ao colocar as pessoas no centro da análise do bemestar, a abordagem de desenvolvimento humano redefine a maneira com que pensamos sobre e lidamos com o desenvolvimento –

nacional e localmente. O c o n c e i t o d e desenvolvimento humano, bem como sua medida, o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, foram apresentados em 1990, no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações U n i d a s p a r a o Desenvolvimento, idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e com a colaboração e inspiração no pensamento do economista Amartya Sen. A popularização da a b o r d a g e m d e desenvolvimento humano se

deu com a criação e adoção do IDH como medida do grau de desenvolvimento humano de um país, em alternativa ao Produto Interno Bruto, hegemônico à época como medida de desenvolvimento. O IDH reúne três dos requisitos mais importantes para a expansão das liberdades das pessoas: a oportunidade de se levar uma vida longa e saudável saúde -, ter acesso ao conhecimento – educação - e poder desfrutar de um padrão de vida digno renda. O IDH obteve grande

repercussão mundial devido principalmente à sua simplicidade, fácil compreensão e pela forma mais holística e abrangente d e m e n s u r a r o desenvolvimento. Transformando em um único número a complexidade de três importantes dimensões, o IDH tornou-se uma forma de compreensão e fomento da discussão e reflexão ampla sobre o significado de desenvolvimento humano para a sociedade.

O BRASIL E A COPA DE 2014: ONDE TUDO COMEÇOU! Por Larissa Caroline Borges de Araújo e Sérgio Luiz do Amaral Moretti

Daqui a muitos anos ainda falaremos deste ano de 2014 que ainda não terminou. O ano do Cavalo, segundo o calendário chinês, de J ú p i t e r, s e g u n d o a astrologia, ou ainda de Xangô e Iansã, orixás que regem a busca dos direitos e da igualdade. Seja qual for a sua crença, 2014 será, nos próximos anos, assunto em rodas de bar, escolas e jornais. Não há dúvidas sobre os temas dessas conversas: o carnaval atrasado, a continuação das jornadas de junho de 2013 com mais manifestações de rua, economia claudicante, queima do patrimônio acumulado desde o plano real, golpe na Petrobrás, no Metrô de São Paulo, "ladrões" com possível assento no

Tribunal de Contas, muita corrupção, cara de pau de políticos, aposentadoria do Joaquim Barbosa, o poder do PCC, o enigma Black Blocs, greves de m e t r o v i á r i o s , congestionamentos gigantescos nas grandes cidades, vaias, xingamentos, as eleições, padrão FIFA e, também, a XXª Copa do Mundo. Parece impossível, mas é fato. A Copa perdeu espaço na atenção do Brasil para todos aqueles assuntos. Estranho, mas, ainda há alguns anos, quando o Brasil foi sorteado para sediar a Copa, a animação contagiou a todos: a população, com a diversão garantida por um mês, fora o antes de depois; os empresários com os bons negócios que

viriam; e, os políticos que faziam romarias ao Planalto para pedir uma chance de sediar jogos e ganhar votos (é a única coisa que os move). Até aí, nada de estranho; afinal, somos o país do futebol, exportador de jogadores talentosos, somos pentacampeões mundiais e nossa seleção possui prestígio, sem contar que tínhamos que resolver aquele negócio mal parado de 1950. Chegou a hora, dizíamos. De repente, o chope começou a parecer aguado. A alegria demorou a chegar. As bandeiras também. Cadê aquelas ruas pintadas? A mobilização dos vizinhos? O entusiasmo com a festa? Estava na cara que a coisa não ia bem. Nossos jogadores e Felipão

pediram apoio. Ops, como é mesmo? Pedir apoio para nossa seleção? Nosso orgulho de chuteiras? O país do samba, futebol e carnaval? Afinal o que estava acontecendo naqueles idos de junho? Fim de festa? Maturidade? Preocupação com o futuro? Fim do irresponsável ciclo populista que afundava o país? Insatisfação? Descrédito? Farinha pouca, meu pirão p r i m e i r o ? Irresponsabilidade dos grevistas? Muito será discutido sobre qual sentimento descrevia melhor a sensação dos brasileiros em 2014, mas, “àquela época”, todos concordavam que havia um clima de: Chega, estamos fartos disso e daquilo! Isso era fato;

ninguém discutia essa questão. Pena que despertamos tarde demais. Quando o investimento de quase 30 bilhões já foi feito, os estrangeiros chegaram e parte do dinheiro dos contribuintes se perdeu no meio do caminho nas mãos escusas de salafrários, políticos e não políticos. Devemos revidar, sim, quando somos roubados e mal assistidos. Temos um Sistema Único de Saúde (SUS) péssimo, em que pessoas morrem todos os dias por falta de socorro. Lugares sem condições básicas de moradia, saneamento precário, desigualdade social absurda e discriminação. Nas conversas depois de 2014 se dirá: Percebemos que a sociedade e a

política são tão importantes quanto o futebol. Devemos continuar a lutar por um país sem desigualdade, com melhores condições de sobrevivência, convivência, educação, saúde, segurança e, sobretudo, justiça; um país em que os ladrões e corruptos vão para a prisão e nossos filhos tenham esperança de uma vida melhor e continuemos a ser os melhores do mundo no futebol. O sinal de alerta foi dado lá, nos idos de junho de 2014. Não nos esqueceremos, jamais. Larissa Caroline Borges de Araújo: Acadêmica do curso de Administração de UFMS – Campus de Três Lagoas. E-mail: taua_carol@hotmail.com

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Politica local

As três dimensões do IDH O objetivo do Atlas Brasil 2013 é instrumentalizar a s o c i e d a d e . A democratização de informações no âmbito municipal contribui para o fortalecimento das capacidades locais, o aprimoramento da gestão p ú b l i c a e o empoderamento dos cidadãos brasileiros por meio da ampliação do conhecimento sobre a sua realidade. O Atlas colabora na consolidação de um diálogo informado e embasado sobre desenvolvimento a partir de uma referência u t i l i z a d a internacionalmente - o Í n d i c e d e Desenvolvimento Humano. É um instrumento de estímulo ao uso de dados socioeconômicos para a análise da nossa sociedade. O Atlas confere transparência aos p r o c e s s o s d e desenvolvimento em importantes temas sociais. O retrato fornecido pela ferramenta ajuda no acompanhamento dos caminhos trilhados pelos municípios brasileiros nos últimos 20 anos e ainda permite realizar análises para melhor traçar o futuro. Gestores estaduais e federais Os gestores das políticas federais e estaduais encontram no Atlas uma forma concisa de identificar regiões que precisam da intervenção de programas, políticas setoriais e territoriais e ações específicas. Atores municipais O Atlas fornece - tanto à administração pública quanto à sociedade civil local - um apoio ao diagnóstico dos principais desafios municipais, instrumentalizando o gestor e ampliando o espaço participativo da sociedade. Pesquisadores A análise comparativa das conjunturas municipais e sua evolução ao longo dos anos por meio de indicadores selecionados contribuem para o estudo das políticas públicas por pesquisadores, ao identificar programas e experiências bemsucedidas e replicáveis, bem como o mapeamento de desafios e oportunidades territoriais. Sociedade civil e setor privado O Atlas orienta a sociedade civil e o setor privado em suas ações v o l t a d a s a o desenvolvimento brasileiro, incluindo a alocação de recursos e a definição do público-alvo de suas iniciativas. Cidadãos O acesso a informações claras e concisas estimula a participação social, tornando os cidadãos brasileiros cada vez mais protagonistas de sua própria realidade e de seu futuro.

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Leis que nos defendem *A.C. Mendes Thame

Multa pela quebra do contrato Introdução - Esta coluna semanal tem o objetivo de divulgar leis criadas para proteger o cidadão. Aumentar o conhecimento de direito e deveres é a forma mais eficiente de valorizar a cidadania e fazer valer os direitos individuais. Conhecer é poder.

Nos contratos antigos, assinados antes da vigência da nova lei do inquilinato, o locador não podia retomar o imóvel antes do término do prazo acordado, mas o inquilino pode entregar o imóvel antes do vencimento do prazo da locação, contudo, neste caso, estava sujeito a discutir o valor da multa contratual. Os tribunais, desde há muito, vêm decidindo pela aplicação da multa prevista em contrato de forma proporcional, contudo a matéria ainda é controvertida. A nova legislação, com o

objetivo de reduzir a controvérsia a respeito desta matéria, manteve a impossibilidade de o locador retomar o imóvel antes de vencido o prazo contratual, mas dispôs de forma clara e objetiva que o locatário poderá entregar o imóvel antes do vencimento do contrato, pagando a multa pactuada de forma proporcional ao período de cumprimento do contrato. Fonte: Baseada na Lei no. 12.112/09 que alterou artigos da Lei do Inquilinato N.B. - As situações acima são decisões resumidas e/ou orientações. Havendo

dúvidas, oriente-se com profissional de sua confiança. Antonio Carlos Mendes Thame é deputado federal (PSDB-SP), presidente do Capítulo Brasileiro da Organização Global de Parlamentares contra a C o r r u p ç ã o ( G O PA C ) , professor licenciado da ESALQ-USP e advogado (PUC-Campinas). Encaminhe sua sugestão ou questionamento para o em a i l : dep.antoniocarlosmendesth ame@camara.leg.br e twitter.com/mendesthame

CREA assina contrato para construção de três Casas da Engenharia na região Obras serão iniciadas imediatamente A Diretoria da Senag recepcionou o presidente do CREA-SP, eng. Francisco Kurimori, e diretores das associações de engenheiros Lins e região. O encontro teve como objetivo assinar os contratos para a construção das Casas de Engenharia de São Manuel, Andradina e Avaré. O Investimento total é de quatro milhões de reais para

as três unidades, que serão construídas imediatamente, com o prazo de três meses para terminar a obra. Segundo Kurimori, a sistema de construção será a obra seca. “Sem Água, com paredes de placas e estrutura metálica. Uma construção rápida e prática”, afirma. Que stionado sobre a construção da Casa da Engenharia em Lins,

Kurimori disse que aguarda os tramites burocráticos. “O prefeito Edgar assumiu o compromisso de doar um terreno para o CREA. O indicado necessita ser retomado pela Prefeitura e depois reorganizar o processo de doação” informou. Por Marcelo Gomes(Assessor de Imprensa).

Pequeno Expediente

Educação

Formatura da Etec em Lins

Aconteceu no último sábado, 14, a cerimônia de Formatura dos Cursos Técnicos da ETEC de Lins, do Centro Paula Souza. Formaram-se alunos dos Cursos Técnicos em Administração, Edificações, Enfermagem, Informática, Química, Finanças, Marketing, Informática para Internet, Secretariado e Serviços Jurídicos. A Cerimônia, que aconteceu no Salão Social da ABCEL, contou com a presença do Deputado Estadual Pedro Tobias, do Prefeito Municipal Edgar de Souza, do Tenente Coronel do 37º BIL Duarte

Martins, Direção da ETEC de Lins, Coordenadores e Professores da ETEC. O Diretor da ETEC de Lins Rodrigo de Barros Pagano, Pedro Tobias e Edgar de Souza, em nome de todos os professores, funcionários e alunos, prestaram homenagens ao Professor Engº Kooshi Nakai pelos seus 40 anos de docência e pela sua dedicação quando da criação da ETEC de Lins e pelo seu trabalho em prol da ETEC. “Além de exaltar os valores da educação, as qualidades do ensino profissionalizante oferecido pelo Centro Paula

Souza, suas parcerias com os municípios, a contagiante alegria dos pais, parentes e amigos dos formandos, pude também ver a imensa alegria estampada no rosto dos nossos jovens com o novo rumo que suas vidas irão dar após receber o tão sonhado diploma”, disse Pedro Tobias, que agradeceu a todos os presentes e à Professora Laura Laganá, brilhante Superintendente do Centro Paula Souza. O Prefeito Edgar exaltou a importância da ETEC de Lins para região, com a formatura de 300 Técnicos, em um discurso empolgante e vibrante, onde alimentou a necessidade da Educação em nosso município e na nação. Pedro Tobias e Edgar de Souza também foram homenageados pela ETEC de Lins, pela dedicação e apoio à nossa instituição. “E há que se cuidar do broto. Pra que a vida nos dê flor e fruto” – Milton Nascimento – Dizia as placas de homenagens dadas a eles. É isso que eles têm feito. Fonte: ETEC

Governo entrega serviço inédito para dependência química infantil A unidade de saúde fica em Lins e conta com 16 leitos de internação para paciente com idade entre 7 e 14 anos Nesta segunda-feira, 16, o Governo do Estado entregou uma nova unidade de saúde na cidade de Lins, voltada ao tratamento de crianças e adolescentes com dependência química. São 16 leitos de internação, localizados no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Clemente Ferreira, para atendimento de pacientes entre 7 e 14 anos. Este é um modelo inédito de atendimento e os pacientes infantis contarão com o apoio de uma equipe de 34 colaboradores, entre eles:

médico clínico, psiquiatra, assistente social, educador físico, psicólogos, terapeuta ocupacional, enfermeiros, auxiliares e técnicos de e n f e r m a g e m . "Infelizmente nós temos crianças e adolescentes com problema de dependência química, então, aqui vai ser um centro de referência para tratamento desses casos", explicou o governador Geraldo Alckmin. O Governo do Estado investiu R$ 326,4 mil na reforma, readequação de espaço e compra de mobiliário, e custeio anual de R$1,6 milhão. O Cais Clemente Ferreira

oferece atendimento à dependência química, gerenciando 90 leitos para atendimento de pacientes psiquiátricos de longa permanência e 190 leitos para pacientes neurológicos infanto-juvenis e adultos portadores de múltiplos agravos à saúde. Para o novo atendimento, os pedidos de internação serão regulados pelo Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru, a partir de encaminhamento de pacientes feito pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da região.

O vereador Sidnei Ferrazoni (PSDB) usou a tribuna para relatar seu desagrado com a visita do Governador à cidade de Lins. Ele no posto de ex-lider do partido em Lins não recebeu sequer um convite para o evento que aconteceu na última segunda-feira, por isso a rejeição. Pediu também que o executivo dê uma atenção ao bairro cinqüentenário, pois enfrente à creche desse bairro há um buraco enorme que vem causando turbulência entre os moradores e necessita ser tapado com urgência. Posteriormente fez críticas à Administração do Município que segundo ele ainda vem fazendo “maracutaias” quando se refere aos pregões e licitações de serviços ou produtos. Fez também uma crítica à festa do padroeiro. “Ao invés de acolher e alimentar os mendigos a andarilhos os afastava do local da festa p a r a q u e n ã o atrapalhassem”, disse. Falou também sobre a venda do Amigão o vereador Diquinho (PMDB). Diquinho defende a ideia de que um agora mais do que nunca é necessário um terceiro parque industrial em Lins para atrair novas empresas, já que não se sabe qual será o futuro do supermercado. Ele fez uma crítica ao hospital Santa Casa de Lins que, devido à falta de leito na UTI ficou impedida de atender um morador nos últimos dias que veio a óbito quando se deslocava para um hospital em outra cidade. O vereador Ziza (PSDB) afirmou que a cidade de Lins nunca foi tão bem atendida por um governo de estado como está sendo com o Governador Geraldo Alckmin, e isso se da pelo fato de que Governador e Prefeito são do mesmo partido. Finalizou se dizendo

indignado com as críticas e denúncias que ainda são constantes na tribuna, que segundo Ziza são informações inconcretas e falsas. Durante o expediente os vereadores fizeram uso do artigo 115 do regimento interno para tratar de assuntos diversos relacionados ao município. O vereador Roy Nelson (PR) pediu a palavra para falar sobre segurança, os bancos e a venda do amigão. Roy fez um apelo às autoridades competentes para que fiquem mais atentos à criminalidade que é cada vez mais constante em Lins. Um roubo à banco na semana passada de mais de 200 mil reais foi registrado e os suspeitos ainda não foram capturados. Outro ponto levantado foi sobre uma suposta baderna ocasionada por populares aos arredores da Rua Av a n h a n d a v a c o m a Floriano Peixoto, pois todo o itinerário estava concentrado na Avenida principal. Finalizou o tema cobrando fiscalização para que as leis aprovadas no município sejam cumpridas, pois principalmente os bancos não cumprem as normas e nada é feito. Quanto à venda do Amigão Supermercados o vereador comparou com a transição Bertin / JBS, que foi uma perda grande para a cidade, pois as diretorias foram todas reformuladas e torce para que o mesmo não ocorra com o Amigão. Usou também a tribuna a vereadora Guadalupe Boa Sorte (PSDB) para falar sobre a visita do Governador do Estado Geraldo Alckmin à Lins. Alckmin veio para oficializar a inauguração do poupatempo que já vem funcionando em período de teste por 6 dias e já realizou mais de 1.000 atendimentos. Aproveitou para divulgar à população que o poupa-

tempo já está em funcionamento e oferece diversos serviços que irão facilitar a vida de todos. Além do poupa-tempo o Governador oficializou a abertura da clinica de recuperação para dependentes químicos do CAIS Clemente Ferreira que inicia com 16 leitos que poderá ser aumentado de acordo com a necessidade. Inaugurou ainda o CEEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos) e a ampliação da FATEC. O vereador Juninho Soares “Partido Solidariedade” falou sobre a festa do padroeiro de Lins. Juninho parabenizou toda a organização do evento que foi um sucesso e isso refletiu diretamente na população que o abordou na rua para elogiar a festa. Juninho esteve presente na abertura da festa, na quinta-feira e no sábado e pode presenciar pessoalmente a beleza que foi todo o evento. O vereador Valdecir do Ponto Chic (PSD) falou sobre o transito em Lins e a visita do Deputado Federal R i c a r d o I z a r J r. E l e comentou sobre a pintura de sinalização dos asfaltos que foram feitos recentemente e já necessitam de retoque. Alertou para que seja feito um estudo sobre o produto que esta sendo utilizado, assim minimizar a necessidade de fazer duas vezes o serviço. O outro assunto foi o encontro com o Deputado na Câmara Municipal para discutir vários assuntos pertinentes ao município com uma ênfase no tratamento de animais. Quanto ao hospital que tinha sido prometido anteriormente, ele garantiu que a verba será destinada, porém por ser período de eleição a coisa torna-se um pouco mais difícil.

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Cultura

Pensando a Cultura sob a perspectiva da Gestão Com nomes como o cineasta João Batista de Andrade e o pesquisador José Márcio Barros, Oficina Cultural promove essa semana o Seminário Olhares da Gestão Cultural Olhar a Cultura na perspectiva da gestão é um exercício contínuo para os agentes que atuam no meio cultural, pois exige grande capacidade de percepção e disposição para o diálogo. Para fomentar a discussão em torno dos meandros e desafios da gestão e da produção cultural na contemporaneidade, a Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes promoveu nos dias 10 e 11 de junho o Seminário Olhares da Gestão Cultural: Gestores e Públicos em Lins. O evento gratuito foi realizado no Instituto Americano de Lins. Além de

Lins, o Seminário Olhares da Gestão Cultural: Gestores e Públicos foi realizado também em São José dos Campos e em Sorocaba .Destinado principalmente a dirigentes culturais, produtores, artistas, professores e pesquisadores, o evento conta com debates e palestras, além de espetáculos e um concerto com entrada franca. Ao trazer diferentes olhares de profissionais e pesquisadores conceituados, o seminário procura contribuir para o aprofundamento das discussões sobre as questões

que envolvem o universo da Cultura e para o compartilhamento de experiências na área. José Marcio de Barros abriu o evento às 19h30 com a palestra Competências Transversais e Gestão da Cultura: Sobre Improvisos, B r i c o l a g e m e Transformações. Barros é professor da pós-graduação em Comunicação da PUC Minas, Cultura e Sociedade da UFBA e do Curso de Mediação em Arte, Cultura e Educação da UEMG, e coordenador o Observatório da Diversidade Cultural e do Programa Pensar e Agir com

a Cultura. Às 21h30 teve a apresentação Camerata de Cordas & Coro Sinfônico, com a Orquestra Jovem Sinfônica e o Coro Sinfônico de Lins. Orquestra e Coro foram fundados em 2011, e contam com mais de setenta integrantes, entre instrumentistas e coralistas. Seu regente titular é o maestro João Fernando Paluan e o repertório combina obras eruditas e canções da música popular brasileira. No dia 11, às 10h, ocorreu a mesa-redonda A Formação do Gestor Cultural com a participação do professor e

especialista nas áreas de política e gestão culturais, José Carlos Durand, da mestre em Educação e especialista em Planejamento e Gestão Cultural, Maria Helena Cunha. A mediação da mesa feita pela coordenadora de Difusão Cultural da Funarte (centrooeste), Débora Aquino. Às 14h, aconteceu a mesaredonda Públicos da Cultura, com a participação do cineasta e diretor do Memorial da América Latina, João Batista de Andrade, da atriz, fundadora da Cia. do Latão e mestre em Teatro e Educação pela USP, Maria

Ponto de vista Relembrar e refletir sobre alguns momentos que, a meu ver, são significativos p a r a a a r t e contemporânea, é demarcar posições, posturas do olhar diante do mundo, como o reconhecimento do sistema da arte: uma reprodução simbólica do outro, o da sobrevivência diária. A geração de artistas pós Ato Institucional Nº 5 sentia na pele medo de ocupar a rua, optava pelo interior dos museus, principal instituição do sistema da arte. Transgredir suas regras era uma forma de intervenção materialista que norteava certas instalações. Nessa época o mercado pouco se interessava por arte contemporânea. Os anos de 1960 e 1970, em decorrência do regime militar no Brasil, foram agitados no campo cultural: censura, perseguição a manifestações artísticas interpretadas como subversão. Os artistas, que viviam a passagem da modernidade para contemporaneidade, eram obrigados a inventar estratégias simbólicas e metafóricas para romper o cerco à liberdade de expressão. A consciência do

sistema da arte (público, artista, obra e instituição) fez com que o artista percebesse o museu como uma instituição de legitimação da obra de arte, alvo de intervenções para desarticular suas inscrições e provocar o espectador. Com a “Arte Conceitual”, a obra passou a ser de ordem mental e reflexiva, disponibilizando inúmeras formas de expressão artísticas possíveis para o desenvolvimento do trabalho do artista plástico contemporâneo. O público deixou de ser um observador passivo, ele foi obrigado a refletir sobre a obra de arte e o seu discutível entendimento não era mais direto. Mas a Bahia, por exemplo, com sua produção defasada, ainda era provinciana e hostil a qualquer manifestação que não correspondesse às linguagens bem comportadas das “Belas Artes”. Nas últimas décadas, o museu com sua arquitetura imponente – cujo investimento tecnológico para a sua modernização não é um diferencial, mas uma necessidade de cumprir as funções de preservar, investigar e comunicar – ganhou uma dimensão pública. Por outro lado, o mercado cresceu e

concentrou o foco do artista, afinal ele precisa viver de seu trabalho e o museu de arte passou a ser o lugar que recebe sua produção e faz o reconhecimento. Muitas vezes, confundido com playground para atrações em n o m e d a u m a “contemporaneidade” a serviço do entretenimento, os museus de arte têm suas programações pressionadas pela democracia dos editais e as leis de incentivo, comprometendo sua missão sociocultural. A minha vivência no campo específico dos museus teve início de uma forma menos convencional, em meados da década de 1970, como artista plástico agindo nos limites da Arte Conceitual. A arte pensada como uma intervenção num espaço institucional específico, em particular o museu, esse lugar privilegiado para a produção, reprodução e divulgação do c o n h e c i m e n t o . Pa r a e x p o s i ç ã o e acondicionamento de um acervo. Conhecer seus mecanismos e sua arquitetura era requisito indispensável para o artista que buscava um olhar complexo, um olhar crítico do todo, uma relação e articulação mais profícua, entre diversos saberes que repercutiam na produção e na leitura da obra de arte.

Tendlau, e Susana Ventura doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. A mediação da mesa que encerrou o Seminário Olhares da Gestão Cultural: Gestores e Públicos será feita pela Relações Públicas, especializada em Gestão Cultural pela ECA-USP, Ana Paula Galvão. A Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes é uma das 22 unidades das Oficinas Culturais da Secretaria de Estado da Cultura, que são gerenciadas pela POIESIS Instituto de apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.

Enviado por Almandrade Romper com os conceitos tradicionais da arte era uma preocupação do artista que se posicionava como um guerrilheiro no circuito de arte: “O que me interessa em arte é criar linguagens ou propor novos sistemas de codificação. A linguagem nunca foi fixa, está sempre em mudança, quando a tecnologia avança surgem novas linguagens, novas formas de arte, novas atitudes, novos comportamentos” (Almandrade – 1975) “No mundo dos signos o artista é um operário ou guerrilheiro da linguagem armado com a teoria da informação e a semiótica, a todo o momento ele está preparado para lutar contra as linguagens acadêmicas propondo novas codificações e envolvendo o público no processo criativo” (Almandrade – 1976) Instituição paradigmática para a arte contemporânea, conhecer seu espaço físico e a ideologia que a envolve era uma necessidade do artista experimental. Realizei algumas exposições que tinham entre os seus objetivos discutir o museu: O Sacrifício do Sentido, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em 1980, a primeira exposição individual de arte

contemporânea na Bahia e a i n s t a l a ç ã o “Público/Privado”, montada no Museu de Arte Moderna da Bahia e no Museu de Arte moderna do Rio de Janeiro, em 1982. As dificuldades eram muitas, fui recusado nos salões locais por fazer uma o p ç ã o p e l o “contemporâneo”. A exposição do “O Sacrifício do Sentido” não foi bem vista pela crítica provinciana e pelo público baiano. Paguei caro. Hoje a coisa está inversa, a arte contemporânea está em todos os lugares, se exige muito pouco do artista. O que mais interessa é o turismo e o lazer, estimular o c o n s u m o disponibilizando produtos com prazos de validade, para acelerar o vetor da economia. Nesse contexto, as iniciativas dos museus dependem do tráfego de influência e da inteligência de quem está à frente da instituição. Entre a burocracia excludente dos editais, as leis de incentivo e a superioridade do mercado, os museus encontram-se sem os recursos necessários para realizar seus projetos e manter uma programação livre de pressões externas

que comprometem seus compromissos culturais. Depois da censura, da repressão, do “milagre econômico”, a indústria cultural e de entretenimento ocupa o centro da decisão. Há urgência por parte do mercado de uma demanda de novidades que resultam em mostrar o que ainda não nasceu. Para o artista consciente do seu papel, o museu é uma oportunidade de mostrar de maneira crítica uma produção de arte e contribuir para a formação e a informação do circuito artístico. Por isso mesmo ele deve opinar na sua política cultural, não só expor, pensar, discutir e participar da produção curatorial. Pensar sobre a natureza do museu de arte e o trabalho do artista é um desafio da prática museológica, principalmente com a desmaterialização do objeto de arte que implica em transformações e atualizações na forma de mostrar, documentar e armazenar. Há uma dependência recíproca entre museu e artista. O lugar onde está o suposto objeto de arte imprime uma marca ou explicita leituras. A instituição museológica com sua dimensão reflexiva tem o papel legitimador e mediador. Sobre Almandrade

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Esportes

Já começou a 58ª edição dos Jogos Regionais em Lins Atletas de mais 40 cidades já disputam em Lins a 58ª edição dos Jogos Regionais, na manhã desta quintafeira (19), grandes jogos já marcaram o início da competição que atrai mais de 10 mil atletas da 3ª Região Esportiva com sede em Bauru. As modalidades disputadas são: Atletismo, Basquete, Biribol, Bocha, Capoeira, Ciclismo, Damas, Futebol, Futsal, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Handebol, Judô, Karatê, Malha, Natação, Taekwondo,Tênis,Tênis de Mesa, Voleibol,Vôlei de Praia, Xadrez. Modalidades extras: Gatebol e Fut Volei. Nas praças esportivas que você pode ter mais informações acessando

www.58jogosregionais.c om.br aconteceram as primeiras competições de Basquete ( masculino/feminino), Futebol de Salão (masculino /feminino), Bocha, Volei de Praia ( m a s c u l i n o / f e m i n i n o ) , Te n i s d e C a m p o ( masculino/feminino) e malha. Os Jogos Regionais são realizados anualmente pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, em 8 Regiões Esportivas em parceria com os Municípios-Sede e disputados pelas representações municipais do Estado de São Paulo. Com esta edição de 2014, é a 4ª vez em que Lins será cidade sede dos Jogos Regionais.

“Atletas de Lins competiram no Blue Tree Park” A Corrida Pedestre Claro Hdtv foi realizada na cidade de Lins no último domingo 08/06 e fez parte do Circuito de Corridas da RH Fitness, sendo esta 3ª Etapa, com percurso de 5.000 metros para a corrida e 2.500 metros para a caminhada. A competição que teve

início às 8h30 reuniu 300 participantes de inúmeras cidades do Estado de São Paulo e o evento foi realizado no Resort Blue Tree Park Lins. A Equipe de Atletismo de Lins, representada pelos atletas da SEMEL, campeã do Circuito em 2013 esteve

presente e mais uma vez colocou diversos atletas no podium, recebendo o troféu de campeã da 2ª Etapa que foi realizada dia 12/04. O atleta Fernando Vinícius Leite Ferreira foi o campeão na categoria de 30 a 34 anos. O atleta Raphael Frederico

Germano foi o 13º colocado na categoria de 25 a 29 anos. O atleta David Ribeiro (Semel/ Unimed Lins) foi o 6º colocado na categoria de 35 a 39 anos e Vlamir Olamino Pereira de Oliveira foi o 9º colocado na mesma categoria. O atleta Marcio Budoia foi o

campeão na categoria de 40 a 44 anos e Sergio Gonçalves de Souza foi o 6º colocado na mesma categoria. O atleta Antonio Aparecido Delazari foi o campeão na categoria de 50 a 54 anos e Alberto Prosper Jerônimo foi o vice - campeão. E competindo

pela 1ª vez o atleta Arnaldo Martins Salazar de 77 anos foi o 4º colocado na categoria de 70 anos acima. No feminino a atleta Júlia Beatriz Cavalcante Ribeiro Costa foi a campeã na categoria de 16 a 19 anos. A atleta Maria Paula de Almeida de

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Coluna

RUBI BOM DIA. BOA TARDE. EXCELENTE NOITE A TODOS. AQUI ESTAMOS PARA FESTEJAR A VIDA E CURTIR TODOS OS MOMENTOS COM POSITIVIDADE E AGRADECIMENTO A DEUS. E S T A M O S N A PLENITUDE DA COPA DO MUNDO. ESTAMOS FESTEJANDO AS DATAS JUNINAS – DIA DE SANTO ANTONIO – DIA DE SÃO JOÃO – DIA DE SÃO PEDRO. ESTAMOS EM CLIMA DE COISAS BOAS. Vamos curtir a valer. Vamos viver. Salve Santo Expedito. Viva a vida gente mil. N O S S O ANIVERSARIANTES

- João da Rocha Inheta - Isabel Oliveira - Mônica Taisa Pereira Queiroz Ribeiro

PARABENS ISSAO UTUMI Com total alegria registramos o aniversario de Issao Utumi, casado com a querida Nanci Utumi e pai de Cristina Utumi. Ele está em destaque na coluna com sua esposa Nanci e com a grande amiga Regina Tridapalli. Vai festejar a data semana que vem na Quermesse de São João Batista em Guaiçara. Possui uma garra impar. Merece nossos aplausos.

Grande personal O grande destaque da coluna de hoje vai para a simpatia, elegância e garra do jovem personal Bruno. Ele é nota mil.

Maravilhosa sempre Destacamos a sempre encantadora Luiza Hirata, cheia de vida na Casa Hirata Supermercados de nossa cidade. Ela é show. Adora dançar. Adora viver pra valer. Será novamente homenageada no Festy rubi 2014 –

Dia 18 de junho - Dra. Nelzely Norma de Campos Dias - Liara de Campos - Teresa de Lourdes Chavarelli Silveira - Benita Sanches Marcos - Valdeir Ricardo Pompeo Marinho - Regina Célia Cavicchio - Eduardo Britto - Rosimeire Tiolli - Bruno Jordani - Patrícia Isis Dia 19 de junho - Maria Camila Escobar Carvalho - Tânia Maria Rosa Hirata - João Antonio Beltrame - Laurita Inforzato – Pirajuí - Izamara Caracco Pasquini –SP - Rafael Sanches Spagnuolo - Renatinho Vendramel - Patrícia Merli - Renata Silva - Ginanildo Oliveira - Leonardo Ferrazoni

Missão O Dr. Nicacio Garcia Hernandes mais uma vez comandou uma missão da Faculdade de Odontologia de Lins em favor das pessoas necessitadas. Dessa vez o evento

Dia 20 de junho - Waldir Fuzetto - Genoveva Amália Sanches Teixeira - Alessandra de Oliveira Matias - Rodrigo Ramires - Henrique Frare - Jessyca Amanda - Lisandra Baptista Pereira - Paulo Cesar Santos - Edson Monteiro - Fernando Ribas - Eliane Simão Silva - Gian Reis

Parabéns Dr. Sergio Piza Dia 22 de junho acontece o aniversário do dinâmico médico de nossa cidade – Dr. Sergio Piza. Abraços sempre

Dia 21 de junho - Dr. Helio ( Remate Imobiliária) - Fernanda Cristina Valle Nobre - Ivo Manoel Laçava Junior - Luiz Parro Junior - Maria Aparecida Mesquita Rubi – Cotia - Eliana Genovez - Priscila Crubelatti - Pricilla RattoDia 22 de junho - Carlos Eduardo Motta Carvalho ( Boy) - Dr. Sergio Fernando Piza - Ademar Correia Leite junior - Cristina Poli - Liliane Aparecida Torres Rubi - Maria Rita Fava - Jamil Cáceres

Paixão Destacamos o casal apaixonado de Du Real ( Uniodonto ) e Larissa, lindos de viver na coluna de hoje.

Casal amizade Destaque para o casal alto astral e amigo de Dr. Roberto Leite e Carmen.

aconteceu na cidade de Antonio João – MS. Os alunos ali compareceram e realizaram excelente trabalho sob a batuta desse grande mestre. Valeu

CPP na Copa O CPP de Lins continua agitado , sempre com novidades e criatividade da querida Maria Helena Nunes – dinâmica Presidente da entidade. Ela esta em destaque com sua filha Silvia Helena, em clima de Copa do Mundo.

Garra A garra do advogado Dr. Daniel Belz é mil. Ele trabalha na área jurídica previdenciária. Adora batalhar pelas causas dos animas. Abraços total.

Bodas Com alegria registramos o aniversario de 3 anos de casamento do jovem casal de Dr. Miguel Ferrazoni e Vanessa, festejado dia 11 de junho último. Abraços mil.

Casal mil Destaque para o casal sempre feliz e encantador de Dr. Denizar Antunes e Márcia, também festejando a copa com os amigos de todas as horas.

Dia 23 de junho - Márcia Souza da Cunha - Dra. Irany Laraya Junior - Márcia Rocha Carvalho - João Batista Botasso - José Coelho Filho - Dra. Lenice Bulzico Braus Baggio - Maria Silva Corsi Sanches - Ary Bonifácio Filho - Mônica Moraes Waldemarin - Maria Carolina Cornélio dos Santos - Mary Hayashi - Evelasio Souza - Joh Santos - Clarissa Delafirio Olher - João Francisco Junqueira - cantor Bruno Carvalho - Araçatuba Dia 24 de junho - Dia de São João - Edvaldo Batista Costa - D r. J o ã o P e d r o Figueiredo - Maristela Barros - Teia Junqueira - Antonio Evangelisti - Suzimara Almeida - Orlando Baggio Netto - Clarissa Delafiori Olher - João Ricardo Barbosa Lyra - João Batista Fabro Sobrinho - Issao Utumi - Maria Braga - Maria Stella Locci Junqueira Abraços mil a todos. SALVE A VIDA

Parabéns Daniel Foi comemorado com muita vida o aniversario de Daniel Analha, irmão do querido Eliseu Analha da Casa da Dinda. Felicidades total.

Elegância Destacamos a elegância do querido amigo e advogado Dr. Ronaldo Labriola Pandolfi, sempre cheio de vida e alegira.

QUE ESSES DIAS SEJAM DE GLÓRIA E NOTICIAS ÓTIMAS A N O S S A C O LU N A ESTÁ EM FASE DE TRANSFORMAÇÕES. E S T A M O S BATALHANDO NESTA IMPRENSA E NAS IMPRENSAS DA REGIÃO. TAMBÉM ESTAMOS A MIL NA COLUNA DO RUBI DA RADIO REGENCIA FM E ESTAMOS estreando COM EXLUSIVIDADE NA UMATV LINS – CANAL 13 , COM PROGRAMA DE E N T R E V I S TA S E NOVIDADES DE NOSSA GENTE. O NOSSO TRABALHO EXISTE GRAÇAS A VOCES. NÃO ME PREOCUPO COM EVENTUAIS CONCORRÊNCIAS, PORQUE ACHO QUE CADA UM É CADA UM E T E M A S U A CAPACIDADE DE AÇÃO. T E M O S Q U E CAMINHAR SEMPRE EM FAVOR DO BEM E DAS CAUSAS QUE VALEM A PENA. PARA MIM VALE A PENA ABRAÇAR AS CAUSAS DE NOSSA GENTE. SALVE A VIDA. SALVE A FÉ. OBRIGADO SENHOR DEUS. OBRIGADO.