Edição nº2806 | 6 Janeiro 2011

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRECTOR: Fernando Reis

DE

Quinta-feira

I

MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

6 de janeiro de 2011 I ANO LIII - N.º 2806

I

Preço 1,10

DO

ALGAR VE ALGARVE

PORTE PAGO - TAXA PAGA

ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM A REGIÃO EM 2010

Carlos Batista, presidente da Junta de Freguesia de Cabanas (Tavira):

O ano do desemprego

"Cabanas é uma freguesia em franco desenvolvimento

P3

Polémica da fatura da água em Vila Real de Santo António:

Valores cobrados aos condomínios vão ser alterados

www.jornaldoalgarve.pt

P4

Desidério Silva teme agravamento da pobreza e desemprego em 2011

Albufeira prevê mais apoios sociais em resposta à crise

P5

Portimão vai cobrar taxa pela instalação de caixas multibanco

P7

P6

Olhanense: Taça da Liga

Fáquira danado com os seus jogadores P 19

Programa nacional de desporto escolar

S. Brás distinguido com Prémio Autarquia

P 21

RADIS Dr. Jorge Pereira

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P 8/10

Tavira capital nacional da columbofilia durante quatro dias Cidade do Gilão recebe a 38.ª edição da Exposição Nacional e Pré-Olímpica.

Exposições, colóquios, concursos e concertos, nos dias de 13 a 16, no Parque de Feiras e Exposições P6

P 8/10

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JORNAL do ALGARVE

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carlos-albino@sapo.pt

Para 2011, que, que e que...

1 – Que vós, lá no vosso alto império, fundamentadamente peçam sacrifícios mas não mintam.

2 – Que o povo queira um mundo a sério mas não coma de boca aberta, feche a televisão quando cheira mal e leia livros com princípio meio e fim. Há livros que salvam.

3 – Que o poder político não seja disputado por quem anda com o rei na barriga.

4 – Que os candidatos que se perfilam para as autarquias não tenham nada a esconder e apresentem curriculum limpo e sem omissões.

5 – Que os juízes deixem de ter saia larga e aos costumes digam alguma coisa.

6 – Que o Allgarve perca o l, que as rádios locais deixem de ser grafonolas do catrapum pum pum ou extensões de discoteca, e que os cantores pimba deixem de ser as meninas dos olhos das câmaras ricas do litoral.

7 – Que o príncipe de Inglaterra venha passar a lua de mel ao Algarve e faça cá o principezinho que sirva de argumento para a restauração da dignidade perdida da saudosa Região de Turismo cuja extinção deixou isto sem rei nem roque ou num arremedo.

8 – Que as pessoas no Algarve possam deitar-se e acordar na mesma cama sem que três ladrões lhes entrem pela casa durante a noite.

9 – Que todos os estrangeiros se integrem sem que haja necessidade de um Sarkozy a cada esquina com desejo de expulsão e que os ciganos ao menos respeitem os semáforos.

10 – Que todos os que vão passar estes 365 dias no Algarve sejam Algarvios e seja esse o estado de alma.

Flagrante pergunta pública: Mas por onde e como começou o escaravelho da palmeira?

VENDE-SE

Designação: Fracção urbana designada pela letra “E” pertencente ao prédio urbano descrito na Conservatória do Registo Predial de Portimão sob o n.º 1438/19870812, freguesia de Portimão, e inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo urbano n.º 13374.

Localização: Bairro Independente, Lote 30 – Sitio de Vale Lagar Portimão.

Composição: a fracção corresponde a um 1.º andar, destinado a habitação, composto por hall, cozinha, sala comum, 3 quartos, 2 WC e varanda.

Valor Base de Venda: ¤ 63.000,00 (sessenta e três mil euros).

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve, com sede na Rua de Santo António n.º 123 em Faro, aceita propostas de compra até às 15 horas do dia 20 de Janeiro de 2011.

Condições de pagamento: 30% do valor na data de aprovação da proposta e o restante até à escritura pública a realizar num prazo máximo de 2 meses.

Notas: - A CCAM do Algarve reserva-se o direito de não efectuar a venda se não for atingido o valor base anunciado, prosseguindo ou não com negociações directas; - As propostas deverão ser enviadas ou entregues em envelope fechado, contendo a respectiva denominação, dentro de outro envelope dirigido à C.C.A.M. do Algarve – Av.ª Maria Lizarda Palermo, 8700-081 Moncarapacho; - As propostas deverão identificar o imóvel e o valor proposto.

Para qualquer esclarecimento adicional, contactar a Área Administrativa e do Património, telefone nº. 289 790 400 ou pelo email – ccalg.adm-pat@creditoagricola.pt.

Designação: prédio rústico descrito na Conservatória do Registo Predial de São Brás de Alportel sob o n.º 8060/19930507, situado na freguesia de São Brás de Alportel e inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo n.º 2949.

Localização: Sitio do Bengado – São Brás de Alportel.

Composição: Terreno de cultura com algumas árvores.

Valor Base de Venda: ¤ 18.500,00 (dezoito mil e quinhentos euros).

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve, com sede na Rua de Santo António n.º 123 em Faro, aceita propostas de compra até às 15 horas do dia 20 de Janeiro de 2011.

Condições de pagamento: 30% do valor na data de aprovação da proposta e o restante até à escritura pública a realizar num prazo máximo de 2 meses.

Notas: - Pelo facto de se tratar de prédio rústico a venda fica condicionada ao não exercício do direito de preferência por parte dos respectivos confinantes (artigo 1380.º do Código Civil); - A CCAM do Algarve reserva-se o direito de não efectuar a venda se não for atingido o valor base anunciado, prosseguindo ou não com negociações directas; - As propostas deverão ser enviadas ou entregues em envelope fechado, contendo a respectiva denominação, dentro de outro envelope dirigido à C.C.A.M. do Algarve – Av.ª Maria Lizarda Palermo, 8700-081 Moncarapacho; - As propostas deverão identificar o imóvel e o valor proposto.

Para qualquer esclarecimento adicional, contactar a Área Administrativa e do Património, telefone nº. 289 790 400 ou pelo email – ccalg.adm-pat@creditoagricola.pt.

(Jornal do Algarve, 06/01/2011)

Medalha de Mérito Turístico - Grau Ouro

VIPRENSA Sociedade Editora do Algarve, Lda. Pessoa Colectiva n.º 501 441 352 Capital Social: 60.000,00 Euros Fernando G. Reis: 50% Maria Luísa A. Travassos: 50% Registo ICS n.º 100969 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSA

Editora Luísa Travassos Director Fernando Reis Direcção Financeira António Cabrita Redacção Domingos Viegas, José Cruz, Raquel Ponte, Rita Travassos (VRSA); Neto Gomes, Sofia Cavaco Silva (Delegação de Faro); Nuno Couto (Delegação de Portimão) redaccao@jornaldoalgarve.pt

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(Jornal do Algarve, 06/01/2011)

Correspondentes Angel Rebollo (Huelva), António Sustelo (Bélgica) Paginação electrónica Irene Salvador, Lídia Palma, Ana Reis Publicidade e Marketing Filomena Reis, filomena@jornaldoalgarve.pt Helena Reis, helena@jornaldoalgarve.pt

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VOZ DO POVO

PODER LOCAL CARLOS BATÍSTA, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CABANAS (TAVIRA)

"Cabanas é uma freguesia em franco desenvolvimento"

O autarca recorda que Cabanas é o maior destino turístico do concelho. E continua a reivindicar um novo acesso rodoviário, uma nova escola, um espaço verde, parques de estacionamento e vias alternativas ao trânsito Jornal do Algarve - Como encontrou a freguesia quando assumiu funções?

Carlos Batísta - A freguesia de Cabanas tem apenas 13 anos. Tocou-me a honra de ter sido o seu primeiro presidente. Desde então, só não exerci o cargo no mandato compreendido entre 2001 e 2005. Quando voltei a ser presidente, em 2005, encontrei a junta de freguesia bem organizada ao nível dos serviços administrativos e com uma razoável situação financeira. Porém, algo parada ao nível das actividades. Não ao nível da animação, mas sim ao nível da realização das obras mais necessárias para a freguesia, fruto, na nossa ótica, de uma atitude pouco reivindicativa.

J.A. - O que é que mudou com o novo executivo da junta?

C.B. - Julgo que mudou a atitude reivindicativa, que teve como reflexo o início e conclusão de obras de grande importância para a freguesia, e cujos projetos já estavam concluídos há vários anos.

Entre estes, destaco o início da requalificação da marginal, o porto de pesca, uma nova igreja, a construção do mercado e da nova sede da junta de freguesia (já estava em construção), uma nova ETAR, um armazém de arrumos, entre outros.

J.A. - Quais as obras de maior relevância feitas nos últimos anos?

C.B. - Das obras já referenciadas, destacamos duas. A Nova ETAR, pelo contributo que deu à freguesia, traduzido no enorme salto qualitativo em matéria de ambiente, e a requalificação da marginal, obra que igualmente veio dar grande qualidade à vila de Cabanas.

J.A. - O que é que faz mais falta à freguesia neste momento?

C.B. - Apesar de já se ter feito muito nos últimos anos, ain-

da continua muito por fazer.

E nesse muito que continua por fazer, incluímos um novo acesso a Cabanas, por razões que se prendem com o facto de ser a única freguesia do concelho de Tavira (e quiçá de muitos concelhos) que tem apenas um acesso. Um facto agravado por ter três condicionantes: uma passagem de nível, uma linha de água e uma zona estrangulada.

Para além do novo acesso,

"(...) se for feito o investimento correcto, então Cabanas será uma freguesia próspera (...)"

Cabanas carece imenso de uma nova escola, adequada às exigências dos dias de hoje; de um amplo espaço verde; de habitação social; de parques de estacionamento e vias alternativas ao trânsito na periferia e interior da vila.

J.A. - Que medidas têm sido tomadas para apoiar a população nestes tempos de crise?

C.B. - Devido às limitações orçamentais da freguesia, o apoio às situações mais complicadas é feito ao nível do encaminhamento para o Gabinete de Apoio à Família, que

funciona nas instalações da junta de freguesia, e para outras entidades com capacidade de resposta, nomeadamente a Acção Social da Câmara Municipal de Tavira.

J.A. - Como perspetiva o futuro da freguesia?

C.B. - O futuro da freguesia depende muito da intervenção da Câmara Municipal de Tavira. A nós, porque somos conhecedores profundos das realidades da freguesia e porque temos o sentido estratégico daquilo que é necessário para o seu correcto desenvolvimento, compete-nos reivindicar, de forma acertada, as obras que entendemos serem fundamentais para uma freguesia, caraterizada por ser o maior destino turístico de entre todas as freguesias do concelho, e que, essencialmente por isso, é uma freguesia em franco desenvolvimento. À câmara municipal compete compreender que o turismo e as actividades que lhes estão associadas, para além de serem as maiores geradoras de emprego, constituem também uma das maiores fontes de receita, não só do concelho mas de toda a região. Se isto for entendido, se for feito o investimento correto, então Cabanas será uma freguesia próspera, o seu futuro será risonho e o retorno do seu investimento estará garantido. Se assim não for, então Cabanas não poderá dar largas ao potencial da sua beleza natural.

Crescerá de forma deficiente, com todas as consequências que de aí advirão.

J.A. - Deixe uma frase ao povo da freguesia?

C.B. - Porque o momento é caracterizado pelo agravamento das condições de vida do povo português, a minha mensagem vai de encontro ao desejo de que se desenvolvam, de forma expressiva, os laços de solidariedade.

Costuma ler?

Qual o último livro que leu?

Cristina Chaouche, engomadeira Sim, costumo ler. O último livro que li, não me recordo bem do nome, mas estou lendo neste momento “Fúria Divina”, de José Rodrigues dos Santos. Uma das mais importantes razões de estar lendo este livro prende-se com a minha religião, que é a muçulmana. Interessa-me tudo o que seja relacionado com a religião. Outra, por ouvir falar muito bem do livro, e a outra das razões é porque gosto imenso de ler.

Cecília Santos, cabeleireira Sim, leio muito. O último livro que li foi o “Lições de Vida“, de Salvador, com a co-autoria de Isabel Abecassis Empis, e neste momento estou lendo “Uma questão de Fé”, de Jodi Picoult, a razão porque leio é porque adoro ler , transporta-me a fantasias e países longínquos. É uma das formas que encontro para viajar sem sair de casa.

Ana Nunes, trabalhadora por conta de outrem Leio muito pouco porque tenho pouco tempo. O último livro que li foi o “As palavras que nunca te direi”.

Tânia Barras, administrativa Sim, costumo ler. O último livro que li chama-se “O tempo para amar”.

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POLÉMICA DA FATURA DA ÁGUA EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Valores cobrados aos condomínios vão ser alterados Tarifários foram aplicados de acordo com uma indicação da Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos, mas a empresa municipal SGU já tem preparada uma proposta que, caso seja aprovada, deverá recolocar os preços praticados antes do aumento > DOMINGOS VIEGAS O administrador da empresa municipal SGU (Sociedade de Gestão Urbana), de Vila Real de Santo António, garantiu ao Jornal do Algarve que o valor cobrado nas faturas dos contadores dos condomínios (que servem apenas escadas de prédios) vão ser alterados.

A polémica surgiu na última semana, quando o nosso jornal publicou uma reportagem em que os gestores de condomínios denunciavam o facto de, após o recente aumento, haver prédios a pagar cerca de 450 euros anuais para um consumo de água que não ultrapassava um metro cúbico.

De acordo com Pedro Alves, a situação deve-se à inclusão dos condomínios nos tarifários não domésticos, por indicação da Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos (ERSAR), depois de ter sido emitida a norma que obriga todas as entidades que faturam água e esgotos a utilizar, até ao final de 2012, apenas dois tarifários (domésticos e não domésticos).

“Nessa altura, tivemos dúvidas e questionámos a entidade reguladora sobre o tarifário que deveria ser aplicado aos condomínios. E aquela entidade informou-nos que estes deveriam ser associados ao grupo dos não domésticos”, explica o administrador da SGU, garantindo que aquela empresa municipal já tinha começado a estudar uma forma de equipara-los a consumidores domésticos.

“Já temos preparada uma proposta de alteração que, caso venha a ser aprovada, irá reduzir os tarifários para, praticamente, os mesmos valores que eram pagos antes. Na esmagadora maioria destes casos não há serviço de águas residuais, portanto este servi-

ço também não deve ser tarifado”, garante Pedro Alves.

Empresas pagam mais na fatura da água, mas menos noutras taxas Em relação ao consumo não doméstico em geral, ou seja, o que respeita a atividades comerciais, Pedro Alves diz que houve a necessidade que “equilibrar o tarifário”, na sequência de uma obrigação legal que deriva da candidatura efetuada a fundos comunitários, no âmbito do programa POVT (Plano Operacional de Valorização do Território). “E as regras, aprovadas na Assembleia da República, são bem claras: só as entidades gestoras que tiverem equilíbrio na operação é que podem receber fundos comunitários”, recorda o administrador da SGU, sublinhando que “é necessário um investimento de 86 milhões de euros para resolver os problemas do abastecimento de água, da recolha de águas residuais domésticas e das águas residuais pluviais”.

Pedro Alves considera que também se trata do “princípio da solidariedade entre as partes”. Ou seja, “para que a população carenciada pague menos, outros, neste caso as atividades económicas, têm que pagar um pouco mais.

Mas também não ficam a perder, porque o município não cobra, por exemplo, taxa de Derrama e também não aplica diversas taxas com os valores que são aplicadas noutros municípios”, explica, lembrando ainda que o valor de quatro das seis taxas pagas na fatura pelos consumidores não domésticos “é dedutível no IVA e pode ser recuperado no mês seguinte ao ser efetuada a respetiva declaração, o que não acontecia antes”.

De acordo com Pedro Alves, o custo efetivo que a Câmara

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Municipal tem, diretamente, para fornecer um metro cúbico de água, mais o tratamento de um metro cúbico de esgoto à população é de 1,44 euros. “Mas o que estava na portaria do ministro era de que o município de VRSA deveria ter um tarifário de 2,34 euros.

No entanto, o atual executivo não o quis aplicar”, recorda.

“Assumimos a responsabilidade de cobrar, em média, apenas 1,44 euros à população. Digo em média, porque há quem pague mais, mas também há que pague apenas 0,20 euros. Deste valor, pagamos à empresa Águas do Algarve cerca de 0,55 euros pelos esgotos e cerca de 0,46 euros pela água, ou seja, 1,02 euros. Sobram 42 cêntimos por metro cúbico para o município pagar obras, manutenção da rede, funcionários, limpeza de fossas, montagem de ramais, entre outros gastos”, esclarece o administrador da SGU. Pedro Alves lembra ainda que se também fossem aplicados na fatura os custos que a Câmara tem na recolha dos resíduos sólidos urbanos, o valor não seria os atuais três euros, mas sim 10 euros, “porém, a Câmara subsidia essa

Pedro Alves, administrador da SGU, diz que as atividades comerciais em geral vão continuar a pagar mais para garantir o “princípio da solidariedade entre as partes”

atividade através dos outros impostos”, esclarece.

Esgoto para o rio evita pagamentos desnecessários Quanto à alegada cobrança, por parte da autarquia, de

taxas para tratamento de esgotos que continuam a ser lançados no rio Guadiana, uma acusação lançada pelo PS local, Pedro Alves diz que “o município cobra ao consumidor, exatamente o mesmo que a empresa Águas do Algarve co-

bra ao município pelo facto de ter a ETAR aberta”.

O administrador da SGU explica que há esgotos que estão a ser direcionados para o rio Guadiana porque VRSA utiliza a mesma rede para o esgoto doméstico e para as águas da chuva, já que “nos últimos 30 anos ninguém fez uma obra que separasse as águas pluviais das águas domésticas. Esse trabalho só começou a ser feito em 2006”, recorda.

“Se ligássemos a rede atual ao coletor que está na Avenida da República, os munícipes pagariam dois ou três euros por metro cúbico de esgoto, em vez dos atuais 0,55 euros, porque quando chove as águas pluviais vão par a ETAR, gerida pela Águas dos Algarve, que tem um contador.

E a esmagadora maioria da água que é enviada para a ETAR é água pluvial, que não carece de tratamento. Mas isso não inibe a Águas do Algarve de cobrar”, esclarece.

Pedro Alves sublinha ainda que a resolução deste problema é um dos motivos pelo qual a SGU se candidatou aos referidos fundos comunitários, no âmbito do POVT. “Não podemos mandar para a ETAR água da chuva, porque isso custa a todos os munícipes. Tudo o resto são jogadas políticas, que ficam com quem as faz”, conclui o administrador da SGU.

LUÍS GOMES:

“Não se pode ter uma cara para VRSA e outra para defender o PS” O aumento das tarifas de água e de esgotos em Vila Real de Santo António, situação que começou a ser denunciada pelo PS local logo no mês de novembro, altura em que os novos valores entraram em vigor, levou o presidente da Câmara Municipal a criticar a vereadora socialista Jovita Ladeira, afirmando que “não se pode ter duas caras, uma para Vila Real de Santo António e outra para defender o PS a nível nacional”.

O social democrata Luís Gomes voltou a recordar que as candidaturas comunitárias obrigam as autarquias a determinados pressupostos financeiros e que os aumentos verificados no seu concelho foram o reflexo da lei aprovada na Assembleia da República. “A vereadora Jovita Ladeira votou favoravelmente a Lei da Água quando era deputada. Basta ir às atas da Assembleia da República para o verificar. E essa lei é que deu origem ao regulamento imposto às autarquias ao nível da gestão da água, que teve repercussões claras”, reafirmou.

Luís Gomes admite que a Câmara Municipal “é livre de fazer o que entender”, mas recorda que “de outra forma tam-

bém não tem acesso aos fundos comunitários para financiar novas obras no âmbito das águas e dos esgotos”.

O autarca lançou ainda o desafio à vereadora Jovita Ladeira para “tecer as mesma críticas em relação aos presidentes de câmaras do Algarve, do seu partido, que estão a implementar a mesma política e, alguns, inclusivamente, a estabelecer taxas superiores às que são praticadas em VRSA”.

Para o presidente da Câmara Municipal de VRSA, “a vereadora Jovita Ladeira, em vez de utilizar grande parte do seu tempo a manchar a imagem do concelho no exterior com inverdades, deveria dedicar-se às suas funções de responsável do emprego no Algarve, para resolver o flagelo do desemprego na região e em Vila Real de Santo António”.

No mesmo sentido, o autarca acrescenta que “a vereadora deveria preocupar-se também com o aumento dos impostos que o seu governo está a introduzir” e que, acrescenta, “está a ter como consequência o aumento de preços e a consequente falta de competitividade de Vila Real Real de Santo em relação a Espanha, mas, lamentavelmente, a líder do PS de VRSA não fala em relação a esta matéria”.

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DESIDÉRIO SILVA TEME AGRAVAMENTO DA POBREZA E DESEMPREGO EM 2011

Albufeira prevê mais apoios sociais em resposta à crise O presidente da câmara de Albufeira receia que os pedidos de auxílio social possam aumentar neste novo ano.

Mesmo confrontado com perdas de receitas de 40 por cento, Desidério Silva promete continuar atento ao agravamento da pobreza e desemprego em 2011. Em ano de crise, as medidas sociais estarão na primeira linha da câmara de Albufeira > NUNO COUTO A câmara municipal de Albufeira vai reforçar os apoios sociais em 2011, um ano em que se espera um agravamento da pobreza e do desemprego na região.

A estimativa do município baseia-se no facto de os serviços da autarquia serem interpelados cada vez mais, e diariamente, por famílias que necessitam de ajuda.

“As questões sociais estão cada vez mais na ordem do dia e é impossível passar-lhes ao lado”, frisou o presidente Desidério Silva, na semana passada, numa conferência onde fez um balanço de 2010 e lançou as perspetivas para este novo ano.

O autarca salientou que “a câmara já apoia cerca de 200 famílias com o apoio ao arrendamento, várias instituições de solidariedade social e ainda assegura os serviços de teleassistência, o Clube Avô e o gabinete de apoio à juventude”.

Além disso, Desidério Silva recordou que “a autarquia também já garante a alimentação escolar em todos os estabelecimentos de ensino do concelho”, assim como, “existem tarifas sociais de água e saneamento que isentam as famílias numerosas e com rendimentos baixos do pagamento de algumas taxas municipais”.

“Esta foi uma área onde a nossa disponibilidade foi total em 2010 e continuará a sê-lo em 2011. Em tempos de crise, as medidas sociais devem merecer toda a nossa atenção”, referiu o presidente da câmara de Albufeira.

Desidério Silva anuncia o reforço das medidas sociais e cortes em "áreas que passaram a ser supérfluas"

Concentrar esforços no essencial Apesar de tudo, o autarca não escondeu que a autarquia vive uma situação financeira complicada, “com perdas de receitas na ordem dos 40 por cento”. Perante este cenário, Desi-dério Silva admitiu que será difícil apoiar todas as áreas, pelo que “a câmara municipal vai procurar fazer cortes naquelas que passaram a ser supérfluas e apostar nas que precisam mais”, referindo-se às medidas sociais.

O autarca deu como exemplo do reforço dos apoios so-ciais a abertura, nos próximos dias, da cantina municipal durante o período noturno (VER CAIXA).

“Não é preciso ter uma bola de cristal ou ser adivinho para perceber que 2011

Cantina municipal vai alimentar famílias desfavorecidas A apresentação do projeto da cantina social de Albufeira está marcada para a próxima semana. A revelação foi feita pelo presidente da câmara, Desidério Silva, que explicou ao JA o objetivo deste projeto: “A ideia é a cantina da câmara passar a ser um refeitório social, aberto todas as noites, para as pessoas carenciadas poderem comer com as suas famílias”.

O autarca adianta que, como seria de esperar, a autarquia vai controlar o acesso a esta cantina social, de forma a que “apenas os mais carenciados tenham direito a esta medida social de emergência”.

“Esperamos que não haja assim tanta necessidade, mas temos de estar prontos para responder aos problemas e necessidades das pessoas”, frisou Desidério Silva.

Segundo apurámos, este projeto - que é uma iniciativa da câmara municipal e da junta de freguesia de Albufeira, contando ainda com o apoio da Cooperativa de Consumo e asso-ciação dos trabalhadores da câmara municipal - será assente no voluntariado, contando ainda com a colaboração da população. A funcionar na cantina municipal, este novo equipamento “pretende fazer face às crescentes carências das famílias com menos recursos económicos”.

N.C.

vai ser um ano difícil. Nesse sentido, vamos ter de gerir a autarquia com rigor e exigência, e vamos concentrar esforços no essencial”, frisou Desidério Silva, referindo-se aos apoios sociais e à conclusão das obras e projetos em curso.

O presidente da assem-bleia municipal, Carlos Silva, também antevê um ano “bastante difícil”. “As receitas são substancialmente menores, mas isso não significa que vamos ficar parados e de braços cruzados. Isto apenas quer dizer que vamos ter de fazer mais e melhor com menos”, realçou o autarca, garantindo que “o município não pode - e não vai ficar indiferente em relação às pessoas que passam necessidades”.

"Foi um ano de conclusão de grandes obras" “Todos sabemos que 2010 foi um ano difícil. A conjuntura económica refletiu-se na diminuição da receita municipal, mas não atirámos a toalha ao chão”, afirmou Desidério Silva. Em resumo, o autarca adiantou que o ano que terminou “foi um ano importante, onde concluímos obras e intervenções que resultam de aspirações de décadas por parte dos cidadãos do nosso concelho”. A nova entrada da cidade, o parque de estacionamento do Pau da Bandeira, o novo pavilhão desportivo de Albufeira e a escola e jardim de infância de Vale Pedras fazem parte das obras que o presidente da autarquia aponta como “os exemplos mais concretos de equipamentos nucleares para um concelho melhor”.

N.C.

FICÇÕES

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Um caminho

José Carlos Barros

UM NOVO ANO traz consigo essa mistura de tédio e exaltação, de nostalgia e esperança. Porque um novo ano representa o que desconhecemos. Mas representa também os dias por abrir, inteiros, disponíveis para as nossas resoluções de mudarmos e mudar o mundo. Não é diferente em épocas de crise. Mesmo quando, como agora acontece, a crise deixou de ser apenas uma palavra, um prenúncio, uma velada ameaça, uma realidade provisória. É com as expectativas intactas, com um obscuro alento – feito às vezes de contradições ou procuras desencontradas – que, ainda assim, os caminhos se nos desenham. E, ainda assim, há um desperdício, uma energia imensa que deixamos perder-se: uma energia que vem do período imediatamente anterior ao do fim do ano, em crescendo, entre símbolos e árvores iluminadas, entre o presépio e as ruas e os largos; uma energia feita de fé em nós e em todos os homens, de forças solidárias, de correntes positivas. Uma energia que parece que vai diminuindo, depois das primeiras boas-festas, lentamente, à medida que se anuncia a contagem decrescente da últimeia-noitedetetou do calendário velho e entramos num ano Ama investigação vestígios de café, analgésicos, antihistamínicos, anti-colesterol novo entreanti-inflamatórios, esperança e uma já pressentida, inevitável, desolação.

TALVEZ HÁ MUITO, no entanto, não necessitássemos tanto (como hoje) de manter, de conservar, de guardar em nós e estender no tempo essas forças que unem, essas resistências capazes de convocar a regeneração e confrontar o cinzento-escuro dos conflitos. Porque os dados PUB.são novos, porque a realidade é outra, porque há um paradigma que mudou. E porque, portanto, terão que ser outros os modelos, outras as soluções, outro o modo de nos confrontarmos com os dias ainda por abrir. É INCRÍVEL, aparentemente contraditório, que a crise atual proceda de uma época de êxitos, de sucesso, de tão gabadas e empolgantes transformações da sociedade. Em Portugal, por exemplo: a terciarização conseguida num ápice; a eliminação quase instantânea de sistemas arcaicos de exploração da terra (há nos supermercados…); a destruição da pesca artesanal; a eliminação de escolas, de centros de saúde, de urgências, de maternidades, de estruturas em territórios de baixa densidade, possibilitando a concentração e a consequente racionalização económica (era ver os gráficos…); as energias alternativas, as barragens de elevado potencial hidroelétrico (esqueçamos os valores não discriminados nas faturas – a mensal, em papel, e a outra, a da destruição irreversível dos recursos endógenos); os subsídios à inovação e aos empreendimentos estruturantes; o Magalhães ou a redução estatística das retenções (delicioso eufemismo para designar uma raposa); os quilómetros de autoestradas e IPs e viadutos (ah, pois, esta chatice das portagens…); a inovação tecnológica e a burocracia administrativa; as empresas na hora; o acesso generalizado ao crédito; a reiterada promessa da abundância.

UM NOVO ANO traz consigo essa mistura de tédio e exaltação, de nostalgia e esperança. Porque um novo ano representa o que desconhecemos. Mas representa também os dias por abrir, inteiros, disponíveis para as nossas resoluções de mudarmos e mudar o mundo. Porque é sempre possível escolher um caminho. Um outro caminho.

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Portimão vai cobrar taxa pela instalação de caixas multibanco Os deputados da assembleia municipal de Portimão propõem à câmara a criação de uma taxa a cobrar aos bancos pela instalação de caixas multibanco na via pública. Defendem que, em tempos de austeridade, não pode haver privilégios nem isenções à banca > NUNO COUTO A assembleia municipal de Portimão aprovou por larga maioria - 21 votos a favor e duas abstenções - a criação de uma taxa sobre as máquinas multibanco, que se encontrem instaladas no espaço público do concelho.

A recomendação foi feita ao executivo camarário, na sequência de uma proposta apresentada pelo grupo municipal do Bloco de Esquerda, cabendo agora ao município a fixação do valor da taxa a co-

brar aos bancos, que será integrada na tabela das taxas municipais.

“A lei estipula que as taxas das autarquias são tributos que assentam, entre outros aspetos, na utilização privada de bens do domínio público e privado das câmaras. No entanto, a instalação de máquinas ATM para utilização como multibancos não tem sido taxada sempre que utiliza a via pública para o estabelecimento de uma relação negocial privada, entre um banco e um seu cliente”, refere a proposta apro-

vada por unanimidade, no final de dezembro, pela as-sembleia municipal de Portimão.

Com estes argumentos, o órgão autárquico recomenda assim ao executivo camarário que crie “uma taxa sobre as caixas multibanco utilizadas pelos clientes dos bancos diretamente a partir da via pública”.

A assembleia propõe ainda que seja feito um estudo sobre o valor a aplicar, um montante que deverá ser enquadrado nos valores que estão a ser aplicados em situações idênticas.

Município de São Brás apoia construção da sede da junta A câmara e a junta de freguesia de São Brás de Alportel já formalizaram o compromisso com vista à criação da nova sede da junta. Num novo edifício, construído de raiz, a junta de freguesia de São Brás de Alportel pretende modernizar os seus serviços e implementar novas dinâmicas de apoio à comunidade são-brasense.

“A construção de uma nova sede é um sonho antigo daquela autarquia, ao qual a câmara municipal se associou desde sempre, desde logo com a cedência do terreno para a sua implantação e, posteriormente, através de apoio e acompanhamento técnico à realização da obra, bem como mediante a atribui-

ção de uma comparticipação financeira, no valor global de 200 mil euros”, adianta a autarquia em comunicado.

A construção da nova sede, no valor de 520 mil euros, encontra-se numa fase avançada. O novo edifício comporta três pisos e múltiplas valências: amplos espaços de atendimento, espaços para formação e prestação de serviços e um salão nobre para a autarquia.

“A acessibilidade a todos e a modernidade, posta ao serviço dos cidadãos, constituem os dois princípios base deste projeto”, sublinha o município.

Recolha de resíduos porta-a-porta A autarquia de São Brás de

Alportel associou-se ao projeto “Ambilinha”, um novo serviço gratuito de recolha de resíduos, porta-a-porta, que está ao dispor de todos os estabelecimentos de comércio, serviços, restauração e similares do município, desde o mês de junho.

Este serviço abrange a recolha de papel e cartão, embalagens de plástico e vidro, resíduos que posteriormente são encaminhados para reciclagem.Trata-se de uma iniciativa lançada pela empresa Algar, que tem como objetivo “melhorar o sistema de recolha dos resíduos recicláveis e a imagem e higiene urbana”, ao “permitir a diminuição das quantidades de resíduos sólidos colocados no exterior dos ecopontos”.

Stock Out regressa à Baixa de Faro

TAVIRA

A Praça da Pontinha recebe a segunda edição da Feira de Saldos de Faro – Stock Out entre amanhã e domingo, com 42 espaços de exposição preenchidos por diversas lojas farenses.

Uma verdadeira oportunidade para adquirir produtos de qualidade de coleções de anos anteriores a preços atrativos ao mesmo tempo que os comerciantes aliviam stocks. Amanhã, sexta-feira, o recinto abre às 18h30 e encerra às 23h00, enquanto no sábado abre às 15 e encerra às 23h00. No domingo, o recinto abre às 15h00 e encerra às 22h00. Esta é uma iniciativa com o selo de garantia da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e que é apoiada pela autarquia de Faro e é cofinanciado pelo MODCOM, Ministério da Economia e Inovação, IAPMEI e da Direção Geral das Atividades.

A Âncora - Associação Centro Comunitário de Santa Luzia, sediada nesta freguesia do concelho de Tavira, organiza, no próximo dia 11, a ação de formação “A Sexualidade no Idoso”. A ação destina-se a quem trabalha, direta ou indiretamente, na área da terceira idade e decorrerá entre as 16h00 e as 20h00 na sala polivalente da sede da associação.

A formação insere-se no projecto “Do Outro Lado: a Saúde Mental dos Mais Velhos”, da responsabilidade da Âncora, com o apoio do Alto Comissariado da Saúde, o qual visa o desenvolvimento de um conjunto de acções no âmbito da prevenção e intervenção da saúde mental da população sénior de concelho de Tavira.

Formação sobre sexualidade no idoso

Fim de privilégios em período de austeridade “Não se vislumbram razões para uma eventual continuidade da atual situação de isenção de taxas para esta implantação de máquinas na via pública”, sublinha a proposta, lembrando “os lucros de 1.652 milhões de euros aufe-zridos pelo setor bancário durante o ano de 2009”, segundo dados disponibilizados pela própria banca e publicados pela Associação Portuguesa de Bancos.

Por último, a recomendação do BE, aprovada por larga

A assembleia municipal defende que a instalação de multibancos deve ser taxada sempre que utiliza via pública

maioria na assembleia municipal de Portimão, acentua ainda que “os cortes no financiamento das autarquias locais, com grave incidência na prestação de serviços à comu-

nidade local, são absolutamente incompatíveis com a concessão de privilégios a um setor que, em período de austeridade, continua a evidenciar tamanha saúde financeira”.

Tavira capital nacional da columbofilia durante quatro dias Cidade do Gilão recebe a 38.ª edição da Exposição Nacional e Pré-Olímpica.

Exposições, colóquios, concursos e concertos, nos dias de 13 a 16, no Parque de Feiras e Exposições O Parque de Feiras e Exposições de Tavira vai acolher, nos dias de 13 a 16, a 38.ª Exposição Nacional e Pré-Olímpica de Columbofilia, uma organização da Associação de Columbofilia do Distrito de Faro (ACDF), em parceria com a Federação Portuguesa de Columbofilia, que vai implementar um novo conceito de exposição naquele que é considerado o maior evento desportivo da columbofilia nacional.

Desta forma, a ACDF pretende celebrar uma certa diversidade cultural, abrangendo uma multiplicidade de eventos inseridos num mesmo evento: exposição, colóquios, concursos, concertos, Feira das Colectividades, entre outras iniciativas.Trata-se de um local de visita obrigatória para os amantes do desporto columbófilo, que poderão ver de perto alguns dos melhores pombos nacionais, representados nas suas diversas classes e categorias. O evento funcionará ainda como um ponto de encontro para o público em geral, já que serão levadas a cabo outras actividades lúdicas paralelas à própria exposição nacional.

A complementar a exposição nacional deste ano, destaque para a vasta gama de produtos e acessórios distribuídos pelos diversos standes expositores, onde certamente serão apresentadas as últimas novidades existentes no mercado.

No evento estarão representadas as classes Standard (olímpica, livre e borrachos - avaliação por parâmetros e critérios estéticos) e Sport (velocidade, meio-fundo, fundo, absoluto e maratona), bem como as novas categorias:

borrachos-anilhas 2010, year-lings-anilhas 2009 e velhos.

O primeiro dia está reservado aos participantes na exposição (ocupação dos standes e receção dos pombos) e a abertura dos stands comerciais ao público será no dia 14 (sexta-feira) às 17h00. No dia 15 (sábado) a abertura será às 9h00, com a recepção das entidades oficiais às 10h30. A partir das 21h00 decorrerá o jantar de gala e a distribuição de prémios, no Hotel Vila Galé, em Tavira, com a actuação da artista Micaela. No último dia da exposição (dia 16, domingo), destaca-se, às 12h00, a Gala de Entrega de Prémios da ACDF/ 2010 (Algarve/Andaluzia, Dax/Bordéus e Algarve/Andaluzia/Alentejo).

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Olhão aprova orçamento de 49 milhões Educação, ação social e regeneração urbana são as grandes apostas para 2011 A Assembleia Municipal de Olhão aprovou recentemente as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2011. O executivo camarário propôs e viu aprovado um orçamento de 48,7 milhões de euros e volta a apostar na Educação, ação social e regeneração urbana como os grandes objetivos de 2011.

Apesar da difícil situação, a câmara municipal vai continuar a apostar fortemente na Educação. Está em curso a ampliação da Escola EB1 de Moncarapacho, que ficará com mais quatro salas de 1.º ciclo e quatro de pré-escolar.

A autarquia garante que estão prontos os projetos para a ampliação da EB1 do Bairro 28 de setembro, que passará a dispor de mais seis salas do 1.º ciclo e que também está concluído o projeto para a construção de um pavilhão polivalente na EB1 n.º 4. Já entraram em funcionamento as

novas escolas EB1 do Bairro dos Pescadores e José Carlos da Maia, que aumentaram significativamente a capacidade de resposta a estes grupos etários. Embora não seja uma obra da câmara, destaque também para as beneficiações que estão em curso na Escola Secundária de Olhão, da responsabilidade do Ministério da Educação, o que permitirá que o concelho passe a dispor de um dos melhores equipamentos escolares do país.

No Orçamento para 2011 destaca-se igualmente as intervenções de regeneração urbana, principalmente os projetos de requalificação dos principais largos da Zona Histórica de Olhão, que serão valorizados com peças de arte urbana, criando simultaneamente um novo percurso histórico-cultural, o “Caminho das Lendas”. Estas obras serão financiadas por fundos comuni-

tários e iniciam-se em 2011, tal como as intervenções no âmbito do projeto Algarve Central. Também já estão em curso o Plano Diretor Municipal, o Plano de Pormenor da Zona Histórica, o Plano de Pormenor do Parque Urbano da Cidade e o Plano Estratégico.

Os projetos previstos no âmbito do Programa Polis estão quase concluídos, prevendo-se que se iniciem em 2011 a requalificação das zonas Poente e Nascente de Olhão, a requalificação da zona ribeirinha e da praia da Fuseta e a requalificação da praia dos Cavacos. Está igualmente prevista a conclusão das obras na barra da Fuseta e o início dos trabalhos de reforço do cordão dunar e de desobstrução dos canais e das barras da Ria Formosa. As obras da Variante Norte à cidade devem iniciar-se em breve, assim como o início da construção do porto de abrigo da

OLHÃO:

Dia de Reis com desfile O Dia de Reis, em Olhão, começou a ser celebrado ontem, quarta-feira, com a montagem do acampamento dos Reis Magos, junto aos mercados municipais e à Caravela Boa Esperança. Hoje, quinta-feira, dia 6, os Reis Magos chegarão trajados a rigor e em camelos, num percurso que percorrerá as principais ruas da cidade.

Os Reis Magos vão fazer todo o desfile montados em camelos, acompanhados por um cortejo que sairá da Rotunda do Cubo, às 10h00.

O percurso contempla depois a descida da Ave-

nida Bernardino da Silva, Rua Vasco da Gama, Largo do Mercado, Rua do Comércio e chega junto ao Presépio Vivo instalado no Largo da Restauração (em frente à Igreja Matriz), cerca das 19h30. Entretanto, às 13h00, haverá tempo para um almoço tradicional de Reis, no recinto da Feirinha de Natal, junto à Sociedade Recreativa Olhanense. Ainda neste Dia de Reis, realiza-se o Jantar dos Reis Magos, que terá lugar na Sociedade Recreativa Olhanense e que contará com a presença dos Reis e respetiva comitiva, num ambiente próprio e recriado para o efeito.

Campanha de esterilização foi um sucesso A Câmara Municipal de Olhão promoveu recentemente a esterilização de 148 felinos, dos quais 106 fêmeas e 42 machos. Tratou-se de uma campanha de combate aos animais errantes existentes no concelho, que contou com o apoio de vários organismos de defesa dos animais e dos veterinários privados da cidade.

“Se tivermos em conta que, em média, cada fêmea poderia ter, pelo menos, uma ninhada de quatro gatos, poderemos deduzir que serão menos 424 novos gatos errantes,

com todas as consequências que lhe são inerentes”, explica o veterinário municipal de Olhão, Pedro Rego.

Tendo em conta a atual problemática dos animais errantes, particularmente ao nível das consequências da sua reprodução descontrolada, foi decidido pela câmara de Olhão promover a campanha de esterilização de felinos errantes.

Foi a primeira iniciativa do género realizada no concelho e decorreu nos meses de outubro e de novembro.

A campanha contou com o

envolvimento da LOAA (Liga Olhanense dos Amigos dos Animais) e da ADAPO (Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão), que foi responsável por identificar e selecionar as colónias de felinos a intervir e por coordenar as recolhas dos mesmos. A campanha contou também com a colaboração de várias estruturas médico-veterinárias privadas que exercem a sua atividade no concelho, através da colaboração dos clínicos e assegurando o material cirúrgico necessário.

Fuseta, prevista no PIDDAC para 2011.

A Área Social é outra das grandes preocupações do executivo olhanense, que vai manter e até aumentar, nalguns casos, o auxílio aos mais desfavorecidos, com o apoio às rendas, a distribuição de produtos alimentares, a atribuição de bolsas de estudo e ajuda a instituições e coletiviPUB

dades.

Apesar das dificuldades, o executivo liderado por Francisco Leal acredita que 2011 poderá ser o ano do início da recuperação económica em Olhão, não só devido à atribuição do direito de construção de 1170 novas camas na área turística, concessionadas pelo PROTAL, como devido à entrada em funcionamento de duas

novas unidades industriais no porto de pesca de Olhão, prevendo-se ainda que a Bela Olhão venha a reabrir, gerando mais dinâmica económica e empregos. A autarquia acredita também que a procura turística deverá crescer, com a existência do novo hotel de cinco estrelas e a prevista reanimação do sector da construção civil.

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ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM A REGIÃO EM 2010

O ano do desemprego Como é habitual, o JA faz o balanço do ano que acaba de terminar e que, podemos desde já adiantar, não vai deixar muitas saudades no Algarve.

2010 vai ficar marcado na região como o ano dos despedimentos, das falências > NUNO COUTO

e do aumento dos pedidos de ajuda. Em duas páginas, o JA recorda assim os principais acontecimentos do ano, numa seleção das notícias que mais se destacaram em 2010

de água, comunicações, eletricidade, gás e até nas redes viárias e pontes.

rida, sete meses antes, na praia Maria Luísa, em Albufeira, que provocou a morte a cinco pessoas.

O Farense faz 100 anos e o Jornal do Algarve completa 53 de edições ininterruptas.

FEVEREIRO

JANEIRO O ano de 2010 arranca da pior forma, com o mau tempo a provocar estragos na região algarvia, logo na madrugada do dia de passagem de ano. O cenário é de praias destruídas, pontes e estradas fechadas e ainda avultados prejuízos na agricultura um pouco por todo o Algarve. O JA noticia ainda que a ondulação forte e fora do comum deita por terra várias casas da ilha da Fuseta.

O JA adianta que o “Algarve perde turistas há dois anos consecutivos”. As taxas de ocupação e resultados das empresas estão em queda desde final de 2007, com os representantes da hotelaria a classificar este ciclo negativo como um “desastre total” para o turismo algarvio. Segundo o balanço do ano turístico, 2009 foi mesmo o pior dos últimos quinze anos.

“Mortes nas estradas algarvias atinge mínimos históricos” foi outro dos títulos de janeiro.

A melhoria das vias e atitude dos condutores são as causas apontadas para a diminuição da sinistralidade. Em 2009, morreram “apenas” 43 pessoas nas estradas algarvias, um recorde histórico.

O JA dá conta que onze concelhos do Algarve apresentam elevado risco de pobreza. Na região, apenas cinco municípios algarvios apresentam um poder de compra acima da média nacional, com os restantes a apresentarem taxas de risco elevadas, com destaque para Alcoutim e Monchique, onde os orçamentos familiares não ultrapassam metade do valor médio do país.

O Algarve é a região mais afetada pelo desemprego em Portugal. O número de inscritos nos centros de emprego da região sobe 55,2 por cento em relação ao ano anterior. É concluído o Estudo de Risco Sísmico e Tsunami do Algarve, que permitiu construir o simulador de danos para diferentes cenários na região. Este simulador permite saber os diferentes níveis de estragos que se registariam nos edifícios hospitalares, redes de abastecimento

“Uns com milhões e outros nem tostões” é a manchete que abre o mês de fevereiro, referindo-se às transferências de verbas do poder central para os concelhos algarvios. Depois de vistos à lupa, o JA apura que as verbas atribuídas diretamente a cada município algarvio através do PIDDAC variam entre os 3,5 milhões de euros e... zero! Aljezur, Alcoutim, Monchique, Lagoa e Vila do Bispo não recebem um cêntimo do poder central para qualquer investimento este ano.

O futuro da Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, está cada vez mais em risco. A falta de disponibilidade da Caixa Geral de Depósitos para financiar 1,2 milhões de euros coloca em risco a viabilização da empresa e mais de 400 postos de trabalho na região.

Os trabalhadores reclamam que, só em subsídios de desemprego, o Estado pagaria mais do dobro da quantia necessária para salvar uma das maiores e mais emblemáticas empresas algarvias.

Arranca o programa “Allgarve 2010”, com um maior número de eventos (70) e mais prolongado no tempo (dez meses). Até novembro, a quarta edição do Allgarve promove espetáculos de música, animação de rua, festivais gastronómicos, exposições de arte e grandes eventos desportivos.

Cerca de 500 pessoas manifestaram-se nas ruas de Faro contra o desemprego e a precariedade laboral na região. A manifestação foi organizada pela União de Sindicatos do Algarve, que defende um plano regional articulado de combate à crise e ao desemprego.

Tribunal de Lagos condena a quatro anos de prisão o jovem que furtou um camião e o conduziu de forma perigosa pelas ruas da cidade, comportamento que resultou na morte de uma mulher, em janeiro de 2009.

MARÇO Os supermercados Alisuper ficam reduzidos a 16 lojas e a pouco mais de 50 funcionários, para conter a dívida de 80 milhões de euros do grupo Alicoop. Encerram assim 65 das 81 lojas do grupo, sendo ainda suspensos os contratos de 381 trabalhadores.

O JA alerta que a exploração de petróleo pode avançar à revelia da região. É que nem as entidades ligadas ao turismo nem à energia conhecem os detalhes do contrato que a Repsol está preparada para assinar com o Governo. O contrato terá estado cinco anos na gaveta devido à pressão de grupos ligados ao turismo.

O presidente da Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA), Vítor Neto, alerta que o Algarve está a perder encanto aos olhos dos estrangeiros. Ao todo, entre 1999 e 2009, a região registou menos três milhões de dormidas. Sucedem-se assim os sinais de que algo vai mal no turismo algarvio.

Os preços na hotelaria algarvia atingem os valores mais baixos desde 2004. A redução dos preços costuma ser uma das alternativas mais eficientes para atrair um maior número de turistas, mas nem isso parece estar a dar resultado na região do Algarve.

A companhia Ryanair inaugura uma base aérea no aeroporto de Faro, com voos a partir de 40 euros para quase toda a Europa. O diretor do aeroporto considera que a aposta da principal companhia de baixo custo é uma “oportunidade de ouro” para o turismo algarvio.

O desemprego na região algarvia continua a subir acima de todas as outras regiões do país.

São já quase 29 mil as pessoas desempregadas, enquanto as ofertas de emprego não chegam às 650. É anunciada a construção de um parque de energia junto ao autódromo, no concelho de Portimão. O investimento é de 350 milhões e deverá criar dois mil postos de trabalho.

Os temporais sucessivos provocam diversos desmoronamentos de arribas no Algarve. O risco de derrocadas obriga as autoridades a realizar diversas intervenções urgentes no barlavento algarvio, para evitar uma tragédia idêntica à ocor-

ABRIL As taxas cobradas pelas câmaras preveem aumentos que estão a assustar os munícipes.

Os autarcas alegam que os aumentos são consequência de uma nova lei, que obriga as autarquias a justificar cada uma dessas taxas que cobra.

Nascem os primeiros linces no centro nacional de reprodução do lince ibérico, em Silves.

São duas crias, as primeiras geradas em cativeiro em Portugal. No entanto, ambas acabariam por morrer devido a uma infeção bacteriana e problemas congénitos.

Quinhentos voos são cancelados em cinco dias, provocando o caos no aeroporto de Faro, devido a uma nuvem de cinzas provocada por um vulcão na Islândia. Devido a esta situação caótica, perto de 20 mil passageiros estiveram retidos na região.

Professor da escola secundária de Loulé é distinguido com o prémio nacional de professores. Alexandre Costa foi considerado o Professor do Ano. A polícia municipal já deveria estar a funcionar em Portimão, Lagos e Loulé, mas continua a resumir-se a Albufeira e, mesmo assim, esta corporação está a funcionar com “imensas dificuldades”. Apesar do crescente sentimento de insegurança na região, as autarquias não têm verbas para suportar uma nova força de segurança nas ruas.

O desemprego continua a ser notícia devido ao ritmo avassalador com que alastra na região.

A subida em março de 2010, em relação ao mês homólogo, é de 35,9 por cento.

MAIO O investigador do Centro de Ciências do Mar do Algarve, Jorge Gonçalves, bem como alguns

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Portinado, conquista finalmente o título nacional de seniores masculinos, depois de três anos consecutivos no segundo lugar.

A existência de gás e petróleo a 40 quilómetros da costa algarvia é confirmada por especialistas, que adiantam, ao mesmo tempo, que o Algarve tem reservas para “sustentar” o país durante quinze anos.

O encerramento de escolas do 1.º ciclo causa mal-estar no Algarve, mas o diretor regional de Educação garante que esta decisão é em prol da qualidade do ensino.

pescadores, revelam ao JA que os tubarões estão cada vez mais perto das praias algarvias.

Na costa do Algarve “passeiam” mais de 30 espécies diferentes de tubarões, mas estes animais armados até aos dentes não representam ainda nenhum perigo para os banhistas. Ainda assim, os especialistas advertem que o aquecimento das águas já está a trazer muitos peixes tropicais à região.

População e autarquia de Silves voltam a insurgir-se contra os planos da REN, que pretende atravessar o concelho com uma linha de alta tensão. Os populares protestam porque alegam que foram apanhados de surpresa com um novo traçado, “que afasta a linha de alta tensão dos linces e coloca-a em cima da cabeça da população”.

Albufeira surge no horário nobre da televisão através da telenovela “Mar de Paixão” da TVI. Ao todo, são filmados 84 episódios no município algarvio, levando as praias e as paisagens algarvias a casa de milhões de espetadores. É inaugurado o maior parque eólico do sul do país, em Barão de São João, concelho de Lagos, com tecnologia a favor dos animais. As torres eólicas dispõem de um sistema pioneiro de radar que deteta a presença de aves, determina a sua trajetória e até para as 25 torres para evitar colisões.

JULHO Os responsáveis do setor do turismo alertam que a introdução de portagens na Via do Infante será uma “machadada” no turismo algarvio.

Entretanto, uma proposta do Governo propõe isenções em cinco município algarvios: Vila Real de Santo António, Olhão, Tavira, Silves e Lagoa. É inaugurado o kartódromo internacional do Algarve, uma nova infraestrutura do circuito de Portimão que é considerada uma das mais modernas do mundo.

A câmara de Vila Real de Santo António é distinguida devido às cirurgias em Cuba. A autarquia foi galardoada na edição de 2010 dos Prémios Hospital do Futuro pelo projeto “Operácion Milagro”, que tem como objetivo tratar gratuitamente munícipes com problemas oftalmológicos.

O JA dá conta que os produtos tradicionais algarvios estão sujeitos a imitações, uma vez que a região conta apenas com três certificações (citrinos do Algarve, mel da serra de Monchique e batata-doce de Aljezur) e, mesmo essas, não seduzem os agricultores.

A crise económica e financeira provoca atrasos, adiamentos e recalendarizações de projetos turísticos previstos para o Algarve, alguns considerados prioritários e de potencial interesse nacional.

de isenções e descontos acalma o protesto contra a cobrança na Via do Infante. Entretanto, o Governo avança com o prazo limite de 15 de abril de 2011 para introduzir as portagens no Algarve.

O médico holandês da clínica de Lagoa que foi apontado como o principal responsável pelas lesões oftalmológicas irreversíveis provocadas a quatro doentes operadas às cataratas, fica impedido de exercer a profissão durante 90 dias. A medida preventiva é decretada pela Ordem dos Médicos.

que o Algarve é novamente a região com o maior aumento verificado nos últimos doze meses. O desemprego já ultrapassa os 10 por cento em onze concelhos da região, agravando a situação social de muitas famílias algarvias. Os pedidos de ajuda às autarquias também não param de aumentar.

O Algarve é a região que mais sofre com a crise na construção. Ao todo, o setor regista mais 48 por cento de desempregados, menos 40 por cento de fogos licenciados e menos 71 por cento no valor das adjudicações.

O ciclista espanhol David Blanco, do Clube de Ciclismo de Tavira, vence a Volta a Portugal em Bicicleta, provocando uma grande euforia no concelho e na região. É descoberta em Alcoutim a mais antiga “castella” romana do país. O achado é feito durante uma campanha arqueológica no Cerro do Castelinho dos Mouros, atestando assim a antiguidade e grandiosidade do edifício romano que já tinha sido descoberto durante as escavações.

Um grupo de tubarões martelo é avistado a menos de quatro quilómetros da costa algarvia, ao largo de Sagres. Os tubarões foram avistados por pescadores e pelas autoridades, confirmando assim a aproximação destes animais da costa do Algarve, que o JA tinha noticiado quatro meses antes.

AGOSTO

JUNHO Os deputados algarvios manifestam-se em coro contra a cobrança de portagens na Via do Infante. Os parlamentares do PSD, CDS, PS e BE eleitos pelo Algarve não querem portagens na A22 e prometem lutar contra esta intenção do Governo.

A equipa de polo aquático de Portimão, a

Uma investigação da Universidade do Algarve deteta vestígios de fármacos nas águas dos rios Arade e do Guadiana. Os especialistas vão agora estudar o impacto destes contaminantes na saúde pública.

O JA revela que o fosso entre ricos e pobres aumenta na região, agravando assim o abismo entre os algarvios das cidades e os algarvios do campo.

Quatro doentes ficaram irremediavelmente cegos depois de uma intervenção aos olhos numa clínica privada em Lagoa (I-Qmed). Os quatro pacientes apresentam queixa às autoridades.

O desemprego volta às páginas do JA, por-

OUTUBRO A Comissão de Utentes da Via do Infante adere ao protesto de luta nacional para travar as portagens nas SCUT e promove um buzinão na estrada nacional 125.

O município de Portimão inaugura um percurso pedonal, com cerca de seis quilómetros, que liga os principais pontos da cidade. Trata-se da primeira rota acessível dentro de uma cidade em Portugal e até da Europa, que coloca Portimão na linha da frente em termos de acessibilidade.

Mais de 250 auditorias energéticas realizadas em edifícios municipais pela Agência Regional de Energia do Algarve (AREAL) apontam medidas para reduzir custos, que poderiam ascender aos 280 mil euros por ano. O diretor José Oliveira defende ainda no JA que o Algarve deveria ser uma região-piloto para a implementação de carros elétricos.

O Colégio Internacional de Vilamoura é considerada a melhor escola do Algarve ao nível do secundário e a terceira do ensino básico. O “ranking” do ensino básico é liderado na região pelo Colégio Nossa Senhora do Alto, em Faro.

O porto de cruzeiros de Portimão regista o melhor mês de sempre. Quase 20 mil passageiros passam pela cidade algarvia neste mês, um número recorde que representa cerca de metade do total de passageiros recebidos durante todo o ano passado.

Os autarcas algarvios dos 16 concelhos exigem garantias diretas de José Sócrates sobre as portagens na A22. A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) pede uma reunião urgente com o primeiro-ministro para apresentar argumentos contra a introdução de portagens.

SETEMBR O SETEMBRO NOVEMBRO A Ria Formosa é eleita uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de zonas marinhas. Entre os concorrentes da Ria Formosa estava o Arquipélago das Berlengas e a Ponta de Sagres.

A revolta geral contra as portagens volta às páginas do JA em setembro. E nem a garantia

Os jovens dão uma nova pujança à agricultura no Algarve, colocando a região no topo do “ranking” nacional. Só nos últimos dois anos, o Algarve viu perto de 140 jovens agricultores instalarem-se na região e avançarem com projetos próprios.

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ALANÇO

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A PSP de Lagos tem finalmente uma nova esquadra, preparada para acolher 120 agentes, apesar de aquela força de segurança apenas contar com 65 elementos. Os polícias estavam instalados num edifício antigo e muito degradado do centro da cidade. O processo arrastava-se há mais de duas décadas.

Escavações arqueológicas realizadas em Aljezur revelam achados maiores que o esperado. Uma nova campanha revela dezenas de vestígios arqueológicos que foram cuidadosamente desenterrados no sítio da Barrada. As novas descobertas podem levar à criação de um espaço museológico ao ar livre.

O município de Vila Real de Santo António é o primeiro da Península Ibérica a integrar a rede de cidades europeias contra a droga. A ideia é preparar uma megaoperação de combate à toxicodependência no concelho.

O presidente da República, Cavaco Silva, preside em Lagos às comemorações dos 550 anos da morte do Infante D. Henrique.

A empresa Groundforce, que opera no aeroporto de Faro, abre as portas ao desemprego de mais 336 pessoas na região. O anúncio do fecho da base de Faro caiu como um relâmpago no Algarve.

O aumento das mortes nas estradas algarvias durante o ano preocupa a governadora civil e o Observatório de Segurança do Algarve, que não conseguem encontrar explicações para o aumento da sinistralidade em 2010.

O agravamento sem precedentes do desemprego na região do Algarve deixa milhares em desespero. E as perspetivas dos sindicatos ainda são mais negras, apontando para mais de 33 mil desempregados no início de 2011.

A câmara de Aljezur anuncia que Vale da Telha vai avançar finalmente para requalificação, 30 anos depois de as primeiras construções terem começado. A reconversão do loteamento vai ser feito em parceria com a Parque Expo.

DEZEMBRO Logo no início do mês, um “falso” sismo testou a capacidade de resposta da proteção civil na região. Os responsáveis garantem que o Algarve está mais preparado e, dentro em breve, ainda estará mais. Ainda assim, os cálculos do simulador apontam para perto de seis mil mortos durante as primeiras oito horas após o fenómeno assolar a região no pior cenário (sismo igual ao de 1755) e cerca de dois mil mortos no cenário mais otimista. O sismo provocaria ainda um tsunami que iria afetar gravemente a zona do barlavento algarvio.

Macário Correia expressa o seu desânimo e a revolta de toda uma região, ao apelar aos algarvios para se recusarem a pagar portagens na Via do Infante, em protesto contra o Governo, que já decidiu colocar dez pórticos naquela via sem consultar os autarcas algarvios.

A nova barra de acesso ao mar da Fuseta abre oficialmente, mas os pescadores mostramse apreensivos e dizem que a barra - feita com os recursos disponíveis (areia) - não vai aguentar muito. A barra viria a resistir menos de um mês.

Os judocas Ana Cachola e Tiago Lopes, ambos do Judo Clube do Algarve, sagram-se campeões nacionais de judo nas suas categorias, durante os campeonatos nacionais realizados em Lisboa.

Os produtores de sal tradicional de Castro Marim estão contra a reconversão de salinas tradicionais em industriais, em plena área protegida.

O lançamento da primeira pedra do novo centro de emprego, a inauguração da unidade de saúde privada Al-Vita e a cerimónia de encerramento das comemorações dos 150 anos do nascimento de Manuel Teixeira Gomes, presidida por Cavaco Silva, marcaram os festejos do Dia da Cidade de Portimão.

O Europeu de Corta Mato supera todas as expectativas em Albufeira, com milhares de espetadores a assistir à prova e com Portugal a alcançar a maior proeza de sempre nesta competição, com sete medalhas conquistadas, entre as quais uma de ouro de Jessica Augusto.

Câmara de Olhão abre os refeitórios escolares nas férias de Natal, para que os alunos carenciados possam ter, pelo menos, uma refeição completa por dia.

O JA noticia que 220 pessoas ficam sem emprego por dia no Algarve. Em apenas um mês (novembro), o número de desempregados cresceu acima dos 6.600, com nenhum dos 16 municípios a escapar a este drama.

Os vinhos algarvios já estão entre os melhores a nível nacional. A prova são os prémios que vários vinhos da região venceram recentemente em concursos nacionais e internacionais, deixando para trás outras regiões com tradição no setor.

Os orçamentos das câmaras municipais algarvias são quase todos aprovados (com exceção de Silves, onde a oposição chumbou por duas vezes a proposta do executivo). Os documentos são praticamente todos marcados por quebras de receitas e cortes em diversas áreas, com as autarquias a anteverem graves dificuldades para 2011, perante o aumento dos pedidos de apoio social.

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Tavira celebra Dia de Reis com iniciativa dirigida a idosos Tavira comemora o Dia de Reis, esta quinta-feira, dia 6, com uma iniciativa dirigida a instituições de apoio à terceira idade e à população sénior do concelho, no Mercado da Ribeira, entre as 14h00 e as 17h00.

A tarde promete muita animação, a cargo do vocalista Hélder Reis e da Charola da Banda Musical de Tavira, que irá promover o convívio e o intercâmbio cultural entre cerca

de 170 idosos de várias instituições do concelho de Tavira e de Olhão, valorizando o conceito de envelhecimento activo.

Estarão presentes as seguintes instituições: Associação Centro Comunitário Âncora, (Santa Luzia), Casa do Povo da Luz de Tavira, Centro Social Nossa Senhora das Dores (Santa Catarina da Fonte do Bispo), Centro Social de Santo Estêvão, Centro Paroquial

Lagoa usa arte para tirar idosos do isolamento A câmara de Lagoa vai promover um curso de expressão plástica, no âmbito do projeto “Ateliês LagoaSocial”, destinado aos cidadãos seniores do município.

O objetivo da autarquia é promover “um envelhecimento ativo e combater o isolamento social”, sendo que os cursos e os pequenos ateliês de aprendizagem “possibilitam às pessoas mais idosas, não só a ocupação de tempos livres, mas também adquirir ou aprofundar conhecimentos e estimular a socialização e o reforço de laços de amizade, antídotos naturais e preciosos contra a solidão, por vezes demolidora” Os encontros semanais propostos no projeto “Ateliês LagoaSocial” vão ao encontro das pessoas seniores, das 9h00 às 11h30, em Ferragudo (Sociedade Recreativa de Ferragudo), Estombar (Clube de Futebol Os Estombarenses), Mexilhoeira da Carregação (Associação dos Amigos para o Desenvolvimento da Mexilhoeira da Carregação), Carvoeiro (Centro de Apoio Social de Carvoeiro) e Porches (Centro Cultural D. Dinis).

“Sonhos sobre papel” na Casa Manuel Teixeira Gomes A Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, apresenta, a partir de dia 7, a exposição “Sonhos sobre Papel”.

A mostra reúne trabalhos de quatro artistas estrangeiras Ingrid Solesvik (Noruega), Loes de Haan (Holanda), Eugenia Jiménez (México) e Cláudia Simões (Brasil) -, que abordam os sentimentos do universo feminino com um ponto em comum: a arte sobre papel.

“São todas artistas em constante mutação, ampliando as suas obras através do mundo dos sonhos e dos devaneios, Ao transpor a realidade, o imaginário ganha força e revela desejos, frustrações, conflitos, intimidades e ironia, libertando no papel formas e cores que permitem expressar o invisível através do visível”, adianta a organização, a cargo da câmara de Portimão e da Colorida – Arte Gallery.

A exposição, com entrada livre e patente até 5 de fevereiro, pode ser vista de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h30, e ao sábado das 15h00 às 19h00.

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de Santa Maria, Centro Paroquial de Cachopo, Conferência S. Vicente de Paulo, Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa Tavira: Unidade de Média Duração Tavira e Unidade Longa Duração de Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Casa da Misericórdia de Tavira, Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho e Centro Social Nossa Senhora do Carmo (Fuzeta).

Esta iniciativa conta ainda com o apoio do Banco de Voluntariado de Tavira.

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Produtos químicos com novas regras dentro da UE O dia 3 de janeiro foi, para os fabricantes e os importadores, a data-limite para a notificação à Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) da classificação e rotulagem dos produtos químicos introduzidos no mercado. A classificação é essencial para saber se uma substância química é perigosa para a saúde e o ambiente, determinando a informação que deve constar das etiquetas dos produtos utilizados pelos trabalhadores e consumidores.

Menos burocracia para os cidadãos que vivem no estrangeiro Os europeus que vivem fora dos seus países de origem veem-se muitas vezes confrontados com obstáculos de ordem burocrática. Por exemplo, têm de esperar que seja colocado um carimbo oficial numa decisão judicial ou num título de propriedade, pagar a tradução de uma certidão de nascimento, de casamento ou de óbito, ou lutar com as autoridades públicas para obter o reconhecimento de um apelido. Num momento em que a circulação dos europeus é cada vez maior - cerca de 12 milhões de cidadãos da UE vivem atualmente num estado-membro que não é o seu de origem - o reconhecimento oficial dos documentos públicos suscita inúmeras queixas. Em alguns estados-membros, os cidadãos têm de pagar uma taxa para que os seus documentos, que são já oficialmente emitidos por um estado-membro, sejam reconhecidos como autênticos. Outro problema é que certos estados-membros podem exigir documentos administrativos que nem sempre existem no país de origem do cidadão. Todos estes obstáculos entravam diariamente o direito de circular livremente, garantido pelos tratados da UE. A Comissão Europeia, que está empenhada na supressão destes obstáculos, publicou um documento de orientação que propõe várias opções para melhorar a livre circulação de documentos importantes para os cidadãos. É agora possível ao público em geral transmitir as suas observações sobre a forma de melhorar a situação, para garantir que os documentos são reconhecidos independentemente do local onde os cidadãos residam ou para onde se desloquem na UE. É possível responder até 30 de abril. A comissão tomará estas respostas em consideração quando propuser legislação em 2013.

Perguntas sobre a União Europeia?

Ligue o número verde 00800 67891011 Contacte o Centro de Informação Europe Direct do Algarve (CCDR) - 289 895 272 (www.ccdr-alg.pt/europedirect) Ou envie um email para europedirect@ccdr-alg.pt

Portimão e um mar de gente feito de homens e mulheres simples e de um vasto leque de personalidades que nos últimos 30 anos fizeram a história de Portimão e de muitos lugares do Algarve, homenagearam Cândido Glória, uma das suas maiores figuras da cidade de Portimão, e que foi uma das grandes bandeiras da vida comercial, empresarial, social e humana do concelho de Portimão e do próprio Algarve.

Uma cerimónia que contou com a presença de Isilda Gomes, governadora civil do Distrito de Faro, e de Manuel da Luz, presidente da Câmara Municipal de Portimão, entre muitas outras personalidades, tais como Martin Gracia, antigo presidente da Câmara de Portimão.

Nós próprios conhecemos bem Cândido Glória, um homem com um grande sentido de partilha, de entreajuda, de bondade e manifesta vocação para ajudar não apenas os mais necessitados, mas também, os que num começo de vida profissional ou negócio, sempre encontraram em Cândido Glória, uma mão, um apoio, um conselho. Um homem preparado para ajudar e sempre pronto a perdoar…

Foi este homem bom, generoso e empreendedor, que acolheu à sua volta mais de três centenas de amigos, de todos os lugares da cidade e da sua vida empresarial, industrial, política, económica e social de Portimão, cuja abrangência mostra bem o seu perfil de homem íntegro, de cidadão exemplar e de uma grande lealdade exemplar.

A câmara de Portimão, que então já lhe tinha atribuído a medalha de ouro da Cidade, voltou a agora pelas mãos de Manuel da Luz, presidente da autarquia, a conferir-lhe a medalha de ouro dos 150 anos de Manuel Teixeira Gomes.

Momento que o autarca portimonense aproveitou para recordar que, uma vez, há muito tempo, pediu-lhe para que fizesse parte da sua lista, ao que Cândido Glória aceitou, mas na condição de ser o último da lista. Manuel da Luz, teve o cuidado de dizer: “que nas listas para as autarquias só dois lugares são importantes. O primeiro e o último, porque o último, ao contrário do

que se pensa, é sempre, como neste caso a aconteceu, preenchido por uma figura notável, que não desejando ser eleito, transmite credibilidade, consenso, respeitabilidade e força eleitoral ao projecto. Cândido Glória representava tudo isso e foi tudo isso em toda a sua vida, tal como hoje ainda acontece.”

Cândido Glória foi durante toda a sua vida profissional um exemplo, tendo uma carreira notável, num tempo em que a vida do “caixeiro-viajante”, foi assim que começou, era feita num fraterno e humano porta a porta. E começou por fazelo de burro e de bicicleta, palmilhando o longe que então era o concelho de Portimão e concelhos vizinhos, procurando desta forma, na venda dos mais simples produtos, cimentar conhecimentos, razões de credibilidade, consciência de responsabilidade e confiança, o que lhe permitiu também alcançar posição de relevo na moldura nacional das associações empresariais.

Quando há muito anos, conseguiu ser o representante da Real Companhia Velha, o que para a época era a conquista de um estatuto, que não estava ao alcance de qualquer um, fomos nós os primeiros a entrevistá-lo e julgo que ficámos amigos a partir desse dia. Amizade construída à distância, na afirmação dos valores e da responsabilidade.

Mais tarde cruzámo-nos com Cândido Glória, quando da nossa segunda época como secretário técnico do Portimonense, onde era o vice-presidente do clube. Foi com ele que dialogámos sobre a nossa saída, não por aborrecimento ou pelo nosso projeto

estar inacabado, mas porque procurámos um novo projeto de vida profissional.

Cândido Glória estabeleceu-se em 1962, tendo começado por abrir o primeiro supermercado em Portimão.

Mais tarde, abriu o segundo Cash and Carry e 12 supermercados, que no seu conjunto integrava 300 funcionários Entre 1971 e 1974, foi vereador da Câmara Municipal de Portimão. Foi fundador e presidente da direcção da Uniarme (a maior central de compras do país), cuja central tem 24 anos de história e na qual, actualmente, Cândido Glória é presidente honorário.

De 1980 a 1993 - vice-presi-

dente da Ceal.

Contudo, também foi notória e marcante a sua passagem por várias instituições desportivas e sociais, onde deixou sempre, tal como hoje acontece, uma marca de desenvolvimento, inovação, solidariedade e companheirismo, tal como hoje acontece: Foi vice/presidente da direção, vice-presidente da Assembleia-Geral e presidente da Assembleia-Geral do Portimonense Sporting Club.

Foi diretor dos Bombeiros Voluntários de Portimão, Vogal e depois Presidente da Assembleia-Geral da Associação Comercial de Portimão.

Rotário há 38 anos no Club de Portimão, hoje sócio honorário. vice-presidente do Centro de Apoio a Idosos, cargo que ainda desempenha e é Cidadão de Mérito da Cidade de Portimão.

Casado com Ilda, tem duas filhas: Dulce e Suzel, uma mão cheia de netos/as; Pedro, Sofia, que com a pronúncia do norte fez o discurso da família, Maria, Ana Rita e Marta e uma bisneta, Matilde.

Foi este homem, patriarca desta família, que Portimão reconhecidamente homenageou, cujo acto, foi também como que o despertar de uma sociedade que vive apertada pelas margens da indiferença.

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A comissão publicou uma comunicação que destaca os problemas fiscais mais graves que os cidadãos europeus enfrentam em situações transfronteiras e anuncia planos para eventuais soluções. Quando os indivíduos se deslocam, trabalham ou investem no estrangeiro, podem ter de enfrentar situações de dupla tributação, bem como outras dificuldades, como no caso dos pedidos de reembolso de impostos ou na obtenção de informações sobre disposições fiscais estrangeiras. A comunicação anuncia planos em domínios como, por exemplo, os rendimentos transfronteiras, os impostos sobre as sucessões, a tributação de dividendos, o imposto de registo dos veículos automóveis e o comércio eletrónico. A comunicação publicada pretende igualmente apurar domínios que possam também ser objeto de novas medidas, tanto a nível da UE como a nível nacional, para tornar os sistemas fiscais dos estados-membros mais compatíveis, de forma a que os cidadãos não sejam dissuadidos de encetar atividades transfronteiriças.

> NETO GOMES

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UE elimina obstáculos fiscais em benefício dos cidadãos

Cândido Glória e o reconhecimento da cidade de Portimão

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Efemérides

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO: AMÉRICO BRITO

Foi cerca do ano de 1548 que nasceu em Montemor-o-Novo, D. Fernando Martins de Mascarenhas, Bispo do Algarve desde 3 de Janeiro de 1594. Estudou em Évora, Humanidades, Artes e Teologia, tendo-se doutorado em Teologia na Universidade de Coimbra. Foi cónego da Sé de Évora e reitor da universidade coimbrã (1586-1594). Foi nomeado inquisidor-mor em 4 de Julho de 1616, desvelando-se em acudir aos necessitados, principalmente quando a epidemia grassou em Faro e a fome flagelou Portimão, e em defesa dos pescadores armou uma galeota que protegesse as costas algarvias. Era considerado um dos maiores teólogos do seu tempo e morreu com fama de santo. Publicou várias obras em latim, e em português salienta-se Tratado sobre Vários Meios para Remédio do Judaísmo Neste Reino de Portugal, 1625.

Morreu em Lisboa em 1628.

Foi no dia 15 de Janeiro de 1975 que se realizou em Alvor, no Hotel Penina, a cimeira que reuniu os três partidos políticos de Angola e o governo português, com o objectivo de ser preparada a independência daquele território ainda sob a administração portuguesa, já que os casos de Moçambique e Guiné já estavam resolvidos.

Os movimentos MPLA, FNLA e UNITA, assumiam-se como “únicos e legítimos representantes do povo”. Era difícil a negociação, pois já antes do 25 de Abril eles se guerreavam entre si, por vezes com mais ferocidade do que contra as tropas portuguesas.

Das conversações saiu um acordo com 11 capítulos e 60 artigos que decretaram a independência, mas que não evitou a guerra civil que, posteriormente, assolou Angola.

Foi no dia 19 de Janeiro de 2007 que morreu Ruy Manuel Côrte-Real de Albuquerque, 3º. visconde Lagos.

Tinha nascido em Queluz no dia 7 de Outubro de 1933.

Licenciado, Mestre e Doutor em Direito pela Faculdade de Lisboa, foi Professor Catedrático na mesma Faculdade, da qual era decano, e onde tinha sido bibliotecário (foi responsável pela abertura da nova Biblioteca). Na Faculdade de Letras de Lisboa frequentou as cadeiras de Paleografia e Epigrafia. Foi admitido na Ordem dos Advogados em 1959.

Foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura em Roma.

Em 1960 participou nos estudos preparatórios da legislação relativa às Comissões de Condição Laborais e do Código de Processos dos Tribunais de Trabalho, tendo presidido no Ministério das Finanças ao Grupo de Trabalho constituído para harmonizar a Legislação Tributária Interterritorial, e também participado na elaboração de várias leis do Orçamento.

Foi Director da Revista Ciência e Técnica Fiscal e correspondente do Bulletin for Internationl Documentatation (da Associação Fiscal Internacional). Pertenceu à administração de várias empresas, nomeadamente dos Grupos Mello e BCP, assim como da SIC – Sociedade Independente de Comunicação S.A. e da PT – Comunicações S.A. Foi membro de diversas associações culturais e sociais e deixou uma vasta obra em diversas áreas: poesia, Direito, Trabalho, entre outras.

Obteve o Prémio Nacional de História (1975); Prémio Nacional Infante D. Henrique (1960); Prémio Silva Martha (instituído no Brasil em colaboração coma Academia Portuguesa de História de que foi eleito Académico, e a Associação Comercial Portuguesa. Também lhe foram atribuídos vários graus honoríficos e condecorações.

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Fech'Ópano já prepara "O Cabaré" Novo espetáculo da companhia de teatro vila-realense será estreado em março e os ensaios decorrem a bom ritmo > DOMINGOS VIEGAS Chama-se “O Cabaré” e é o novo espetáculo que está a ser preparado pela Companhia de Teatro Fech'Ópano. Os ensaios já começaram, “decorrem a bom ritmo” e a estreia deverá acontecer “no próximo mês de março, muito possivelmente durante o Festival Internacional de Teatro do Algarve”, revelou Pedro Santos, diretor da companhia de Vila Real de Santo António.

Trata-se de uma produção independente, que incluirá humor, dança, magia, circo, canto, entre outras vertentes artísticas. E tem a particularidade de ser levada a cabo, praticamente, só por vila-realenses. “Vamos ter, por exemplo, o Ambrósio e a esposa na magia, a Anna Avramenko e as suas bailarinas na dança, o Pita e o Jimmy no malabarismo, o Pedro e a Oxana na luz negra, entre muitos outros”, explica Pedro Santos, frisando que o elenco ainda não está completo, pois falta ainda uma cantora que sairá do casting que está a ser levado a cabo pela companhia.

A própria equipa técnica é também formada por vila-realenses, pois é composta por

O elenco do novo projeto é constituído, praticamente, só por vila-realenses

três técnicos, funcionários da autarquia, que desempenham funções no Centro Cultural António Aleixo.

Apesar de o espetáculo ser lançado com o “selo” da companhia Fech'Ópano, Pedro Santos diz que não se trata de um projeto exclusivamente da companhia. “«O Cabaré» inclui muitos artistas que estão ligados a outros grupos e a outras associações ligadas à cultura, por isso este não é um projeto

da Companhia Fech'Ópano, mas sim um projeto coletivo”, sublinha. “É um projeto grande ao nível da cenografia, da produção, da parte técnica... É uma forte aposta. Penso que o público e os artistas de Via Real de Santo António merecem isto”, considera Pedro Santos.

Tal como o Jornal do Algarve já tinha revelado no final de outubro, aquando do aniversário da companhia, Vila Real de

Santo António será a primeira cidade a ver o espetáculo, mas este seguirá depois para todo o país e, muito possivelmente, para o estrangeiro.

“Estamos em contacto com as comunidades portuguesas em França e também já temos contactos no Brasil. Em Portugal, vamos estrear em Vila Real de Santo António e já temos apalavrados espetáculos em Coimbra e Aveiro”, revelou Pedro Santos.

Museu de Portimão recebe espólio de mercearia centenária de Alvor O património do Museu de Portimão acaba de ser reforçado com a doação do espólio da antiga mercearia “Bia Flóro”, que durante muito tempo funcionou em Alvor.

A decisão foi dos herdeiros de Maria dos Ramos Xavier e Joaquim João Xavier, antigos proprietários deste estabelecimento histórico (do primeiro quartel do século XX), que doaram ao museu o mobiliário e um vasto conjunto de peças da antiga mercearia.

“Este património vem contribuir de forma significativa para o espólio etnográfico e para as coleções do mu-

seu, em particular no que toca a este tipo de comércio tradicional que ainda existia não há muitos anos no município de Portimão”, realça a autarquia em comunicado.

Estantes de mercearia, o balcão, medidoras manuais de azeite e petróleo, um pote de azeite, duas balanças, cinco medidas em metal, duas colheres de madeira com furos para azeitonas, nove pesos, 52 sacos de papel para venda de café e um carimbo da mercearia “Bia Flóro”, para além de notas e moedas da época, estão entre as muitas dezenas de objetos da coleção.

Entretanto, os responsáveis do Museu de Portimão

mostram-se recetivos a receber mais peças históricas que possam ser recuperadas e

divulgadas a toda a comunidade e aos milhares de visitantes.

A L RTES E

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Olhar para o futuro O ano de 2011 surgiu com promessas de dificuldades e apertos de cintura com corte de costelas. Mas se uma característica há nos criadores é a da teimosia e, por mais promessas desmotivadoras que se façam sentir, os artistas aguçam o engenho, provando que os produtos artísticos dos agentes regionais são essenciais para a afirmação de uma identidade cultural > ANA OLIVEIRA Se é certo que a cultura sempre foi o parente pobre de qualquer orçamento, também se tem assistido, ao longo da história, ao triunfo de grandes criações artísticas em períodos de grande recessão económica. No entanto, apresentados os produtos, fica no público a sensação de desconforto e uma dúvida perfeitamente adequada: Se estes artistas fizeram um trabalho tão bom com poucos meios, o que não teria sido se tivessem tido os meios de que precisavam ao seu dispor… É esta sensação que se recolhe no final de alguns espetáculos em que o talento dos atores agradou visivelmente ao público mas este seria potenciado se fosse acompanhado por figurinos mais adequados, cenários que ajudam a deslumbrar ou um jogo de luzes que pinte a cena com uma palete que ofereça um leque mais alargado de emoções ao espetador. Ou uma capacidade financeira para poder contratar novos actores e alargar/renovar elencos, contribuindo também para a diminuição do desemprego na região através de produtos culturais.

A região tem criadores competentes, com formações diversas, reconhecidos a nível nacional. O que falta é a capacidade de acreditar nesses valores por parte de entidades que costumam gerir as programações nos equipamentos culturais da região. Apesar de se verificar um esforço numa oferta cultural eclética por parte dos programadores dos auditórios emblemáticos da região (Centro Cultural António Aleixo, em Vila Real de Santo António, Auditório Municipal de Olhão, Teatro das Figuras em Faro, Auditório Municipal de Lagoa, Auditório Municipal de Albufeira, Teatro Municipal de Portimão e Centro Cultural de Lagos) deparamo-nos com um fenómeno que provoca alguma estranheza e inquietação. Muitos dos criadores que se dedicaram à criação de novos projetos, à formação e ao seu próprio investimento cultural na região não conseguem fazer circular os seus produtos no Algarve. Este fenómeno, já

com alguma tradição no tempo, está a agravar-se na medida em que os gestores culturais preferem investir em honorários a criadores que se deslocam de fora do Algarve do que em artistas que fazem os seus projectos de criação no Algarve. A agravar o teor caricato desta situação paradoxal verificamos que amiúde estes grupos são convidados por estruturas fora do Algarve para apresentarem as suas produções, onde são bastante aplaudidos, acarinhados pelo público e incentivados a voltar. Os exemplos são mais do que o desejável mas podemos apresentar o caso da Companhia de Teatro Ar Quente, que apresentou dois espetáculos em Faro no Teatro Lethes da produção "Iremos a Monte Carlo" e conseguiu estar em cena dois dias em Lisboa, dois dias no Porto e um dia em Portalegre. Um espetáculo de um rigor assinalável que não foi distribuído no Algarve porque os próprios programadores não conhecem as valências da sua região. Neste espectáculo poder-se-ia ver que "Em palco, a fotonovela é desmembrada e torna-se num elemento simultaneamente presente e distante. O texto que nos enleia na história de quatro personagens e dos seus amores cruzados, confronta-se com uma encenação minimal e rígida, uma disposição geométrica dos atores em palco. Quatro atores de expressão e gesto contido conduzem o espectador a fruir de uma trama banal elevada a uma dignidade formal. Um prazer culpado a que se assiste com um nível de abstração surpreendente." Com direção de Gil Silva este foi um dos melhores espe-táculos a que o Algarve assistiu em 2010. Outro caso que se nos apresenta com mais perplexidade, sendo a companhia profissional e financiada pelo Instituto das Artes, é o que se passa com a Al-Masrah. Estreado em Julho o espetáculo "Minim.mal Show", encendo por Bruno Martins e tendo inserido no elenco duas actrizes recémformadas por um curso profissional le-cionado numa escola algarvia, teve uma temporada no Algarve restrita a Tavira.

Teve honras de visitar o Teatro Garcia de Resende, em Évora, e mais alguns espaços no Alentejo. Um espetáculo com uma encenação admirável, desempenhos convincentes e um conteúdo inquietante e politicamente incorrecto. Todos os ingredientes para ser agendado num dos teatros do Algarve. Não foi. E quem ficou a perder foram os algarvios que gostam de bom teatro e não puderam deslocar-se a Tavira.

Para além deste fenómeno estranho, quase exclusivo das terras do Sul - pois todos sabemos que no Norte e Centro do país os autarcas movem mundos e fundos para defender os seus e a sua região coexiste um outro, se não tão estranho, é igualmente paradoxal: cada autarquia promove e agenda o grupo do seu concelho em detrimento de outros, mesmo que seja confrangedor o espectáculo apresentado. Um exemplo deste fenómeno é o de Lagoa que tem sempre na agenda disponibilidade para o grupo Ideias do Levante enquanto que os outros grupos de teatro da região ficam em suspenso, à espera de uma resposta da autarquia que tem sempre uma expectativa anunciada. A associação Ideias do Levante, que já teve mérito a nível profissional e reconhecimento por todo o Algarve e no resto do país, está reduzida a um núcleo de teatro que serve amadores sem uma direcção profissional. A produção "Um Pedido de Casamento", de Tcheckov, dirigida por Rui Mimoso, foi um espectáculo constrangedor para quem assistiu desde o início, às grandes produções deste grupo. Uma cenografia de mau gosto, pobre, um desenho de luz semelhante a um aquário, sem qualquer valor estético, actores mal dirigidos, balbuciando o texto com péssima dicção e sem projecção de voz. No espectáculo, mesmo o mais incauto espetador verificava que, por exemplo, a atriz que interpretava uma personagem coxa trocava a perna que coxeava. Estes foram os ingredientes que levaram o grupo a conseguir, não só um lugar na programação do Auditório de Lagoa,

"Iremos a Monte Carlo", pela companhia de Teatro Ar Quente.

Provavelmente o melhor espetáculo de teatro de 2010

como a sua reposição. O pior espectáculo do ano. Talvez fosse pedagógico, para o público e para o grupo em questão, verificar que no Algarve, para além da companhia profissional ACTA, existem outros grupos de teatro que se pautam pelo rigor, pela excelência das interpretações, pela ousadia da encenação e que merecem um lugar nas programações de teatros que não fazem parte do seu concelho. E será que os programadores culturais se inteiram acerca da qualidade dos produtos que programam?

Veem os espetáculos, fazem o seu trabalho de casa, estudam os currículos dos diretores artísticos? Lêem as críticas? Enviam técnicos aos espetáculos para se aperceberem da qualidade dos mesmos? São poucas e honrosas as excepções de programadores que se deslocam para apreciar os espetáculos, revelando o escrúpulo de não desperdiçarem o erário público em produções sem qualidade.

Portimão é também um caso que pretende levar ao seu público uma programação eclética, convidando grupos até de além oceano. A qualidade tem sido uma constante mas a oferta regional, para além dos grupos do concelho e da ACTA ressente-se. É de louvar a iniciativa Agosto Azul, que ao longo do mês de Agosto envolveu diferentes associações do concelho, consubstanciando-se num espetáculo de cinco dias. Mas era de se esperar que a programação do

TEMPO contemplasse todas as produções criadas no Algarve que homenagearam Teixeira Gomes, o que não aconteceu.

Catorze jovens terminaram a sua formação em teatro num curso profissional em Faro. A ACTA conseguiu que o espectáculo em que integrou cinco desses jovens, "A Cova dos Ladrões", rodasse pelo menos por sete concelhos no Algarve.

As outras estruturas que acolheram os jovens estagiários, em trabalhos interessantes e passíveis de terem uma boa aceitação por parte do público não conseguiram integrar

os seus espetáculos nas programações dos vários espaços no Algarve. O espetáculo "Min.Mal Show", do grupo AlMasrah não saiu de Tavira e o espetáculo "Maria Adelaide", de Teixeira Gomes, produzido pela Música XXI, que acolheu quatro estagiários, para além de Faro, conseguiu ser convidado para Lisboa mas não para os teatros da sua região.

Desta forma, que futuro no Algarve estamos a dar aos jovens que se formam na área do teatro?

A única maneira dos grupos de teatro fazerem rodar os seus espetáculos tem sido nos encontros de teatro organizados pelas companhias de teatro. Assim, encontros já históricos como os de Albufeira, Lagos, Vila Real de Santo António, Tavira, vão permitindo um intercâmbio entre os grupos de teatro, dando a conhecer ao público desses concelhos outras linhas e outras possibilidades. Mas não chega porque os grupos, que levam meses a fio a preparar um trabalho, merecem o aplauso do público da sua região, mesmo noutro concelho mais longínquo, e merecem que lhes sejam dadas condições para sobreviver e pagar aos seus actores com a dignidade que o seu trabalho merece. Quando o público vai ao teatro procura a qualidade de um espetáculo, independentemente de quem o faz. Se a qualidade é uma marca da sua região isso envaidece-o e contribui para mais um motivo de orgulho em ser Algarvio. Também por isso a cultura do Algarve contribui para a afirmação da região ao nível nacional. E só com o apoio das autarquias e dos gestores culturais os criadores do Algarve poderão olhar para o futuro.

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PINIÃO

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NOTA CHARINGADA

O sétimo conceito estratégico da NATO O SUMMIT acabou, os holofotes apagaram-se, os aviões partiram e as bandeiras contestatárias foram enroladas. E agora?

Em tudo há um antes e depois. A NATO desde 1991, data do falecimento do Pacto de Varsóvia, ficou sem inimigo político-ideológico credível. Paradoxalmente o vencido deu um golpe forte no vencedor que ficou só em campo, e quando parecia que tinha tudo na mão foi obrigado, para sobreviver e justificar a continuidade da sua existência, a inventar adversários e inimigos.

Quem imaginaria que iríamos viver no final da primeira década do Séc. XXI situação semelhante: desaparecimento da URSS e do “socialismo real” na totalidade do Leste europeu, do Pacto de Varsóvia e do COMECON; fim de Bandung e dos Não-Alinhados; mudança de campo e transformação de número significativo de movimentos de libertação em ditaduras e forças de opressão dos seus próprios povos; o capitalismo de estado na China “de um país dois sistemas” que enriquece e se aburguesa; o Fidel reformado e autocrítico; a Coreia do Norte feita monarquia absoluta; a morte do PCI e o afundamento do PCF e do PCE; o surgimento do BRIC e do G20. E a NATO ficou.

E cresceu, tem agora 28 membros, dos quais 21 são da UE e vieram do Leste 10 para a UE, mas primeiro tiraram o “brevet” na NATO. Dos NATO que não são da UE temos: Albânia, Canadá, Croácia, Islândia, Turquia, EUA e Noruega. Alguns estão em tirocínio,

à espera da luz verde para entrarem na UE. Dos países da UE que não são membros da NATO constam os “neutrais ou neutrais” na sequência da IIGM: Áustria, Finlândia, Suécia, Irlanda, Chipre e Malta Ressalta à evidência que actualmente são quase os mesmos actores que representam os dois actos da mesma peça.

E foi esta a NATO que veio à EXPO numa Lisboa chuvosa sabotadora do lado turístico do evento.

Veio para definir o 7.º conceito estratégico da sua existência após a era Bush e começo da era Obama, atestando o fim do mundo unipolar hegemonizado pelos EUA num mundo multipolar, revitalizando alianças e enterrando a perigosa e provocadora política unilateral Bush/ /Cheney, lançando parcerias e propostas em direcção aos supostos inimigos da véspera.

A crise económica e financeira do mundo ocidental teve o seu papel nesta reviravolta, mas o facto determinante é a situação que se arrasta há mais de nove anos no Afeganistão tribal e corrupto, sugador de dólares, onde a NATO se enterra lentamente, cresce o número de baixas, perde prestígio e plumas e procura uma forma de sair deste atoleiro rapidamente, tentando limitar os estragos.

O mundo mudou e o BRIC aí está como seu testemunho, assim como a participação dos excluídos de ontem no G20, no qual entraram sentando-se à mesa sem pedir licença. A estratégia NATO de 1999 estava ultrapassada pela realidade, implodiu e precisava de mudar

para subsistir.

Em Abril de 2009 foi decidido na Cimeira da NATO de Estrasburgo/Kehl constituir um grupo de 12 “peritos”, comandados pela Madeleine Albright, para estudar e propor um novo conceito estratégico para a NATO. Numerosos outros “peritos” foram consultados como o Henry Kissinger, sempre disponível para dar as suas opiniões reaccionárias, pagas a bom preço.

Trabalharam depressa e a 17 de Maio deste ano o relatório final foi apresentado.

Entretanto, em Abril, em Praga, Obama abre pela primeira vez a perspectiva da possibilidade de um mundo sem armas nucleares, coisa inédita num presidente americano, apesar de ter atrelado o Robert Gates, ex-secretário de defesa de Bush.

O efeito Obama fez-se sentir no novo conceito estratégico aprovado.

A NATO regressa à sua concepção de organização regional de segurança colectiva, aos princípios e limites da Tratado, mas com interesses globais, enterra o conceito estratégico arrogante de 1999, ainda contaminado pela herança da Guerra-Fria, que ignorava as fronteiras que o Tratado do Atlântico Norte estabelecia e intervinha para lá da sua área violando o Direito Internacional e em confronto com a ONU, armada em “rambo” dos interesses capitalistas.

Na sua essência a NATO não muda, ou seja o Artº 5º, o tal que estabelece que caso se verifique um “ataque armado contra uma ou várias delas (nações que a constituem)… será considerado

um ataque contra todas”.

Táctica semelhante ao lema do Benfica, “um por todos, todos por um”. É a sua marca e um factor de dissuasão forte.

O novo conceito estabelece que as intervenções fora das fronteiras da Aliança só em legítima autodefesa ou mandatadas pelo Conselho de Segurança.

Isto é, a NATO oferece-se para ser polícia da ONU, dado que esta não tem recursos nem meios militares para intervir, nem os estados que lhe podem facultar esses meios estão interessados em o fazer.

Esperemos que a ONU ponha a NATO ao serviço de boas causas e não se verifique ser a NATO a usar a ONU para servir os seus interesses, como já aconteceu.

O novo conceito estratégico não poderia deixar de ter o palavreado politicamente correcto: paz, segurança, justiça internacional, herança civilizacional, estado de direito, democracia, liberdade, direitos humanos, Carta das Nações Unidas etc. É bom que estejam lá mas todos sabemos que a NATO nunca se incomodou muito no passado, nem no presente, com os regimes políticos dos seus membros e dos seus amigos, nem com a sorte dos povos sob esses regimes.

Positivo que se aponte prosseguir o desarmamento nuclear mas mantendo o poder dissuasivo quanto baste. Recordamos que existem mais de 14.000 bombas nucleares, número absurdo ilustrativo da demência humana e suficiente para destruir várias vezes este planeta.

"Balanço de 2010" > Maria Fernanda Barroca

Para quem sabe governar, a sua casa, o seu negócio, o seu país… o balanço é algo de muito necessário, diria indispensável. A sua falta atempada tem levado a muita insolvência.

Ao modernos meios tecnológicos podem ser de grande ajuda para este assunto, muito mais eficazes que os de antigamente. Aqui não resisto a contar uma história. O honrado comerciante da província tinha o seu negócio, mas não fazia “escrita”. Confiava no seu tino administrativo e à cautela tinha colocado na sua loja um letreiro que dizia: “Hoje não se vende fiado, só a dinheiro, mas amanhã sim”. No momento actual poderia escrever: não se aceitam cheques a não ser visados e Multibanco … nem vêlo.

Ora o tal tino administrativo tinha-lhe possibilitado mandar o filho estudar na cidade. Um dia o filho veio a casa e vendo que o pai não tinha escrita montada, disselhe com ar de “doutor”: Pai está aqui um livro, onde o pai vai passar a apontar as

despesas e os apuros: na coluna do «deve» põe as despesas e na coluna do «haver» o que tem a receber.

Passado tempo o filho escreveu ao pai a pedir dinheiro, só que este começou a não abundar nas mãos do pai que lhe respondeu assim: Olha filho desde que comecei a usar o livro que me deste, acontece que lá diz «deve haver», mas de facto não há! Não te posso mandar nada.

Eu não quero falar em crise, mas não posso deixar de dizer que ela está cá porque as pessoas singulares, as empresas e o governo não souberam governar e vivemos e continuamos a viver todos acima das nossas posses.

Se o vizinho trocava o velhinho 2 CV por um Rover; o vizinho, comprava um BMW! Se a loja ao lado aumentava as instalações e modernizava a casa, o vizinho ao lado comprava um armazém novo de como gastava o dinheiro no armazém não tinha dinheiro para maquinaria e assim o negócio ia por água abaixo. Se o governo do país X, comprava para o seu pessoal diplomático 4 automóveis «Volvo», e os trocava de dois em

dois anos, o nosso governo comprava para igual número de pessoas 8 automóveis «Mercedes» topo de gama, e trovava-os todos os anos.

Assim fomos vivendo até que o «porquinho» das economias morreu… E com ele mataram a nossa Agricultura, as nossas Pescas, as nossas PME e agora somos um país fantasma. O que temos para dar ao futuro? «As novas oportunidades», as «Energias renováveis», mas para quem? Os casais não querem filhos; aos que os têm élhes negado o Abono (que até o Salazar dava!); quando chegam, por erro de cálculo, recorre-se ao aborto no SNS, crime que nós pagamos com os nossos impostos e os idosos que restam, não precisam das Novas Oportunidades, nem das Energias renováveis pois não têm tempo para delas desfrutar, porque se teimam e viver muito, com prejuízo para as Funerárias, internamse em qualquer lado e dá-se-lhes, piedosamente, um cheirinho…

Mas esperemos que 2011 nos traga algo mais que crise. Pode ser por exemplo: o primeiro lugar no ranking dos “desenrascas”.

Dentro deste espírito é de saudar o relançamento do Conselho NATO-Rússia e UE-Rússia, o Acordo START II EUA-Rússia que reduz o armamento nuclear para 1550 ogivas e 700 lançadores para cada um, e a promessa de reduzir as armas nucleares tácticas estacionadas na Europa. Esperemos que o Congresso dos EUA o aprove.

Um desaire aqui seria negativo para o combate pela contenção e desarmamento nuclear mundial.

O recuo na questão antimíssil é outro factor positivo, procurando-se agora colaborar com a Rússia na implementação integrada de um sistema de defesa antimíssil que defenda toda a Europa e a América do Norte.

O facto é que a NATO na era Bush cercou a Rússia e tentou transferir para esta o antagonismo com a defunta URSS, política provocatória falhada.

Agora tenta cercar e isolar a China, estranho inimigo que está cada vez mais inserido no comércio mundial, com ou sem OMC e que até compra a dívida pública do “inimigo”.

A nova orientação, na procura de parcerias, prova do falhanço do unilateralismo, deixa para o futuro a verificação da sua sinceridade.

Outro aspecto é o da definição das novas ameaças ou ameaças não convencionais: extremismo religioso, ciberataques, ataques químicos, biológicos, radiológicos, e mesmo nucleares terroristas, pirataria, segurança energética, narcotráfico.

E, claro, combater as alterações climáticas.

Para algumas destas “ameaças” não se percebe o que a NATO pode fazer.

O extremismo religioso, supõe-se que é o muçulmano o referido, tem um epicentro que se chama Palestina e que há mais de 60 anos espera por uma solução justa.

A pirataria, que é um problema de desenvolvimento económico e social, se calhar resolviase com um terço da despesa provocada pelos resgates e pela operação naval de escolta e segurança aos navios.

Para além destes aspectos e da estratégia para sair do Afeganistão, o novo conceito abre as portas a novas adesões, a uma reforma administrativa dotando-se de capacidades civis para gerir crises e, principalmente, ao estabelecimento de um novo modelo de estrutura militar.

Os actuais 11 Comandos passam para 6, crise obriga.

Quer-se uma estrutura de comando mais flexível, operacional e eficaz. As mudanças já começaram a ser operadas nas forças dos EUA com a formação de unidades especiais de “comba-

> Martins Coelho

te futuro”, com repercussão inevitável no seio da NATO. A “NATO REPONSE FORCE” , que engloba unidades dos três ramos (terrestres, aéreas e navais), já está operacional desde fins de 2006, pronta em poucos dias a entrar em acção em qualquer parte do mundo como força de choque inicial para todo o tipo de missões e que pode rondar os 30.000 elementos.

Paradoxalmente quando na Grã-Bretanha e em França a “austeridade” bate em força, constatamos a criação de uma força comum anglo-francesa de 6.500 elementos que pode tanto estar sob comando próprio para acções fora das suas fronteiras que os dois países considerem necessárias, como sob comando da ONU, NATO ou UE. Não avança a PESD (que não está esquecida), mas já temos mais um corpo militar a somar aos já existentes, como o EUROCORPO, a Divisão Multinacional Central da Nato, a Força Anfíbia Anglo-Holandesa, a Eurofor, a EUROMARFOR etc.

Concluindo, a NATO não mudou na sua essência nem na sua natureza, continua a ser uma aliança militar em que os dois principais pilares são os EUA e a UE, e está ao serviço da “economia de mercado”, para o dizer da forma mais suave.

Não vai acabar nos próximos anos, será a evolução da situação política mundial que lhe determinará o destino, que pode ser apressado pela pressão dos povos que não entendem nem compreendem da sua necessidade.

Portugal não deve participar em missões da NATO, é um direito de que não deve abdicar e não deve renovar a participação nas missões onde está actualmente.

Não declaramos guerra a ninguém e dentro e fora da NATO a nossa política deve ser centrada na PAZ e na defesa da ZEE, e as nossas FFAA devem estar condicionadas a esses objectivos em número e recursos.

Não devemos aceitar as pressões exteriores sobre que forças armadas, equipamentos e armamentos nós devemos ter.

Missões só no âmbito da ONU em acções humanitárias, catástrofes, de prevenção de conflitos e de manutenção de paz. *http://notaxaringada.blogspot.com Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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PINIÃO

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JORNAL do ALGARVE

Algarve em crise profunda

João Nuno Neves*

Em Agosto de 2008 o desemprego começou a aumentar no Algarve. Desde aí nunca mais parou de crescer e ameaça tomar dimensões assustadoras, com todos os problemas sociais que dai advirão.

Comecemos por Agosto de 2008. Os desempregados inscritos no final do mês eram 8.291, tendo aumentado 0,9% em relação a Agosto de 2007 (dados IEFP).

Segundo os últimos dados disponíveis (Outubro de 2010) os desempregados na região eram 23.624. Em Outubro de 2007 eram 10.552. Cresceu 124%.

Em Agosto de 2007, 86,2% (7.077) dos desempregados inscritos no fim tinham direito a prestações de desemprego. Em Outubro de 2010 o valor diminuiu para 62,6% (apesar de os beneficiários terem aumentado

para 14.777).

Os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) eram 8.518 em Agosto de 2007 e passaram a 13.221 em Outubro/2010.

Certo que apenas se tratam de números, muitos números.

Mas, o que representam é uma região com o tecido económico em estado débil e com uma crise social pronta a rebentar à mínima faísca.

Analisemos apenas o ano 2010. A partir de Agosto o número de desempregados começou a aumentar de forma expressiva e os beneficiários de prestações de desemprego diminuíram ligeiramente. Aumentaram o número de pessoas desempregadas e sem qualquer protecção social no que concerne a prestações de desemprego. Em Outubro/2010 eram

Evolução dos Desempregos, beneficiários de Prestações de Desemprego e do RSI - Algarve 2010

8.847.

Com o fim de muitas prestações de desemprego, devido a seu esgotamento por já termos passado mais de 2 anos sobre o início desta última crise, a situação tenderá a agudizar-se.

Já há muita fome no Algarve. As diversas entidades que se ocupam desta delicada questão não têm mãos a medir. Já não são apenas os pobres "clássicos". Agora são pessoas que caíram recentemente no desemprego ou mesmo empregadas, e que não conseguem pagar os créditos de consumos passados.

Com um Governo que retirou de campo uma boa parte das "munições" da Iniciativa Emprego 2010, destinada exactamente ao combate do desemprego, resta-nos procurar soluções na região. Não foi criada qualquer medida específica para o Algar-

DIREITO DE RESPOSTA

“Cada vez é mais barato lavar escadas com àgua engarrafada” Exmo. Sr. Director do Jornal do Algarve O jornal que V. Ex.ª. dirige, publicou na edição nº 2805 do passado dia 30 de Dezembro de 2010, um artigo, na página cinco, com o título “Cada vez é mais barato lavar escadas com água engarrafada” da autoria do jornalista Domingos Viegas.

Nesta peça jornalística são feitas citações de afirmações alegadamente produzidas pelo actual presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (VRSA), Luís Gomes, que põem em causa o meu bom nome e a minha honorabilidade, como pessoa e política, pelo que não posso deixar de reagir com veemência e indignação.

Diz o edil vila-realense, citado no referido artigo, que Jovita Ladeira “aprovou na Assembleia da República (enquanto deputada) o Regulamento do POVT (Plano Operacional de Valorização do Território) sobre o aumento da água e esgotos”, através do qual se “indica à Câmara Municipal de VRSA o preço da água e esgotos”. E, mais à frente diz o presidente da câmara a propósito do recente aumento da água e esgotos no concelho que dirige: “Ainda assim, (o aumento) fica 63 por cento abaixo do que o PS nos obriga e para o qual a vereadora Jovita Ladeira deu o seu voto favorável”.

Ora, estas afirmações são de uma falsidade extrema e pretendem fugir a uma responsabilidade pessoal e politica evidente, procurando responsabilizar terceiros, das suas más e incompetentes decisões.

Importa clarificar o seguinte: 1 – A legislação aprovada pela Assembleia da República, nesta matéria, foi-o exclusivamente para dar cumprimento às distintas

rádio guadiana A onda continua!

Telefone 281 512 337 - Fax 281 512 338 www.radioguadianafm.com Vila Real de Santo António

directivas comunitárias visando harmonizar as legislações dos diversos países membros, alertando para a necessidade de se aplicar o princípio “ utilizador - pagador” e, de se caminhar no sentido de que os valores a cobrar aos munícipes pelos diferentes serviços deverão cobrir os custos dos mesmos.

2 – A legislação aprovada atribui total autonomia e independência aos municípios para fazerem os ajustamentos pertinentes nas tarifas da água e esgotos, quer no tempo quer nos preços a cobrar, isto é, não define a que ritmo deverão adaptar as tarifas nem define prazos para tal, como facilmente se comprova pelas distintas tarifas praticadas pelos municípios ou empresas municipais do restante país.

3 – A verdade dos factos é que o presidente do município vilarealense, Luís Gomes, fez tábua rasa da oportunidade que a lei lhe deu e tomou a decisão de impulsionar brutais aumentos nas tarifas de água e esgotos, sem revelar a mínima sensibilidade pelas dificuldades porque passa a população e o comércio, restauração e similares, em particular. Decidiu aumentar abruptamente a tarifa fixa da água em 210 por cento e a dos esgotos em 770 por cento, acrescido de um aumento da tarifa variável, em média, da água em 138 por cento e dos esgotos em 457 por cento.

4 – A verdade dos factos é que a empresa Águas do Algarve cobra à autarquia vila-realense o m3 de água a 0,45 e o de esgotos a 0,54 cêntimos e Luís Gomes, por sua vez, manda cobrar à restauração, comércio e similares 1,20 e 1,10 euros respectivamente. Isto é, neste quadro, a Câmara cobra mais do dobro daquilo que paga!

5 – A verdade dos factos, estranhamente, é que o Município de VRSA cobra aos munícipes um serviço que não presta. Em bom rigor o município cobra o tratamento dos esgotos à população da cidade de VRSA quando não presta este serviço, dado que o município ainda não realizou as obras de ligação ao interceptor, que são da sua competências e exclusiva responsabilidade, assistindo-se à descarga directa das águas residuais para o Rio Guadiana.

6 – Contribuir para credibilizar e dignificar a actividade política como um exercício nobre de cidadania ao serviço dos cidadãos e da comunidade exige dos actores políticos rigor, seriedade, verdade na palavra e assunção plena dos seus actos de decisor.

Vila Real de Santo António, 3 de Janeiro de 2011 Jovita Ladeira

ve, apesar de ser a região mais afectada pelo desemprego.

Os responsáveis regionais têm que, rapidamente, acertar agulhas e definir o emprego como questão-chave para a região. Questões como a prevenção rodoviária e a protecção civil são muito importantes, mas não podem ser prioridade num Algarve que caminha para um Inverno com mais de 30.000 desempregados e uma taxa de desemprego perto dos 15%!

Importa que cada entidade da administração pública desconcentrada verifique bem as suas gavetas e dê andamento a todos os processos que possam criar riqueza e empregos. E que as Câmaras Municipais façam o mesmo. E, já que pedir não cus-

ta e a quadra até o proporciona, que a administração pública e o poder local cooperem para resolver imbróglios, ultrapassando obstáculos ao investimento.

Se não forem as entidades algarvias e os algarvios a tomarem o destino nas suas mãos, a crise será ainda mais destrutiva.

Com ou sem eleições legislativas em 2011, todos os que ocupam lugares de responsabilidade têm a obrigação de total empenho nesta questão. Da Dir. Reg. Cultura à CCDR Algarve, passando pelo Governo Civil ou pela ARH. Vamos ficar atentos!

Boas Festas! * Economista http://www.vialgarve.org vialgarve@gmail.com

CRÓNICA MARAFADA

João Xavier

Um estranho conceito de democracia Não há nada mais errado do que querer atribuir uma ligação da 1.ª República à democracia.

Apesar de toda uma teoria de ética, a realidade republicana foi um atropelo não sistemático mas persistente a muitas regras de convivência democrática.

Em 1919, uma revolta monárquica no norte do país motivou a declaração do Estado de sítio. O governo, sentindo a situação fora de controlo, proibiu a transferência de verbas para os distritos de Porto, Braga e Viseu e aliciou os militares a combaterem “os revoltosos do norte” aumentando-lhes o tempo de serviço em 100% e pagando-lhes uma subvenção diária que ia dos $20 para soldados aos 7$00 para generais...

Os 2 Decretos de 28 e 29 de janeiro de 1919 são os 1.ºs a contar com a assinatura de um ministro algarvio das colónias com mão de ferro que ficou conhecido como “o marinheiro romântico”: José Carlos da Maia. Era chefe do governo José Relvas.

Em março daquele ano, começou a limpeza dos que não eram republicanos. Um Decreto asqueroso, repetidamente republicado e corrigido, ordenava que “à frente dos serviços públicos estejam cidadãos que pela sua fé política dêem garantias de absoluta lialdade e dedicação às instituições republicanas”... estipulando que todos os chefes e diretores sejam “pessoas de confiança do regime, independentemente das formalidades e dos requisitos estabelecidos nas leis”; pretendendo que “todos os conselhos e comissões sejam formados por cidadãos integrados na orientação republicana”.

Restando dúvidas, puseram preto no branco: “No provimento de cargos públicos por concurso documental ou por provas escritas e orais, é o ministro que tiver de fazer a nomeação autorizado a desatender a ordem das classificações, toda a vez que o candidato a nomear se houver manifestado adverso às instituições vigentes”.

E, para acabar com as tosses, a última versão, já sem a assinatura de José Carlos da Maia, manda que “os referidos conselhos e comissões serão constituídos de futuro por vogais de reconhecida competência, de livre nomeação do governo”...

Já em abril de 1919, um novo governo, liderado por Domigos Leite Pereira, criou a Polícia de Segurança do Estado (mais tarde adaptada pelo Estado Novo para Polícia Internacional de Defesa do Estado)... e lamentava: “É manifestamente impossível expurgar o funcionalismo civil e militar dos elementos hostis à República, usando dos processos ordinários”. E as extraordinárias medidas disciplinares que se seguiriam eram, realmente, ordinárias...

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ESPOR TO [19] ESPORTO

OLHANENSE: TAÇA DA LIGA

Faquirá danado com os seus jogadores Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, não poupou críticas à atitude dos jogadores da sua equipa após a derrota (3-2) na Vila das Aves, diante do Desportivo local (II Liga), em jogo disputado no último domingo e a contar para a primeira jornada do Grupo B da

Taça da Liga.

“Foi um jogo que não encarámos devidamente, entrámos de forma apática, a equipa não respeitou o adversário nem as cores do Olhanense.

Fiquei extremamente mal impressionado com os meus jogadores. Foram os piores 45 minutos desde que cheguei ao Olhanense, frente a um Aves

Esp. Lagos reforça-se Os defesas André Lourenço e Bruno Silva são os novos reforços do Esperança de Lagos, que disputa a Série F da 3.ª Divisão. André Lourenço, de 30 anos, estava no GD Lagoa.

Bruno Silva, de 19 anos, é natural de Olhão, passou pelos escalões de formação do Sporting e da Académica e estava a representar o Tourizense. Recorde-se que Luís Gonçalves saiu para a equipa açoreana do Praiense e Kalú foi para o FC Ferreiras. O Esperança de Lagos está na quinta posição da Série F da 3.ª Divisão, com 18 pontos, menos três do que os líderes Sesimbra, Moura e Estrela de Vendas Novas.

Júlio regressa a Lagoa O avançado Júlio, que representava o emblema madeirense do Pontassolense, é a mais recente aquisição do Grupo Desportivo de Lagoa. Trata-se de um regresso à formação algarvia, já que o jogador integrou o plantel que subiu à 2.ª Divisão em 2007. O Lagoa é o lanterna vermelha da Zona Sul da 2.ª Divisão, com oito pontos em 13 jogos.

Palma Santos dirige o Silves Palma Santos, ex-jogador, treinador e dirigente do Silves, lidera a Comissão Administrativa que vai gerir os destinos do clube até à realização das próximas eleições, que terão lugar no próximo mês de Abril. A equipa sénior do Silves milita da 1.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Algarve, onde ocupa a quinta posição, com 25 pontos, menos dez do que o líder Quarteirense.

Machados vai a eleições dia 14 As eleições no Grupo Desportivo Machados, do concelho de S. Brás de Alportel, realizam-se no próximo dia 14. Recorde-se que o clube tem estado a ser gerido por uma Comissão constituída por dois vice-presidentes e pelo tesoureiro, desde o falecimento do seu presidente, António Rosa, ocorrido no início de 2010.

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que se bateu de forma galharda”, referiu o técnico no final do jogo.

Daúto Faquirá queixou-se ainda da falta de solidariedade, do facto de os jogadores discutirem uns com os outros em campo e de falharem passes constantemente. “O Aves limitou-se a aproveitar: marcou dois, podia ter feito mais. Tivemos um comportamento errado, fraco”, lamentou. Para Faquirá, não existem atenuantes pela forma como o Olhanense deu “45 minutos de avanço” ao Aves. “Chamei os jogadores à responsabilidade ao intervalo e fui obrigado a fazê-lo de forma dura. Na segunda parte já respondemos, mas demos 45 minutos de avanço, que foram determinantes para o score final”, admitiu o técnico dos rubro-negros.

O Desportivo das Aves, que milita na II Liga e já tinha sido afastado da Taça de Portugal, esta época, pelo Louletano (2.ª Divisão), dominou por completo durante a primeira parte e chegou ao intervalo a ganhar por 2-0, através de um

“bis” de Luisinho. Yontcha ainda reduziu a desvantagem com um golo marcado logo no primeiro minuto da segunda parte, mas pouco depois João Gonçalves é expulso por palavras dirigidas ao árbitro. Com menos um jogador em campo, as dificuldades aumentaram para formação de Olhão, que viu Pedro Pereira fazer o terceiro aos 73 minutos. Toy ainda voltou a reduziu a desvantagem, mas o destino do Olhanense estava mais do que traçado.

Além da reprimenda, na segunda-feira não houve direito a folga e os jogadores tiveram que treinar (embora o treino tenha sido um pouco mais ligeiro) logo de manhã, apesar de terem chegado a Olhão durante a madrugada.

No outro jogo deste Grupo B, o Benfica recebeu e derrotou o Marítimo (2-0). Para a mesma competição, o Olhanense tem agora pela frente um jogo no Estádio da Luz, com o Benfica (no próximo dia 19), e em casa, com o Marítimo (no dia 29 ou no dia 30). Recor-

O treinador considerou que a sua equipa “não respeitou o adversário nem as cores do Olhanense”

de-se que esta fase de grupos da Taça da Liga é disputada a apenas uma volta.

I Liga regressa este fim de semana Depois da paragem de Natal e Passagem de Ano, a I Liga regressa no próximo fim de

João de Deus é o novo treinador do Farense João de Deus, de 34 anos, é o novo treinador do Farense, sucedendo assim a Joaquim Sequeira, que faleceu na passada semana.

O técnico treinou o Ceuta, da 2.ª Divisão B de Espanha, até ao passado mês de dezembro. Agora, chega a Faro com o objetivo de retirar a equipa algarvia dos lugares de despromoção da Zona Sul da 2.ª Divisão. Recorde-se que o Farense é o 13.º classificado, com 10 pontos (uma vitória, sete empates e cinco derrotas, em 13 jogos).

João de Deus começou a jogar futebol nos escalões de formação do V.Setúbal, tendo depois passado, como sénior, pelo Desportivo de Beja, Seixal, Estoril, Lusitano de Évora e Barreirense. Abandonou a carreira de futebolista em 2004 e no ano seguinte integrou a equipa técnica do

adceuta.org

> DOMINGOS VIEGAS

Luís Forra/Lusa

Treinador lança duras críticas à atitude dos jogadores após o jogo de domingo (derrota diante do Desportivo das Aves). Na segunda-feira não houve folga

V. Setúbal que era comandada por José Rachão e que conquistou a Taça de Portugal para os sadinos. Mais tarde, fez parte da equipa técnica da seleção nacional de Cabo Verde, primeiro como preparador físico e, depois, como selecio-

nador. Começou esta época na AD Ceuta, mas acabaria por ser demitido no final do ano, depois da equipa espanhola ter sofrido três derrotas consecutivas e de ter sido eliminada da Taça do Rei pelo Barcelona.

semana para cumprir a 15.ª jornada. O Portimonense inicia a era Carlos Azenha (substituiu Litos no comando técnico, no final do ano) em casa, com o Vitória de Setúbal, em jogo marcado para as 20h15 de amanhã, sexta-feira. O Olhanense joga no domingo em Vila do Conde, com o Rio Ave, às 16h00.

Mercado de inverno Com a abertura do mercado de inverno, muitas vão ser certamente as mexidas nas duas equipas algarvias que disputam a I Liga. No Portimonense, e à hora do fecho desta edição, apenas estavam confirmadas as saídas de Valencia, Pedro Moita e Peña.

Porém, já se falava da saída de, pelo menos, outros tantos jogadores. Pedro Silva já tinha mostrado interesse em regressar ao Brasil, enquanto Renatinho e o chinês Dong Fangzhuo começavam a ser anunciados pela imprensa desportiva como outras das hipóteses para abandonar o clube. Em relação à entradas, Ukra e Castro (ambos do FC Porto), bem como Custódio (Sp. Braga) e o brasileiro Clécio eram nomes apontados como possíveis reforços, mas ainda sem confirmação. Muito provavelmente, hoje, quinta-feira, deverá haver já algumas novidades. No Olhanense, estavam apenas confirmadas as saídas de Anselmo (Belenenses) e Vinicius (Sp.Braga).

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ESPORTO

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FUTSAL

PROGRAMA NACIONAL DE DESPORTO ESCOLAR

Taça do Algarve vai ter dois dérbis concelhios A segunda eliminatória da Taça do Algarve, em futsal, disputa-se no próximo dia 22 e inclui dois dérbis concelhios.

Em Vila Real de Santo António, vão defrontar-se Sapalense e Académica do Algarve.

Recorde-se que os direitos desportivos dos “estudantes” foram adquiridos no início desta época pela Casa do Benfica da cidade pombalina que, no entanto, foi obrigada a manter a designação Académica do Algarve. Em Loulé, o Louletano

defronta o Alte, outra das equipas do concelho. Esta ronda fica completa com os jogos Atalaia-Inter Vivos, PorchesPedra Mourinha, Pechão-Tunes, Putos da Rua-S. Pedro, CP Messines-Fuseta e Sonâmbulos-Carvoeirense.

ATLETISMO

Faro recebe mais um Grande Prémio dos Reis A Associação de Atletismo do Algarve organiza no próximo sábado, dia 8, em Faro, mais uma edição do Grande Prémio dos Reis, em atletismo. A partida e a chegada estarão instaladas no Jardim Manuel Bivar e a prova principal (inclui juniores, seniores e veteranos), com 6.300 metros, começa às 17h20, com passagem pelo Arco da Vila, Largo da Sé, Largo D. Afonso III, Arco do Repouso, Largo de S.Francisco, Rua do Bocage, Largo Pé da Cruz e Rua de Santo António.

Horários: 16h00 – Benjamins B (900m); 16h15 – Infantis (1.250m); 16h30 – Iniciados (2.250m); 16h50 – Juvenis (3.600m); 17h20 – Juniores, Seniores e Veteranos (6.300m).

Associação celebra 48 anos A Associação de Atletismo do Algarve comemora 48 anos na próxima segunda-feira. A data ficará marcada por um jantar que terá lugar num restaurante de Faro, no qual a instituição vai homenagear atletas, treinadores, dirigentes, clubes, entre outros relacionados com o atletismo algarvio, que mais se destacaram em 2010.

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S. Brás distinguido com Prémio Autarquia O município de São Brás de Alportel recebeu recentemente o Prémio Autarquia, uma distinção atribuída no âmbito do Programa Nacional de Desporto Escolar.

A Festa do Desporto Escolar 2009/2010, promovida pelo Ministério da Educação, decorreu no Agrupamento de Escolas de Artur Gonçalves, em Torres Novas, e contou com a presença da ministra da Educação, Isabel Alçada, e do secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura.

Esta cerimónia homenageou os vencedores em nove categorias distintas: Alunos, Espírito Desportivo, Professor, Escola, Autarquia, Internacional, Comunicação, Desporto Adaptado e Prémio Escolar 2010. Na edição deste ano, o município de São Brás de Alportel foi galardoado com o Prémio Autarquia, pelo apoio e incentivo ao desenvolvimento do desporto escolar nas escolas do concelho.

O Desporto Escolar integra um conjunto de práticas lúdico-desportivas e de formação que são desenvolvidas como complemento curricular e ocupação dos tempos livres dos alunos. A este nível, a autarquia são-brasense desenvolve um trabalho profícuo desde há

muitos anos, em articulação com o agrupamento de escolas do município. Além do esforço desenvolvido ao nível da criação e melhoria das infraestruturas, a Câmara Municipal de S.Brás tem vindo a apostar na ampliação da oferta desportiva.

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GENDA

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[ATIVIDADES CULTURAIS] FARO Biblioteca Municipal SER VIÇO EDUCATIVO Atividades Permanentes [Menores de 14] PARA GRUPOS Mergulhar nas Estórias Hora do Conto + Atividade Creches, Jardins de Infância, Escolas e Atl’s: 3ª a 6ª feira - 10:00 e 14:00 PARA O PÚBLICO EM GERAL “… e com pós de perlimpimpim… a tarde chegaaofim!!!!!

Sala do Conto - 2ª, 3ª e 4.ª - 18:00 5as feiras - Clube dos Pais (Pais e Avós contam histórias) - 18:00 sábados: 16:00 NA BEBÉTECA - 6as feiras - 18:00 TEMPO PARA BRINCAR Atividades na Ecoteca, Jogos, Pinturas, Colagens, Desenhos e mais atividades!

2ª feiras e sábados - 14:00»19:00 3.ª feiras a 6.ª feiras - 09:30»19:00 BIBLIOTECA FORA DE PORTAS Quinzenalmente sessões de leitura animada na Pediatria do Hospital de Faro para as crianças hospitalizadas, dinamizadas pela equipa da Biblioteca.

CLUBE DE LEI TURA 6 - Discussão da obra “Nocturno Indiano de António Tabucchi 21:00 LOULÉ Biblioteca Municipal Hora do Vídeo 10, 17, 24 e 31 - segundas - feiras 15h00 Atelier de Expressão Plástica 06, 11, 13, 18, 20, 25 e 27 - 10H30 e 15H00 Tardes de Cinema na Biblioteca 07, 14, 21 e 28 jan > 16H00 Ciclo de Tom Hanks - Entrada Livre 7 “Big" (M/ 6 anos) 14 “Filadélfia (M/12anos) 21 “Código Da Vinci (M/ 12 anos) 28 “Terminal de Aeroporto (M/ 12 anos) Encontro do Clube de Leitura de Loulé 13 e 27 > 21H00 Destinatários: Público em geral Encontro do Clube de Leitura de Quarteira 11 e 25 Jan > 21H00 Público em geral Auditório da Centro Autárquico de Quarteira PORTIMÃO Biblioteca Municipal - Sábados Infantis: Ateliês de música, dança e contos.

ACONTECIMENTOS I LIVRO Quinta Pedagógica 9h30-17h30 - 3ª a 6ª feira 10h00-17h30 Fins-de-Semana 8 - 11h00 - Atelier Cuidados do Pomar 15 - 11h00 | Atelier Alimentação dos Animais 15h00 | Atelier o Barro na Quinta TAVIRA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALVARO DE CAMPOS Hora do Conto "Ao abrir o livro..."

Terças e quintas-feiras | 10h30 e 14h00 Do pré-escolar ao 2.º ciclo e outros grupos Zás... O que o Livro nos Traz...

"Biodiversidade" Sextas-feiras | 10h30 e 14h00 1.º e 2.º ciclos e outros grupos .

O Baú das Letras Um baú... histórias para partilhar…

Sábados | 16h00 Grupos que manifestem interesse na actividade Ao encontro da Biblioteca...

Quartas-feiras: 10h00 Sextas-feiras: 14h00 Grupos de pelo menos 10 pessoas VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Biblioteca Municipal António Vicente Campinas De 1 a 31 janeiro > Conta lá! - Hora do conto Seg. a sex. às 10h30 Seg., qua. e sex.

“Alana, a bailarina da água de Alice Cardoso Ter. e qui.

“Nascer para ser rico (Conto tradicional) *Marcações Biblioteca ou pelo telef. 281 510 050 > Às 4 na Biblioteca Ter. a sex. às 16h00 Conto, manualidades, jogos educativos, filmes, etc. >Sábados na Biblioteca Sábado às 15h00 Criações plásticas; História Virtual; História em Power Point; Filme. > Visitas acompanhadas à exposição “Plantas que curam. Usos e saberes na medicina popular Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela >Visitas acompanhadas a Cacela Velha > Visita guiada à Biblioteca Municipal Vicente Campinas, seg. a sex.

7 - Clube de Leitura "Livros Mexidos" Tema da sessão: "Literatura a Oriente", 21h30 Biblioteca Municipal Vicente Campinas | VRSA 8 - Comemoração do Centenário do Nascimento de António Vicente Campinas, 16h00 Palestras - Vila Real de Santo António na obra de Vicente

Boas Festas O Jornal do Algarve recebeu votos de Boas Festas, que agradece e retribui: MasterPiece Consultoria e Sistemas Informáticos, Lda.; Amaro Leandro e Família; Representação da Comissão Europeia em Portugal; Hospital de Faro; Automoveis Online; Rádio Horizonte Algarve; Almancil International Rotary Club; Centro de Ciência Viva do Algarve; Jorge Bacelar Gouveia; Joana Germano, Associação Odiana; ROSSI H., Festas+Festas, Organização e Produção de Eventos, Unip. Lda., Tiago Botelho M. Silva; Alexandre Faria.

A Ilha das Duas Primaveras Carlos Campaniço Uma chuva de arrepio embraqueceu a alma da Cidade. Os comerciantes recolheram as suas mercadorias para dentro dos bazares, as carroças e mantas partiram num alanco, e a multidão que vagueava nas ruas pareceu ter esburacado as calçadas centenárias, com as suas línguas conversadoras, escondendo-se debaixo do chão. Em segundos, apenas água limpa das chuvas se passeava em corridinhas junto ao embarcadoiro. Quando as águas diluviais lavavam as ruas do cais, o mundo parecia começar de novo. Por tempestade diferente, a minha alma também.

Carlos Campaniço nasceu em Safara, no concelho de Moura, em Setembro de 1973. Vive há catorze anos no Algarve.

Da sua aldeia natal transporta a poesia das palavras alentejanas, do Algarve o ritmo do mar e estudioso do Mediterrâneo e de seus povos, neles se inspirou para escrever A Ilha das Duas Primaveras, este seu segundo romance.

Gente Singular editora P.V.P.: 15 euros P. Assinante: 12 euros (+ portes envio)

6 I janeiro I 2011 Exposição de Pintura de Susana Garrochinho, Galeria de Arte Praça do Mar, Quarteira.

Campinas pelo Arq. José Carlos Barros - O tempo de Vicente Campinas pelo Prof. Dr. António Rosa Mendes - Recital de poesia de Vicente Campinas e Música por Afonso Dias Biblioteca Municipal Vicente Campinas

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[LIVRO]

[DESPORTO] 8 - XLI Grande Prémio dos Reis, Associação de Atletismo do Algarve, Faro.

9 - IV Marcha - Passeio “Memorial Prof. Carlos Gravata , 10h00, Quarteira.

[EXPOSIÇÕES] Até 12 - Exposição de Artes Plásticas, na Galeria Nova do Museu, São Brás de Alportel.

De 6 a 29 - Exposição "Um Natal mais ecológico em Albufeira", segunda a sábado, na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, Albufeira.

De 7 a 28 - Mostra Filatelia "Mostra Filatelia comemorativa dos 550 anos da Morte do Infante D. Henrique, na Galeria Municipal de Albufeira.

Até 31 - Exposição "Amália Nossa", de segunda a sexta, na Igreja da Misericórdia, Silves. > Coletiva Artistas da Galeria, no Centro Cultural São Lourenço, Almancil, Loulé.

Arquivo Histórico Municipal - Até 31 Janeiro Exposição "Memento Mar Memor" Exposição "Indústria Conserveira em VRSA" Exposição "Artes Litográficas" 09h30> 12h30 / 14h00> 16h30 (Segunda a Sexta) > Exposição "Vicente Campinas - O Homem e o Escritor - 100 Anos", 9h30> 18h30 (segunda a sexta); 14h00> 18h30 (sábado), na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSA. >Exposição Filatélica Alusiva ao Centenário de António Vicente Campinas, Núcleo de Filatelia dos Bombeiros Voluntários de VRSA, 9h30> 18h30 (segunda a sexta), 4h00> 18h30 (sábado), na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSA. > Coletiva artistas da Galeria, no Centro cultural São Lourenço, Almancil, Loulé.

Até 9/2 - Exposição coletiva "Amália Meu Amor", na Galeria de Santo António, Monchique.

De 15/1 a 13/2 - Exposição de Pintura de Susana Garrochinho, Galeria de Arte Praça do Mar, Quarteira.

Até 20/2 - “Algarve Visionário, Excêntrico e Utópico no Museu Municipal /Galeria Trem / Museu Regional do Algarve, Faro.

Até 2/3 - Exposição de Artes Plásticas com Artistas da galeria, Galeria do Centro Cultural de São Lourenço, São Lourenço, Almancil.

De 29/1 a 2/4 - Exposição de Fotografia "Lapso de Tempo" de Luís Ramos, terça a sábado, no Museu Municipal de Tavira.

Até 18/6 - Exposição "Cidade e Mundos Rurais", terça a sábado, 10h00-12h30 e das 14h00-17h30, Museu Municipal de Tavira.

De 26/1 a 31/7 - Exposição "Taste of Europe", terça.

14h30-18h00, quarta a domingo, 10h00-18h00, Museu de Portimão, Portimão.

Até 10/9 - "Dez Monumentais Esculturas Britânicas", Cerro da Vila, Vilamoura, Loulé.

EXPOSIÇÕES PERMANENTES > Pinturas de Cliff Martin Tuson, todos os dias, Galeria Lynne Tuson, Bensafrim, Lagos.

Museu de Portimão Terça-feira: 14h30-18h00 Quarta a domingo: 10h00-18h00 Permanente "Exposição “Portimão Território eIdentidade Exposição "Algarve - Do reino à região" Até 05/02/2011 - "Do Gharb ao Algarve: Uma sociedade Islâmica no Ocidente", Câmara Municipal de Silves.

Até 18/07/2011 - "Cidades e Mundos Rurais", Museu Municipal, Tavira.

Até 14/05/2012 - "Sombra e Luz - O Século XIX no Algarve", Museu do Trajo, São Brás de Alportel.

Até 18/05/2012 - "Alcoutim, Terra de Fronteira", Câmara Municipal de Alcoutim.

Diariamente Galeria de Arte de Vila Sol Art & Nature Vila Sol, Vilamoura Galeria de Pintura ATT - Exposição Coletiva São Lourenço, Almancil

Rainha dos Malditos - II de Anne Rice O segundo volume d’ A Rainha dos Malditos, a continuação de Entrevista com o Vampiro e d’ O Vampiro Lestat.

Após ter despertado Akasha, a mãe de todos os vampiros, do seu sono de seis mil anos, Lestat ignora que corre perigo e que, num concerto em São Francisco, há entre os fãs centenas de vampiros dispostos a destruí-lo por ele ter revelado a condição dos seus semelhantes.

Um misterioso sonho é partilhado por um grupo de homens e vampiros. Quando todos se aproximam, o sonho torna-se mais claro e tudo aponta para uma tragédia indescritível.

Anne Rice é a autora consagrada de vários best-sellers na área da literatura de fantasia e gótica. Entre êxitos como A Rainha dos Malditos e A Hora das Bruxas, alcançou a notoriedade com Entrevista com o Vampiro, um clássico que redefiniu a literatura de vampiros e foi adaptado ao cinema por Neil Jordan.

Publicações Europa-América

[FEIRAS E MERCADOS] VELHARIAS 8 - Albufeira, Alcantarilha (Silves), Vila Real de Santo António.

9 - Ferragudo (Lagoa), Chinicato (Lagos), Almancil (Loulé).

MERCADOS 6 - Ameixial (Loulé), Fuseta (Olhão), Azilheira (Silves), Vila do Bispo.

7 - Alcantarilha (Silves), Sagres (Vila do Bispo).

8 - Castro Marim, Cortelha (Loulé), Loulé, S. Brás de Alportel.

9 - Estoi (Faro), Lagoa.

10 - Algoz (Silves).

12 - Quarteira (Loulé).

13 - Vaqueiros (Alcoutim).

[FESTAS E FESTIVAIS] 6 - Charolas | Casa do Povo de Santa Catarina da Fonte do Bispo | 20h30 > Charolas | Junta de Freguesia de Santa Luzia | 21 horas 7 - Charolas | Junta de Freguesia de Santo Estêvão, 20h30 > - Encontro de Janeiras, 21H00 Mercado Municipal de Loulé, Loulé 8 - Oficina da ciência: Como fazer pão, Centro de Ciência Viva de Tavira , 14h30 17h30 - Entrega de brinquedos da campanha “Brinquedo solidário , Sede da ACAT - Associação Cultural e Artística de Tavira, 15 horas 9 - Festa dos Reis, 14H30, Tôr Programa: 14h30 Celebração da Eucaristia pelo Padre Carlos Matos; 15h30 Procissão com os Reis Magos e o Andor do Menino Jesus; 16h30 Leilão de Ofertas; 19h00 Baile com Zé Manuel Pasadinhas.

[TEATRO ] 7 - "Os Sapatinhos Vermelhos", 21h00, no Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António.

A

GENDA

[23]

JORNAL do ALGARVE

CINEMAS I MÚSICA FARMÁCIAS I CRÍTICA

PREVISÕES

Hoje - Céu nublado com períodos de chuva. Vento moderado.Temp min. 15º máx. 17º Sexta-feira - Céu nublado. Vento moderado. Temp min. 15º máx. 17º Sábado - Céu nublado. Vento moderado. Temp min. 13º máx. 17º Domingo - Céu nublado, com chuva fraca. Vento fraco. Temp min. 13º máx. 16º

[CINEMAS]

[FARMÁCIAS]

FARO Instituto Português da Juventude Ciclo "Por detrás do amor" 21h30 10 e 11 - "Mistérios de Lisboa" 17 - "Lola", "A History of Mutual Respect" 24 - "Yuki e Nina" 31 - "O Rei da Evasão" SBC CINEMAS - Fórum Algarve 6 a 12 janeiro "O Turista" ESTREIA Sala 5: 12.10 (sábado e domingo) 14.30, 16.50, 19.10, 21.30 (diariamente) 23.50 (sexta e sábado) "Skyline" M/12 Sala 3: 12.45 (sábado e domingo) 15.00, 17.15, 19.30, 21.40 (diariamente) , 23.55 (sexta e sábado) "Não há família pior" Sala 4: 12.00 (sábado e domingo) 14.25, 16.45, 19.05, 21.20 (diariamente); 23.40 (sexta e sábado) "Entrelaçados" Sala 6: 10.20, 12.50 (sábado e domingo), 15.05, 17.20,19.35 (diariamente) "O Amor é Melhor a Dois" Sala 9: 17.00, 21.55 (diariamente) 00.15 (sexta e sábado) "As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Caminheiro da Alvorada" Sala 2: 10.50 (sábado e domingo) 13.50, 16.20, 18.45 (diariamente) "A Verdade da Crise" Sala 9: 14.20, 19.20 (diariamente) "A Tempo e Horas" Sala 1: 13.05, 15.15, 19.40,22.00 (diariamente) ; 00.10 (sexta e sábado) "Jogo Limpo" Sala6:21.50(diariamente)00.20(sexta e sábado) "Megamind" Sala 1: 10.30 (sábado e domingo) 17.25 (diariamente) "Imparável" Sala2:21.10(diariamente)23.30(sexta e sábado) "O Americano" Sala 8: 13.15, 18.40 (diariamente) 00.10 (sexta e sábado) "Harry Potter 7 - Parte 1" Sala 8: 10.10 (sábado e domingo) 15.35, 21.05 (diariamente) "Gru - O Maldisposto V.P." Sala 7: 10.40 (sábado e domingo) "Toy Story 3 V.P." Sala 9: 10.00 (sábado e domingo) Especial Kids Club 1.75 euros sábado e domingo "Toy Story 3" 10.00 (sáb. e dom.)

GUIA Algarve Shopping 6 a 12 janeiro "As Aventuras de Sammy: A Passagem Secreta" Sala 1: 13h40, 16h10, 18h35 - qui a qua "As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Cam. Alvo" 21h00, 23h30* - qui a qua "Entrelaçados" Sala 2: 13:00, 15:05, 17:10, 19:25, 21:45, 00:05*- qui a qua "A Tempo e Horas" Sala 3: 13:30, 15:45, 18:20, 21:10, 23:40*- qui a qua "Skyline - O Alvo Somos Nós" Sala 4 : 13:20, 15:40, 18:25, 21:15, 00:15* - qui a qua "Harry Potter e os Talismãs da Morte (Parte 1)" Sala 5: 12:45, 15:30, 18:15, - qui a qua "Imparável" 21:35, 00:10*- qui a qua "O Preço da Traição"

ALBUFEIRA > 6,7 - Alves de Sousa; 8 a 12 - Santos Pinto.

ALCOUTIM > 6 a 12 - Caimoto.

ALJEZUR > 6 a 12 - Furtado.

ALMANCIL > 6 a 9 - Nobre Passos; 10 a 12 - Paula.

ARMAÇÃO DE PÊRA > 6, 7 - Sousa Coelho; 8 a 12 - Edite.

CASTRO MARIM > 6 a 12 - Moderna.

FARO > 6 - Do Montepio; 7 - Higiene; 8 - Caniné; 9 - Pereira Gago; 10 - Da Penha; 11 - Baptista; 12 - Helena.

LAGOA > 6, 7 - Lagoa; 8 a 12 - José Maceta.

LAGOS > 6 - A Lacobrigense; 7 - Silva; 8 - Telo; 9 - Neves; 10 - Ribeiro Lopes; 11 - A Lacobrigense; 12 - Silva.

LOULÉ >6 - Pinto; 7 - Avenida; 8 Martins; 9 - Chagas; 10 - Pinheiro; 11 - Pinto; 12 - Avenida.

MONCHIQUE > 6 a 9 - Moderna; 10 a 12 - Hygia.

ODECEIXE > 6 a 12 - Odeceixence.

OLHÃO > 6 - Progresso; 7 - Olhanense; 8 - Nobre Sousa; 9 - Brito; 10 Rocha; 11 - Pacheco; 12 - Progresso.

PORTIMÃO > 6 - Pedra Mourinha; 7 Moderna; 8 - Carvalho; 9 - Rosa Nunes; 10 - Amparo; 11 - Arade; 12 Guilherme Dias.

QUARTEIRA > 6, 7 - Miguel Calçada; 8 a 12 - Algarve.

SAGRES > 6 a 12 - Sagres.

S. BARTOLOMEU MESSINES > 6 a 9 - Sequeira Correia; 10 a 12 - Algarve.

SÃO BRÁS DE ALPORTEL – 6 - Dias Neves; 7 - S. Brás; 8 a 10 - Dias Neves; 11 - S. Brás; 12 - Dias Neves.

SILVES - 6 a 9 - Guerreiro; 10 a 12 ASM João de Deus.

TAVIRA - 6 - Central; 7 - Felix Franco; 8, 9 - Sousa; 10 - Do Montepio; 11 Maria Aboim; 12 - Central.

VILA DO BISPO - 6 a 12 - Vila do Bispo.

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO - 6, 7 - Pombalina; 8 a 12 - Carrilho.

"Entrelaçados" Sala 6: 13:05, 15:10, 17:15, 19:20, 21:40, 00:00* - qui a qua "Não há Família Pior" Sala 7: 13:15, 16:05, 18:50, 21:25, 23:45* - qui a qua "O Turista" Sala 8: 13:25, 16:00, 18:30, 21:30, 23:55* - qui a qua "Burlesque" Sala 9: 13:10, 15:50, 18:40, 21:20, 23:50* - qui a qua * Sessão válida 6ª e sáb

OLHÃO CINECLUBE 11 - "Uma Família Moderna" 21.30h ALGARCINE 6 a 12 janeiro "Não há Família Pior!"

Sala 1: Diariamente - 13:10/15:30/ 18:30/21:30; sex/sáb - 23:45 "Os Miúdos Estão Bem " Sala 2: Diariamente - 13:00/15:20/ 18:20/21:20; sex/sáb - 23:40 "Entrelaçados" Sala 3: Diariamente - 14:00/16:00 sáb/dom - 10:40 "Imparável" Diariamente - 18:15/21:15 sex/sáb - 23:15 PORTIMÃO TEMPO-TeatroMunicipaldePortimão 8 - "Mistérios de Lisboa" de Raoul Ruiz, 15h00 ALGARCINE - Portimão 6 a 12 janeiro "O Turista" Sala 1: Diariamente - 15:30/18:00/ 21:30; sex/sáb - 00:00 "Entrelaçados" Sala 2: Diariamente - 14:00 "Burlesque" Diariamente - 15:45/18:15/21:45 sex/sáb - 00:00 CASTELLO-LOPES 6 a 12 janeiro "Entrelaçados " Sala1: 13h00, 15h10, 17h25, 19h40 21h50, 0h05* - qui a qua "Não há Família Pior" Sala 2: 13h10, 15h20, 17h30, 19h45, 22h00, 0h15* - qui a qua "Harry Potter e os Talismãs da Morte (Parte 1)" Sala 3: 12h50, 15h50, 18h40 - qui a qua "Jogo Limpo" 21h40, 0h10* - qui a qua "Skyline - O Alvo Somos Nós" Sala 4: 13h40, 16h10, 19h00, 21h20, 23h50* - qui a qua "O Turista" Sala 5: 13h30, 16h00, 18h50, 21h30, 0h00* - qui a qua "As Aventuras de Sammy: A Passagem Secreta" Sala 6: 13h20, 15h15, 17h10, 19h10 - qui a qua "As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Cam.Alvo" 21h10, 23h40* - qui a qua * Sessão válida 6ª e sáb

TAVIRA Cine-teatro António Pinheiro 21h30 6 - "Gigante” 9 - “A Verdade da Crise” LUSOMUNDO - Gran Plaza Tavira 6 a 12 janeiro "O Turista" 13h30, 15h50, 18h30, 21h20, 23h50 "Não há família pior!"

13h10, 15h30, 18h20, 21h00, 23h20 "Stone – Ninguém é Inocente" 13h00, 15h20, 18h00, 21h30, 00h00 "Entrelaçados " (M4Q)(Dob) Digital 3D 11h00(Dom), 13h20, 15h40, 18h10 "A Tempo e Horas" 21h10, 23h30 "Skyline – Os alvos somos nós" 13h25, 16h00, 18h40, 21h40, 00h05

[MÚSICA] 5 e 8 - Espetáculo "Michael Jackson Dance Tribute", 22h30, Casino de Vilamoura.

6 - Concerto de Reis, Concerto Solidário, 21h30, no Teatro das Figuras, Faro. > Concerto de Reis - Orquestra do Algarve e Banda Omiri, 21h30, Teatro das Figuras, Faro.

6 - Bordeira - Festival de Charolas 16:00 - Salão da Sociedade Recreativa Bordeirense 8 - Estoi - Festival de Charolas 15:00 - Cinema Ossónoba Até 7/1 - XXVI Festival de Charolas "Cidade de Tavira", Tavira.

7 - Espetáculo "Michael Jackson Dance Tribute", Casino de Monte Gordo, VRSA. > Encontro de Janeiras, 21H00 Mercado Municipal de Loulé Concertos "Música nas Igrejas 8 - Coro de Amigos de São Brás, Igreja do Carmo, Tavira. > Concerto de Ano Novo, 17h00, na Igreja S. Sebastião, Lagos. > Encontro de Cantares de Janeiras, 21h30, Auditório Municipal de Albufeira.

9 - 30.º Encontro de Charolas da cidade de Faro, 14h30, Teatro das Figuras, Faro. > Baile da Festa dos Reis com José Manuel Pasadinhas, 21h00, Associação Social e Cultural da Tôr.

Diariamente - Espetáculo "Divina Comédia", 22h30, encerra às segundas e terças, no Casino de Monte Gordo.

- Espetáculo "Os 4 elementos do Zodíaco", 22h30, encerra às segundas e terças, na Praia da Rocha - Hotel Algarve Casino, Portimão.

Serviço permanente (24h): Alcantarilha (Maria Sequeira), Algoz (Monteiro), Alvor (Alvor), Areias S. João (Godinho Belo), Boliqueime (Cruz Ramos), Carvoeiro (Neves Furtado), Estoi (Ossónoba), Fuzeta (Mendes Segundo), Montenegro (Assunção), Praia da Luz (Praia da Luz), Vilamoura (Silva), Luz de Tavira (Maria Isabel), Monte Gordo (Internacional), S. Marcos da Serra (São Marcos), Guia (Neves Silva), Odiáxere (Moreira Barata), Estômbar (Vieira Santos), Alte (Horta Figueiredo), Sta. Catarina da Fonte do Bispo (Bota), Conceição de Faro (Leonardo), Praia da Rocha (Palma Santos), Ferragudo (Oliveira Martins), Ferreiras (Marques Silva), Mexilhoeira Grande (Ilda), Patacão (Huguette Ribeiro), Sta. Bárbara de Nexe (Coelho), Sta. Luzia (Picoito), Sto. Estêvão (Cesário Tavares), Olhos de Água (Olhos d'Água), Pêra (Paula Santos), Moncarapacho (Soares), Benafim (Rodrigues), Pechão (Pechão), Aeroporto de Faro, Portimão (Três Bicos), Conceição de Tavira (Conceição), Vila Nova de Cacela (Cacela).

6 I janeiro I 2011 www.jornaldoalgarve.pt

[AVARIAS]

Silly Season (para me armar em intelectual)

Fernando Proença

Não pensem que é por falta de assunto mas se mesmo assim continuam a ter más ideias a meu respeito, posso considerar dizer-vos que não me movem perspectivas utilitárias na definição dos assuntos sobre os quais escrevo: por isso vou voltar a falar sobre os telejornais, exactamente no ponto onde os deixei no meu texto da semana passada. Como vos confessei nas minhas linhas anteriores, considero que os telejornais são compostos por dois tipos de temas: as notícias e as não notícias. Como os ditos espaços têm, obrigatoriamente, no mínimo uma hora de duração, basta fazer as contas às proporções que essa notícias (ou não) têm nessa hora. Pensei que os meus leitores percebiam melhor o que pretendo dizer se usasse a totalidade do noticiário como cem por cento e as proporções como números relativos ou percentagens. Assim apresentaria a fórmula designada por Notícias Tolas, que teria a seguinte constituição: Tempo De Tolice (TT) é igual ao tempo que duram as não notícias (TNN), sobre o tempo total do noticiário (TN), vezes cem (para dar a tal percentagem). Em certas e determinadas alturas derivadas do facto, as não notícias têm a primazia do tempo e nestas alturas (Natal; Fim de Ano, Carnaval etc.) atingem proporções nunca vistas noutras alturas do ano, mesmo considerando a tontaria generalizada em que se transformaram os telejornais das nossas estações generalistas. O grande furo jornalístico da última semana de dois mil e dez (e principal alicerce do Tempo De Tolice (TT) foi. “fomos à descoberta dos lugares onde os _________ (dizer o que vem ao caso: lisboetas, portuenses etc), podem passar o seu réveillon (palavra muito usada em televisão. Ou telebison para rimar, se o assunto se passar pelas bandas do Porto), no hotel X, onde o jantar pode ficar por tantos euros. Mas também há fins de ano para todas as bolsas, como é o caso da Cooperativa Y, ou da Liga dos Bombeiros”, etc. Inevitavelmente os repórteres virão ao Algarve, onde os responsáveis das associações de hoteleiros se vão chorar da crise, e os donos dos restaurantes vão afirmar que não há crise nenhuma. Mas não se esgotam aqui as não notícias. Todos os lugares comuns que conhecemos sobre localidades espalhadas pelo mundo em que os seus habitantes gostam de passar o ano a caçar patos com penas cinzentas (apenas na zona do pescoço) vão desfilar nos noticiários.

Ainda nesta subsecção (Notícias Tolas e Afins), merece destaque a apresentação num telejornal, de um auto intitulado Clube do Optimismo. Como convém a qualquer clube que envolva portugueses, os responsáveis entrevistados (durante um workshop – agora de tudo se faz um workshop, seja lá o que isso for) mostraram sempre um ar sisudo, mais parecendo que estavam a falar de um amigo que foi a enterrar do que um clube de optimismo profissional. Muito senhores do seu nariz (e provavelmente do resto do corpo), dizendo que a agremiação é uma instituição que vai ajudar os portugueses em geral. A mim aquilo cheirou-me a auto-ajuda para quem não tem paciência para ler os livros. Das imagens de televisão (com muito mais mulheres que homens), que nos mostraram, deu-me a ideia um grupo de gente só ou mal acompanhada, que arranja uns motivos para fazer uns jantares. Antes isso que se meterem na droga.

Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras.

Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 - e-mail: jornaldoalgarve@hotmail.com; faro@jornaldoalgarve.pt; portimao@jornaldoalgarve.pt Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Mendes Bota continua a atender eleitores A sessão de atendimento de eleitores por parte do deputado algarvio Mendes Bota terá lugar no próximo sábado, entre as 11h00 e as 13h00, nas instalações do PSD de Loulé. Esta será a terceira sessão de atendimento de público, “qualquer que seja a sua tendência política”, frisa o deputado.

Nas duas primeiras sessões, ocorridas a 6 de novembro e a 4 de dezembro, a população expôs ao deputado vários problemas relacionados com situações laborais, obras públicas, problemas de licenciamento, queixas no Tribunal Europeu de Direitos do Homem, questões burocráticas, dificuldades de recebimento, preocupações ambientais e culturais, política partidária, assuntos constitucionais e pescas.

Mendes Bota definiu previamente o escopo destas iniciativas: “é a oportunidade dada a quem o deseje contactar, de forma directa, para expor assuntos que se enquadrem na esfera de actividades e de competências fiscalizadoras e legislativas da Assembleia da República”.

Para o deputado, este tipo de diálogo, permite “alertar para situações de defi- ciente funcionamento de organismos da administração pública, não aplicação das leis da República, burocracias desnecessárias, injustiças ou discriminações cometidas pelos poderes políticos e administrativos sobre os cidadãos, empresas ou instituições, bem como denúncia de práticas corruptivas”.

APOIOS À REABILITAÇÃO URBANA EM FOCO

CCDR apresenta balanço do PO Algarve 21 e divulga programa JESSICA A Secretária de Estado do Ordenamento do Território, Fernanda Carmo, vai estar presente no seminário “PO Algarve 21: Resultados e o novo instrumento da Política de Cidades”. Durante este evento, irá ainda ser apresentado o programa JESSICA, relativo a projetos de reabilitação urbana no Algarve. A iniciativa vai decorrer na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve na próxima quinta-

-feira, dia 13 e tem início pelas 14h00.

O programa JESSICA vai ser apresentado pelo secretário-geral deste programa em Portugal, Nuno Vitorino. Entre os oradores estão ainda o presidente da CCDR Algarve, João Faria, o presidente da Associação Intermunicipal do Algarve, Macário Correia, Pedro Couto em representação do Banco Europeu de Investimento e o edil de Vila Real de Santo António, Luís Gomes.

“O JESSICA substitui o tradicional financiamento a fundo perdido. É uma mudança completa. É uma evidência das alterações estruturais na forma de financiamento das políticas públicas”, adianta Nuno Vitorino.

Durante esta sessão, irá ainda ser apresentado um balanço da aplicação dos fundos comunitários no Algarve, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e os resultados

da execução deste programa até ao final de 2010. Importa ainda referir que desde que entrou em vigor o PO Algarve 21 aprovou um contributo de cinco milhões de euros de comparticipação constituído com recursos do Programa Operacional Regional do Algarve do QREN. A participação neste seminário implica inscrição prévia, estando o programa e as inscrições disponíveis no site da CCDR Algarve: www.ccdr-alg.pt.

Luís Gomes indignado Desafios fiscais com exclusão do Algarve no PEPAL de 2011 A quarta edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL) foi lançada deixando de fora o Algarve por causa das estatísticas europeias que consideram que esta é uma região desenvolvida e com um nível de vida acima da média da União Europeia.

O PSD Algarve mostra-se indignado com esta situação lembrando que ao se levar “à letra” estas estatísticas europeias e ao não se considerar a realidade da região, esta passa a ser discriminada em termos de financiamento.

Importa recordar que ao abrigo do PEPAL é possível realizar estágios profissionais a jovens, sendo 70 por cento do valor do estádio co-financiado. O Algarve não foi contemplado com este programa, uma situação que vem desincentivar a promoção destas iniciativas de inserção dos jovens na vida ativa.

“Como é possível que um programa que tem como objetivo a aproximação dos jovens ao mercado de trabalho exclua uma região que apresenta um dos mais elevados índices de desemprego do país?”, questiona o líder do PSD Algarve, Luís Gomes.

“Não podemos ficar indiferentes e silenciados quando voltamos a sentir que o Algarve definitivamente não faz parte das intenções deste Governo no que se refere a investimentos e financiamentos. Para além da clara indefinição nos investimentos infraestruturais que já denunciámos agora constatamos que não sequer

esmiuçados no NERA

vontade de tentar combater o flagelo do desemprego que assola a região”, conclui.

A Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA) volta a acolher mais um seminário na área da fiscalidade no próximo dia 14, a partir das 14h30. Os participantes vão ser convidados a conhecer em pormenor os desafios fiscais deste ano.

O IRC, o IRS, o IVA, o imposto de selo, o IMI e o IMT, o EBF, outras legislações pertinentes e o código contributivo são os temas que vão ser explorados pelos oradores convidados, designadamente: António Pereira da Silva e César Filipe.

Este é um evento de inscrição prévia que custa 35 euros para os associados do NERA e 45 euros para os não associados. Para informações adicionais ou para proceder às inscrições é possível recorrer aos seguintes contactos: 289415151 e o fax 289 415494.

Esta é uma iniciativa que conta com a colaboração da UHY & Associados, Lda – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

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