Edição nº 2814 | 24 Fevereiro 2011

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRECTOR: Fernando Reis

DE

Quinta-feira

I

MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

24 de fevereiro de 2011 I ANO LIII - N.º 2813

I

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DO

ALGAR VE ALGARVE

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CROSSE INTERNACIONAL DAS AMENDOEIRAS REALIZA-SE A 6 DE MARÇO

Melhores atletas do mundo de regresso a Albufeira

P 15

José Marcelino Dias, presidente da junta de Moncarapacho:

"Em pleno séc. XXI não se justifica que a maior parte das casas não tenha esgotos" P3

Central Fotovoltaica com 500 painéis solares inaugurada no circuito de Portimão

Sol algarvio produz electricidade e move carros

"O melhor sal do mundo é de Castro Marim" P 10

ALFA cria projecto inovador que junta cozinha e fotografia P 11

DESEMPREGADOS DUPLICAM EM TRÊS ANOS

Algarve à rasca de emprego

Habitantes da ilha de Faro exigem intervenção ou demissão P6

P 24

RADIS Dr. Jorge Pereira

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JORNAL do ALGARVE

E DITORIAL 401

SMS Carlos Albino

carlos-albino@sapo.pt

Tempos de crise e de mudança

Os números do setor e do segmento Não incomoda mesmo nada que para uns tais efeitos estatísticos, o turismo seja setor, e que para outros tais seja segmento. O que incomoda é o jogo de números ora a bem do setor e mal com o segmento, ora a bem do segmento e mal com o setor. Parece uma brincadeira em três atos. Precisamente na véspera da abertura da bolsa de turismo de Lisboa, são revelados pelo Banco de Portugal os dados do turismo relativos a 2010, garantindo-se que o setor registou o melhor resultado de sempre, com as receitas a subirem mais de 10 por cento, num total de 7611 milhões de euros. Além disso, mais se garante: que britânicos e franceses continuam a liderar os gastos em Portugal, seguindo-se espanhóis e alemães; que os angolanos entraram no ranking e que os chineses aumentaram em 75 por cento as compras em território português; que ouros mercados mais cresceram, como nos casos do Brasil e dos EUA, tudo a subir, tudo a crescer, parece que estamos salvos. E tanto mais que logo se espalhou a conclusão de que o êxito do setor foi tal que nem o “mau desempenho” da Madeira foi sentido no segmento.

Depois de algum tempo de recolhimento e reflexão, navegando por outras águas, para tentarmos levar o barco a bom porto, voltamos ao convívio dos nossos leitores, mais amargurados e pessimistas do que nunca. Com a crise - sobretudo a das famílias e das empresas - a crescer de forma assustadora. As mudanças entretanto registadas no mundo árabe e as revoltas sociais cada vez mais intensas na Líbia, no Iémen, na Síria, na Argélia, ateadas pelo rastilho da Revolução de Jasmim na Tunísia e pelo derrube de Mubarak no Egipto, se por um lado parecem marcar uma importante viragem rumo à democratização desses países, por outro, suscitam-nos alguma apreensão e receio de que possam abrir caminho aos fundamentalistas islâmicos, até agora controlados e fortemente reprimidos. Substituir ditaduras por regimes assentes na interpretação mais ortodoxa do Corão, seria uma outra forma de agrilhoar o povo, tão perigosa e condenável como qualquer regime totalitário. Mais ameaçador, ainda, para o equilíbrio do ocidente, se esses novos governantes forem fervorosos adeptos da “Jihad”, como parece ser o caso do movimento da irmandade muçulmana. Do ponto de vista económico, as mudanças e convulsões no Magreb e no mundo árabe, principalmente nos países produtores de petróleo, como a Líbia e a Argélia, este último o principal fornecedor de petróleo

É claro que será uma visão infantil e irresponsável ver as estatísticas de um setor sem as ligar com as dos outros segmentos, mas, mesmo centrando as atenções no segmento do setor que é como no Algarve isso desgraçadamente se vê, é legítimo perguntar: então, com tanto êxito, porque razão o segmento despediu tanto no setor? E porque motivo tantos trabalhadores do setor foram empurrados do trabalho estável para as bolsas de emprego temporário que os exploram indecentemente? E porque fecharam tantos hotéis do segmento para sugestiva remodelação do setor? E quais as causas da taxa record de desemprego do Algarve que está praticamente na dependência total do setor? Há muitas, muitas mais perguntas possíveis, mas a bota não bate com a perdigota. Flagrante democracia direta:: A dos partidos que substituíram secções e núcleos por crónicas, e a dos autarcas que em vez das respostas adequadas em assembleias municipais preferem fazer colunas de 600 caracteres e responder aos munícipes: “Já escrevi sobre isso, não vou repetir!”. Um exemplo para o norte de África.

Fernando Reis

e gás natural do nosso país, vão contribuir, inevitavelmente, para agravar a crise económica. Mas se ao nível da economia, este levantamento popular dos árabes, cuja força motriz assenta sobretudo nos jovens, vai ter consequências negativas, do ponto de vista social, o efeito de contágio pode ultrapassar – e, se calhar, mais rapidamente do que se espera – as fronteiras do Islão e trazer para as nossas ruas essa multidão, cada vez maior, de descontentes, unidos na mobilização por esta nova realidade que é o facebook e com a vantagem destes protestos serem uma forma normal das pessoas se manifestarem em democracia. E para provar que esta possibilidade não é ficção, está convocada para Faro, para o próximo dia 12 de Março, via Facebook, uma manifestação de protesto pela intitulada “geração à rasca”. Isto é, por milhares de jovens, muitos deles formados, sem emprego e sem qualquer perspectiva de futuro. Será que estamos a assistir ao despertar da nossa juventude? Oxalá! Não podemos terminar sem deixar uma nota de indignação para o modo como o governo está a por em evidência a grande redução do déficit das contas públicas, registada neste primeiro mês e meio de 2011, ao mesmo tempo que esconde que essa redução foi conseguida apenas à custa dos cortes dos vencimentos dos funcionários públicos, continuando o Estado com o mesmo despesismo. Uma vergonha!

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VOZ DO POVO

PODER LOCAL JOSÉ MARCELINO DIAS, PRESIDENTE DA JUNTA DE MONCARAPACHO (OLHÃO)

"Em pleno séc. XXI não se justifica que a maior parte das casas não tenha esgotos"

Como vê o futuro da região com a escalada do desemprego? Francisca Barão, reformada Vejo o nosso futuro cada vez pior. Tanto as pessoas de idade como os mais jovens estão desesperados e as perspetivas de uma vida melhor diminuem a cada dia que passa. A situação é tão má que só uma revolução a sério nos poderia salvar. Nunca pensei que a região e o país chegassem a esta desgraça.

O apoio social, o saneamento e a mobilidade da maior freguesia de Olhão, Moncarapacho, são os temas que mais ocupam o presidente da Junta de Freguesia, José Marcelino Dias que em entrevista ao JA lamenta a falta de verbas Jornal do Algarve - Neste momento, quais as áreas em que a Junta de Freguesia acaba por dedicar mais tempo? José Marcelino Dias – Importa explicar que, esta freguesia é a maior freguesia do concelho de Olhão com 70 Km2 de área, ou seja, mais de metade do concelho de Olhão, composta por muitos caminhos de terra batida. É certo que já foram alcatroados alguns desde que assumi a presidência desta Junta de Freguesia, contudo muitos ainda permanecem por pavimentar. No inverno, com as chuvas o pavimento do mesmo degrada-se, dificultando a circulação. Pelo que anualmente, tentamos minimizar as dificuldades de circulação arranjando-os com toutvenant e limpando as bermas e valetas. Na área e apoio social temos vários projetos em andamento e tentamos com os parcos recursos existentes fazer face a varias situações tais como distribuir bens essenciais pelas famílias mais carenciadas da Freguesia, ou ainda estender os serviços existentes na sede da freguesia (enfermeira, psicóloga e advogado) por toda a população prestando um serviço aos munícipes de uma forma gratuita. J.A. - A atual crise, veio de alguma forma alterar o plano de trabalho que a sua equipa havia delineado no programa eleitoral? J.M.D. - Evidentemente que veio, para além de suspender alguns dos projetos programados para realização a curto e médio prazo, veio ainda suspender os que estavam decorrendo devido aos cortes orçamentais do Go-

verno e do Município de Olhão. J.A. - Quais os maiores problemas que diagnostica na freguesia neste momento? J.M.D. - Tal como no resto do país, o desemprego é o problema mais grave que Moncarapacho enfrenta neste momento.

"Crise obrigou a adiar projetos e a travar outros" J.A. - Quais os projetos/ /obras previstos em que coloca um selo prioritário para a freguesia? J.M.D. - Como referi anteriormente esta é uma freguesia rural com uma rede viária composta por um vasto número de caminhos rurais, que necessitam urgentemente de ser pavimentados, pelo que a nossa prioridade neste momento é a sua pavimentação. Também a rede de saneamento básico é uma das prioridades, pois em pleno Século XXI e estando inseridos na Europa Comunitária já não se justifica a maior par-

Pompilio Pina, reformado Eu considero-me feliz porque trabalhei 45 anos numa unidade hoteleira, durante a época de ouro do turismo algarvio. Agora, a situação deteriorou-se bastante, com muitas empresas a fechar as portas e a despedir os trabalhadores. A região está a cair na penúria e os nossos filhos vão ter muita dificuldade de ultrapassar este cenário de crise e desemprego. A culpa disto tudo é da falta de responsabilização dos políticos pelos erros que cometem. Noutros tempos, alguns deles estariam no Tarrafal!

te das casas não terem esgotos. J.A. - Na sua opinião e experiência, a freguesia está a conseguir desenvolver-se numa ótica sustentável? J.M.D. - Quando há 17 anos assumi o cargo de Presidente desta Junta de Freguesia pela primeira vez, partimos do zero, pois as carências eram muitas, contudo ao longo destes anos conseguimos atingir um nível aceitável se bem que muito longe do que ambicionamos. J.A. - A edição deste ano do Carnaval de Moncarapacho tem alguma particularidade que possa desvendar ao JA? J.M.D. - Como habitualmente a população está trabalhando para que o desfile seja repleto de cor, muita alegria e animação. As entradas serão gratuitas e contamos como vem sendo usual com uma grande afluência por parte do público.

José Marreiros, aposentado Vejo com preocupação porque não vejo soluções. É um problema a nível mundial e as máquinas e novas tecnologias ainda contribuem mais para o agravamento do desemprego porque deixa de ser precisa mão-de-obra. Também temos o problema dos imigrantes que acabam por ocupar postos de trabalho.

José João Guerreiro, relojoeiro Isto pouco futuro tem. Hoje em dia, para arranjar trabalho só com compadrios. O que faz falta é outra política geral e económica. É preciso arranjar postos de trabalho, não é empregos. E ainda há muita gente disposta a trabalhar.

Patrícia Fernandes, cabeleireira Vejo isto muito negro e ainda vai ficar mais complicado porque o Algarve funciona mais no verão e as pessoas não vão ter dinheiro para vir cá passar férias. Neste momento não vejo melhoras nisto.

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Francisco Tabarra, vendedor É triste viver uma situação destas, principalmente quando nos apercebemos da quantidade de jovens que aí há no desemprego, famílias sem ganha pão... E depois vêm os roubos e a criminalidade. Eu próprio, ainda hoje, fiz zero no mercado. Como isto está nem convém perspetivar o futuro.

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TAXA DE DESEMPREGO ATINGE MÁXIMO HISTÓRICO E DEVERÁ CONTINUAR A SUBIR

Algarve duplica número de desempregados em três anos A região algarvia contava, no final de 2007, com pouco mais de 14 mil pessoas inscritas nos centros de emprego. À entrada de 2011, o Algarve contabiliza muito perto de 30 mil desempregados, ou seja, mais do dobro! Com uma taxa de desemprego recorde de 14,8 por cento, o Algarve tornou-se, também, a região líder em Portugal deste flagelo social. O pior é que a situação pode agravar-se ainda mais nos próximos meses, com o desemprego a aumentar para valores nunca antes imaginados > NUNO COUTO O Algarve chegou a 2011 com 28.298 desempregados, mais do que duplicando o número de pessoas que estavam sem emprego até ao final de 2007. E, em janeiro, este número já subiu para 29.871, muito perto da barreira dos 30 mil desempregados. Segundo apurou esta semana o JA, no arranque da última década, a região apresentava uma média anual inferior a dez mil desempregados e a taxa de desemprego não superava os 3,3 por cento em 2000. Porém, a barreira dos dois dígitos foi depressa ultrapassada. Em 2007, já eram 14.035 as pessoas inscritas nos centros de emprego algarvios e a taxa de desemprego subiu para 7,1 por cento. Três anos passados, o Algarve chega ao final de 2010 com uma taxa recorde de 14,8 por cento - um máximo histó-

rico que a região dispensava -, de acordo com a informação divulgada, na semana passada, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Isto significa que os números têm disparado e os desempregados já atingem o dobro dos registados há apenas três anos! Perante esta realidade que já coloca o Algarve no topo do desemprego a nível nacional -, e face às perspetivas pouco otimistas para este ano, a fronteira dos 30 mil desempregados deverá ser ultrapassada facilmente no primeiro trimestre de 2011. Esta opinião é partilhada pelos empresários e sindicalistas ouvidos nos últimos dias pelo JA. A maioria já previa que a região atingisse por esta altura novos “máximos históricos” em relação à taxa de emprego. E muitos concordam que o desemprego vai continuar a aumentar...!

Algarvios são os mais afetados pela subida do desemprego Uma das vozes que anda há muito tempo a alertar para este problema é da União dos Sindicatos do Algarve (USAL). Há dois meses, a estrutura sindical alertou mesmo que a região poderia chegar a janeiro com “valores nunca antes atingidos” de desemprego. Segundo os dirigentes da USAL, as “medidas de austeridade” implementadas pelo Governo estão a afetar essencialmente “as camadas mais desfavorecidas da população e os trabalhadores” e “não resolvem a crise”. Os sindicalistas temem, por outro lado, que essas medidas introduzam um “efeito recessivo” na economia regional, conduzindo ao encerramento de mais pequenas e médias empresas, aos despedimentos coletivos e ao crescimento do desemprego. Groundforce, Alisuper, Unicofa e o grupo Luna Hotéis são apenas alguns

O desemprego poderá ainda bater novos recordes nos próximos meses

dos exemplos que os sindicatos apontam como reflexo desta crise sem precedentes que o Algarve atravessa. “São necessárias medidas urgentes e imediatas para travar o drama do desemprego. Mas, mais importante a longo prazo, é preciso uma nova estratégia que requalifique os setores produtivos da região, para além de uma requalificação enorme do turismo”, defendeu António Goulart, dirigente da USAL. Mas não são apenas os sindicalistas que estão preocupados com os contornos que esta recessão está a tomar na região. Para o presidente da Associação de Hotéis e Empreendi-

mentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, a situação é de tal forma grave que, “se nada mudar, o encerramento de unidades hoteleiras e empreendimentos turísticos vai agravar-se em 2011, aumentando o desemprego para valores nunca antes registados”.

Situação tenderá a piorar a curto prazo Como se já não bastasse, tudo indica que a situação tenderá a piorar a curto prazo, uma vez que, atendendo aos ciclos de emprego característicos da economia algarvia, os piores meses em matéria de desemprego foram sempre os de janeiro e fevereiro.

Ou seja, é de esperar que o número de desempregados ainda venha a aumentar relativamente aos últimos meses de 2010, que já de si representam máximos históricos. Entretanto, a chamada época alta do turismo - que normalmente absorve grande parte dos inscritos nos centros de emprego -, só deverá começar a produzir efeitos a partir de abril, atingindo o pico nos meses de julho e agosto. Mesmo assim, tudo aponta que será muito difícil para o Algarve sair desta crise, depois da destruição de milhares de postos de trabalho e o encerramento de centenas de empresas durante o último ano.

Portagens na A22 são sinónimo de mais desemprego e menos competitividade O dirigente da União de Sindicatos do Algarve considera que a introdução de portagens na A22 "roça a insanidade" e vai culminar para o encerramento de mais empresas e vai aumentar ainda mais o desemprego > SOFIA CAVACO SILVA A introdução de portagens na A22 é vista pelos responsáveis políticos de todos os quadrantes e de associações regionais, assim como de investigadores, como uma má opção para o Algarve, principalmente perante o atual cenário de crise. Durante o fórum promovido pela Plataforma de Luta Contra as Portagens na Via Infante foram avançadas várias propostas sobre a questão da mobilidade na região, alternativas à A22, a necessidade de uma entidade regional de transportes e ainda a análise da perda de competitividade do Algarve enquanto destino turístico. Algumas propostas apontam para o estudo sobre a realidade regional e a possibilidade de articulação de transportes e até a dinamização da via férrea. O investigador Margarido Tão, da

Universidade do Algarve, propôs o estudo da viabilidade da introdução do “autocarro guiado”. Propostas que implicam tempo para análise, decisão e execução e alguns dos presentes lembraram que a introdução das portagens está marcada para 15 de abril, sendo urgente outro tipo de medidas. Esta quarta-feira, os responsáveis por esta iniciativa e pela Plataforma contra as portagens na A22 reuniram-se com o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos. Até ao fecho desta edição do JA, não eram conhecidos os resultados desta reunião, que foi solicitada há cerca de cinco meses pelas forças vivas da região. Caso Paulo Campos continue a insistir na introdução das portagens, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, Macário Correia, admite que a plataforma apresente uma providência cautelar como forma de

travar o processo. Entre as cerca de 150 pessoas presentes neste fórum, foram muitos os que aplaudiram as propostas de manifestação regional caso o Governo insista nesta medida. Uma das propostas foi precisamente do deputado social-democrata, Mendes Bota, que diz que, ainda que a região esteja cheia de razão nesta matéria, as portagens são uma medida de curto prazo pouco explicada de um Governo desesperado por novas receitas. Não acreditando que o Governo volte atrás nesta decisão, diz que é tempo de mobilizar a população e voltar a fazer uma manifestação igual ou maior à que se realizou em 2004.

Algarve passa a dar a mesma oferta... mas mais cara O docente da Universidade do Algarve, Fernando Perna, apresentou

Responsáveis políticos da região de diferentes cores partidárias e investigadores defenderam a não introdução de portagens na A22

uma comparação de custos para um percurso de 300 quilómetros na A22 antes e após a introdução das portagens, a par de uma outra comparação entre os custos deste percurso no Algarve e em Andaluzia. Atualmente, este percurso na região [só com os custos de combustível e a carga fiscal] custa em média de 27,18 euros, enquanto que em Andaluzia custa 23 euros. Com a introdução de portagens essa diferença acentua-se de forma drástica. Os mesmos 300 quilómetros passam a

custar no Algarve cerca de 51,18 euros enquanto que em Andaluzia permanece o custo dos 23 euros. Para o investigador não restam dúvidas de que a região vai perder competitividade porque passa a vender os mesmos serviços, com a mesma qualidade, a um preço mais elevado do que é praticado agora, sendo de frisar que atualmente já fica de qualquer das formas mais caro fazer este percurso no Algarve [cerca de 8,8 por cento mais caro].


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ALGARVE À RASCA DE EMPREGO

Políticos da região em sintonia por plano de emergência de combate ao desemprego Os números do desemprego lançados pelo INE são encarados por todos os dirigentes políticos do Algarve com preocupação e a criação de um plano especial de combate ao desemprego parece ser consensual. Em conferência de imprensa, o líder do PSD Algarve, Luís Gomes, explicou estar em fase de elaboração uma pasta com propostas que deverão ser entregues ao Governo nas próximas semanas. Luís Gomes alerta que a situação vivida na região já é mais grave do que a relatada nos dados do INE. “Enquanto a taxa de desemprego aumenta no Algarve, o número de beneficiários de apoios sociais face à falta de emprego, está em clara diminuição, com as consequências que tal facto acarreta para a sociedade algarvia”, alertam os sociais-democratas. O PSD Algarve propõe a recuperação de programas como as Iniciativas Locais de Emprego e o programa de apoio à contratação. Sobre o subsídio de desemprego é proposto que o prazo de garantia para a atribuição do subsídio de desemprego – atualmente de 450 dias de remunerações nos últimos dois anos – seja reduzido substancialmente ao mesmo tempo que o período de concessão das prestações de desemprego deveria ser aumentado dada a situação regional. Sublinhando que a região não é apenas um sítio de turismo que manda divisas para os cofres do Estado, Luís Gomes diz que a criação de medidas especiais para a região não seria uma novidade já que, em outros momentos, já foram criados planos especiais para zonas como Vale do Ave e a Península de Setúbal. Ainda na senda do

combate ao desemprego o líder social-democrata diz que urge aliviar a carga burocrática pública para permitir o aumento de investimento na região. Em declarações ao JA, o dirigente da DORAL do PCP, Rui Fernandes diz que infelizmente os dados do INE só veem reforçar e validar os alertas que o PCP tem vindo a dar nos últimos anos. Preocupado com o agravamento do desemprego recorda que há mais de dois anos que o PCP vem propondo a criação de um plano contra o agravamento do desemprego. Já prevendo este cenário, o PCP tem apresentado nos últimos anos várias propostas Assembleia da República (AR) que visam dar resposta aos problemas estruturais desta região que insiste num afunilamento económico assente no turismo. Propostas que sublinha terem sido constantemente “barradas” pelos partidos com maior representação na AR. Os bloquistas algarvios dizem que a forma como a região tem sido atingida pelo desemprego é o resultado das políticas do Governo de Sócrates. Em declarações ao JA, João Vasconcelos aponta o atual cenário à insistência num modelo de desenvolvimento económico regional assente quase exclusivamente no turismo à “custa de outros setores” e à falta de capacidade do Governo de “atacar” o problema com um plano de emergência social e económico que dê respostas efetivas às pequenas e médias empresas e às famílias. As medidas de austeridade foram a gota transbordante que tornou evidente “esta catástrofe social e económica que estamos a viver no Algarve”. João Vasconcelos frisa que o cenário ainda tende a pi-

orar com a introdução de portagens na A22. Por isso mesmo, diz que é hora dos algarvios se unirem e fazerem ouvir as suas reivindicações. O presidente do PS Algarve, Miguel Freitas admite que o cenário é preocupante e garante que esta é uma questão prioritária na estrutura regional. Sublinhando que os socialistas algarvios já veem a defender a criação de um programa regional para o emprego há mais de um ano, admite que até agora esta reivindicação não teve resposta positiva do Governo. Contudo, garante que o PS Algarve vai continuar a insistir junto do Governo sublinhando que as medidas existentes principalmente na área da formação são importantes mas não chegam. “São necessárias políticas que criem e estimulem o emprego”, comenta lembrando que uma das alterações mais preocupantes na região é o aumento do desemprego estrutural face ao sazonal. Apesar de tudo, sublinha que é preciso ter em conta que continua o desemprego sazonal continua a ser uma realidade e que os números agora divulgados contam também com a soma de muitos cidadãos que até agora recebiam prestações sociais como é o caso do Rendimento Social de Inserção e que face à mudança de legislação passaram ser integrados no quadro dos desempregados.

Portugueses “enrascados” convocados pelas redes sociais Por norma pacíficos e habituados a acatar as decisões tomadas pelos eleitos, os portugueses encontraram agora uma nova forma de discutirem os seus problemas e encontrarem

eco: as redes sociais. Há muito não se falava de música de intervenção, mas no último par de anos têm começado a surgir pequenos ecos musicais, alguns com um tom de crítica humorística como é o caso dos “Homens da Luta” com o seu slogan: “E o povo pá?”. Através de vídeos lançados no Youtube dos Deolinda com a música “Parva que Sou” e partilhados vezes sem conta no Facebook – eis que a chamada Geração à Rasca despertou. De tal forma que um grupo de quatro jovens elaborou um manifesto “apartidário, laico e pacífico” onde apelam à mobilização dos portugueses que lutam contra a precariedade e o desemprego. O manifesto teve tal adesão que entretanto foi convocada uma manifestação para 12 de março. O encontro realiza-se em Faro, no Porto e em Lisboa. Até ao momento do fecho desta edição do JA, o número de pessoas com página no facebook que confirmaram presença neste protesto já superava os 20 mil, 289 das quais do Algarve. No Algarve, o encontro vai realizar-se entre as 15h00 e as 18h00, no Largo de S. Francisco, em Faro. “Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, (...)que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados”, são as primeiras frases do manifesto. O manifesto pode ser consultadonoseguinteendereçoeletrónico: geracaoenrascada.wordpress.com/ S.C.S.

Sindicato reivindica plano regional contra a crise A União dos Sindicatos do Algarve (USAL) voltou esta semana a reivindicar a necessidade de o Governo adotar um “plano regional articulado de combate à crise e ao desemprego”. O objetivo é que sejam tomadas “medidas urgentes” para responder à crise no Algarve, numa altura em que os números do desemprego atingem valores recorde. “Se não forem adotadas medidas urgentes para a região, a crise irá evoluir para patamares dramáticos e o futuro dos algarvios e da região irá agravar-se”, alerta o sindicato afeto à CGTP. Para vincar a sua posição, a União dos Sindicatos do Algarve vai mobilizar os trabalhadores para “novas formas de luta”, estando já prevista uma manifestação nacional para o dia 19 de março. Os sindicalistas realçam que, neste momento, “milhares de famílias algarvias vivem momentos angustiantes, cerceados dos meios de subsistência”, estimando-se que “mais de 40 por cento dos desempregados não têm direito ao subsídio de desemprego”. “Este volume de desemprego está a fazer crescer de forma acelerada a pobreza e a exclusão social na região, das quais são sinais evidentes as notícias de abertura – e do aumento vertiginoso da

sua frequência – de refeitórios sociais em Albufeira, Faro, Loulé e outros concelhos, por iniciativa de autarquias e instituições sociais”, acentua a USAL, referindo que o pior ainda estará para vir. É que o quarto trimestre de cada ano nunca é o pior momento do desemprego no Algarve, mas sim o primeiro, “o que significa que neste momento os valores do desemprego no Algarve já estarão bem acima dos 14,8 por cento”. N.C.

FICÇÕES

[18.] Um livro

José Carlos Barros

SACO LARGO, fundo, onde tanta coisa cabe, é esse a que damos o nome de «poesia popular». A expressão, já se vê, arrasta equívocos e serve de pouco para definir um tipo, uma forma, um estilo, uma expressão artística. António Aleixo será talvez o grande culpado desta confusão que se foi gerando em torno do tema. Porque às vezes parece bastar alinhar umas quadras em aproximadamente sete sílabas e rima pobre. Acontece que António Aleixo não pode ser alojado apressadamente num saco ou numa caixa: a sua poesia subiu demasiado alto para que seja possível arrumá-la na estante dos equívocos ou na secção dos poetas sem ilustração académica. António Aleixo não é um «poeta popular»: é um poeta. Um poeta sábio, lapidar, original, com uma força invulgar nessa capacidade de refletir as coisas do mundo e de devolvê-las, transfiguradas, em surpresa, ironia e sobressalto. Não é, repita-se, um «poeta popular»: é um poeta – e dos que resistirão, creio, à passagem do tempo sobre as páginas amarelecidas dos livros. NO PASSADO SÁBADO, em Vila Real de Santo António, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, foi apresentado publicamente o livro «Outonos Inquietos – Antologia de Poemas da Alma e dos Limites da Solidão». Para não alimentar os equívocos a que já se fez referência – e também, ou sobretudo, porque uma antologia (tendo, por princípio, uma voz de fundo) é sempre o resultado da afirmação individual das vozes que a integram. E os «poetas populares» aqui antologiados não cabem em nenhum mesmo saco; procuram coisas diferentes; cada um deles corre, ou busca correr, o seu específico caminho; cada um deles, a seu modo, procura o tom, a voz, o percurso através dos quais lhes seja possível partilhar as suas particulares inquietudes. Da ingenuidade e autenticidade magoada de Anália Rosa – às aparições e reflexões filosóficas de António Domingos Mestre; dessa meditação sobre o destino ou as injustiças que atravessa os versos de Eliseu Bárbara Miguel – até à força interventiva e torrencial de João Henrique Pereira da Rosa; da expressão da saudade e da passagem do tempo que percorre a lírica de Juvência da Silva – até à sabedoria e à serena perplexidade de Lucinda Mansinho; da força arrebatadora, da capacidade evocadora, do comovedor lirismo de Manuel Gomes – à evocação e exaltação das coisas da natureza tão presente em Maria Gilberta Fernanda; da reflexão sobre o próprio poder das palavras de Maria Ferreira – até às histórias de vida, à exaltação e à tristeza que atravessam a poesia de Mariana Bandeira, ou até à vocação de contadora de histórias de Rosália Madeira. Vozes diferentes, portanto. Procurando a expressão das suas particulares inquietudes. Inquietude que a Arte – nas suas múltiplas representações – não poderá nunca deixar de ser. JÁ SE VIU que é indispensável separar os diferentes fios do que chega a parecer um mesmo novelo. Mas realcemos essa força que provém de uma comum expressão dos sentimentos em estado puro, espontânea, confessional, feita de autenticidade, misturando o sonho e a mágoa numa permanente procura, ancorada nos lugares mais fundos da alma e dos limites da solidão. Se essas características nos permitem, por um momento, incluir os poemas deste livro na categoria da «poesia popular» – eis um belo exemplo de uma poesia tão subvalorizada e simultaneamente tão merecedora de atenção.

«Outonos Inquietos – Antologia de Poemas da Alma e dos Limites da Solidão». Compilação e coordenação de José Estêvão Cruz. Ed. da Câmara Municipal de VRSA, 2011.


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CENTRAL FOTOVOLTAICA COM 500 PAINÉIS SOLARES INAUGURADA NO CIRCUITO DE PORTIMÃO

Sol algarvio produz eletricidade e move carros O Algarve é uma região com enormes recursos... muitas vezes esquecidos. É, por exemplo, a região com maior exposição solar a nível europeu, com 3.200 horas de sol por ano. E é por isso que o Autódromo Internacional do Algarve pretende liderar uma revolução tecnológica "limpa" a partir do circuito de Portimão. O primeiro passo foi dado, na sexta-feira, com a inauguração de uma central fotovoltaica. A ideia é converter a luz solar em corrente elétrica capaz de iluminar edifícios, aquecer águas e até mover automóveis > NUNO COUTO Os 504 painéis de energia solar que compõem a central fotovoltaica do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), inaugurada na sexta-feira, estão “escondidos” entre os recortes dos montes que rodeiam o circuito de Portimão. As células dos painéis estão de costas voltadas para a serra de Monchique e inclinam-se para o céu, num ângulo permanente, acompanhando o movimento do sol ao longo do dia. Numa região que se gaba de ter o maior número de horas de sol por ano, a central fotovoltaica do circuito de Portimão é um primeiro passo para uma “revolução tecnológica limpa”. “Este é um dia histórico”, salientou o administrador da

Parkalgar, empresa que gere o autódromo, referindo-se à inauguração da central fotovoltaica, mas também à primeira volta com energia solar num automóvel híbrido elétrico. Segundo Paulo Pinheiro, o Algarve tem todas as condições para colocar-se à frente de outros países no que toca às energias renováveis, sendo que a aposta nesta área só peca por tardia. “Se existe zona no mundo com potencialidades de tirar imensas vantagens da luz solar é, sem dúvida, o Algarve. O problema é que esse aproveitamento era muito dispendioso e não tínhamos a tecnologia necessária para aproveitar a energia solar, situação que veio a alterar-se nos últimos tempos”, frisou o mentor do circuito de Portimão.

A estrutura está equipada com pontos de carga para automóveis elétricos

Luz solar também alimenta carros elétricos A nova exploração fotovoltaica solar do Algarve, que gera eletricidade diretamente a partir da luz do sol, custou 750 milhões de euros e é re-

sultado de uma parceria entre a Galp Energia, a Efacec e o AIA. O projeto envolve ainda auditorias energéticas e medidas de racionalização, bem como uma central solar térmica para

aquecimento de águas, de forma a tornar o autódromo “energeticamente eficiente”. Por seu lado, a central solar fotovoltaica tem como objetivo a produção de energia elétrica, estando ainda equipada com pontos de carga para automóveis elétricos. “Estes pontos permitem aos carros elétricos circularem no circuito com baterias carregadas pela energia elétrica produzida na central fotovoltaica”, explicou Paulo Pinheiro. A central possui uma potência instalada de 100 kW e proporciona uma produção anual de energia elétrica de 157.000 kWh, o que equivale a uma redução de gases para a atmosfera com efeito de estufa de 74 toneladas por ano. “O AIA desde sempre assumiu uma estratégia onde a componente ambiental é extremamente importante. Parece um contrassenso, mas não é, porque o desenvolvimento tecnológico que se ganha com a competição permite, mais tarde, reduzir os consumos de energia”, realçou o administrador da Parkalgar, adiantando que já está prevista, também, a construção de um edifício

que aproveita a luz solar no futuro parque tecnológico do autódromo.

Preços da eletricidade a subir... Para o presidente da câmara de Portimão, Manuel da Luz, a forte aposta nas energias renováveis do AIA deve ser encarada como um exemplo dentro e fora da região. “O município de Portimão gostaria de criar sinergias para provocar uma aposta mais firme nas energias alternativas, mas isso depende muito da vontade política”, disse o autarca. Já o diretor da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, recordou que “promover as energias renováveis e o uso eficiente da energia é essencial para mantermos ou melhorarmos a qualidade de vida que temos”. “Daqui a cem anos a Humanidade já não terá outras fontes de energia (petróleo e gás). Por isso, reduzir as emissões de CO2 é o grande desafio mundial”, afirmou o responsável, evidenciando que os custos da produção fotovoltaica estão a descer, enquanto que os preços da eletricidade estão a subir...!

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE PESCA DO SUL REÚNE-SE HOJE COM SECRETÁRIO DE ESTADO DAS PESCAS

Pescadores protestam contra novo regime contributivo Manuel da Luz quer parque económico junto ao autódromo O presidente da câmara de Portimão revelou na sexta-feira, durante a inauguração da central fotovoltaica, que a autarquia pretende instalar um “parque económico” entre os terrenos do Autódromo Internacional do Algarve e a estrada nacional 125. A proposta será apresentada na próxima revisão do PDM, sendo que o objetivo é “criar uma área de investimento importante, nomeadamente ao nível das energias renováveis, que torne o Algarve uma região mais competitiva”. O autarca adiantou, ainda, que para a mesma zona geográfica do concelho está também prevista a construção de um aeródromo. “Esta área pode tornar-se num polo de desenvolvimento económico e tecnológico que ajude a região a sair da crise e garanta o futuro de Portimão”, rematou Manuel da Luz. N.C.

Perto de 500 pescadores de 12 associações de comunidades piscatórias do Algarve manifestaram-se frente ao Centro Distrital da Segurança Social, em Faro, na passada segunda-feira. Em causa está a alteração do regime contributivo à Segurança Social que garantem ser penalizador e irrealista. Durante esta semana a Federação das Associações de Pesca do Sul (FAPS) reuniu-se com o presidente distrital da Segurança Social e com a governadora civil. Durante o dia de hoje, vai reunir-se com o secretário de Estado das Pescas. De acordo com o presidente da FAPS, João Lopes, o novo regime contributivo vai afetar de forma negativa os pequenos proprietários da pesca. Dos cerca de três mil pescadores que calcula afetados por esta medida, foram muitos os que desde a zona da Arrifana até Vila Real de Santo António se apresentaram frente à Segurança Social, em Faro, para apresentar o seu descontentamento e apresentar os argumentos que os levam a protestar. “O regime anterior considerava que todas as pessoas inscritas marítimas estavam contempladas nos 10 por cento descontados na lota”, explicou João Lopes ao JA. Com o novo regime, todos os pequenos proprietários de embarcações de pesca passam a integrar um novo sistema de contribuições fixo, mensal, na ordem dos 118, 64 euros, mesmo que não

tenham rendimentos. João Lopes diz que este regime não é compatível com as dificuldades vividas no setor das pescas atualmente. As despesas de exploração aumentam cada vez mais ao passo que os valores da produção estagnaram e no caso de algumas espécies reduziram várias toneladas. Os valores da comercialização do pescado também tem vindo a reduzir continuamente, frisou João Lopes explicando que é insustentável que perante menores rendimentos os pequenos proprietários sejam obrigados a pagar mais. “A pequena pesca sente-se com a corda ao pescoço, a asfixiar”, comentou, apesar de satisfeito com a reunião tida com o presidente distrital da Segurança Social. João Lopes disse que os responsáveis distritais da Segurança Social se mostraram atentos e sensíveis à situação e que garantiram que vão apresentar os argumentos dos pescadores aos seus superiores. Contudo, caso as reuniões realizadas esta semana com os mais diversos responsáveis políticos não se traduzam em alterações ao novo regime, João Lopes diz que os pescadores vão organizar-se e preparar novas formas de luta que provavelmente serão concertadas com os pescadores do resto do país, igualmente descontentes com o novo regime. S.C.S.


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Paula Cristina Baptista Valentim EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Nos termos do artigo 100.º n.ºs 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO: Que, no dia vinte e um de Dezembro de dois mil e dez, a folhas 69 do Livro de notas 150, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, António Estevens, NIF 110.362.136, e mulher, Gertrudes da Conceição Viegas, NIF 111.431.301, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele de Cachopo, Tavira, e ela de Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, residentes na Rua do Vale Formoso, n.º 254, Almancil, Loulé, declaram: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens sitos na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira: 1 - Prédio rústico, sito em Corte de Vidreiros, Santa Catarina, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com oliveiras e alfarrobeiras, com a área de cento e vinte metros quadrados, confrontando do Norte com Herdeiros de José Martins Ferro, do Sul com Manuel Gonçalves, do Nascente com Caminho e do Poente com Ribeiro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 46.009, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,83, que lhe atribuem. 2 - Prédio rústico, sito em Corte de Vidreiros, Santa Catarina, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura, com a área de setecentos metros quadrados, confrontando do Norte com Francisco Rodrigues, do Sul e do Poente com José D. Viegas e do Nascente com Avelino Alberto Viegas, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 46.013, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,73, que lhe atribuem. 3 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com medronheiros, com a área de sete mil duzentos e quarenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com Caminho, do Nascente com Orlando João Lopes do R e do Poente com Manuel de Jesus, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.809, com o valor patrimonial tributário de ¤ 18,50, que lhe atribuem. 4 - Prédio rústico sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de oitocentos e dez metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Manuel Inácio, do Sul com Ventura Martins e do Poente com João Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.476, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,46, que lhe atribuem. 5 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com vinha, oliveiras e laranjeiras, com a área de quatro mil quinhentos e setenta metros quadrados, confrontando do Norte com José Domingues, do Sul com Ribeira, do Nascente com Manuel Domingues e do Poente Com Maria Basílio do Rosário, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.516, com o valor patrimonial tributário de ¤ 15,21, que lhe atribuem. 6 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem e pinhal, com a área de quinze mil metros quadrados, confrontando do Norte com Paulino Viegas Mariano, do Sul com Manuel Jesus e Outros, do Nascente com Manuel Custódio e do Poente com João Inácio e Outros, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.787, com o valor patrimonial tributário de ¤ 3,90, que lhe atribuem. 7 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com figueiras e medronheiros, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte, do Sul e do Nascente com Manuel Rosário e do Poente com Manuel Martins da Silva, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.628, com o valor patrimonial tributário de ¤ 6,33, que lhe atribuem. 8 - Prédio rústico, sito em Corte de Vidreiros, Santa Catarina, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com oliveiras, com a área de doze metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul Com Caminho, do Nascente com Manuel Gonçalves e do Poente com José Agostinho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 46.065, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,85, que lhe atribuem. 9 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem, com alfarrobe iras, pereiras e amendoeiras, com a área de três mil trezentos e sessenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Manuel Martins, do Sul com José Domingues e do Poente com Caminho e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.498, com o valor patrimonial tributário de ¤ 29,58, que lhe atribuem. 10 - Prédio urbano, sito em Corte Vidreiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por morada de casas térreas com uma divisão destinada a arrecadação e arrumas, com a área coberta de quarenta e seis metros quadrados e logradouro com a área de vinte metros quadrados, com a área total de sessenta e seis metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Caminho Municipal, do Sul com Manuel Domingos e do Poente com Manuel Domingos Neto, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 1.373, com o valor patrimonial tributário de ¤ 2.210,00, que lhe atribuem. 11 - Prédio rústico, sito em Corte de Vidreiros, Santa Catarina, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com uma alfarrobeira e uma azinheira, com a área de cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Caminho, do Sul com Herdeiros de José Martins Ferro e do Poente com Ribeira, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 46.006, com o valor patrimonial tributário de ¤ 3,04, que lhe atribuem. 12 - Prédio rústico, sito em Corte de Vidreiros, Santa Catarina, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura, com a área de novecentos metros quadrados, confrontando do Norte, do Sul e do Nascente com Eduardo da S. D. Martins e Outros e do Poente com Manuel D. Nobre e Outros, inscrito na respectiva matriz predial o sob o artigo 45.957, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,98, que lhe atribuem. 13 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com azinheiras, com a área de seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho, do Sul com Caminho e Outro, do Nascente com Manuel Martins e do Poente com Manuel Martins Jesus, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.395, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,43, que lhe atribuem. 14 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros e uma alfarrobeira, com a área de dois mil trezentos e vinte metros quadrados, confrontando do Norte com Manuel Inácio, do Sul com Manuel Mateus de Jesus, do Nascente com João Mateus Romão e do Poente com Manuel Inácio e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.637, com o valor patrimonial tributário de ¤14,97, que lhe atribuem. 15 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Manuel Martins Jesus, do Sul com Ribeiro e do Poente com Joaquim Viegas e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.639, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,12, que lhe atribuem. 16 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com uma alfarrobeira, com a área de duzentos metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul e do Poente com José Domingues e do Nascente com Manuel Romão, inscrito na respectiva matriz predial sob o

artigo 8.815, com o valor patrimonial tributário de ¤ 3,17, que lhe atribuem. 17 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com uma alfarrobeira, com a área de setenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com Francisco Mendes, do Nascente com Manuel Inácio e do Poente com Eduardo Martins e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.436, com o valor patrimonial tributário de ¤ 3,04, que lhe atribuem. 18 - Prédio urbano, sito em Corte Vidreiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, destinado a habitação, composto por morada de casas térreas com oito divisões, com a área coberta de cento e noventa metros quadrados e logradouro com a área de duzentos e cinquenta metros quadrados, com a área total de quatrocentos e quarenta metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho Municipal, do Sul e do Poente com Maria José da Palma Brito Lopes e do Nascente com Proprietário, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 1.299, com o valor patrimonial tributário de ¤ 29.930,00, que lhe atribuem. 19 - Prédio urbano, sito em Corte Vidreiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, destinado a habitação, composto por morada de casas térreas com duas divisões, com a área coberta de cento e dois metros quadrados e logradouro com a área de trezentos e oitenta e três metros quadrados, com a área total de quatrocentos e oitenta e cinco metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho Municipal, do Sul e do Nascente com Maria José da Palma Brito Lopes e do Poente com Proprietário, inscrito respectiva matriz predial sob o artigo 3.096, com o valor patrimonial tributário de ¤ 9.740,00, que lhe atribuem. 20 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com figueiras, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte, do Nascente e do Poente com Manuel Martins e do Sul com José Caetano Gonçalves, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.660, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,10, que lhe atribuem. 21 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com medronheiros, com a área de dois mil quinhentos e vinte metros quadrados, confrontando do Norte com João Cavaco, do Sul com José Caetano Gonçalves, do Nascente com Ventura Martins e Outros e do Poente com José Caetano Gonçalves e Outros, inscrito respectiva matriz predial sob o artigo 8.672, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,18, que lhe atribuem. 22 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com uma laranjeira, oliveiras e uma alfarrobeira, cam a área de seiscentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul e do Poente com José Caetano Gonçalves e do Nascente Com Manuel Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.764, com o valor patrimonial tributário de ¤ 5,60, que lhe atribuem. 23 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com oliveiras e uma alfarrobeira, com a área de mil metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com Caminho, do Nascente com João Cavaco e do Poente com Ventura Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.767, com o valor patrimonial tributário de ¤ 5,72, que lhe atribuem. 24 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de quatro mil cento e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com João Cavaco, do Nascente com José Caetano e do Poente com Ventura Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.742, com o valor patrimonial tributário de ¤ 2,07, que lhe atribuem. 25 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros e alfarrobe iras, com a área de quatro mil seiscentos e quarenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com Manuel Martins, do Nascente com João Cavaco e Outros e do Poente com Isidoro Romão, msérito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.752, com o valor patrimonial tributário de ¤ 36,51, que lhe atribuem. 26 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de mil e trinta metros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com Ventura Martins e Outros, do Nascente com José Caetano Gonçalves e do Poente com Manuel Catarina, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.705, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,61, que lhe atribuem. 27 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com figueiras, com a área de quatro mil cento e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com José Caetano Gonçalves, do Sul com João Cavaco, do Nascente com Manuel Martins e Outros e do Poente com João Cavaco e Outros, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.760, com o valor patrimonial tributário de ¤ 6,09, que lhe atribuem. 28 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com José Caetano Gonçalves, do Sul com Caminho, do Nascente com Manuel Martins e do Poente com João Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.662, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,98, que lhe atribuem. 29 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros, com a área de treze mil metros quadrados, confrontando do Norte e Sul com Caminho, do Nascente com João Cavaco e do Poente com José Caetano Gonçalves, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.667, com o valor patrimonial tributário de ¤ 14,85, que lhe atribuem. 30 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros, com a área de mil duzentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com João Cavaco, do Sul com Ventura Martins, do Nascente com João Cavaco e Outros e do Poente com Manuel Joaquim e Outros, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.677, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,06, que lhe atribuem. 31 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de quatro mil duzentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ventura Martins e Outros, do Sul com João Cavaco, do Nascente e do Poente com José Caetano Gonçalves, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.684, com o valor patrimonial tributáriode ¤ 2,19, que lhe atribuem. 32 - Prédio rústico, silo em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros e figueiras, com a área de dois mil trezentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com João Cavaco, do Sul com Caminho e Outros, do Nascente com João Cavaco e Outros e do Poente com José Caetano Gonçalves, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.695, com o valor patrimonial tributário de ¤ 11,08, que lhe atribuem. 33 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de três mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com João Cavaco, do Sul e do Nascente com José Caetano Gonçalves e do Poente com Manuel Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.698, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,71, que lhe atribuem. 34 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com José Caetano Gonçalves, do Sul com Caminho e do Poente com Manuel Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.700, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,73, que lhe atribuem. 35 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com figueiras, alfarrobeiras e amendoeiras, com a área de dois mil trezentos e noventa metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com João Cavaco, do Sul com José Martins e do Poente com Caminho,

inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.610, com o valor patrimonial tributário de ¤19,47, que lhe atribuem. 36 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte, do Sul e do Poente com José Martins e do Nascente com João Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.615, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,61, que lhe atribuem. 37 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por vinha, oliveiras, uma alfarrobeira e pinheiros, com a área de quinze mil metros quadrados, confrontando do Norte, do Sul, do Nascente e do Poente com Paulino Viegas Mariano, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.786, com o valor patrimonial tributário de ¤ 6,33, que lhe atribuem. 38 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Manuel Custódio, do Sul com Caminho e do Poente com Manuel de Jesus, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.794, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,18, que lhe atribuem. 39 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com figueiras e alfarrobe iras, com a área de oito mil duzentos e quarenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com Caminho, do Nascente com lsidoro Romão e do Poente com Manuel Custódio, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.798, com o valor patrimonial tributário de ¤ 35,78, que lhe atribuem. 40 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com figueiras e medronheiros, com a área de mil novecentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com José Rodrigues Cavaco, do Sul com José Catarino, do Nascente com Isidoro Romão e do Poente com José Custódio (Pai), inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.130, com o valor patrimonial tributário de ¤ 18,74, que lhe atribuem. 41 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros, com a área de doze mil metros quadrados, confrontando do Norte com José Rodrigues Cavaco, do Sul com João Cavaco, do Nascente com Isidoro Romão e do Poente com José Catarino, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.154, com o valor patrimonial tributário de ¤ 5,24, que lhe atribuem. 42 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com medronheiros, com a área ·de dois mil cento e noventa metros quadrados, confrontando do Norte com José Rodrigues Cavaco e Outro, do Sul com José Caetano, do Nascente com João Cavaco e do Poente com Isidoro Romão, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.155, com o valor patrimonial tributário de ¤ 8,40, que lhe atribuem. 43 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com alfarrobeiras, com a área de mil novecentos e setenta metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho, do Sul com Ribeiro, do Nascente com José Rodrigues Cavaco e do Poente com João Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.181, com o valor patrimonial tributário de ¤ 13,39, que lhe atribuem. 44 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com Custódio Rodrigues C., do Sul e do Poente com José Caetano, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.282, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,10, que lhe atribuem. 45 - Vinte e dois mil duzentos e vinte e dois de cem mil avos indivisos do prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de seiscentos e setenta metros quadrados, confrontando do Norte com Isidoro Romão e Outro, do Sul com José Inácio, do Nascente com João Cavaco e do Poente com Caminho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.478, com o valor patrimonial tributário correspondente a este direito de ¤ 0,24, que lhe atribuem. 46 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com alfarrobe iras e oliveiras, com a área de cento e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com João Cavaco e Outro, do Nascente com João, Cavaco e do Poente com Caminho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.479, com o valor patrimonial tributário de ¤ 13,39, que lhe atribuem. 47 - Um quarto indiviso do prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de cento e vinte metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com João Fernandes, do Nascente com João Cavaco e Outro e do Poente com João Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.483, com o valor patrimonial tributário correspondente a este direito de ¤ 0,12, que lhe atribuem. 48 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com alfarrobe iras, oliveiras e azinheiras, com a área de dez mil metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho, do Sul com Adélia Macário Rodrigues, do Nascente com José Fernandes e do Poente com Isidoro Romão, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.501, com o valor patrimonial tributário de ¤ 16,07, que lhe atribuem. 49 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros, com a área de dois mil trezentos e trinta metros quadrados, confrontando do Norte com Isidoro Romão, do Sul com João Cavaco, do Nascente com José Fernandes e Outro e do Poente com José Fernandes, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.599, com o valor patrimonial tributário de ¤ 9,37, que lhe atribuem. 50 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com medronheiros e alfarrobeiras, com a área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com João Cavaco, do Sul com Isidoro Romão, do Nascente com Ribeiro e do Poente com Caminho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.617, com o valor patrimonial tributário de ¤ 18,50, que lhe atribuem. 51 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de dois mil e seiscentos metros quadrados, confrontando do Norte com Caminho, do Sul com José Domingos, do Nascente com João Cavaco e do Poente com José Caetano, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 47.157, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,98, que lhe atribuem. 52 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com um sobreiro, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, confrontando do Norte com José Caetano, do Sul com João Cavaco, do Nascente com António Martins e do Poente com Custódio R. Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 47.167, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,34, que lhe atribuem. 53 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, confrontando do Norte e do Nascente com João Cavaco, do Sul com José Domingos e do Poente com Custódio R. Cavaco, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 47.171, com o valor patrimonial tributário de ¤1,10, que lhe atribuem. 54 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do


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UBLICIDADE

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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JORNAL do ALGARVE

EDITAL

Eduardo Luís Silva Pereira, Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António, nos termos do n.º 1 do artigo 50.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro alterado pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, torna público que este Órgão Autárquico reunirá em SESSÃO ORDINÁRIA, no próximo dia 24 de Fevereiro de 2011 (quinta-feira), pelas 21.30 horas, na Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António com a seguinte ordem do dia: 1. EXPEDIENTE E INFORMAÇÕES; 2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA ACTA N.º 11/2010 DESTA ASSEMBLEIA MUNICIPAL; 3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DO FUNCIONAMENTO DO BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS DO MUNICÍPIO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO; 4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO REGULAMENTO PARA APOIO À HABITAÇÃO DEGRADADA PARA ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS NO MUNICÍPIO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO; 5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO INCREMENTO DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA DO CONCELHO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO ATRAVÉS DA REDUÇÃO DE TAXAS; 6. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DA PEREQUAÇÃO COMPENSATÓRIA DE BENEFÍCIOS E ENCARGOS E DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DO CEMITÉRIO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO -TÉRMINO DA DISCUSSÃO PÚBLICA; 7. APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO. A sessão terminará com um período de intervenção do público, para apresentação de assuntos de interesse municipal e pedidos de esclarecimentos sobre assuntos, que não constam da ordem do dia. Vila Real de Santo António, 16 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Assembleia Municipal Eduardo Luís Silva Pereira (Jornal do Algarve, 24/2/2011)

Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura, com a área de duzentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com José D. Viegas e Outros, do Sul e do Poente com Gregório Pereira Caetano e do Nascente com José Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o arligo 47.236, com o valor patrimonial tributário de ¤ 0,49, que lhe atribuem. 55 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com alfarrobeiras, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com Caminho, do Nascente com Ventura Martins e Outro e do Poente com Manuel Martins, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8.658, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,43, que lhe atribuem. 56 - Prédio rústico, sito em Várzea do Vinagre, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com azinheiras, com a área de seiscentos e oitenta metros quadrados, confrontando do Norte, do Nascente e do Poente com José Caetano e do Sul com João Viegas e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.194, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,34, que lhe atribuem. 57 - Trinta e três mil trezentos e trinta e quatro de cem mil avos indivisos do prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem, com a área de trezentos e sessenta melros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com Caminho, do Nascente com João Cavaco e do Poente com Manuel Martins e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.397, com o valor patrimonial tributário correspondente a este direito de ¤ 0,12, que lhe atribuem. 58 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com azinheiras, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados, confrontando do Norte com Manuel Martins e Outro, do Sul com Caminho, do Nascente com João Cavaco e do Poente com José Fernandes, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.398, com o valor patrimonial tributário de ¤ 1,22, que lhe atribuem. 59 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com alfarrobeiras, com a área de dois mil cento e setenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com José Fernandes, do Nascente com Ribeiro e do Poente com Ribeiro e Outro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.580, com o valor patrimonial tributário de ¤ 9,86, que lhe atribuem. 60 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com alfarrobeiras, com a área de duzentos e vinte metros quadrados, confrontando do Norte, do Nascente e do Poente com Isidoro Romão e do Sul com Ribeiro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.586, com o valor patrimonial tributário de ¤ 6,09, que lhe atribuem. 61 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de pastagem com figueiras e medronheiros, com a área de seiscentos e noventa metros quadrados, confrontando do Norte, do Sul e do Poente com José Fernandes e do Nascente com Ribeiro, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.612, com o valor patrimonial tributário de ¤ 6,57, que lhe atribuem. 62 - Prédio rústico, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, composto por terra de cultura com oliveiras e laranjeiras, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, confrontando do Norte com Ribeiro, do Sul com João Cavaco e Outro, do Nascente com João Cavaco e do Poente com José Fernandes, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 9.486, com o valor patrimonial tributário de ¤ 7,18, que lhe atribuem. 63 - Prédio urbano, sito em Aceifão, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tavira, destinado a habitação, composto por morada de casas térreas com três divi-

sões, com a área coberta de cento e quinze metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e cinquenta e cinco metros quadrados, com a área total de novecentos e setenta metros quadrados, confrontando do Norte e do Sul com herdeiros de José Viegas Júnior, do Nascente com António Estevens e do Poente com Caminho e José Caetano, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 3.040, com o valor patrimonial tributário de ¤ 3.620,00, que lhe atribuem. Que estes bens vieram à sua posse, em dias e meses que não sabem precisar, pela seguinte forma: O identificado na verba um, por volta do ano de mil novecentos e setenta e dois, por compra verbal feita a Faustino Domingues Gonçalves, já falecido, solteiro, maior, residente que foi em Corte Vidreiro, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba dois, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal feita a Joaquim Domingos, já falecido, solteiro, maior, residente que foi em Corte Vidreiro, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba três, por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito, por compra verbal feita a João Fernandes, e mulher, Maria Hermínia, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Moncarapacho, Olhão. O identificado na verba quatro, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra verbal feita a Joaquim Pereira, e mulher, Maria Inácia Pereira, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Eiras Altas, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba cinco, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal feita a José Domingues, e mulher, Maria Basília do Rosário, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba seis, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por compra verbal feita a José Leonardo, já falecido, viúvo, residente que foi em Aceifão, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba sete, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por compra verbal feita a José Romão, e mulher, Maria Angelina, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Julião, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba oito, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra verbal feita a Manuel António, e mulher, Maria Albertina, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba nove, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal feita a Manuel Domingos, e mulher, Maria Alexandrina, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Corte Vidreiro, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba dez, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por compra verbal feita a Manuel Domingos Neto, e mulher, Alexandrina Gonçalves, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Corte Vidreiro, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba onze, por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito, por compra verbal feita a Manuel Inácio, já falecido, solteiro, maior, residente que foi no Sítio dos Morenos, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba doze, por volta do ano de mil novecentos e setenta e quatro, por compra verbal feita a Manuel Joaquim, e mulher, Maria Beatriz, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Eiras Altas, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. O identificado na verba treze, por volta do ano de mil novecentos e setenta e três, por compra verbal feita a Manuel Romão, já falecido, solteiro, maior, residente que foi em Eiras

Altas, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. Os identificados nas verbas catorze, quinze, dezasseis e dezassete, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compras verbais feitas a Maria Inácia Romão, já falecida, viúva, residente que foi em Eiras Altas, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. Os identificados nas verbas dezoito e dezanove, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compras verbais feitas a Manuel Ventura, já falecido, solteiro, maior, residente que foi em Corte Vidreiro, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. Os identificados nas verbas vinte, vinte e um, vinte e dois, vinte e três, vinte e quatro, vinte e cinco, vinte e seis, vinte e sete, vinte e oito, vinte e nove, trinta, trinta e um, trinta e dois, trinta e três e trinta e quatro, por volta do ano de mil novecentos e setenta e seis, por compras verbais feitas a José de Jesus, e mulher, Custódia da Conceição, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Hortas, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. Os identificados nas verbas trinta e cinco, trinta e seis, trinta e sete, trinta e oito, trinta e nove, quarenta, quarenta e um, quarenta e dois, quarenta e três, quarenta e quatro, quarenta e cinco, quarenta e seis, quarenta e sete, quarenta e oito, quarenta e nove, cinquenta, cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três, cinquenta e quatro, cinquenta e cinco, cinquenta e seis, cinquenta e sete, cinquenta e oito, cinquenta e nove, sessenta, sessenta e um, sessenta e dois e sessenta e três, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por partilha verbal feita com os demais herdeiros da herança aberta por óbito dos pais da outorgante mulher, José Viegas Júnior e Maria da Conceição Pereira, já falecidos, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Aceifão, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. Que nunca chegaram a celebrar as devidas escrituras públicas, mas no entanto, pagaram nas compras os respectivos preços e na partilha ajustaram os devidos quinhões, tendo, assim, naqueles anos entrado na posse dos referidos prédios e passado a usufruí-los em nome próprio, acordando com os demais comproprietários, relativamente aos bens identificados nas verbas quarenta e cinco, quarenta e sete e cinquenta e sete do referido documento complementar, quando necessário, a divisão do seu uso, nos rústicos, a cultivá-los, a tratar das árvores, a colher as azeitonas, as alfarrobas, os figos, as amêndoas, os medronhos, as laranjas, as pêras, a tirar a cortiça, a tratar a vinha e o pinhal, a pastorear neles os animais, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, passaram a utilizar os prédios urbanos, uns como casas de habitação e outros como arrecadações e arrumos, neles a fazer obras de reparação e restauro que o decurso do tempo e o uso iam tornando necessárias, a pintá-los, a pagar as contas de electricidade e água, e em relação a todos os bens a trazer pontualmente pagas as contribuições e impostos, a suportar os seus encargos, agindo, assim, com a convicção de serem, comproprietários em relação aos prédios nos quais possuem avos indivisas e proprietários dos restantes prédios, e como tal sempre por todos foram reputados. Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse, sobre os mencionados prédios e direitos, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte e oito anos, pelo que a propriedade dos mesmos foi por eles adquirida por usucapião. Está conforme o original. Cartório Notarial de Loulé a cargo da notária Paula Cristina Baptista Valentim, vinte e um de Dezembro de dois mil e dez A Colaboradora administrativa, no uso dos poderes delegados conferidos nos termosno n.º 1 do art.º 8.° do Decreto de Lei n.º 26/2004 de 04 de Fevereiro

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“O melhor sal do mundo é de Castro Marim” A salicultura chegou a estar praticamente moribunda em Castro Marim, mas foi reativada pela mão de vários produtores e de várias entidades. Atualmente, ainda só está em exploração pouco mais de 10 por cento das salinas. No último sábado, produtores e outros especialistas debateram o futuro e a importância da atividade > DOMINGOS VIEGAS A necessidade de criação de uma Denominação de Origem Protegida (DOP) e de se aumentar a áreas de produção, bem como a unificação de esforços para a conquista de mais espaço no mercado e a preservação da excelência do produto, foram algumas das conclusões do encontro “O Sal de Castro Marim”, que decorreu no último sábado. Esta iniciativa do Jornal do Baixo Guadiana e da Associação para a Geminação Castro Marim/Guérande, reuniu produtores de sal tradicional e outros especialistas no auditório da Reserva Natural do Sapal de Castro MarimeVilaRealdeSantoAntónio. Recorde-se que os produtores já conseguiram que o Sal de Castro Marim ostente um selo de certificação da Nature et Progrès e da Sativa, que o diferencia nos mercados nacional e internacional. Em conjunto com produtores de outras regiões,

também já conseguiram que a União Europeia reconhecesse o sal como um produto agroalimentar, em vez de mineral, “um importante passo para se conseguir a Denominação de Origem Protegida, que é outra das nossas lutas”, explicou Fernando Reis, presidente da Tradisal – Associação dos Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio. “Neste momento, a nossa luta vai também no sentido de proteger a produção de flor de sal, que é a nossa maior riqueza. Os produtores industriais já estão a entrar na flor de sal e o nosso objetivo é que ela seja reconhecida como uma atividade tradicional, para que só possa ser produzida por produtores tradicionais”, acrescenta aquele dirigente associativo. Mas em relação à denominação de origem, continua a não haver consenso. Há quem defenda uma DOP para Castro Marim, mas também há quem

defenda uma DOP para todo o Algarve. “Pessoalmente, defendo a criação da DOP de Castro Marim, pois o sal já está perfeitamente identificado no mercado como Sal de Castro Marim, Sal de Tavira, Sal da Ria Formosa/Olhão...”, diz Fernando Reis, frisando que esta “é uma opinião pessoal e não da Tradisal”. Durante o encontro, Ana Soeiro, da Qualifica (Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses) também defendeu esta ideia: “A marca 'Sal Tradicional do Algarve' não é registável. E mesmo que o fosse, poderia depois ser usada por qualquer outra indústria. Mas Castro Marim reúne todas as condições para registar uma DOP para o sal e para a flor de sal”. Jorge Moura, da Tradisal, recordou que alguns dos mais conceituados chefs de cozinha a nível internacional já conside-

Produtores e outros especialistas debateram o futuro da atividade da salicultura

raram o sal de Castro Marim como sendo o melhor do mundo. “Não quero ir tão longe, mas também não tenho pejo em afirmar que o sal e a flor de sal de Castro Marim estão ao nível do melhor que se produz no mundo”, considerou o dirigente associativo. No entanto, o francês JeanDidier Gry, da Associação para a Geminação Castro Marim/ Guérande, revelou que naquela localidade francesa, uma das mais importantes e mais conhecidas em termos de produção de sal, “diz-se, em voz baixa, que o melhor sal do mundo não é o

que é produzido ali, mas sim o de Castro Marim”. Atualmente, em Castro Marim, apenas pouco mais de 10 por cento da área total de salinas é que está a ser explorada, encontrando-se a restante ainda ao abandono. Há alguns anos esta atividade estava praticamente extinta, mas a Tradisal, a Cooperativa Terras de Sal, a Reserva do Sapal e a própria Câmara Municipal de Castro Marim deram-lhe um novo impulso, através da recuperação de salinas e da procura de mercados para o sal e para a flor de sal recolhidos de forma tra-

dicional, que hoje são já produtos cuja qualidade é reconhecida internacionalmente. Os responsáveis da nova empresa municipal de Castro Marim, também já garantiram aos produtores que a NovBaesuris estará empenhada na defesa daquela atividade, retomando a criação do Museu do Sal (Centro Interpretativo do Sal), incentivando o reforço dos locais de venda do sal de Castro Marim naquela vila, bem como colaborando em atividades e ações que ajudem a afirmar a marca Sal de Castro Marim.

Estevens quer o sal de Castro Marim em todos os estabelecimentos José Estevens, presidente da Câmara de Castro Marim, quer ver o sal e a flor de sal de Castro Marim à venda em todos os estabelecimentos comerciais da vila, para ajudar a promover o produto e o próprio município. “É lamentável que não se encontre sal de Castro Marim à venda na vila, ao virar de cada esquina. A Tradisal deveria desafiar todos os comerciantes, independentemente do ramo, para venderem o sal”, afirmou o autarca durante o encerramento do encontro que debateu a economia do sal naquele concelho, sublinhando ainda que “é essencial que o sal esteja e todo o lado, pois é um produto de excelência que tem de ajudar a afirmar Castro Marim”. José Estevens garantiu que a empresa municipal NovBaesuris está empenhada na divulgação do sal e explicou que, neste sentido, está já a ser levado a cabo um trabalho de promoção para que “no próximo ano, o sal e a flor de sal de Castro Marim já esteja nas mesas de todos os restaurantes e unidades hoteleiras do Baixo Guadiana”. D.V.

Produtos tradicionais para degustar no espaço Xarme em Lagos Inaugurado em julho de 2010, o espaço Xarme, no centro histórico da cidade de Lagos, prepara-se para ir um pouco mais além na sua oferta gastronómica. Depois da abertura do restaurante e da escola de cozinha, os responsáveis vão inaugurar amanhã, dia 25, uma enoteca, onde serão vendidos vinhos algarvios, sal gourmet, sal marinho e flor de sal da região (Baesurisal - Castro Marim). Não faltarão ainda os azeites da Cooperativa Agrícola da Vidigueira. A inauguração da enoteca Xarme vai decorrer à porta aberta e inicia-se às 19h00. A ideia dos responsáveis do Xarme, cuja cozinha tem a assinatura do conceituado chefe Augusto Lima, é fazer deste espaço da cidade de Lagos um ponto de venda e promoção dos produtos regionais. A cozinha deste restaurante “faz apelo aos sa-

bores inovadores e tradicionais algarvios com deliciosos apontamentos de xarme”. A enoteca está situada na cave, onde se realizam provas de vinhos e degustações dos melhores produtos regionais.


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Orquestra do Algarve homenageia Lídia Jorge A Orquestra do Algarve (OA) apresenta-se no Cine-Teatro Louletano no próximo sábado para um concerto de homenagem à escritora Lídia Jorge. Este é mais um momento do programa de atividades comemorativas do 30º aniversário da publicação da primeira obra da escritora, “O Dia dos Prodígios”. A Orquestra sobe ao palco pelas 21h30 dirigida pelo maestro Luís Carvalho. Este é também o momento em que se dará a estreia absoluta do conto musical inspirado numa das obras infantis da escritora o “Romance do Grande Gatão”. O conto foi adaptado musicalmente por Sérgio Azevedo e é uma história de amor. Conta a “história de como o amor por um animal consegue fazer transcender as diferenças raciais entre duas famílias que descobrem, por baixo da cor da pele, dos costumes e da geografia, a universalidade da igualdade humana”. Na segunda parte será apresentado o “Concerto para Violino e Orquestra em Mi Menor Op. 64”, do compositor alemão Felix Mendelssohn (1809-1847) e a “Sinfonietta (Homenagem a Haydn), Op. 220”, do português Fernando Lopes-Graça (19061994). Importa ainda referir que o vencedor de 2010 do Prémio Jovens Músicos na categoria de violino – nível médio, André Pereira irá tocar com a OA neste espetáculo.

Feira do Chocolate invade Mercado de Loulé O Mercado Municipal de Loulé deixou-se contagiar pelo chocolate esta semana em que se realiza a primeira edição da Feira do Chocolate. A iniciativa decorre até ao próximo sábado, dia 26, sempre entre as 10h00 e as 19h30. Os visitantes vão poder visitar vários standes onde as mais variadas iguarias se aliam ao chocolate. Bolos, bombons, cascatas, fondues e até bebidas quentes de chocolate vão estar prontas e “serão o atrativo de um certame em que se pretende promover produtos locais, regionais e nacionais, com o objetivo de divulgar as propriedades nutritivas do chocolate, a sua versatilidade culinária e a sua potencialidade turística”, refere a organização. Este é o primeiro evento realizado na zona histórica de Loulé no âmbito do Projeto CHARME, que conta com apoio do PO Algarve 21 e visa a reintegração desta zona na economia local.

UAlg acolhe Semana Subaquática “Cartografia da Biodiversidade Marinha: O caso da Costa Algarvia” é o tema da palestra que se realiza hoje, pelas 16h00, no anfiteatro Teresa Gamito da Universidade do Algarve, em Gambelas. Esta é uma das iniciativas da Semana Subaquática que o Núcleo de Atividades Subaquáticas está a promover até amanhã. Ainda durante o dia de hoje o núcleo irá realizar várias atividades com os alunos da Escola Primária de Montenegro. Amanhã, a partir das 22h30, os Bohemius e o dj Sir Aiva vão animar o átrio exterior da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente. Surgiu como uma forma de assinalar os 20 anos de atividade deste núcleo a par da sua história e trabalho desenvolvido. Ao longo de toda a semana as atividades promovidas destacaram ainda vários projetos e centros de investigação. “A Semana Subaquática pretende demonstrar a importância do meio marinho e do trabalho desenvolvido «cá dentro», não só na comunidade académica, mas também na população em geral”, refere a organização. As palestras já realizadas abordaram a questão da situação atual das pescas e os desafios que este setor enfrenta e a análise de possíveis soluções, a importância das organizações não-governamentais para o setor das pescas, a Ria Formosa e a sua evolução e a importância das ervas marinhas na Ria Formosa.

Brinquedo de Plástico em destaque no Museu Regional “O Brinquedo de Plástico em Portugal – da Confeção à Coleção” é o nome da exposição que o Museu Regional do Algarve inaugura amanhã, a partir das 17h00. Esta mostra surge na sequência de uma investigação do Serviço de Investigação da Divisão de Museus, Arqueologia e Restauro do Município de Faro sobre o brinquedo em plástico da Indústria de Plástico Aliança Farense. As peças vão estar em exposição até 6 de maio e provém da coleção privada de José Humanes e alguns exemplares da Indústria de Plásticos Aliança Farense, Lda..

ALFA cria projeto inovador que junta cozinha e fotografia Iniciativa chama-se “Cooking Sessions”, começa a 5 de março, será composta por seis sessões e pretende ensinar a cozinhar e a fotografar > DOMINGOS VIEGAS A Associação Livre de Fotógrafos Amadores do Algarve (ALFA) vai lançar a partir do próximo dia 5 de março um projeto inovador que alia a gastronomia e a fotografia. Trata-se de várias oficinas de aprendizagem (workshops), que decorreram um pouco por todo o Algarve, em que o participante terá a possibilidade de aprender a cozinhar, a fotografar os pratos e, finalmente, degustá-los. A iniciativa chama-se “Cooking Sessions”, conta com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve e as formações estarão a cargos dos chefes Milene Nobre e Victor Az, bem como do fotógrafo Carlos Sousa. O primeiro workshop, dedicado à cozinha tradicional portuguesa, decorrerá já no próximo dia 5 de março, no Seminário de S. José, junto ao Paço Episcopal de Faro. O segundo, sobre cozinha a baixas temperaturas, está marcado para o dia 2 de abril, no restaurante BLU, na Praia da Rocha. “Sempre que possível, tentaremos levar a iniciativa a locais com elevado valor patrimonial, como é o caso do Seminário de S. José”, explica Carlos Cruz, membro da direção da ALFA, sublinhando que as receitas “incluirão sempre ingredientes genuínos da região, como a batata doce, os citrinos, o vinho, o azeite ou a flor de sal, de forma a promover as novas gerações de produtores de produtos tradicionais”. “Haverá uma introdução sobre um produto típico da região, depois será explicado como cozinhar e, finalmente, entra a parte de explicação acerca de como fotografar em macro”, revela Carlos Cruz. Cada sessão terá a duração de quatro horas e meia e decorrerá sempre ao sábado de manhã. O objetivo da organização é levar a cabo três sessões antes do verão e mais três depois. Além de Faro e de Portimão, “está prevista a realização de uma ou duas sessões em Vila Real de Santo António e há também a hipótese de levar a iniciativa a Castro Marim”, explica o dirigente da ALFA, frisando, no entanto,

A formação estará a cargo de Milene Nobre, Carlos Sousa e Victor Az

que ainda não há datas confirmadas. Depois da cozinha tradicional portuguesa (Faro) e da cozinha a baixas temperaturas (Portimão), a programação vai incluir workshops soPUB.

bre sushi, cozinha criativa com sabores mediterrânicos, cozinha molecular e doçaria regional. Cada workshop está limitado a 12 participantes e as ins-

crições custam 29 euros (sócios da ALFA) e 39 euros (não sócios). Quem estiver interessado em participar pode inscrever-se através da internet (www.alfa.pt).


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UDP Mainz alia desporto à solidariedade UE apela à intensificação das campanhas de divulgação do "112" Para assinalar o “Dia Europeu do 112”, a 11 de fevereiro, a Comissão Europeia pediu aos estados-membros que acelerem os seus esforços de sensibilização do público para a existência do 112, o número de telefone que pode ser utilizado em todos os estados-membros da UE para contactar os serviços de emergência. Segundo um inquérito realizado à escala europeia, cerca de três em cada quatro cidadãos da UE ainda não conhecem este número de emergência. No entanto, as regras das telecomunicações da UE exigem que os estados-membros deem a conhecer aos seus cidadãos o número 112. Para aumentar a proteção dos cidadãos da UE, as novas regras das telecomunicações, que têm de ser transpostas para o direito nacional até 25 de maio deste ano, exigem ainda que os estados-membros melhorem a precisão e a fiabilidade da informação sobre a localização da pessoa que faz a chamada.

Comissão Europeia estuda mudanças radicais para criar mais crescimento e empregos A Comissão Europeia lançou uma consulta sobre importantes alterações em matéria de financiamento da investigação e da inovação para tornar a participação mais fácil, aumentar o impacto científico e económico e melhorar a eficácia. A proposta de “Quadro estratégico comum”, definido num livro verde, vai abranger o atual programaquadro de investigação, o programa-quadro para a competitividade e a inovação e o instituto europeu da inovação e tecnologia. Cria-se assim um conjunto coerente de instrumentos ao longo de toda a “cadeia da inovação”, começando pela investigação de base e culminando na criação de produtos e serviços inovadores. O livro verde da comissão prevê igualmente uma ampla simplificação dos procedimentos e das regras. Os interessados podem responder à consulta até 20 de maio de 2011. Perguntas sobre a União Europeia? Ligue o número verde 00800 67891011 Contacte o Centro de Informação Europe Direct do Algarve (CCDR) - 289 895 272 (www.ccdr-alg.pt/europedirect) Ou envie um email para europedirect@ccdr-alg.pt

Polis promove conversas sobre a Ria Formosa em Tavira A Sociedade Polis Litoral Ria Formosa marcou a segunda sessão do ciclo de conferências sobre a Ria Formosa para o próximo dia 3 de março, em Tavira. Desta vez, a iniciativa conta com o apoio da autarquia de Tavira e realiza-se no Hotel Vila Galé Albacora a partir das 16h00. Para esta reflexão foram convidados os seguintes oradores: João Micaelo do Turismo de Portugal, Brandão Pires do Instituto Portuário dos Transportes Marítimos, Nuno Grade do Parque Natural da Ria Formosa, Bruno Martins dos Hotéis Vila Galé, Paulo Nugas, da Formosamar e Henrique Lourenço da Sequatours. As inscrições devem ser feitas através dos seguintes contactos: 289700640 ou info@polislitoralriaformosa.pt.

Clube de emigrantes portugueses radicados na Alemanha aproveita estágio no Algarve para ajudar instituição de crianças diminuídas mentais > DOMINGOS VIEGAS A Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais, sediada em Faro, teve uma agradável surpresa na última semana com a visita dos membros da União Desportiva Portuguesa de Mainz (UDP Mainz), que deixaram naquela instituição um cheque de mil euros e diverso material desportivo. A UDP Mainz, um clube fundado e constituído por emigrantes portugueses radicados na Alemanha, estagiou na última semana em Vila Real de Santo António (VRSA) e aproveitou a passagem pela nossa região para levar a cabo aquele ato de solidariedade. “Estarmos a ajudar uma instituição, mas também pretendemos sensibilizar os nossos jovens para a importância destas ações e para que eles percebam as dificuldades que se vivem em muitos locais”, explica Agostinho Silva, um dos dirigente da UDP Mainz. Além do valor monetário, a doação incluiu fatos de treino, camisolas, bolas, entre outro material, que os sócios, atletas, dirigentes e membros da equipa técnica conseguiram recolher nas últimas semanas antes da viagem para o Algarve. Agostinho Silva, que é natural do distrito de Viseu, recorda que esta foi a primeira ação deste género, mas que os membros da UDP Mainz vão dar continuidade a estas iniciativas e “juntar mais material para outras instituições”, garante. O clube foi fundado em 1969 naquela cidade alemã e atualmente é constituído por emigrantes oriundos de quase toda a geografia portuguesa. Além de uma equipa de futebol sénior, amadora, que participa nas divisões inferiores da Alemanha, a UDP Mainz possui também escalões de formação. Durante o período em que esteve no Algarve, esta equipa de emigran-

A equipa da UDP Mainz com alguns dos jovens da Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais

tes realizou um jogo particular com os veteranos do Lusitano, em VRSA, que a formação da cidade pombalina acabou por ganhar (5-4). Pode parecer estranho que uma equipa amadora tenha condições para efetuar um estágio no Algarve, mas Teodomiro Mangas, natural de Santa Luzia, Tavira, explica que isto só é possível “com muito esforço” e com alguns patrocínios. “Não há ordenados nem prémios de jogo. Em vez disso, entre todos, juntamos algum dinheiro ao longo do ano e vimos para o Algarve na altura em que o nosso campeonato está parado”, sublinha Teodomiro Mangas. Na Alemanha, a UDP Mainz possui ainda um restaurante de gastronomia portuguesa, em que “mais de 90 por cento dos clientes são alemães”, conta Agostinho

Silva. Esta é, aliás, a principal fonte de receita do clube, que organiza habitualmente festas portuguesas, como bailes e noites de fado. Mas a sede da UDP Mainz também é um dos principais pontos de encontro para os emigrantes portugueses residentes naquela cidade, e não só. “Vêm milhares de portugueses que residem em várias cidades próximas. O nosso objetivo é criar um Portugal em ponto pequeno na Alemanha. Quando estamos todos juntos é com se estivéssemos em casa”, explica Agostinho Silva. “Com as atividades culturais também pretendemos que os nosso filhos, que já nasceram na Alemanha, conheçam as nossas tradições e não deixem morrer um clube que foi fundado por os nosso pais e seus avós”, sublinha o dirigente.

I Jornadas Internacionais de Busca e Salvamento de Loulé em março Recentemente inaugurado, o Cine-Teatro Louletano vai ser um dos locais onde os agentes de proteção civil vão realizar um simulacro no próximo dia 1 Em Loulé, a primeira quinzena de março vai ser dedicada à Proteção Civil. O Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé organizou um conjunto de iniciativas que visam comemorar o Dia Internacional da Proteção Civil, 1 de março, e dar ênfase ao Ano Internacional do Voluntariado. A Avenida José da Costa Mealha é o ponto de arranque do programa e acolherá um stande, no qual decorrerá uma ação de divulgação sobre este tema junto do público geral. No mesmo dia, o Cine-Teatro Louletano será palco de um exercício de evacuação do edifício. Bombeiros Municipais, GNR e outras forças ligadas à Proteção Civil vão estar no local para testar a capacidade de resposta e de articulação de tarefas em caso de incêndio. Alunos de várias escolas vão ser convidados a participar e deparar-se com um cenário adverso. Entre os dias 11 e 13 realizam-se as primeiras Jornadas Internacionais de Busca e Salvamento de Loulé. Uma iniciativa promovida pela autarquia louletana e pela Equipa Canina de Resgate do Algarve. A organização prevê a presença de várias equipas de busca e salvamento caninas das forças de seguran-

ça e voluntárias nacionais e espanholas. “A importância dos cães de busca e salvamento em catástrofes” é o tema da palestra que dá início a estas jornadas. Este encontro está marcado para as 21h00 do dia 11, na Biblioteca Municipal de Loulé. No dia seguinte, as atenções viram-se para a zona da Rocha Amarela, na freguesia de Alte, onde serão desenvolvidos trabalhos das equipas de resgate. Outro simulacro está marcado para a Pedreira BETADOT, na zona de Matos da Picota onde será testada a capacidade de resposta dos agentes de proteção civil perante um caso de desmoronamento de terras. Esta atividade realiza-se no dia 13, a partir das 11h00. “Numa altura em que a Proteção Civil assume um papel de primordial importância nas comunidades, a Câmara Municipal de Loulé tem feito uma forte aposta na área da divulgação e sensibilização das populações, nomeadamente com a realização de simulacros, disponibilização de informação sobretudo junto das crianças e jovens, ou realização de seminários e palestras com a participação de especialistas”, explica a autarquia em comunicado.


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CRUZ VERMELHA E AUTARQUIAS AJUDAM CADA VEZ MAIS FAMÍLIAS CARENCIADAS

Contentores recolhem roupas e brinquedos no Algarve Os algarvios já podem depositar a roupa e os bonecos que já não usam em centenas de contentores espalhados por toda a região. A ideia partiu da Cruz Vermelha e está a alastrar-se a todos os municípios algarvios. O objetivo é ajudar quem mais necessita, num momento em que cresce brutalmente o número de famílias carenciadas a pedir apoio > NUNO COUTO As delegações locais da Cruz Vermelha Portuguesa e os gabinetes de apoio e ação social das câmaras municipais são duas das primeiras “portas” a que os algarvios batem quando se vêm confrontados com grandes dificuldades. Para responder a tantas solicitações e pedidos de ajuda, “a Cruz Vermelha encontra-se a negociar com as autarquias algarvias para que sejam instalados contentores de recolha de vestuário e brinquedos”, adiantou esta semana ao JA uma fonte da Cruz Vermelha. A ideia, revelou, “é alargar a rede de depósitos a toda a região ou, no

mínimo, em todos os concelhos onde exista uma delegação da Cruz Vermelha”, que, no caso do Algarve, localizam-se em Portimão, Vila Real de Santo António, Lagos, Faro, Fuzeta, Loulé, Martinlongo, Moncarapacho, Olhão, Silves, Tavira e Vila do Bispo. Mas os contentores também podem surgir noutros municípios, como é o caso de Albufeira, que acaba de instalar 41 contentores para recolha de roupa, calçado e brinquedos. A instalação dos equipamentos, que foram colocados na sua maioria junto de ecopontos espalhados um pouco por todo o concelho, visa dar outro fim a bens que normalmente iriam parar aos contentores do lixo. “A ideia é ajudar os munícipes

As roupas e brinquedos depositados pelos munícipes são encaminhados para famílias carenciadas

mais carenciados e contribuir para a preservação do meio ambiente”, explica a câmara municipal, num comunicado enviado à nossa redação. Desta forma, e graças a uma parceria estabelecida entre a autarquia, a Cruz Vermelha e uma empresa privada (Ultriplo), peças de vestuário, calçado e brinquedos usados - mas ainda em bom estado -, poderão ser recolhidos e “encaminhados para os in-

divíduos, famílias ou instituições de solidariedade social sinalizadas pela rede de parceiros do município”, adianta a câmara de Albufeira, frisando que este serviço é gratuito para todos os envolvidos nesta iniciativa solidária.

Ajudar quem mais necessita e também o ambiente Por outro lado, todo o material já sem condições de ser usado será

reciclado. Neste processo, a roupa será transformada em “produtos de limpeza” de origem têxtil ou fibras, que serão mais tarde utilizadas no fabrico de outros produtos. O calçado, por sua vez, será convertido em alcatrão. O resultado, salienta a câmara de Albufeira, é que, desta forma, “cerca de 95 por cento do que é colocado nos contentores é aproveitado”. E mais: os munícipes estão a ajudar os que mais necessitam. Para salvaguardar a manutenção do bom estado das peças, a autarquia recomenda que a roupa, o calçado e os brinquedos sejam colocados dentro de sacos de plástico, de pequena ou média dimensão, de forma a não ficarem “entalados” na boca do contentor. Depois da abertura da cantina social e do apoio ao pagamento das rendas das casas, entre outras, esta é mais uma medida da autarquia para apoiar os munícipes em maiores dificuldades financeiras, numa região onde o desemprego e a pobreza começam a assumir proporções graves.

CLUBE AVÔ PROMOVE ATIVIDADES EM GRUPO PARA MAIS DE 600 SENIORES EM ALBUFEIRA

Idosos regressam aos bons velhos tempos Em Albufeira, existe um clube que estimula as pessoas com mais de 55 anos a fazerem tudo o que têm vontade. Trata-se do Clube Avô, que há cerca de sete anos promove um regresso aos "bons velhos tempos", organizando dezenas de atividades em grupo, que vão desde um pezinho de dança nas matinés dançantes aos concursos de culinária, passando pelos cursos de informática e aulas de ginástica. Tudo para que os idosos vivam com saúde e aprendam a redescobrir a beleza e a alegria da vida > NUNO COUTO São cada vez mais os albufeirenses, reformados ou com mais de 55 anos, que se orgulham dos seus cabelos brancos e dos anos bem vividos. E tudo se deve ao Clube Avô, um projeto da autarquia, iniciado em 2004, que promove diversas iniciativas de caráter lúdico. O objetivo da câmara de Albufeira é “combater o isolamento e reduzir as consequências físicas, intelectuais e psicológicas do processo de envelhecimento”, convidando os idosos de todo o concelho a participarem nas atividades da comunidade. Além de fazerem novas amizades e ocuparem o tempo livre, a população sénior do município tem ao dispor no Clube Avô uma série de ações, que vão desde cruzeiros, idas ao teatro, passeios e visitas,

cursos de informática, dança, pintura e cerâmica, até às aulas de ginástica, natação, yoga, massagens e palestras sobre temas relacionados com a saúde. O Clube Avô de Albufeira, que conta atualmente com mais de 600 inscritos, está ainda ligado ao nascimento do Banco do Tempo, que tem como objetivo dinamizar a participação ativa dos cidadãos e apoiar as redes de solidariedade social. Uma das iniciativas que conquista mais adeptos são as matinés dançantes, onde os mais velhos dão um pezinho de dança para aliviar as dores e recordar os bons velhos tempos. Este ano, as matinés dançantes vão estender-se novamente até ao final do ano, em todas as freguesias: Ferreiras (18 de fevereiro e 17 de junho), Paderne (12 de março e

10 de setembro), Guia (9 de abril e 8 de outubro) e Albufeira (15 de janeiro e 12 de novembro).

Receita anti-envelhecimento de sucesso Rir, dançar, conviver e aprender são, deste modo, as formas encontradas pelo município de Albufeira para combater o isolamento e os problemas de saúde dos mais idosos. E a receita está a resultar no concelho, onde centenas de seniores já não passam sem as atividades do Clube Avô. A ideia é estimular a terceira idade a participar nas ações para “prevenir a desinserção social, reduzir a inatividade intelectual, física e social do idoso, criar hábitos de lazer, ajudar a pessoa idosa a desenvolver novas capacidades e encarar a velhice como uma

O Clube Avô oferece cerca de 30 atividades diferentes para a população com mais de 55 anos

etapa normal do desenvolvimento”. Durante os últimos anos, o projeto foi muito mais além e destacou-se devido a outras ações, nomeadamente a criação do Cartão do Idoso, a criação de um gabinete de atendimento em todas as freguesias, a instalação do sistema de telealarme, a criação de um grupo de teatro sénior, aulas de gi-

nástica e hidroginástica, alfabetização e a realização de concursos e atividades conjuntas de avós e netos do concelho. Com o projeto Clube Avô, a câmara de Albufeira pretende desta maneira mudar a imagem clássica do idoso - sentado no banco do jardim ou inativo em frente da televisão - e fazer com que a vida não lhes continue a passar ao lado.

Expomar regressa em Abril O Jardim do Pescador Olhanense volta a ser o anfitrião da EXPOMAR – feira do mar e das atividades náuticas entre 7 e 19 de abril. O anúncio da oitava edição deste evento foi lançado pela autarquia. No recinto, o visitante volta a poder conhecer os mais diversos modelos de embarcações de recreio, equipamentos náuticos e assistir a conferências sobre temas relacionados com o mar. Durante os quatro dias do evento realizar-se-ão ainda várias demonstrações de equipamentos e novidades existentes na área que a organização irá divulgar em breve a par do tema da feira. “Ajudar as atividades comerciais dos empresários do ramo é um dos objetivos do evento que, em 2010, recebeu muitos milhares de visitantes e este ano a organização pretende continuar na senda do progresso”, refere a organização. A feira volta a estar a cargo da empresa municipal Fesnima que conta com a Universidade do Algarve, o IPIMAR e a Efeito Eventos como parceiros.


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Só os idiotas querem ser radicais

Foi no dia 19 que o ator e encenador John Romão levou ao Centro Cultural de Lagos o seu trabalho “Só os Idiotas Querem Ser Radicais”. Uma reflexão séria sobre o ato criativo destinada a um público conhecedor e elitista > ANA OLIVEIRA John Romão assumiu-se na cena teatral por ser um criador que corta com a convenção, riscando os cânones ao mesmo tempo que deles faz uma leitura aturada. Desde sempre que John Romão intromete uma visão escatológica com o objetivo de o ajudar a encontrar o fim da realidade. No espetáculo apresentado no Centro Cultural de Lagos, John Romão apresenta-nos um ícone da beleza PUB.

masculina, criado pela televisão através do ator Ângelo Rodrigues. Com uma câmara apontada à cara de Ângelo Rodrigues, que por sua vez é projetada num grande ecrã dando conta aos espectadores de todos os pormenores, John Romão vai deformando a face da apolínea da beleza, retirando a harmonia através da inclusão de elementos estranhos provocando assim desfigurações performativas e assumindo a relação das deformações

com citações relativas a artistas que trabalharam a deformação facial nas suas obras. Desde fitacola, objetos de escritório, perucas, salsichas e creme de chocolate para barrar, a cara de Ângelo Rodrigues foi uma tela onde se operaram várias transformações que lhe retiraram a harmonia. Depois de várias experiências que culminaram com a pasta de chocolate, John Romão começa a dizer um texto sobre os limites da Arte e do criador. Vai buscar

quatro placas de esferovite que enquadram as figuras dos dois atores e, depois de deitadas no chão, começam a ser adaptadas ao corpo do ator que se lhes coloca por cima. As placas transfiguram-se numa espécie de monstros elaborados a partir das figuras dos corpos perfeitos dos atores. O palco fica preenchido com os desperdícios da esferovite enquanto as figuras deformadas se apoiam umas nas outras conseguindo assumir o plano vertical. O ce-

nário muda e o ciclorama é pintado de vermelho, o palco inundado de fumo e a música pop é o pretexto para que os atores dancem efusivamente, deixando transparecer as suas silhuetas, enquanto um outro texto com frases curtas aparece no ecrã, deixando mensagens acerca desta cultura descartável. Fazendo o contraste com o caos dionisíaco, os atores vão buscar dois coelhos brancos, símbolo da inocência e da procriação e interagem com os animais brancos, deixando-os à solta no meio da cena completamente contaminada pelos desperdícios de esferovite. Os coelhos, que no auge da sua pureza procriam porque essa é a sua natureza, sucumbem sob o peso dos livros, das obras, dos clássicos. Shakespeare, Stanislavski, Sartre e Aristóteles serviram de toca ao assustado coelho que, à nossa semelhança, carrega sobre as suas costas o peso de uma herança cultural de referências, e escolas, e ideologias filosóficas das quais não nos conseguimos libertar. Por sua vez, Ângelo Rodrigues sucumbe sob o brilho do seu sucesso, quais bolas de espelhos que rodopiam sem cessar sobre a sua figura. Mesmo arrefecendo com a água que lhe vai sendo deitada por cima do seu corpo entra em transe, mas suportando o brilho fácil da fama a que está votado. Por último John Romão faz um monólogo sobre a morte, ostentando um coelho branco nas suas mãos. O contraste entre a vida e a certeza da morte é espelhado naquela imagem onde se explora a fragilidade do ser. John Romão cita inúmeros teóricos do teatro para além do filósofo José Gil, autor de inúmeros trabalhos sobre Estética. Stanislavski, Meyrold, Aristóteles e mesmo José Gil, se bem que obrigatórias para qualquer aluno de Teatro, são referências que escapam à maioria do público português, pelo que esta última parte do espetáculo não atinge a sua verdadeira dimensão junto do público em geral, contentando a minoria de estudiosos que se contentam ao reconhecer todas as referências. “Só os Idiotas Querem Ser Radicais” é um espetáculo de risco e de desafio, como nos habituou John Romão nos seus trabalhos anteriores. Arrisca-se a não ser entendido por se destinar a um público conhecedor do teatro e das novas tendências de construção de espetáculos. É um espetáculo que ain-

da não atingiu o ponto de maturidade cénica devido à necessidade quase obtusa de chocar o espectador e de preencher a cena com um caos aparente. O terceiro elemento do ciclo hegeliano ficou por definir e o espectador não saiu apaziguado deta apresentação que contava refletir sobre "o poder da imagem". Houve a apresentação de muitas propostas sem se concretizar ou resolver em profundidade nenhuma delas, o que entra em contradição com toda a panóplia de autores e teóricos do teatro citados no decorrer do espetáculo. De acordo com John Romão: "O museu é um depósito de coisas roubadas, até aí, nada de novo. Gosto de saber que a minha civilização é feita disso, sinto-me menos mal. Porque quando era puto também roubava no supermercado chocolates e brindes dos cereais da Nesquick. Quando entro num museu e percebo que fomos um império, um império do gosto, eu próprio me sinto um imperador ao ver a Vitória de Samo-trassa. Samotrácia não se escreve com dois "s" e tem asas e tem a cabeça cortada e eu que a vejo, não tenho nada, senão a certeza que sou um imperador que também aprecia naturezas mortas, porque a morte tem um cio absoluto. Os historiadores, os teóricos inventam crises, declínios, apogeus, revoluções estéticas. Inventam a sua história da arte consoante o mercado, consoante o poder dos estados. O que se alastrou às artes plásticas, alastra-se agora ao teatro. O novo tornou-se um valor comercial, especulado, um bom filão para urbanos endinheirados. Há quem continue a afirmar-se vanguardista quando as vanguardas acabaram. Há quem continue a vender-se como radical, quando a radicalidade é um logro comercial." A linguagem é complexa, rica, cheia de referências. O espetáculo é excelente para se mostrar a um público de estudiosos de novas dramaturgias. Ao nível do público em geral cai no perigo de se tornar arrogante intelectualente, uma vez que as referências não são percetíveis. Ao nível da programação é grave o Centro Cultural de Lagos não ter assumido nos suportes publicitários qual a classificação etária e a utilização de linguagem obscena no decorrer do espetáculo, uma vez que o espectador tem o direito de estar preparado para o tipo de espetáculo a que vai assistir. O que resta depois da imagem?


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ESPOR TO [15] ESPORTO

34.º CROSSE INTERNACIONAL DAS AMENDOEIRAS TEM LUGAR A 6 DE MARÇO NA PISTA DAS AÇOTEIAS

Melhores atletas do mundo de regresso a Albufeira Ao longo de 34 edições, o Crosse Internacional das Amendoeiras coroou alguns dos maiores campeões mundiais de sempre do atletismo. Este ano, não será exceção. A prova principal vai decorrer, no dia 6 de março, na mítica pista das Açoteias > NUNO COUTO Poucas provas de atletismo podem gabar-se de terem uma galeria de vencedores composta por grandes campeões mundiais, como Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernando Mamede e Aurora Cunha, entre os portugueses, ou Tergat, Radcliffe e Chelimo, entre os estrangeiros. O Crosse Internacional das Amendoeiras pode! E mesmo num período de crise, com as reduções orçamentais a bater a todas as portas, os responsáveis por esta competição internacional prometem “a mesma qualidade de sempre”, numa prova cuja primeira edição teve lugar em 1977. “A pista das Açoteias tornou-se uma referência do atle-

tismo nacional e internacional”, frisou o presidente da câmara de Albufeira, Desidério Silva, salientando que por aqui passaram os corredores da “geração de ouro” do atletismo português e os grandes valores mundiais do corta mato. Depois do sucesso que foi a passagem do Campeonato Europeu de Corta Mato 2010, realizado em dezembro, a autarquia pretende continuar a apostar nos eventos desportivos “para valorizar também a imagem turística do município”. “O Crosse das Amendoeiras é transmitido para dezenas de países. Trata-se de uma oportunidade para mostrar a todo o país e ao estrangeiro que Albufeira tem outras va-

Albufeira aposta nesta prova desportiva para promover o concelho fora dos meses de verão

lias para além do sol e da praia, nomeadamente ao nível dos eventos desportivos”, sublinha Desidério Silva.

Apostar em grandes eventos em épocas baixa O autarca destaca que o crosse tem lugar durante a época baixa, numa altura em que pouco ou nada acontece na região, atraindo anualmen-

te milhares de espetadores. “A sazonalidade é tratada no Algarve como algo adquirido. Mas o município de Albufeira não desiste e vai continuar a remar contra a maré, porque estas ações e eventos desportivos são uma forma de diminuir os efeitos dessa quebra turística”, refere o presidente da câmara. A prova disso, continua, “é que Albufeira já é procurada

UMA PROVA COM 34 ANOS DE HISTÓRIA

Carlos Lopes e Rosa Mota foram os primeiros campeões A primeira edição do Crosse Internacional das Amendoeiras em Flor teve lugar em Vilamoura, a 27 de fevereiro de 1977. A prova contou com a participação de atletas de Portugal, França, Reino Unido, Suécia e País de Gales. As vitórias pertenceram a dois atletas portugueses de renome mundial: Carlos Lopes e Rosa Mota. Durante quatro anos, a competição disputou-se naquela

estância turística, até que, em 1981, o crosse passou a decorrer na pista da aldeia das Açoteias. Atualmente, a prova representa muito mais que uma simples prova de corta mato. Inclui, também, o desporto escolar, desporto para deficientes e desporto de formação, que reúnem anualmente cerca de dois mil participantes.

por muitas equipas europeias, nos meses de janeiro e fevereiro, para estagiar e treinar”. “E não é só futebol, mas diversas modalidades”, acentua. A 34.ª edição do Crosse Internacional das Amendoeiras divide-se em dois dias e envolve mais de 2500 atletas de 12 nacionalidades. A 2 de março, realiza-se a prova de Corta Mato Regional Escolar (10h00) e o Campeonato Nacional de Corta Mato para Deficientes (14h00). No dia 6, termina a grande festa do atletismo algarvio na vertente Corta Mato, integrando o Campeonato Regional de Corta Mato de Juniores e Longo. As provas principais - onde alinham com os melhores atletas mundiais da atualidade - está marcada para as 11h45 (femininos) e 12h45 (masculinos). Entre os atletas já confirmados para a edição de 2011 estão nomes como a campeã

algarvia Ana Dias e Dulce Félix (vencedora 2010), bem como Kiprono Menjo (vencedor 2008 e 2009), Rui Pedro Silva e Jorge Varela (campeão regional do Algarve), entre muitos outros. Entretanto, os responsáveis revelaram que o figurino da prova vai sofrer alterações no próximo ano. A ideia é reduzir (de dois para um) os dias de competição, no sentido de reunir mais atletas no mesmo dia na pista das Açoteias (perto de 3000 participantes nos vários escalões). Por último, os responsáveis da autarquia de Albufeira e da Associação de Atletismo do Algarve criticaram o corte dos apoios que se verificaram este ano. “Se os apoios continuarem a faltar, este tipo de eventos que exigem parcerias com entidades estatais correm o risco de acabar”, avisou Desidério Silva.

ATLETISMO

Algarvios brilham no Nacional de Marcha Atletas do CD Quarteira e do Oriental de Pechão trouxeram sete títulos para a região. Destaque para as vitórias de Jorge Costa (CO Pechão) nos 50km e do portimonense João Viera (Sporting) nos 20km O Centro Desportivo de Quarteira, com dois títulos coletivos e dois individuais, e o Clube Oriental de Pechão, com um título coletivo e dois individuais, estiveram em destaque no Campeonato Nacional de Marcha Atlética, disputado no último sábado, na Batalha. Coletivamente, a formação de Quarteira sagrou-se campeã em infantis masculinos e iniciados femininos, alcançando ainda o segundo lugar em infantis femininos e iniciados masculinos. O CD Quarteira viu ainda as suas atletas Catarina Marques e Anabela Moreira sagrarem-se campeãs nacionais nos escalões de iniciados femininos e veteranos femininos.

O Clube Oriental de Pechão conseguiu o primeiro lugar da classificação coletiva de infantis femininos e o segundo lugar em iniciados femininos. Individualmente, Jorge Costa sagrou-se campeão nacional de seniores masculinos (50km) e Carolina Costa de infantis femininos. O título nacional de seniores masculinos (20km) foi conquistado pelo portimonense João Vieira, que representa o Sporting. Destaque ainda para os segundos lugares de Ana Cabecinha (CO Pechão) em seniores femininos, Rita Geirinhas (ND Escola Tomás Cabreira) em infantis femininos e Nuno Barros (CD Quarteira) em infantis masculinos. Subiram

ainda ao pódio, com o terceiro lugar, Rodrigo Marques (CD Quarteira) em infantis masculinos, Edna Barros (CO Pechão) em iniciados femininos e Tiago Epaminondas (CO Pechão) em iniciados masculinos.

Ana Dias terceira no corta-mato A algarvia Ana Dias (Casa Benfica de Faro) conseguiu o terceiro lugar no Campeonato Nacional de Corta-Mato, disputado no último domingo em Felgueiras. Ana Dias concluiu a prova atrás de Dulce Félix e de Sara Moreira, ambas do Maratona, primeira e segunda classificadas, respetivamente.

Jorge Costa (CO Pechão) sagrou-se campeão nacional de 50 km marcha


ESPORTO

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CICLISMO: VOLTA AO ALGARVE

I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA

Ricardo Mestre coroado melhor trepador Tony Martin ganhou a última etapa e a volta

O alemão Tony Martin (HTCHighroad) venceu a 37.ª edição da Volta ao Algarve ao conquistar o primeiro lugar na última etapa, o contrarrelógio individual disputado no domingo entre Lagoa e Portimão. O algarvio Ricardo Mestre (TaviraPrio) foi coroado como melhor trepador, conquistando o Prémio da Montanha. A grande desilusão da prova foi o espanhol Alberto Contador, vencedor das duas últimas edições, que regressou à competição na “algarvia” e não competia desde o passado mês de setembro devido ao caso de doping, do qual acabaria por ser ilibado pela Federação do seu país. Depois de uma prestação algo discreta na subida ao Alto do Malhão, Contador não foi além do 15.º tempo no contrarrelógio e concluiu a Volta ao Algarve na quarta posição da geral, a 41 segundos do vencedor. Ricardo Mestre (Tavira-Prio), formado nas escolas do Clube de Ciclismo de Tavira, liderou a classificação do Prémio da Montanha desde a primeira etapa e no domingo voltou a subir ao pódio para a consagração como melhor trepador da prova. “Foi um excelente começo de época, um esforço renhido, principalmente na subida ao Alto do Malhão, onde eu e a equipa tivemos mesmo que responder em força ao adversário principal, para manter a vantagem da

Dérbi polémico Olhanense está na oitava posição, a dois pontos da "Europa", e no sábado recebe o FC Porto. Portimonense mantém-se como lanterna vermelha PORTIMONENSE 1

Ricardo Mestre liderou o Prémio da Montanha desde o início da Volta ao Algarve

pontuação, e conseguimos”, referiu o ciclista algarvio. Para o diretor desportivo da Tavira-Prio, Vidal Fitas, este resultado traduziu a boa preparação da equipa neste início de temporada, em que os objetivos foram atingidos: ”Esta vitória significa que aquilo a que nos propusemos para esta Volta ao Algarve foi superado. Com o evoluir da competição tentámos sempre manter a camiso-

la da montanha. E com um pelotão destes, junto aos melhores do mundo, é um orgulho”, sublinhou o técnico algarvio. O melhor português na geral individual foi Tiago Machado (RadioShack). A HTC-Highroad venceu coletivamente. Tyler Farrar (Garmin-Cervelo) e César Fonte (Barbot-Efapel) foram os primeiros nas classificados dos Pontos e das Metas Volantes, respetivamente.

BTT

Troféu Nacional de Resistência começa em Castro Marim No próximo sábado, a encosta do Forte de S. Sebastião, na vila de Castro Marim, vai ser palco da primeira etapa do Troféu Nacional de Resistência, em BTT (bicicletas todo-o-terreno). A competição, que reúne ciclistas nacionais e estrangeiros, terá inicio às 11h00 da manhã e terminará às 23h00. O objetivo das equipas participantes é fazer o maior número de voltas ao circuito, dentro das 12 horas de prova. O Troféu Nacional de Resistência em BTT é constituído por um conjunto de seis provas de resistência de longa duração, que começa com a mítica prova de Castro Marim e prossegue pelas localidades de Marco de Canaveses, Sernancelhe, Sertã, Rio de Mouro e Góis. A prova do próximo sábado é organizada pela Montycirclemix, com o apoio da Câmara Municipal de Castro Marim.

Os ciclistas vão ter pela frente 12 horas consecutivas de competição

Local: Estádio Municipal de Portimão. Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa). Portimonense: Ventura; Ricardo Pessoa, André Pinto, Ruben Fernandes e Ricardo Nascimento; Soares e Elias; Lito (George Mourad, 88’), Pedro Silva (Hélder Castro, 72’) e Candeias; Calvin Kadi (Pires, 64’). Treinador: Carlos Azenha. Olhanense: Ricardo Batista; Mexer (Suárez, 52’), Maurício, André Micael e Carlos Fernandes (Lulinha, 62’); Fernando Alexandre, Nuno Piloto e Rui Duarte (Yontcha, 74’); Paulo Sérgio, Djalmir e Ismaily. Treinador: Daúto Faquirá. Ao intervalo: 1-0. Golos: Lito (31’) e Djalmir (86’, g.p.). Disciplina: Cartão amarelo a André Pinto (68’), Ruben Fernandes (80’) e Ricardo Pessoa (85’); Elias (90'). O dérbi algarvio da I Liga marcou o regresso do Portimonense ao seu estádio e acabou também por ficar marcado pela polémica: os locais foram muito críticos com a arbitragem e viram o Olhanense empatar através de uma grande penalidade, cuja existência deixou muitas dúvidas. Os locais entraram a todo o gás, dominaram durante toda a primeira parte e chegaram ao golo à passagem da meia hora, por intermédio de Lito, num remate forte e a concluir um bonito lance que contou também com a intervenção de Pedro Silva. Antes, o Portimonense já tinha desperdiçado um punhado de excelentes ocasiões. Ricardo Nascimento, Pedro Silva, Kadi e Soares tiveram nos pés os mais perigosos lances, mas acabaram por pecar demasiado no momento da finalização. O Olhanense limitava-se, praticamente, a ver jogar e só muito exporadicamente conseguia aproximar-se da baliza de Ventura. E com perigo contam-se apenas dois lances: livre de Rui Duarte e, pouco depois, remate de Paulo Sérgio, mas com Ventura a segu-

OLHANENSE 1

João Porfírio

D

24 I fevereiro I 2011

Maurício pressiona Calvin Kadi

rar. Ainda antes do intervalo, o árbitro auxiliar marca (mal) fora de jogo a Kadi, num lance em que o avançado da casa se preparava para aumentar (com toda a justiça) a vantagem do Portimonense. Na segunda parte o Portimonense diminuiu o caudal ofensivo e o Olhanense foi ganhando terreno, teve mais posse de bola, mas raramente incomodava com perigo a baliza à guarda de Ventura. E acabou mesmo por ser o Portimonense, por intermédio de Candeias, a desfrutar dos dois lances mais perigosos antes de o jogo entrar no último quarto de hora, com Ricardo Batísta a opor-se bem. Quando faltavam cinco minutos para o final, o auxiliar, que tinha marcado mal o fora de jogo a Kadi na primeira parte, consegue descobrir uma falta de Ricardo Pessoa sobre Paulo Sérgio na área do Portimonense. Chamado à conversão da grande penalidade, Djalmir não perdoou e restabeleceu a igualdade. Já no tempo extra, o mesmo Djalmir, em excelente posição, fez o mais difícil e não conseguiu acertar com a baliza.

Fernando Rocha revoltado Fernando Rocha, presidente do Portimonense, considerou que o jogo foi decidido “por dois lances mal ajuizados”. O dirigente admitiu que as pessoas podem errar “porque estão com pouca atenção, porque são incompetentes ou porque têm algum momento de infelicidade”, mas lamentou que alguém tenha “mais do que um momento de infelicidade no mesmo jogo”. Visivelmente revoltado, Fernando Rocha afirmou que o Portimonense “tem sido prejudicado nos últimos tempos” e aconselhou “as pessoas do futebol” para “terem mais atenção ao que acontece”. E concluiu: “Se descermos é com dignidade, não podemos descer empurrados desta maneira. As pessoas de Portimão não mereciam ver um espetáculo acabar desta maneira.” Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, mostrou-se satisfeito com o empate “atendendo ao desenrolar do jogo”. Faquirá admitiu que a sua equipa esteve longe das boas exibições: “por mérito do Portimonense e algum demérito


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2.ª DIVISÃO 2.ª DIVISÃO 2.ª DIVISÃO

3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO

Vitória preciosa

Mais três pontos tirados a ferros

ORIENTAL 0 Local: Campo Eng. Carlos Salema (Lisboa). Árbitro: Jorge Faustino (Leiria). Oriental: Leão; Mota, Sandro, Pina, Burguete, Hugo Moutinho, Samarra (Calado, 39'), Mendonça, Andrade (Vítor Afonso, 39'), Miguel Paixão (Tarouco, 39') e Santiago. Treinador: Carlos Manuel. Farense: Serrão; Caniggia, Mamadou, Tiago Sousa,

Joshua, Barão (André Calado, 83'), Luís Afonso, Bilro, Bruno Carvalho, Zambujo (Bruno Martins, 87') e David Justo (Adérito, 72'). Treinador: João de Deus. Ao intervalo: 0-2. Golos: Barão (18') e Mamadou (34'). Disciplina: cartão amarelo a H.Moutinho (44'), Barão (54'), Mota (72') e B.Carvalho (90+2').

REAL 3 Local: Complexo Desportivo do Real (Monte Abraão). Árbitro: Ricardo Lourenço (Portalegre). Real: Bruno Fernandes; David Rosa (Sabino, 64'), José Mário, Eduardo Simões, Tiago Conceição, Diogo, Dino, Dani (Alcides, int.), Kikas, Hugo

O Farense somou três pontos no terreno de um adversário direto e continua fora da zona de despromoção. Os pupilos de João de Deus souberam colocar a cabeça à frente do coração e chegaram ao intervalo já a vencer por 2-0, e com toda a justiça. O Oriental melhorou na etapa complementar, tentou reagir, mas esbarrou sempre com a boa organização algarvia.

GD LAGOA 2

Rosa (Michael, 74') e Tiago Rente. Treinador: José Marcos. Lagoa: Ernesto; Janita, Ivo Nicolau, Codó, João Vítor, Atabu, David Rosa, Pituca, Márcio Candeias (Júlio, 69'), Boiças (Mulai Baldé, 81') e Dieng. Treinador: Luís Coelho.

LOULETANO 2 Local: Estádio Algarve (Faro/Loulé). Árbitro: Luís Reforço (Setúbal). Louletano: Kula; Eugénio, Cordeiro (Nicola, 80'), Dante, Ricardo, Kazama (Romício, 77'), Fábio Teixeira, Alberto,

ESP. LAGOS 2

FARENSE 2

Ao intervalo: 1-1. Golos: Pituca (20'), H. Rosa (36', g.p.), M. Candeias (65'. p.b.) e José Mário (74'). Disciplina: Cartão amarelo a D.Rosa (35'), I.Nicolau (44' e 90+2'), Dino (45'), Codó (50') e Diogo (79'). Cartão vermelho a I.Nicolau (90+2').

CARREGADO 3

Carvalho (Bruninho, 71'), Fábio Marques e Ben. Treinador: Paulo Renato. Carregado: Cardoso; Moisão, Baixinho, Mário Sérgio, Russo, Paulinho, Vítor Gomes, Ganhão, Fábio Casal (Bruno Gonçalves, 63'), Carôlo

(Topê, 81') e Marco Neves (Pedro Soares, 69'). Treinador: Elói Zeferino. Ao intervalo: 1-1. Golos: Ben (24' e 65'), Carôlo (27'), Víto Gomes (76') e Mário Sérgio (78').

Local: Estádio Municipal de Lagos. Árbitros: João Pereira (Beja). Esperança de Lagos: Diogo Santos; Pedro Alexandre, Edson (Roberto, 73’), Balizas, Bruno Silva; Nélson (Hugo Batista, 63’), André Lourenço, Bruno Gonzalez (Totóia, 72’), Alex, Avto e Marocas. Treinador: Paulo Nunes. União de Montemor: Nuno Brás; Miguel, Setúbal, Nuno Correia, João Monteiro, Seatra, Vítor, Julian, Rui Pereira (Lino, 87’), João Vieira e Kimilson (Rui Roque, 79’). Treinador: João Pratas. Ao intervalo: 0-0. Golos: Julian (55'), Marocas (77') e Roberto (86', g.p.). Disciplina: Cartão amarelo a André Lourenço (32’), Edson (65’), Bruno Gonzalez (69’), Miguel (84’), Setúbal (84’) e Nuno Correia (90+4'). O Esperança de Lagos somou mais três importantes pontos para fazer frente à segunda fase do campeonato, mas voltou a sentir grandes dificuldades ao jogar em casa (parece ser a sina nesta temporada). E a equipa lacobrigense não se pode queixar da falta de apoio dos adeptos, já que desta vez as bancadas do Estádio Municipal de

Resultados da 20.ª Jornada FC Porto 3 Nacional Académica 0 RioAve U.Leiria 0 V.Guimarães Sp. Braga 1 P. Ferreira V.Setúbal 1 Naval Marítimo 1 Beira-Mar PORTIMONENSE 1 OLHANENSE Sporting 0 Benfica

SÉNIORES

JUNIORES

2.ª DIVISÃO - ZONA SUL

1ª DIV. PERMANÊNCIA

0 1 1 2 1 0 1 2

Resultados da 20.ª Jornada Mafra 3 Casa Pia Reguengos 2 Atlético LOULETANO 2 Carregado Madalena 2 Pinhalnov. Real 3 LAGOA Juv.Évora Operário Oriental 0 FARENSE Torreense 3 Praiense

P 56 48 33 32 29 28 27 27 26 25 22 20 20 19 14 11

CLASSIFICAÇÃO J Atlético 20 Torreense 20 Mafra 20 Madalena 20 Operário 19 Juv.Evora 19 Carregado 20 Reguengos 20 Pinhalnov. 20 LOULETANO 20 Oriental 20 FARENSE 20 Real 20 Casa Pia 20 LAGOA 20 Praiense 20

0 3 3 2 1 * 2 2

V 18 16 9 9 7 8 8 6 7 5 5 5 5 4 3 2

E 2 0 6 5 8 4 3 9 5 10 7 5 5 7 5 5

D M S 0 46 7 4 42 16 5 32 24 6 25 24 5 20 22 8 19 24 9 34 28 5 19 18 8 17 23 5 23 23 8 20 22 10 25 35 10 20 26 9 17 29 12 18 37 13 18 37

Próxima 21.ª P. Ferreira-V.Setúbal; Benfica-Marítimo; Naval-Sp. Braga; RioAve-U.Leiria; V.Guimarães-Académica; OLHANENSE-FC Porto; Beira-Mar-PORTIMONENSE; Nacional-Sporting

V 14 12 11 10 8 7 8 9 7 6 6 3 4 4 3 2

E 6 4 6 4 7 8 4 1 7 8 7 10 5 4 4 5

D M S 0 35 14 4 26 15 3 38 26 6 24 17 4 29 25 4 17 13 8 30 31 10 28 29 6 24 24 6 24 23 7 25 26 7 17 23 11 17 24 12 22 36 13 12 23 13 16 35

P 48 40 39 34 31 29 28 28 28 26 25 19 17 16 13 11

3.ª DIVISÃO - SÉRIE F Resultados da 19.ª Jornada Aljustrelense 2 Odemirense MESSINENSE 1 Moura ESP. LAGOS 2 U. Montemor C. Piedade 1 Sesimbra F.Barreiro 2 P. Caparica Folgou Vendas Novas

Próxima 21.ª Praiense-Mafra;Casa Pia Reguengos; Atlético-LOULETANO;Carregado-Madalena; Pinhalnov.-Real; LAGOA Juv.Evora; Operário-Oriental; FARENSE-Torreense;

CLASSIFICAÇÃO J Vendas Novas 17 ESP. LAGOS 18 F.Barreiro 18 Sesimbra 17 Aljustrelense 17 Moura 17 Odemirense 17 U. Montemor 17 MESSINENSE 17 P. Caparica 17 C. Piedade 18

V 10 9 8 8 7 7 5 5 5 4 1

E 3 4 5 4 7 6 5 5 3 5 5

Lagos apresentaram uma boa moldura humana. Os pupilos de Paulo Nunes encontraram pela frente uma equipa do União de Montemor bastante aguerrida, que até ganhou vantagem no início da segunda parte, com um golo de Julian. À entrada do último quarto de hora, Pedro Alexandre cruzou para a área, onde surgiu Marocas a restabelecer a igualdade. Valeu à formação algarvia uma falta sobre Totóia na área da formação alentejana, castigada com

uma grande penalidade, que Roberto acabaria por converter, a quatro minutos do final, dando os três pontos à sua equipa. O Esperança de Lagos continua no segundo lugar, agora com 31 pontos e a dois do líder Estrela de Vendas Novas. Com a manutenção garantida, a equipa de Lagos já trabalha para somar o maior número possível de pontos, de forma a lutar pela subida de divisão na segunda fase do campeonato.

0 3 1 1 1

SÉNIORES 2.ª I DIVISÃO DIVISÃO

D 4 5 5 5 3 4 7 7 9 8 12

M S 38 20 34 25 20 16 27 14 26 17 31 24 25 26 24 25 15 23 19 28 11 52

Próxima 20.ª Moura-Odemirense; U. Montemor-MESSINENSE; Sesimbra-ESP. LAGOS; P. Caparica-C. Piedade;Vendas Novas-Aljustrelense; Folga-F.Barreiro

P 33 31 29 28 28 27 20 20 18 17 8

3.ª I DIVISÃO DIVISÃO

Resultados da 1.ª jornada Estoril 1 Belenenses 2 V.Setúbal 2 INTERNACIO. 1

Resultados da 15.ª Jornada Independentes 6 Cascais Loures 5 CPCD Torpedos 8 LOULETANO Operário 6 Boa Esperança Vila Verde 1 SL Olivais Leões Porto Salvo 6 S. João ALBUFEIRA F. 5 Amarense

7 0 2 3 6 0 4

Resultados da 15.ª Jornada STO ESTEVÃO 1 Vinhais Capelense 5 Aljustrelense Piedense 3 Quinta Lombos Quinta do Conde 4 SAPALENSE ACAD ALGARVE 3 Sassoeiros SONÂMBULOS 4 Nacional Fabril 4 INTER-VIVOS

6 1 8 1 4 3 2

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO J Leões Por Salvo 15 SL Olivais 15 Operário 15 Loures 15 Torpedos 15 Cascais 15 Amarense 15 ALBUFEIRA F. 15 CPCD 15 S. João 15 Boa Esperança 15 LOULETANO 15 Vila Verde 15 Independentes 15

P 41 36 34 30 29 25 22 19 16 15 14 11 10 2

CLASSIFICAÇÃO J Quinta Lombos 15 Fabril 15 Vinhais 15 Sassoeiros 15 Quinta Conde 15 Capelense 15 SONÂMBULOS 15 INTER-VIVOS 15 Nacional 15 STO ESTEVÃO 15 ACAD.ALG. 15 SAPALENSE 15 Piedense 15 Aljustrelense 15

P 38 37 36 30 27 21 21 21 18 18 15 10 9 0

*não se realizou

CLASSIFICAÇÃO J FC Porto 20 Benfica 20 Sporting 20 V.Guimarães 20 P. Ferreira 20 U.Leiria 20 Sp. Braga 20 OLHANENSE 20 Nacional 20 Beira-Mar 20 Marítimo 20 Académica 20 RioAve 20 V.Setúbal 20 Naval 20 PORTIMON. 20

Roberto festeja o golo da vitória, marcado de penalti

FUTSAL NACIONAL

FUTEBOL NACIONAL I LIGA

U. MONTEMOR 1

Armindo Vicente-CFEL

D

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Belenenses V.Setúbal INTERNACIONAL Estoril

J V E D M S P 1 1 1 1

1 1 0 0

Próxima 2.ª Belenenses-V.Setúbal; INTERNACIONAL-Estoril

0 0 0 0

0 0 1 1

2 2 1 1

1 1 2 2

3 3 0 0

V 13 11 11 9 9 8 7 6 5 5 4 3 3 0

E 2 3 1 3 2 1 1 1 1 0 2 2 1 2

D 0 1 3 3 4 6 7 8 9 10 9 10 11 13

M S 93 24 83 45 71 49 67 43 56 48 61 63 61 59 52 56 52 67 45 63 43 64 46 69 46 73 34 87

Próxima 16.ª Boa Esperança-ALBUFEIRA F.; Cascais-Operário; LOULETANO-Loures; SL Olivais-Independentes; Vila Verde-Leões Porto Salvo; Amarense-Torpedos CPCD-S. João

V 12 12 11 9 9 5 6 6 6 5 4 3 3 0

E 2 1 3 3 0 6 3 3 0 3 3 1 0 0

D M S 1 85 38 2 64 36 1 74 38 3 63 39 6 71 52 4 59 57 6 50 44 6 45 40 9 55 62 7 38 46 8 28 44 11 40 82 12 38 57 15 20 95

Próxima 16.ª INTER-VIVOS-Quinta do Conde; Vinhais-Capelense; Aljustrelense-Fabril; SONÂMBULOS-Piedense; SAPALENSE-Quinta dos Lombos; Sassoeiros-SANTO ESTEVÃO; Nacional-ACAD ALGARVE


D

ESPORTO

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I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL

E o topo já tão perto… LUSITANO VRSA 6 Local: Campo Francisco Gomes Socorro (VRSA). Árbitro: Sérgio Piscarreta Lusitano VRSA: João Azul; Guilherme, Nuno Silva (Paim, 65'), Carlos Neves e Luís Firmino; António (Daniel Gomes, 60'), Júlio Madeira (Cris Baiano, 70'), Marco Nuno e Bruno Conduto; Edgar Rosa e Nélson Afonseca. Treinador: Ivo Soares. Almancilense: Ronquilho; Virgílio (Xavi, 27'), Vítor Graça, Hugo Lima e Henrique; Chinho, Rony, Ivo (Hélio, 55'), Samuel e Hugo Brás; Edy. Treinador: Hélder Brás. Ao intervalo: 4-0. Golos: Carlos Neves (12'), Afonseca (16', 26' e 61'), Marco Nuno (29'), Edgar Rosa (48') e Edy (51'). Disciplina: Cartão amarelo a Rony (39'), Hugo Lima

Líder sofre primeira derrota

(78') e Guilherme (90+2'). Com os “ouvidos” em Silves, à espera do deslize do Quarteirense, o Lusitano passou, com distinção, o seu exame caseiro, frente a um frágil Almancilense, que pouco mais fez que testemunhar presencialmente a superioridade dos pombalinos. Através um futebol prático, onde a circulação e posse de bola relacionaram-se na perfeição com o virtuosismo técnico de alguns dos seus intérpretes, o conjunto de Ivo Soares não teve dificuldade para “desenhar” um resultado que, atendendo ao visto e às oportunidades desperdiçadas, pecou por escasso. Com a derrota do Quarteirense, o Lusitano colocou-se a apenas dois pontos do líder. Ricardo Gutierrez

Prémio e castigo QUARTEIRA 1 MONCARAPACHENSE 1 Local: Estádio Municipal de Quarteira. Árbitro: Nuno Guerreiro Quarteira: Miguel; Danny (Oleirinha, 25'), Madeira, Cambuta e Sancadas (André, 59'); Marcel, Hugo e Filipe Nunes (Moki, 76'); Luís Pina, Edir e Carvalho. Treinador: Luís Resende. Moncarapachense: Molina; José Pedro, Lelo, Amador e Diogo; André Marques (Valter 90+4'), Carlos Reis, Vítor Russo e Luís Mendes (André Correia, 70'); Luís Cavaco e Marco Sousa (Marçal, 85'). Treinador: Miguel Serôdio. Ao intervalo: 0-1. Golos: Luís Cavaco (12') e Filipe Nunes (66', g.p.).

Disciplina: Cartão amarelo a V. Russo (40' e 83'), C. Reis (44'), Molina (66'), José Pedro (90+3'), Marco Sousa (90+4'). Cartão vermelho a V. Russo (83') e Edir (90+4'). Cada equipa, à sua maneira, proporcionou um espetáculo muito emotivo até ao derradeiro instante. Pela boa organização defensiva e perigosos contra ataques exibidos, que lhes valeu um golo e um ponto, os forasteiros são merecedores do prémio respetivo. Ao invés, os locais, falharam no último terço do campo, especialmente nas zonas de finalização, por falta de agressividade ofensiva, e tiveram como castigo a perda de dois pontos. Bernardino Martins

Sem contestação CULATRENSE 0 Local: Campo Municipal da Penha (Faro). Árbitro: Nuno Ferreira. Culatrense: Raul; Hélio, Micael, Né, Hugo, Nuno, Calquinhas (Joviano, 82'), Jaime (Bodião, 74'), Amílcar, Roque (André, 24') e Ruizinho. Treinador: Geraldo Carmo. Faro e Benfica: Nuno; Valério, Baresi, Maia, Uva, Pepe, Marco Cerqueira (Jaime, 61'), Joel, Galinha (Romeiro, 85'), Luís Viegas e Totti (Cissé, 74'). Treinador: João Clara Ao intervalo: 0-1. Golos: Luís Viegas (45' e 55'). Disciplina: Cartão amarelo a André (78' e 79'), Pepe

FARO E BENFICA 2

Vitória justa do Faro e Benfica, com dois golos de Luís Viegas, o primeiro ainda na primeira parte, de livre. No segundo tempo o futebol praticado foi diferente, para melhor. O Culatrense entrou procurando o golo da igualdade, mas seriam os “encarnados” a aumentar a vantagem, novamente por Luís Viegas, num lance de contra-ataque. Até ao final registaram-se ambas as equipas desperdiçaram duas boas ocasiões de golo. José António Pires

CLASSIFICAÇÃO J Quarteirense 20 Lusitano VRSA 20 Silves 20 Ferreiras 20 Campinense 20 Odiáxere 20 Quarteira 20 Armacenenses 20 Culatrense 20 Guia 20 Faro e Benfica 20 Castromarin. 20 Almancilense 20 Imortal 20 Aljezurense 20 Moncarapach. 20

V 16 16 13 13 10 11 8 6 5 4 4 5 3 4 3 2

E 3 1 3 3 7 3 8 7 5 7 6 3 7 2 4 5

D 1 3 4 4 3 6 4 7 10 9 10 12 10 14 13 13

M S 34 8 58 16 51 17 33 15 30 15 42 23 25 21 25 21 14 29 27 40 21 35 17 34 17 37 18 47 16 43 16 43

Próxima 21ª Moncarapachense-Lusitano VRSA; Almancilense-Guia; Campinense-Quarteira; Faro e Benfica-Odiáxere; Armacenenses-Ferreiras; Imortal-Silves; Quarteirense-Culatrense; Castromarinense-Aljezurense

1 2 1 3 1 1 2 2 P 51 49 42 42 37 36 32 25 20 19 18 18 16 14 13 11

Resultados da 17.ª Jornada 11 Esperanças 2 Padernense Gin.Tavira 1 Sambrazense Santaluziense 3 Bensafrim Machados 0 Serrano Quarteirense B 2 Monchiquense Estombarenses 0 Alvorense

CLASSIFICAÇÃO J Alvorense 17 Sambrazense 17 Santaluziense 17 Gin.Tavira 17 Serrano 17 Estombarenses 17 Machados 17 Padernense 17 Quarteirense B 17 Bensafrim 17 11 Esperanças 17 Monchiquense 17

V 11 11 9 9 8 8 8 5 5 3 4 4

E 2 1 3 1 4 3 3 6 2 6 2 1

D M S 4 33 19 5 33 20 5 33 23 7 21 16 5 20 19 6 25 22 6 22 16 6 28 27 10 23 37 8 25 33 11 19 33 12 22 39

QUARTEIRENSE 1

Van Damme (75'). O Quarteirense sofreu a primeira derrota no campeonato e viu o Lusitano colocar-se a apenas dois pontos. A primeira parte foi algo morna, com muitos cuidados de parte a parte. Na segunda parte o jogo melhorou de qualidade e foi o Quarteirense a desperdiçar a primeira ocasião, quando Rui Graça cabeceou ao ferro. Logo a seguir, Anderson derruba Pipi na área do Quarteirense e Bráulio inaugura o marcador, para o Silves, de grande penalidade. Apenas oito minutos volvidos e é o Quarteirense que beneficia de uma grande penalidade, convertida por Anderson. No último minuto, Marcos, de cabeça, fez o segundo golo do Silves, numa altura em que o líder já não teve tempo para reagir. José Nobre

Equilibrado ALJEZURENSE 1 Local: Campo Municipal (Aljezur). Árbitro: Luís Silva. Aljezurense: Abel; Marquinho, Jorge, Hugo, Dging, Boca-Negra, João Almeida, Telmo (Rafa, 71'), Silas (Rufia, 76'), Anderson e Casinhas. Treinador: Luís Miguel. Armacenenses: Palminha; Marco, Rui, Copos, Catita, Oceano, Joel (Jimmy, 72'), Nelson Moutinho, Nuno Vieira, Oliveira e Aaron (Placa, 80'). Treinador: Carlos Simões. Ao intervalo: 0-0. Golos: Joel (47'), Copos (69') e Jorge (76', g.p.).

ARMACENENSES 2

Disciplina: Cartão amarelo a Copos (21') Marco (29'), Aaron (34'), Palminha (73'), Marco (71' e 90'), Nuno Vieira (76'), Hugo (81') e Rui (85'). Cartão vermelho a Marquinho (90'). Jogo de parada e resposta, com o guarda-redes Palminha a conseguir segurar o nulo até ao intervalo. Nas segunda parte os locais não desperdiçaram as boas ocasiões criadas e chegaram ao 0-2. O Aljezurense não conseguiu mais do que reduzir a desvantagem, e de grande penalidade.

Tirada a ferros FERREIRAS 2 Local: Estádio da Nora (Ferreiras). Árbitro: João Pimenta. Ferreiras: Nélio; Diogo Afonso (Ricardo, 73'), Wilson, Pedro Colaço, Calu, Ricardo Mestre (Baldé, 78'), Jorge, Flávio, Bonifácio, Nuno Mendes (Júnior, 81') e Pias. Treinador: Ricardo Moreira. Imortal: Armindo; Cláudio, Bila, Ricardo Cruz (Josimar, 65'), Mesquita, Sandro, Duarte, Rui Sacramento, Canito (Décio, 33'), Pipoca e Ricky.

IMORTAL 1 Treinador: Nuno Ramos. Ao intervalo: 1-0. Golos: Pias (25'), Cláudio (80') e Jorge (90').

A equipa das Ferreiras teve que fazer das tripas coração para poder levar de vencido um Imortal que deu sempre excelente réplica, esteve muito perto de pontuar e, já na reta final, ainda enviou uma bola à trave da baliza de Nélio. D.A.

Futebol de ataque

II DIVISÃO

Resultados da 20ª Jornada Lusitano VRSA 6 Almancilense Guia 2 Castromarinen. Quarteira 1 Moncarapach. Odiáxere 1 Campinense Ferreiras 2 Imortal Silves 2 Quarteirense Culatrense 0 Faro e Benfica Aljezurense 1 Armacenenses

Local: Estádio Dr. Francisco Vieira (Silves). Árbitro: Flávio Lima. Silves: César; Salvador, Toni, Ricardo Sequeira, Nelson Peres (Carlinhos, 85'), Bráulio, Pipi, Mica Júnior (Nilton, 73'), Marcos, Mica (Pedro Vilanova, 80') e Oliveira. Treinador: Calú. Quarteirense: Pereira; Vila, Trindade, Idalécio (Diogo, 46'), Carôlo, Van Damme, Luís Graça, Jaime (Mindo, 46'), Alemão, Anderson e Marquito. Treinador: Marito. Ao intervalo: 0-0. Golos: Bráulio (62', g.p.), Anderson (70', g.p.) e Marcos (90'). Disciplina: Cartão amarelo a Salvador (29' e 70'), Jaime (42'), Toni (55'), Van Damme (56' e 75'), Nelson Peres (59'), Anderson (60'), Pipi (64'), Trindade (73'), Alemão (83'), Oliveira (87'), Nilton (89') e Carôlo (90'). Cartão vermelho a Salvador (70') e

(78'), Joel (87') e Joviano (87'). Cartão vermelho a André(79').

FUTEBOL DISTRITAL I DIVISÃO

SILVES 2

ALMANCILENSE 1

GUIA 2 CASTROMARINENSE 2 4 0 1 1 1 2

P 35 34 30 28 28 27 27 21 17 15 14 13

Próxima 18.ª 11 Esperanças-Estombarenses; Padernense-Gin.Tavira; Serrano-Santaluziense; Monchiquense-Machados; Sambrazense-Quarteirense B; Bensafrim-Alvorense

Local: Complexo Desportivo Arsénio Catuna (Guia). Árbitro: Luís Reis. Guia: Luís Costa; Chico (Pedro Rodrigues, 66'), Nuno Costa, Luís Gonçalves, Ramon, Edgar, Marquinho, Américo (Abentes, 58'), Ruaça (Fonseca, 85'), Mário José e Adriano. Treinador: Rui Clemente. Castromarinense: Morgado; Quim, Ricardo Piloto, Augusto, Tozé, Renato (Valter, 77'), Luís Calvinho, André Piloto, Madama, Bruno e Ruben. Treinador: Tomás Henrique.

Ao intervalo: 1-0. Golos: Mário José (8'), Ruaça (50'), A. Piloto (52') e Madama (53'). Disciplina: cartão amarelo a Augusto (35'), Madama (36'), R. Piloto (45') e Abentes (76'). Jogo repartido, com as duas equipas apostadas no ataque e na conquista dos três pontos. O Guia chegou a estar a ganhar por 2-0 no início da segunda parte, mas o Castromarinense reagiu bem e restabeleceu a igualdade com dois golos em apenas dois minutos. Carlos Farinha

Eficácia ofensiva ODIÁXERE 1 Local: Campo Rossio das Eiras (Odiáxere). Árbitro: Paulo Correia. Odiáxere: Hugo Prudêncio; Bablina (Boiças, 67'), Norberto, Noel, Janita, Hadjy (Sam, 64'), Madeira, Sérgio Brito, Vitinha (Dani, 51'), Filipe Borges e Luís Lamy. Treinador: Toni Seromenho. Campinense: Joel; Miguel Teixeira, Zé Daniel, Padinha, Mário Costa (Sílvio, 63'), Ricardo Sousa, Paulo Mota, Dani (Hernâni, 56'), Vítor Quadros, Garrana e Diamantino (Tiago Botelho, 84'). Treinador: José Miguel. Ao intervalo: 1-1.

CAMPINENSE 3

Golos: Garrana (20'), L. Lamy (22'), Diamantino (53') e T. Botelho (89'). Disciplina: Cartão amarelo a Vitinha (19'), S. Brito (20'), Madeira (27), V. Quadros (27' e 58'), L. Lamy (33'), Dani (36'), Noel (85') e Garrana (89'). Cartão vermelho a V. Quadros (58').

Jogo de futebol emotivo e agradável de seguir, tal como seria de esperar num confronto entre duas equipa da parte alta da tabela. O Campinense revelou-se mais eficaz, perante um Odiáxere que denotou sempre algum nervosismo, principalmente na sua zona defensiva. A.O.


D

24 I fevereiro I 2011

[19]

ESPORTO

www.jornaldoalgarve.pt

JORNAL do ALGARVE

FUTEBOL DISTRITAL JUNIORES BARLAVENTO

BARLAVENTO Resultados da 17.ª Jornada Silves 2 Guia Monchiquense 2 Messinense Armacenenses 0 Lagoa Alvorense 1 Imortal Folgou Esp. Lagos

1 2 0 6

J V

Imortal Esp.Lagos Lagoa Armacen. Silves Messinense Alvorense Guia Monchiq.

15 15 15 16 15 15 15 15 15

13 11 10 7 6 5 2 2 2

1.ª DIVISÃO

Resultados da 13ª Jornada Quarteirense 2 Marítimo Olh. Ferreiras 4 S.Luís Almancilense 1 Farense 1.º Janeiro 2 Lusitano VRSA

0 1 4 3

J V

E D M S P

2 2 4 3 1 1 3 3 1

0 2 1 6 8 9 10 10 12

95 58 48 32 17 31 22 13 13

21 16 13 31 41 31 43 59 74

41 35 34 24 19 16 9 9 7

Próxima 18ª Guia-Alvorense; Messinense-Silves Lagoa-Monchiquense ; Imortal-Esp.Lagos Folga Armacenenses

Ferreiras 13 Lusit. VRSA 13 Quarteirense 13 S.Luís 13 Farense 13 Maritimo Olh. 13 Almancilense 13 1.º Janeiro 13

10 9 7 6 5 3 2 1

2.ª DIVISÃO

Resultados da 15ª Jornada S.Luís 1 Lusit. VRSA Silves 0 Farense Ferreiras 1 Internacional Olhanense 13 Messinense Portimonense 1 Odiáxere Esp.Lagos 1 Lagoa

2 1 1 0 1 0

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

INICIADOS

JUVENIS

E D M S P

1 2 5 1 2 2 3 2

2 2 1 6 6 8 8 10

49 17 37 15 27 13 26 26 36 33 23 42 11 34 8 37

31 29 26 19 17 11 9 5

Próxima 14ª Lusitano VRSA-Ferreiras Farense-Quarteirense; S.Luís-Almancilense 1.º Janeiro-Marítimo Olh.

J V

Olhanense 15 Portimonense 15 Odiáxere 15 Internacional 15 S.Luís 15 Lusit. VRSA 15 Esp.Lagos 15 Ferreiras 15 Farense 15 Lagoa 15 Messinense 15 Silves 15

12 10 10 9 8 8 8 6 6 3 1 0

1 3 2 2 2 0 0 2 1 1 1 3

2 2 3 4 5 7 7 7 8 11 13 12

69 34 38 36 32 33 17 26 36 20 19 11

14 20 25 17 24 26 22 30 30 40 77 46

37 33 32 29 26 24 24 20 19 10 4 3

Próxima 16ª S.Luís-Esp.Lagos; Lusit. VRSA-Silves; Messinense-Ferreiras; OdiáxereOlhanense; Farense-Portimonense; Internacional-Lagoa

SÉRIE A 1 1 0 4

CLASSIFICAÇÃO 10 10 9 10 10 10 10 10 9

9 7 7 5 3 3 3 2 0

E D M S P

0 2 1 0 3 3 1 0 0

1 1 1 5 4 4 6 8 9

45 5 38 2 28 13 16 22 20 12 11 19 13 23 10 44 3 44

27 23 22 15 12 12 10 6 0

SÉRIE B

Resultados da 16.ª Jornada Aljezurense 5 Alvorense EF J.Moutinho 8 Lagoa Portimonense 4 Esp.Lagos CB Portimão 5 Odiáxere Folgou Monchiquense CLASSIFICAÇÃO J V Portimonense 15 13 Lagoa 14 9 Odiáxere 14 9 EF J.Moutinho 15 8 Monchiquense 14 7 Esp.Lagos 14 7 Alvorense 14 3 Aljezurense 14 3 CB Portimão 14 2

E D M 1 1 108 2 3 80 1 4 36 0 7 65 0 7 42 0 7 41 2 9 27 0 11 42 0 12 19

2 6 0 1

S 18 38 24 54 53 43 72 91 67

P 40 29 28 24 21 21 11 9 6

Próxima Jornada 17ª. Odiáxere-Aljezurense; Alvorense-Monchiquense; Lagoa-Portimonense; CB Portimão-Esp.Lagos. Folga EF J.Moutinho

Próxima 12ª Lusitano VRSA-1.º Janeiro Louletano-Ferreiras; Quarteirense-Esp.Lagos; Messinense-Imortal Folga Olhanense

SÉRIE B

SÉRIE A

CLASSIFICAÇÃO J V Odiáxere 14 12 Silves 15 11 CB Portimão 15 11 Portimonense 14 7 Armacenenses 14 6 Ferreiras 14 6 Lagoa 14 4 Guia 14 1 EF J.Moutinho 14 0

E 2 1 0 2 2 0 2 2 1

Resultados da 14.ª Jornada Ferreiras 3 Lagoa Guia 0 CB Portimão Armacenenses 3 Silves Messinense 6 Bellavista Folgou Esp. Lagos

CLASSIFICAÇÃO J V Portimonense 9 9 Esp.Lagos 8 6 EF J.Moutinho 9 6 Odiáxere 8 4 CB Portimão 9 4 Monchiquense 8 1 Infante Sagres 9 0 Alvorense 0 0

CLASSIFICAÇÃO J V Ferreiras 13 11 CB Portimão 12 10 Messinense 12 8 Lagoa 12 7 Bellavista 12 5 Armacenenses 12 4 Silves 13 3 Esp.Lagos 12 2 Guia 12 1

D M S 0 87 7 2 69 17 3 39 19 4 37 25 5 34 18 7 16 76 9 7 127 0 0 0

P 27 18 18 12 12 3 0 0

Próxima Jornada 11ª. EF J.Moutinho-Monchiquense; Esp.Lagos-CB Portimão; Infante Sagres-Odiáxere; Alvorense-Portimonense

P 34 30 25 22 17 13 11 6 3

D M S P 0 77 14 38 3 57 17 34 4 110 25 33 5 48 31 23 6 36 40 20 8 39 52 18 8 32 66 14 11 29 86 5 13 9 106 1

Próxima Jornada 17ª. Lagoa-Ferreiras; Odiáxere-EF J.Moutinho Armacenenses-Guia; Portimonense-CB Portimão. Folga Silves

E D M S P

Marítimo Olh. 15 15 0 0 67 13 45 Imortal 16 11 3 2 72 15 36 Gin.Tavira 16 11 3 2 47 11 36 Quarteirense 15 10 3 2 48 23 33 Louletano 16 9 4 3 60 21 31 1.º Janeiro 15 7 3 5 38 19 24 Armacen. 16 6 2 8 31 33 20 Ferreiras 16 6 0 10 27 44 18 Guia 16 5 3 8 24 29 18 Castrom. 16 5 1 10 25 66 16 Alvorense 16 4 1 11 20 66 13 Bensafrim 15 1 0 14 16 64 3 CHECUL 16 0 1 15 14 85 1 Próxima 18ª Castromarinense-CHECUL Louletano-Ferreiras; Marítimo Olh.-Alvorense; Bensafrim-Guia; Imortal-Armacenenses; Quarteirense-1.º Janeiro; Folga Gin.Tavira

J V

2.ª SOTAVENTO

Resultados da 15ª Jornada Ferreiras 0 Silves Padernense 1 Monchiquense Portimonense 5 Messinense Alvorense 2 Quarteirense Odiáxere 0 Guia Folgou Esp. Lagos

8 4 0 2 3

CLASSIFICAÇÃO E D M S P

Quarteirense 15 12 3 0 48 5 Portimonense 15 12 1 2 68 13 Odiáxere 15 11 2 2 73 9 Farense 15 10 5 0 39 7 Olhanense 15 8 2 5 23 21 Ferreiras 15 5 3 7 35 31 Lagoa 15 5 2 8 18 31 S.Luís 15 4 3 8 23 24 Imortal 15 3 2 10 10 51 Armacenenses 14 3 1 10 10 61 Internacional 14 2 2 10 9 23 Gin.Tavira 15 1 0 14 3 83 Próxima 16ª Lagoa-Portimonense; Ferreiras -Internacional; Odiáxere-Imortal Gin.Tavira-Farense; Olhanense-Armacenenses; Quarteirense-S.Luís

39 37 35 35 26 18 17 15 11 10 8 3

J V

Silves Guia Portimon. Messinense Monchiq. Esp.Lagos Alvorense Odiáxere Quarteirense Ferreiras Padernense

13 14 14 13 14 13 14 14 13 14 14

13 12 8 8 6 6 5 4 2 2 1

Resultados da 15ª Jornada 1.º Janeiro 6 Bias 0 Louletano Salir Lusitano VRSA Castromarinense Farense Almancilense Marítimo Olh. 1 Montenegro 1 Folgou Beira Mar CLASSIFICAÇÃO

E D M S P

0 1 1 1 3 2 3 2 2 1 0

0 1 5 4 5 5 6 8 9 11 13

67 59 41 21 23 21 30 11 22 10 14

4 12 26 36 27 18 31 22 34 55 54

39 37 25 25 21 20 18 14 8 7 3

Próxima 16ª Esp.Lagos-Ferreiras; Messinense-Padernense; Quarteirense-Portimonense; Silves-Alvorense Monchiquense-Guia; Folga Odiáxere

J V

E D M S P

1.º Janeiro 9 8 1 0 31 5 25 Marit. Olh. 11 7 1 3 28 15 22 Montenegro 10 6 3 1 25 13 21 Louletano 10 5 2 3 21 17 17 Farense 7 3 1 3 8 14 10 Almancilense 10 2 1 7 18 27 7 Bias 10 1 2 7 11 26 5 Lusit. VRSA 9 0 1 8 5 30 1 FOLGA 0 0 0 0 0 0 0 Beira Mar 0 0 0 0 0 0 0 Salir 0 0 0 0 0 0 0 Castromar. 0 0 0 0 0 0 0 Próxima 16ª 1.º Janeiro-Maritimo Olh.; Castromarinense -Louletano; Beira Mar-Lusitano VRSA ; Bias-Farense; Salir-Montenegro; Folga Almancilense

S 14 20 7 27 28 43 74 41 84 0

Próxima Jornada 15ª. 1.º Janeiro-Sporting Faro; Esp.Lagos-EF Faro; S.Luís-Louletano; Ferreiras-Montenegro; Imortal-Lusitano VRSA

E D M 0 0 96 1 3 74 2 4 37 0 7 32 1 8 53 1 8 43 1 9 26 0 9 36 2 11 15

0 0 5 9

S 21 39 30 42 42 44 57 69 68

P 42 31 29 21 19 16 13 12 2

Próxima Jornada 17ª. Imortal-Guia; Quarteirense-Odiáxere; Padernense-Ferreiras; AC Salir-Almancilense; Folga Alto Colina

Resultados da 16.ª Jornada Farense Imortal Sporting Faro 16 Montenegro EF Faro 10 S.Luís Internacional 7 Ger. Génios Folgou Louletano CLASSIFICAÇÃO J V Sporting Faro 14 12 Ger. Génios 14 9 EF Faro 15 9 Internacional 14 8 Farense 13 6 Louletano 14 6 Montenegro 14 3 Imortal 12 2 S.Luís 14 1

E D M S 2 0 108 23 2 3 64 29 1 5 53 41 1 5 52 37 2 5 63 37 1 7 37 33 2 9 37 79 1 9 38 67 0 13 21 127

1 3 2

P 38 29 28 25 20 19 11 7 3

E D M S 1 0 90 8 0 3 85 20 1 2 95 16 1 4 82 24 1 5 69 23 0 7 40 35 0 10 27 107 0 10 11 117 0 12 2 151

P 34 30 28 22 19 15 9 6 0

2 3 11 3

CLASSIFICAÇÃO J V Farense 13 11 Olhanense 13 8 S.Luís 12 8 Montenegro 13 7 Gin.Tavira 13 6 Ger. Génios 12 3 Lusitano VRSA 12 2 Marítimo Olh. 12 0

P 33 26 25 23 20 10 7 1

E D M S 0 2 57 15 2 3 40 26 1 3 47 26 2 4 63 23 2 5 76 35 1 8 29 46 1 9 37 60 1 11 4 122

Resultados da 16.ª Jornada Castromarinense 2 4 ao Cubo 2 Gin.Tavira 2 Marítimo Olh. 4 Vaqueiros 2 Moncarap. 9 Beira Mar Bias Folgou Lusitano VRSA CLASSIFICAÇÃO J V E D M S Farense 13 11 0 2 57 15 Olhanense 13 8 2 3 40 26 S.LuÃ-s 12 8 1 3 47 26 Montenegro 13 7 2 4 63 23 Gin.Tavira 13 6 2 5 76 35 Ger. Génios 12 3 1 8 29 46 Lusitano VRSA 12 2 1 9 37 60 Marit. Olh. 12 0 1 11 4 122

SÉRIE E

Resultados da 10.ª Jornada Quarteirense 0 S.Luís Ger. Génios 8 Farense EF Faro 0 Sporting Faro Montenegro 4 1.º Janeiro CLASSIFICAÇÃO J V S.Luís 10 8 Ger Génios 10 7 1.º Janeiro 10 6 EF Faro 10 6 Sporting Faro 10 5 Montenegro 10 3 Farense 10 2 Quarteirense 10 1

E 1 0 0 0 2 1 0 0

D M 1 58 3 39 4 37 4 29 3 39 6 29 8 22 9 10

S 13 17 34 21 25 46 40 67

SÉRIE A

4 3 1 5

Resultados da 14.ª Jornada Silves 1 Odiáxere EF J.Moutinho 5 Esp.Lagos Portimonense 6 Lagoa Armacenenses 1 Alto Colina Aljezurense Alvorense

P 25 21 18 18 17 10 6 3

CLASSIFICAÇÃO J V Lusitano VRSA 11 11 Olhanense 10 8 Gin.Tavira 11 8 Marítimo Olh. 11 6 Fuzeta 12 5 Moncarap. 10 3 Bias 9 1 Castromar. 12 0 Beira Mar 0 0

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P Portimonense 12 11 1 0 108 18 34 EF J.Moutinho 12 10 2 0 82 14 32 Esp.Lagos 13 10 1 2 71 21 31 Armacenenses 12 7 0 5 40 28 21 Lagoa 13 5 0 8 39 60 15 Odiáxere 13 4 0 9 43 71 12 Alto Colina 12 4 0 8 25 44 12 Silves 13 3 0 10 26 85 9 Aljezurense 12 0 0 12 15 108 0 Alvorense 0 0 0 0 0 0 0 Próxima Jornada 15ª. Alvorense-Silves; Alto Colina-EF J.Moutinho; Esp.Lagos-Portimonense; Lagoa-Aljezurense; Odiáxere-Armacenenses

Próxima Jornada 11ª. Farense-Montenegro; S.Luís-EF Faro; Sporting Faro-Ger. Génios; 1.º Janeiro-Quarteirense

P 33 24 24 18 15 9 4 1 0

Próxima Jornada 15ª. Olhanense-Marítimo Olh.; Bias-Gin.Tavira; Lusitano VRSA-Moncarapachense; Castromarinense-Beira Mar ; Folga Fuzeta

(FUT. 7 )

SÉRIE B

Resultados da 14.ª Jornada Marítimo Olh. 5 Bias 0 Fuzeta 0 Lusitano VRSA 3 Moncarap. 3 Castromar. 1 Beira Mar Olhanense Folga Gin. Tavira E D M S 0 0 104 8 0 2 150 9 0 3 85 28 0 5 31 43 0 7 49 40 0 7 14 71 1 7 6 92 1 11 5 153 0 0 0 0

P 33 26 25 23 20 10 7 1

Próxima Jornada 17ª. Bias-Castromarinense; 4 ao Cubo-Gin.Tavira; Marítimo Olh.-Vaqueiros Lusitano VRSA-Moncarapachense Folga Beira Mar

BENJAMINS B SÉRIE D

16 13 0 3

SÉRIE F

Resultados da 16.ª Jornada Montenegro 3 S.Luís Farense 2 Ger. Génios Marítimo Olh. 0 Lusitano VRSA Olhanense 6 Gin.Tavira

Próxima Jornada 17ª S.Luís-Farense; Ger. Génios-Marítimo Olh.; Olhanense-Lusitano VRSA Folga Montenegro e Gin.Tavira

Próxima Jornada 17ª. Ger. Génios-Farense; Montenegro-EF Faro; S.Luís-Internacional; Louletano-Imortal; Folga Sporting Faro

6 2 0 0

Resultados da 14.ª Jornada Ferreiras 6 Esp.Lagos Louletano 0 Alto Colina Quarteirense 3 Imortal Salir 2 EF J.Moutinho Internacional 5 Padernense

1 7 1 8 3

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P Ferreiras 14 13 0 1 97 9 39 EF J.Moutinho 14 10 1 3 60 24 31 Quarteirense 14 9 2 3 51 30 29 Alto Colina 14 9 1 4 85 32 28 Esp.Lagos 14 8 1 5 53 29 25 Imortal 14 6 1 7 45 39 19 Internacional 14 4 1 9 27 50 13 Louletano 14 3 2 9 21 60 11 Padernense 14 1 2 11 17 88 5 Salir 14 1 1 12 24 119 4 Próxima Jornada 15ª. EF J.Moutinho-Ferreiras; Esp.Lagos-Louletano; Alto Colina-Quarteirense ; Internacional-Salir; Padernense-Imortal

FUTSAL DISTRITAL

(FUT. 7 )

1.ª DIVISÃO

2

Resultados da 14.ª Jornada Olhanense 5 Lusitano VRSA EF Faro 3 S.Luís Ger. Génios 3 Gin.Tavira Farense 2 4 ao Cubo 1.º Janeiro 2 Montenegro

2 3 3 0 1

P 33 33 33 21 21 13 7 4 1 0

CLASSIFICAÇÃO J V Olhanense 14 14 Lusitano VRSA 14 11 EF Faro 14 10 Ger. Génios 14 7 Gin.Tavira 14 4 Farense 14 5 S.Luís 14 4 1.º Janeiro 14 4 4 ao Cubo 14 2 Montenegro 14 1

P 42 33 32 23 16 16 13 13 9 5

5 1 0

Resultados da 14.ª Jornada Salir 0 Louletano Padernense 0 Quarteirense Ger. Génios 1 Imortal Ferreiras 0 Almancilense Folgou Alto Colina CLASSIFICAÇÃO J V Louletano 12 11 Ger.Génios 13 10 Quarteirense 12 9 Imortal 12 7 Alto Colina 12 6 Almancilense 12 5 Ferreiras 13 3 Salir 12 2 Padernense 12 0

CLASSIFICAÇÃO J V Guia 14 14 Imortal 14 10 Padernense 15 9 Almancilense 14 7 Alto Colina 15 6 Odiáxere 14 5 Quarteirense 14 4 AC Salir 13 4 Ferreiras 13 0

SÉRIE E

SÉRIE D

Resultados da 16.ª Jornada Guia 11 Quarteirense Odiáxere 1 Padernense Ferreiras 0 Alto Colina AC Salir 6 Imortal Folgou Almancilense

(FUT. 7 )

Próxima Jornada 15ª. Almancilense-Salir; Louletano-Padernense; Quarteirense-Ger. Génios; Imortal-Alto Colina; Folga Ferreiras

SÉRIE D

Resultados da 14.ª Jornada Sporting Faro 4 Imortal EF Faro 0 S.Luís Louletano 11 Ferreiras Montenegro 1.º Janeiro Lusitano VRSA 3 Esp.Lagos E D M 0 2 67 0 2 67 0 1 62 0 5 40 0 6 38 1 7 20 1 9 20 1 10 11 1 12 13 0 0 0

E D M S 1 1 46 14 0 2 82 10 1 3 55 34 1 4 54 36 2 5 43 38 1 7 27 36 2 8 30 46 0 10 28 54 0 11 14 111

3 19 1 6

Próxima Jornada 15ª. Esp.Lagos-Ferreiras; Lagoa-Guia; CB Portimão-Armacenenses; Silves-Messinense; Folga Bellavista

BENJAMINS B SÉRIE C

10 2 4 3

SÉRIE C

Resultados da 10.ª Jornada Portimonense 3 Esp.Lagos 0 Odiáxere 1 EF J.Moutinho 6 CB Portimão 5 Infante Sagres 1 Monchiquense Alvorense

CLASSIFICAÇÃO J V S.Luís 13 11 Imortal 13 11 Louletano 12 11 Sporting Faro 12 7 EF Faro 13 7 Lusitano VRSA 12 4 Esp.Lagos 12 2 Montenegro 12 1 Ferreiras 13 0 1.º Janeiro 0 0

1 2 1 1 1 2

CLASSIFICAÇÃO

J V

SÉRIE C

Resultados da 16.ª Jornada EF J.Moutinho 2 Armacenenses Guia 1 Lagoa Ferreiras 1 Silves CB Portimão 2 Odiáxere Folgou Portimonense

BENJAMINS A

E 0 0 0 0 0 0 0 0

2.ª BARLAVENTO

Resultados da 15ª Jornada Lagoa 1 Ferreiras Internacional 0 Olhanense Imortal 0 Quarteirense Farense 2 Odiáxere Armacenenses 4 Gin.Tavira Portimonense 4 S.Luís

INFANTIS (FUT. 7)

Resultados da 11ª Jornada 1.º Janeiro 2 Messinense Ferreiras 0 Lusitano VRSA Quarteirense 1 Louletano Imortal 0 Olhanense Folgou Esp. Lagos

Lusit. VRSA Olhanense Esp.Lagos Louletano Ferreiras Quarteirense Messinense 1.º Janeiro Imortal

9 2 4 5 2 8

CLASSIFICAÇÃO E D M S P

INFANTIS

J V

1.ª DIVISÃO

Resultados da 17ª Jornada Castromar. 1 Louletano Ferreiras 1 Imortal Alvorense 2 Quarteirense Guia 1 Marítimo Olh. Armacenenses 3 Gin.Tavira CHECUL 0 1.º Janeiro Folgou Bensafrim

E D M 0 0 159 0 3 74 2 2 89 2 5 49 4 6 37 1 8 16 1 9 27 1 9 23 3 9 18 2 11 16

S 8 25 35 36 65 52 70 70 69 78

Próxima Jornada 15ª. 4 ao Cubo-Olhanense; Montenegro-EF Faro; S.Luís-Ger. Génios; Gin.Tavira-Farense; Lusitano VRSA-1.º Janeiro

Resultados da 14.ª Jornada Atalaia 6 Putos da Rua 2 S.Pedro 3 GEJUPSE 0 Silves 6 Alte 3 Fuzeta 6 P.Mourinha 1 Olhos D’Água 10 U.Lagos 7 Carvoeirense 1 CP Messines 1 CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P CP Messines 14 10 3 1 54 34 33 Atalaia 14 9 3 2 53 32 30 U.Lagos 14 8 3 3 55 36 27 Fuzeta 14 7 4 3 60 47 25 S.Pedro 14 5 4 5 49 39 19 P. Mourinha 14 6 1 7 42 51 19 Carvoeirense 14 5 3 6 53 53 18 Putos da Rua 13 5 1 7 45 54 16 Silves 14 4 4 6 37 32 16 GEJUPSE 14 3 3 8 41 56 12 Olhos D’Água 13 3 0 10 58 89 9 Alte 14 2 3 9 38 62 9 Próxima 15.ª GEJUPSE-Atalaia; U.Lagos-S.Pedro CP Messines-Silves; Alte-Fuzeta; Pedra Mourinha-Olhos D’Água; Putos da RuaCarvoeirense

2.ª DIVISÃO Resultados da 12.ª Jornada Bonjoanenses 2 Pechão Covil Dragão 7 Leões Tunes 3 Porches

2 4 6

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Covil Dragão 12 Pechão 12 Bonjoanenses 12 Porches 12 Tunes 12 Leões 12

9 7 6 6 5 2

0 3 1 4 1 5 0 6 0 7 0 10

61 52 32 43 50 38

32 41 34 55 57 57

Próxima 13.ª Pechão-Covil Dragão; Porches-Leões; Tunes-Bonjoanenses

27 22 19 18 15 6

SENIORES FEM.

JUNIORES MASC.

JUNIORES FEM.

Resultados da 14.ª Jornada Machados 4 Putos da Rua 2 CHE Lagoense 5 Alte 2 Folgou Padernense e U. Lagos

Resultados da 19.ª Jornada 1.º Janeiro 3 Albuf. Futsal 8 Bonjoanenses Louletano Sonâmbulos 17 Boavista 2 Olhos D’Ãgua 1 Alte 3 Sapalense 1 CBenfica VRSA 1 GEJUPSE 10 P. Mourinha 0 CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P GEJUPSE 19 15 2 2 117 42 47 Alte 19 15 1 3 149 54 46 Albuf. Futsal 19 14 2 3 137 54 44 CBenfica VRSA 19 10 3 6 74 74 33 Olhos D’Água 19 10 1 8 113 77 31 Louletano 18 9 3 6 56 48 30 Sapalense 18 9 2 7 90 68 29 Sonâmbulos 19 7 3 9 75 69 24 1.º Janeiro 17 6 1 10 76 87 19 P. Mourinha 18 2 3 13 38 95 9 Bonjoanenses 18 1 3 14 37 150 6 Boavista 19 0 2 17 32 176 2 Próxima 20.ª 1.º Janeiro-GEJUPSE; Albufeira FutsalBonjoanenses; Alte-Sonâmbulos; CBenfica VRSA-Olhos D’Agua;Louletano-Sapalense; Boavista-Pedra Mourinha;

Resultados da 10.ª Jornada Putos da Rua 5 Padernense 4 GEJUPSE 4 Armacenenses 2 CHECUL Quart. 0 CHE Lagoense 4 S.Pedro 6 Olhos D’Ãgua 3 Folgou Machados

CLASSIFICAÇÃO J V Padernense 10 8 CHE Lagoense 10 5 Machados 10 4 Alte 10 3 Putos da Rua 9 2 U.Lagos 9 0

E 1 3 4 1 3 2

D 1 2 2 6 4 7

Próxima 15.ª Padernense -Machados CHE Lagoense -Putos da Rua Folga U.Lagos e Alte

M S 49 10 34 16 24 18 12 30 20 20 6 51

P 25 18 16 10 9 2

CLASSIFICAÇÃO J S.Pedro 9 CHECUL Quart. 9 GEJUPSE 9 CHE Lagoense 9 Putos da Rua 9 Armacenenses 9 Padernense 9 Olhos D’Água 9 Machados 8

V 9 7 5 5 5 5 2 1 0

E 0 0 1 1 0 0 0 0 0

D 0 2 3 3 4 4 7 8 8

M 87 52 31 30 38 35 28 24 14

S P 20 27 22 21 36 16 18 16 28 15 25 15 50 6 66 3 74 0

Próxima 11ª Olhos D’Água-Putos da Rua Padernense-GEJUPSE; Armacenenses-CHECUL Quart.; CHE Lagoense-Machados; Folga S.Pedro


O

24 I fevereiro I 2011

PINIÃO

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www.jornaldoalgarve.pt

JORNAL do ALGARVE

CRÓNICA MARAFADA

João Xavier

O ciclone que varreu o Algarve Há 70 anos, o Algarve vivia dias de desespero. Em 15 de fevereiro de 1941, um medonho temporal extratropical varreu a região de uma ponta à outra, com ventos ciclónicos que marcaram a paisagem durante décadas. Era sábado e o pânico espalhou-se. O boletim meteorológico tinha previsto «aguaceiros alternados com abertas; ventos do quadrante oeste bastante fortes com rajadas e golpes de vento forte durante os aguaceiros». Milhares de árvores foram derrubadas, hortas foram arrasadas, casas ficaram destelhadas e barcos foram atirados 200 metros terra dentro. Na Penha, então arredores de Faro, o vendaval com rajadas de 140 km/hora arrancou mais de duas centenas de amendoeiras. Ondas gigantescas galgaram a Ria Formosa. Os habitantes da Praia de Faro foram evacuados por um barco de guerra e instalados no Albergue Distrital de Faro. O mar abriu uma barra entre o Forte do Rato e Cabanas de Tavira. O Posto da Guarda Fiscal de Quarteira ficou destruído. E o farol, na torre da igreja, quebrou. A produção de amêndoa e alfarroba foi dizimada. Em poucas semanas, avaliados os danos, o Governo de Salazar proibiu o aumento do preço do cimento e de materiais de construção e disponibilizou verbas para a reconstrução. Eis meros exemplos: A Igreja de Nossa Senhora de Alva em Aljezur, o cemitério de Monchique, a Igreja de Vila do Bispo, os Paços do Concelho de Lagos, a Praça do Peixe de Portimão, o campo de jogos do Silves, a Igreja de Nossa Senhora da Orada de Albufeira, a Escola de Lagoa, o Albergue de Loulé, o Quartel da GNR em Faro, os Asilos de Olhão, o Jardim de Alportel, a Igreja da Luz de Tavira, o Hospital de Castro Marim, etc., etc., etc. ... Há 70 anos, dizem os registos, o inverno veio de mau humor, depois de um dia de Santa Maria solarengo. PUB

CARTAS À REDACÇÃO CARTAS À REDACÇÃO CARTAS À REDACÇÃO

Carnaval em Vila Real de Santo António À semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, nomeadamente com o Manta Beach Club, na Manta Rota, a Câmara de Vila Real de Santo António vai, uma vez mais, substituir-se de uma forma injusta e desleal aos empresários locais da área dos bares e discotecas, realizando nas noites de 5,6,7 e 8 de março deste ano uma mega festa de Carnaval com o cunho de Maya Eventos. Do pouco que se sabe, serão montadas duas tendas, uma em VRSA e outra em Monte Gordo, com entrada grátis, deejays e bares que serão entregues, ao que consta, aos grupos de Carnaval que construíam, nos anos anteriores, os carros alegóricos. Uma vez mais, os empresários locais não foram oficialmente contactados. Aquilo que a população sabe é que, devido à conjetura económica nacional, não iria ser realizado o tradicional corso de Carnaval. Nem às escolas de ensino básico foi dado qualquer tipo de subsídio para as máscaras de Carnaval das crianças, como era habitual. Ou seja, as nossas crianças não vão ter o seu Carnaval. Isto tudo seria compreensível, e todos nós nos sujeitaríamos a tal, se depois não fossem gastar-se milhares de euros em quatro noites de festa. Bem sei que a grande maioria da população quer é festas gratuitas e be-

bidas baratas, não querendo saber de onde vem e quem as faz. Não se apercebem que isto prejudica seriamente a localidade, a curto prazo. Esta concorrência perfeitamente desleal feita pela Câmara Municipal tem prejudicado seriamente a subsistência dos negócios locais dos bares, discotecas e similares, ao ponto de muitos já terem encerrado as suas portas definitivamente. Por que não continuam a realizar o corso de Carnaval durante o dia, com um orçamento mais reduzido, como sempre se tem feito, e deixam a noite para os bares e discotecas da localidade trabalhar? São os verões, os feriados e dias festivos que dão, ou dariam, a possibilidade de faturar alguma coisa para fazer frente aos dias de pouco movimento e às muitas despesas. Mas é precisamente nestas alturas que a Câmara resolve optar por este tipo de políticas, com as quais, nós, não conseguimos economicamente competir por estarmos cada vez mais enfraquecidos. Pagamos licenças, impostos e rendas durante todo o ano, criamos emprego, adaptamo-nos às novas legislações para que possamos abrir as nossas casas em conformidade com a lei, para que depois surjam "lobbies” e “filhos" que em pouco mais de meia dúzia de dias conseguem abrir recintos improvisados, com licenças rápidas, ou isenção das mes-

mas, sem concursos públicos e com a chancela da Câmara. A noite em VRSA e Monte Gordo nunca esteve tão morta como nos dias de hoje. Tem vindo a definhar desde que começaram com esta vaga descabida de eventos onde não ganham nem deixam ganhar. Os jovens procuram outras paragens, principalmente ao fim de semana, para poderem divertir-se, pois este concelho já nada tem para oferecer. O concelho mais próximo, e que tem ganho com estas politicas, é Tavira, que nunca enveredou por este tipo de eventos. Muito pelo contrário. Tem fomentado a iniciativa privada e por consequência a criação de emprego, animação, diversidade, riqueza. VIDA. A Câmara de VRSA não tem feito mais do que atirar areia aos olhos da população e de alguns empresários que, por enquanto, agradecem estas iniciativas, mas não têm em consciência de que não passa de um doce envenenado. Têm-se esquecido que são estas pequenas e médias empresas locais que geram emprego, animação e que é pela sua continuidade e dedicação que as pessoas vêm e ficam. Estes eventos esporádicos vão, a curto prazo trazer mais consequências negativas do que positivas, ou melhor, já estão a fazer mossa. Mónica Almeida


A

GENDA

[21]

JORNAL do ALGARVE

[ATIVIDADES CULTURAIS]

FARO Biblioteca Municipal SER VIÇO EDUCATIVO Atividades Permanentes [Menores de 14] PARA GRUPOS Mergulhar nas Estórias Hora do Conto + Atividade Creches, Jardins de Infância, Escolas e Atl’s: 3ª a 6ª feira - 10:00 e 14:00 PARA O PÚBLICO EM GERAL “… e com pós de perlimpimpim… a tarde chega ao fim!!!!!” Sala do Conto - 2ª, 3ª e 4.ª - 18:00 5as feiras - Clube dos Pais (Pais e Avós contam histórias) - 18:00 sábados: 16:00 NA BEBÉTECA - 6as feiras - 18:00 TEMPO PARA BRINCAR Atividades na Ecoteca, Jogos, Pinturas, Colagens, Desenhos e mais actividades! 2ª feiras e sábados - 14:00»19:00 3.ª feiras a 6.ª feiras - 09:30»19:00 BIBLIOTECA FORA DE PORTAS Quinzenalmente sessões de leitura animada na Pediatria do Hospital de Faro para as crianças hospitalizadas, dinamizadas pela equipa da Biblioteca LAGOS Biblioteca Municipal Cinema às quartas - 21h00 Ciclo “Brasil!” 26 - Autocarro 174, de Bruno Barreto 27 - 17h00 Pólo de Leitura/Centro Social de Almadena Matines aos domingos 27 - La Vie en Rose, de Olivier Dahan PORTIMÃO Biblioteca Municipal Sábados Infantis: Ateliês de música, dança e contos. SÁBADOS INFANTIS 26 - Histórias para Ouvir e Contar Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes - 16h00 QUINTA PEDAGÓGICA 9h30-17h30 - 3ª a 6ª feira 10h00-17h30 - Fins-de-Semana 26 - Ateliê “O ciclo do leite e do pão”, 11h00 26 - Ateliê “O barro na Quinta”, 15h00 TAVIRA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALVARO DE CAMPOS Hora do Conto "Ao abrir o livro..." Terças e quintas-feiras | 10h30 e 14h00 Do pré-escolar ao 2.º ciclo e outros grupos Zás... O que o Livro nos Traz... "Biodiversidade" Sextas-feiras | 10h30 e 14h00 1.º e 2.º ciclos e outros grupos . O Baú das Letras Um baú... histórias para partilhar… Sábados | 16h00 Grupos que manifestem interesse na actividade Ao encontro da Biblioteca... Quartas-feiras: 10h00 Sextas-feiras: 14h00 Grupos de pelo menos 10 pessoas 25 - Conferência por Peter Booker, 11h00, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos , Tavira. VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Biblioteca Municipal António Vicente Campinas > Conta lá! - Hora do conto

ACONTECIMENTOS I LIVRO seg. a sex. às 10h30 "Apaixonados” – de Rebecca Dautremer ter. e qui. “À volta das histórias tradicionais” *Marcações Biblioteca ou pelo telef. 281 510 050 > Às 4 na Biblioteca ter. a sex. às 16h00 Conto, manualidades, jogos educativos, filmes, etc. >Sábados na Biblioteca Sábado às 15h00 Criações plásticas; História Virtual; História em Power Point; Filme. > Visitas acompanhadas à exposição – “Plantas que curam. Usos e saberes na medicina popular” Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela >Visitas acompanhadas a Cacela Velha > Visita guiada à Biblioteca Municipal Vicente Campinas, seg. a sex.

[DESPORTO]

26 - Portinado X C Fluvial Portuense 14ªJornadadoCampeonatoNacionalSénior1ªDivisão 16h00 - Piscina Municipal de Portimão Até 27 - Portimão Tivoli Ladies Open 2011, todo o dia, Complexo Municipal de Ténis, Portimão. 27 - Marcha-corrida concelhia, Concentração: J.F. Cabanas de Tavira, 10 horas

[DANÇA] Até 25 - Workshop de Dança Contemporânea 18h30-20h30- Daniel Cardoso / Quorum Ballet TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, Sala de Ensaios 26 - "Correr o Fado", Quorum Ballet, 21h30, Grande Auditório Nuno Mergulhão, TEMPO – Teatro Municipal de Portimão.

[EXPOSIÇÕES] Até 25 - Exposição de Fotografia de Pedro Noel, Posto Municipal de Exposições (Antigo Posto Municipal de Informação), Lagos. > Exposição de pintura "Um dia em Albufeira" de Reinaldo Jerónimo, segunda a sábado, na Galeria Municipal de Albufeira. Até 26 - Exposição de pintura "Sentimentos Pintados" de Nélson Viegas, segunda a sexta, 9h30 às 18h30, sábado, 14h00, 18h30, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSAntónio. Até 27 - José e Pilar - Fotografias da rodagem do Documentário de Miguel Gonçalves Mendes, Inauguração 4 Fev às 21h00 com a presença do realizador, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão. Até 28 - Exposição "Manuel Cabanas e os Intelectuais e Artistas do seu tempo", na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António. > Exposição "Operações Militares no Norte de Portugal durante às Invasões Francesas", todos os dias das 9h00 às 17h00, na Igreja do Castelo de Castro Marim. Arquivo Histórico Municipal - Fevereiro Exposição "Memento Mar Memor" Exposição "Indústria Conserveira em VRSA" Exposição "Artes Litográficas" 09h30> 12h30 / 14h00> 16h30 (segunda a sexta) > Exposição "Vicente Campinas - O Homem e o Escritor - 100 Anos", 9h30> 18h30 (segunda a sexta); 14h00> 18h30 (sábado), na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSA.

27 - VII Festival das Sopas, a partir das 13h00, no Espaço Multiusos de Albufeira.

Carlos Campaniço

Carlos Campaniço nasceu em Safara, no concelho de Moura, em Setembro de 1973. Vive há

>Exposição Filatélica Alusiva ao Centenário de António Vicente Campinas, Núcleo de Filatelia dos Bombeiros Voluntários de VRSA, 9h30> 18h30 (segunda a sexta), 4h00> 18h30 (sábado), na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSA. > Coletiva artistas da Galeria, no Centro cultural São Lourenço, Almancil, Loulé. Até 2/3 - Exposição de Artes Plásticas com Artistas da galeria, Galeria do Centro Cultural de São Lourenço, São Lourenço, Almancil. Até 4/3 - " A Memória, a Obra e o Pensamento de Maria Lamas - Uma Mulher do Nosso Tempo 18931983", antigos Paços do Concelho (Praça Gil Eanes), de 2.ª a 6.ª, 9h às 17h, Lagos. Até 11/3 - Exposição coletiva de arte moderna e contemporânea intitulada “Grandes da Pintura de Língua Portuguesa”, no Salão Nobre do HPP Hospital de Santa Maria de Faro. Até 25/3 - Exposição "As cores do poema", de Vieira Calado, mostra de poesia ilustrada exclusivamente com meios informáticos, todos os dias, entre as 10h00 e as 14h00 e as 19h00 e as 22h00, na galeria-restaurante Artebúrguer, na Vila da Luz (Lagos). Até 26/3 - "No ansejo da tarde ao cair da noite" exposição Luíz Taquelim, Sala 1, de 2.ª a sábado, 12h às 20h,no Centro Cultural de Lagos . Até 31/3 - Exposição: Silos Islâmicos da Barrada Aljezur, 09h00/13h00 e 14h00/17h30, encerra aos sábados, domingos e feriados, Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueologico de Aljezur. Até 2/4 - Exposição de Fotografia "Lapso de tempo de Luís Ramos, terça a sábado, 10h00-12h30, 14h00-17h30, no Museu Municipal de Tavira, Palácio da Galeria, Tavira. Até 6/4 - Exposição coletiva "Infante Dom Henrique", terça a sexta-feira e Domingo 12h00-16h00, na Galeria Santo António em Monchique. Até 3/5 - Exposição de pintura de Paula Will, no Convento S. José (Sala Manuel Gamboa), Lagoa. Até 18/6 - Exposição "Cidade e Mundos Rurais", terça a sábado, 10h00-12h30 e das 14h00-17h30, Museu Municipal de Tavira. Até 31/7 - Exposições "Sabores da Europa" e "Azeite - Saberes com sabor", terça 14h30-18h00, quarta a domingo, 10h00-18h00, Museu de Portimão. > Exposição "Taste of Europe", terça, 14h30-18h00, quarta a domingo, 10h00-18h00, no Museu de Portimão. Até 10/9 - Exposição "Dez Monumentais Esculturas Britânicas", colecção Berardo, diariamente, Cerro da Vila, Vilamoura, Loulé. EXPOSIÇÕES PERMANENTES > Pinturas de Cliff Martin Tuson, todos os dias, 10h00-22h00, Galeria Lynne Tuson, Bensafrim, Lagos. Museu de Portimão Terça-feira: 14h30-18h00 Quarta a domingo: 10h00-18h00 Permanente "Exposição “Portimão – Território e Identidade” Exposição "Algarve - Do reino à região" Até 18/07 - "Cidades e Mundos Rurais", Museu Municipal, Tavira. Até 14/05/2012 - "Sombra e Luz - O Século XIX no Algarve", Museu do Trajo, São Brás de Alportel. Até 18/05/2012 - "Alcoutim, Terra de Fronteira", Câmara Municipal de Alcoutim. Diariamente Galeria de Arte de Vila Sol Art & Nature Vila Sol, Vilamoura Galeria de Pintura ATT - Exposição Coletiva São Lourenço, Almancil

[FESTAS E FESTIVAIS]

A Ilha das Duas Primaveras Uma chuva de arrepio embraqueceu a alma da Cidade. Os comerciantes recolheram as suas mercadorias para dentro dos bazares, as carroças e mantas partiram num alanco, e a multidão que vagueava nas ruas pareceu ter esburacado as calçadas centenárias, com as suas línguas conversadoras, escondendo-se debaixo do chão. Em segundos, apenas água limpa das chuvas se passeava em corridinhas junto ao embarcadoiro. Quando as águas diluviais lavavam as ruas do cais, o mundo parecia começar de novo. Por tempestade diferente, a minha alma também.

Exposição "Operações Militares no Norte de Portugal durante às Invasões Francesas", na Igreja do Castelo de Castro Marim

[FEIRAS E MERCADOS] catorze anos no Algarve. Da sua aldeia natal transporta a poesia das palavras alentejanas, do Algarve o ritmo do mar e estudioso do Mediterrâneo e de seus povos, neles se inspirou para escrever A Ilha das Duas Primaveras, este seu segundo romance. Gente Singular editora P.V.P.: 15 euros P. Assinante: 12 euros (+ portes envio)

26 - Reforma Agrária - Lagos Mercado de Levante (Todos os sábados) Venda de produtos hortícolas de produtores locais VELHARIAS 26 - Albufeira, Monte Gordo. 27 - Lagoa, Lagos, Monchique, Quelfes (Olhão), MERCADOS 24 - Boliqueime (Loulé). 26 - Loulé, São Brás de Alportel, Tunes. 27 - Pereiro (Alcoutim), Rogil (Aljezur), Almancil (Loulé), Almancil (Loulé), Quelfes (Olhão), Santa Catarina (Tavira). 28 - Odiáxere (Lagos), Silves,

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[LIVRO]

Dia de Todos os Pecados Colleen McCullough UM DIA, UMA CIDADE, DOZE HOMICÍDIOS… O ano é o de 1967. A Guerra Fria avança, imparável, e o mundo encontra-se à beira do holocausto nuclear. Num bonito dia de Primavera, na cidadezinha de Holloman, Connecticut, onde fica a Universidade Chubb e a Cornucopia, gigante dos armamentos, o chefe dos detectives, capitão Carmine Delmonico, tem preocupações mais urgentes do que arranjar um nome para o seu filho recém-nascido: deram-se doze homicídios num só dia e Delmonico é arrastado para uma sinistra teia de segredos e mentiras. Com o apoio dos detectives sargentos Abe Goldberg e Corey Marshall e da meticulosa Delia Carstairs, o novo membro da equipa, Delmonico envolve-se no que parece ser um mistério insolúvel. Os homicídios são todos diferentes e não parecem ter qualquer relação entre si. Estarão na presença de um ou de muitos assassinos? E como se doze homicídios não chegassem, Carmine não tarda a ver-se a braços com o misterioso Ulisses, um espião que entrega aos russos os segredos das armas da Cornucopia. Os homicídios e a espionagem são casos diferentes ou estão ligados? Quando Ted Kelly, agente especial do FBI, se junta à investigação, parece que o que está em jogo é muito mais do que alguém imaginara e que o homicídio é apenas uma peça do quebra-cabeças de crimes que provocou o pânico em Holloman. Enquanto a sobrecarregada polícia enfrenta as politiquices próprias de uma cidade pequena, a rivalidade académica e a avidez empresarial, o número de mortes aumenta e Carmine e a sua equipa descobrem que as respostas não são o que parecem... Mas alguma vez o serão? Mais uma vez demonstrando que é mestre em suspense, a autora de best-sellers Colleen McCullough regressa com uma empolgante sequela de Um Passo À Frente.

[TEATRO ]

Até 6/3 -- 6.ª Edição Teatro no Inverno, Espaço da Corredoura, Tavira: sex e sáb - 21h30. 25 - "Europa", Teatro da Academia 26 - "Critica e Dramaturgia Portuguesas" 27- "A Lenda do Menino da Gralha" Revista à portuguesa “Aqui não há crise” pelo Boa Esperança Atlético Clube Portimonense 5ª e 6ª às 21h00; Sáb. e Dom. às 15h30 e 21h300 Boa Esperança Atlético Clube Portimonense Marés

Quarto minguante qui, 24 fev.

Vila R. Sto António Faro/Olhão

Lagos

Qui, 2011-02-24 00:31 0.89 Baixa-mar 06:49 2.90 Preia-mar 12:57 1.08 Baixa-mar 19:19 2.81 Preia-mar Sex, 2011-02-25 01:34 1.13 Baixa-mar 07:57 2.62 Preia-mar 14:08 1.32 Baixa-mar 20:34 2.63 Preia-mar Sab, 2011-02-26 03:08 1.27 Baixa-mar 09:29 2.46 Preia-mar 15:53 1.41 Baixa-mar 22:05 2.60 Preia-mar Dom, 2011-02-27 04:52 1.24 Baixa-mar 11:01 2.50 Preia-mar 17:19 1.33 Baixa-mar 23:22 2.71 Preia-mar Seg, 2011-02-28 06:02 1.11 Baixa-mar 12:06 2.65 Preia-mar 18:16 1.19 Baixa-mar Ter, 2011-03-01 00:19 2.88 Preia-mar 06:52 0.98 Baixa-mar 12:53 2.82 Preia-mar 19:00 1.05 Baixa-mar Qua, 2011-03-02 01:04 3.05 Preia-mar 07:31 0.88 Baixa-mar 13:31 2.97 Preia-mar 19:36 0.93 Baixa-mar

Qui, 2011-02-24 00:13 0.92 Baixa-mar 06:39 3.00 Preia-mar 12:42 1.10 Baixa-mar 19:08 2.92 Preia-mar Sex, 2011-02-25 01:20 1.18 Baixa-mar 07:48 2.71 Preia-mar 13:53 1.35 Baixa-mar 20:24 2.74 Preia-mar Sab, 2011-02-26 02:53 1.35 Baixa-mar 09:19 2.54 Preia-mar 15:29 1.47 Baixa-mar 21:55 2.71 Preia-mar Dom, 2011-02-27 04:37 1.34 Baixa-mar 10:51 2.56 Preia-mar 16:59 1.42 Baixa-mar 23:14 2.81 Preia-mar Seg, 2011-02-28 05:50 1.20 Baixa-mar 11:58 2.69 Preia-mar 18:01 1.27 Baixa-mar Ter, 2011-03-01 00:12 2.97 Preia-mar 06:39 1.05 Baixa-mar 12:45 2.84 Preia-mar 18:44 1.11 Baixa-mar Qua, 2011-03-02 00:55 3.13 Preia-mar 07:15 0.91 Baixa-mar 13:21 2.98 Preia-mar 19:19 0.95 Baixa-mar

Qui, 2011-02-24 00:10 0.88 Baixa-mar 06:53 3.00 Preia-mar 12:38 1.10 Baixa-mar 19:20 2.88 Preia-mar Sex, 2011-02-25 01:13 1.17 Baixa-mar 07:59 2.71 Preia-mar 13:47 1.36 Baixa-mar 20:34 2.71 Preia-mar Sab, 2011-02-26 02:51 1.36 Baixa-mar 09:24 2.54 Preia-mar 15:34 1.48 Baixa-mar 22:03 2.68 Preia-mar Dom, 2011-02-27 04:39 1.34 Baixa-mar 10:56 2.55 Preia-mar 17:03 1.41 Baixa-mar 23:24 2.78 Preia-mar Seg, 2011-02-28 05:48 1.21 Baixa-mar 12:03 2.67 Preia-mar 18:01 1.25 Baixa-mar Ter, 2011-03-01 00:22 2.94 Preia-mar 06:36 1.05 Baixa-mar 12:50 2.82 Preia-mar 18:45 1.08 Baixa-mar Qua, 2011-03-02 01:06 3.09 Preia-mar 07:15 0.91 Baixa-mar 13:27 2.95 Preia-mar 19:22 0.92 Baixa-mar


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24 I fevereiro I 2011

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Bar do Grupo columbófilo do Guadiana em Vila Real de Sto António. As propostas devem ser apresentadas em carta fechada de dia 1/3/2011 a 15/3/2011. Consulte o regulamento para "exploração do bar" afixado da Sede Social.

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Rua 25 de Abril n.º 32 Tel. 281 541 414 Rua João de Deus nº 86 Tel. 281 512 736

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Pagamento de Cotas Informa-se toda a Irmandade que se encontram o pagamento na Tesouraria da Santa Casa da Misericórdia as quotas referentes ao ano 2011. Mais solicitamos a boa vontade de todos os Irmãos/ /Irmãs no sentido de regularizarem a quotização em atraso. Em 8 de Fevereiro de 2011

DE 23 FEVEREIRO A 1 DE MARÇO * CARAPAU MÉDIO KG * BACALHAU CRESCIDO ASA BRANCA NORUEGA KG FIAMBRE DA PÁ NOBRE KG LEITE UHT MEIO GORDO GRESSO 1 LT (CARTÃO POUPANÇA 10%) NESQUIK PÓ NESTLÉ 800GR ESTRELITAS NESTLÉ 300GR (CARTÃO POUPANÇA 25%) ROLOS COZINHA DECORADOS APTA 6 UNID

1,99 ¤ 7,59 ¤ 4,75 ¤ 0,54 ¤ 3,69 ¤ 1,99 ¤ 1,99 ¤

O Provedor Joaquim António Camacho Aguiã (Jornal do Algarve, 24/2/2011)

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GENDA

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CINEMAS I MÚSICA FARMÁCIAS I CRÍTICA

PREVISÕES

[CINEMAS] FARO CINECLUBE DE FARO Ciclo "Por detrás do Amor" 21h30 28 - "Tamara Drewe" SBC CINEMAS - Fórum Algarve 24 fevereiro a 2 março Sala 1 “Megamind” 10.30 (sábado e domingo) “Cisne Negro” 13.45, 16.10, 18.35, 21.00 (diariamente); 23.30 (sexta e sábado) Sala 2 “Gru – O Maldisposto V.P.” 10.15 (sábado e domingo) “The Fighter” 14.25, 16.55, 19.30, 22.00 (diariamente); 00.30 (sexta e sábado) Sala 3 “As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Caminheiro da Alvorada” 10.20 (sábado e domingo) “127 Horas” 15.00, 17.10, 19.20, 21.40 (diariamente) 23.50 (sexta e sábado) Sala 4 “O Discurso do Rei” 13.50, 16.15, 18.50, 21.20 (diariamente); 23.45 (sexta e sábado) Sala 5 “Indomável” 11.50 (sábado e domingo) 14.15, 16.40, 19.05, 21.30 (diariamente) 00.00 (sexta e sábado) Sala 6 “Sexo sem Compromisso” 12.10 (sábado e domingo) 14.35, 17.00, 19.25, 21.50 (diariamente); 00.20 (sexta e sábado) Sala 7 “O Dilema” ESTREIA 11.30 (sábado e domingo) 13.55, 16.20, 18.45, 21.10 (diariamente) 23.40 (sexta e sábado) Sala 8 “O Amor é o Melhor Remédio” 21.15 (diariamente) 23.55 (sexta e sábado) “As Viagens de Gulliver” 10.00, 12.10 (sábado e domingo) 14.20, 16.25 (diariamente) “A Outra Vida” 18.30 (diariamente) Sala 9 “72 horas” 15.50, 21.25 (diariamente) 00.15 (sexta e sábado) “Secretariat” 10.10 (sábado e domingo) 13.10, 18.40 (diariamente) GUIA Algarve Shopping 24 fevereiro a 2 março Sala 1 "O Cisne Negro" 13h05, 16h10, 18h40, 21h10, 23h30* - qui a qua Sala 2 "Indomável" 13h15, 16h05, 18h30, 21h35, 00h05* - qui a qua Sala 3 "Hereafter - Outra Vida" 21h00, 23h35* - qui a qua "72 Horas" 12h45, 15h30, 18h15 - qui a qua Sala 4 "O Discurso do Rei" 13h10, 15h55, 18h25, 21h30, 00h00* - qui a qua Sala 5 "O Turista" 13h20, 15h40, 18h10 - qui a qua "Último Round" 21h05, 23h40* - qui a qua Sala 6 "Sanctum" 13h40, 16h15, 18h45, 21h20, 00h10* - qui a qua Sala 7 "127 Horas" 13h00, 15h05, 17h10, 19h15, 21:40, 23:50* - qui a qua

[FARMÁCIAS]

"Sanctum" Sala 8 "O Dilema" 13h30, 16h00, 18h35, 21h25, 23h55*- qui a qua Sala 9 "Sexo Sem Compromisso" 12h50, 15h50, 18h20, 21h15, 23h45* - qui a qua * Sessão Válida 6ª e sáb

OLHÃO ALGARCINE 24 fevereiro a 2 março Sala 1 "As Aventuras de Sammy: A Passagem Secreta" Diariamente - 14:00 sab/dom - 10:45 "Sanctum (3D)" Diariamente - 15:30/18:30/21:30 sex/sáb - 23:45 Sala 2 "O Dilema" ESTREIA Diariamente - 13:00/15:20/18:20/ 21:20; sex/sáb - 23:40 Sala 3 "Sexo sem Compromisso" Diariamente - 14:00/16:00 "72 Horas" Diariamente - 18:15/21:15 sex/sáb - 23:45 PORTIMÃO ALGARCINE 24 fevereiro a 2 março Sala 1 "Sanctum (3D)" Diariamente - 15:30/18:00/21:30 sex/sáb - 00:00 Sala 2 "Indomável" Diariamente - 15:45/18:15/21:45 sex/sáb - 00:00 CASTELLO-LOPES 24 fevereiro a 2 março Sala 1 "Sanctum" 13h30, 16h00, 21h10, 23h40* - qui a qua "Último Round" 18h20- qui a qua Sala 2 "Indomável" 13h20, 15h50, 18h40, 21h40, 00h00* - qui a qua Sala 3 "O Cisne Negro" 13h40, 16h10, 18h50, 21h50, 00:10* - qui a qua Sala 4 "Sexo Sem Compromisso" 13:50, 16:20, 19:00, 22:00, 00:15* - qui a qua Sala 5 "O Dilema" 13h10, 15h40, 18h30, 21h30, 23h55* - qui a qua Sala 6 "O Discurso do Rei"

13h00, 15h30, 18h10, 21h20, 23h50* - qui a qua * Sessão Válida 6ª e sáb

TAVIRA Cine-teatro António Pinheiro 21h30 24 - "Celda 211" de Daniel Monzón 27 - "O Mágico" de Sylvain ChometLUSOMUNDO - Gran Plaza Tavira 24 fevereiro a 2 março "O Dilema" 13h00, 15h40, 18h20, 21h10, 23h50 (6ª a sáb.) "Indomavel" 13h20, 16h00, 18h40, 21h30, 00h10(6ª a sáb.) "Sexo sem compromisso" 13h10, 15h50, 18h30, 21h20, 00h00 (6ª a sáb.) "Entrelaçados " 11h00(dom) "Sanctum" 13h30, 16h10, 18h50, 21h40, 00h15(6ª a sáb.) "Cisne Negro " 13h50, 15h40, 18h10, 21h00, 23h40(6ª a sáb.)

[MÚSICA] 24 - Noite de Fado, no Casino de Vilamoura, Loulé. > Ensemble de Flautas, com Prof.ª Maria João Cerol do Conservatório de Música, 19h00, Casa Manuel Teixeira Gomes, Portimão. 25 - Café Concerto do Tempo, Tantas Lisboas, Marco Rodrigues, 22h00, no Teatro Municipal de Portimão. > - Noite de Fado, no Hotel Algarve Casino, Portimão. 26 - Noite de Fado, no Casino de Monte Gordo, Vila Real de Santo António. 27 - Katya Apekisheva (piano), no Centro Cultural São Lourenço, Almancil, Loulé. Até 26 - Festival Sons do Fado 26 - Final, 21h30, Auditório Lagoa. "Música nas Igrejas" - Tavira 18 horas 26 - Fernando Ponte, guitarra Ermida de Santa Ana Diariamente - Espetáculo "Divina Comédia", 22h30, encerra às segundas e terças, no Casino de Monte Gordo. - Espetáculo "Os 4 elementos do Zodíaco", 22h30, encerra às segundas e terças, na Praia da Rocha - Hotel Algarve Casino, Portimão. Até Abril - "Fado ao Jantar", todos os domingos, no Restaurante A Vela, Carvoeiro, Lagoa.

24 I fevereiro I 2011

Hoje - Céu limpo. Vento fraco. Temp min. 12º máx. 20º Sexta-feira - Céu limpo. Vento fraco. Temp min. 11º máx. 20º Sábado - Céu limpo. Vento fraco. Temp min. 12º máx. 21º Domingo - Céu geralmente limpo. Vento fraco. Temp min. 12º máx. 21º

ALBUFEIRA > 24, 25 - Santos Pinto; 26/2 a 2/3 - Piedade. ALCOUTIM > 24 a 2/3 - Caimoto. ALJEZUR > 24 a 2/3 - Furtado. ALMANCIL > 24 a 27 - Paula; 28/2 a 2/3 - Nobre Passos. ARMAÇÃO DE PÊRA > 24, 25 - Edite; 26/2 a 2/3 - Edite. CASTRO MARIM > 24/2 a 2/3 - Moderna. FARO > 24 - Batista; 25 - Helena; 26 - Alexandre; 27 - Crespo Santos; 28/2 - Palma Batista; 1/3 - Almeida; 2 - Do Montepio. LAGOA > 24, 25 - José Maceta; 26/2 a 2/3 - Sousa Pires. LAGOS > 24 - Ribeiro Lopes; 25 - A Lacobrigense; 26 - Silva; 27 - Telo; 28/ 2 - Neves; 1/3 - Ribeiro Lopes; 2 - A Lacobrigense. LOULÉ > 24 - Pinheiro; 25 - Chagas; 26 - Avenida; 27 - Martins; 28/2 Chagas; 1/3 - Pinheiro; 2 - Pinto. MONCHIQUE > 24 a 27 - Hygia; 28/2 a 2/3 - Moderna. ODECEIXE > 24/2 a 2/3 Odeceixence. OLHÃO > 24 - Olhanense; 25 - Nobre Sousa; 26 - Brito; 27 - Rocha; 28/2 Pacheco; 1/3 - Progresso; 2 Olhanense. PORTIMÃO > 24 - Moderna; 25 - Carvalho; 26 - Rosa Nunes; 27 - Amparo; 28/2 - Arade; 1/3 - Guilherme F. Dias; 2 - Central. QUARTEIRA > 24, 25 - Algarve; 26/2 a 1/3 - Maria Paula. SAGRES > 24/2 a 2/3 - Sagres. S. BARTOLOMEU MESSINES > 24 a 27 - Algarve; 28/2 a 2/3 - Sequeira Correia. SÃO BRÁS DE ALPORTEL - 24 - S. Brás; 25 - Dias Neves; 26 a 28/2 - S. Brás; 1/3 - Dias Neves; 2 - S. Brás. SILVES - 24 a 26 - A.M. João de Deus; 27/2 a 2/3 - Cruz de Portugal. TAVIRA - 24 - Sousa; 25 - DO Montepio A. Tavirense; 26, 27 - Maria Aboim; 28/2 - Central; 1/3 - Félix Franco; 2 Sousa. VILA DO BISPO - 24/2 a 2/3 - Vila do Bispo. VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO - 24, 25 - Carrilho; 26/2 a 2/3 - Carmo. Serviço permanente (24h): Alcantarilha (Maria Sequeira), Algoz (Monteiro), Alvor (Alvor), Areias S. João (Godinho Belo), Boliqueime (Cruz Ramos), Carvoeiro (Neves Furtado), Es-toi (Ossónoba), Fuzeta (Mendes Segundo), Montenegro (Assunção), Praia da Luz (Praia da Luz), Vilamoura (Silva), Luz de Tavira (Maria Isabel), Monte Gordo (Internacional), S. Marcos da Serra (São Marcos), Guia (Neves Silva), Odiáxere (Moreira Barata), Estômbar (Vieira Santos), Alte (Horta Figueiredo), Sta. Catarina da Fonte do Bispo (Bota), Conceição de Faro (Leonardo), Praia da Rocha (Palma Santos), Ferragudo (Oliveira Martins), Ferreiras (Marques Silva), Mexilhoeira Grande (Ilda), Patacão (Huguette Ribeiro), Sta. Bárbara de Nexe (Coelho), Sta. Luzia (Picoito), Sto. Estêvão (Cesário Tavares), Olhos de Água (Olhos d'Água), Pêra (Paula Santos), Moncarapacho (Soares), Benafim (Rodrigues), Pechão (Pechão), Aeroporto de Faro, Portimão (Três Bicos), Conceição de Tavira (Conceição), Vila Nova de Cacela (Cacela).

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[AVARIAS]

Divagações

Fernando Proença

Outro dia, já os meus amigos se esqueceram, escrevi sobre a literatura que me costuma acompanhar no WC (além da revista do Expresso, os meus próprios artigos que o Fernando Proença é honesto consigo próprio – o meu momento Jardel). Voltei a lembrar-me da dita, a quando num dos episódios de Seinfield na SIC Radical, se discutia o preço em segunda mão de um livro da biblioteca do WC de George Constanza, que valeria muito menos por estar, supostamente, cheio de germes. Estou então a pensar na especificidade de cada divisão da casa e no tipo de literatura e, ou passatempo que por lá se pode encontrar. Por exemplo, livros de Sudoku: claramente esta não é uma boa solução: precisa-se de lápis e borracha e quando menos se espera anda tudo numa grande salgalhada, entre lápis, borracha e duas qualidades de papel. Além de que me dá a ideia que puxar muito pela cabeça não é um boa solução para aquele local específico. Há uns anos (muitos por sinal) apenas havia uma televisão em casa: por norma e conveniência estava arrumada na sala, que era onde a família se reunia para fazer apostas, sobre o lugar em que se ia classificar a cidade de Famalicão nos Jogos sem Fronteiras; emissão comentada por Eládio Clímaco, que é dos poucos nomes portugueses em que a gente escreve no computador e aparecem logo dois traços vermelhos por baixo a dizer que uma coisa daquelas não existe. Passados uns anos começaram a aparecer as televisões na cozinha. Como a família portuguesa nuclear tem muito para dizer e comentar, lá apareceu a televisão para tornar a conversa mais estimulante. Será por isso que cada vez aparecem mais programas de culinária? Quando toda a gente cozinha menos em casa, mais receitas se mostram. O princípio é o mesmo: muita escolha, muita escolha, muitos livros lá na estante, muitas fichas que aparecem nos jornais nas revistas, que são oferecidas pelos supermercados, mas zero tempo e vontade de as fazer. Então qual vai ser o próximo quarto que vai ter televisão (refiram-se aqui os quartos dos filhos, que convém anestesiá-los não vão eles terem alguma ideia má e que foram os primeiros a ser invadidos pelo ecrã), qual é? Pois sem dúvida a Casa de Banho, o WC, o que o meus amigos quiserem. E que programas serão produzidos de propósito para lá estar? Nenhuns, a televisão generalista com o que vai pondo cá fora não precisa de alterar praticamente nada. Só talvez reforçar a duração do “Prós e Contras”. Se existem programas feitos para WC, sem dúvida que existem livros para serem apresentados em salas de apurada estética. Há já duas entrevistas recentes, passadas em televisão que, vejo sobre uma daquelas mesas baixas que fazem de centro da sala, ao lado dos comandos do DVD e do resto da traquitana, um monte de livros enormes e de lombada impecável, que ficam sempre bem, para dar um toque de requinte à coisa. São sobre grande pintores, grandes paisagens, grandes automóveis, grandes barcos. Sobre qualquer coisa desde que seja grande; mas nunca, mesmo nunca sobre uma grande merda, porque às vezes essa está a ser entrevistada.


JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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Habitantes da Ilha de Faro exigem intervenção ou demissão > SOFIA CAVACO SILVA

VRSA prepara Carnaval com programa inovador Muita animação na Praça Marquês de Pombal, Centro Cultural António Aleixo e zona poente de Monte Gordo Este ano, o concelho de Vila Real de Santo António não terá o habitual corço de Carnaval, mas a autarquia está a preparar quatro dias de folia com bailes de máscaras, concursos de disfarces e noites com muita música. Devido à contenção orçamental, a Câmara Municipal optou por um programa diferente e inovador. Em alternativa ao tradicional cortejo de Carnaval, aos grupos carnavalescos, reis e rainhas, é apresentado um cartaz diversificado de artistas e disco-jóqueis (DJ). A programação começa logo no dia 5 de março (sábado) com um baile de Carnaval dedicado ao estudante, no Centro Cultural António Aleixo. Este será, aliás, o primeiro de quatro bailes previstos para aquele espaço. Nos dia 6 e 7 (domingo e segunda-feira) terão lugar os bailes de máscaras e no dia 8 (terça-feira) o baile é dedicado às mulheres, para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Neste dia especial decorrerá o concerto “As Canções ao Desafio”, com Miguel Ângelo e Miguel Gameiro. Estes bailes do Centro Cultural António Aleixo começam sempre às 22h00. No dia 6 de março (domingo), a partir das 15h00, a Praça Marquês de Pombal enche-se de música, animação e concursos de disfarces, estando a apresentação a cargo de João Manzarra e Maya. Esta festa repete-se no dia 8 (terça-feira) na zona poente de Monte Gordo, à mesma hora. Para os mais resistentes, as noites de sábado e de segunda-feira prometem muita folia na zona poente de Monte Gordo. Trata-se das denominadas “Noites Loucas de Carnaval”, com os DJ Flip D’Palm, Tim Royko, Abel Iglésias e Juan Magan, bem como com a atuação do Duo Reflexo.

Perante uma ilha de Faro cada vez mais fragilizada pela contínua erosão do mar e força das intempéries a Associação de Utentes da Ilha de Faro (AUIF) reclama mais ação ou demissão dos responsáveis pelos programas de intervenção. “A AUIF encontra-se extremamente preocupada com a falta de uma solução para travar o processo de erosão costeira que desde há muito se faz sentir na ilha”, referem no comunicado divulgado. “Já este inverno, por diversas vezes, se registaram galgamentos da duna, que obrigaram a cortes no acesso à Ilha de Faro e ao derrube de casas na zona poente”, prossegue a associação lembrando que a ilha tem dezenas de famílias que ali habitam permanentemente. “A tudo isto, as Autoridades do Ambiente com responsabilidades sobre esta

faixa da costa, assistem de forma passiva”, afirmam reclamando mais ação da Sociedade Polis Ria Formosa. Contudo, perante o resultado das últimas intervenções realizadas tanto na barra da Fuseta como na alimentação artificial de areia em Vale do Lobo, a UAIF considera que é preciso encontrar novas soluções e procurar os melhores exemplos mundiais. “As soluções destes especialistas passam sempre pelo derrube das construções existentes - curiosamente, a zona mais frágil da ilha de Faro é a central, onde praticamente não existem construções. (...) Existem outras soluções, talvez mais dispendiosas à partida, mas mais eficazes, duradoiras e mais baratas a médio, longo prazo”, argumenta a associação. Os utentes recordam que caso a duna da ilha seja vencida pelo mar, metade da ilha de Faro poderá desaparecer e o aeroporto será afetado.

A direção da AUIF recorda ainda declarações do edil farense, Macário Correia a propósito da situação da ilha: “Há mais papéis – sobre a praia de Faro – do que grãos de areia. Acho que deveria haver mais cuidado com o uso dos dinheiros públicos”. Afirmações que definem como curiosas dado que a autarquia é acionista da Sociedade Polis Ria Formosa. Perante estes argumentos, a AUIF considera que se os “responsáveis e especialistas de sempre não têm nem estratégia, nem soluções efetivas ou capacidade para resolver este problema, que se demitam!”. O JA entrou em contacto com a Sociedade Polis e com a Câmara Municipal de Faro para obter reações ao comunicado da AUIF. Ambas as entidades recusaram dar quaisquer informações adicionais ou comentários.

Alimentação artificial da praia de Albufeira já arrancou Os trabalhos de alimentação artificial da praia de Albufeira arrancaram ontem, dia 23 de fevereiro, permitindo que as praias abrangidas possam acolher os milhares de veraneantes estimados para a próxima época balnear. A empreitada, a cargo do Instituto da Água, contempla o enchimento do troço costeiro entre as praias do Peneco e o Forte de São João, numa extensão de dois quilómetros. “A alimentação artificial permitirá o alargamento em 30 metros do areal das praias do Peneco e dos Pescadores

e em 50 metros das praias do Inatel e dos Alemães”, adianta a autarquia. Orçada em três milhões de euros, esta intervenção visa

“aumentar a capacidade de utilização balnear em quatro praias e defender as arribas do desgaste causado pela erosão do mar”. Serão usados 600 mil

metros cúbicos de areia dragada do mar, a profundidades de 20 metros. Durante a cerimónia de apresentação pública do início da obra, Desidério Silva referiu que “um dos grandes benefícios deste projeto é garantir a segurança das arribas e proporcionar a turistas e residentes melhores condições de utilização das zonas balneares”. De acordo com o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges, “a obra estará terminada no dia 24 de junho, evitando, assim, transtornos na época alta do turismo”.

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