Capa 31 Março 2011

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Aniversário

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

DE

Quinta-feira

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MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

30 de março de 2011 I ANO LV - N.º 2818

I

Preço 1,10

DO

ALGAR VE ALGARVE

PORTE PAGO - TAXA PAGA

www.jornaldoalgarve.pt

JORNAL DO ALGARVE COMPLETA, HOJE, 54 ANOS DE PUBLICAÇÕES ININTERRUPTAS

João Palma, presidente da junta de freguesia

"Alcantarilha tem condições para se afirmar na região"

P3

Projeto para desviar trânsito e aumentar segurança no centro da vila envolto em polémica

População não desarma contra viaduto de 600 metros em Aljezur P4

2818 semanas a informar os algarvios A 30 de março de 1957, com o lançamento do seu primeiro número, a região ganhou uma voz reivindicativa que nunca mais se calaria na defesa dos interresses e aspirações do Algarve P 15

São Brás de Alportel ergue bandeira da acessibilidade

PAULO PINHEIRO, ADMINISTRADOR DA PARKALGAR, FAZ BALANÇO E FALA DO FUTURO DO CIRCUITO

Autódromo pode estar a um passo da Fórmula 1

P 10

Vila Real de Santo António

Acordo com IHRU pode resolver questão da entrega da habitação social P 12

WRC só regressa se houver mais apoios

www.aifa.pt

Automobilismo: Rali de Portugal

P 23

RADIS Dr. Jorge Pereira

Agora com TAC - Rx - Ecografia - Mamografia RX Panorâmico Dentário Acordos - Convenções ADSE - SAMS - CGD - PSP - CTT - TELECOM - ADMFA ADMG -MÚTUA PESCADORES - MEDIS SAMS QUADROS - MULTICARE Rua Aug. Carlos Palma n.º 71 r/c e 1.º Esq. - Tel. 281 322 606 em frente à farmácia do Montepio (Tavira)

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SMS Carlos Albino

EDITORIAL

carlos-albino@sapo.pt

Lamentável espetáculo

54 anos ao serviço da Região

Fernando Reis

Obviamente que o caso da presidência do turismo é um caso político. Não vale a pena assobiar para o lado. Por uma questão política ou de arranjo político, António Pina foi levado a interromper o desempenho como governador civil, transitando para o turismo que era, por assim dizer, uma prateleira dourada e aparentemente local para não provocar incómodos. Acabou por não ser assim, resultando neste lamentável espetáculo. E é lamentável não porque António Pina tenha reentrado e o outro ex-vice saído, ou porque a assembleia do turismo tenha acreditado que era uma assembleia deliberativa e que o turismo era uma “entidade” da região, ou porque o ministro Teixeira dos Santos, que veio ajudar à festa, se tenha esquecido que é mais ilegal um militar no ativo ser governador civil por conveniência do que um aposentado desempenhar funções públicas sem a inconveniência da boa remuneração – o caso é lamentável porque deu azo a mais uma cena de judicialização da política. A incapacidade do sistema político em resolver os seus conflitos internos pelos mecanismos habituais, ou seja pela vontade consolidada e formulada no quadro dos partidos ou pelas práticas democráticas das instituições, ficou exposta com a transferência para os tribunais e com as denúncias cruzadas dos adversários. Transfere-se para o tribunal como se um caso político fosse mero caso de formalidade, de procedimen-

to administrativo ou de direito ferido! E o que se espera por regra com esse tipo de iniciativa? Espera-se obviamente a exposição judicial do adversário, e que, qualquer que seja o desenlace, ele seja enfraquecido ou mesmo liquidado politicamente. É isso e não vale a pena disfarçar, porquanto a questão de fundo, pelo que toda a gente já percebeu mas alguns disfarçam, é a de se saber se o presidente do turismo algarvio deva ser ou não um comissário governamental, acrítico e obediente à linha, a troco da função e do salário de prestígio social que ela traduz tanto que força ao apego do poder. Tratando-se de um dos postos decisórios mais emblemáticos da região, a judicialização do diferendo político no turismo é deveras lamentável, e se a democracia fosse pessoa, ela seria com isso uma pessoa humilhada, como já o tem sido nos arranjos para o governo civil, para os "lugares elegíveis" das listas de deputados, para... cala-te boca e ponto final parágrafo, porque a "sociedade civil" do Algarve também gosta muito do ponto final parágrafo, pois, se não gostasse, o caso do turismo nem sequer tinha começado: a ordem democrática tem uma ordem, e há gente fora da ordem que já está a brincar demais aos jogos infantis de poder. Flagrante epílogo de história infantil: E foi assim, meus meninos, que o príncipe decidiu não fazer a sua lua-de-mel no Algarve para não tomar partido...

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O Jornal do Algarve comemora, com esta edição, 54 anos de vida. Desde o primeiro número, editado em 30 de Março de 1957, pela mão do seu diretor e fundador, José Barão, o Jornal nunca falhou, uma única semana, apesar de todas as vicissitudes. Assumindo-se, desde logo, como um jornal de verdadeira dimensão regional, entendeu, também, e bem, que a sua função devia transcender o simples ato de informar. O Jornal do Algarve quis ser, ao mesmo tempo que fazia eco do que ia acontecendo na Região, um arauto das suas reivindicações e aspirações. Papel este que ainda hoje faz questão de desempenhar, com rigor, seriedade e independência. Muito do desenvolvimento do Algarve passou pelas suas páginas, de que a "Operação Algarve-Turismo", que marcou o nascimento do turismo como indústria e a construção do Aeroporto de Faro, dele indissociável, foram paradigma. Provavelmente, nunca ao longo deste mais de meio século de existência, o Jornal do Algarve viveu e sentiu uma crise tão grave, como aquela que hoje nos atormenta. Nunca o Jornal do Algarve sentiu tantas dificuldades e constrangimentos como os que se nos deparam agora. Mas também nunca a comunicação social, muito particularmente a imprensa regional, fez tanta falta como nos dias que correm. E é precisamente quando os Jornais mais falta fazem, sobretudo por estarem próximos das pessoas, que mais escasseiam os apoios e mais lhe viram as costas certas entidades e agentes económicos. É a vida! Felizmente que continua a haver, nas autarquias, nas empresas e na sociedade algarvia, quem não se esqueça que os Jornais são fundamentais numa sociedade democrática e que a Região só tem a ganhar, mesmo em termos de combate à crise, se acarinhar e alimentar a sua comunicação social. O Jornal do Algarve reconhece o esforço de todos os que – assinantes, leitores e anunciantes – contribuem, às vezes com enorme sacrifício, para que possa continuar a respeitar o pedido feito por José Barão quando se despedia da vida: "Não deixem morrer o Jornal do Algarve". A todos, a nossa gratidão! freisjornaldoalgarve@gmail.com

Medalha de Mérito Turístico - Grau Ouro

VIPRENSA Sociedade Editora do Algarve, Lda. Pessoa Colectiva n.º 501 441 352 Capital Social: 60.000,00 Euros Fernando G. Reis: 50% Maria Luísa A. Travassos: 50% Registo ICS n.º 100969 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSA

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Correspondentes Angel Rebollo (Huelva), António Sustelo (Bélgica) Paginação electrónica Irene Salvador, Lídia Palma, Ana Reis Publicidade e Marketing Filomena Reis, filomena@jornaldoalgarve.pt Helena Reis, helena@jornaldoalgarve.pt

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VOZ DO POVO

PODER LOCAL

O que pensa da criação "Alcantarilha tem condições para se afirmar na região do Algarve" de hortas sociais? JOÃO PALMA, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA

O futuro da freguesia de Alcantarilha, no concelho de Silves, passa pelo desenvolvimento da componente comercial. Esta é a opinião do presidente da junta, João Palma, que, apesar das limitações financeiras, também pretende transformar Alcantarilha numa terra aberta, moderna e voltada para o turismo rural Jornal do Algarve - Como encontrou a freguesia quando assumiu funções? João Palma - Encontrei a freguesia com algumas dificuldades, algumas que ainda hoje se encontram por resolver, muitas derivadas por carência financeira. J.A. - Quantos habitantes tem a freguesia? J.P.- Cerca de 3.000 habitantes. J.A. - Como define a freguesia? J.P. - Uma freguesia aberta, moderna, com uma grande componente histórica e cultural, voltada para o turismo rural. J.A. - Quais as obras de maior relevância que foram feitas nos últimos anos? J.P. - O mercado municipal, centro de saúde, pavimentação de caminhos rurais, abastecimento de água a todos os sítios da freguesia, bem como a recuperação do lavadouro público. J.A. - O que é que faz mais falta à freguesia neste momento? J.P. - Novos espaços verdes. J.A. - Está prevista a concretização de algum projeto importante num futuro próximo? J.P. - O desvio de trânsito de dentro da vila, passando o mesmo a se efetuar a norte

Senhora com formação em Geriatria e experiência, c/carro e carta de condução e conhecimentos das línguas: espanhol, francês e inglês. Oferece os seus serviços no período da manhã e das 21 horas em diante, no concelho de Vila Real de Santo António e Tavira. Favor contactar:

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Eugénio Oliveira, reformado

Acho que é uma boa ideia. Eu, felizmente, não preciso, mas há muitas pessoas pobres que não têm dinheiro para comprar alimentos. Nesses casos, uma hortazinha pode ser uma boa solução, porque podem cultivar e levar os produtos para as suas casas.

Marco Silvério, canalizador

da vila. Está ainda previsto o ajardinamento e um parque de estacionamento a serem construídos junto ao centro de saúde. J.A. - Que medidas têm sido

autarquia não dispõe de meios financeiros para apoiar as famílias carenciadas. J.A. - Como é que perspetiva o futuro da freguesia? J.P. - Uma freguesia que pode

"(...) A nossa freguesia pode ter uma forte componente comercial (...)" tomadas na área social para apoiar a população nestes tempos de crise? J.P. - Poucas, para além da interação entre a Ação Social da Câmara Municipal de Silves e da Segurança Social, sempre que nos é solicitado apoio, pois como é do vosso conhecimento, esta

ter uma forte componente comercial entretanto já iniciada, uma vez que o corredor da E.N. 125 passa bem perto da Via do Infante (A22). J.A. - Que locais aconselha a visitar na freguesia? J.P. - Esta freguesia é muito rica em património histórico, além de lindas paisagens na-

turais, mas aconselho vivamente uma visita à nossa igreja matriz com a sua Capela Manuelina, assim como as diversas capelas espalhadas pela vila, incluindo a Capela dos Ossos, o novíssimo campo de golfe do Amendoeira, parque de campismo, lavadouro público, assim como as muralhas do castelo. J.A. - Deixe uma frase ao povo da freguesia... J.P. - Confiança no futuro, visto que a nossa freguesia tem condições para se afirmar na região do Algarve. FICHA PESSOAL: Nome: João José Palma dos Santos Idade: 55 anos Eleito presidente da junta em: Dezembro de 2001 Partido: Partido Socialista

Seria uma boa ideia se realmente aproveitassem os campos que existem por aí. O que vemos é hortas e terrenos abandonados em todo o lado, porque a agricultura já não tem valor nenhum em Portugal. Como é que se pode sobreviver da terra quando se vende a fruta a cinco ou dez cêntimos? Por isso, é que os espanhóis vêm cá comprá-la toda e depois voltam a enviar a fruta que não querem para o nosso país.

Cezilia Vieira, doméstica Acho bem, porque pode ser uma grande ajuda para as pessoas mais necessitadas. Além disso, é um ótimo passatempo para quem está reformado ou desempregado e não tem muito que fazer.

José Vieira, reformado Deviam apostar mais nas hortas sociais. Em Lisboa, por exemplo, veem-se hortas ao lado das casas e das estradas. No Algarve, temos terrenos ainda melhores, mas é uma pena não aproveitamos esses campos para produzir produtos alimentares. Além de bonito é útil.

Rui Monteiro, informático

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Acho que sim. Fazem falta e são benéficas. Com a crise que está instalada as pessoas poderem produzir para comer é importante.

Sérgio Manuel, guarda-noturno Acho bem. É também sinal de evolução dos concelhos e da região. Acho que esta relação com a terra também pode ser benéfica na vida familiar, na relação entre pais e filhos.


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PROJETO PARA DESVIAR TRÂNSITO E AUMENTAR SEGURANÇA NO CENTRO DA VILA ENVOLTO EM POLÉMICA

População não desarma contra viaduto de 600 metros em Aljezur A construção de um viaduto com mais de 600 metros de extensão e três metros de altura em Aljezur continua a criar polémica. A ideia é retirar o tráfego da vila, sobretudo as centenas de camiões que atravessam todos os dias a povoação. No entanto, os habitantes defendem uma via alternativa, pois consideram o viaduto uma "solução inaceitável" devido ao acentuado impacto visual da obra

A variante de Aljezur é uma aspiração antiga da população e órgãos autárquicos, que pretendem assim afastar do centro da vila o intenso trânsito que atravessa todos os dias Aljezur. A estrada atual é frequentada por muitos camiões, o que aumenta ainda mais o risco de acidentes e atropelamentos, uma vez que a via é apertada, com passeios muito estreitos e está ladeada de casas.

Por esse motivo, os habitantes reclamam há anos uma variante para desviar o trânsito do núcleo urbano, reduzindo assim também os problemas relacionados com a poluição sonora, a destruição de varandas e do mobiliário urbano existente junto à estrada. O problema é que a solução apresentada pela Estradas de Portugal (EP) não agrada à maioria dos moradores de Aljezur. A opção tomada passa por “um traçado que tem início e fim em

duas rotundas a executar na EN120”, as quais serão interligadas por “um viaduto com cerca de 610 metros de extensão”. “Esta solução permite retirar o tráfego de passagem, especialmente o tráfego de veículos pesados que atravessa atualmente o aglomerado urbano de Aljezur”, adiantou ao JA Pedro Ramos, assessor da EP, acrescentando que esta opção vem também “melhorar significativamente a segurança rodoviária da zona histórica” desta povoação.

Mensagem ao Jornal do Algarve Sabemos como hoje é fundamental que os media assumam um efectivo papel de responsabilidade social, na vida das sociedades modernas, contribuindo para o conhecimento e o respeito das diferenças na construção de uma cidadania activa, em matéria de construção de um futuro colectivo. Reconhecemos que o jornalismo sério e rigoroso pode ajudar a identificar problemas e caminhos para a sua resolução sobretudo quando se trabalha com isenção e independência. Convidada a participar no 30º. Aniversário do Jornal do Algarve a Junta de Freguesia de Portimão deseja parabenizar o Director do Jornal e todos os seus colaboradores pelo trabalho executado ao longo destes anos ao serviço de Portimão e de toda a região do Algarve, sempre de maneira isenta e imparcial na informação prestada, para além da defesa dos interesses da região, em matéria de divulgação. O Jornal do Algarve, pelo caminho trilhado ao longo dos trinta anos, merece ser considerado um forte instrumento e recurso de informação ao serviço de todos nós.

A estreita estrada que atravessa a povoação de Aljezur é atravessada todos os dias por milhares de veículos

Impacto visual muito acentuado O responsável reafirma que a EP informou a câmara de Aljezur, "tendo sido obtido o acordo desta edilidade", mas há quem não se conforme com esta decisão. A Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur (ADPHA) foi uma das primeiras entidades a mostrar a sua preocupação com a construção de um viaduto com cerca de 600 metros de comprimento na vila, cuja obra está prevista arrancar até ao final do próximo ano. A associação, que já manifestou a sua indignação através de um manifesto que reuniu as assinaturas de 543 populares, argumenta que o projeto vai "inutilizar uma área de 70 mil metros quadrados de solo com uma capacidade de uso agrícola da mais elevada do país", estando esta área inserida na Reserva Agrícola Nacional (RAN). Além disso, a ADPHA salienta que "todo o traçado do viaduto está localizado em leito de cheia, sabendo-se que algumas cheias têm atingido

uma cota de cerca de três metros acima da cota do terreno onde se localiza o traçado do projeto". Assim sendo, o viaduto terá de ser construído sobre pilares, o que a associação e os moradores consideram "inaceitável", por provocar "um impacto visual muito acentuado”.

Vias alternativas aos pilares de betão Por seu lado, os habitantes defendem uma “via alternativa”, onde não seja necessário recorrer a “pilares de betão à altura de janelas e terraços das casas”. Essa solução pode passar por um projeto já apresentado e que prevê uma estrada que contorna toda a povoação de Aljezur pelo lado nascente. Outra alternativa é a "via panorâmica", uma proposta de um associado da ADPHA e cuja solução "passaria a meia encosta dos serros a nascente na zona do Moinho da Várzea", ligando o sítio de Vale Gatinhos à rotunda já existente junto aos paços do concelho. Desta forma, argumentam os responsáveis, "seria ape-

nas necessário proceder à movimentação de terras e fazer duas pequenas pontes". Por sua vez, a Estradas de Portugal refuta as críticas da ADPHA e sustenta que o traçado que vai ser construído em Aljezur "teve sobretudo em consideração as condições que se prendem com a defesa do património histórico e arqueológico", sublinhando que a localização do projeto visa "minorar os impactos visuais causados pela construção da futura via". Além disso, garante ao JA Pedro Ramos, “o traçado permite que a partir do Castelo de Aljezur e de qualquer habitação localizada no centro da vila, não seja percetível a futura infraestrutura”. Face aos argumentos esgrimidos de ambos os lados, é fácil perceber que a polémica não vai terminar por aqui. Por um lado, todas as partes envolvidas nesta discussão desejam desviar o trânsito, o perigo e a poluição do centro da vila. Mas, por outro, ninguém se entende em relação à melhor solução para concretizar esse objetivo comum.

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Ana F igueiredo Figueiredo Presidente da Junta de Freguesia de Portimão

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RUA D. FRANCISCO GOMES N.º 10 TEL. 289 821 978 - 8000-306 FARO

> NUNO COUTO


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Troço Lagos-Odemira vai "encerrar e despovoar" Costa Vicentina

O traçado do novo IC4, que ligará Lagos a Sines, prevê que a ligação entre terras algarvias e Odemira tenha perfil de estrada nacional, ao contrário da costa alentejana, que terá perfil de via rápida. Uma decisão que vai tornar a Costa Vicentina ainda mais periférica e abandonada > NUNO COUTO O Itinerário Complementar 4 (IC4), que vai ligar Lagos a Sines e é reivindicado há mais de 20 anos pelas populações locais, vai ficar por Odemira, uma vez que o trajeto entre Odemira e Lagos vai continuar a ser feito pela EN120. A proposta do Instituto Nacional de Infraestruturas Rodoviárias (INIR) está a levantar muita polémica na região, que esperava contar com uma via rápida, à semelhança dos seus vizinhos alentejanos. “Mais uma vez, o concelho de Aljezur é colocado à margem do investimento público”, critica a comissão concelhia do PCP. Segundo os comunistas, esta medida, que se vem juntar a outras, como “o encerramento de farmácias e a demolição do posto de turismo de Aljezur”, têm como finalidade “encerrar e despovoar” esta região. “Querem transformar este concelho numa localidade fantasma, sem qualquer tipo de atividade económica ou social. Não aceitamos que esta população seja marginalizada desta maneira”, protesta o PCP, frisando que vai promover iniciativas para “mobilizar e agitar a população aljezurense contra estas mePUB

Afinal, a ligação entre Lagos e Odemira vai continuar a ser feito pela EN120 e não através de via rápida

didas discriminatórias.

Extremo barlavento algarvio mais periférico Para a comissão distrital do PSD, “a proposta de alteração do IC4 defendida pelo INIR faz ´tábua rasa´ do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal)”, aprovado pelo Governo socialista há quase quatro anos. “Para a ligação entre Lagos e Sines, o Protal prevê a construção de uma via integralmente com as características de IC, em substituição da atual

EN120, e não uma via como a ora preconizada”, referem os sociais-democratas algarvios, que estão na expectativa de saber qual vai ser a posição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve sobre este assunto. O PSD Algarve entende ainda que esta decisão - somada à introdução de portagens na Via do Infante ou ao novo plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - “vai acentuar ainda mais o caráter periférico do extremo barlavento al-

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garvio, com todos os efeitos negativos a ela associados”. “Estamos também perante mais uma decisão do governo que discrimina negativamente o Algarve, em particular o território das Terras do Infante e as suas populações, o que contribuirá para diminuir a competitividade económica dos municípios algarvios diretamente afetados: Aljezur, Lagos e Vila do Bispo”, refere o social-democrata Nuno Marques, coordenador para a área do Ambiente e Território do PSD Algarve.

Câmara de Aljezur dá parecer desfavorável O município de Aljezur adianta que não se revê no projeto da rede rodoviária IC4 (Sines-Lagos) e deu parecer desfavorável ao atual estudo. O documento apresenta três propostas para aquela via, mas todas elas são rejeitadas pela autarquia por terem como referência o IC4 previsto no Plano Rodoviário Nacional 2000, “que onera o Plano Diretor Municipal de Aljezur desde 1995”. Segundo a câmara, esta solução não passa de “um mero exercício académico do foro rodoviário de custos financeiros e ambientais exorbitantes e desnecessários que o país não comporta, ou comportará, nos próximos anos”. A autarquia diz ainda que concorda com a requalificação da EN 120, mas frisa que essa intervenção deve prever características de itinerário complementar (IC), ou seja, de via rápida. Por outro lado, a câmara de Aljezur lamenta que “o estudo, inexplicavelmente, não articula a proposta atual da Estradas de Portugal para a Variante de Aljezur, cujo projeto está em execução, facto que não entendemos”. O município conclui, assim, que tanto a norte como a sul as ligações não contemplam traçados de IC, “desejáveis sempre que tal fosse possível, a desenvolver sobre o perfil da atual EN 120”. “É o desenvolvimento regional que está em causa”, alerta a câmara municipal,acrescentandoqueasassimetriaspodemaumentaraindamais se a estrada que liga Odemira a Lagos continuar a ser desprezada.

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FICÇÕES

[22.] Um outro lugar

José Carlos Barros

SOUTO MOURA, depois de Álvaro Siza em 1992, acaba de vencer o Pritzker. Podíamos olhar a sua obra como uma metáfora e uma lição. Como um sinal das coisas que deveriam guiar-nos na procura difícil dos caminhos do futuro. A metáfora de um outro lugar. Um outro lugar que deveríamos todos procurar em vez da crispação militante, da canelada e do clubismo acéfalo. Em vez de vestirmos sempre as mesmas camisolas sem nos interrogarmos. Em vez de vestirmos as camisolas que já vestimos uma vez e outra. As camisolas com que ganhámos várias batalhas e fomos perdendo todas as guerras. As camisolas que estamos disponíveis para vestir de novo com o fito de ganhar uma batalha ainda que antecipadamente saibamos que vamos perder uma guerra. A OBRA DE SOUTO MOURA desenhou-se sempre num espaço de absoluta modernidade. Mas, simultaneamente, sempre vinculada às lições da pedra erguida por um homem do campo ao construir os muros das propriedades ou as paredes das casas. O poder, na sua obra, é representado por esse luxo que vem das coisas simples, elementares, elementais, estilhaçando as fronteiras das relações de poder. Em cada um dos seus projetos o todo é importante porque reverte do cuidado com o pormenor. A ousadia e a escassez parecem avançar em conjunto como se anunciassem um outro lugar. Um novo lugar. Como se o lugar do futuro precisasse da compreensão do passado para que seja possível desenhar um lugar novo. MAS NÃO HÁ TEMPO nem espaço, no tempo que corre, para discutir o Nobel da arquitetura e o que está por detrás da atribuição dele. Não há tempo nem espaço que não sejam o espaço e o tempo da crispação militante. Lá fomos nós todos, de súbito, buscar as nossas camisolas penduradas atrás da porta. Lá fomos nós todos, de repente, buscar as nossas bandeirinhas de acenar às janelas. Como se não fosse tempo de procurar um outro lugar. Como se não fosse tempo de pôr em causa o espaço que tem vindo a ser ocupado em alternância. Como se não houvesse novos sinais: os sinais da descrença. Os sinais de um fim de ciclo. Como se a demagogia e a retórica pudessem impor-se indefinidamente. DE PAULO FUTRE haveremos de ficar sempre com a imagem da sua genialidade em campo, das suas incursões pela esquerda, da sua finta rápida, da sua velocidade e da sua criatividade, do seu remate pronto, da sua entrega dentro das quatro linhas. E o episódio recente da militância numa lista à presidência do Sporting, os seus dislates, a sua ingenuidade, as suas promessas bem intencionadas e risíveis (como se, por exemplo, em tempo de crise um político nos prometesse milhares de novos empregos), não haverão de apagar a imagem do futebolista ímpar que foi. E que será sempre quando nos recordarmos dele. É verdade que Paulo Futre nos lembrou demasiado uma realidade fora do futebol. Essa irrealidade delirante em que ninguém está já disposto a crer. Mas que, enfim, vamos desculpando. A LISTA DE PAULO FUTRE à presidência do Sporting prometia Rijkaard como treinador. E o génio não fazia a coisa por menos: com Rijkaard, dizia Paulo, «o Sporting vai praticar o futebol que pratica o Barcelona». Mais coisa menos coisa, é isto que nos dizem fora do futebol, ambos em alternância: que é agora que vamos praticar, fora das quatro linhas, um futebol como o Barcelona. Como se as pessoas não tivessem já interiorizado que é preciso, que é indispensável, a procura de um outro lugar. Mesmo que não saibam ainda que lugar é esse, e que caminhos teremos que percorrer para encontrá-lo.


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Relação entre videojogos e videoarte debatida na UAlg O simpósio “Interactive-non-interactive: Videogame meets vídeo Art” vai realizar-se no Campus da Penha, da Universidade do Algarve, no próximo dia 8. Trata-se de uma iniciativa promovida pelo Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC), da Licenciatura em Ciências da Comunicação e da Pós-graduação em Artes Visuais e Performativas e decorrerá entre as 14h00 e as 17h00. O que há em comum entre os videojogos e a videoarte é a questão base deste encontro que conta com vários convidados internacionais que irão debater e refletir as fronteiras entre o vídeo transformado em arte e a arte surgida a partir dos usos lúdicos dos jogos eletrónicos. Dirigido em particular a alunos e investigadores, o simpósio está também aberto a todos os que se interessam pela “reflexão sobre fenómenos como a migração dos videojogos para o espaço público, pela diluição da fronteira entre a arte e produto ou, ainda, pela possibilidade de entender a videoarte enquanto arma político-social”. As inscrições estão abertas até ao dia 6 de Abril e devem ser enviadas para simpósio.interactive@gmail.com. PUB

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MOVIMENTO “REGIÕES, SIM!” CONTINUA A IMPULSIONAR REFLEXÃO CONTRA CENTRALISMO

Defensor Moura diz que regionalização é vital face à crise nacional O Movimento Cívico Regiões, Sim! continua a dinamizar diversos encontros e palestras que promovem a reflexão e informação sobre a regionalização. Na passada sexta-feira, realizou-se um encontro em Faro que contou com a intervenção do presidente do movimento, Mendes Bota, e do orador convidado, Defensor Mou-ra, deputado da Assembleia da República e ex-candidato à Presidência da República. “A corrupção e o despesismo existem em muito maior escala na administração central, onde tudo é opaco e pouco transparente na gestão dos dinheiros públicos. Só nessa diferença, o país terá muito a ganhar com a regionalização”, afirmou Defensor Moura perante os participantes. “A falta da regionalização é uma das principais causas das crises, quer a presente, quer as passadas, que têm levado Portugal a flutuar entre altos e baixos, sem estabilidade política nem uma política coerente de desenvolvimento minimamente equi-

librada para todo o país”, acrescentou dando como exemplo o caso belga em que não existe Governo há nove meses, sem que o país tenha parado. “Infelizmente, Portugal é hoje a única exceção centralista da Europa. Até a Grécia, parceiro da desgraça centralista até há pouco tempo, teve que fazer a reforma da regionalização, diz-se até que por imposição do FMI”, afirmou. “Oxalá que não tenhamos que chegar a esse ponto”, comentou. Mendes Bota, por seu turno, aproveitou o momento para fazer um apelo aos partidos políticos para que “mantenham nos seus programas eleitorais pelo menos os compromissos com a regionalização manifestados, quer nas eleições de 2009, quer nas propostas de revisão constitucional, cuja apreciação e discussão tinha começado recentemente”. Considerando que a regionalização foi novamente adiada num “momento crucial”, Mendes Bota defen-

Perante um grupo de 70 regionalistas, Defensor Moura lamentou que Portugal continue a ser exceção europeia

de que face ao panorama nacional atual, o sistema da regionalização ainda se torna mais vital. “O modelo de desenvolvimento falhou em toda a linha, e só interessa à linha de interesses entre o centralismo económico e o centralismo político que se apoderou do país há muito tempo, e não o quer largar”, acrescentou.

Importa recordar que o Movimento Cívico Regiões, Sim! é nacional e tem vindo a ganhar dimensão com a adesão crescente de cidadãos. O encontro contou com a presença de aproximadamente 70 regionalistas e a direção sublinha ter registado 18 novas adesões ao movimento, cuja sede está instalada em Faro.


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Paulo Pinheiro diz que o investimento para trazer um GP de F1 é enorme, mas o retorno é muito superior

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O circuito foi elogiado pelos melhores pilotos mundiais, como Michael Schumacher, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Felipe Massa, Max Biaggi e Carlos Checa, entre muitos outros

PAULO PINHEIRO, ADMINISTRADOR DA PARKALGAR, FAZ BALANÇO E FALA DO FUTURO DO CIRCUITO

Autódromo pode estar a um passo da Fórmula 1 Os conflitos que se vêm acentuando no mundo árabe, para onde o “circo” da Fórmula 1 tem vindo a ser desviado nos últimos anos, podem ser a oportunidade que o Autódromo Internacional do Algarve esperava. Desde a sua inauguração, há pouco mais de dois anos, já passaram pelo circuito de Portimão cerca de um milhão de pessoas para assistirem às maiores provas internacionais > NUNO COUTO Jornal do Algarve - Que balanço faz da atividade do complexo do autódromo, desde a sua inauguração, em novembro de 2008? Paulo Pinheiro - Desde a sua inauguração que o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) tem sido palco dos mais diversos e prestigiados eventos desportivos, tendo vindo gradualmente a dar continuidade à expansão do projeto Algarve Motor Park, onde se insere a pista algarvia, do qual constitui o núcleo central. Em termos desportivos, o AIA recebeu em dois anos as mais

prestigiadas provas nacionais e internacionais de automobilismo e motociclismo. Para além das provas oficiais, recebemos testes de várias categorias, inclusive da Fórmula 1, sendo o AIA elogiado pelos melhores pilotos a nível mundial, como Michael Schumacher, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Felipe Massa, Pedro de la Rosa, Olivier Panis,Troy Bayliss, Max Biaggi, Carlos Checa, etc. Para além disso, recebemos variadíssimas apresentações mundiais de automóveis, motos, recebemos track days organizados por empresas de vários países. Tiveram também lugar outros eventos, mu-

sicais, de ciclismo, entre muitos outros.

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O AIA já recebeu as mais prestigiadas provas nacionais e internacionais de automobilismo e motociclismo

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J.A. - E quantas provas e espetadores já passaram pelo circuito até agora? E a competição que atraiu mais público às bancadas?

Quinze campeonatos internacionais já aceleraram no autódromo O dia da inauguração do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), a 2 de novembro de 2008, com a realização da prova de motociclismo SBK 2008, foi aquele que registou mais adeptos. Um começo em grande que voltaria a repetir-se, em 2009, com o GP2 Series, que atraiu muitos milhares de pessoas às bancadas do circuito de Portimão. Entretanto, nos dois anos de atividade, o AIA já recebeu 15 provas de campeonatos internacionais, entre os quais o Cam-

peonato do Mundo de Superbike (três edições), GP2, Superleague, Le Mans Series (duas edições), FIA GT (duas edições), WTCC, A1GP, Campeonato de Espanha de GT, Internacional GT Open, Race of Champions. Para além das provas oficiais, o autódromo algarvio recebeu os testes de Fórmula 1 e de outras categorias, bem como diversas apresentações mundiais de grandes marcas de automóveis e motos, entre outros. N.C.

de automobilismo e motociclismo. Só falta mesmo a F1 para catapultar o autódromo e a região para outros voos. Entretanto, enquanto esse sonho não se concretiza, o administrador Paulo Pinheiro revela os próximos passos do projeto, que passam pela inauguração do complexo turístico e o início da construção de uma das fábricas do parque tecnológico P.P. - No total, o AIA já recebeu aproximadamente um milhão de visitantes e tem sido uma enorme fonte de receitas para a região algarvia, sobretudo em épocas de baixa afluência turística, contrariando a sazonalidade nesta região do país, que vive maioritariamente do turismo de sol e mar. Em dois anos de atividade, o AIA recebeu 15 provas de campeonatos internacionais: Campeonato do Mundo de Superbike (três edições), GP2, Superleague, Le Mans Series (duas edições), FIA GT (duas edições), WTCC, A1GP, Campeonato de Espanha de GT, Internacional GT Open, Race of Champions,

testes de F1, entre outros. Em relação à prova que registou mais adeptos foi a prova inaugural: SBK 2008, logo seguida do GP2 Series, em 2009.

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O circuito foi elogiado pelos melhores pilotos a nível mundial

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J.A - Com os conflitos que se vêm acentuando no mundo árabe, para onde o "circo" da Fórmula 1 tem vindo a ser desviado nos últimos anos,

acha que o circuito de Portimão pode ter alguma hipótese de vir a ser selecionado na próxima época? P.P. - Esse facto joga, com efeito, a nosso favor. Os pilotos mostraram-se agradados com o circuito de Portimão, a pista reúne todas as condições, mas vamos esperar, já que hoje em dia o investimento para trazer um Grande Prémio de F1 é enorme, embora o retorno direto económico seja muito superior. J.A. - Consegue quantificar o impacto do AIA na economia local? P.P. - É difícil, porque embora aquando das corridas fa-


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çamos estudos do impacto económico direto das provas, temos depois cerca de 250 dias por ano, que não conseguimos quantificar o impacto do circuito na economia local, que é enorme. Por exemplo: ao termos as apresentações mundiais da Mclaren, da Continental, da Triumph, bem como mais três apresentações que iremos ter, entre março e junho de 2012, os impactos são enormes, mas difíceis de quantificar. Há, também, a imagem da nossa região, que passa lá para fora e que tem um impacto enorme. Podemos avançar com uma estimativa de cerca de 18 milhões de euros.

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O autódromo recebeu cerca de um milhão de visitantes e tem sido uma enorme fonte de receitas para a região

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J.A. - O que ainda pode vir a representar o AIA num futuro próximo para a região algarvia e até para o país? P.P. - Mais investimento, mais emprego, mais atratividade turística. O autódromo não é uma infraestrutura isolada. Para além das outras já referidas (kartódromo, parque tecnológico, central fotovoltaica), o Algarve Motor Park contempla ainda outras infraestruturas, como é o caso do complexo desportivo, da pista TT. E existem outros projetos em mente que irão contribuir decisivamente para o seu desenvolvimento e, consequentemente, da procura por parte de outros investidores e turistas.

Aliás, com a conclusão do hotel e dos apartamentos turísticos, iremos criar mais cerca de 220 postos de trabalho diretos, que se juntam aos cerca de 80 diretos existentes neste momento, e mais de 200 indiretos atualmente.

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O investimento para trazer um GP de F1 é enorme, embora o retorno direto económico seja muito superior

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J.A. - Que sentimentos lhe trespassam o coração ao ver crescer este seu "circuito de sonho"? P.P. - Neste momento, é continuarmos a ganhar eventos e corridas, para mantermos a taxa de ocupação que temos tido, sempre superior a 80 por cento, e permitir que as infraestruturas à volta continuem a crescer de forma sustentada, como tem sido o caso do kartódromo e do autódromo. Estamos a ter o melhor ano desde a nossa inauguração, mas tudo o que temos ganho, é com enorme esforço, já que os circuitos espanhóis são muito agressivos em termos comerciais e nós temos conseguido ser mais competitivos que eles.

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Os circuitos espanhóis são muito agressivos em termos comerciais mas nós temos conseguido ser mais competitivos

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Ano decisivo para o circuito algarvio O ano de 2011 vai ser decisivo para o projeto do AIA. Depois da inauguração da pista principal (2008), do kartódromo (2010) e da central fotovoltaica (fevereiro de 2011), a próxima infraestrutura a ser concluída este ano será o complexo turístico. Este projeto, que representa um investimento na ordem dos 31 milhões de euros, é composto por um hotel de cinco estrelas e apartamentos turísticos, sendo que a obra está em curso e será inaugurada no último trimestre deste ano. Ainda ao longo de 2011, o administrador Paulo Pinheiro revelou ao JA que arranca a construção de uma das fábricas do Parque Tecnológico. De seguida, será construído um complexo desportivo e uma pista de todo-o-terreno. N.C.

J.A. - E qual o ponto da situação dos outros projetos, após a conclusão do kartódromo, no ano passado? Este ano vai ser decisivo, com a inauguração do complexo turístico... P.P. - Como sabe, o início de todo o projeto coincidiu com a crise económica que ainda agora estamos a sofrer, tendo o nosso plano de investimento sido ajustado, para fazer face a esta nova realidade. Mas, ao longo deste ano, irá iniciar-se a construção de uma das fábricas do Parque Tecnológico (estamos apenas a

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aguardar pelo licenciamento) e, no último trimestre do ano, iremos inaugurar o complexo turístico, o que nos irá fazer avançar mais um degrau na estratégia que delineamos desde o início. Em curso estão o hotel e o complexo dos apartamentos turísticos, que estarão concluídos no último trimestre deste ano, representando um investimento de cerca de 31 milhões de euros. J.A. - E pode desvendar alguns dos projetos/empresas que estejam de olho no autódromo? Muitas equipas e marcas já testam regular-

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mente na região... P.P. - Neste momento há alguns contactos, mas não podemos ainda divulgar nomes. J.A. - E qual é a grande ambição da equipa Parkalgar, que disputa o campeonato do mundo Supersport? Ser campeões desta categoria pode significar um "empurrão" para o AIA em termos promocionais? P.P. - A equipa é, sem dúvida, um importante veículo de promoção do nome AIA além fronteiras. Sermos campeões do mundo é o nosso objetivo.

Vamos lutar por isso até ao último segundo, depois de nos últimos dois anos termos sido vice-campeões mundiais e termos o recorde de vitórias numa época (oito).

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A equipa Parkalgar é um importante veículo de promoção do nome AIA além fronteiras

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PROJETO NA ÁREA DA MOBILIDADE ARRANCOU NA SEMANA PASSADA

São Brás de Alportel ergue bandeira da acessibilidade Ainda que os serviços autárquicos já estejam alerta para a questão da acessibilidade e estejam atentos tanto no acompanhamento de obras em curso assim como na implementação avulsa de rampas e outras soluções que facilitem a mobilidade dos cidadãos, o edil são-brasense, António Eusébio garante que agora a acessibilidade será trabalhada de forma global, para todos e por todos. "Hoje, a acessibilidade não é só transformar degraus, em rampas", sublinhou a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Serrão > SOFIA CAVACO SILVA O projeto São Brás de Alportel acessível para todos arrancou na passada semana com uma cerimónia de apresentação do mesmo que contou com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Serrão. Trata-se de uma iniciativa que pretende que se dê início a um esforço de toda a comunidade e entidades públicas presentes no concelho na implementação de soluções integradas de promoção da acessibilidade. O projeto será concretizado ao abrigo do programa RAMPA - Regime de Apoio aos Municípios para a Promoção da Acessibilidade. Os responsáveis autárquicos pelo projeto admitem que se trata de um plano ambicioso principalmente porque não se irá resumir à implementação de rampas. O objetivo é criar condições de mobilidade para todos os cidadãos resi-

dentes ou visitantes independentemente das situações que lhes causam dificuldades de mobilidade. Ambicioso também porque não se cinge à implementação de soluções esporádicas em locais específicos e parte de uma lógica que analisa a mobilidade do cidadão em toda a vila. A vereadora da Ação Social, Marlene Guerreiro, explicou que o plano define cinco eixos que condicionam a acessibilidade, nomeadamente: a via pública, os edifícios, os transportes, a informação e comunicação e as novas tecnologias de informação e comunicação. Estes eixos será trabalhados e integrados através de estudos, diagnósticos, intervenção, formação e interação junto da comunidade. Com esta iniciativa o executivo municipal assume uma tarefa complicada que o edil, António Eusébio reconheceu que não terá prazos definidos até porque será sempre um

Idália Serrão elogiou o executivo municipal por assumir um projeto tão ambicioso mesmo em tempo de crise

projeto em desenvolvimento à medida que o concelho se desenvolve. Trata-se de tornar o município acessível a todos. “Não só para as pessoas com deficiência, mas para todos aqueles, jovens e adultos, que num determinado momento e por diversos fatores possam apresentar uma mobilidade condicionada, isto é para todos nós. Até porque não existem outros, existimos nós”, frisou a vereadora Marlene Guerreiro. O projeto arrancou na presença de representantes de algumas entidades que têm competências na área da mobilidade, nomeadamente a PROAsolutions Portugal, entidade responsável pela representação poruguesa na Rede Internacional de Vilas e Cida-

MUNICÍPIO DE VILA DO BISPO

EDITAL N.º 23/2011 Adelino Augusto da Rocha Soares, presidente do Município de Vila do Bispo, torna público que: Se encontra em fase de apreciação neste Município um processo de licenciamento referente a uma licença administrativa para alteração da operação de loteamento titulado pelo alvará nº 1/87 e respectivos aditamentos, sitos em Parque da Floresta, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, cujas requerentes são as firmas Quinta da Colina - Sociedade Urbanizadora, S.A. e Golfe de Santo António - Sociedade Exploradora de Campos de Golfe, S.A., a que respeita o processo n.º 01/2011. De conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei número 555/99 de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei número 26/2010 de 30 de Março, e de harmonia com a alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código do Procedimento Administrativo, o referido processo encontra-se patente para consulta pelo prazo de 10 dias entre as 9:00 horas e as 15:00 horas, na Secção Administrativa de Operações Urbanísticas deste Muncípio. Para constar e devidos efeitos, se lavrou o presente Edital que vai ser afixado nos locais públicos de estilo, bem como no site da Câmara Municipal: www.cm-viladobispo.pt. Vila do Bispo, 25 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Câmara Municipal Adelino Augusto da Rocha Soares (Jornal do Algarve, 30/3/2011)

des Acessíveis e a Fundação Design for All que tem vindo a divulgar a Rede de Excelência Internacional de Cidades e Vilas para todos. Para a concretização deste projeto, a autarquia vai ainda contar com a ajuda de investigadores da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Os responsáveis autárquicos sublinharam ainda a importante colaboração que dois jovens são-brasenses portadores de deficiência vão prestar a este projeto com a sua perceção mais atenta sobre a questão da mobilidade. António Eusébio admitiu que este é um projeto que tem

em cima da mesa há algum tempo, mas para o qual só conseguiu reunir condições de execução séria agora. Contudo, diz que é preciso dar uma nova pujança e trazer um impacto diferente ao concelho nesta matéria, alargando o convite à participação neste projeto a toda a comunidade, escolas, empresas, entidades e municipes.

O desafio de conciliar a acessibilidade ao património O edil António Eusébio admite que é preciso arranjar soluções que permitam valorizar e preservar o património histórico e cultural e edificado

do concelho sem que este apenas possa ser usufruído por quem não tem problemas de mobilidade. Por isso mesmo, pretende que o projeto São Brás de Alportel acessível para todos tenha impacto no Plano Diretor Municipal. Elogiando a visão do executivo municipal nesta matéria, a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Serrão acrescentou: “Não temos de ter preconceitos de intervir no património”. “As cidades, as vilas e os territórios só fazem sentido se tiverem condições para acolher as pessoas” acrescentou argumentando que as condições também passam pela garantia na acessibilidade. Noutro prisma, Idália Serrão, lembrou que uma cidade ou vila que assuma a bandeira da acessibilidade para todos, também se torna mais atraente em termos turísticos, fazendo crescer o turismo de cidadãos com dificuldades de mobilidade e ganhando reconhecimento e interesse dos turistas que estão atentos e valorizam estas preocupações cívicas. “A acessibilidade pode ser uma oportunidade”, afirmou lembrando ao executivo municipal que tem em mãos uma grande responsabilidade a que se soma a atenção de muitos que estão expectantes nos resultados do trabalho que agora se inicia.

Hortas Sociais de Faro aguardam candidatos A Câmara Municipal de Faro está a dar continuidade ao projeto Hortas Sociais que irá ser implementado junto ao Museu Municipal de Faro. O período de entrega das candidaturas para a atribuição de talhões para cultivo decorre até ao final de Março. Fonte da autarquia admite que o processo esteja concluído até ao final de Abril altura em que o terreno começará a ser trabalhado pelos munícipes selecionados. Recorde-se que o projeto visa promover a educação ambiental e hábitos de saúde saudáveis e contempla uma vertente social ao disponibilizar pequenas zonas de cultivo a agregados familiares que enfrentem carências económicas. As Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho também se podem candidatar a este projeto. A autarquia está a disponibilizar os regulamentos com as normas de gestão e funcionamento das Hortas Sociais de Faro e as fi-

chas de candidatura no sítio do município, www.cm-faro.pt. Nos regulamentos os utilizadores dos talhões vão receber informação sobre o tipo de sementes que devem ser utilizadas para cada época e alguns concelhos e vão poder usufruir do sistema de rega automática que a autarquia vai instalar no local. As candidaturas devem ser entregues no Museu Municipal de Faro, na Biblioteca Municipal de Faro ou no Gabinete de Bairro, localizado na Urbanização Municipal Santo António do Alto. A autarquia informa ainda que as candidaturas vão ser analisadas tendo em conta a ordem de entrega das mesmas, o local de residência e a situação económica do agregado familiar cujos rendimentos globais não sejam inferiores a duas vezes o indexante dos Apoios Sociais e superiores a quatro vezes esse valor.


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Pessoas com deficiência vão ter atendimento personalizado em VRSA

Protocolo assinado com o Instituto Nacional para a Reabilitação vai permitir a criação do denominado Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, também conhecido como SIM-PD. É a quinta estrutura do género a nascer no Algarve PUB

> DOMINGOS VIEGAS Vila Real de Santo António (VRSA) é o quinto município do Algarve e o 38.º do país a acolher um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade (SIM-PD). O protocolo para a criação desta nova estrutura foi assinado na última quinta-feira por Idália Serrão, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Luís Gomes, presidente da autarquia vila-realense, e por Rui Ribeiro, presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação. O novo serviço, que ficará instalado no Gabinete de Ação Social da autarquia, localizado na Praça Marquês de Pombal, junto à Caixa Geral de Depósitos, estará especializado no atendimento de pessoas portadoras de qualquer deficiência, bem como das suas famílias. Este espaço funcionará também como plataforma de ligação a outras instituições. “Temos que assumir que há pessoas com particularidades, que obrigam a um atendimento mais personalizado e mais vocacionado para os seus problemas”, referiu o edil Luís Gomes, sublinhando que as pessoas com problemas de mobilidade ou deficiência “passam a ter na Câmara Municipal uma pessoa e um espaço que as ajudará a resolver os seus problemas, quer sejam de âmbito autárquico ou qualquer outro”. A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, considera que as cinco estruturas desde tipo existentes na região algarvia (S.Brás, Faro, Silves, Lagos e, agora, VRSA) devem ser apenas “um ponto de partida” e sublinha que é preciso lutar por metas mais ambiciosas. “Depois da avaliação do serviço desenvolvido nestes SIM-PD, temos que proceder às reformulações necessárias para que o território possa ser coberto com a maior celeridade possível”, referiu. No entanto, Idália Serrão

frisou que a vontade não pode partir apenas dos serviços centrais do Estado, mas também das autarquias. “Nós podemos sensibilizar as autarquias, mas não podemos impor a instalação de um SIM-PD. As autarquias têm que mostrar essa vontade”, alertou a governante, garantindo que “a disponibilidade é total”, tanto da parte do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, como do Instituto Nacional para a Reabilitação.

Gabinete da Mobilidade a partir de abril No caso concreto de VRSA, trata-se de mais uma iniciativa inserida na política de ação social e dos apoios aos cidadãos com deficiências e mobilidade reduzida, onde se inclui a terapia da fala, transporte a deficientes, projeto Praia para Todos, sala de desenvolvimento, hidroterapia e reabilitação, bem como as intervenções no espaço público para facilitar a mobilidade. A partir do dia 1 de abril entrará em funcionamento o denominado Gabinete da Mobilidade, uma estrutura que, de acordo com Luís Gomes, ficará instalado no Gabinete de Apoio ao Presidente e terá o objetivo de implementar projetos na área da mobilidade e da acessibilidade. “Temos muitos projetos nesta área, mas não tínhamos um abrigo hierárquico formal que se ocupasse deles”, referiu o autarca, sublinhando que este novo gabinete passará a reunir todos aqueles projetos numa mesma estrutura e resultou da restruturação hierárquica levada a cabo nos serviços da autarquia. “Acabámos com tudo o que eram departamentos e direções de serviços, passando a haver, do ponto de vista hierárquico, apenas técnicos chefes de divisão. O novo organograma já foi aprovado, não só para ser adaptado à nova legislação, mas também para podermos reduzir alguns custos na estrutura”, explicou o autarca.

Luís Gomes frisou que esta é mais uma iniciativa inserida na política de ação social da autarquia


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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Acordo com o IHRU pode resolver questão da entrega da habitação social Luís Gomes diz que já há “uma luz ao fundo do túnel” para que a câmara possa comprar as casas e entregá-las a quem se candidatou no âmbito do regime de aluguer > DOMINGOS VIEGAS Um acordo entre a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e o Instituto da Habitação e da Reabilitaçao Urbana (IHRU) poderá resolver, a breve prazo, a questão das casas de habitação social que já estão concluídas na sede do concelho e em Monte Gordo, mas que continuam por entregar à população devido ao facto de a autarquia não ter dinheiro para as comprar. “Neste momento estão reunidas as condições para que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana nos possa ajudar a adquirir mais casas que vão servir para aluguer. Estamos à espera de uma resposta e penso que, a curto prazo, poderá surgir uma luz ao

fundo do túnel”, revelou o presidente da câmara municipal aos jornalistas, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo para a criação do Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade. Luís Gomes diz que o objetivo é comprar o maior número possível de casas, porém, recorda que a sua aquisição por parte da autarquia está dependente da possibilidade de ser levada a cabo a referida parceria. “Tínhamos 40 casas reservadas, mas queremos aumentar para mais do dobro. No entanto, precisamos que o IHRU nos dê uma resposta favorável para podermos comprá-las em parceria. Nessa altura, entregaremos ao mesmo tempo a toda a gente”, garan-

tiu o autarca. Até agora, a autarquia só entregou duas casas. A primeira à vítima do acidente na bancada do Estádio Municipal, no Torneio do Guadiana, e a segunda esta quinta-feira a outro cidadão com mobilidade reduzida, situações que Luís Gomes considera “dois casos excecionais, tal como uma terceira casa que deverá ser entregue em breve”. O autarca sublinha ter consciência de que “há muitas mais pessoas a precisar de casa em regime de aluguer”, mas também recorda que as condições económicas do país mudaram. “Não há dinheiro e Vila Real de Santo António tem os mesmos problemas que existem no resto do país. Problemas de capacidade de

CASTRO MARIM

Requalificação da Igreja de Santo António estará concluída em junho Os altares da Igreja de Santo António, localizada na colina do Revelim de Santo António, em Castro Marim, estão a ser alvo de obras de restauro e requalificação, as quais estão orçadas em cerca de 100 mil euros e deverão estar concluídas no próximo mês de junho. Os trabalhos de restauro dos altares estão a ser realizados pela Fundação Ricardo Espírito, observando todas as técnicas e rigor científico inerentes a uma intervenção com estas características, e visam devolver a beleza e a excelência a este valioso património religioso da vila de Castro Marim. A Igreja de Santo António foi mandada construir por D. João IV, por volta de 1640. Originalmente de construção barroca com um altar ao mártir S. Sebastião, era de planta quadrangular mas sofreu grandes alterações ao longo tempo. O interior é composto por nave longitudinal com cobertura em

A Igreja de Santo António foi construída por volta de 1640

abóbada de berço com dois retábulos laterais de meados do século XVIII dedicados a Nossa Senhora da Conceição e a Santa Isabel. Estes trabalhos surgem na sequência do projecto de reabilitação da Colina do Revelim de Santo António, “um dos pro-

jectos mais sublimes da requalificação do património histórico-cultural de Castro Marim que devolveu aos castro-marinenses um espaço de lazer de grande singularidade”, frisa a autarquia castro-marinense em comunicado enviado à imprensa.

Quem conseguiu empréstimo junto dos bancos já reside nas novas casas, mas muitas continuam fechadas e à espera de ser adquiridas pela autarquia

endividamento, problemas para ir buscar dinheiro ao banco e problemas de um Estado que também não pode financiar essas casas, que era o que estávamos à espera”, lembra

Luís Gomes. Além das exceções referidas pelo autarca, as pessoas que conseguiram dinheiro para aquisição também já residem nas novas casas. Continuam fechadas as que se

destinam a aluguer (compra por parte da autarquia), bem como as que estavam indicadas para compra, mas cujos candidatos viram os créditos serem negados pelos bancos.

TAVIRA

Carrasqueira volta a ter água Abastecimento foi restabelecido depois de o Jornal do Algarve ter denunciado o problema no início deste mês > DOMINGOS VIEGAS A Câmara Municipal de Tavira e a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo já resolveram o problema da falta de água no aglomerado de Carrasqueira de Baixo, que se encontrava privada deste bem essencial há quase dois meses, uma situação denunciada pelo Jornal do Algarve na sua edição de 10 de março. Na altura, as mais de 20 famílias residentes na povoação estavam sem água da rede pública devido ao facto de o depósito que abastecia a zona ter deixado de funcionar. Havia, inclusivamente, idosos com mais de oitenta anos que tinham de ir buscar água a um poço localizado a centenas de metros das suas residências. Agora, o abastecimento foi

restabelecido através da colocação de um novo depósito. No entanto, e tal como acontecia até surgir o problema, os residentes continuam a ter de recorrer às várias torneiras (bicas) existentes no exterior das suas casas, uma vez que as ligações às habitações ainda não foi efetuada. Fonte da autarquia tavirense garantiu ao nosso jornal que a empresa municipal Tavira Verde tem previsto um investimento de 15 milhões de euros para a construção de uma estação elevatória que irá servir aquela área. No entanto, a mesma fonte sublinhou que a obra só avançará se existirem perspetivas de retorno financeiro, ou seja, se a população mostrar interesse em ligar a água da rede pública diretamente às suas casas, através da colocação dos respetivos contadores.

Olhão adere à reciclagem de rolhas de cortiça A Câmara Municipal de Olhão e a Escola EB1/JI José Carlos da Maia aderiram ao projeto Green Cork na recolha de rolhas de cortiça. O projeto faz parte do programa de reciclagem destas rolhas que está a desenvolvido pela associação ambientalista Quercus. “Tem como objetivo não só

a transformação das rolhas usadas noutros produtos mas também, com o esforço de reciclagem de todos nós, permitir o financiamento de parte do programa “Criar bosques, conservar a biodiversidade”, refere a autarquia em comunicado. Neste âmbito, o departamento de Qualidade de Vida da

autarquia, arrancou este mês o projeto de recolha de alguns materiais recicláveis. O departamento está instalado no edifício das piscinas municipais e está a disponibilizar vários contentores onde podem ser depositados materiais recicláveis como é o caso das pilhas, tinteiros, tampas e rolhas de cortiça.


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26ª EDIÇÃO MUDA-SE DE "MALAS E BAGAGENS" PARA VALE DAS ALMAS

Estudantes preparam maior Semana Académica do Algarve Este ano, público da semana académica pode desfrutar do recinto e da programação a tempo inteiro durante oito dias. O recinto proposto pela autarquia e aceite pelos estudantes permitiu criar uma nova zona onde os participantes poderão acampar.

Esta é apenas uma das novidades desta que é maior e melhor Semana Académica do Algarve na opinião do presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve, Guilherme Portada

Este ano, a Semana Académica do Algarve vai estar imparável com um calendário de eventos bem mais ambicioso, em resultado da mudança do recinto do País das Maravilhas para o Vale das Almas, em Montenegro, zona associada normalmente à Concentração Internacional de Motards. A mudança, proposta pela autarquia, visou essencialmente dar novas condições aos festejos académicos e eliminar os problemas com a população residente, que surgiram nas edições que se realizaram em recintos dentro da cidade de Faro. Com esta saída da área da cidade de Faro, a organização teve de acautelar condições de transporte para o público entre a cidade e o recinto, situação que Guilherme Portada garante estar prevista. Outra das novidades é a existência de uma área de campismo pa-

Perdida e dj Mr. Kool vão subir aos palcos da Semana Académica do Algarve no dia 10, enquanto que no dia 11 de maio será a vez dos Fora da Boia, Deolinda, entre outros. Raspect, Bandarra, Natiruts, dj Sonic Blast e Cookers são os artistas que vão passar pelo recinto no dia 12, e para dia 13 estão confirmadas as atuações dos Six Irish Men, Gilberts Feed Band, Emir Kusturica, dj Mikas e Yolanda Be Cool. A Semana Académica do Algarve termina a dia 14, com os concertos dos Godai, Frankie Chavez, Áurea, Christian F e um artista internacional ainda não divulgado. Uma noite que promete animada ou não desse seguimento ao momento emblemático da Bênção das Pastas.

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ra quem quiser viver a Semana Académica do Algarve minuto a minuto, do princípio até ao fim. A proximidade da Praia de Faro não passou despercebida aos estudantes que decidiram levar para esta zona a programação desportiva. Neste âmbito, será importante o Centro Náutico de Faro. Ao cair da noite, entre as 18h00 e as 19h00, a festa começa diariamente com as Sunset Parties que permitem ganhar ritmo para a festa noturna.

Deolinda, Kusturica e Áurea são alguns dos cabeças de cartaz A Semana Académica do Algarve tem arranque marcado para o dia 5 de maio, altura em que o Largo da Sé se enche para mais uma noite de serenatas. Para o dia 6 está marcada a Noite Azul que irá vestir a cidade velha de azul,

cor do traje académico para apresentar ao público um evento plural, em que será possível apreciar exposições, ouvir jazz, assistir à projeção de curtas-metragens, fado, tunas, malabarismo, teatro, mostra de trabalhos, entre outras iniciativas. O recinto do País das Maravilhas abre as suas novas portas no dia 7, passando pelos diferentes palcos os artistas Dealema, Octa Push, dj Daniel D., dj Diego Miranda, e ainda uma banda nacional que será anunciada em breve. A Noite das Tunas realiza-se a 8 de maio, estando confirmadas as presenças da Tuna Bebes, Real Tuna Infantina, Feminis Ferventis e Versus Tuna. Joana Reis, Banda da RUA, Quim Barreiros, dj Tiago Rafael e dj Mike Fuentez são os artistas que vão animar a noite de 9 de maio. Sons of Misfortune, Murdering Tripping Blues, Tara

Orçamento e apoios O evento tem um orçamento previsto na ordem dos 500

mil euros, que é assumido quase na totalidade pela organização, que espera conseguir atrair público ao recinto e às bilheteiras, principal fonte de receitas que colmatam as despesas. Para que as contas fiquem saldadas, a associação espera receber entre as 30 a 35 mil pessoas. Os bilhetes semanais estão à venda a 40 euros para estudantes bolseiros, 45 euros para estudantes com cartão académico, 50 para estudantes sem o cartão académico e 55 para o público em geral. Os bilhetes diários vão variar todos os dias mas andam entre os sete e os 15 euros. Em declarações ao JA, o presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg), Guilherme Portada explica que além da cedência de espaço, a autarquia de Faro vai apoiar este evento, embora com uma verba in-

ferior à do ano anterior. A AAUAlg aguarda ainda resposta do Governo Civil do Distrito de Faro para saber se irá ser atribuída alguma verba em resultado das campanhas de segurança rodoviária que se realizam durante o evento e ao longo do ano nas festas académicas. Terminando a questão orçamental, Guilherme Portada volta a sublinhar negativamente a ausência de apoio da Entidade Regional do Turismo do Algarve, particularmente perante um cartaz que acredita que irá trazer muito público alentejano e espanhol. Por outro lado, atendendo à variedade do cartaz, tanto com artistas nacionais como com artistas internacionais, a associação acredita que este será um evento que não passará despercebido dos turistas que estejam no Algarve durante os oito dias do evento. S.C.S.


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Comunidade holandesa ajuda SantaCasa

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

VRSA

Vários elementos da comunidade holandesa residente na região presentearam, na última semana, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António com um donativo de 2440 euros para o Lar Dr. Alonso Vasques e para o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) Gente Pequena, duas das valências daquela instituição. Daquele valor, 2.100 euros destinam-se à aquisição de cadeiras ergonómicas para o

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Lar e 340 euros serão para a compra de um armário para armazenamento de medicação no CAT. De acordo com a vice-provedora da Santa Casa, Marília Rufino, trata-se de um

gesto “que se enquadra perfeitamente no lema desta instituição: não tenham vergonha de oferecer, nós não temos vergonha de aceitar”.

Esquadra da PSP abre-se à arte Quadros de Eduardo Dias podem ser apreciados até domingo A esquadra da PSP de Vila Real de Santo António tem patente ao público até ao próximo domingo uma exposição composta por 26 pinturas da autoria de Eduardo Dias, um dos chefes de polícia daquela esquadra e que, nos seus tempos livres, se dedica às artes plásticas. Depois de S.Brás de Alportel, Vilamoura e Tavira, agora é a vez do público vila-realense poder apreciar alguns dos trabalhos a óleo e a acrílico, sobre tela e sobre cortiça, realizados nos últimos 20 anos por este autêntico polí-

Eduardo Dias pinta há cerca de 20 anos

cia pintor. De acordo com Eduardo Dias, que vê na pintura “um hóbi e um antistress”, um dos objetivos de realizar a mostra num local pouco habitual, como é uma esquadra de polícia, é o de “abrir a esquadra à população, prestando também um serviço cultural à sociedade”.

A exposição será posteriormente transferida para a Biblioteca Municipal Vicente Campinas, também na cidade pombalina, onde pode ser visitada entre os dias 1 de abril e 15 de maio. Posteriormente, e já no mês de agosto, viajará até S.Brás de Alportel. D.V.

"Fado e Não Só" sobe ao palco do auditório em Lagoa A câmara de Lagoa vai apresentar, no próximo dia 2 de abril, no auditório municipal, um espetáculo musical com o título "Fado e Não Só". Este projeto foi criado no concelho de Lagoa por dois artistas (Raimundo Seixas e Zoran Stojanovic), envolvendo ainda mais três vozes femininas, cuja presença e atuação é fundamental neste quinteto: Vanessa Ferreira, Helena Silva e Ana Marques. O grupo "Fado e Não Só" oferece um espetáculo cheio de cor, beleza e um movimento artístico único. Entre virtuosos instrumentais, misturam-se as vozes que se fundem nos fados e em outras músicas do mundo, envolvendo o público nesta magnífica sonoridade.

Feira do Folar anima Odeceixe O município de Aljezur e a junta de freguesia de Odeceixe promovem, entre os dias 22 e 25 de abril, mais uma edição da já tradicional e afamada Feira do Folar de Odeceixe. Ao longo de quatro dias, os visitantes poderão encontrar o melhor que a tradição conservou dos saberes e sabores antepassados, com destaque para o apreciado “bolo de folar” e a doçaria tradicional. O artesanato local também marcará presença. Ainda neste âmbito, as comemorações oficiais do 25 de abril, convergem este ano para Odeceixe. Atividades diversas como o BTT, cicloturismo, torneios de petanca e sueca no Grupo Desportivo Odeceixense, jogos tradicionais e populares e muita animação, assinalarão as comemorações do Dia da Liberdade.


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JORNAL DO ALGARVE ESTÁ DE PARABÉNS

54 anos na linha da frente A 30 de março de 1957, com o lançamento do primeiro número do Jornal do Algarve, a região ganha uma voz reivindicativa que nunca mais se calaria na defesa dos interesses e aspirações do Algarve e dos algarvios > DOMINGOS VIEGAS O Jornal do Algarve comemora esta semana 54 anos. Foi a 30 de março de 1957 que José Barão e um grupo de vila-rea-lenses lançavam a primeira edição deste semanário, começando a pôr em prática o sonho de criar um jornal de verdadeira expansão regional e que fosse a voz dos interesses e aspirações do Algarve e dos algarvios. Além de José Barão, diretor e grande mentor do projeto, o Jornal do Algarve contou com mais cinco sócios fundadores: Emílio Diogo Costa, José Alves Mestre Júnior (administrador), Manuel da Silva Domingues (chefe de redação), Manuel Rodrigues Álvarez e Sebastião Santos Silva (editor). O editorial publicado na primeira edição espelhava bem aquilo a que José Barão se propunha, ou seja, criar um semanário regionalista, independente, de verdadeira dimensão regional e, principalmente, um jornal reivindicativo: “(...) Pretendemos ser, sem exibicionis-mos caricatos nem impertinências incomodativas, uma voz mais a bradar e a estimular, uma voz que incuta ânimo; um grito que, embora partindo de um extremo da terra algarvia, se ouça por toda

ela, lhe leve um pouco de optimismo e novidades que a todos aproveitem e recriem. Dedicaremos particular interesse especialmente a problemas de carácter económico que possam servir de orientação às actividades da província e contribuir para a sua maior prosperidade (...)”. E assim tem sido ao longo destes 54 anos, resistindo, sempre, à tentação do sensacionalismo, forma muitas vezes usada para ganhar leitores. A prioridade foi sempre a luta pelo Algarve e pelo seu desenvolvimento, bem como pela concretização de obras consideradas fundamentais para esse fim. O primeiro grande grito de alerta do Jornal do Algarve foi para se começar a aproveitar as potencialidades da região e colocá-las ao serviço da atividade turística. Numa altura em que o Turismo ainda era uma miragem, e poucos sonhavam sequer que se viesse a transformar no motor da economia da região, o Jornal do Algarve lançou a denominada “Operação Algarve Turismo”, um movimento que incluiu a publicação de diversos artigos e que teve o objetivo de alertar possíveis investidores. Pouco tempo depois nascia o hotel Vasco da Gama, de Monte Gordo, a primeira uni-

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dade hoteleira de quatro estrelas da região, seguindo-se outras. Paralelamente, o Jornal do Algarve alertava também continua na pág. 16

Emílio Costa, Manuel Domingos, Santos Silva, José Barão, Alves Mestre e Rodrigues Álvares


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conclusão da pág. 15

Mensagens Os aniversários celebram-se entre memórias do passado e os projectos do futuro. Não há dúvida que o “Jornal do Algarve” pode festejar a passagem dos seus 54 anos com belas páginas de recordações e com esperançosos projectos de futuro. De facto, é uma das vozes mais conceituadas desta região e vai revelando o Algarve e a sua gente, dando-lhes uma autêntica consciência própria para os levar depois a muitas partes. No tempo presente, sentimos ainda mais necessidade do serviço do “Jornal do Algarve”. A nossa região, tantas vezes esquecida e ignorada precisa de quem grite por ela e com ela. As esperanças dos algarvios e os seus direitos precisam de ser proclamados em praça pública. E só podemos pedir que o “Jornal do Algarve” seja fiel à sua identidade própria e à missão que lhe compete. Em ocasiões de aniversário também se fazem votos. E os melhores quero formular para todos aqueles que devotadamente se dedicam ao esforço de elaborar, em cada semana, o “Jornal do Algarve”. Estendo os mesmos votos aos seus leitores: fundamentalmente são eles a sua razão de ser. E para uns e para outros deixo a palavra “EXIGÊNCIA”. Que os leitores saibam pedir ao seu jornal os constantes critérios de rigor, verdade e transparência, ainda que em roupagens inovadoras. Que o “Jornal do Algarve” se torne ainda mais num fórum de ideias, com pleno acesso participativo, onde a denúncia dos problemas ande de mão dada com o apontar de soluções, onde, enfim, o papel principal seja dado ao serviço das pessoas. Mas, também, que o Jornal do Algarve seja exigente com os seus leitores: mais do que mero canal de informações, seja, para além disso, um convite a promover a verdade na informação e a levar os nossos contemporâneos a reflectirem sobre os acontecimentos. Num diálogo profícuo e em positiva cumplicidade, o “Jornal do Algarve” e os seus leitores se tornem também educadores dos homens de hoje e edifiquem um mundo melhor. Unidos possam dar campo à promoção à justiça e à solidariedade, respeitando, em qualquer circunstância, o valor e a dignidade de cada pessoa. No encerrar destas linhas, resta-me formular um último voto: o “Jornal do Algarve” apaga mais uma vela, mas que se ilumine mais o seu caminho, o das pessoas que nele colaboram e quantos dele fazem espelho das terras e das gentes algarvias. Presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Luís Gomes Ao longo de mais de meio século de existência, o Jornal do Algarve tem sabido travar a batalha da informação com mestria e denodo, e é por direito próprio, uma referência da imprensa regional. No esteio dos princípios que norteiam um jornalismo sério e honesto, há 54 anos, pela pena do saudoso José Barão, distinto algarvio e homem de pensamento livre, surgiu o semanário Jornal do Algarve. Nas milhares de páginas escritas nestas cinco décadas ao serviço da imprensa regionalista, que espelham a identidade e os sentimentos do povo algarvio, o Jornal do Algarve ajudou a traçar as linhas mestras do que viria a ser o Algarve cosmopolita do séc. XXI. Uma das suas marcas indeléveis é o jornalismo interventivo na defesa intransigente dos superiores interesses do Algarve. A título de exemplo, gostaria de lembrar algumas das bandeiras do Jornal do Algarve, que fazem com que continue a merecer a credibilidade e confiança dos algarvios: a «Operação Algarve Turismo», da responsabilidade de José Barão, que se veio a revelar decisiva para o desenvolvimento turístico da região, a construção do Aeroporto de Faro, a Universidade do Algarve, elemento essencial ao conhecimento cientifico na região e a construção da Ponte Internacional sobre o Rio Guadiana, entre outras. Nestes tempos difíceis que estamos a viver, em que muitos órgãos de imprensa se vêem confrontados com a dura realidade do fecho por falta de meios financeiros para prosseguir na sua nobre missão de informar, sem peias nem constrangimentos, quero acreditar que o Jornal do Algarve, com todo potencial tecnológico e humano de que dispõe, conseguirá triunfar na sociedade da informação. A finalizar, gostaria de felicitar o corpo redactorial do Jornal do Algarve pelo 54º aniversário, esperando que nos ajude a construir um Algarve ainda melhor e que juntos saibamos conquistar a batalha da regionalização. Bem hajam! O Presidente da Câmara de Castro Marim, José Fernandes Estevens Neste 52.º Aniversário, felicito o Sr. Director do Jornal do Algarve e todos os seus colaboradores, pelo trabalho desenvolvido durante estes anos. Como veículo de informação, este prestigiado órgão de comunicação social, moderno e actual, tem sabido estar sempre atento à realidade da região do Algarve. Parabéns! Presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho

O aniversário é sempre um momento de celebração e de alegria, muito particularmente quando se trata de uma instituição ou de uma organização, cuja comemoração significa o prolongar da actividade. Quando o aniversário que se comemora é o 54º e é duma publicação regional que se trata, os motivos para festejar são muitos e a prova da longevidade é grande, para mais quando correspondem a ininterrupta actividade. Não nos podemos, por isso, deixar de associar à vossa festa e de publicamente e em nome do Município, felicitar-vos pelo esforço, pela entrega e pela dedicação que têm posto ao serviço do Algarve, do que aqui acontece e daqueles que aqui se batem para que o dia-a-dia dos Algarvios possa ser vivido de acordo com os padrões de qualidade de vida que todos merecem. São tempos difíceis os que atravessamos, este é um momento muito especial na vida do país, onde todos temos que fazer um esforço em nome do bem-estar comum e sabermos abdicar, muitas vezes dolorosamente, do que gostaríamos de ter ou fazer. Por isso, impõe-se dar o devido valor aos que semanalmente, com esforço que não custa imaginar, contribuem para que o Algarve possa promover-se, possa conhecer-se e possa caminhar para se reencontrar. Porque o Jornal do Algarve comemora uma data que o atesta como fonte fidedigna do conhecimento da região onde se publica, porque é uma publicação que merece todo o nosso respeito e carinho, não podemos deixar de dar pública nota do vosso esforço e da nossa simpatia para com ele, crendo nós que é para bem do Algarve que jornais como o vosso possam continuar a publicar-se. Bem haja Presidente da Câmara de Lagoa, José Inácio Marques Eduardo

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para os valores do interior da região, para as tradições e para o património, que poderiam complementar o clima e o mar em termos turísticos. Recorde-se, numa altura em que o turismo ainda não representava um valor prático para a economia do Algarve. Com o desenvolvimento do turismo, e após os primeiros abusos em termos de ordenamento, surgiram outros grito de alerta, entre os quais, o ordenamento do território e a requalificação urbana. Nos anos seguintes, as páginas do Jornal do Algarve reivindicaram investimentos necessários ao incremento do turismo, entre os quais novas unidades hoteleiras de qualidade e um aeroporto. Refira-se que a necessidade de um aeroporto começou a ser defendida pelo nosso jornal ainda na década de 1950, numa autêntica antecipação do futuro, já que o turismo ainda não passava de uma miragem. Mas as reivindicações e os alertas não se resumiram ao turismo. Mesmo com os obstáculos impostos pela censura da ditadura fascista, um período em que nem sempre foi fácil atingir os objetivos. o Jornal do Algarve, durante estes 54 anos

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de existência, conseguiu imporse sempre como um jornal de causas e uma voz de defesa dos interesses da região. E este cariz, bem como o rigor a e independência, não sofreu alteração, nem com a morte de José Barão (em 1966), nem com a aquisição do jornal por parte da Viprensa (1983). José Manuel Pereira assumiu a direção após o falecimento do fundador e grande mentor do projeto. Em 1983, a Viprensa adquire o jornal aos herdeiros de José Barão, mas José Manuel Pereira continuaria como diretor. Fernando Reis, que naquela altura tinha a função de chefe de redação, acabaria posteriormente por assumir a direção, mantendo-se até aos dias de hoje. Depois de aberto o caminho para o turismo, o Jornal do Algarve reivindicou durante vários anos a criação de uma universidade, que viria ser uma realidade em 1979. Defendeu-se e apresentaram-se soluções para o desassoreamento da barra do Guadiana e em defesa da indústria conserveira. Reivindicou-se a construção de uma ponte no mesmo rio (viria a nascer em 1991). Alertou-se para a necessidade de criar condições nos portos, de

forma a que o Algarve pudesse começar a receber grandes navios de cruzeiro. Lutou-se pelo pelo saneamento básico, pelo inte-rior, pelos produtos regionais e pelas atividades tradicionais, pela construção de escolas, de hospitais, por uma autoestrada que ligasse o Algarve a Lisboa e por outra que unisse os dois extremos do Algarve (Via do Infante), entre outras obras fundamentais para o desenvolvimento da região. Ao nível da estrutura do próprio jornal, é de destacar que o Jornal do Agarve foi pioneiro ao nível da imprensa regional na criação de uma revista (a JA Magazine), em 1990, a qual passou a acompanhar a última edição de cada mês. Em 1998 o Jornal do Algarve chega à internet, com a criação de uma edição online, diária e atualizada ao minuto. A sede física do jornal mantém-se em Vila Real de Santo António desde a sua fundação. Em 1999 abre a delegação de Portimão e em 2000 a de Faro. Atualmente, o Jornal do Algarve continua a ser o jornal de maior expansão da região, com assinantes em todo o território nacional e em mais de 40 países dos cinco continentes.


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O Jornal do Algarve e a Ponte do Guadiana

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CRÓNICA DE UM OUTRO ALGARVE

Foi há 54 anos

Uma das infraestruturas reivindicadas por o nosso jornal ao longo de décadas completa 20 anos no próximo mês de agosto > DOMINGOS VIEGAS Neste ano, em que o Jornal do Algarve celebra 54 anos, comemora-se o 20.º aniversário da inauguração da Ponte Internacional do Guadiana, uma das obras reivindicadas ao longos de muitos anos por o nosso jornal. No dia 22 de agosto de 1991 abria ao trânsito a Ponte Internacional do Guadiana, concretizando-se um sonho alimentado durante longas décadas pelas populações ribeirinhas da foz do rio Guadiana. O ato acabaria por decorrer sem pompa e sem qualquer cerimónia, apesar de se ter chegado a anunciar que o ato contaria com a presença dos então chefes de governo dos dois países (Cavaco Silva e Felipe Gonzalez). Além da abertura de mais uma ligação entre Portugal e Espanha, a inauguração da Ponte do Guadiana significou o culminar de um processo que se arrastou ao longo de várias décadas, sempre acompanhado pelo Jornal do Algarve. Este processo teve o seu ponto de partida em 1970, quando os governos dos dois países chegaram a acordo quanto à construção da infraestrutura, que ligaria Vila Real de Santo António à cidade espanhola de Ayamonte, ficando o governo português responsável pelo financiamento, enquanto que Espanha pagaria uma outra a construir no Minho. Porém, tanto a forma de financiamento como a localização foram posteriormente alteradas. A ponte acabaria por nascer cinco quilómetros a norte de Vila Real de Santo António, no concelho de Castro Marim, e seria financiada através de fundos comunitários, cabendo a Portugal um investimento de cerca de 2,3 milhões de contos (pouco mais de 10,1 milhões de euros), enquanto Espanha contribuiria com 1,8 milhões de contos (cerca de 9 milhões de euros). Depois de equacionadas várias hipóteses, em 1979 foi anunciado que a ponte seria construída um quilómetro a sul da sua localização atual, mas o facto de coincidir com a zona de salinas de Castro Marim e os consequentes protestos fizeram com a ideia fosse abandonada. Ao mesmo tempo, a Comissão Mista Vila Real de

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Era o 30 de Março do ano de 1957, um domingo assinalado, que ficou marcando um tempo novo e próprio, assumido e responsável, independente e olhos no futuro, na vida do próprio Algarve, Terra Mãe que se destinava a servir e a valorizar, a dignificar e a exigir respeito, a ser, nas coordenadas então impostos, um parlamento autêntico das > João Leal gentes algarvias. Volvidos 54 anos sobre o momento para ele recordado a cada instante, nos anos em que se houve entre nós, foi o concretizar de um sonho que o seu algarvismo de há décadas fazia germinar em amor pleno à Terra-Mãe. José Barão é para toda a vida um símbolo e um significado para nós que compartilhámos os seus honestos propósitos, o seu franciscanismo solidário e a sua fraterna visão da vida e dos homens, de modo próprio aqueles e aquelas que, como ele, nasceram na Terra Sulina. Passam-me pelos olhos as palavras proféticas do Editorial do número 1 - “Expôr as razões da sua vinda ao Mundo” e leio, sílaba a sílaba, como uma oração a este “Times”, como o Director - Fundador e Alma Maior sempre o designava: “Pretendemos ser, sem exibicionismo caricatos nem impoertinências incomodativas, uma voz mais a bradar e a estimular, uma voz que inculca ânimo; um grito que embora partindo de um extremo da terra algarvia, se ouça por toda ela, lhe leve um pouco de optimismo e novidades que a todos aproveitem e recreiem. Dedicaremos particular interesse especialmente a problemas de carácter económico que possam servir de orientação à atividades da província e contribuir para sua maior prosperidade”. Palavras coerentes, firmes e apaixonantes que foram escritas há 54 anos, mas que o podiam semr nos nossos dias, figurando no cabeçalho do número de apresentação os honrados nomes de José Barão (Diretor) e Sebastião Santos Silva (Editor) e com referências especiais “para além dos nomes legais do cabeçalho dois experimentados jornalistas algarvios - Manuel da Silva Domingus (Chefe de Redacção) e José Alves Mestre (Administrador). À saudade das suas memórias e de quantos já nos deixaram a certeza de que o pedido expresso por José Barão, já agonizante na Casa de Saúde das Amoreiras, em Lisboa concretiza-se a cada semana e desde há anos sob a direcção do dr. Fernando Reis - “Não deixem morrer o Jornal do Algarve”, Não morreu nem morrerá porque o Algarve precisa dele como de pão para a boca! Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

A construção começou em 1988 e terminou em 1991

Santo António/Ayamonte, que incluía autarcas, comerciantes, hoteleiros e sindicalistas daqueles dois municípios, reivindicava a aplicação daquilo que tinha sido acordado em 1970, ou seja, a construção da ponte junto às duas cidades fronteiriças. A localização definitiva só seria estabelecida em 1981, com o governo a justificar o afastamento das duas localidades com a explicação de que quanto mais próximo da foz se localizasse a obra, mais difícil seria a realização tecnológica do projeto. As obras começaram em 1988, seguindo o projeto de Câncio Martins e com os trabalhos de construção a cargo do consórcio luso-espanhol constituído pelas empresas Teixeira Duarte, Huarte e Hispano-Alemana de Construcciones. Após quase quatro

A Freguesia de Olhão é uma Freguesia dinâmica Uma das obras mais notáveis do século XX

anos de trabalhos, os últimos ensaios decorreram a 11 de agosto de 1991, com 18 veículos de 38 toneladas a passar o tabuleiro ao mesmo tempo. Menos de duas semanas depois abria ao trânsito aquela que é considerada como pioneira da denominada grande engenharia civil portugue-

sa e o principal ponto de ligação entre Portugal e Espanha na zona sul do país. Em fevereiro de 2003, a Ponte Internacional do Guadiana foi reconhecida pela Ordem dos Engenheiros como uma das 100 mais notáveis obras da engenharia civil construídas no nosso país no século XX.

virada para o futuro que congratula o Jornal pelo trabalho realizado ao longo destes 54 anos. A Presidente da Freguesia, Maria Gracinda Rendeiro


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Alunos de Loulé e Faro foram para a rua divulgar objetivos do milénio da ONU

Os jovens elaboraram diversos cartazes com mensagens que chamaram a atenção para os Objetivos do Milénio PUB

O Jardim Manuel Bívar, em Faro, foi palco da iniciativa Drawing Attention que mobilizou cerca de 30 alunos das escolas secundárias de Loulé e Tomás Cabreira, de Faro, no passado sábado. Esta é mais uma ação do projeto Make It Possible da AIESEC Portugal que visa for-

mar e consciencializar a população sobre os oito objetivos de desenvolvimento do milénio promovidos pela ONU e que têm como prazo para serem atingidos o ano 2015. Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome, alcançar o ensino primário universal, promover a igualdade de gé-

nero e empoderar as mulheres, reduzir em dois terços a mortalidade infantil, reduzir em 75 por cento a mortalidade materna, combater o VIH/ SIDA, a malária e outras doenças graves e garantir a sustentabilidade ambiental e fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento são os objetivos a atingir e que estão a ser divulgados através deste projeto. O projeto assume como ferramenta a educação e foi concebido em três fases. Desde Fevereiro, vários voluntários estiveram a receber formação necessária para as ações que decorreram no passado fim de semana. Os jovens participantes foram para a rua e levaram consigo as campanhas que elaboraram em telas de papel cenário e com giz em cartão negro. A terceira fase do projeto

marcada concretiza-se no dia 30, em Lisboa, altura em que serão medidos e divulgados os resultados do projeto. A nível nacional, o projeto está a envolver mais de 20 escolas secundárias, sendo possível aceder a mais informação através do sítio http:// makeitpossible.aiesec.pt. A AIESEC é a maior organização a nível mundial gerida por estudantes do ensino superior e constitui-se uma plataforma internacional dirigida aos jovens dando-lhes possibilidade de descobrirem e desenvolverem o seu potencial e a utilizarem-no de forma a que possa ter um impacto positivo na sociedade. Atualmente a AIESEC envolve mais de 1600 universidades e está presente em cerca de 107 países e territórios. S.C.S.

Colégio Internacional de Vilamoura destaca-se no World Math’s Day Os alunos do Colégio Internacional de Vilamoura (CIV) participaram no Worlds Math’s Day onde testaram as suas capacidades perante alunos de outros países e se destacaram. Na edição de 2011 do Worlds Math’s Day participaram 5,3 milhões de alunos de 218 países com idades compreendidas entre os quatro e os 18 anos. A competição desafia os alunos a testarem em comum as suas capacidades cognitivas e rapidez do seu raciocínio matemático. Ao aceitarem este desafio, os alunos do CIV foram testados com 100 jogos matemáticos, vinte por cada nível, tendo cada jogo a duração de um minuto. Ao todo, participaram nesta edição sete turmas do CIV, ou seja, 105 alunos, com 57.279 respostas corretas. No Top 10 de respostas corretas distinguiram-se os alunos Ricardo Guerreiro, Emiel Muller, Tomás Santos, Cláudia Zhu, Natasha Vieira, Catarina Rosa, Catarina Belo, Andreia Afonso e Diogo Silva. Alguns destes alunos partilharam igualmente a tabela das dez pontuações mais altas, sublinha a direção do CIV. Chegaram ao portal da fama, nas classes 8-10, 22 alunos. Nas classes 1113, em que se destacaram 14 alunos deste colégio.


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Dia Mundial do Autismo assinalado em Faro com teatro A delegação algarvia da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) vai assinalar o Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo no próximo sábado, dia 2, com uma peça de teatro. “Não podíamos deixar passar despercebido este dia”, refere a associação ao informar que o grupo de teatro Light Korpus irá apresentar a peça “Boa comidinha e boca bem lavadinha”. Uma peça que tem um cariz de sensibilização dirigida aos mais jovens sobre a importância de uma boa alimentação, higiene oral e das consultas ao dentista. O momento está marcado para as 16h00 na Biblioteca Municipal de Faro.

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Chegou o “Cabaret”

Espetáculo reúne vários artistas vila-realenses e estreou no último sábado Chama-se “Cabaret”, é um espetáculo produzido pela Companhia de Teatro Fech'Ópano, Companhia de Dança Splash e Ambrozio Magic, e estreou no último sábado no Centro Cultural Altónio Aleixo, em Vila Real de Santo António, perante uma plateia que, praticamente, encheu a sala de espetáculos. Com encenação de Pedro Santos, o “Cabaret” pretende recriar os cabarés do início do século XX, ou seja, o local onde, como se costumava dizer, as boas raparigas de famílias más se encontravam com os maus rapazes de boas famílias. Trata-se de um projeto coletivo, colocado em cena por vila-realenses, de nascença e de adoção, que inclui humor, dança, magia, circo, canto, entre outras vertentes artísticas. De acordo com Pedro Santos, o objetivo resume-se em poucas palavras: “Trata-se de juntar artistas e potencialida-

des desta terra, pois em termos artíscos Vila Real de Santo António tem estado dividida em muitas quintas. E é preciso acabar com essas quintas e começar a trabalhar em conjunto”.

A Companhia de Dança Splash surge com quatro dançarinas de espetáculo de burlesco (Anna Avramenko, Andreia, Helena e Silvia Corriente), o circo está a cargo dos malabaristas Jimmy Martins e

Ricardo Pita, os quais, junto com Pedro Santos (todos da Companhia de Teatro Fech'Ópano), são também responsáveis pela parte mais humorística e teatral do espetáculo. O vaudeville, espetáculo de

magia muito apreciado no início do século passado, surge pela mão do ilusionista Ambrozio, que é também responsável pela direção musical. Oxana e Pedro colocam em palco a fantazia da luz negra, enquanto Dorinhas recria temas imortalizados por Édith Piaf e Liza Minnelli. Nataliya Avramenko, da Companhia de Dança Splash, interpreta o papel de madame do “Cabaret” e é a responsável pela coreografia. Quem não assistiu ao espetáculo ainda o pode fazer no próximo dia 21 de maio, também no Centro Cultural António Aleixo. No entanto, Pedro Santos garantiu que “Cabaret” irá subir mais duas vezes ao palco ainda antes desta data, embora os dias e o local ainda não estejam confirmados. O espetáculo regressará depois, durante o Festival de Teatro do Algarve, que decorrerá em outubro na cidade pombalina.


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Aventureiros já sem aventura Passados 30 anos sobre a Revolução de Abril qual é a palavra que é suposto os artistas terem sobre os acontecimentos da altura? O Teatro Meridional apresentou uma visão arrojada e crítica sobre o curso dos acontecimentos, mas sempre suportada por uma estética de imensa beleza > ANA OLIVEIRA Uma procissão, uma mulher que remenda as redes de pesca. Um sentir trágico e carregado, homens vestidos de negro vigiando todos os movimentos. Este é o início de 1974, o espetáculo do Teatro Meridional, encenado por Miguel Seabra sobre o ano da revolução do 25 de Abril. Um espetáculo onde o espaço cénico e os figurinos de Marta Carreiras, aliados ao desenho de luz de Miguel Seabra e à música de José Mário Branco assumem uma assinatura distintiva da qualidade. As crianças brincam despreocupadas enquanto são vigiadas por agentes da repressão. Deixam de poder brincar e têm de aprender a marchar, mesmo que as forças lhes fujam. A escola não é um sítio de aprendizagem mas de correção e castigos. A vida dos adultos tem de se defrontar com uma vigilância mais apertada e a candura dos primeiros namoros contrasta com as detenções e com as partidas para a guerra. Comovente a cena em que os soldados se despedem das mulheres e partem para um destino incerto de onde podem não voltar. Os casamentos, as relações que têm por base um certo tipo de violência muito lusa surgem como um retrato social simbolizado pela música e pelos corpos que se tornam felizes ou amargurados. O edifício social está suspenso numas caixas que descem do teto, PUB

como se fosse um armazém onde todas as emoções estivessem bem arrumadas. Há um momento em que todo esse edifício desaba e as caixas caem, provocando o caos com a sua libertação. O povo entra em euforia num momento de suspensão. Como se aquele momento de felicidade pudesse durar a vida inteira. Mas no momento seguinte, quando se pretende arrumar a casa começam os desentendimentos e as discussões. E

mais alarmante. O consumismo, a indiferença perante alguém que sucumbe ao seu lado, as conversas vazias de sentido e as palavras vazias de conteúdo. Nas festas as pessoas mostram-se como figurinhas que valem pelo invólucro, assumindo uma pose dos tempos hipermodernos. O homem dos novos tempos assume-se de acordo com o mercado, o indivíduo e os avanços científico-tecnológicos. O símbolo da revolução de

Miguel Seabra soube proporcionar um deleite para os olhos, um verdadeiro bálsamo para os sentidos, numa época em que sobram as palavras e o discurso de torna desprovido de sentido assim se vai construindo um país, aos solavancos e desordenadamente. Até que chega a hora dos políticos. A azáfama dos assessores a cuidar do espaço, os cidadãos ávidos a aplaudir e os discursos vazios e desprovidos de sentido. Brilhante essa caricatura de um país onde "houve aqui alguém que se enganou". Depois dos primeiros tempos de alguma confusão após a mudança de regime deparamo-nos com a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia e com o esvaziamento de sentido que os gestos assumem de uma forma cada vez

Abril, exposto num museu, é esvaziado do seu sentido primordial e confundido com uma obra de um artista contemporâneo. O cidadão conseguiu o seu direito ao voto mas é tratado de uma forma descartável. E num mercado comum, onde sempre quisemos pertencer, damo-nos ao luxo de negligenciar as opiniões de outros

cidadãos que, como nós, foram à procura de "outras paragens, entre outros povos, onde o suor, se faz em pão". Mas o apelo da mestiçagem é mais forte e a força da música consegue unir o que a política não permite. Aos som de vários batuques as pessoas de diferentes nacionalidades e diferentes credos dançam juntas até que restam os injustiçados, os perfilados no medo, os filhos bastardos da vida que continuam à espera, olhando o futuro, ansiando por dias melhores. Toda esta história foi narrada com o corpo, com canções, com a luz e com a plasticidade da cenografia. As palavras foram parcas mas as estritamente necessárias para o desenrolar da ação. Miguel Seabra soube proporcionar um deleite para os olhos, um verdadeiro bálsamo para os sentidos, numa época em que sobram as palavras e o discurso de tor-

na desprovido de sentido. No final Miguel Seabra leu um poema de Alexandre O'Neill, que foi musicado por José Mário Branco, como uma mensagem a ter em conta nestes tempos difíceis: "Perfilados de medo / agradecemos o medo que nos salva da loucura. / Decisão e coragem valem menos / E a vida sem viver é mais segura. // Aventureiros já sem aventura, / perfilados de medo combatemos /irónicos fantasmas à procura /do que não fomos, do que não seremos. /Perfilados de medo,/ sem mais voz, / o coração nos dentes oprimido, /os loucos, os fantasmas somos nós. /Rebanho pelo medo perseguido, / já vivemos tão juntos e tão sós / que da vida perdemos o sentido... Foi um momento intenso, cantado a capela, recordando a todos que o teatro ainda pode ser uma arma.

Nova sala na Recreativa de Olhão No Dia Mundial do Teatro, a Sociedade Recreativa Olhanense prestou a esta arte uma das melhores homenagens: transformou uma arrecadação desativada numa sala com condições para receber espetáculos. Com uma plateia para 80 pessoas e um palco de seis metros por seis, a nova sala recebeu a Associação A Gorda, que ali fez uma das suas intervenções com o aplauso efusivo da plateia Há obras que nascem de sonhos e da persistência de certos homens. A prová-lo está a sala de espectáculo da Sociedade Recreativa Olhanense, com plateia para 80 espectadores. A comemorar o evento foi convidada a Associação A Gorda para fazer uma animação, inaugurando o espaço. Para o palco subiram João Evaristo, Henrique Freire e José Parra, com um

texto pirandelleano acerca do teatro dentro do teatro. Três homens, um varredor, um electricista e o director do teatro veem-se na situação de terem de fazer qualquer coisa para animar uma plateia. Apesar de não estar previsto haver teatro, o público não se vai embora. Então, de tanto verem os atores a sério representar vão fazer a peça que têm visto nos en-

A Ilha das Duas Primaveras Carlos Campaniço Uma chuva de arrepio embraqueceu a alma da Cidade. Os comerciantes recolheram as suas mercadorias para dentro dos bazares, as carroças e mantas partiram num alanco, e a multidão que vagueava nas ruas pareceu ter esburacado as calçadas centenárias, com as suas línguas conversadoras, escondendo-se debaixo do chão. Em segundos, apenas água limpa das chuvas se passeava em corridinhas junto ao embarcadoiro. Quando as águas diluviais lavavam as ruas do cais, o mundo parecia começar de novo. Por tempestade diferente, a minha alma também. Carlos Campaniço nasceu em Safara, no concelho de Moura, em Setembro de 1973. Vive há catorze anos no Algarve. Da sua aldeia natal transporta a poesia das palavras alentejanas, do Algarve o ritmo do mar e estudioso do Mediterrâneo e de seus povos, neles se inspirou para escrever A Ilha das Duas Primaveras, este seu segundo romance. Gente Singular editora

saios. Os três atores vão contar a história da Gata Borralheira de uma forma burlesca e descontraída. Põem e tiram cabeleiras, fazem de madrastas, irmãs más, gatas borralheiras, príncipes, Rei das Mantas e tudo o que a imaginação destes actores conseguiu criar. No final contou-se uma história em que o pai da Gata Borralheira era um pescador, a madrasta tinha servido em casas de má fama, o príncipe era o filho do Rei das Mantas e a Gata Borralheira era filha de uma mulher que se sentiu traída e se suicidou. Os sapatos transformaram-se em cuequinhas ousadas e a história não acabou com a Gata Borralheira feliz para sempre. Esta narrativa com o ritmo que os três atores imprimiram tomou uma forma que divertiu o público olhanense, que não conseguia deixar de rir. Foi uma ótima homenagem a essa arte que anda tão maltratada e tão esquecida nos palcos das decisões políticas. Há criação, há talentos. Assim haja vontade de apoiar os artistas e o teatro! A.O.


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Amigos para sempre Estamos a atravessar um período de especial dificuldade, já não apenas para aqueles que, infelizmente de forma crescente, não têm emprego, mas também para a generalidade das famílias que vivem “com o dinheiro contado”. Os impostos subiram, os preços subiram e, para muitos, os salários reduziram-se. Serve esta introdução para dizer que sei à partida que neste contexto, em que assistimos ao agravar de dificuldades na vida de quem já não tinha desafogo, enquanto as verdadeiras fortunas seguem cantando e rindo, se torna mais difícil defender certas causas que apelam à dádiva. Ainda assim, verificámos com alegria a resposta entusiástica dos portugueses à campanha do Banco Alimentar no final de 2010. Estamos de parabéns por termos aumentado significativamente a nossa capacidade de dar, quando mais nos custa. Fará, talvez, falta sistematizar e instituir mais formas de podermos participar nesse tipo de ajudas de forma regular. Mas queria abordar outra temática. A da protecção aos animais domésticos. É comum citar Ghandi com a célebre frase “a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela forma como esta trata os seus animais” quando se trata de falar da protecção aos nossos “melhores amigos”. É claro que, objectivamente, podemos substituir naquela frase a palavra “animais” por várias outras, como por exemplo “recursos biológicos”, “patrimónios culturais” ou até “idosos”. Mas acho que a frase faz sentido porque pressupõe que nação deve não só assegu-

rar aquilo que é óbvio (condições de vida e património) mas ir mais além. E é por isso que respeitar os animais, significa mais desenvolvimento. Lanço o desafio para que os poderes públicos assumam as suas responsabilidades a dois níveis. Um primeiro nível, chamemos-lhe correctivo: Proceda-se à recolha sistemática e efectiva dos animais domésticos errantes e dos que são detidos por particulares mas que são alvo de maus-tratos. Dê-se tratamento, abrigo, alimento e carinho. E, sobretudo, proceda-se à esterilização de todos os animais recolhidos. Os que infelizmente não forem viáveis devem ter direito a uma eutanásia no mais curto espaço de tempo e sem dor. E aqui é imprescindível que as autarquias tenham estruturas próprias ou contratualizadas para o efeito. Não se compreende, por exemplo, que Faro não tenha um canil/gatil, tendo apenas um protocolo com uma entidade privada que está a “rebentar pelas costuras”. Um segundo nível, preventivo: Imponha-se a identificação por “chip” para todos os animais e responsabilize-se os donos dos que forem abandonados e maltratados. Regulamente-se, restrinja-se e fiscalize-se a actividade de criação e revenda de animais. Indo mais longe – imponha-se a esterilização obrigatória dos animais criados que não sejam expressamente destinados para a reprodução! Pode-se perguntar se não será excessivo e se não se estará a interferir no direito privado de dispor dos animais. Eu respondo, não! É, antes, nosso dever impedir o continuar do sofrimen-

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Os jornalistas desportivos merecem mais respeito > Luís Santos > Tiago Botelho*

to dos animais com os sucessivos abandonos e maus-tratos. Antes prefiro que se extingam algumas espécies de animais domésticos, do que os exemplares que se multiplicam sejam sujeitos à dor, à fome e à indiferença. É indispensável que olhemos para (mais) este drama sem a tentação fácil de dizer que “há mais onde gastar o dinheiro”. É dever da sociedade acolher, tratar, alimentar e acarinhar os seus animais. Fica o repto para que o Algarve seja também exemplo nesta área. Há felizmente, bons casos de autarquias e associações que se preocupam, incentivemos a que sejam mais. Os cães e gatos não são brinquedos nem são descartáveis. São seres generosos que apenas anseiam poder partilhar o seu carinho e amor com seres humanos que os tratem bem. Porque é disso que se trata, da responsabilidade que temos de respondermos com a nossa amizade a seres que são nossos amigos incondicionais. Os melhores e para sempre. *Economista http://www.vialgarve.org Em memória do Pluto que deu a alegria de ser o melhor amigo da minha família de 25 de Maio de 1997 a 21 de Fevereiro de 2011. Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

É hábito dizer-se que a paciência tem limites. A minha, em relação ao comportamento de alguns dirigentes desportivos, terminou no sábado, dia 19. E também falo por causa própria, pois também sou dirigente desportivo e, na minha relação com os meus colegas de imprensa, sempre lhes procurei dar a melhor informação do meu clube, já que só assim pode haver uma informação correcta. Mas o mesmo, infelizmente, não tem vindo a acontecer em muitos dos jogos de futebol dos campeonatos distritais do Algarve da 1.ª e 2.ª divisões, onde, sistematicamente (e não sei qual a razão), os dirigentes nos continuam a fornecer dados completamente errados da constituição das suas equipas, privando-nos de oferecer aos ouvintes (no caso das rádios) e aos leitores (no caso dos jornais) uma informação correcta daquilo que se passa no jogo. E a paciência esgotou-se no referido sábado, em S. Brás de Alportel, onde me desloquei para acompanhar, para a Rádio Gilão, o jogo entre o Sambrazense e o Santaluziense. Chegado ao Campo Sousa Uva, desloquei-me aos balneários, onde solicitei a constituição das equipas (somente a equipa de arbitragem a tinha colocado correctamente na porta). Aí, o responsável do Sambrazense foi rápido a aceder ao meu pedido colocando a constituição da sua equipa na porta. Porém, assim que começou o jogo, rapidamente ve-

rifiquei que nada batia certo (duas ou três excepções) na equipa da casa. Com o conhecimento que tenho de alguns jogadores, rapidamente verifiquei que iria ser um calvário fazer o relato do jogo, pois além de estarem em campo jogadores que na listagem estavam a suplentes, havia números trocados e alguns que nem na listagem constavam. Em conversa com o pai de um dos jogadores do Sambrazense, lá consegui alinhavar e acertar o nome com o número da camisola de alguns jogadores. Mas foi sol de pouca dura, pois ao intervalo o Sambrazense fez uma substituição, entrando um jogador que nem sequer constava na lista. Com toda esta trapalhada, não poderia deixar de, aos microfones da Rádio Gilão, lamentar e recriminar aquilo que estava a acontecer. Os dirigentes da equipa da casa não gostaram, tal como não gostaram dos meus comentários sobre o jogo, quando afirmei que, num mau jogo de futebol, a vitória da equipa da casa era mais demérito do adversário do que mérito da equipa vencedora. Foi o que vi e, porque ainda existe liberdade de expressão, foi o que transmiti aos meus ouvintes. Após terminar os comentários, fui abordado por um senhor que, indelicadamente, convidou-me a ir ver a constituição do Sambrazense, dando a entender que afinal quem tinha cometido a gafe tinha sido eu. ”Senhor dirigente, como humano admito que até poderia errar um

CARTAS À REDAÇÃO CARTAS À REDAÇÃO CARTAS À REDAÇÃO

NOTA CHARINGADA

Política de eventos (...) em V.R.S. António

Tudo mexe

Iniciei, aquando do evento do Carnaval realizado pela Câmara e Maya Eventos, uma série de posts e/ /ou comentários em oposição às políticas que a Câmara tem vindo a realizar no que se refere aos eventos de diversão nocturna e que entram em concorrência directa e desleal com os estabelecimentos abertos no concelho para o mesmo efeito e que têm perigadoasuacontinuidade.Aminhaopiniãoésabida e conhecida por muitos e tem causado um certo desconforto ao executivo local ao ponto de este já ter tomado medidas de forma a desacreditar-me. Nada disso me importaria se achasse, que, não tenho razão. Ora bem, o meu marido João Carvalho e eu abrimos a nossa actividade de bares e discotecas, com firma aqui sediada, em 1989 e, desde essa altura e de forma contínua temos tido os nossos estabelecimentos a funcionar. Já lá vão 21 anos. Digo isto porquê? Soube que o Sr. Eng. Luís Gomes falou com os donos do Bar 42 e do Nox em Monte Gordo, de forma a criar uma associação de empresários de diversão nocturna para que estes possam ser ouvidos, opinar sobre assuntos que lhes dizem directamente respeito e serem informados de novos eventos. Tudo muito bem, até aí se não fosse o Sr. Presidente lhes ter dito que, uma vez que nós, o meu marido e eu, não termos nada aberto e licenciado não tínhamos nada que nos meter nestes assuntos. Esquece o Sr. Presidente que se neste momento fechámos algumas casas a ele se deve e às suas políticas. Seria pouco inteligente da minha parte continuar com estabelecimentos abertos, com as despesas a eles

inerentes, enrolar-me em dívidas só por “casmurice” uma vez que é impossível fazer frente às iniciativas concorrenciais e desleais da Câmara.É umapenanão haver oportunidades, sequer, de discussão. Em 2005 abrimos a Discoteca Cais ao Rio em Vila Real Sto. António, (hoje fechada) depois de um pedido de informação prévia feito à Câmara, a qual deu luz verde, iniciando todo o processo exigido. Funcionou até 2010 com o aval da Câmara a qual, lá fez, bem como no Pau de Canela, a pedido, algumas festas, de cariz social, a custo zero.Para isso servimos. Agora e a partir do momento em que nos opusemos abertamente a determinados eventos que colidem directamente com a nossa actividade profissional somos considerados “personas non gratas”. Independentemente de ter estabelecimentos abertos ou não terei sempre opinião e sei por experiência própria que estes eventos provisórios são catastróficos para os negócios locais com a mesma actividade e se mais vierem a ser realizados, como está programado para o próximo verão, tanto em Monte Gordo (Monte Gordo Beach Club – Caliente que ficará situado na praia ao lado do Casino, no areal, nas traseiras do Café Firmo) como na Manta Rota, com a continuação do Manta Beach, o fim destes negócios privados estará mais perto do que se pensa, e só quando não houver NADA é que as pessoas se irão aperceber da “trapalhada “ que estes eventos representam. Mónica Folque Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

> Martins Coelho

O dia 12 de Março vai ser falado, analisado, debatido e terá opiniões e conclusões diversas. Para já evidenciou duas coisas: o poder da internet capaz de informar e mobilizar centenas de milhar de pessoas em poucos dias, em onze cidades diferentes, a partir de uma ideia e sem meios financeiros ou estruturas organizadas; e o grande descontentamento político e social que alastra na sociedade. Pelo visto os organizadores gostaram desta sua experiência cívica e acharam que não se esgotara com a manif e resolveram criar o Fórum das Gerações 12/3 e o Futuro, destinado a dinamizar a discussão e a propor ideais para uma mudança. Vão aparecer as ideias mais disparatadas mas também coisas novas e interessantes. Mas, o que tem de ser valorizado, na nossa opinião, é o despertar de dezenas de milhar de pessoas de todas as idades para a política, para o debate, olhando para o seu país com

outros olhos e outro interesse. Ficamos todos a ganhar com isso se a democracia se tornar mais participada e robusta. Claro que há quem não goste, que pense que tem o monopólio da representação política e se sinta ofendido por os “à rasca” se atreverem a realizar uma iniciativa desta envergadura sem sua autorização. Pior, agora se permitam lançar um fórum para debater o país, coisa exclusiva da sua competência. Tudo à margem dos partidos e sindicatos, sem as opiniosas sapiências que diariamente nos impingem pela televisão. Pois é, mas talvez seja útil perguntar que debate foi feito dentro dos próprios partidos e entre estes easociedade?Talveztenhachegadoahoradeseinterrogaremeolharememvoltaparaperceberemque têm culpa na situação criada, baterem no peito de arrependimento e arrepiarem caminho senão podem ser substituídos por novas organizações sem as suas rotinas e vícios, coisa que já anda no ar. O desencanto vem de longe,

nome ou número. Mas tantos!!!!! Não brinque comigo, porque não tenho idade para brincadeiras e brincar só com o meu neto”. Com isto, este senhor criou um ambiente hostil à minha pessoa, perante alguns mal educados adeptos da equipa da casa. Foi assim que cheguei à minha viatura com meia dúzia de arruaceiros atrás, com os nomes mais impróprios que podem existir. Lamento mais uma vez atitudes destas, para com quem a cada fim de semana, faça chuva ou faça sol, dá o melhor de si para divulgar o futebol distrital e o que recebe em troca é ser gozado e humilhado. Nunca, até hoje, tinha tido qualquer problema em São Brás (sempre vi ali excelentes dirigentes, que respeitei e me respeitaram) ou noutro campo qualquer. Por isso, ainda agora me interrogo do porquê daquela baralhada. Com atitudes destas, estas pessoas têm mais a perder do que a ganhar. Pois se muitas vezes se lamentam da pouca divulgação dos seus jogos, quando o queremos fazer brincam com a nossa dignidade. Por a minha parte, chegou a altura de dizer basta. Tal como o disse no sábado em directo, a minha voz irá calar-se ao nível do futebol distrital e, se calhar, outros poderão vir a fazer o mesmo. Eu, de certeza que nada perderei (vou ganhar tempo para a minha família), pois fazia e sempre fiz rádio pelo gosto e prazer de fazer, sem nada receber. Mas outros perderão, pois o nome das suas equipas e o seu trabalho deixará de ter visibilidade e divulgação.

a abstenção é enorme e revela descrença nos partidos e na política, e os resultados das últimas eleições presidenciais mostravam que os votos em alguns candidatos eram votos de protesto. Temos eleições à porta mas no fundonadavaimudar,PSePSDnão são alternativa um ao outro, nem sequerjásãoalternância,masduas formas de aplicar a mesma política condicionada do exterior, coisa que rapidamente será provada. Será mais uma desilusão que vai acelerar a contestação social já em marchaepoderáviraacrescentarnovos partidosaosexistentes.Previnam-se. A Net que fez estragos na Tunísia e no Egipto, que assustou o Eduardo dos Santos e levou o Rei Mohammed Vi de Marrocos a fazer apressadamente reformas, que está a lançar a confusão em todo o Norte de África e no Médio Oriente, que obrigou o Primeiro-ministro chinês vir a público defender uma “reestruturação política”, e o “rei” da Coreia do Norte a voltar aceitar negociações sobre o nuclear, também está a lançar aqui através das redes sociais uma subversão saudável portadora de esperança. Esperemos que se confirme pelo lado positivo. Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.


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AUTOMOBILISMO: RALI DE PORTUGAL

WRC só regressa se houver mais apoios Da parte da FIA, o Rali de Portugal está praticamente garantido no Mundial de Ralis (WRC) do próximo ano. Carlos Barbosa diz que só avança se o Estado entrar com mais dinheiro > DOMINGOS VIEGAS O calendário do Mundial de Ralis (WRC) para 2012 só será conhecido no próximo mês de maio, mas o diretor do Rali de Portugal, Pedro Almeida, afirmou que já tem a garantia da parte da FIA (Federação Internacional do Automóvel), que a prova portuguesa, disputada no Algarve, vai estar presente no campeonato do mundo do próximo ano. No final daquela que foi a terceira etapa do WRC deste ano, Pedro Almeida fez um balanço “extremamente positivo”, destacando o “sucesso organizativo, desportivo e competitivo”, factos que, de acordo com diretor da prova, contribuem para uma cada vez maior satisfação, tanto dos responsáveis da FIA, como das equipas participantes. No entanto, Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), entidade que organiza a prova, vol-

O francês Sebastien Ogier ganhou o Rali de Portugal pelo segundo ano consecutivo

tou a reafirmar que a edição de 2012 ficará comprometida se não houver mais apoios e se o Instituto do Desporto de Portugal (IDP) não pagar a verba que ainda está em dívida do ano passado. “Se houver apoios, há rali.

Caso contrário, não! O Turismo de Portugal tem de dar mais dinheiro, pois não conseguimos cortar mais custos”, ameaçou o dirigente, em declarações ao diário desportivo A Bola. O rali custa 3,5 milhões de

euros, que são financiados pelo Turismo de Portugal (um milhão), IDP (um milhão) e patrocinadores principais (1,5 milhões). Já na apresentação do rali, há menos de um mês, Carlos Barbosa tinha revelado que o IDP ainda não tinha pago

a verba do ano passado e que, por esse motivo, o ACP teve que recorrer à banca para conseguir levar a cabo a edição deste ano. “Trata-se do maior evento desportivo em termos de retorno, depois do Euro 2004”, lembrou Carlos Barbosa , frisando que os estudos apontam para 90 milhões de euros de retorno para o país. Ainda recentemente, um estudo levado a cabo pela Universidade do Algarve concluiu que o rali “é um evento cujos resultados manifestam sustentabilidade e progressão no tempo, mesmo em clima de oscilações macro-económicas, constituindo uma mais valia e oportunidade para o turismo nacional e economias regionais que importa consolidar e potenciar”.

Ogier volta a ganhar no Algarve O francês Sebastien Ogier (Citroen DS3) ganhou a edição desta ano, subindo pelo se-

gundo ano consecutivo ao mais alto do pódio instalado no Estádio Algarve e ascendendo à quarta posição do Mundial. O líder do campeonato, o finlandês Mikko Hirvonen (Ford Fiesta RS), não foi além do quarto lugar no rali e foi alcançado na classificação do Mundial pelo francês Sebastien Loeb (Citroen DS3), que concluiu a prova portuguesa na segunda posição, à frente do finlandês Jari-Matti Latvala (Ford Fiesta RS). Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000) foi o melhor português, ficou na 12.ª posição da geral e venceu a categoria Super 2000. Armindo Araújo, que aproveitou a prova portuguesa para testar mais uma vez o Mini Cooper, teve problemas com o motor do carro e acabou por desistir. O algarvio Ricardo Teodósio (Mitsubishi Evo IV) ganhou o Open, competição extra-campeonato e composta por apenas três classificativas.

TÉNIS

CICLISMO

Rui Machado ganha em Marraquexe

Samuel Caldeira segundo no GP Costa Azul

O tenista algarvio Rui Machado ganhou o Torneio de Marraquexe, em Marrocos, ao derrotar o francês Maxime Teixeira na final disputada no último sábado. Este foi o quinto título em torneios “Challenger” do circuito profissional de ténis conquistado pelo tenista farense. Rui Machado (102.º do ranking mundial ATP) derrotou Maxime Teixeira (267.º) pelos parciais de 6-3, 6-7 (5-7) e 64, num jogo que teve a duração de duas horas. Com este triunfo, Machado somou a segunda vitória em Marrocos, depois de ter conquistado o “Challenger” de Méknes, em 2009. Recorde-se que o tenista algarvio tinha chegado à final deste torneio no ano passado, mas seria derrotado pelo ucraniano Alexandr Dolgopolov. Além daqueles dois títulos, Rui Machado já tem no seu palmarés os triunfos nos “Challenger” de Atenas (2009), Nápoles (2010) e Assunção (2011).

Samuel Caldeira conseguiu o segundo lugar na classificação geral do GP Crédito Agrícola da Costa Azul, que terminou no domingo em Grândola, ao concluir a última etapa na segunda posição. O ciclista algarvio da Tavira-Prio partiu para a derradeira tirada no nono lugar, a sete segundos do líder, ainda pontuou nas metas volantes do dia, ganhando alguma vantagem, mas não conseguiu bater o avanço também conseguido por Filipe Cardoso (Barbot-Efapel) que acabou por vencer a última etapa e a prova. O Louletano conseguiu o segundo lugar na classificação coletiva, atrás da Liberty Seguros.

O algarvio conquistou o quinto título em torneios “Challenger”

Quinto título regional para José Ricardo Nunes José Ricardo Nunes (Centro de Ténis de Faro), revalidou o título de campeão regional absoluto do Algarve ao derrotar na final André Murta (Tavira Racket Clube), por 6-1 e 6-4. O tenista, que conseguiu o seu quinto título regional absoluto consecutivo, ganhou ainda a competição de pares fazendo dupla com João Coelho. A dupla farense derrotou na final o par constituído por Daniel

Ruben Silva terceiro nos juniores Davies (Carvoeiro CT) e André Coelho (CT Portimão e Rocha) pelos parciais de 7-5 e 6-4. Por seu turno, Ivone Álvaro (Montechoro SLC) venceu a competição feminina ao derrotar na final Margarida Fernandes (Tavira RC), pelos parciais de 6-4 e 6-2. Na competição de pares femininos, a vitória sorriu à dupla tavirense constituída por Margarida Fernandes e Inês Murta, que derrotou na final o par Isabel Pinto (CT Faro)/ Ivone Álvaro, pelos parciais de 6-3 e 6-4.

Ruben Silva, ciclista júnior do Clube de Ciclismo de Tavira, conquistou o terceiro lugar na primeira prova da Taça de Portugal de Juniores, disputada entre Águas de Moura e Paio Pires. A formação tavirense conseguiu, também o terceiro lugar na classificação coletiva.

Samuel Caldeira (Tavira-Prio)

rádio guadiana A onda continua!

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MOTOCICLISMO: MUNDIAL DE SUPERSPORT:

Parkalgar Honda com domingo azarado Sam Lowes forçado a desistir quando seguia no terceiro lugar. Miguel Praia acabou na 11.ª posição

Olhanenses continuam a brilhar na esgrima nacional O Clube de Esgrima da Escola Alberto Iria, de Olhão, voltou a estar em destaque e a mostrar o seu domínio nas provas nacionais de esgrima, ao colocar dois atletas na final de sabre masculino da quarta etapa do Circuito Nacional Sénior. Depois de uma volta de “poules” perfeita, sem derrotas, José Pedro defrontou e derrotou o seu colega de equipa Albertino Paulos por 15-14, numa final emocionante. Além dos dois atletas finalistas, a equipa de Olhão participou ainda com José Godinho e Marcelo Costa, no sabre, e Max Rod, na prova de espada. Esta semana, Max Rod e Daniel Rod participam nos Mundiais de Esgima de Juniores e Cadetes, que realizam na Jordânia.

ANDEBOL

Gil Eanes continua na frente A equipa de seniores femininos do Gil Eanes recebeu e venceu a formação do Académico FC (37-18), em jogo a contar para 6.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, de andebol. As atuais campeãs nacionais continuam a liderar com três pontos de vantagem sobre o Madeira SAD, que foi ao norte do país derrotar o Colégio de Gaia (20-32). Na próxima jornada (sábado) a equipa lacobrigense desloca-se ao terreno do Juventude Mar (oitavo e último classificado).

POLO AQUÁTICO

Portinado já prepara fase final A Portinado recebeu e derrotou o V.Guimarães (19-10), em jogo a contar para a antepenúltima jornada da fase regular do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de polo aquático. A equipa de Portimão continua na liderança e já se prepara para a fase final (“play-off”), onde vai encontrar Salgueiros, Amadora e Paredes, que ocupam atualmente a segunda, terceira e quarta posições no campeonato.

RGP no pódio de ju-jitsu brasileiro A equipa Royce Gracie Portugal, de Lagoa, participou no primeiro campeonato nacional de ju-jitsu brasileiro, que decorreu no último fim de semana, em Lisboa, tendo conseguido um segundo lugar (Nuno Martins) e dois terceiros lugares (Melissa Neves e Mónica Vieira) em absolutos, colocando ainda 16 atletas (seis primeiros, seis segundos e quatro terceiros lugares) no pódio das várias categorias. Por equipas, a RGP obteve a terceira posição.

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Miguel Praia saiu da 20.º posição e acabou a corrida muito perto do top 10

ram mais rápidos do que aqueles que consegui na qualificação e isso é um bom indicador. Estou satisfeito e espero ser ainda melhor sucedido na próxima prova”. Sam Lowes, depois de um arranque menos bom, que o levou a perder posições, estava a fazer uma corrida brilhante e a aproximar-se dos dois primeiros classificados na altura em foi forçado a abandonar. “Fiquei frustrado, pois com o andamento que estava a impor certamente

que poderia vencer a prova. Apesar de tudo, agora sabemos o quão competitivos podemos ser e vamos para Assen mais motivados que nunca”, disse o piloto britânico. Scassa (Yamaha YZF R6) venceu a prova e lidera o campeonato com 50 pontos. Sam Lowes está no oitavo lugar (16 pontos) e Miguel Praia ocupa a 15.ª posição (5 pontos). A próxima prova disputa-se a 16 e 17 de abril, na Holanda.

800 paraquedistas “chovem” todos os dias dos céus de Portimão O Festival da Primavera reúne centenas de paraquedistas de todo o mundo, até ao próximo dia 8 de abril, no aeródromo municipal de Portimão. O evento regista uma média superior a 800 saltos diários Até ao dia 8 de abril, o aeródromo municipal de Portimão recebe diariamente cerca de 150 paraquedistas de todo o mundo, entre aprendizes e campeões, que desde 19 de março participam em mais uma edição do “Festival da Primavera”. Durante este período estão a ser utilizadas três aeronaves, prevendo-se uma média superior a 800 saltos diários por parte de paraquedistas oriundos da Europa, dos Estados Unidos e da Austrália, que procuram as condições climatéricas existentes na região durante esta época do ano e que se fazem acompanhar pelas suas famílias, alojando-se nas unidades hoteleiras da zona Alvor, bem como noutras áreas do concelho de Portimão. “Estes encontros anuais iniciaram-se em 1999, por iniciativa do clube alemão DO 28 Flugcharter GMbh, que posteriormente fundou a empresa

Filipe da Palma/CMP

José Pedro, Marco Rojo (treinador) e Albertino Paulos

O algarvio Miguel Praia ficou no 11.º lugar da segunda corrida do Mundial de Supersport, em motociclismo, disputada no último domingo, no circuito inglês de Donington. Praia acabou por “salvar” a Parkalgar Honda, já que Sam Lowes teve que abandonar com problemas na embraiagem da sua Honda CBR 600 RR. A corrida tinha tudo para ser bem sucedida para a equipa algarvia, que tinha Sam Lowes na terceira posição da grelha de partida e ambicionava chegar à vitória. Miguel Praia, a sair da 20.ª posição, tinha pela frente uma corrida complicada. No entanto, Sam Lowes foi forçado a abandonar quando ocupava a terceira posição e registava, de forma sistemática, a volta mais rápida da corrida. Praia fez uma corrida de trás para a frente, recuperando até ao 11.º lugar e amealhando os primeiros pontos da temporada. No final, Praia não escondia a satisfação: “Foi uma corrida repleta de incidentes que me obrigou a cuidados redobrados e a perder algum tempo. Depois de tudo estar mais calmo comecei a fazer voltas a um ritmo bastante bom, entre os cinco melhores, e fui subindo gradualmente posições. Penso que o resultado é bastante positivo tendo em conta a posição na grelha. Os meus tempos por volta fo-

Paraquedistas no Aeródromo Municipal de Portimão

Paralvor – Centro de Paraquedismo, tendo-se verificado uma crescente adesão, quer pelos amadores que apenas desejam aprender a saltar por simples prazer, quer pelos

desportistas que se preparam para as principais competições internacionais da modalidade”, adianta a autarquia em comunicado. Ainda de acordo com a câ-

mara de Portimão, “toda esta atividade tem reflexos muito positivos na dinamização da economia local, numa altura em que a procura turística na região é reduzida”.


[25]

ESPORTO

JORNAL do ALGARVE

FUTEBOL NACIONAL 2.ª DIVISÃO - ZONA SUL

Jogo em atraso da 23.ª jornada OLHANENSE 0 Sp. Braga

CLASSIFICAÇÃO J FC Porto 24 Benfica 24 Sporting 24 Sp. Braga 24 V.Guimarães 24 P. Ferreira 24 Nacional 24 U.Leiria 24 Beira-Mar 24 Marítimo 24 OLHANENSE 24 RioAve 24 Académica 24 V.Setúbal 24 PORTIM. 24 Naval 24

V 22 18 10 11 9 8 8 8 6 7 6 7 6 5 4 3

E 2 1 8 4 6 9 7 6 11 7 10 6 7 9 7 8

2

D M S 0 56 8 5 51 21 6 33 25 9 39 29 9 27 31 7 24 30 9 21 27 10 19 27 7 28 28 10 28 25 8 19 27 11 22 27 11 29 39 10 20 33 13 23 40 13 20 42

P 68 55 38 37 33 33 31 30 29 28 28 27 25 24 19 17

Próxima 25.ª RioAve-V.Setúbal;U.Leiria-Marítimo; Beira-Mar-Sp. Braga; Nacional-P. Ferreira; OLHANENSE-Naval; Benfica-FC Porto; Académica-PORTIMONENSE; V.Guimarães-Sporting

Resultados da 24.ª Jornada LOULETANO 3 Reguengos Madalena 0 Mafra Real 3 Casa Pia Juv.Evora 2 Atlético Oriental 1 Carregado Torreense 0 Pinhalnov. FARENSE 1 LAGOA Operário 2 Praiense

1 2 2 3 1 3 0 0

CLASSIFICAÇÃO J Atlético 24 Mafra 24 Torreense 24 Carregado 24 Operário 23 Pinhalnov. 24 Madalena 24 Juv.Evora 23 Reguengos 24 LOULETANO 24 Oriental 24 FARENSE 24 Casa Pia 24 Real 24 Praiense 24 LAGOA 24

P 56 46 46 38 37 36 36 33 32 32 30 29 21 21 13 13

V 16 13 14 11 10 9 10 8 10 8 7 6 5 5 2 3

E 8 7 4 5 7 9 6 9 2 8 9 11 6 6 7 4

D M S 0 40 17 4 46 30 6 29 19 8 39 32 6 32 28 6 30 26 8 25 21 6 22 21 12 33 37 8 31 29 8 29 30 7 21 24 13 27 41 13 21 32 15 19 42 17 15 30

Próxima 25.ª Praiense-LOULETANO;Reguengos-Madalena; Mafra-Real; Casa Pia-Juv.Evora; Atlético-Oriental; Carregado-Torreense; Pinhalnov.-FARENSE; LAGOA-Operário

3.ª DIV. - SÉRIE F - SUBIDA Resultados da 1.ª jornada Sesimbra 2 EV Novas ESP.LAGOS 1 Fabril Moura 3 Aljustrelense

0 0 2

CLASSIFICAÇÃO

J V E D M S P

EV Novas Sesimbra ESP.LAGOS Moura Fabril Aljustrelense

1 1 1 1 1 1

0 1 1 1 0 0

0 0 0 0 0 0

1 0 0 0 1 1

0 2 1 3 0 2

2 0 0 2 1 3

23 22 22 20 17 15

Próxima 2.ª EV Novas-ESP.LAGOS; Fabril-Moura; Aljustrelense-Sesimbra;

3.ª DIV. - SÉRIE F - MANUT. Resultados da 1.ª jornada U.Montemor 5 C.Piedade Pescadores 0 Odemirense Folgou MESSINENSE

1 1

CLASSIFICAÇÃO

J V E D M S P

U.Montemor 1 1 0 Odemirense 1 1 0 Pescadores 1 0 0 MESSINENSE 0 0 0 C.Piedade 1 0 0 Próxima 2.ª MESSINENSE-Pescadores Odemirense -U.Montemor Folga C.Piedade

0 0 1 0 1

5 1 0 0 1

1 0 1 0 5

18 16 15 11 7

JUNIORES 1ª DIVISÃO - MANUTENÇÃO Resultados da 5.ª jornada V.Setúbal 3 Belenenses Estoril 1 INTERNAC.

3 1

CLASSIFICAÇÃO Belenenses V.Setúbal INTERNACIONAL Estoril

Próxima 6.ª Belenenses Estoril

J V E D M S P 5 5 5 5

2 3 2 0

1 1 2 2

2 1 1 3

8 14 9 5

8 9 7 12

23 22 20 14

2ª DIV. 2ª FASE - GRUPO 3 Resultados da 3.ª jornada Oeiras 2 Sacavenense 4 R.Brava 2 LOULETANO 3

Resultados da 3.ª jornada Casa Pia 0 PORTIM. Atlético 3 Torreense

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Sacavenense Oeiras LOULETANO R.Brava

2ª DIV. 2ª FASE -MANUT. 2 1 0 0

Próxima 4.ª Pescadores Amora OLHANENSE Ourique

J V E D M S P 2 2 1 1 2 0 1 0

1 0 1 1 0 2 1 0

0 1 1 1 1 1 1 3

6 4 5 7 7 3 6 0

3 1 1 0

0 1 1 0

0 1 1 3

12 6 6 4

5 6 6 11

9 4 4 0

1 3 4 1 3 5 6 15

1 2

3 3 3 3

3 2 1 0

0 0 0 0

0 1 2 3

4 6 4 4

1 3 6 8

9 6 3 0

Próxima 4.ª PORTIMONENSE- Torreense Casa Pia-Atlético

24 21 20 19 18 16 12 2

FARENSE Tires Lus.Évora GD Portugal

ATLÂNTICO FM 92.2

Emissão On-line: www. atlanticofm.web.pt E-mail: atlânticofm@mail.telepac.pt Tel.: 289706888 Fax.: 289706444

SÉNIORES 2.ª I DIVISÃO DIVISÃO

3.ª I DIVISÃO DIVISÃO

Resultados da 19.ª Jornada L. Porto Salvo 4 LOULETANO Torpedos 1 SL Olivais Operário 8 Independentes S. João 6 Boa Esperança CPCD 7 Amarense ALBUFEIRA F. 3 Vila Verde Loures 4 Cascais

0 5 3 4 6 4 6

Resultados da 19.ª Jornada Capelense 1 SONÂMBULOS 2 Piedense 5 INTER-VIVOS 4 Q.dos Lombos 6 Vinhais 8 Quinta do Conde 6 Sassoeiros 6 SAPALENSE 7 Aljustrelense 2 Fabril 14 Nacional 6 S. ESTEVÃO 3 AC. ALGARVE 2

CLASSIFICAÇÃO J L. Porto Salvo 19 Operário 19 SL Olivais 19 Loures 19 Cascais 19 Torpedos 19 S. João 19 Amarense 19 CPCD 19 ALBUFEIRA F. 19 Boa Esperança 19 Vila Verde 19 LOULETANO 19 Independentes 19

P 53 46 45 35 34 29 27 26 22 22 18 13 11 5

CLASSIFICAÇÃO J Fabril 19 Q. Lombos 19 Vinhais 19 Q. Conde 19 Sassoeiros 19 SONÂMBULOS 19 INTER-VIVOS 19 Nacional 19 Capelense 19 S. ESTEVÃO 19 AC. ALGARVE 19 Piedense 19 SAPALENSE 19 Aljustrelense 19

Próxima 20.ª Boa Esperança Cascais Operário SL Olivais Vila Verde Independentes Amarense

V 17 15 14 10 11 9 9 8 7 7 5 4 3 1

E 2 1 3 5 1 2 0 2 1 1 3 1 2 2

D M S 0 116 32 3 92 59 2 104 53 4 79 55 7 74 70 8 60 60 10 69 79 9 79 77 11 70 89 11 59 73 11 53 77 14 59 93 14 53 88 16 48 110

CPCD S. João Leões Porto Salvo Loures Torpedos ALBUFEIRA F. LOULETANO

Próxima 20.ª AC. Aljustrelense SONÂMBULOS Vinhais S.ESTEVÃO Nacional Sassoeiros

Lacobrigenses entram com o pé direito ESP. LAGOS 1 Local: Estádio Municipal Fernando Cabrita (Lagos). Árbitro: Mário Belmonte (Évora). Esp.Lagos: Fábio Sapateiro; Pedro Alexandre, Edson, Bruno González, Alex (Roberto, 46'), Nélson, Didi, André (Totóia, 85'), Bruno, Marocas e Avtandil (Hernâni, 71'). Treinador: Paulo Nunes. Fabril: Álvaro; Pina, Adérito, Espanta (Travassos, 64'), Nilton, Patrick, Carlos André, Mário Jorge (Bruno Cruz, 69'), Djão, Besugo (Rui Santos, 78') e Pedro Vieira. Treinador: Alfredo Almeida. Ao intervalo: 0-0. Golo: Avtandil (62'). Disciplina: Cartão amarelo a Wilson (67'), González (74'), Travassos (79'), B.Cruz (90'), C.André (90+1'), F.Sapateiro (90+4'), Nélson (90+5') e Hernâni (90+5').

J V E D M S P

PORTIMONENSE Casa Pia Atlético Torreense

FUTSAL NACIONAL

CLASSIFICAÇÃO 3 3 3 3 3 3 3 3

3 3 3 3

Próxima 4.ª Sacavenense -LOULETANO Oeiras-R.Brava

INTERNACIONAL V.Setúbal

Resultados da 3.ª jornada Tires 2 Pescadores Lus.Évora 2 Amora GD Portugal 0 OLHANENSE FARENSE 4 Ourique

FARENSE Lus.Évora GD Portugal OLHANENSE Amora Tires Pescadores Ourique

2ª DIV. 2ª FASE - GRUPO 4

J V E D M S P

www.jornaldoalgarve.pt

3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO

SÉNIORES I LIGA

30 I março I 2011

Aniversário

V 16 15 13 11 10 9 8 8 6 6 5 5 4 0

E 1 2 3 1 4 4 3 1 6 3 5 0 1 0

D M S 2 91 46 2 109 51 3 95 57 7 97 70 5 80 56 6 64 51 8 65 51 10 74 86 7 71 75 10 49 63 9 36 52 14 54 72 14 54 106 19 23 126

Capelense INTER-VIVOS Fabril SAPALENSE Piedense Quinta do Conde Quinta dos Lombos

P 49 47 42 34 34 31 27 25 24 21 20 15 13 0

O Esperança de Lagos coPUB

FABRIL 0

Armindo Vicente/CFEL

D

54

meçou da melhor forma a segunda fase da 3.ª Divisão (fase de subida) somando mais três pontos e aproximando-se do líder Estrela de Vendas Novas, que perdeu na deslocação a Sesimbra. Um golo do georgiano Avtandil, já na segunda par-

te, foi suficiente para a consumação do triunfo, num jogo em que a formação lacobrigense voltou a pecar demasiado na finalização, pois teve ocasiões mais do que suficientes para conseguir uma vantagem maior.


D

ESPORTO

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54

JORNAL do ALGARVE

30 I março I 2011

Aniversário

www.jornaldoalgarve.pt

I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL

Podem encomendar as faixas

I DIVISÃO

II DIVISÃO

Resultados da 25ª Jornada Faro e Benfica 7 Almancilense Campinense 2 Moncarapach. Quarteirense 3 Guia Imortal 0 Lusitano VRSA Ferreiras 3 Culatrense Aljezurense 1 Odiáxere Armacenenses 2 Quarteira Castromarinense 0 Silves

0 1 0 3 1 0 1 0

CLASSIFICAÇÃO J Quarteirense 25 Lusitano VRSA 25 Ferreiras 25 Silves 25 Campinense 25 Odiáxere 25 Quarteira 25 Armacenenses 25 Culatrense 25 Guia 25 Castromarin. 25 Faro e Benfica 25 Almancilense 25 Imortal 25 Moncarapach. 25 Aljezurense 25

P 64 59 52 51 48 44 35 29 29 24 24 23 19 17 16 16

V 20 19 16 15 13 13 8 7 8 5 6 5 4 4 3 4

E 4 2 4 6 9 5 11 8 5 9 6 8 7 5 7 4

D 1 4 5 4 3 7 6 10 12 11 13 12 14 16 15 17

M S 47 10 70 23 42 20 57 20 46 20 47 26 29 29 28 26 21 36 33 54 22 39 32 43 18 51 21 54 23 51 20 54

Próxima 26ª Moncarapach.-Faro e Benfica; Campinense-Castromarinense; Almancilense-Quarteirense; Guia-Imortal; Odiáxere-Ferreiras; Quarteira-Aljezurense; Lusitano VRSA-Armacenenses; Culatrense-Silves

Resultados da 21.ª Jornada Quarteirense B 6 Gin.Tavira Machados 2 11 Esperanças Bensafrim 2 Monchiquense Alvorense 1 Sambrazense Santaluziense 4 Padernense Serrano 2 Estombarenses

1 2 1 0 1 1

CLASSIFICAÇÃO J Alvorense 21 Sambrazense 21 Santaluziense 21 Estombarenses 21 Serrano 21 Gin.Tavira 21 Machados 21 Padernense 21 Quarteirense B 21 Bensafrim 21 11 Esperanças 21 Monchiquense 21

P 45 41 37 36 33 31 29 27 25 19 16 15

V 14 13 11 11 9 10 8 7 7 4 4 4

E 3 2 4 3 6 1 5 6 4 7 4 3

D M S 4 39 21 6 38 23 6 43 28 7 34 27 6 23 22 10 27 30 8 26 24 8 39 35 10 34 41 10 27 39 13 27 45 14 26 48

Próxima 22.ª Estombarenses-Quarteirense B; Gin.Tavira-Machados; Sambrazense-Bensafrim; Padernense-Alvorense; 11 Esperanças-Santaluziense; Monchiquense-Serrano

QUARTEIRENSE 3 Local: Estádio Municipal de Quarteira. Árbitro: Sílvia Domingos Quarteirense: Pereira; Filhó (Tony, 63'), Trindade e Idalécio; Jaime, Alemão (Mindo,68'), Rodrigo (Diogo,77') e Carolo; Vila, Anderson e Marquitos. Treinador: Marito. Guia: Luís Costa; Marquinho, Márcio, Américo e Cabral; Xico, Bruninho e Alexandre; Luís Gonçalves (Fonseca, 45'), Mário Zé e Pedro Rodrigues (Abentes, 64'). Treinador: Rui Clemente. Ao intervalo: 3-0. Golos: Carolo (6' e 16') e Anderson (23'). Disciplina: Cartão amarelo a Luís Gonçalves (40') e Márcio (72). O Quarteirense apresentou-

Cumpriu-se a lógica FERREIRAS 3 Local: Estádio da Nora (Ferreiras). Árbitro: Ricardo Martins. Ferreiras: Nélio; Diogo Afonso, Pedro Colaço, Wilson, Calú, Flávio Lança, Jorge, Peixinho, Ricardo Pereira (Nuno Mendes, 76'), Pias (Pedro Casimiro, 67') e Bonifácio (Flávio Lança, 85'). Treinador: Ricardo Moreira. Culatrense: Raul; Hélio (Sérgio, 75'), Né, Micael, Setenta, Bodião, Jaime (Luciano, 61'), Rui, Nuno, Joviano (Faísca, 58') e Amílcar. Treinador: Geraldo Carmo.

CULATRENSE 1

Disciplina: Cartão amarelo a Bodião (27'), Bonifácio (55'), Nuno (68'), Luciano (79'), Amílcar (80'), Pedro Colaço (84') e Nélio (84'). Apesar de ter sentido algumas dificuldades no início da partida, o Ferreiras marcou dois golos ainda antes do intervalo e deixou o jogo praticamente resolvido. O Culatrense nunca baixou os braços, ainda conseguiu marcar, de grande penalidade, mas numa altura em que os locais já tinham feito o terceiro golo. António Agapito

CAMPINENSE 2 MONCARAPACHENSE 1 Golos: C.Reis (47'), Sílvio (65') e Diamantino (83'). Disciplina: Cartão amarelo a P.Mota (35'), V.Guerra (44'), R.Relvas (47'), L.Correia (60') e V.Russo (83'). Derrota amarga para os pupilos de Miguel Serôdio, que estiveram muito perto de pontuar. Depois do nulo registado ao intervalo, a segunda metade começou com o golo do Moncarapachense, o que obrigou o Campinense a vestir o “fato-macaco”. Depois do golo da igualdade, o Moncarapachese desperdiçou escandalosamente a oportunidade de fazer o segundo. O golo da vitoria dos locais apareceu nos minutos finais, com Diamantino a rematar e a bola a passar no meio de um floresta de pernas. José A. Pires

Local: Campo das Gaivotas (Armação de Pêra). Árbitro: Ricardo Lamy. Armacenenses: Palminha; Marco, Rui Guerreiro, Copos, Paco, Oceano, Jimmy (Placa, 69'), Mauro, Nelson Moutinho, Joel (Cláudio, 87') e Nuno Vieira (Ruben Martins, 90'). Treinador. Carlos Simões. Quarteira: David; Tinaia, Fábio Marques, Marco (Monteiro, 82'), Marcel, Moki, Oleirinha, Luís Pina (Ema, 33'), Túlio Benje e Marcelo (Edir, 70'). Treinador: Luís Resende. Ao intervalo: 0-0. Golos: Marcelo (61'), Nuno Viera (79', g.p.) e Copos

-se com um coletivo forte, dinâmico e solidário táticamente com e sem bola, sustentado num 3x4x3. A equipa de Quarteira, atual líder do campeona-

to, privilegiou desde o apito inicial um sistema ofensivo agressivo, com grande frequência de ataque (quer ataque rápido, quer contra-ataque), mantendo

sempre os seus princípios, a sua organização e nunca perdendo o sentido de jogo posicional. Muita posse e circulação de bola, bom controlo dos espaços e desmarcações rápidas, tanto a defender como a atracar. Por seu turno, os forasteiros deram a resposta que, de momento, está ao seu alcance e que lhes foi permitida, denotando muitas deficiências defensivas e fraqueza ofensiva, onde somente os experientes Luís Costa e Mário Zé, este na frente, sobressaíram. A jogar assim e a liderar com cinco pontos de vantagem, pode dizer-se que o Quarteirense pode começar a pensar em encomendar as faixas de campeão. Bernardino Martins

IMORTAL 0 Local: Estádio Municipal de Albufeira. Árbitro: Carlos Cabral. Imortal: Armindo; Cláudio, João, Gonçalo, Claudinho, Duarte (Mesquita, 66'), Rui, Josimar (Aladjé, 78'), Décio, Roberto (Pipoca, 58') e Sandro. Treinador: Nuno Ramos. Lusitano VRSA: João Azul; Guilherme, João Martins, Carlos Neves, Luís Firmino, Paim (António, 68'), Júlio Madeira, Edgar Rosa (Marco Cavaco, 74'), Cris Baiano, Marco Nuno e Bruno Conduto (Daniel Gomes, 46'). Treinador: Ivo Soares. Ao intervalo: 0-0.

LUSITANO VRSA 3

Golos: João Martins (50'), Cris Baiano (69') e Marco Cavaco (84'). Depois de uma primeira parte sem golos e com poucos motivos de interesse, o Lusitano puxou dos galões da etapa complementar e marcou os três golos de uma vitória que não sofre contestação. Primeiro com um cabeceamento do central João Martins, na sequência de um pontapé de canto, depois por intermédio de Cris Baiano, após cruzamento de Guilherme, e finalmente por Marco Cavaco, que tinha entrado a substituir Edgar Rosa.

Bem repartido CASTROMARINENSE 0 Local: Campo Municipal de Castro Marim. Árbitro: Ricardo Neves. Castromarinense: Rui Pedro; Quim, Ricardo, Augusto e Tozé; Valter, Cotcho, André (Jacques, 63') e Juninho; Ruben e Bruno. Treinador: Tomás Henrique. Silves: César; Salvador, Toni, Ricardo Sequeira e João Teodoro; Hernâni, Carlinhos, Bráulio e Oliveira; Mica (Marcos, 75') e Mica Júnior. Treinador: Calú. Disciplina: Cartão amarelo a Quim (37'), Juninho (71') e Tozé (90+5'); Cartão vermelho direto a Toni (42') e Augusto (77').

SILVES 0

Num jogo de fraca qualidade, Castromarinense e Silves repartiram bem os pontos, uma vez que nenhuma das equipas conseguiu impor o seu futebol. Apesar da superioridade numérica de que usufruíram, por expulsão de Toni, os locais nunca foram capazes de suplantar um bem organizado Silves. Na ponta final, e com as equipas já igualadas em número de jogadores, o Castromarinense dispôs das melhores oportunidades. No entanto, César e o desacerto dos atacantes locais impediram o desnivelar do marcador. Ricardo Gutierrez

Voltar a sonhar

Reviravolta ARMACENENSES 2

Os jogadores do Quarteirense têm cada vez mais razões para festejar

GUIA 0

Tudo na segunda parte

Derrota amarga Local: Estádio Municipal de Loulé. Árbitro: Pedro Sancho. Campinense: Joel; Miguel Teixeira, Diamantino, Sílvio, Padinha, Paulo Mota, Xando (Xavier, 85'), Ricardo Sousa, Quadros (Tiago Botelho, 58'), Garrana e Mário Costa. Treinador: José Miguel. Moncarapachense: Luís Correia; Valter Guerra (Marco Sousa, 87'), Amador, Bruno Dias, Diogo, Carlos Reis, Vítor Russo, Ruben Relvas, Luís Mendes e Luís Cavaco (André Correia, 76'). Treinador: Miguel Serôdio. Ao intervalo: 0-0.

Mário Rolla

FUTEBOL DISTRITAL

QUARTEIRA 1

(86'). Disciplina: Cartão amarelo a Oleirinha (24'), Oceano (38'), N.Vieira (40'), T.Benje (45'), Jimmy (57'), Marco (66'), Mauro (83'), F.Marques (89') e Palminha (90'). A cumprir, muito provavelmente, os últimos jogos no Campo das Gaivotas (novo campo já está prometido), o Armacenenses viu-se na situação de desvantagem no marcador, mas conseguiu reagir e acabar por derrotar o Quarteira com dois golos nos últimos minutos. D.A.

ALJEZURENSE 1 Local: Campo Municipal de Aljezur. Árbitro: João Costa. Aljezurense: Tôco; Jorge, Kiki, Pinto, Dean, Côco, Marquinho (João Almeida, 69'), André, Gigi, Anderson (Pedro, 90') e Casinhas (Leandro, 79'). Treinador: Luís Miguel. Odiáxere: Hugo Prudêncio; Bablina, Roberto, Noel, João Paulo, Hagi, Márcio (Larion, 46'), Sérgio Brito (Dani, 67'), Filipe Borges, Luís Lamy e Boiças (Lino Roque, 51'). Treinador: Toni Seromenho.

ODIÁXERE 0

Ao intervalo: 1-0. Golo: Anderson (39'). Disciplina: Cartão amarelo a Márcio (9'), Kiki (37'), Dean (44'), Pinto (61') e Hagi (72'). Um golo de Anderson, marcado pouco antes do intervalo, voltou a fazer o Aljezurense sonhar com a manutenção na 1.ª Distrital. O Odiáxere reagiu no segundo tempo, pressionou, mas os locais souberam segurar a vantagem.


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UBILCIDADE

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JORNAL do ALGARVE

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Aniversรกrio

30 I marรงo I 2011 www.jornaldoalgarve.pt


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UBLICIDADE

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JORNAL do ALGARVE

30 I março I 2011

Aniversário

www.jornaldoalgarve.pt

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EDITAL N.º 24/2011 Adelino Augusto da Rocha Soares, presidente do Município de Vila do Bispo, torna público que: Em cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 27.º do Decreto-Lei número 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto--Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, encontra-se aberto um período de discussão pública, com a duração de 15 dias úteis a contar do dia seguinte ao da publicação do presente Aviso na II Série do Diário da República, respeitante ao projecto de alterações ao alvará de loteamento n.º 1/87, situado em Parque da Floresta, freguesia de Budens, deste Concelho, a que se refere o processo n.º 01/2011, cujas requerentes são as firmas Quinta da Colina - Sociedade Urbanizadora, S.A. e Golfe de Santo António - Sociedade Exploradora de Campos de Golfe, S.A. Nestes termos, o referido projecto encontra-se patente para consulta entre as 9:00 horas e as 15:30 horas, na Secção Administrativa de Operações Urbanísticas deste Município, convidando-se todos os interessados para, no decorrer do prazo acima referido, apresentarem, por escrito, todas as reclamações, observações ou sugestões que acharem por convenientes.

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Vila do Bispo, 25 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Câmara Municipal Adelino Augusto da Rocha Soares (Jornal do Algarve, 30/3/2011)

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GENDA

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JORNAL do ALGARVE

[ATIVIDADES CULTURAIS]

FARO Biblioteca Municipal SERVIÇO EDUCATIVO A tividades Permanentes [Menores de 14] PARA GRUPOS Mergulhar nas Estórias Hora do Conto + Atividade Creches, Jardins de Infância, Escolas e Atl’s: 3ª a 6ª feira - 10:00 e 14:00 PARA O PÚBLICO EM GERAL “… e com pós de perlimpimpim… a tarde chega ao fim!!!!!” Sala do Conto - 2ª, 3ª e 4.ª - 18:00 5as feiras - Clube dos Pais (Pais e Avós contam histórias) - 18:00 Sábados: 16:00 NA BEBÉTECA - 6as feiras - 18:00 TEMPO PARA BRINCAR Atividades na Ecoteca, Jogos, Pinturas, Colagens, Desenhos e mais atividades! 2ª feiras e sábados - 14:00»19:00 3.ª feiras a 6.ª feiras - 09:30»19:00 BIBLIOTECA FORA DE PORTAS Quinzenalmente sessões de leitura animada na Pediatria do Hospital de Faro para as crianças hospitalizadas, dinamizadas pela equipa da Biblioteca LOULÉ Biblioteca Municipal de Loulé 31 - Atelier de Expressão Plástica, 10h30 e 15h00, para alunos jardimde infância e 1º ciclo, com marcação prévia. Até 15/4 - 8ª edição (Re)Conhecer os Sons e os Cheiros da Língua Portuguesa. PORTIMÃO Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes SÁBADOS INFANTIS 2/4- Música de Pais para Filhos - Cordas Tradicionais Dos 0 aos 24 meses de idade 11h00 e 12h00 9 - História dos Instrumentos - Trompete Dos 3 aos 5 anos de idade Casa das Artes -11h00 QUINTA PEDAGÓGICA 9h30-17h30 - 3ª a 6ª feira 10h00-17h30 - Fins-de-Semana 2/4 - Da tosquia ao fio da meada -11h00 9 - Ateliê: Alimentação dos animais - 11h00 Ateliê: O barro na quinta - 15h00 TAVIRA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALVARO DE CAMPOS Hora do Conto "Ao abrir o livro..." Terças e quintas-feiras | 10h30 e 14h00 Do pré-escolar ao 2.º ciclo e outros grupos Zás... O que o Livro nos Traz... "Biodiversidade" Sextas-feiras | 10h30 e 14h00 1.º e 2.º ciclos e outros grupos . O Baú das Letras Um baú... histórias para partilhar… Sábados | 16h00 Grupos que manifestem interesse na actividade Ao encontro da Biblioteca... Quartas-feiras: 10h00 Sextas-feiras: 14h00 Grupos de pelo menos 10 pessoas VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Biblioteca Municipal António Vicente Campinas > Conta lá! - Hora do conto Seg., quarta, sex. às 10h30 "Panda e o tesouro dos cinco sentidos" Ter. e qui. Contos e Lendas *Marcações Biblioteca ou pelo telef. 281 510 050 > Às 4 na Biblioteca Ter. a sex. às 16h00 Conto, manualidades, jogos educativos, filmes, etc. >Sábados na Biblioteca Sábado às 15h00 Criações plásticas; História Virtual; História em Power Point; Filme. > Visitas acompanhadas à exposição – “Plantas que curam. Usos e saberes na medicina popular”. Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela >Visitas acompanhadas a Cacela Velha > Visita guiada à Biblioteca Municipal Vicente Campinas, seg. a sex.

ACONTECIMENTOS I LIVRO

[DANÇA] 2, 3 - IV Convenção Internacional Hip Hop Dance Algarve, 10h00-18h00, Escola Afonso III, Faro. 8 - COPPÉLIA, Pela Moscow Ballet, 21h30, no TEMPO, Teatro Municipal de Portimão. 9, 10 - Dançarte - VIII Concurso Internacional de Dança, pela Associçaão Beliaev Centro Cultural, no Teatro das Figuras, Faro.

[DESPORTO]

3/4 - Prova de BTT [Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo] | Ponto de encontro: junto ao campo do mercado | 8 horas > 1.º Passeio TT [Associação Rodokalcos] | Estorninhos, Tavira > Torneio de Petanca [Grupo Recreativo e Desportivo de Estiramantens], Parque de Lazer de Estiramantens, Tavira > Marcha-corrida | Freguesia de Santo Estêvão Concentação: Largo da Igreja | 10 horas 6 - Troféu Espírito Desportivo - Festa do Desporto, 9h00-12h00, Estádio de Silves. 10 - Peddy Paper em Alta Mora, 9h00, Castro Marim.

[DIVERSOS ] Actividades no Mercado Municipal de Portimão: 1/4 - Rastreio Oftalmológico(MultiÓpticas Amparo) 9h-13h 2 - Acção de Sensibilização pela Associação Oncológica do Algarve - Núcleo de Portimão, durante o período da manhã > Rastreio do VHI/SIDA , 9h-13h 8 - Rastreio Auditivo(Acústica Médica), 9h- 14h

[EXPOSIÇÕES] Até 31 - Exposição: Silos Islâmicos da Barrada Aljezur, 09h00/13h00 e 14h00/17h30, encerra aos sábados, domingos e feriados, Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueologico de Aljezur. > Exposição de fotografia "Visões Efémeras" de Margarida Fuertes, segunda a sexta, na Biblioteca Municipal António Vicente Campinas, VRSA. > Exposição "Memento Mar Menor", segunda a sexta, na Biblioteca Municipal António Vicente Campinas, VRSA. > Exposição "Indústria Conserveira em VRSA" e Exposição "Artes Litográficas", 09h30> 12h30 - 14h00> 16h30 (segunda a sexta), no Arquivo Histórico Municipal, VRSA. > Exposição de Banda Desenhada sobre a vida de Aristides Sousa Mendes, no Salão Multiusos da Junta de Freguesia de Santa Luzia, Tavira. > Exposição "Finis Portugalliae - Nos Confins de Portugal", 10h00-19h00, Revelim de Santo António, Castro Marim. > Exposição de Fotografia do Património do Concelho de Alcoutim, na Casa dos Condes, Alcoutim. Até 2/4 - Exposição de Fotografia "Lapso de tempo de Luís Ramos, terça a sábado, 10h00-12h30, 14h00-17h30, no Museu Municipal de Tavira, Palácio da Galeria, Tavira. Até 6/4 - Exposição colectiva "Infante Dom Henrique", terça a sexta-feira e Domingo 12h00-16h00, na Galeria Santo António em Monchique. Até 9/4 - Exposição de Fotografia "Erosão-Paisagens Moldadas pelo Tempo" de Francisco Baptista Gil, no Convento de S. José (Sala Polivalente), Lagoa. > Exposição Colectiva de Serguei Sergueev e alunos, no Convento de S. José (Sala de exposições Temporária Manuel Gamboa), Lagoa. Até 10/4 - Exposição de pintura e desenho de Orlando Pompeu, Espaço+Sala 1, Galeria Municipal de Aljezur. > Exposição de pintura de João Bernardo, Espaço + Sala Leitura, na Galeria Municipal de Aljezur. Até 16/4 - Arend-Jan Wansink, Posto Municipal de Exposições, em Lagos. Até 19/4 - Exposição "Inglaterra n.º 1.º ciclo", segunda a sexta, 9h00.17h00, nos antigos Paços do Concelho de Lagos. De 2 a 23/4 - Exposição Internacional de Fotografia "Prevenção e Segurança Rodoviária" da United Photo Press, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, Albufeira. Até 25/4 - Exposição de Pedro Calapez, na galeria do Convento Espírito Santo, Loulé. De 4 a 26/4 - Exposição de pintura "Excertos de um ser" de Nelson Teixeira, na Galéria de Arte Pintor

30 I março I 2011 LoCAL - Coleção de Arte Contemporânea de Lagos, no Centro Cultural de Lagos.

Samora Barros, Albufeira. De 1 a 30/4 - Exposição de pintura e escultura "Reticencias..." de Júlio Antão, segunda a sexta, Galeria Municipal de Albufeira. Até 1/5 - Exposição de pintura "Portugal in Watercolors" de Thomas Whitelaw, galeria Praça do Mar, Quarteira. Até 2/5 - Jaroslaw Flicinski - pintura e instalação no Centro Cultural São Lourenço, Loulé. Até 25/5 - Colecção Particular do mestre Mário Silva, Quartel da Atalaia, Tavira. De 2/4 a 28/5 - LoCAL - Coleção de Arte Contemporânea de Lagos, no Centro Cultural de Lagos. > "Deodato - Velhos e Coisas desse tempo", no Centro Cultural de Lagos. Até 12/6 - Exposição de fotografia "O silêncio das cegonhas", de Carlos Inácio e Pedro Inácio, no Museu Municipal de Faro. Até 18/6 - Exposição "Cidade e Mundos Rurais", terça a sábado, 10h00-12h30 e das 14h00-17h30, Museu Municipal de Tavira. Até 30/6 - Exposição Temporária "Outras viagens, outros Olhares", no Museu Municipal de Arqueologia, Albufeira. Até 31/7 - Exposições "Sabores da Europa" e "Azeite - Saberes com sabor", terça 14h30-18h00, quarta a domingo, 10h00-18h00, Museu de Portimão. Até 10/9 - Exposição "Dez Monumentais Esculturas Britânicas", colecção Berardo, diariamente, Cerro da Vila, Vilamoura, Loulé. De 1/4 a 31/10 - Exposição de usos e costumes da Serra de Monchique, todos os dias, no Parque da Mina, Caldas de Monchique, Monchique. EXPOSIÇÕES PERMANENTES Exposição "Algarve - Do Reino à Região" Ate 5/4 - "Do Gharb ao Algarve: Uma Sociedade Islâmica no Ocidente", Câmara Municipal de Silves. Até 18/7 - "Cidades e Mundos Rurais", Museu Municipal Tavira. Até 14/05/2012 - "Sombra e Luz - O Século XIX no Algarve", Museu do Trajo, São Brás de Alportel. Até 18/05/2012 - "Alcoutim, Terra de Fronteira", Câmara Municipal de Alcoutim.

[FESTAS E FESTIVAIS] Até 10/4 - VIII Festival de Gastronomia Serrana, nas freguesias de Tavira. De 1 a 9/4 - Extensão Monstra Festival de Animação de Lisboa, no pequeno auditório, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão. 1 - 10h00 e 14h00| Monstrinha Escolas (3/6 anos) 2 - 16h00| Monstrinha Pais e Filhos 5 - 10h00 e 14h00| Monstrinha Escolas (7 aos 12 anos) 7 - 21h30 | Curtas de Estudantes Internacional 9 - 21h30 | Best of Monstra 2011 "VI Edição do Evento Abril Cultural - 2011" Centro Comunitário Fuzeta 1/4 - Noite de Danças 9/4 - Noite de Teatro 16/4 - Noite de Fado 30/4 - Animação Infantil - "A tarde é das crianças"

[FEIRAS E MERCADOS] De 4 a 15 - Feira do Livro, 10h00-18h00, no Centro Cultural de Vila do Bispo. De 7 a 10 - Expomar - Feira do Mar e das Actividades Náuticas, no Jardim Pescador Olhanense, Olhão. VELHARIAS 2 - Algoz (Silves), Tavira, Vila Nova de Cacela (VRSA). 3 - Aljezur (Escola Primária dos Vales), Albufeira. (Olhos d'Água); Lagos; Fuseta (Olhão); Portimão. MERCADOS 1 - Alcantarilha (Silves), Sagres (Vila do Bispo). 2 - Paderne (Albufeira), Benafim (Loulé), Loulé, São Brás de Alportel, São Marcos da Serra (Silves), 3 - Almancil (Loulé), Azinhal (Loulé), Moncarapacho (Olhão), Vila Real de Santo António. 4 - Portimão; Bão de S. Miguel (Vila do Bispo). 5 - Caliços (Albufeira), Budens (Vila do Bispo). 6 - Quarteira (Loulé), Raposeira (Vila do Bispo). 7 - Ameixial (Loulé), Fuseta (Olhão), Azilheira (Silves), Vila do Bispo.

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[LIVRO]

FAHRENHEIT 451 Ray Bradbury O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos... Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer... De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante. Publicações Europa-América

Marés

Lua Nova dom, 3 abril.

Vila R. Sto António Faro/Olhão

Lagos

Qui. 2011-03-31 01:36 3.02 Preia-mar 08:00 0.99 Baixa-mar 14:04 3.00 Preia-mar 20:08 1.05 Baixa-mar Sex. 2011-04-01 02:12 3.14 Preia-mar 08:32 0.91 Baixa-mar 14:36 3.12 Preia-mar 20:40 0.95 Baixa-mar Sab. 2011-04-02 02:46 3.23 Preia-mar 09:01 0.86 Baixa-mar 15:06 3.21 Preia-mar 21:12 0.87 Baixa-mar Dom. 2011-04-03 03:17 3.28 Preia-mar 09:29 0.83 Baixa-mar 15:35 3.26 Preia-mar 21:43 0.82 Baixa-mar Seg. 2011-04-04 03:47 3.29 Preia-mar 09:57 0.82 Baixa-mar 16:03 3.28 Preia-mar 22:13 0.80 Baixa-mar Ter. 2011-04-05 04:17 3.27 Preia-mar 10:25 0.84 Baixa-mar 16:31 3.27 Preia-mar 22:44 0.81 Baixa-mar Qua. 2011-04-06 04:48 3.20 Preia-mar 10:54 0.89 Baixa-mar 17:00 3.22 Preia-mar 23:15 0.86 Baixa-mar

Qui. 2011-03-31 01:27 3.03 Preia-mar 07:44 0.99 Baixa-mar 13:53 2.94 Preia-mar 19:52 1.01 Baixa-mar Sex. 2011-04-01 02:02 3.15 Preia-mar 08:13 0.88 Baixa-mar 14:23 3.07 Preia-mar 20:22 0.88 Baixa-mar Sab. 2011-04-02 02:34 3.24 Preia-mar 08:41 0.79 Baixa-mar 14:52 3.18 Preia-mar 20:52 0.77 Baixa-mar Dom. 2011-04-03 03:04 3.30 Preia-mar 09:08 0.72 Baixa-mar 15:20 3.25 Preia-mar 21:21 0.71 Baixa-mar Seg. 2011-04-04 03:34 3.32 Preia-mar 09:36 0.70 Baixa-mar 15:49 3.28 Preia-mar 21:51 0.70 Baixa-mar Ter. 2011-04-05 04:04 3.29 Preia-mar 10:05 0.73 Baixa-mar 16:19 3.26 Preia-mar 22:21 0.74 Baixa-mar Qua. 2011-04-06 04:35 3.21 Preia-mar 10:34 0.80 Baixa-mar 16:49 3.21 Preia-mar 22:53 0.82 Baixa-mar

Qui. 2011-03-31 01:36 2.99 Preia-mar 07:44 0.98 Baixa-mar 13:58 2.93 Preia-mar 19:54 0.99 Baixa-mar Sex. 2011-04-01 02:13 3.10 Preia-mar 08:17 0.86 Baixa-mar 14:31 3.05 Preia-mar 20:27 0.87 Baixa-mar Sab. 2011-04-02 02:47 3.18 Preia-mar 08:46 0.78 Baixa-mar 15:04 3.15 Preia-mar 20:57 0.78 Baixa-mar Dom. 2011-04-03 03:20 3.23 Preia-mar 09:14 0.72 Baixa-mar 15:36 3.21 Preia-mar 21:26 0.72 Baixa-mar Seg. 2011-04-04 03:51 3.24 Preia-mar 09:41 0.70 Baixa-mar 16:07 3.23 Preia-mar 21:55 0.70 Baixa-mar Ter. 2011-04-05 04:22 3.21 Preia-mar 10:09 0.72 Baixa-mar 16:37 3.21 Preia-mar 22:25 0.72 Baixa-mar Qua. 2011-04-06 04:53 3.15 Preia-mar 10:37 0.77 Baixa-mar 17:08 3.17 Preia-mar 22:57 0.79 Baixa-mar

[TEATRO ] De 1 a 25/4 - "O Primeiro", pela Companhia de Teatro do Algarve 1 e 2 - Auditório Municipal de Albufeira, 21h30 15 - Centro Cultural de Lagos, 21h30 16 - TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, 21h30 22 e 25 - Teatro Lethes, Faro, 21h30.

Largo Santana n.º 1 - Apartado 102 8800 TAVIRA Telf.: 281320 240 Fax: 281 325 523 radiogilao@net.vodafone.pt


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JORNAL do ALGARVE

[CINEMAS] FARO Cineclube de Faro Ciclo "Eh companheiros, aqui estamos! 1 - "Os dois da nova vaga" 4 - "Filme Socialismo" 21h30 SBC CINEMAS - Fórum Algarve 31 março a 6 abril Sala 1 “Os Agentes do Destino” 14h10, 18h50, 21h10 (diariamente) 23h30 (sexta e sábado) “Zé Colmeia” VP 10h15, 12h10 (sábado e domingo) 16h40 (diariamente) Sala 2 “The Mechanic” 19h35, 22h10 (diariamente) 00h15 (sexta e sábado) “Winx 2” M/ESTREIA 10h40, 12h45 (sábado e domingo) 15h05, 17h15 (diariamente) Sala 3 “Rédea Solta” 12h30 (sábado e domingo) 14h50, 17h10, 19h30, 21h50 (diariamente) 00h10 (sexta e sábado) “Gru - O Maldisposto V.P.” 10h10 (sábado e domingo) Sala 4 “Mundo Surreal” ESTREIA 11h10 (sábado e domingo) 13h50, 16h25, 18h55, 21h20 (diariamente) 23h55 (sexta e sábado) Sala 5 “Agente Disfarçado: Tal Pai, tal filho” M/ ESTREIA 11h50 (sábado e domingo) 14h20, 16h45, 19h10, 21h35 (diariamente) 00h00 (sexta e sábado) Sala 6 “Sou o número 4” 14h25, 16h50, 19h15, 21h40 (diariamente) 00h05 (sexta e sábado) Sala 7 “Gnomeu e Julieta” 10h00, 12h00 (sábado e domingo) 14h00, 16h00, 18h00 (diariamente) “Época das Bruxas” 20h00, 22h15 (diariamente) 00h25 (sexta e sábado) Sala 8 “Rango” M/6 Versão Portuguesa: 10h20 (sábado e domingo) 15h15 (diariamente) Versão Original: 12h50 (sábado e domingo) 17h40 (diariamente)

CINEMAS I MÚSICA FARMÁCIAS I CRÍTICA

“Homens de Negócios” 20h05, 22h20 (diariamente) 00h40 (sexta e sábado) Sala 9 “Rango” Versão Original: 10h30 (sábado e domingo) “O Discurso do Rei” 13h45, 16h15, 18h45 (diariamente) “O Ritual" 21h15 (diariamente) 23h50 (sexta e sábado) OLHÃO ALGARCINE 31 março a 6 abril Sala 1 "Justin Bieber: Never Say Never" Diariamente - 15h30/18h30/21h30. sex/sáb - 23h45 Sala 2 "Época das Bruxas" De 2ª a 6ª 15h25/18h25/21h25. sáb/dom - 13h00/15h25/18h25/ 21h25. sex/sab - 23h45 Sala 3 "Rango" (V.P.) De 2ª a 6ª - 15h15/18h15 sáb/dom - 10h45/13h00/15h15/ 18h15 "Indomável" Diariamente - 21h15 sex/sáb - 23h30 PORTIMÃO ALGARCINE - Portimão 31 março a 6 abril Sala 1 "The Mechanic - O Profissional" Diariamente - 15h30/18h00/21h30. sex/sáb - 00h00 Sala 2 "Gnomeu e Julieta" Diariamente 14h00/15h45/18h15. "Rédea Solta" Diariamente - 21h15. sex/sab 00h00. CASTELLO-LOPES 31 março a 6 abril Sala 1 "Winx Club - A Aventura Mágica" 13:00, 15:10, 17:20, 19:30 - qui a qua "Os Agentes do Destino" 21:50, 00:10* - qui a qua Sala 2 "O Ritual" 13h20, 15h50, 18h30, 21h20, 23:50* - qui a qua Sala 3 "Sou o Número Quatro" 21h10, 23h40* - qui a qua

- Muxama - Estupeta - Anchova de biqueirão -Atum fumado - Paté de muxama c/amêndoas - Espetadas de atum c/queijo - Biqueirão de vinagre em azeite - Salame de atum Zona Industrial de Vila Real de Santo António Lote 6, 8900-264 - VRSA - Algarve - Portugal Tel. +351 281 513 840 Fax +351 281 542 449 E-mail: info@conservasdamaso.com www.conservasdamaso.com

PREVISÕES

"Rango" 13h50, 16h20, 19h00 - qui a qua Sala 4 "Rédea Solta" 13h40, 16h10, 18h50, 21h40, 00h00* - qui a qua Sala 5 "Sucker Punch - Mundo Surreal" 13h30, 16h00, 18h40, 21h30, 23h55* - qui a qua Sala 6 "Gnomeu e Julieta" 13h10, 15h20, 17h30, 19h40 - qui a qua "Época das Bruxas" 22h00, 00h15* - qui a qua *Sessão 6ª e sáb

TAVIRA Cine-Teatro António Pinheiro 21h30 31/3 - "O Último Verão da Boyita" LUSOMUNDO - Gran Plaza Tavira 31 março a 6 abril "Gnomeu & Julieta" 10h50(dom) 13h05, 15h30, 17h40, 19h50 "Agentes do Destino" 21h45, 00h20(6ª a sáb.) "Mundo Sureal" 13h30,16h15, 18h40, 21h30, 23h50(6ª a sáb.) "Winx Club" 11h00(dom), 13h10, 15h40, 18h00, 20h00 "Discurso do Rei" 21h50, 00h10 (6ª a sáb.) "Alpha e Omega" 10h45(dom), 13h00, 15h20 "Manhãs Gloriosas" 18h00, 21h10, 23h40 (6ª a sáb.) "Sou o número Quatro 13h20, 16h05, 18h30, 21h15, 00h05 (6ª a sáb.)

[MÚSICA] 1 - "Foge Foge Bandido", 21h30, no Teatro das Figuras, Faro. 1, 2 - Castro e Salgueiro com o espetáculo "Rock Alentejano", 22h00, no Casino de Vilamoura, Loulé. > Espetáculo "Crazy Cabaret", 22h00, no Hotel Algarve Casino, Praia da Rocha, Portimão. 2 - XIII Fartuna - Festival de Tunas Académicas da Cidade de Faro, 21h30, no Teatro das Figuras, Faro. > "Fado e não só" com Raimundo Seixas e Zoran Stojanovic, 21h30, no Auditório Municipal de Lagoa. > "O amor dá-me Tesão/Não fui eu que o estraguei - Foge Foge Bandido", 21h30, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão. > Música nas Igrejas apresenta "Fados Marianos", 18h00, Ermida de São Sebastião, Tavira > I Concurso de Fado Almadrava "Ah Fadista!" - 1.ª eliminatória, 22h00, Salão multiusos da Junta de Freguesia de Santa Luzia, Tavira. > Foge Foge Bandido, Manuel Cruz 21h30, TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, Grande Auditório Nuno Mergulhão, Portimão 3 - Concerto com os coros da Academia de Música de Lagos e do Conservatório de Portimão com participação especial do ensemble de Flautas Vicentino, 17h30, na Igreja de São Sebastião, Lagos. 4 - Concerto da Páscoa, 21h00, Igreja de Santa Maria, Lagos, Diariamente Até Abril - "Fado ao Jantar", todos os domingos, no Restaurante A Vela, Carvoeiro, Lagoa.

Hoje - Céu limpo. Vento moderado. Temp min. 15º máx. 24º Sexta-feira - Céu limpo. Vento moderado. Temp min. 16º máx. 21º Sábado - Céu geralmente limpo. Vento moderado. Temp min. 15º máx. 21º Domingo - Céu geralmente limpo. Vento moderado. Temp min. 15º máx. 21º

[FARMÁCIAS] ALBUFEIRA > 31/3 a 1/4 - Alves de Sousa; 2 a 6 - Santos Pinto. ALCOUTIM > 31/3 a 6/4 - Caimoto. ALJEZUR > 31/3 a 6/4 - Furtado. ALMANCIL > 31/3 a 3/4 - Nobre Passos; 4 6 - Paula. ARMAÇÃO DE PÊRA > 31/3 a 1/4 Sousa Coelho; 2 a 6 - Edite. CASTRO MARIM >31/3 a 6/4 -Moderna. FARO > 31/3 - Alexandre; 1/4 - Crespo Santos; 2 - Palma Batista; 3 - Almeida; 4 - Do Montepio; 5 - Higiene; 6 - Caniné. LAGOA > 31/3 e 1/4 - Lagoa; 2 a 6 José Maceta. LAGOS > 31/3 - Ribeiro Lopes; 1/4 - A Lacobrigense; 2 - Silva; 3 - Telo; 4 - Neves; 5 - Ribeiro Lopes; 6 - A Lacobrigense. LOULÉ > 31/3 - Pinheiro; 1/4 - Pinto; 2 - Avenida; 3 - Martins; 4 - Chagas; 5 - Pinheiro; 6 - Pinto. MONCHIQUE > 31/3 a 3/4 - Moderna; 4 a 6 - Hygia. ODECEIXE > 31/3 a 6/4 - Odeceixense. OLHÃO > 31/3 - Progesso; 1/4 - Olhanense; 2 - Nobre Sousa; 3 - Brito; 4 Rocha; 5 - Pacheco; 6 - Progresso. PORTIMÃO > 31/3 - Amparo; 1/4 Arade; 2 - Guilherme Dias; 3 - Central; 4 - Pedra Mourinha; 5 - Moderna; 6 Carvalho. QUARTEIRA > 31/3 a 1/4 - Miguel Calçada; 2 a 6 - Algarve. SAGRES > 31/3 a 6/4 - Sagres. S. BARTOLOMEU MESSINES > 31/3 a 3/4 - Sequeira Correia; 4 a 6 - Algarve. SÃO BRÁS DE ALPORTEL - 31/3 - Dias Neves; 1/4 - S. Brás; 2 a 4 - Dias Neves; 5 - S. Brás; 6 - Dias Neves. SILVES - 31/3 a 2/4 - Guerreiro; 3 a 6 - ASM João de Deus. TAVIRA - 31/3 - Sousa; 1/4 - Do Montepio; 2,3 - Maria Aboim; 4 - Central; 5 - Felix Franco; 6 - Sousa. VILA DO BISPO - 31/3 a 6/4 - Vila do Bispo. VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 31/3 a 1/4 - Pombalina; 2 a 6 - Carrilho. Serviço permanente (24h): Alcantarilha (Maria Sequeira), Algoz (Monteiro), Alvor (Alvor), Areias S. João (Godinho Belo), Boliqueime (Cruz Ramos), Carvoeiro (Neves Furtado), Estoi (Ossónoba), Fuzeta (Mendes Segundo), Montenegro (Assunção), Praia da Luz (Praia da Luz), Vilamoura (Silva), Luz de Tavira (Maria Isabel), Monte Gordo (Internacional), S. Marcos da Serra (São Marcos), Guia (Neves Silva), Odiáxere (Moreira Barata), Estômbar (Vieira Santos), Alte (Horta Figueiredo), Sta. Catarina da Fonte do Bispo (Bota), Conceição de Faro (Leonardo), Praia da Rocha (Palma Santos), Ferragudo (Oliveira Martins), Ferreiras (Marques Silva), Mexilhoeira Grande (Ilda), Patacão (Huguette Ribeiro), Sta. Bárbara de Nexe (Coelho), Sta. Luzia (Picoito), Sto. Estêvão (Cesário Tavares), Olhos de Água (Olhos d'Água), Pêra (Paula Santos), Moncarapacho (Soares), Benafim (Rodrigues), Pechão (Pechão), Aeroporto de Faro, Portimão (Três Bicos), Conceição de Tavira (Conceição), Vila Nova de Cacela (Cacela).

30 I março I 2011 www.jornaldoalgarve.pt

[AVARIAS]

De cama

Fernando Proença

Estar doente com uma televisão cheia de canais disponíveis em frente aos piscos olhos febris não é uma das piores experiências que se pode ter. Pondo de parte as questões das dores do corpo e da ranhuça no nariz (estou a contar-lhes pormenores da minha vida privada, só para não pensarem que estive a cozer uma bebedeira), tenho que lhes dizer novamente que existem piores maneiras de se passar uns dias da nossa vida. Ressalvo a hipótese de se dormir junto a um frigorifico cheio de minis, disponível, 24 sobre 24 horas, quando vierem as vagas de calor que estão anunciadas. Depois: o que ver? Qualquer coisa que não aborreça. Um gajo (eu) que está impaciente e com uma capacidade de sofrimento, semelhante a um adepto do Sporting, começa por fazer uma ronda pela canalização, deitando um olhar mais demorado (um breve lampejo do meu domínio do poético)sobre a NBA TV. A NBA TV está para o basquetebol espectáculo, como a SIC Mulher para os programas em que se reformulam cozinhas. Parvo. São um e um só. Por muito que repitam separadores, por muita propaganda que façam a NBA TV, dá a medida exacta do entretenimento e espectáculo que os norte-americanos veiculam a partir do seu excelente basquetebol profissional. Agora o que me faz muita espécie é a moda, que já vem de há alguns anos, dos jogadores negros (e também muitos brancos) de cobrirem o corpo com tatuagens. Bom, aquilo é um mercado em expansão, principalmente para os tatuadores destes jogadores próximos dos dois metros e de grande envergadura, que se receberem, não pela tatuagem, mas pelo tamanho da tatuagem, têm ali um bom motivo para contratar empregados e alargar, literalmente o negócio. Outra herança destes dias nebulosos foi a história que ouvi vezes sem conta da votação dos novos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol. O repórter da RTP2 (onde ouvi uma das mais longas, mas não esclarecedoras explicações sobre esse problema) que tinha sido mandado para o local teve uma tirada onde meteu FIFA, Federação de Futebol e uma árvore com maçãs verdes e no fim, não respondeu à pergunta que um telespectador médio quereria fazer, mas a que os jornalistas nunca dão resposta: “mas porque carga de água as associações não votam favoravelmente a merda dos estatutos?”. A conversa é sempre que se votaram estatutos, que uns são votados favoravelmente mas que outros são mais difíceis de chegar a um consenso. A gente vê logo que aquela malta (as associações) não anda a brincar em serviço e que alguma coisa muito importante está em jogo e que os nossos jornalistas desportivos (ou outros) não conseguem dar resposta nem pergunta. É impressionante a incapacidade que o nossos jornalistas têm de não fugir do registo em que todos andam, repetindo os mesmos lugares comuns. Ouvese um, ouvem-se todos. E por não haver investigação ou por haver preguiça a mais, não se fica a saber por que carga de água as associações (ou algumas associações. Eu por acaso vi um Pinto qualquer coisa na televisão, um homem de Braga ou Porto. Lembro-me que ele tem um passado prístino e acima de qualquer suspeita) não andam com aquilo para a frente. A não ser que um dia alguém mo explique.


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UBILCIDADE

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JORNAL do ALGARVE

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Aniversรกrio

30 I marรงo I 2011 www.jornaldoalgarve.pt


JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 - e-mail: jornaldoalgarve@hotmail.com; faro@jornaldoalgarve.pt; portimao@jornaldoalgarve.pt Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

TÉCNICAS PARA ENCONTRAR EMPREGO DIVULGADAS DURANTE TRÊS DIAS EM LOULÉ

IN FORMA'11 abre portas em momento crucial O NERA abre amanhã as suas portas à quarta edição da feira IN FORMA’11 – Formação, Emprego e Empreendedorismo. O calendário de eventos da feira prolonga-se até dia 9 e está repleto de propostas e workshops que visam dar novas ferramentas aos visitantes que estão à procura de trabalho. Na área de exposições estarão 50 expositores, entre eles: escolas do ensino básico, secundário, profissional e ensino superior, empresas de formação e de recrutamento e outras entidades. “Com o aumento da taxa de desemprego e a dificuldade cada vez maior dos jovens em en-

contrarem emprego, esta iniciativa torna-se cada vez mais importante pelo que a organização espera um aumento de visitantes”, lê-se no comunicado. Amanhã e depois, o certame abre às 9h30 e encerra às 20h00, enquanto no sábado o recinto vai estar aberto entre as 14h00 e as 20h00. Da programação divulgada, destaca-se o workshop “Orientação Escolar e Profissional” que está a decorrer em quatro sessões durante o dia de hoje assim como as sessões sobre os apoios à criação de emprego e empresas. Para o final do dia está marcada a visita oficial ao certame de vários representantes de entidades envolvi-

António Cabrita é novo líder do PSD-VRSA António Cabrita é o novo presidente da concelhia do PSD de Vila Real de Santo António, substituindo Luís Gomes, atual presidente da autarquia e do PSD Algarve, que passou a presidir à Assembleia de Secção. A tomada de posse teve lugar no passado sábado, depois de a única lista que se apresentou às eleições ter obtido mais de 90 por cento da votação. Na hora de assumir as novas funções, António Cabrita apelou a “uma maior militância” e a “um empenho reforçado dos militantes para as batalhas eleitorais que se avizinham”. O novo presidente daquela concelhia social-democrata deixou como propósitos imediatos a reformulação e ativação do Conselho de Opinião e o reforço da base de militantes da secção. A lista vencedora inclui ainda Carlos Lança e Francisco Palma (ambos vice-presidentes), Lara Vairinhos, Pedro Pires, Valdemar Parra, Manuel Conceição António, José Roberto Guerreiro, Vítor Rosa, José Granado, Alexandra Livramento e André Oliveira (presidente da JSD-VRSA).

das na organização seguindo-se uma homenagem aos jovens algarvios vencedores do concurso Euroskills 2010. “Conquiste o seu emprego!”, “Como elaborar um Curriculum Vitae e apresentar-se em entrevista”, “como encontrar emprego rapidamente” são alguns dos workshops que vão decorrer nesta feira. No dia 8, as sessões e workshops vão continuar mas o destaque vai para a conferência “A responsabilidade social das empresas no desenvolvimento local” que vai ter como orador convidado o comendador Rui Nabeiro, do Grupo Nabeiro Delta-Cafés. No sábado à tarde, o convite é para conhecer as “técnicas de procura de em-

prego” a partir das 15h30. O IN FORMA é promovido pela Câmara Municipal de Loulé em parceira com a delegação regional do IEFP, a Direção Regional de Educação do Algarve e o NERA. A iniciativa surgiu a propósito da Estratégia de Sustentabilidade do Concelho de Loulé e do Projeto Educativo Municipal que pretendem aproximar e incentivar a cooperação entre entidades fundamentais para o desenvolvimento económico e social do concelho e da região. Importa referir que este é um evento com entrada gratuita, embora a organização esteja a solicitar inscrição prévia.

Faro acolhe fase distrital do Concurso Nacional de Leitura A fase distrital do Concurso Nacional de Leitura deste ano vai realizar-se, no próximo dia 5, na Biblioteca Municipal de Faro. Durante todo o dia jovens alunos das escolas algarvias vão defrontarse e provar conhecimentos com o objetivo de serem apurados para a Final Nacional que está marcada para Lisboa. De acordo com as informações divulgadas, são esperadas mais de 200 pessoas na Biblioteca Municipal de Faro durante este evento que recebe alunos, professores, pais e diversos convidados da autarquia. Nesta quinta edição do Concurso Nacional de Leitura, o júri distrital é composto pela diretora da Biblioteca Municipal de Faro, Sandra Martins, pela professora da Universidade do Algarve, Adriana Nogueira e pela escritora Sara Monteiro. Os participantes começam a ser recebidos e credenciados a partir das 9h00, seguindo-se a sessão de abertura do concurso. As provas escritas do secundário começam às 10h30 estando ainda previsto um momento teatral pelas 11h30. “O Auto da Barca do Inferno” é a peça que será apresentada

no palco da Biblioteca pelos alunos do primeiro ano do Curso de Artes do Espetáculo da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, de Faro. No final da manhã serão anunciados os nomes dos alunos que passam às provas orais, sendo conhecidos os vencedores do Ensino Secundário às 13h00. Os testes para os alunos do 3.º ciclo

do Ensino Básico começam às 14h30 e os resultados finais após as provas orais serão divulgados a partir das 17h30. Este é um evento que a autarquia farense acolhe com agrado na biblioteca municipal. “A autarquia vai continuar a apostar neste espaço de excelência para que continue a reforçar a sua importância junto dos farenses e algarvios”, afirma o executivo.

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