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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis Quinta-feira
Comissão anuncia novas medidas de protesto e providência cautelar
Zona ribeirinha de Portimão volta a ser palco da melhor música e gastronomia
A luta continua contra portagens na Via do Infante
Sardinhas saltam para o assador em festival emblemático P3
P 12
DE I
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
28 de julho de 2011 I ANO LV - N.º 2835
Do Benfica para o Olhanense
I
Preço 1,20
DO
ALGAR VE ALGARVE
PORTE PAGO - TAXA PAGA
Vinte anos de promoção e preservação dos produtos e saberes da serra algarvia
Projeto "tentador" cativa Luís Filipe
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NESTE NÚMERO
Feira da Serra regressa a São Brás "regada a azeite" P 15
P 20
AUTORIDADES CONTINUAM CONTINUAM A A ALERTAR ALERTAR PARA PARA INSTABILIDADE INSTABILIDADE DAS DAS ARRIBAS ARRIBAS AUTORIDADES
Derrocadas podem acontecer a qualquer momento P5
AOS NOSSOS ASSINANTES Apesar dos diversos apelos que temos feito aos nossos assinantes, muitos são os que ainda não regularizaram o pagamento da assinatura do Jornal do Algarve. Àqueles que já o fizeram, o nosso muito obrigado! Temos enviado cartas a instituições, empresas e até a políticos que recebem o nosso jornal como oferta, para se fazerem assinantes, ajudando, com o seu modesto contributo, a viabilizar a continuidade da edição do jornal com maior audiência da região. Porque esta verba é de vital importância, vimos, uma vez mais, apelar a todos os assinantes para que paguem a sua assinatura com a maior brevidade possível, e os que não o são que passem a fazer parte desta grande família (de salientar a campanha que estamos a promover).
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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Câmara condenada a pagar dívida 1,3 milhões do executivo socialista Em causa deficiências técnicas numa obra de 1998, cujo processo se arrastava em tribunal desde 2001 câmara acredita que as medidas tenham "resultados psicológicos" e um grande "efeito dissuasor" O Supremo Tribunal Administrativo acaba de condenar a câmara de Vila Real de Santo António (VRSA) a pagar 1,3 milhões de euros, devido a “falhas no projeto” e “deficiente acompanhamento” de uma empreitada levada a cabo “no tempo do anterior executivo socialista”, acusa o edil Luís Gomes. O processo remonta a 1998, quando foi assinada entre uma empresa construtora e a autarquia a empreitada de construção da primeira fase do Sistema Intercetor de Águas Residuais Manta Rota/Altura. No decorrer dos trabalhos foram detectados erros e omissões no projeto e foi necessário proceder a diversas alterações para que a obra ficasse bem executada, o que levou a atrasos na sua conclusão. Além disso, as alterações, necessárias à continuação da obra e aprovadas pelo executivo em funções na altura, não foram liquidadas. Devido ao incumprimento de contrato administrativo, referente à liquidação de faturas, a empresa iniciou um processo contra a câmara de VRSA em novembro de 2001, solicitando o pagamen-
to de 865 mil euros. Agora, o tribunal condenou a autarquia ao pagamento de 679 mil euros, aos quais acrescem os respetivos juros de mora referentes ao período de 2001 a 2010. “Esta é mais uma prova clara de que a atual dívida da autarquia comporta uma parte substancial que é da responsabilidade da anterior gestão do executivo do PS e condiciona fortemente a nossa ação”, considera o social-democrata Luís Gomes, atual presidente da autarquia, acrescentando que “o PS apenas se preocupa em referir as crescentes dívidas da câmara municipal quando devia analisar primeiro a origem dessas dívidas”. Para o autarca, “trata-se de uma série de constantes acusações sem fundamento apenas para esconder os seus erros e para iludir os munícipes”. De acordo com Luís Gomes, o PS “está a enganar a população, acusando este executivo de gastar o dinheiro mal gasto, quando afinal uma grande parte das receitas da autarquia é necessária para pagar as dívidas e erros do anterior executivo”.