Capa 23 Agosoto 2012

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Quinta-feira

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23 de agosto de 2012 I ANO LV - N.º 2891

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Hospitais privados "disfarçam" falta de recursos no Algarve

Dias Medievais regressam a Castro Marim

Unidade de saúde com capacidade para 600 cirurgias e 100 mil consultas foi inaugurada em Albufeira

O evento, que já é uma referência a nível nacional, começa hoje e decorre até domingo

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Pousada de São Brás de Alportel ao abandono há três anos

Manta Rota e Lagos preparam-se para mais um "Banho Santo" P9

Docapesca ensina a confecionar cavalas em Tavira e VRSA

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Jogos Paralolímpicos

Nélson Gonçalves já está a caminho de Londres

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Bombeiros algarvios arrasam relatório da Liga Comandantes e adjuntos que combateram o incêndio de julho negam ter havido "má coordenação" e "má estratégia" Proteção Civil reconhece "debilidade na coordenação ou no comando" População afetada já começou a receber subsídios P 4/5

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Hospital de Faro entre Algarvios exigem mais obras e menos portagens esventradas, rotundas incompletas, vias transversais cortadas. A requalificação da estrada nacional 125 - a única os melhores Bermas alternativa para fugir às portagens na Via do Infante - está suspensa por tempo indeterminado. A população e os autarcas estão indignados e exigem o fim da cobrança no Algarve para compensar a região dos danos causados pela paragem das obras em termos de segurança REQUALIFICAÇÃO DA EN 125 ESTÁ PARADA HÁ CINCO MESES E SEM FIM À VISTA

> NUNO COUTO

Os mais recentes resultados da avaliação aos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, realizada pela Entidade Reguladora da Saúde no âmbito do SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde), atribuem ao Hospital de Faro notas máximas ao nível “Focalização no utente”, “Segurança do doente” e “Excelência clínica” nas áreas de ginecologia e cirurgia do ambulatório. A avaliação, que integra prestadores públicos e privados, posiciona o Hospital de Faro entre os melhores a nível nacional, colocando-o numa posição cimeira regionalmente, uma vez que para além de cumprir todos os parâmetros de qualidade exigidos pela ERS, é a única unidade hospitalar a sul do Tejo a obter classificação intermédia (nível II) e superior (nível III) no parâmetro “Excelência Clínica” em todas as áreas avaliadas. O destaque vai para o parâmetro que se refere à “Segurança do doente”, onde a avaliação confere ao Hospital de Faro nota máxima, resultado muito positivo sobretudo se considerarmos que apenas 51 das 161 unidades hospitalares que participam no SINAS obtiverem, até ao momento, esta classificação nesta área. Os resultados agora publicados resultam da participação voluntária do Hospital de Faro neste que é o primeiro sistema de avaliação na área da saúde a nível nacional. Segundo os responsáveis por esta avaliação, o objetivo “não é avaliar a prática clínica na sua vertente técnica ou deontológica, mas aferir da existência e cumprimento de procedimentos e requisitos conducentes à melhor qualidade dos serviços prestados”.

Há mais de três anos que os algarvios aguardam com ansiedade pela prometida mega-intervenção na estrada nacional 125. A requalificação da única alternativa à Via do Infante, apresentada durante o Governo de José Sócrates, em maio de 2009, prevê a implementação de dezenas de sistemas de acalmia de tráfego em todo o percurso, entre Vila Real de Santo António e Sagres, para aumentar a segurança de peões e condutores. O objetivo é reduzir as vítimas mortais em 35 por cento numa estrada onde perderam a vida mais de 300 pessoas nos últimos dez anos. Porém, desde o passado mês de março que as obras estão suspensas e a solução para este problema pode tardar. Segundo informações vindas a público esta semana, as empresas concessionárias da requalificação no Algarve decidiram parar totalmente as obras. Assim, a combinação fatal entre as deficiências técnicas da estrada e alguns excessos dos condutores poderão contribuir para um aumento da sinistralidade rodoviária na região. A concessão Algarve Litoral prevê algumas intervenções de fundo, que passavam pela criação de oito variantes para separar o tráfego local do de passagem, instalação de semáforos e a construção de vias de serviço em zonas de maior risco. A substituição de cruzamentos e entroncamentos por rotundas é outra medida que está prevista para diminuir o número de mortos na 125, que registou uma média de 29 mortes, por ano, na última década. Contudo, a paragem das obras poderá colocar em causa todas estas boas intenções.

Prazo final das obras é uma incógnita "Com as novas rotundas, espera-se conseguir uma baixa de 55 por cento. Com o tratamento de travessias urbanas uma diminuição de 20 por cento. As vias de serviço poderão trazer uma redução de 15 por cento. E o sistema de controlo e gestão do tráfego pode diminuir cerca de 10 por cento os acidentes mortais, enquanto as variantes poderão baixar 30 por cento o número de mortes na estrada", especificaram os técnicos, durante a apresentação da concessão Algarve Litoral. Quando todas as obras estiverem concluídas, o

que deveria acontecer no prazo de três anos, mas hoje é uma incógnita, os técnicos garantem uma redução substancial das vítimas mortais na estrada nacional 125. "Estas intervenções vão traduzir-se na melhoria das condições de segurança para o condutor e para o peão, com reflexo positivo ao nível da diminuição da sinistralidade global da estrada, particularmente nos lanços com maior concentração de acidentes ou pontos de maior conflito", frisam. No entanto, a introdução de portagens no final do ano passado na Via do Infante e a paragem das obras antes do início do verão vieram complicar ainda mais a situação. Para a Comissão de Utentes das Via do Infante, "além do agravamento da crise social e económica, com a falência de muitas empresas e dezenas de milhares de desempregados na região, a EN 125 - uma autêntica rua urbana -, transformou-se de novo numa das vias mais perigosas do país e até da Europa". "As portagens na Via do Infante, que continua quase deserta, já provocaram diversas vítimas mortais e muitos feridos na EN 125, onde os acidentes rodoviários se sucedem diariamente", acentua o movimento contra as portagens.

Autarcas revoltados Os autarcas algarvios também estão indignados com a paragem das obras na EN 125 e pedem ao Governo que resolva a situação com urgência. Em declarações esta semana à Antena 1, o presidente da Câmara de Lagos, Júlio Barroso, considerou "cri-

minosa" a suspensão das obras no estado em que se encontram... a meio! Já o autarca de Albufeira, Desidério Silva, afirmou que a paragem das obras "é inadmissível e provoca grandes transtornos para a população e turistas", sem falar do perigo de vida que correm os automobilistas e peões nas movimentadas estradas algarvias. Por seu lado, o presidente da autarquia de Portimão, Manuel da Luz, disse que "se o Governo não tem condições para resolver a situação e acabar rapidamente as obras, então deve rever também a cobrança de portagens na Via do Infante". Há quase dois meses foi a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) que se insurgiu contra a suspensão das obras na EN 125. Num comunicado assinado pelo presidente Macário Correia, os autarcas algarvios alertaram o Governo que "o Algarve como destino preferencial em termos turísticos, fonte de receitas substanciais para o país, está a ser gravemente prejudicado na sua imagem e condições de afirmação no futuro, que irá ter consequências a todos os níveis de atividade económica". "O concessionário, os empreiteiros, os bancos e o Estado não se entendem, não tendo sido capazes até hoje de apontar um caminho e uma perspectiva. Reina o absoluto silêncio em todo o lado, como se o caso não fosse importante e as populações não merecessem uma explicação", frisou a AMAL, que até ao momento continua à espera de uma resposta do Governo sobre esta matéria.

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