Edição nº2896 | 27 SET 2012

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O

SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Utentes, autarcas e empresários apreensivos com fim da isenção na Via do Infante

DE

Quinta-feira

I

EXP ANSÃO EXPANSÃO

27 de setembro de 2012 I ANO LV - N.º 2896

I

Preço 1,10

João Frizza dá "concerto de memórias" em VRSA

Partidos trocam graves acusações na Praça Pública

Tensão aumenta entre PS e PSD em Portimão P4

MAIOR

P6

DO

ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt

PORTE PAGO - TAXA PAGA

Instituições sociais apresentam ações dirigidas aos maiores de 65 anos

NESTE NÚMERO

Lagoa comemora dia internacional do idoso P 19

P 21

PROGRAMA "FORMAÇÃO-ALGARVE" TEM COMO META SALVAR DOIS A TRÊS MIL EMPREGOS

Governo tenta conter onda de desemprego P3

INCÊNDIO DESTRÓI RETAIL PARK E AGRAVA SITUAÇÃO SOCIAL EM PORTIMÃO

E tudo o fogo levou...! P 24

RADIS Dr. Jorge Pereira

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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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Livro de Diogo Tavares de Ataíde lançado em Tavira No âmbito das Jornadas Europeias do Património, a Câmara Municipal de Tavira lança, no dia 28 de setembro, pelas 18h30, na Ermida de São Sebastião, o livro "Diogo Tavares de Ataíde. Entalhador de Pedra (1711-1765)". Com esta edição pretende-se dar relevo aos principais aspetos da vida e obra do mais notável arquiteto algarvio do século XVIII, na sequência do tricentenário do seu nascimento. Com texto assinado por Daniel Santana, historiador de arte e técnico do museu municipal, e design gráfico a cargo de Cristina Palma, esta publicação sintetiza o panorama da arquitetura barroca no Algarve e apresenta o percurso biográfico e artístico de Diogo Tavares com base em precedentes investigações históricas e documentais. Diogo Tavares de Ataíde, farense, nascido em 1711, vê o seu talento reconhecido a partir de 1742, quando assume o projeto de remodelação da fachada da Igreja do Carmo, em Faro. Morre, em 1765, deixando obras que o atestam como habilitado canteiro e projetista, conhecedor de aspetos característicos da arquitetura barroca, a qual procurou difundir, desafiando a arquitetura algarvia a aproximar-se das novas tendências que se praticavam no resto do país. A mestria com que transpôs para a pedra as formas que, habitualmente, se encontravam na arte de talha valeram-lhe o epíteto de entalhador de pedra. É, igualmente, reconhecida a sua faceta de restaurador de edifícios, tendo neste âmbito participado em várias obras nas cidades de Faro e Tavira. Em Tavira recebeu o apreço de ilustres mecenas e encomendadores locais, realizando diversas intervenções das quais se destacam as reconstruções do Convento da Graça, do Palácio da Galeria, assim como das igrejas do Espírito Santo e São Pedro Gonçalves de Telmo.

Martifer inaugura dois parques fotovoltaicos no Algarve A empresa Martifer Solar inaugurou, na passada terça-feira (25), dois parques fotovoltaicos no Algarve, num investimento de 50 milhões de euros. Os parques têm uma capacidade total de 22,4 MW e estão localizados em Avalades (Silves) e Ferreiras (Albufeira). Segundo a empresa, os dois parques vão evitar a emissão de mais de 14 mil toneladas de CO2, produzindo cerca de 37,4 GWh/ano, correspondente à utilização de 22 mil barris de petróleo, o que equivale ao consumo doméstico de mais de 17.500 pessoas. O parque de Avalades, um dos maiores existentes em Portugal, ocupa uma área superior a 41 hectares, é composto por 66.080 módulos e tem uma capacidade de produção de 15,6 MWp, evitando a emissão de aproximadamente 10 mil toneladas de CO2 por ano e produzindo eletricidade suficiente para o consumo de cerca de 12.200 pessoas.

INCÊNDIO DESTRÓI RETAIL PARK E AGRAVA SITUAÇÃO SOCIAL EM PORTIMÃO

E tudo o fogo levou...! O incêndio do retail park não destruiu apenas sete lojas com todo o seu recheio. O fogo ameaça também destruir mais de 300 postos de trabalho num dos concelhos mais afetados pelo desemprego e pela crise social. Segundo os peritos, a recuperação da superfície comercial é uma missão quase impossível > NUNO COUTO O retail park de Portimão, inaugurado em 2006, ficou totalmente destruído na sequência do incêndio ocorrido na madrugada de domingo e a sua eventual recuperação parece ser uma tarefa para muitos anos. As primeiras peritagens apontam como causa provável do incêndio a ocorrência de um curto-circuito, mas as investigações ainda prometem durar algumas semanas, dado o nível de destruição que se verifica no local, onde ainda é possível ver um grande amontoado de materiais calcinados e estruturas de ferro queimadas e retorcidas. Para além dos milhões de euros de prejuízos materiais, a maior preocupação neste momento prende-se com os mais de 300 empregos em risco após o incêndio no retail park, transformado por estes dias num autêntico cenário de guerra. O presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, lembrou esta semana aos microfones da rádio TSF que o desemprego na região já está “acima da média nacional” e, como tal, receia que este incêndio venha agravar ainda mais o drama social de muitas famílias. “Se não houver uma resposta dos empregadores do retail park, estas pessoas vão ter de ir para o Instituto de Emprego, as que puderem ir,

O futuro de mais de 300 trabalhadores está em risco após o incêndio

e não se vê como acolhê-las noutro sítio qualquer”, admitiu o autarca. Na mesma estação de rádio, Manuel da Luz afirmou que não era possível recuperar a superfície comercial em menos de ano e meio, ou até dois anos. Isto porque, adiantou o presidente da Câmara de Portimão, seguir-se-á agora um processo demorado de avaliação dos estragos, conduzido pelas seguradoras, para resolver o problema das indemnizações. Este processo deverá levar “muito tempo”, advertiu o autarca.

Trabalhadores com futuro incerto Manuel da Luz indicou ainda que as empresas que estavam instaladas no retail park e que arderam por completo Continente, Moviflor, Rádio Popular, Staples, DeBorla, Aki e Decathlon – já pediram informações à autarquia para se instalarem noutros locais. Segundo as últimas informações, a maioria destas empresas também já garantiram que vão distribuir os empregados por outras lojas no Algarve, caso do Continente, da Rádio Popular e da Staples, mas o futuro ainda

parece incerto para centenas de trabalhadores que viram o fogo destruir o seu local de trabalho de um dia para o outro. Entretanto, a Polícia Judiciária já iniciou a investigação sobre as origens do incêndio que destruiu as sete grandes superfícies do retail park de Portimão. Apenas uma oficina de reparação automóvel, a zona da restauração e uma bomba de combustível escaparam às chamas, mas mesmo nestes casos o negócio parece arruinado, já que eram as lojas do complexo comercial que traziam os clientes.

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