Edição nº2900 | 25 OUT 2012

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Quinta-feira

DE I

MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

25 de outubro de 2012 I ANO LV - N.º 2900

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Governo quer acabar com 17 freguesias algarvias Apesar de estarem contra, três municípios já apresentaram propostas de fusão de freguesias. Os restantes recusaram-se a "dar ideias" ao Executivo. A polémica promete continuar e já estão a ser preparadas ações de protesto. O Jornal do Algarve explica-lhe o que é que o Governo quer mudar e quais os concelhos que estão fora da reforma administrativa e territorial

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NOTA DA DIREÇÃO

Continuidade do Jornal depende da boa cobrança das assinaturas

Casas para alugar estão muito aquém da procura Nove concelhos aderiram ao Mercado Social de Arrendamento, mas imóveis são escassos

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Desidério Silva é o novo presidente do Turismo do Algarve

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Ricardo Mestre assina pela Euskaltel-Euskadi:

"É o concretizar de um sonho"

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Apesar dos vários e insistentes apelos que temos vindo a fazer, há um significativo número de assinantes que continua com a assinatura do Jornal em dívida. No total, são cerca de 34 mil euros - mais de metade são assinantes que devem apenas 40¤ - de receita não realizada e cujo encaixe é fundamental para a nossa sobrevivência. Sem esta verba, torna-se completamente impossível fazer face a todas as nossas responsabilidades financeiras, incluindo o pagamento de salários. Se gostam efetivamente do Jornal do Algarve e querem que se continue a editar, como acontece ininterruptamente há mais de 55 anos, desde que foi fundado em 30 de Março de 1957, por esse grande jornalista que foi José Barão, não podem deixar de responder a este nosso apelo. Até agora, temos vindo a diligenciar, pacientemente, com o nosso sacrifício pessoal e dos trabalhadores, no sentido da regularização urgente dessas dívidas. No entanto, a partir da próxima semana, por não podermos aguentar mais esta situação e por respeito à maioria dos assinantes que já pagaram a sua assinatura, alguns até por antecipação, o que muito agradecemos, entregaremos essa cobrança ao nosso departamento jurídico. Compreendemos as grandes dificuldades por que todos passamos, como consequência desta bárbara e inqualificável política de austeridade e, por isso mesmo, estamos a dar a possibilidade, a quem deve mais de 40¤, de pagar a sua dívida em prestações. Hoje, mais do que nunca, é importante manter viva a voz da imprensa regional. Não deixem morrer o Jornal do Algarve! A direção


JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores para prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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REDAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 e-mail: jornaldoalgarve@gmail.com; ja.portimao@gmail.com Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Afundamento de navio de guerra adiado para 1 de novembro > NUNO COUTO O primeiro dos quatro navios de guerra cedidos pela marinha para integrarem um parque subaquático inédito, ao largo da costa de Portimão, será afundado no feriado da próxima quinta-feira (1 de novembro), depois de estar inicialmente previsto para este fim de semana. As condições meteorológicas ditaram o adiamento da operação, mas não deverão afetar o andamento do projeto Ocean Revival. Para o dia 3 de novembro, já está confirmado o afundamento de outra embarcação

de uma antiga esquadra de navios militares ("Zambeze"), com o objetivo de criar uma estrutura única de recifes artificiais, que visa tornar a região num dos melhores destinos mundiais de mergulho. O parque subaquático ficará situado na zona em frente à Prainha, a 30 metros de profundidade e a cerca de duas milhas da costa (cerca de 3,7 quilómetros). A antiga corveta portuguesa "Oliveira e Carmo" - usada durante quatro décadas ao serviço da marinha, com cerca 1400 toneladas e 85 metros de comprimento - vai ser o primeiro navio a ser afundado, no dia 1

de novembro. Os promotores do parque subaquático referem que o afundamento será um espetáculo digno de se ver, sendo possível assistir ao afundamento da "Oliveira e Carmo" a partir de terra. "O local mais indicado são as praias de Alvor ou Três Irmãos", adiantam os responsáveis, recomendando a utilização de binóculos para um melhor acompanhamento do acontecimento.

Um espetáculo para acompanhar ao vivo ou em direto Outra alternativa, referem os res-

ponsáveis, é assistir ao afundamento no mar. Neste caso, os interessados devem respeitar uma margem de segurança de meia milha marítima (cerca de 900 metros) a partir do local de afundamento. "Caso não possuam embarcação, os interessados poderão recorrer aos serviços de viagens que os operadores turísticos locais irão promover", explicam. Os promotores do projeto adiantam ainda que existe uma terceira opção, que passa por acompanhar o afundamento através do website http://www.oceanrevival.org, onde o

Miguel Freitas preocupado com atraso de subsídios aos mariscadores O deputado socialista manifestou esta terça-feira a sua preocupação face às graves condições sócio-económicas das cerca de duas mil pessoas afetadas pela interdição da apanha e comercialização de bivalves na Ria Formosa e outras zonas do litoral algarvio, tendo questionado a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, sobre a data de início do pagamento dos subsídios ao setor. Na pergunta subscrita também pelos deputados João Soares e Jorge Fão e enviada a Assunção Cristas sobre questões inerentes à restrição imposta a 21 de agosto, devido à presença de toxinas, Miguel Freitas pede esclarecimentos sobre o número de candidaturas que deram entrada nos serviços competentes do ministério para apoios financeiros no âmbito do Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca, bem como os critérios que orientam a respetiva seleção e o valor dos subsídios a atribuir. Os três deputados realçam que, tanto os mariscadores

obrigados à paragem da apanha de bivalves entre 21 de agosto e 21 de setembro, como os pescadores da zona oceânica que continuam parados desde o início da interdição, estão a ser "dramaticamente afetados", existindo já famílias em situações trágicas que, sem qualquer apoio do Estado, sobrevivem apenas face à solidariedade da comunidade e, no caso particular dos profissionais de Olhão, devido à intervenção da câmara municipal. "No seguimento da paragem, as associações do setor e os serviços de apoio às pescas da Câmara de Olhão instruíram as respetivas candidaturas e enviaram aos serviços oficiais do ministério para seleção e pagamento de apoios financeiros mas, passados dois meses, agravam-se as situações sociais e não houve qualquer pagamento de indemnizações ao abrigo do Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca", criticam os deputados do PS, culpando a "excessiva burocracia do ministério" pela situação.

acontecimento será acompanhado em direto. Apresentado há cerca de dois anos, o projeto de três milhões de euros, que vai avançar com o patrocínio de diversos investidores privados, prevê ainda o afundamento, para além dos navios já referidos, da fragata "Hermenegildo Capelo" e do oceanográfico "Almeida Carvalho", que vão formar um dos maiores recifes artificiais da Europa, num investimento que promete atrair perto de 90 mil turistas no primeiro ano, "sendo de esperar um forte impacto na economia regional", segundo os responsáveis.

Duas tartarugas marinhas devolvidas ao mar A marinha portuguesa, através do comando da zona marítima do Sul, em associação com o Zoomarine e com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, devolveu ao mar, no passado dia 19 de outubro, duas tartarugas marinhas. Esta operação foi realizada a bordo da lancha de fiscalização rápida NRP Argos, que se encontra em comissão na zona marítima do Sul, e partiu do ponto de apoio naval de Portimão para largar as duas tartarugas a várias milhas náuticas de terra. A par de iniciativas anteriores, esta colaboração entre a marinha e o Zoomarine permitiu às tartarugas "Jade" e "Jasão", dois exemplares de Caretta caretta (tartaruga-comum), o regresso ao seu habitat natural após alguns meses de reabilitação.

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