O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
Quinta-feira
DE I
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
4 de outubro de 2012 I ANO LV - N.º 2897
I
Preço 1,10
Trabalhadores começaram a receber cartas de despedimento
Comissão de utentes alega que fim das isenções piora situação existente
VRSA é o primeiro município da região a avançar com obras
Câmara tenta travar fuga de empresas do retail park
"Governo agrava ataque aos cidadãos e às empresas"
Reabilitação vai dar nova vida aos centros históricos
P3
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DO
ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt
PORTE PAGO - TAXA PAGA
Autarca de Olhão preocupado com dificuldades de viveiristas
Autarcas contra a retirada do helicóptero do INEM
"Mais um atentado à já difícil situação dos algarvios" P 10
P 24
APENAS CINCO MUNICÍPIOS ALGARVIOS PRATICAM PREÇOS ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL
Portimão e Tavira têm a água mais cara da região P4
Fusão dos municípios do Baixo Guadiana é uma ideia "estapafúrdia"
Marcha contra o desemprego avança no Algarve
Assembleia Municipal de Castro Marim insurge-se contra proposta do PS de VRSA P8 P6
RADIS Dr. Jorge Pereira
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INCÊNDIO DE TAVIRA E SÃO BRÁS DE ALPORTEL
Relatório culpa "falta de limpeza" Um investigador concluiu que o desfecho do grande incêndio que afetou os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, em julho, teria sido diferente se os terrenos estivessem limpos. Ao todo, arderam mais de 24 mil hectares > NUNO COUTO Domingos Xavier Viegas encontrou muitas falhas no combate a este incêndio, mas apontou a "falta de limpeza" como uma das principais causas para a dimensão da catástrofe. Em declarações à TSF, o investigador apontou o dedo à "falta da limpeza das faixas de combustível" e lembrou que, "se esta tivesse existido na área deste incêndio, poderia ter con-
tribuído para que tivesse um desfecho diferente". O investigador diz ainda que encontrou "falhas do sistema no seu conjunto" no combate ao grande incêndio de julho no Algarve, que afetou os concelhos de São Brás de Alportel e Tavira. Aos microfones da rádio, após a divulgação do relatório sobre o incêndio que foi entregue esta segunda-feira ao Governo, Domingos Xavier Viegas
explicou que as falhas encontradas vão desde a "população até à falta de preparação de medidas de prevenção" deste fogo, que demorou quatro dias a ser extinto. "Não basta haver homens e meios, é preciso também haver condições para atuarem, intervirem e poderem apagar o fogo", acrescentou Xavier Viegas, lembrando que nem sempre há condições para se apagar um fogo.
O investigador referiu ainda a necessidade de formação de bombeiros, autarcas e população, uma vez que mais informação e melhor preparação podem ajudar a impedir fogos. Já em declarações registadas pela RTP, Domingos Xavier Viegas explicou que "nalgumas fases desse incêndio faltaram meios e homens, viaturas e às vezes meios aéreos". "Se analisarmos as condições em que o incêndio ocor-
reu numa zona extremamente perigosa num dia crítico, era difícil uma brigada como a que fez o ataque inicial tivesse conseguido suster aquele incêndio", adiantou. Sem apontar culpados, este investigador concluiu ainda que "houve dificuldades de quem está a comandar ter a perceção de tudo o que se passa e do que está à sua volta". Entretanto, no mesmo dia em que o relatório foi entregue
ao Governo, a organização internacional WWF apontou o exemplo de Tavira para alertar para a má gestão florestal, que se junta à crise económica e à negligência, para ameaçar as florestas mediterrânicas com incêndios. Os incêndios que atingiram a Serra do Caldeirão queimaram cerca de 24 mil hectares, incluindo várias reservas naturais com várias espécies ameaçadas.
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AUTARCAS CONTRA A RETIRADA DO HELICÓPTERO DO INEM
"Mais um atentado à já difícil situação dos algarvios" Os presidentes de todas as câmaras municipais da região estão contra a retirada do helicóptero do INEM do Algarve. Os autarcas consideram que a transferência da aeronave de Loulé para Beja vai aumentar significativamente o tempo de resposta em casos de emergência A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) manifestou esta semana a sua "discordância e indignação" pela retirada, para Beja, do helicóptero ao serviço do INEM, que se encontrava em Loulé. Em comunicado, os autarcas algarvios dizem que esta medida, para além de "demonstrar uma enorme desconsideração pelo Algarve", constitui "mais um atentado à já difícil situação dos algarvios". Após uma reunião que juntou os 16 presidentes de câmara da região, no início desta semana, a AMAL veio a público criticar a decisão do INEM, que, devido a uma partilha de recursos entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Administração Interna, pretende colocar à disposição da região, em alternativa, um helicóptero que estava a ser utilizado no combate a incêndios, também
estacionado em Loulé. A troca de aeronaves não agrada aos autarcas, que temem consequências muito negativas para a população. "A transferência do helicóptero do INEM fará da região do Algarve uma região desprovida de um rápido e eficaz sistema de socorro", denuncia a AMAL. No mesmo documento, assinado pelo presidente daquele organismo e também presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, os autarcas salientam que "esta medida prejudica não só a população residente, mas também a população turística, repercutindo-se negativamente na imagem da principal região turística do país, que já padece da falta de médicos e de um hospital central, há tanto prometido, acentuando a débil situação de cuidados de saúde na região".
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Aumento significativo do tempo de resposta
Os autarcas algarvios sustentam ainda que a transferência do helicóptero do INEM "não tem qualquer fundamento científico ou operacional", argumentando que, pelo contrário, "acarreta um aumento significativo do tempo de resposta, um maior gasto de combustível e mais horas de voo e, simultaneamente, fará com que o helicóptero fique deslocado, face aos locais com maior índice de ocorrência". "Esta decisão, tomada como medida geradora de poupança, no caso do Algarve vai em sentido contrário, ou seja, vai aumentar os custos operativos, dado que o helicóptero baseado em Loulé regista 87 por cento da sua atividade na região e apenas 11 por cento no Baixo Alentejo", remata o conselho executivo da AMAL, que já solicitou uma reunião, com caráter de urgência, com o ministro da Saúde, no sentido de manter a aeronave na região.
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