Jornal do algarve 8 9 16

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O

SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

DE

MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

quinta-feira I 8 de setembro de 2016 I ANO LX - N.º 3102

I

Preço 1,10

DO

ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt

PORTE PAGO - TAXA PAGA

Governo cada vez mais "encurralado" para anular contratos do petróleo

P 6/7

Temperatura da água bate recordes históricos

P3

FRANCISCO MARTINS:

“Lagoa emancipou-se e está num caminho de modernização”

P 8/9

Turismo:

Azinhal:

Dia do Município

Viagem ao passado:

Monte Gordo:

Futebol:

Algarve tem as melhores praias da Europa

Amaral quer reabertura da extensão de saúde

Alcoutim está em festa até domingo

Imagens antigas mostram o que mudou na região

Ágata e Baby Lores na festa da padroeira

Quatro equipas algarvias seguem em frente na Taça

P5

P 10

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P 11

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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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INCENDIÁRIO DE MONCHIQUE EM PRISÃO PREVENTIVA

“O que se passa dentro da cabeça desta gente?” O homem de 49 anos que foi apanhado em flagrante a atear o fogo no alto da Fóia, na serra de Monchique, que durou mais de 28 horas, entre a tarde de sábado e a noite de domingo, ficou em prisão preventiva. No interrogatório do tribunal de Portimão, na passada segunda-feira, o indivíduo, que não tem antecedentes criminais, terá alegado que não se lembrava de quase nada, porque nesse dia tinha tomado uma dose excessiva de medicamentos para problemas do foro psicológico. No entanto, o juiz não foi sensível a este argumento e decretou a medida de coação mais grave, ou seja, a prisão preventiva até ao julgamento. O homem, casado e com

filhos, é natural de Vila Real de Santo António mas vivia em Loulé, onde trabalhava como barman na Quinta do Lago. O presumível responsável pelo incêndio em Monchique estaria a ser seguido por um psiquiatra há vários anos. Ficou agora indiciado pela prática do crime de incêndio florestal. “Mas o que se passa dentro da cabeça desta gente? Porque fazem isto?”, questionou José Varela, um dos habitantes que viu a sua casa ameaçada pelas chamas no passado fim de semana. Segundo os populares, este incêndio não teve a dimensão dos fogos de 2003 e 2004, mas ainda assim chegou a assustar muitos idosos que vivem isolados na serra de Monchique.

LIVRO SOBRE ALCOUTIM

“Crónicas Alcoutenejas” lançadas na sexta-feira Esta sexta-feira, pelas 16h00, vai ser lançado no Auditório do Castelo de Alcoutim o livro “Crónicas Alcoutenejas II Volume”, da autoria de Gaspar Martins dos Santos, integrado nas comemoração do Dia do Município de Alcoutim. Trata-se de um testemunho histórico, em forma de livro, com refleções sobre Alcoutim, resultantes de memórias que, na sua maioria, remontam a meados do século XX. As crónicas estão agrupadas em 13 capítulos e representam “uma homenagem à memória das pessoas da região que merece ser perpetuada”.

LITERATURA EM SEVILHA

Fenando Pessanha representa Portugal A literatura portuguesa esteve representada pela primeira vez no encontro literário Gabinete Salvaje, em Sevilha, através da participação do escritor vila-realense Fernando Pessanha. A sessão desta quarta-feira contou, além de Fernando Pessanha, com a presença de Gonzalo Escarpa, natural de Madrid e residente no México, e Elisa Llorca, de Sevilha. Trata-se de um evento literário independente organizado pela Plataforma de Artistas Chilango Andaluzes (PLACA), que teve início em 2000, e por onde já passaram alguns dos escritores mais alternativos da actualidade literária hispano-americana. À iniciativa confluem artistas, escritores, músicos, poetas, criadores, notícias da actualidade e entrevistas em directo.

O fogo lavrou sobretudo numa zona de mato e eucaliptal e só não teve consequências mais graves graças à rápida e forte intervenção das forças da proteção civil, sendo que em Monchique estiveram mais de 400 operacionais do Algarve, Évora, Beja e Lisboa, 124 viaturas e nove meios aéreos. O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, agradeceu esta “mobilização invulgar” de meios para combater o fogo, que envolveu várias entidades e a população. Nas redes sociais, o autarca também agradeceu a solidariedade e a disponibilidade de apoio demonstrada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

PREJUÍZOS ESTIMADOS EM MAIS DE TRÊS MILHÕES DE EUROS

Redes criminosas andam a roubar laranjas no Algarve O aumento dos furtos de citrinos nos pomares algarvios está a gerar o pânico entre os produtores, que falam já de prejuízos superiores a três milhões de euros. Face a esta situação alarmante, a associação Algfuturo exige uma “operação de envergadura” para acabar de vez com os roubos de citrinos, através da criação de uma unidade para “desmantelar as associações criminosas, capturar e prender os cabecilhas e proibir a venda ambulante de citrinos”. “Perante o disparar dos roubos de citrinos nos pomares, sobretudo na última campanha, criou-se um ambiente de pânico de consequências perigosas que tem que ser travado”, acentuam os responsáveis da Algfuturo, lembrando que a região algarvia representa 90% da produção nacional de citrinos consumidos em fresco e que os privados têm investido milhões de euros, com apoios públicos, na modernização do setor.“A associação liderada por José Vitorino não tem dúvidas que, face à dimensão do flagelo, estes roubos são levados a cabo por “associações criminosas portuguesas e espanholas a operar em todo o Algarve”. Por isso, apela às autori-

dades que desencadeiem “uma operação de grande envergadura já para a próxima campanha a iniciar em outubro”, no sentido de desmantelar essas redes e capturar e prender os cabecilhas.“Por outro lado, a associação manifesta-se contra a proliferação da venda ambulante de citrinos – “com muita dessa fruta roubada” – e também contra a desqualificação do produto, “com venda a saldo e sem o mínimo de condições de imagem”. “Além dos prejuízos expostos, acrescem a concorrência desleal e a fuga aos impostos”, remara a associação.“


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