O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
DE
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
quinta-feira I 20 de julho de 2017 I ANO LXI - N.º 3147
I
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DO
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Proibidas ultrapassagens em quase toda a EN125
Sagres:
Requalificação da Fortaleza concluída em 2018 P5
Longos traços contínuos e 50 rotundas entre Vila do Bispo e Olhão. Esta foi a solução encontrada para "melhorar a mobilidade e a segurança". Administrador da concessionária Rotas do Algarve Litoral garante que a EN125 "já é uma alternativa à Via do Infante"
P3
Aeroporto de Faro já pode atender 3000 passageiros por hora
Jornal do Algarve:
Ricardo Viegas, o único sobrevivente da equipa inicial P9
Loulé:
Café Calcinha reabriu e terá programação cultural P 10
António Costa presidiu inauguração do novo terminal, que custou 32,8 milhões de euros Sagres:
P8
Paderne é finalista das "7 Maravilhas de Portugal" P 11
Castro Marim: INAUGURAÇÃO DO PASSADIÇO DE MONTE GORDO
TURISMO:
Surf atrai 80 mil turistas por ano a Aljezur
P4
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Luís Gomes indignado com ausência de membros do governo
P7
Festival do Caracol promete receitas inovadoras P 12
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APSI LANÇA 15ª CAMPANHA
INCÊNDIO EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Este é o período mais crítico de afogamento de crianças
Famílias realojadas começam agora a regressar às suas casas
ICNF APROVA PLANO INTERMUNICIPAL
Aljezur, Vila do Bispo e Lagos maximizam defesa da floresta contra fogos O Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios apresentado pela associação de municípios Terras do Infante (Aljezur, Lagos e Vila do Bispo) foi recentemente aprovado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). “Estes planos assumem-se como instrumentos de orientação e auxílio às equipas que localmente têm por objetivo a defesa da floresta contra os incêndios”, explica a associação de município. O objetivo do plano passa por “promover a articulação das características socio-biofísicas com as dinâmicas e responsabilidades das entidades presentes no território municipal, de forma a efetivar as alterações necessárias que maximizem a defesa da floresta contra incêndios”. Os responsáveis frisam ainda que o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios prevê um conjunto de medidas e ações de articulação institucional, de planeamento e de intervenção relativas à prevenção e proteção das florestas contra incêndios. Entre elas estão “a compatibilização de instrumentos de ordenamento, conservação e ordenamento do território florestal, silvicultura, vigilância, deteção, combate, rescaldo, vigilância pós-incêndio e fiscalização”, a levar a cabo pelas entidades públicas com competências na defesa da floresta contra incêndios e entidades privadas com intervenção no setor florestal. O Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios apresentado pela associação de municípios Terras do Infante, e agora aprovado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), tem um período de vigência de cinco anos.
Incêndio aconteceu ao início da noite de sábado, num apartamento localizado na zona norte da cidade, e todo o edifício teve que ser evacuado por precaução. Vários residentes tiveram que receber assistência hospitalar devido à inalação de fumo > DOMINGOS VIEGAS As sete famílias (22 pessoas) que foram realojadas, na sequência de um incêndio que deflagrou no sábado num edifício de apartamentos, vão começar a regressar às suas casas durante esta semana, garantiu a vice-presidente e responsável pela área da Ação Social da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita. Seis das famílias foram realojadas em pensões da cidade e uma outra numa das casas do farol de Vila Real de Santo António, colocada à disposição pela Autoridade Marítima. “Além do alojamento, a câmara municipal tem estado a fornecer três refeições diárias a cada elemento dos agregados familiares. Agora, e depois dos trabalhos de limpeza efetuados pela autarquia, as pessoas podem regressar às suas casas durante esta semana”, explicou a autarca. Porém, a família que residia no rés-do-chão onde deflagrou o incêndio, constituída por dois casais e dois menores, terá que esperar um
Bombeiros VRSA
No ano em que a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lança a 15ª edição da campanha de prevenção de afogamentos, os dados revelam que, entre 2002 e 2015, ocorreram 228 mortes de crianças e jovens na sequência de um afogamento. “Nos últimos 14 anos, 228 crianças e jovens morreram na sequência de um afogamento, sendo que junho, julho e agosto, são os meses mais críticos”, revela a associação. As “piscinas” e os “rios, ribeiras e lagoas” são os locais com maior registo destes acidentes, adianta a APSI, acrescentando que os rapazes continuam a registar a maior taxa de afogamentos. “Importa realçar que, apesar do número médio de mortes por afogamento ter diminuído nos últimos cinco anos (média/ano 2011-2015), existe um número muito elevado de internamentos associado a este tipo de acidente”, acentua a associação, explicando que “nos últimos 14 anos, foram 554 os internamentos registados na sequência de um afogamento, o que significa que, por cada criança que morre, duas a três são internadas”. “Estes números continuam a ser elevados, tendo em conta que estes acidentes são a segunda causa de morte acidental e a maioria destes podem ser evitados”, afirma Sandra Nascimento, presidente da APSI. A associação lança mais uma vez a campanha “A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa”, que estará em vigor até ao dia 15 de setembro.
O complexo abrange uma loja IKEA (de portas abertas desde março), um centro comercial a abrir em
pouco mais, até à conclusão das obras que serão realizadas pela autarquia. O incêndio começou por volta das 20h30 de sábado, no interior de um apartamento localizado num edifício de habitação social da câmara municipal, na Avenida Álvaro Cunhal, zona norte da cidade de Vila Real de Santo António, perto da Escola Secundária. Os residentes não estavam em casa e ,à hora do fecho desta edição, as causas do fogo es-
tavam ainda a ser investigadas. O combate às chamas, que queimaram a cozinha e a dispensa do imóvel, foi efetuado pelos Bombeiros de VRSA, que conseguiram impedir que o fogo alastrasse a outros apartamentos. Vários residentes tiveram que receber assistência no Serviço de Urgência Básica (SUB) da cidade pombalina devido à inalação de fumo e a situações de ansiedade. As sete famílias que resi-
dem no edifício foram realojadas, temporariamente e por precaução. No domingo estiveram no terreno elementos da Proteção Civil, Bombeiros, PSP, INEM e técnicos da Câmara, para avaliar a situação do imóvel, e, após as res-petivas vistorias à estrutura, foi dada luz verde para o regresso dos residentes. Desde então, a autarquia tem estado a realizar trabalhos de limpeza para que as famílias possam regressar a casa.
AÇÕES CONTRA PORTAGENS NA VIA DO INFANTE ARRANCAM NO DOMINGO
Comissão de utentes teme "mais um verão infernal" nas estradas algarvias A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) anunciou que vai voltar levar a cabo, neste verão, “mais um conjunto de ações pela eliminação das portagens na Via do Infante e por uma correta requalificação da EN125”. E algumas destas iniciativas serão marcadas pelo “fator surpresa”. Segundo a comissão, “é preciso corrigir os troços mal requalificados”, pelo que os protestos arrancam já no próximo domingo, dia 23 de julho, pelas 10h00, altura em que a CUVI voltará a participar na concentração e desfile de motas em Faro. “Outras ações e iniciativas terão lugar neste verão, incluindo buzinões, marchas lentas e protestos anti-portagens nas deslocações dos governantes, ou junto às suas residências de férias”, garantem os responsáveis do movimento anti-portagens. De acordo com a comissão de utentes, o Algarve preparase para viver “mais um verão infernal”. E tudo porque, “no que respeita às portagens na Via do Infante, nada se alterou”. “O governo do PS continua a prosseguir a mesma política do governo anterior – persiste em manter umas portagens injus-
tas e criminosas que continuam a destruir muitas famílias e o Algarve”, sustenta a CUVI, realçando que “o verão já começou e as obras na EN125 estão longe de terminarem numa parte da via”. “E nem se sabe quando começa a requalificação dos troços situados entre Vila Real de Santo António e Olhão”, protestam os utentes. Para agravar a situação, a comissão critica duramente as obras de requalificação da EN125, frisando que “proliferam os traços contínuos em retas com vários quilómetros, para desespero de utentes, empresários e outras entidades”. Refira-se que desde o início do ano e até 15 de julho passado já ocorreram no Algarve 5.241 acidentes (mais 249 que no ano anterior) com 19 vítimas mortais (mais seis do que em 2016) e 90 feridos graves (mais 17 do que em 2016). “Mais uma vez, o Algarve vai chegar ao fim do ano com mais de 10 mil acidentes de viação, com o seu rol de mortos e feridos – uma clamorosa tragédia”, lamenta a CUVI. N.C.