Jornal do Algarve

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

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11 de dezembro de 2014 I ANO LVII - N.º 3011

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Mexilhão algarvio é o primeiro do mundo com rótulo ecológico O principal cartão-de-visita da Companhia das Pescarias do Algarve recebeu o certificado MSC de pesca sustentável. A partir de agora, o mexilhão produzido por esta empresa algarvia - que em 2015 completa 180 anos - tem direito a apresentar o rótulo ecológico. É a primeira vez que esta espécie é certificada em todo o mundo!

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CCDR promove debate sobre recuperação de pedreiras abandonadas P5

MUNICÍPIO MOSTRA DOCUMENTOS HISTÓRICOS PARA CELEBRAR 630 ANOS DE PODER LOCAL

Ata municipal mais antiga remonta a 1384 e pertence a Loulé

Formação gratuita em Albufeira

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MUNICÍPIO CELEBRA HOJE 90 ANOS DA ELEVAÇÃO A CIDADE

Escola do Riso ensina a rir como remédio para a vida

Portimão mantém "esperança" apesar da situação "dramática"

Começaram as demolições na Ria Formosa

A Câmara de Portimão está falida e precisa urgentemente de 150 milhões de euros para resolver a grave situação financeira que atravessa. A presidente Isilda Gomes já classificou a situação de "dramática" e adiantou que a autarquia corre mesmo o risco de "fechar as portas". Ainda assim, no dia em que Portimão celebra o Dia da Cidade, a autarca deixa uma "mensagem de esperança" aos portimonenses

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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 e-mail: jornaldoalgarve@gmail.com; ja.portimao@gmail.com Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

JA COLABORA NA RECICLA ECICLAGEM GEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

Começaram as demolições na Ria Formosa As 23 edificações existentes no ilhote do Ramalhete, na Ria Formosa, são as primeiras a ir abaixo. No total, o Ministério do Ambiente contabiliza 808 estruturas - entre casas, casebres e barracões - que serão demolidas nas Ilhas Barreira até final de 2015. Para demolições e recuperação dos espaços naturais prevê-se um investimento total de mais de 17 milhões de euros As primeiras edificações a demolir situam-se no ilhote do Ramalhete, uma extensão de areia onde se chega por terra, atravessando um sapal. As pessoas que detinham estes espaços de segunda habitação e arrumos já retiraram os respetivos pertences e algumas até levaram as casas préfabricadas por inteiro. Na semana passada, avançaram as máquinas para arrasar o que ficou. Para marcar o momento anunciado há mais de 10 anos, o ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território esteve no local. “Não queremos que o cenário de destruição pelo mar vivido na Fuseta, em 2010, se repita

noutros locais”, sublinhou Jorge Moreira da Silva, recordando que, há quatro anos, naquele outro canto das Ilhas Barreiras, vagas de mais de seis metros se encarregaram de derrubar a maioria das casas ali erguidas. As máquinas fizeram o resto e hoje é um espaço renaturalizado. No total, entre os ilhotes - Ramalhete, Deserta, Cobra, Ratas, Coco e Altura somam-se 193 casas ou casebres para deitar abaixo até ao final do ano. A partir de janeiro as máquinas irão derrubar mais cerca de 700 edificações (entre casebres, arrumos e casas de segunda habitação) nas zonas poente e nascente da Ilha de

Faro (península do Ancão), nos Hangares, na zona nascente do Farol e no núcleo da Culatra. Na área poente da ilha do Farol, na Armona e na zona desafetada do domínio público marítimo da Praia de Faro serão futuramente. No total, serão realojadas 110 famílias. Das oito centenas de casas a demolir, “apenas 12% são de primeira ha-

Mariana Monteiro e Ricardo Pereira rodam filme no Algarve A produtora Original Features apresentou este mês as primeiras imagens do filme “The Cry From The Woods”, que foi totalmente rodado na região algarvia. Baseado numa história verídica, “The Cry from the Woods”, conta uma história de dois jornalistas que se infiltram numa seita religiosa num bosque. Produzido pela Original Features e realizado por André Badalo, o filme conta com um fabuloso elenco português e brasileiro, de onde se destacam Mariana Monteiro, Ricardo Pereira, Karla Muga e Eduardo Frazão. O filme foi inteiramente filmado no Algarve, no esplendor do parque natural da Ria Formosa. O projeto contou com o apoio do Turismo de Portugal, Turismo do Algarve e vários parceiros, entre os quais, a Câmara de Olhão, o Parque Natural da Ria Formosa, o ICNF e a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve.

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bitação”, afirma o ministro. Moreira da Silva garante que as autoridades tiveram “grande cuidado com as questões de apoio social e que nenhuma habitação será demolida sem que as pessoas sejam realojadas”. O ministro lembra também que “a zona costeira de Portugal tem uma elevada vulnerabilidade à erosão”.

Para as intervenções de demolição nas ilhas Barreira está previsto um investimento de 9,7 milhões de euros e para a recuperação e renaturalização daqueles espaços mais 7,5 milhões, o que totaliza mais de 17 milhões de euros com recurso a apoio de fundos comunitários. Além da proteção de pes-

soas e bens, as intervenções previstas pretendem também salvaguardar as atividades económicas da Ria Formosa e a sua valorização ambiental. Moreira da Silva lembra que “sem ilhas Barreira, não há Ria formosa nem proteção para as baixas de cidades como Faro ou Olhão”. rede expresso

Quercus exige "remoção total" das edificações privadas nas ilhas-barreira e Ancão A associação ambientalista Quercus alerta que, atualmente, “muitas áreas do Parque Natural encontram-se fragilizadas devido à forte pressão turística e urbana, que compreende a edificação em zonas dunares e a utilização destas zonas para estacionamento, circulação de veículos e campismo ilegal”. A erosão costeira, potenciada por alguns destes fatores, é, neste momento, a grande ameaça à área protegida, considera a Quercus. “Mesmo os projetos/ações que visam a proteção da zona costeira, como o Polis Ria Formosa, estão muito aquém do que seria desejável para prevenir os impactes das alterações climáticas”, refere a associação eco-

logista, defendendo que “é imprescindível avançar de imediato com a remoção de todas as construções que não sejam de utilidade pública presentes nas ilhas-barreira e na península do Ancão, com vista a permitir a renaturalização do cordão dunar”. Para a Quercus, é urgente avançar “sem demoras e sem exceções” com as ações previstas nos projetos do programa Polis Ria Formosa, nomeadamente “a demolição de todas as edificações privadas presentes em domínio público hídrico e a requalificação e a renaturalização do cordão dunar com a plantação de espécies autóctones”.

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