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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
quinta-feira
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13 de agosto de 2015 I ANO LVIII - N.º 3046
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JA REVELA O QUE MOSTRAM REALMENTE OS NÚMEROS DO INE NA REGIÃO
Metade da população é inativa Mais de cinco mil algarvios deixaram de ser desempregados no último ano porque se tornaram inativos. Em muitos casos são reformados, mas também há cada vez mais pessoas que simplesmente desistiram de procurar ou jovens que emigraram. No mesmo período, os números do INE mostram que 1800 pessoas deixaram de ser desempregadas porque encontraram um emprego na região. O desemprego está mesmo a descer, mas à custa do aumento brutal dos inativos, que representam quase metade do total da população algarvia
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Único centro público de fisioterapia funciona a 50 por cento
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Comissão de utentes da Via do Infante organiza acampamento:
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Associação de Armadores lamentam falta de resposta de autoridades:
Pescadores de polvo roubados entre Portimão e Faro
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Aluno de Lagos brilha nas Olimpíadas Internacionais de Física:
Jovem dá nas vistas e sonha com a Google P 13
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GNR RECLAMA “MEDIDAS URGENTES” E “MAIS EFETIVOS” APÓS NOVAS AGRESSÕES A MILITARES
Segurança em risco por falta de meios e efetivos
Uma jóia submarina a 200 quilómetros da costa algarvia
Manifestantes levam protestos até casa de férias de Cavaco Silva
AUTARCAS PREOCUPADOS PREOCUPADOS COM COM FUTURO FUTURO DO DO CENTRO CENTRO DE DE MEDICINA MEDICINA E DE REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO DO DO SUL SUL
Vários médicos, enfermeiros e fisioterapeutas deixaram de trabalhar no Centro de Medicina e Reabilitação do Sul, em São Brás de Alportel, e não foram substituídos. Esta unidade, que já foi “a mais eficiente do país” no que toca à recuperação de doentes graves em termos de mobilidade, voltou às mãos do Estado no final de 2013, altura em que também começaram os problemas. Atualmente, o internamento funciona apenas a 50 por cento e o ambulatório a 30. Uma situação que está a deixar preocupados os autarcas algarvios
Oceana celebra proteção do Banco Submarino de Gorringe
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Ana Cabecinha ambiciosa na partida para o Mundial de Pequim
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Sucedem-se os casos de tuberculose no Hospital de Portimão P 24
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Exército reforça vigilância na serra de São Brás de Alportel O território serrano de São Brás de Alportel tem, desde a semana passada, um reforço na vigilância aos incêndios florestais, uma conquista alcançada com o protocolo de cooperação estabelecido entre a câmara municipal e o exército. A parceria com o exército garante um reforço na vigilância, com a circulação diária de duas viaturas do exército de Tavira, com militares em permanência e respetiva guarnição, 24 horas por dia, até ao final do período crítico. Dando continuidade às políticas de prevenção de incêndios, a autarquia reiterou a importância da colaboração, iniciada no ano passado, com o exército português. “Face a uma primeira informação dos militares sobre a existência de constrangimentos impeditivos da realização do protocolo, a câmara municipal argumentou junto do Ministério da Defesa a premência do mesmo e, em boa hora, foram reavaliadas as condições e validada ainda em tempo útil a parceria profícua entre estas duas entidades”, adianta a câmara. Esta boa prática, assente no patrulhamento do território serrano, é a primeira etapa na luta contra os incêndios florestais, visto sensibilizar as populações para comportamentos positivos e diminuir a probabilidade de ocorrências. “O território são-brasense é constituído, na sua maioria, por serra, um património natural e que importa salvaguardar e que representa também uma das principais fontes de riqueza económica do município”, acentua a autarquia.
JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
ARS nega acusações de “enriquecer” à custa dos enfermeiros O SEP espera que não seja preciso esperar
Sucedem-se casos de tuberculose no hospital de Portimão O sindicato dos enfermeiros denuncia a existência de um “ambiente inseguro” para profissionais e doentes no hospital de Portimão e e avisa que “podem vir a aparecer mais casos” Duas enfermeiras estão em casa depois de diagnóstico positivo de tuberculose. Os casos foram detetados no serviço de urgências do hospital de Portimão. Os primeiros sintomas manifestaram-se em finais de maio. No início desse mês, o JA dava conta que cinco enfermeiros e dois assistentes operacionais tinham contraído tuberculose na mesma unidade hospitalar. A denúncia em ambos os casos partiu do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). O problema foi tornado público no início de fevereiro, quando se soube que 28 profissionais de saúde estiveram expostos durante um mês (em setembro/outubro de 2014) a um doente com tuberculose no hospital de Portimão, tendo aguardado vários meses pelos resultados dos exames de despiste. Agora, com mais dois casos confirmados, o SEP denuncia a existência de um “ambiente inseguro” para profissionais e doentes e avisa que podem vir a aparecer
mais casos. As duas enfermeiras da urgência de Portimão diagnosticadas com tuberculose estão em casa. Porém, o sindicato garante que “por rastrear estão os restantes que compõem a equipa (50), para além dos restantes profissionais”. O SEP espera ainda que não seja preciso esperar seis meses pelo rastreio e atraso no tratamento aos afetados. “Os profissionais estão indignados por terem que esperar por autorização para prosseguir com os exames e por não terem ainda sido informados do resultado dos RX, alguns realizados há cerca de três semanas”, conclui o sindicato. Já a administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) confirma a ocorrência de casos de tuberculose no hospital de Portimão, mas garante que a situação repete-se noutras unidades de saúde do país e que os enfermeiros afetados estão a receber o tratamento apropriado.
Adiadas obras para acolher grandes cruzeiros no porto de Portimão As obras que vão permitir que o porto de Portimão receba navios de cruzeiro de grande porte não avançam antes de 2017. A confirmação foi dada pelo presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), João Franco, durante uma visita à região, na semana passada. O responsável adiantou que a APS está a aguardar a conclusão de um estudo que vai avaliar as condições operacionais do porto de Portimão. Só depois é que se poderá chegar a uma conclusão sobre o projeto, que é aguardado com muita expectativa e reivindicado há vários
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anos pelos autarcas locais. Assim, segundo as estimativas da APS, durante o próximo ano deverão avançar os concursos e as candidaturas a fundos comunitários, pelo que, só depois de 2017 é que será possível, na melhor das hipóteses, avançar com as obras no porto de Portimão – o único do Algarve com capacidade para acolher navios de cruzeiro (mas ainda com limitações). No ano passado, o porto algarvio recebeu 34 escalas de navios de cruzeiro, estimando-se para este ano um total de 48 escalas.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve nega as declarações do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que na semana passada acusou a ARS de “enriquecer sem causa à custa dos enfermeiros coordenadores” e “impedir a avaliação do desempenho de centenas de enfermeiros”. Segundo a direção regional do sindicato, a ARS Algarve deve “milhares de euros” a cerca de 40 enfermeiros que coordenam as unidades de saúde. Isto porque, adianta o SEP, “a ARS Algarve está por os nomear formalmente desde que saiu a portaria que regulamenta as direções de enfermagem em agosto de 2013”. “A ARS Algarve usa estes enfermeiros para a resolução diária de problemas, mas não lhes paga o suplemento remuneratório a que têm direito, constituindo uma situação de enriquecimento sem causa”, salienta o sindicato. Em resposta, a administração da ARS garante que todas as chefias de enfermagem e respetivas direções de enfermagem dos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da região “já foram devidamente nomeadas, encontrando-se em tramitação a correspondente atualização remuneratória”. Por outro lado, os responsáveis esclarecem que a atualização remuneratória em causa foi desde logo contemplada no orçamento para 2015, “tal como o sindicato já tinha sido informado em março passado”.
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