Jornal do Algarve

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

quinta-feira

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10 de setembro de 2015 I ANO LVIII - N.º 3050

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DEPOIS DE NOTICIADA NA IMPRENSA:

FERNANDO PESSANHA EM ENTREVISTA AO JA:

Petição contra centro de refugiados desaparece P3

"A sociedade portuguesa foi sempre de fachada" P 17

Monchique:

Topo do Algarve foi "montanha sagrada" para árabes P7

V.R.Sto. António conclui a maior obra de saneamento básico de sempre P9

Castro Marim:

Dias Medievais receberam mais de 90 mil visitantes

P 11

Lagos:

Artistas transformam prédios em telas gigantes P 16

Universidade do Algarve é a que mais cresce no país

RADIS Dr. Jorge Pereira

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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 e-mail: jornaldoalgarve@gmail.com; ja.portimao@gmail.com Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

TURISMO

EDITORIAL O drama dos refugiados

Fernando Reis

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Algarve continua a ser o melhor destino de praia da Europa Região ganhou seis dos 15 "óscares" do turismo que vieram para Portugal

A questão das dezenas de milhares de refugiados que estão chegar diariamente à Europa e já não provêm, apenas, de África - a maioria vem, sobretudo, em fuga da guerra da Síria e do Iraque - está a pôr em evidência, uma vez mais, divergências políticas no seio da Europa que tem dificuldade em gerar um consenso em torno de uma questão humanitária, que exige a nossa solidariedade. Estes migrantes não vêm para a Europa apenas à procura de um trabalho e de uma vida melhor. Vêm por uma questão de sobrevivência - por isso arriscam a vida em frágeis barcos, que têm transformado o mediterrâneo num enorme cemitério que não pára de crescer - e à procura de um futuro, que a guerra, alimentada pelos EUA e pelo Ocidente, onde se inclui a UE, lhes tirou. Não fora a intervenção no Iraque, que ajudou a criar o Estado Islâmico e as revoluções que estiveram na génese da chamada “Primavera árabe”, de que são exemplo os casos da Tunísia, da Líbia e do Egito, e o mundo não estaria tão inseguro, como agora, e a Europa não enfrentaria este drama dos refugiados. É por este motivo, que não faz sentido argumentar que Portugal e o Algarve, em particular, não devem receber refugiados, porque tem internamente muitas e graves situações de desemprego e de miséria, que urgem, também, uma solidariedade e um apoio, que nem sempre acontecem. O que é verdade, mas não justifica que, com este pretexto, se ponham a circular abaixo-assinados na internet e a criar movimentos de cidadãos anti-refugiados, renegando os valores éticos, sociais e humanos, que nos caracterizam como povo. Ajudar, dar a mão aos que fogem à guerra é um dever a que ninguém se deve furtar. Cada país, naturalmente, dentro das suas possibilidades e numa estratégia capaz de transformar essa entrada de refugiados, numa mais-valia que o possa ajudar, inclusivamente, a crescer, em termos demográficos e económicos. Como está, aliás, a fazer a Alemanha, que tal como nós tem um grave problema de envelhecimento da população e vê neste abrir de portas aos refugiados, não apenas uma oportunidade de mostrar aos seus pares o exemplo da sua generosidade presente, mas também uma forma de garantir o seu futuro económico. O que não é normal é existirem na UE, governos fascistas, como o húngaro, que não conhecem o significado da palavra solidariedade e tratam os migrantes como gado a caminho do abate. Um povo de emigrantes como o nosso, que sentiu na pele a hospitalidade e a generosidade dos outros povos, que teve uma diáspora de jovens refugiados fugidos à guerra colonial, que acolheu crianças orfãs vítimas da II Grande Guerra e que viveu de perto o drama da Guerra Civil espanhola, não pode, de modo algum, ignorar o apelo dessa multidão - famílias inteiras, homens mulheres e crianças, de todas as condições - que diariamente chega às portas da Europa, clamando pelo direito a ter um futuro. freisjornaldoalgarve@gmail.com PUB

JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

> DOMINGOS VIEGAS O Algarve voltou a ser considerado o melhor destino de praia da Europa e conquistou mais cinco galardões nos World Travel Awards 2015, considerados os “óscares” do turismo, cuja cerimónia decorreu na passada sexta-feira na Sardenha, Itália. Além do prémio ao melhor destino de praia, a região algarvia viu ainda serem premiadas, como melhores da Europa, as unidades hoteleiras Hotel Quinta do Lago (melhor resort de praia na Europa e melhor hotel ao nível do Mediterrâneo), Hotel Vila Joya (melhor boutique hotel), Conrad Algarve (melhor luxury resort & spa) e Monte Santo Resort (mais romântico resort). Ainda ao nível dos melhores da Europa, Portugal conquistou mais nove galardões através do Turismo de Portugal (melhor organismo oficial de turismo de Europa), TAP (melhor companhia aérea para Africa e para a América do Sul), bem como dos

hotéis Choupana Hills Resort & Spa, do Funchal (melhor boutique resort), Myriad by SANA Hotels, de Lisboa (melhor business hotel), The Vine Hotel, do Funchal (melhor design hotel), Corinthia Hotel Lisbon, de Lisboa (melhor green hotel), Bairro Alto Hotel, de Lisboa (melhor landmark hotel), e Quinta da Casa Branca, do Funchal (melhor boutique hotel a nível mediterrâneo). A Up Magazine, da TAP, foi considerada a melhor revista aérea. Os World Travel Awards começaram a ser atribuídos em 1993, reconhecendo o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do Turismo. A seleção dos nomeados é realizada à escala mundial por milhares de profissionais do sector, que todos os anos escolhem os seus favoritos. Amanhã, sexta-feira, a partir das 19h00, realiza-se a cerimónia dos “Publituris Portugal Travel Awards 2015”, já conheci-

da como os “óscares do turismo portugueses”, no Pine Cliffs Re-

sort, numa noite que promete ser recheada de glamour.

17 E 18 DE SETEMBRO EM LOULÉ

Fórum Regional do Sul debate temas fulcrais para a democracia e participação dos cidadãos O Fórum Regional do Sul – Portugal Participa recebe o formato da Universidade de Verão, conta já com seis edições e a deste ano ecorrerá nos dias 17 e 18 de setembro, na Biblioteca Municipal de Loulé. A Universidade de Verão vem sendo realizada desde 2009 pela Associação In Loco, em parceria com o Centro de Estudos Sociais. Tem-se constituído como um espaço de debate sobre temas da atualidade e de procura soluções para os problemas das sociedades contemporâneas. A metodologia participativa da Universidade de Verão propõe a abordagem e debate de temas fulcrais para a governança democrática e a participação cidadã, na associação entre momentos de apresentação por parte dos convidados e debate e reflexão crítica com os participantes. Os Fóruns Regionais Portugal Participa surgem, por sua vez, no ano vigente no âmbito do projeto homónimo, coordenado pela Associação In Loco, em parceria com o Centro de Estudos Sociais

da Universidade de Coimbra e as Câmaras Municipais de Loulé, Cascais, Funchal, Odemira e Porto. Os Fóruns integram o plano de atividades para 2015 da Rede de Autarquias Participativas e destinam-se aos seus membros mas também a todos os restantes interessados em temáticas de participação cidadã. Estas iniciativas têm financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto entidade gestora do Programa Cidadania Ativa apoiado pela Noruega, Islândia e Liechtenstein através do EEA Grants. Este ano, os temas a debate incluem “Transparência Municipal”, “Dados Abertos”, “Monitorização Cidadã” e “Orçamentos Participativos”. À semelhança das edições anteriores, os participantes poderão contar com um ambiente de livre reflexão e debate, com o intuito de uma busca conjunta de soluções que contribuam para a construção da ação colectiva nos processos de mudança social. As inscrições são gratuitas mas obrigatórias.

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