O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
CCDR:
David Santos continua apesar da pressão dos socialistas P4
Vila do Bispo:
PS confirma retirada de confiança a Adelino Soares P7
Castro Marim:
quinta-feira
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11 de fevereiro de 2016 I ANO LIX - N.º 3072
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Centro Hospitalar do Algarve tem 149 médicos a menos
Nos últimos quatro anos entrou menos de metade do número de médicos que saiu. Mesmo que todas as saídas tivessem sido colmatadas, o número de médicos continuaria a ser inferior às necessidades. Ministro da Saúde explica que está a ser realizada uma análise estratégica ao problema e que serão tomadas medidas antes do final deste primeiro trimestre
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Mais do que pedra ou bronze, o Algarve está-lhes no sangue
Consultas quase duplicaram na Unidade Móvel de Saúde
Fomos à descoberta das estátuas que narram a história da região P 11/13
P9
Loulé:
Autarquia e APE lançam prémio literário de 10 mil euros
P 15
Educação:
Alcoutim incentiva jovens a frequentar ensino superior P 15
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Governo insensível aos apelos Câmara investe 2,5 milhões para requalificar bairros sociais de suspensão de portagens
RADIS Dr. Jorge Pereira
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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 e-mail: jornaldoalgarve@gmail.com; ja.portimao@gmail.com Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
ALGARVE DESTACA-SE A NÍVEL NACIONAL
Metade das denúncias de crimes contra animais vão a tribunal porque, muitas vezes, as autoridades verificam que se trata de situações de más condições higienossanitárias ou falta de “chip”, as quais são castigadas apenas com contraordenações.
> DOMINGOS VIEGAS
"A vida no ninho" de um casal de águias revelada através de fotografias Exposição composta por 23 imagens está patente no Centro Cultural de Vila do Bispo Está patente ao público, no Centro Cultural de Vila do Bispo, a exposição de fotografia intitulada “Águia de Bonelli – a vida no ninho” da autoria de José Carlos Lopes. Nesta mostra, composta por 23 fotografias, José Carlos Lopes – natural e residente em Monchique – dá a conhecer de forma emotiva o quotidiano de um casal de águias de Bonelli que nidificam na serra de Monchique, acompanhando a evolução das suas crias desde a eclosão até aos primeiros voos. A águia de Bonelli é uma das aves de rapina mais raras de Portugal, encontrando-se classificada, a nível nacional, com o estudo de conservação “em perigo”. Em Portugal, conta com uma população de cerca de 100 casais. Mais de 70 por cento nidifica a sul do Tejo, quase exclusivamente em árvores, contrariamente ao resto do país. E Vila do Bispo é um dos locais preferidos desta ave de rapina. É considerada uma ave de médio porte. A época de reprodução ocorre muito cedo, entre meados de janeiro e o início de fevereiro, habitualmente com a postura de dois ovos. A incubação dura cerca de 40 dias e os juvenis deixam o ninho entre os 65 e os 70 dias de idade. A mostra que está patente no Centro Cultural de Vila do Bispo pode ser visitada até ao próximo dia 4 de março, de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h00.
Faro é o distrito do país onde uma maior percentagem de denúncias de maus tratos a animais chega a tribunal (61 das 140 efetuadas junto das autoridades em 2015), revelam os dados do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, a que o Jornal do Algarve teve acesso. O distrito de Faro ocupou o segundo lugar a nível nacional no total de crimes de maus tratos e abandono de animais de companhia participados a tribunal no último ano, sendo apenas ultrapassado por Setúbal que, no entanto, registou 672 denúncias. De acordo com os dados daquela força de segurança, no Algarve foram participados a tribunal 61 crimes, dos quais 48 de maus tratos e 13 de abandono de animais. Á cabeça desta estatística está o distrito de Setúbal, com 95 crimes participados (60 e 35, respetivamente). O Porto iguala o total de Faro, mas registou menos participações de crimes de maus tratos e mais de abandono do que o nosso distrito e teve mais denúncias (472). Os seguintes lugares da lista são ocupados por Aveiro, com 59 crimes participados (42 de maus tratos e 17 de abandono), Lisboa, com 56 (34 e 22, respetivamente), Braga, com 52 (45 e 7), Viseu, com 36 (22 e 14), Castelo Branco, com 28 (15 e 13), Santarém, com 27 (18 e 9), e Leiria, com 25 (18 e 7).
Quinto distrito com mais contraordenações
No ano passado foram denunciadas 140 situações na região, das quais 61 eram crimes Refira-se que o distrito de Lisboa tem o recorde de denúncias (928), seguida de Setúbal (672), Porto (472) , Aveiro (221) e Viseu (150). Nos restantes distritos, bem como na Madeira e nos Açores, o número de participações não ultrapassou as 20, mas a maior incidência continuou a prevalecer nos maus tratos. Recorde-se que a legislação diferencia entre maus tra-
tos e abandono de animais de companhia, daí a separação de dados efetuada pela GNR. No total, o SEPNA registou 655 crimes de maus tratos e abandono de animais de companhia, em todo o país, que foram participados a tribunal (média de cerca de 54 por mês e cerca de dois por dia). De acordo com a GNR, nem todas as denúncias chegam a tribunal
Neste âmbito, o distrito de Faro surge na quinta posição, com 356 contraordenações aplicadas pelas autoridades, numa lista que é liderada pela Região Autónoma dos Açores (583), seguida pelos distritos de Lisboa (505), Setúbal (454) e Aveiro (411). Depois de Faro surgem Braga (288), Porto (269), Castelo Branco (250) e Guarda (243). Nos restantes distritos registaram-se menos de 200 contraordenações. A GNR recebeu um total de 3 810 denúncias em todo o país (média de 318 por mês e cerca de 10 por dia) e aplicou 4 684 autos de contraor-denação (média de 390 por mês e cerca de 13 por dia), levantados maioritariamente por falta de “chip” de identificação, de vacinação ou de condições higienossanitárias. A linha “SOS Ambiente e Território”, da GNR, está disponível 24 horas por dia e com cobertura em todo o território nacional (continente e regiões autónomas), através do número azul 808 200 520 ou através da internet (http://goo.gl/ 1zRBfA), e os cidadãos têm a possibilidade de denunciar situações que possam violar a legislação ambiental ou animal.
PS ALGARVE ANUNCIA LINHAS DE CRÉDITO E ATACA PRESIDENTE DE ALBUFEIRA
Apoio às empresas afetadas pelas cheias vai avançar "a curto prazo" Os deputados do PS eleitos pelo Algarve anunciaram, ao início desta semana, que as linhas de crédito propostas para apoio às empresas afetadas pela intempérie do passado dia 1 de novembro de 2015, na cidade de Albufeira, estarão, “a curto prazo”, em condições de poderem ser anunciadas e acionadas pelos interessados. Os deputados socialistas António Eusébio, Luís Graça, Fernando Anastácio e Ana Passos adiantam que foi possível, junto do Ministério da Economia, “formatar linhas de crédito cujas condições de elegibilidade respondem ao perfil das empresas que sofreram prejuízos e destinadas a fazer face aos danos provocados pela intempérie de Albufeira, nas atividades económicas locais”. Relativamente aos fundos de emergência que foram prometidos, o presidente da Câmara de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, admitiu na semana passada algum desalento com esta situação, já que o autarca esperava mais rapidez da comissão criada pelo Estado para tratar deste caso. Carlos Silva e Sousa garantiu que a culpa não é da autarquia e adian-
tou que a última informação que teve é que ainda falta pelo menos mais uma reunião para analisar os danos que são ou não indemnizáveis pelo fundo de emergência. Porém, o PS Algarve tem outra versão. “Consta-se que a Câmara de Albufeira, apesar de se ter comprometido a concluir até 31 de janeiro, o levantamento a efetuar pela referida autarquia, no âmbito dos processos de candidatura à conta de emergência, até à presente data, o referido levantamento não foi concluído nem foi recebido pelo Ministério da Administração Interna”. “Não se pode assim aceitar a posição pública do presidente da Câmara de Albufeira que, ao invés de trilhar o caminho da colaboração institucional, colocando em primeiro lugar o legítimo interesse dos munícipes, preferiu vir para a comunicação social fazer declarações não verdadeiras e tentar aligeirar a responsabilidade por fatos cuja não resolução decorrem, até ao momento, da sua única e exclusiva responsabilidade”, rematam os socialistas.