Jornal do Algarve

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Algarve declara "guerra" às plantas invasoras P6

Fundos comunitários podem ajudar a reativar amendoais P7

VRSA toma medidas contra estacionamento abusivo P 11

Loulé pisca o olho a produções cinematográficas P 12

Futebol:

Ricardo Pereira e Alves Caetano candidatos à AFA

quinta-feira

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12 de março de 2015 I ANO LVII - N.º 3024

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Doce D. Rodrigo pode render milhões à economia da região Os ovos-moles de Aveiro foram o primeiro produto de pastelaria certificado em Portugal, em 2010. Desde então, este doce tradicional tem gerado milhões de euros em receitas e dado uma nova vida ao setor da doçaria. É este dinamismo que a assembleia municipal de Lagos pretende imprimir na região, com a certificação do doce D. Rodrigo, que terá tido origem nesta cidade, há 260 anos P9

Autarquias aderem cada vez mais aos orçamentos participativos

POLIS LITORAL DA RIA FORMOSA

Parlamento chumba "suspensão imediata" das demolições na ria

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REDACÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/PUBLICIDADE Tels. 281511955/6/7 - Fax 281511958 e-mail: jornaldoalgarve@gmail.com; ja.portimao@gmail.com Rua Jornal do Algarve, 46 - Apartado 23 8900-315 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

JA COLABORA NA RECICLA ECICLAGEM GEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

PRESIDENTE DA ACRAL QUESTIONA:

"Quando são pagos, os sacos de plástico já não prejudicam o ambiente?" Comerciantes consideram que a questão ecológica é utilizada pelo Governo "como subterfúgio para mais uma cobrança de receita fiscal encapotada" O presidente da Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) considera que, antes da determinação de encargos fiscais sobre o uso de sacos de plástico leves, o Governo deveria “ter optado por sensibilizar os agentes económicos e os consumidores finais para a sua substituição por outras soluções mais ecológicas”. Victor Guerreiro garante que os comerciantes defendem a questão ecológica, mas considera que, neste caso, é utilizada “como subterfúgio para mais uma cobrança de receita fiscal encapotada”, prejudicando o consumidor final que suporta o custo da contribuição e toda a cadeia económica, nomeadamente os comerciantes, com encargos e burocracia acrescidos. “Trata-se de mais uma forma de

cobrar receita fiscal visando atacar o poder de compra do consumidor final a coberto de uma pretensa preocupação ecológica. Parece que se se pagar a contribuição os sacos de plástico leves deixam de ser prejudiciais ao ambiente, o que não é verdade”, refere o presidente da ACRAL. “Parece que regressámos às bulas quaresmais do Papa, que perdoavam quem as pagava do pecado de comer carne durante a Quaresma”, reforça Victor Guerreiro, frisando que a ACRAL “opõe-se a perdões ambientais a troco de taxas fiscais”. Quanto aos regimes transitórios definidos para os comerciantes, a ACRAL considera-os “complexos” e “demasiado curtos” para responder às necessidades de escoamento dos sacos em stock, em particular no caso dos intermediários do ciclo

económico. “Bastaria, para evitar toda esta burocracia, que se determinasse a proibição de entrada no ciclo económico de sacos de plástico leves a partir da data de entrada em vigor da legislação e que estivessem obrigados a declarar os stocks de sacos existentes e não tributados apenas aqueles que introduzem os sacos no ciclo económico (produtores e importadores) e quem tem stocks relevantes de sacos ainda não tributados (por exemplo a grande distribuição)”, defende aquele responsável. “Abrangiam-se assim a maior parte dos stocks relevantes de sacos e os stocks de menor relevo acabariam por se escoar, sem se gerar toda a confusão que se provocou em torno desta matéria”, refere Victor Guerreiro. A ACRAL disponibilizou aos seus

Silves dedica ciclo temático aos "filhos da terra" O município de Silves lança neste mês de março mais um ciclo temático +Cultura. O novo ciclo intitula-se “Os filhos da terra também têm nome” e a primeira sessão acontece já esta sexta-feira, dia 13 de março, pelas 21h00, no Teatro Mascarenhas Gregório, tendo como convidados o treinador Rui Bento, o empresário e gestor Vítor Neto, a atriz Mariana Mestre e o músico Pedro Pinto. Ao longo da sessão haverá diversos apontamentos musicais a cargo da intérprete Verónica Monteiro (residente na cidade), em duo com um pianista convidado. O debate será moderado por Carlos Rocha, responsável técnico e programador do Teatro Mascarenhas Gregório. O formato deste ciclo consiste, assim, em tertúlias informais em palco, em que os convidados dão a conhecer o reconhecido percurso trilhado nas suas áreas profissionais (aponPUB

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tando desafios, dificuldades, soluções), os seus projetos atuais e as suas visões sobre a realidade local, regional e nacional, sendo as conversas animadas por momentos musicais e performativos. Com este novo ciclo +Cultura (que incluirá mais duas sessões, com outros convidados, a ocorrer nos meses de junho e novembro), o município de Silves pretende “promover, valorizar e reconhecer diversas figuras, naturais do concelho, que se têm vindo a evidenciar em diferentes áreas do conhecimento, das artes e criatividade, e da prática desportiva, dando a conhecer à população do concelho os seus exemplos de mérito”. Este ciclo conta com a colaboração da associação cultural Falajar, sediada no concelho de Silves. Todas as sessões têm entrada livre e destinam-se ao público em geral.

Victor Guerreiro diz que a ACRAL "opõe-se a perdões ambientais a troco de taxas fiscais"

associados um guia prático sobre esta matéria mantendo assim o apoio aos associados em mais uma matéria que se tornou complexa “quando poderia ter sido de fácil aplicação”. Não obstante, Victor Guerreiro sublinha que a ACRAL “mantém a

posição de princípio de não concordar com a aplicação da contribuição por questões de base que se prendem com o aumento da carga fiscal nacional, já de si pesadíssima, a coberto de razões ambientais”.

PS-Algarve debate coesão social na região A Federação Regional do Algarve do Partido Socialista promove, nos meses de março e abril, um ciclo de conferências para abordar e debater áreas distintas com vista à realização de um “debate profundo sobre o modelo de desenvolvimento da região do Algarve”. A primeira acontece já no próximo sábado, às 15h00, no Auditório da Freguesia de Olhão, dedicada ao tema “Coesão Social”, cujos destinatários são os agentes e intervenientes do setor social, no público e no privado, e aberto ao público em geral. Esta sessão conta com um painel de intervenções constituído por Carlos Farinha Rodrigues, economista do Instituto Superior de Economia e Gestão, e Eduardo Andrade, presidente do Secretariado Regional da União das Misericórdias Portuguesas e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos. O debate a realizar na sequência da conferência será moderado pela socióloga Josélia Gonçalves, docente universitária e ex-coordenadora da Equipa de Coordenação Regional para os Cuidados Continuados Integrados do Algarve. Este ciclo de conferências termina com uma convenção regional, a realizar durante o mês de maio.

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