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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
quinta-feira
DE I
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
16 de janeiro de 2014 I ANO LVII - N.º 2964
I
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ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt
PORTE PAGO - TAXA PAGA
Mortalidade pode aumentar a curto prazo
Pequena pesca será controlada por satélite Informação sobre a faina passará a ser transmitida pelas embarcações, em tempo real, através da combinação de diversas tecnologias de última geração. Diminuir a fuga à lota, facilitar o auxílio numa situação de emergência e gerir os recursos pesqueiros são alguns dos objetivos deste projeto do Instituto Português do Mar e da Atmosfera
As reclamações da população e as denúncias dos profissionais de saúde sobre a degradação dos cuidados hospitalares na região algarvia sobem de tom de dia para dia. A última reação partiu de quase duas centenas de médicos, que chamam a atenção para algumas situações que estão a ocorrer no Centro Hospitalar do Algarve e que "fazem antever um futuro preocupante"
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Governo reacerta zonas de produção de bivalves da Ria Secretário de Estado do Mar também assumiu o compromisso de abrir o fundo de compensação salarial. No passado sábado, o deputado social democrata Cristóvão Norte visitou as zonas de descargas de esgotos e reuniu-se com mariscadores e viveiristas P5
Nem funcionários dos hotéis de luxo escapam aos salários em atraso
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Castro Marim
Loulé
Vandalizam iluminação pública para roubar cobre
Maria Campina nasceu há 100 anos P9
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Câmara de VRSA solicita inspeção urgente à segurança da Secundária
Surto de piolhos em infantário desespera pais em Tavira P 17
RADIS Dr. Jorge Pereira
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INFESTAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA PROLONGA-SE HÁ MAIS DE DOIS MESES
Surto de piolhos em infantário desespera pais em Tavira podem existir famílias que "não fazem o tratamento por uma questão financeira". Alguns pais ouvidos pelo JA admitiram mesmo retirar os filhos da escola até o problema ser resolvido. "Antigamente, perante uma praga de piolhos, mandava-se os miúdos para casa e fechava-se a escola. Agora, tenho um filho que está farto de sofrer tratamentos aos piolhos porque na escola não fazem nada", criticam.
> NUNO COUTO
Portimão reclama rebocador para multiplicar cruzeiros A Câmara de Portimão recomendou na semana passada ao Governo que invista rapidamente na aquisição de um rebocador, com potência adequada, para o porto de Portimão, mas que sirva toda a região algarvia. A proposta foi apresentada pela presidente da autarquia, Isilda Gomes, (PS), após os acontecimentos com o paquete “Funchal”, no início de janeiro, e mereceu a aprovação de todas as forças políticas do executivo. No documento, a câmara municipal sublinha o facto de, em 2013, o porto de Portimão ter recebido 41 escalas, distribuídas de abril a novembro, e cerca de 20 mil passageiros, “contribuindo quer para a atenuação do efeito da sazonalidade no turismo algarvio, quer para a dinamização económica do município e da região”. A proposta não esquece ainda o recente anúncio, por parte do ministro da Economia, da disponibilização das verbas necessárias ao desassoreamento do rio Arade e à expansão do cais do porto comercial de Portimão, investimento que a autarquia portimonense acredita que “irá ter um efeito multiplica-dor no número de escalas, prevendo-se que esta escala possa atingir os 200 mil passageiros/ano”. Atualmente, sempre que o porto de Portimão recebe navios de cruzeiros com dimensões superiores a 140 metros, é necessário mobilizar um rebocador exterior, vindo de outros portos, para apoiar a manobra destes navios. A deslocação desde o porto mais próximo (Sines) demora em média cerca de dez horas de viagem. “Esse condicionalismo não permite aproveitar escalas não agendadas de navios de cruzeiros, cujas companhias decidam ou tenham necessidade de, em tempo real, ajustar os itinerários”, refere a autarquia. A recomendação feita pela Câmara de Portimão ao Governo salienta ainda que, para além do apoio às operações portuárias nos portos algarvios, “o rebocador terá uma importante missão na segurança marítima, ao nível do apoio à navegação costeira, nomeadamente às embarcações de pesca, à náutica de recreio e à balizagem marítima, e à navegação internacional”, salientando que ao largo do Cabo de São Vicente se dá a confluência de várias rotas marítimas internacionais. “Esta é uma das zonas mais críticas para a navegação na costa portuguesa, com um tráfego marítimo intenso, em média cerca de 150 navios por dia, 18 destes com carga perigosa ou poluente a granel, o que exige uma adequação de meios com capacidade de resposta rápida”, acentua a autarquia, lembrando que o Algarve é a única região do país a não dispor de um rebocador.
Os pais das 50 crianças, com idades entre os três e os cinco anos, do jardim-de-infância Horta do Carmo, em Tavira, estão desesperados com um surto de piolhos que afeta a escola há mais de dois meses. Apesar de não comportarem nenhum problema de maior, estes parasitas podem transformar-se numa autêntica dor de cabeça. O tratamento continua a ser moroso e a requerer muita atenção. Que o diga Sofia Ferreira, mãe de uma menina que frequenta o jardim-deinfância Horta do Carmo. "Desde o final de outubro que ando a fazer sistematicamente tratamento à cabeça da minha filha, com elevados prejuízos económicos, mas também, e principalmente, os prejuízos intelectuais e de saúde decorrentes desta infestação", denuncia ao JA. Segundo Sofia Ferreira, a situação já assumiu contornos de uma verdadeira 'praga', prolongando-se há mais de dois meses "sem que alguém tome a devidas providências para erradicar o problema, que é uma questão de saúde pública". "A escola escuda-se na lei, dizendo que não pode mandar para casa crianças com piolhos e nada faz. Já falei diversas vezes com o departamento de saúde escolar do centro de saúde da área que me disse que haveria de tomar diligências,
Professores não podem mandar alunos para casa
Os pais ouvidos pelo JA garantem que os filhos lavam a cabeça "todos os dias”, mas no regresso a casa "voltam cheios de piolhos 'novos'"
mas, até agora, nada fez", lamenta a progenitora, que tem ainda mais três filhos.
"Situação insustentável" Sofia Ferreira garante que a filha e muitos outros colegas lavam a cabeça "todos os dias", mas no regresso a casa ao final do dia "voltam cheios de piolhos 'novos'". "Isto é uma situação insustentável para os pais dos alunos desta escola. Sou mãe de quatro filhos e nunca vi isto acontecer noutro qualquer estabeleci-
mento de ensino", desabafa. Outro pai disse ao JA que está a gastar perto de cem euros por mês para limpar a cabeça do filho. "É um problema de saúde pública, porque basta uma mãe não limpar a cabeça do filho e nunca mais vamos conseguir erradicar os piolhos e é complicado semanalmente andarmos a gastar dinheiro e a limpar a cabeça dos nossos filhos", disse. Por isso, os pais pedem a intervenção dos delegados de saúde, até porque alegam que
Contactado pelo JA, o agrupamento de escolas Dr. Jorge Augusto Correia, onde está inserido o jardim-de-infância, nega a existência de uma 'praga'. "Trata-se de uma situação que se verifica em muitas outras escolas, sem a dimensão que alguns pais lhe querem dar", referiu o subdiretor Norberto Mestre. O responsável explicou ao JA que, ao contrário de antigamente, hoje as escolas não podem encerrar por causa destes casos, "apenas podem sensibilizar os pais para limparem a cabeça dos filhos", uma vez que a lei passou a proibir os professores de mandar os alunos para casa quando têm piolhos. Apesar disso, o responsável afirmou que vai averiguar e tentar resolver a situação de acordo com as suas competências.
Aljezur e Estoi ganham unidade de cuidados continuados O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, inaugurou oficialmente, sexta-feira, as unidades de cuidados continuados integrados de longa duração e manutenção de Estoi, no concelho de Faro, e de Aljezur. A nova unidade de Estoi tem capacidade para 40 camas e é gerida pela Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social. O investimento global ultrapassou os 2,5 milhões, tendo sido financiada pelo Ministério da Saúde com um montante de 750 mil euros. Já a nova unidade de Aljezur, com capacidade para 25 camas, é gerida pela Casa da Criança do Rogil, representando
um investimento de 1,8 milhões de euros, tendo também sido financiada pelo Ministério da Saúde com um montante de 750 mil euros. “Com a inauguração destas duas unidades, neste momento todas as unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados construídas e financiadas no âmbito do programa modelar II do Ministério da Saúde na região do Algarve já se encontram em atividade”, adianta a ARS Algarve. Atualmente, o Algarve conta com um total de 497 camas de internamento divididas pelas diversas tipologias destinadas a cuidados continuados a pessoas dependentes.
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