Jornal do Algarve

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Segurança:

quinta-feira

DE I

MAIOR

16 de abril de 2015 I ANO LVIII - N.º 3029

Polémica em Olhão:

GNR intensifica ações para proteger idosos

EXP ANSÃO EXPANSÃO

Pina assina acordo de geminação sem aprovação da AM P3

I

Preço 1,10

Lagoa:

ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt

PORTE PAGO - TAXA PAGA

Economia:

600 mil euros para revitalizar construção civil

P7

DO

Loulé:

Óleos essenciais "made in" Alcoutim P8

Este domingo há Festa Grande da Mãe Soberana P9

P 12

ELIDÉRICO VIEGAS CONTRADIZ GOVERNO:

2014 não foi o melhor ano turístico de sempre nem bateu recordes

À frente da AHETA, a principal associação hoteleira do Algarve, desde a sua fundação, há 20 anos, Elidérico Viegas considera que os responsáveis políticos desconhecem as realidades do setor turístico e alerta que a situação é de "muita preocupação". O empresário fala ainda de um "sentimento de injustiça no Algarve" em relação a apoios comunitários, investimentos públicos e outros incentivos e pede, por isso, compensações num futuro próximo.

Tudo isto, numa altura em que um relatório da Comissão Europeia alerta que 60% da hotelaria e da restauração corre "alto risco de falência" e a maioria das empresas está a beira de fechar as portas P8

TRÊS INVESTIGADORES DISTINGUIDOS EM POUCOS MESES

Universidade do Algarve na linha da frente da investigação do cancro RADIS Dr. Jorge Pereira

P 19

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Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

PRODUTORES FALAM DE SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL

"Governo ameaça a pesca da sardinha" Faleceu Gunter Grass, um Nobel com refúgio no Algarve Escritor alemão tinha casa na zona de Portimão e expunha em Almancil O escritor e artista plástico Gunter Grass, Prémio Nobel da Literatura em 1999, faleceu na passada segunda-feira, aos 87 anos, numa clínica da Alemanha.

Grass tinha uma casa há cerca de 30 anos em Vale das Eiras, na freguesia da Mexilhoeira Grande, em Portimão, e expunha regularmente no Centro Cultural de São Lourenço, em Almancil.

Este centro cultural foi local de eleição do pintor e prémio Nobel da literatura até abril de 2012, altura em que encerrou as portas. Marie Huber, fundadora e dinamizadora do espaço, revela que Gunter Grass expôs “várias vezes” em Almancil e que “gostava muito do Algarve”.

A primeira exposição do escritor e artista plástico alemão na região foi em 1984, quando Gunter Grass ainda não era muito conhecido por cá.

As suas aguarelas, desenhos e esculturas eram acompanhadas geralmente da leitura de trechos das suas obras.

Homem de esquerda, Grass era conhecido por assumir posições polémicas, como criticar a intervenção norte-americana no Iraque ou, mais recentemente, a postura da Alemanha face à crise na Grécia.

Era considerado uma espécie de “consciência moral” da Alemanha mas, em 2006, surpreendeu o mundo ao assumir, numa autobiografia, que tinha pertencido às Waffen-SS, uma unidade de elite da Alemanha nazi.

A obra “O Tambor”, publicada em 1959, valeu-lhe notoriedade internacional e tornou-se um clássico da literatura. Faz a crítica social e dos costumes da sociedade alemã, antes e depois da II Guerra Mundial.

Grass nasceu em Danzig (que atualmente pertence à Polónia) em 1927.

Integrou as Walfen-SS na fase final da II Grande Guerra e chegou mesmo a estar detido pelas tropas aliadas. Depois de cumprir pena como prisioneiro de guerra, faz formação de canteiro em 1946/47. Em 1956, lança os primeiros livros de poesia e frequenta um curso de Artes Gráficas e Escultura em Düsseldorf.

N.C.

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As organizações de produtores ArtesanalPesca, Barlapescas, Olhãopesca e Sesibal estão contra a resolução do Governo, que se encontra atualmente em vigor, e que dita “quotas demasiado restringidas” para a pesca da sardinha, uma imposição que vai tornar a pesca desta espécie “insustentável”, referem as organizações.

“A curto prazo são previsíveis, como reflexo daquela medida, a possibilidade de dispensa de trabalhadores, o prejuízo na ordem das centenas de milhar de euros, e a perda da competitividade de um setor que apresentou resultados positivos nos anos anteriores”, lamentam em comunicado os produtores.

No entender de Carlos Macedo, diretor da Artesanal Pesca, que fala em nome das organizações referidas, “queremos tornar pública esta discussão e posição do Governo que acreditamos não servirem o setor (desde os barcos até à industria) e serem um entrave à atividade económica”.

“Qualquer pessoa que conheça a forma como está a ser conduzido este processo percebe que as quotas decretadas não permitem a continuidade da atividade, não dignificam o setor e não defendem os interesses

nacionais”, refere.

A “falta de consenso entre pescadores do cerco”, a “iniquidade de tratamento entre os diferentes intervenientes no processo”, a “informação incorreta” produzida pelas campanhas científicas de avaliação do recurso e a “redução de mercado”, são alguns dos argumentos apresentados por estas organizações de produtores.

Entretanto, depois de quase seis meses sem sardinha no mercado nacional, esta está a ser comercializada ao mais baixo preço dos últimos três anos (entre 0,40 e 0,80¤/kg).

“Este efeito irá fazer-se sentir nos meses de verão, onde os preços de comercialização altos que compensaram em parte a escassez poderão não se verificar”, advertem os produtores.

Lançado concurso público para ligação aérea Bragança-Portimão O Governo abriu na passada sexta-feira o concurso público para a atribuição da concessão aérea da ligação aérea Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão.

O concurso foi lançado pelo gabinete do secretário de

Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e publicado em Diário da República, sendo que as propostas podem ser entregues até ao dia 27 de maio, 47 dias após a publicação do anúncio.

Médicos católicos debatem em Faro sexo e homofobia A Associação de Médicos Católicos Portugueses (AMCP), através do seu núcleo do Algarve, promove no próximo dia 20 de abril, pelas 15h00, um colóquio sobre o tema “O sexo – ideologia do género, homofobia”. A iniciativa tem lugar no auditório do Hospital de Faro e insere-se na comemoração do centenário da AMCP.

Os temas propostas para debate “serão analisados do ponto de vista do entendimento jurídico e cristão”, explica a organização, e a iniciativa terá como oradores Pedro Vaz Patto, docente do Centro de Estudos Judiciários e presidente da Comissão Nacional de Justiça e Paz, e o padre António de Freitas, pároco de Loulé e assistente do Corpo Nacional de Escutas.

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