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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
Última etapa de obras na EN 125 prolongada mais 4 anos
Reabilitação da praia de Monte Gordo em contagem decrescente
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Caminhante ambientalista percorre o Mundo a denunciar crimes contra o planeta
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MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
quinta-feira I 26 de janeiro de 2017 I ANO LX - N.º 3122
Lagoa vai ser a primeira "cidade inteligente" do Algarve P4
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Futuro é mais que sol e praia
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NESTE NÚMERO
MARCELO REBELO DE SOUSA PROMULGA DIPLOMA DE INCENTIVOS
Mais férias e dinheiro para seduzir médicos O sol e as praias do Algarve não seduzem toda a gente. Para muitos médicos, trabalhar na região representa um retrocesso ou estagnação na carreira. Por isso, dezenas de concursos para a admissão de especialistas ficaram desertos nos últimos anos. Para inverter esta grave situação, o Presidente da República promulgou na semana passada um novo diploma de incentivos, que inclui mais dinheiro e mais férias para médicos em "zonas carenciadas". Mas será que isso chega...?
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NOVO ESPAÇO FUNCIONA EM INSTALAÇÕES MUNICIPAIS
LAGOA:
Prémio literário "Santos Stockler" dá 10 mil euros A Câmara de Lagoa promove a segunda edição do “Prémio Literário Santos Stockler”, no valor de 10 mil euros. As candidaturas vão decorrer até 31 de agosto. A apresentação do tema de 2017 foi feita na semana passada, no auditório municipal de Lagoa, juntamente com a cerimónia de entrega dos prémios da primeira edição, que distinguiu com menções honrosas os trabalhos apresentados por Pedro Caetano Amores e Nuno Manuel de Campos Inácio. Este prémio – que foi instituído pela Câmara de Lagoa para homenagear o poeta, escritor e jornalista Santos Stockler, ao mesmo tempo que incentiva a criação literária e o gosto pela leitura – destina-se este ano a galardoar trabalhos inéditos na modalidade de conto subordinados ao tema: “Património: Olhar o Passado Rumo ao Futuro no Concelho de Lagoa”. As peças literárias devem ser escritas em língua portuguesa, podendo candidatar-se todos os cidadãos, nacionais ou estrangeiros, a um prémio de 10 mil euros e publicação da obra por editora a escolher pela câmara municipal.
TAVIRA:
Moita Flores em "Encontro com Autores" É já esta sexta-feira, dia 27 de janeiro, pelas 18h30, que tem lugar na biblioteca municipal Álvaro de Campos a iniciativa “Encontro com Autores”, com Francisco Moita Flores e Maria Luísa Francisco. Moita Flores é reconhecido do público pela sua obra literária e pelo seu trabalho como dramaturgo para televisão, cinema e teatro. Considerado pela crítica como o melhor argumentista do país, foi distinguido, em Portugal e no estrangeiro, pela qualidade da sua obra, tendo sido condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante pela carreira literária e pública. Durante 12 anos, foi agente da Polícia Judiciária e foi, posteriormente, presidente da Câmara de Santarém. Maria Luísa Francisco foi docente universitária durante 13 anos e é autora de artigos na área da Sociologia da Cultura e da Sociologia Rural e Urbana. Investiga o património cultural imaterial algarvio e é, desde 2011, delegada regional da Associação Portuguesa de Museologia. É vice-diretora da Revista Nova Águia – Revista de Cultura, Ensaio e Poesia. Dedica-se, ainda, à escrita poética.
Vítimas de violência doméstica já têm apoio em Aljezur As vítimas terão apoio técnico, psicológico e de advocacia, que estará disponível pelo menos uma vez por semana e também em situação de emergência O município de Aljezur inaugurou na passada sexta-feira o Gabinete de Apoio à Vítima (GAVA), com a presença da secretário de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino. Este novo espaço, que funciona em instalações municipais, era há muito uma vontade do município de Aljezur, “não só pela ausência de uma resposta de proximidade às vítimas, mas também pela necessidade de intervir articuladamente no âmbito da formação, sensibilização e aprofundamento do conhecimento com todas as entidades governamentais com competência em matéria de proteção social, educação e segurança, envolvendo ainda outros parceiros locais de caráter não governamental, mas que no terreno estão também envolvidas com esse desígnio”. Assim, o GAVA – que já existia no concelho de Odemira – passa a estar disponível também em Aljezur, com uma
equipa técnica adequada, de apoio às vítimas de violência doméstica e de género, com pessoal técnico e administrativo necessário ao seu funcionamento, da responsabilidade da TAIPA. “As vítimas terão apoio técnico, psicológico e de advoca-
cia, que estará disponível pelo menos uma vez por semana e também em situação de emergência”, adianta a autarquia em comunicado. O protocolo assinado na passada sexta-feira, em Aljezur, além de prever a criação e funcionamento dos gabine-
tes de apoio à vítima nos dois concelhos, prevê ainda “a realização de campanhas de sensibilização para a comunidade e as escolas”, assim como de “um plano intermunicipal para a igualdade, que envolverá o município de Odemira e o município de Aljezur”.
VANESSA SOUSA CONTA O PORQUÊ DA ESCOLHA EM S. BRÁS DE ALPORTEL
A história de uma professora que largou a cidade e foi viver para o campo Vanessa Sousa, docente universitária, socióloga, apaixonada e acérrima defensora do mundo rural, é a convidada da primeira edição do ciclo de tertúlias “Aqui entre Nós” deste ano, a decorrer na próxima sexta-feira, dia 27 de janeiro, a partir das 21h30, no cineteatro de São Brás de Alportel. Mudar de vida foi o mote para Vanessa sair do reboliço da cidade e decidir ir viver no campo. Hoje, vive na Aldeia de Campo Feito (Castro Daire), a mil metros de altitude e a 600 quilómetros da Universidade do Algarve, onde leciona. O acesso à internet foi a condição base para garantir essa mudança. A professora vai contar como reencontrou os valores da partilha e está a aprender técnicas e saberes ancestrais que “não constam dos livros, mas nas bibliotecas orais em vias de extinção”. Vanessa Sousa nunca teve uma visão exótica do trabalho no campo. “É duro. E é particularmente duro numa aldeia situada a mil metros de altitude”. Por isso, muitas vezes perguntam-lhe: “como foste trocar a vida na cidade por isto?”, mas o “isto” é, para Vanessa, um “privilégio”, pois para si sempre foi fundamental um equilíbrio entre o mundo rural e o mundo urbano.