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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
Guardas-noturnos inovam para aumentar segurança P3
quinta-feira
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2 de junho de 2016 I ANO LX - N.º 3088
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APÓS TRÊS ANOS DE INVESTIGAÇÃO
Antigos dirigentes da ACRAL acusados do crime de peculato
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José Vitorino:
Regionalização é "a grande chave para desatar o nó"
PETRÓLEO E GÁS NATURAL: PRIMEIRO FURO MARCADO PARA 1 DE JULHO
Autarquias avançam para os tribunais
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PSD e PCP exigem medidas imediatas para a saúde P 10
Tavira:
30 mil euros em impostos por duas carrinhas doadas P 12
Faro:
Câmara promete baixar taxa de IMI em 2017 P 14
EMPRESAS DE AUTOCARROS
TABACO:
Quem exige direitos sofre represálias
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Consultas para deixar vício aumentam 376%
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NÃO EXISTEM PROBLEMAS SEM SOLUÇÃO
JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
'Nós, Cidadãos!' denuncia especulação imobiliária nas obras da EN 125 A comissão política do Algarve do partido Nós, Cidadãos! alertou na semana passada para a especulação imobiliária “pouco clara e transparentes” em torno das obras da estrada nacional 125. “Várias questões se levantam em torno destas obras, nomeadamente a construção de rotundas com acessos a caminhos de terra batida, indiciando um potencial aumento da especulação imobiliária”, denuncia o partido, frisando que “não há nada de errado em comprar e vender terrenos”, mas “o que está errado é o tráfico de influências, a manipulação de informação em benefício próprio colocando, mais uma vez, o Algarve sob enorme pressão e especulação em detrimento dos reais interesses da região”. Em comunicado, a comissão política distrital do Nós, Cidadãos – Algarve defende que “haja bom senso sobre esta matéria e que, de uma vez por todas, o real interesse da região seja posto à frente de todos os outros interesses”. “As atuais obras na EN 125 durante o período de verão, acrescidas de portagens na Via do Infante, só servem para financiar a Euroscut e a 'Via Livre' empresa que tem a concessão, não só da A22, mas também da A28”, conclui o comunicado de imprensa.
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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Taxa turística só será cobrada a partir de 1 de janeiro de 2017 Câmara, hoteleiros e agentes imobiliários criam Conselho Estratégico Municipal para promover a gestão do turismo A taxa turística municipal de Vila Real de Santo António (VRSA) só será cobrada a partir do dia 1 de janeiro de 2017, de forma a “salvaguardar os compromissos já assumidos entre as unidades turísticas e os operadores”, revelou a edilidade vila-realense. Ao mesmo tempo, o valor da referida taxa, a aplicar em unidades hoteleiras e de alojamento local e que tem como base 1 euro por turista, será reduzido em 50 por cento para os hóspedes maiores de 60 anos, no período de época baixa, entre 30 de outubro e 31 de março. Entretanto, na terça-feira, a Câmara de Vila Real de Santo António (VRSA) assinou um memorando de entendimento com os hoteleiros e agentes imobiliários do município com vista à criação do Conselho Estratégico Municipal Turístico. Esta nova estrutura “tem como metas o desenvolvimento sustentável de VRSA em termos de qualidade, competitividade e diferenciação turística” e “decorre da implementação da taxa turística municipal, cuja aplicação prevê a criação de um fundo para a gestão das
receitas obtidas”, explicaram os responsáveis autárquicos. Com este acordo, os agentes turísticos “reconhecem que a taxa turística em VRSA permitirá a dinamização de um turismo de qualidade no concelho e reforçará a promoção do destino, aumentando a sua atratividade”, acrescentaram os mesmos responsáveis. O memorando reconhece ainda que o elevado número de turistas tem importância clara na criação de postos de trabalho e de riqueza, mas tem implicado uma sobrecarga significativa dos equipamentos municipais, pelo que a aplicação da taxa permitirá criar um fundo para assegurar a manutenção dos equipamentos e promover a criação de um programa de animação permanente.
Nova marca turística: Praias de Cacela Também esta terça-feira, foi apresentada a marca turística “Praias de Cacela”. O novo conceito visual engloba as zonas balneares de Manta Rota, Lota e Fábrica e pretende a promoção integrada destas praias, mantendo, contu-
do, a identidade de cada um dos areais. Para o presidente da autarquia de VRSA, Luís Gomes, a medida “destina-se a assinalar o décimo aniversário da requalificação da frente de mar da Manta Rota e Fábrica, obra que deu origem à maior operação de sempre no litoral do concelho e na qual foram investidos mais de 5 milhões de euros”. A intervenção agora levada a cabo, uma década depois, contempla a instalação de novos equipamentos na praia da Manta Rota e Lota, a implementação do novo layout em todos os locais públicos, a sinalização integral do passadi-
ço da Manta Rota (o maior do Sotavento), bem como a criação de novos espaços públicos, entre os quais um parque de lazer. O projeto integra ainda a pintura e adaptação dos apoios de praia e do mercado municipal de Manta Rota à nova marca, assim como a renovação dos equipamentos de praia acessível. Na praia da Fábrica, cuja requalificação teve a assinatura do arquiteto Sidónio Pardal, as ações passam pela colocação de sinalética de apoio ao visitante e pela promoção do destino - já considerado como uma das melhores praias do mundo pela revista Travel - ao longo da EN 125.
Dois novos postos turísticos A todas estas operações soma-se a abertura do posto municipal de informação turística da Manta Rota, resultado de uma parceria com a Região de Turismo de Algarve. A estrutura situa-se no Centro de Artes e Ofícios, na Praça Central, junto ao acesso ao areal. Em paralelo, Vila Real de Santo António também tem, desde esta quarta-feira, um novo posto de informação turística no centro histórico da cidade. Situado no Centro Cultural António Aleixo, junto à Praça Marquês de Pombal, o equipamento destina-se a promover a marca “VRSA a Céu Aberto”.
MEDIDA ENTROU EM VIGOR ESTA QUARTA-FEIRA
Estacionamento pago em Monte Gordo até ao próximo dia 15 de setembro O sistema de estacionamento tarifado começou esta quarta-feira (1 de junho) em várias ruas da zona central de Monte Gordo e vai prolongar-se até ao dia 15 de setembro. Os parquímetros estarão inativos durante o resto do ano, tal como já acontece nos parques de estacionamento. De acordo com a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, esta medida “irá gerar maior rotatividade de lugares e evitar o estacionamento abusivo que atualmente se verifica na época alta, facilitando o acesso a todos os que nos visitam”. As áreas tarifadas coincidem apenas com zonas turísticas ou de segunda habitação, o que representa 35 por cento das ruas de Monte Gordo. As principais zonas residenciais (Sertão, Projeto SAAL e Bairro da Catalunha) não têm parquímetros. Quem residir nas ruas abrangidas por parquímetros, tem direito até três lugares gratuitos, a qualquer hora, um dos quais válido para estacionar à por-
ta de sua casa ou em qualquer zona da vila. “Ou seja, se possuir apenas uma viatura, este novo sistema em nada o afetará, sendo mesmo mais fácil estacionar perto da sua residência”, sublinham os responsáveis autárquicos. Os comerciantes também podem requerer até três lugares nas bolsas destinadas para o efeito. Os hotéis, as agências imobiliárias e os contribuintes com atividade aberta destinada ao alojamento local poderão adquirir avenças mensais, pelo custo de 40 euros, as quais poderão ser semanalmente associadas a uma matrícula diferente. A autarquia disponibilizou, na zona Poente de Monte Gordo, uma bolsa de estacionamento gratuito e de acesso universal, com capacidade para 250 viaturas. Também foi criado um parque de estacionamento (no terreno localizado em frente ao hotel Vasco da Gama) para os trabalhadores do comércio, hotelaria e serviços sediados em Monte Gordo. Os títulos de estacionamento para esta zona terão um custo de 5 euros por mês.