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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
Ambiente
Captura ilegal de aves preocupa especialistas P4
Quarteira/Vilamoura
Passeio das Dunas estará concluído no final de 2015 P9
Messines
Mau cheiro de pecuária causa reclamações P 11
Concurso internacional
Acordeonistas algarvios brilham em Itália
quinta-feira
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2 de outubro de 2014 I ANO LVII - N.º 3001
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Região algarvia perde 245 habitantes por mês É a primeira vez desde a década de 1960 que o Algarve perde população em três anos consecutivos. A região viu "desaparecer" 8.948 habitantes entre 2011 e 2013. E já nem os municípios do litoral escapam a esta tendência, provocada pelo aumento da emigração, a diminuição da imigração e a descida do número de nascimentos P3
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Número de associações 28 famílias de jovens duplica vivem sem luz em apenas dois anos em bairro social P 12
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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
LITERATURA
POLÍCIA JUDICIÁRIA NÃO ENCONTROU VESTÍGIOS DE CRIME
José Cruz lança novo romance
Cidadão escocês desaparecido há 18 dias em Lagos
Esta quinta-feira é apresentado ao público o novo romance do nosso colaborador José Estêvão Cruz com o título de “Xá e Luís na circunstância”. O evento está previsto para as 18h00 na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António. A apresentação está a cargo do professor Pedro Tavares, para quem o romance não deixa o leitor indiferente, porque é transportado “para o desenvolvimento de ações verdadeiramente apaixonantes de amor e desamor, de amizade e de cumplicidade, de sensualidade e de solidão, de tristeza e de alegria, de sofrimento e de respeito pela complexidade de cada um: enfim, a complexidade do ser humano, que tanto nos seduz e que tanto nos faz pensar”. A edição é da Editora Viprensa que em 1996 tinha editado o primeiro romance deste autor, intitulado “Sol e Sal”. José Estêvão Cruz nasceu a 20 de julho de 1947, em Vila Real de Santo António. Foi bancário de profissão e músico. Colaborou em diversos órgão de informação locais, regionais e nacionais, com destaque para o Jornal do Algarve, onde foi chefe da Redação. Foi galardoado como 1.º Prémio de Jornalismo da Região de Turismo do Algarve, ex-equo. Desempenhou diversos cargos políticos no poder local e regional, foi deputado na Assembleia da República pelo PCP e é atualmente vereador na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Publicou os livros “Sol e Sal”, romance, em 1996, “Neurónios Flutuantes”, poesia, em 1999, “Brumas de Barra”, poesia, em 2011, e “Marés Travessas”, contos, em 2013. Orientou a antologia de poesia popular “Outonos Inquietos” (2010), a monografia “Monte Gordo, desenhando o Azul do Mar” (2014), da autoria de Luís Viegas, e o livro “História da Náutica de Recreio no Rio Guadiana” (2014). Participa na tertúlia Poetas do Guadiana e está representado na Coletânea de Poesia de Poetas Algarvios, “Terra Luz”. PUB
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Jon Anderson Edwards desapareceu de Lagos no passado dia 15 de setembro. O escocês, que trabalhava num restaurante da cidade, desapareceu misteriosamente sem deixar vestígios. A família e os amigos, ainda sem nenhuma informação sobre o seu paradeiro, estão a lançar um apelo desesperado nos meios de comunicação para que alguém revele algum indício do que possa ter acontecido ao cidadão escocês Jon Anderson Edwards, um escocês de 31 anos de idade, desapareceu no passado dia 15 de setembro sem deixar rasto. Segundo revelou a família ao JA, o homem desapareceu misteriosamente do seu alojamento, deixando para trás todos os seus pertences, incluindo o passaporte e o telemóvel. A família está desesperada e lançou um apelo aos órgãos de comunicação social para que ajudem a encontrar Jon. De acordo com a mãe do escocês, que esteve na região até ontem para acompanhar as buscas, Jon Anderson Edwards disse, dois dias antes do desaparecimento, que andaria tonto
depois de ter batido com a cabeça numa queda, que terá ocorrido durante uma saída à noite. Apesar de tudo, o cidadão escocês não considerava necessário deslocar-se ao hospital ou ao centro de saúde. A mãe tem esperança, assim, que o filho esteja apenas desorientado e que nada de muito grave tenha acontecido. Entretanto, já estão a decorrer as investigações policiais, mas ainda não há quaisquer pistas sobre o que terá acontecido ao cidadão de nacionalidade escocesa. Segundo apurámos, a PJ não encontrou quaisquer vestígios de crime no apartamento onde residia.
O JA sabe ainda que a polícia escocesa já foi informada sobre este desaparecimento e já se juntou às buscas e às investigações na região.
Sindicato diz que arranque do ano escolar "ainda é pior que o anterior" A direção distrital de Faro do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), membro da Fenprof, faz um balanço “muito negativo” deste início de ano letivo no Algarve. Segundo os números do sindicato, “há falta de professores em vários grupos de recrutamento”, nomeadamente nos agrupamentos de escolas Dr. Francisco F. Lopes, Olhão (19 professores), agrupamento Padre Coelho Cabanita, Loulé (19 professores), agrupamento de Silves Sul, Armação de Pêra (15 professores), agrupamento de Silves (15 professores), agrupamento Pinheiro e Rosa, Faro (13 professores) e agrupamento de Alcoutim (11 professores). O SPZS denuncia ainda a falta de funcionários em várias escolas de Tavira, Vila Real de Santo António, Faro e Aljezur. Por outro lado, acentua o sindicato, “há ilegalidades na constituição de turmas que integram alunos com NEE (alunos com Necessidades Educativas Especiais inseridos em turmas sem redução)” um pouco por toda a região, faltando ainda docentes de Educação Especial em várias escolas algarvias: agrupamento de escolas de Castro Marim, agrupamento de escolas Júlio Dantas (Lagos), agrupamento de escolas Pinheiro e Rosa (Faro), agrupamento de escolas D. Dinis (Quarteira), agrupamento de escolas Dr. Francisco F. Lopes (Olhão) e agrupamento de escolas Silves Sul (Armação de Pêra). “Este é o caos causado por políticas educativas erradas, por políticas que deliberadamente prejudicam os alunos que frequentam a escola
pública”, critica a direção distrital do SPZS, frisando que “é inadmissível que o ministério continue a insistir em concursos de escolas quando a confusão gerada é prejudicial para milhares de docentes e alunos”.
Aulas em contentores O sindicato sublinha ainda que os problemas de anos anteriores persistem, dando como exemplos a continuação das aulas em contentores, por causa de obras que tardam em terminar, nomeadamente na escola secundária João de Deus, em Faro, e na escola secundária de Loulé. Há ainda casos de escolas em que as obras só se iniciaram no mês de setembro (escola secundária de Silves) e escolas em que não foi retirado o amianto durante a interrupção letiva do verão, como prometeu o ministro Nuno Crato (agrupamento de escolas Dr. Francisco F. Lopes, em Olhão, e agrupamento de escolas de Silves), ou escolas em que foi retirado apenas parte do amianto existente. “O ministro Crato pediu desculpas aos professores, aos pais e ao país, mas os professores, os pais, os alunos e todos os cidadãos não se governam com desculpas, governam-se com outras políticas para Portugal e a forma mais honrada é a demissão deste governo”, refere o sindicato dos professores, que vai exigir no dia 5 de outubro “políticas educativas que defendam os professores e os alunos e uma escola pública, de qualidade, gratuita, democrática e inclusiva para todos”.
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