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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
AM de Lagoa aprova orçamento para 2015
Mais "rigor" e"transparência"na gestão autárquica P7
Ponte com 138 anos está para durar em Portimão
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4 de dezembro de 2014 I ANO LVII - N.º 3010
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Loulé:
800 eventos desportivos no âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2015 P 16
Lídia Jorge: Uma referência na arte e na cultura da Península Ibérica P 19
Muro do Promontório em risco "alarmante" de colapso
P 24
Portagens trouxeram "mais acidentes" e "prejuízos económicos" Algarve e Andaluzia unidos contra a cobrança na Via do Infante
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PROTEÇÃO CIVIL DE LAGOA DETERMINA INTERDIÇÃO DO MONUMENTO APÓS DERROCADA PARCIAL
Muro do Promontório em risco "alarmante" de colapso A proteção civil determinou a interdição da capela de Nossa Senhora da Rocha, na freguesia da Porches, após a derrocada parcial do muro do Promontório onde se encontra a capela. O incidente, que tornou visíveis as fragilidades do Promontório, ocorreu na passada quinta-feira, tendo levado o executivo municipal, liderado por Francisco Martins, assim como o executivo da junta de freguesia de Porches, liderado por Luís Bentes, a mostrarem “grande preocupação em termos de segurança”. A situação levou mesmo a proteção civil de Lagoa a alargar a interdição de circulação de pessoas no Promontório. “Na verdade, o que se passou foi que uma faixa da arriba, com cerca de três metros de comprimento, em frente ao pórtico de entrada da Capela
de Nossa Senhora da Rocha, cedeu, arrastando um setor do muro de pedra rebocada que se lhe sobrepunha. Paralelamente, na parte noroeste do promontório, as fissuras que marcavam o velho murete transformaram-se em fendas que nalguns pontos têm já três centímetros de largura, indiciando que a rocha em que está apoiado o Promontório se está a mover”, explica em comunicado o município de Lagoa.
Derrocadas de arribas são frequentes e vão continuar As derrocadas de arribas, “algumas das quais bastante aparatosas”, são frequentes no concelho de Lagoa, onde o litoral é recortado por promontórios, leixões, baías e praias muito encaixadas, que são procuradas anualmente por milhares de turistas.
“O valor paisagístico (e por vezes histórico) de pedaços da nossa costa como aquele tem, no entanto, um reverso nas questões de segurança de
pessoas e bens, face aos perigos associados à sua enorme fragilidade, muito por culpa dos tempos e da constante movimentação das águas do
mar e respetiva rebentação, castigando fortemente as arribas e escarpas”, lembra a autarquia, salientando que basta uma observação da
escarpa em causa para se perceber que “é inexorável a continuação da queda de blocos, acontecimentos que, de resto, fazem parte da natureza desta faixa do litoral”. Face a esta situação, a Câmara de Lagoa já solicitou uma reunião com a Agência Portuguesa do Ambiente / Administração da Região Hidrográfica do Algarve, no sentido de “avaliar as possíveis soluções para salvaguardar a segurança e os patrimónios em presença”. “De resto, a câmara tem vindo a alertar a tutela daquele território - as entidades supra citadas - para os alarmantes sinais de colapso que se têm evidenciando com frequência crescente, ameaçando a própria estabilidade da capela, classificada como Imóvel de Interesse Público”, adianta a autarquia.
JUVENTUDE:
Associações juvenis do Algarve juntam-se numa federação regional Nova estrutura foi criada oficialmente na passada semana e tem sede, provisoriamente, nas instalações da delegação regional do IPDJ As associações juvenis do Algarve aliaram-se na criação de uma estrutura federativa de representação do movimento associativo juvenil ao nível regional, a Federação das Associações Juvenis do Algarve (FAJAlg), criada no passado dia 24 de novembro. A constituição desta estrutura federativa “partiu de uma iniciativa das associações juvenis da região e surgiu porque havia
a necessidade de criar uma plataforma distrital para apoiar, dinamizar e representar as associações juvenis já existentes no distrito”, explicam os responsáveis. Outro dos objetivos é a promoção e apoio à criação de novas associações juvenis, “de modo a contribuir para o desenvolvimento e afirmação do tecido associativo juvenil”. A FAJAlg assume-se como uma organização não-governamental, apartidária e sem fins lucrativos,
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com o objetivo de representar e defender os interesses das associações juvenis do distrito junto das diversas entidades públicas e privadas, sempre com o intuito de valorizar e promover as mesmas, salientando as suas potencialidades no desenvolvimento local e na formação e capacitação dos jovens. “Nesta fase inicial participaram sete associações juvenis, provenientes de diferentes concelhos do Algarve, mas o objetivo passa por alargar
a participação a todas as associações juvenis da região que o queiram fazer”, acrescentam os mesmos responsáveis. A FAJAlg, enquanto não tiver um espaço próprio, tem a sua sede nas instalações da Delegação Regional
do Algarve do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que tem apoiado o processo desde o momento inicial, juntamente com a Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ).
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