O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
quinta-feira
DE I
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
7 de julho de 2016 I ANO LX - N.º 3093
I
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EM PLENA RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL
Aljezur
Duas entidades permitiram legalizar falsa ruína
Câmara culpa Estado por eventuais mortes nas praias P9
Feira:
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) garante que está a investigar a situação para aplicar as devidas sanções P7
Sigilo dificulta acesso a contratos com petrolíferas
Tavira capital da caça, pesca e do mundo rural até domingo P 10
Até setembro
Animação para todos os gostos no concelho de VRSA
Apenas três horas para consultar documentos com 300 páginas em inglês. Fotocópias a 2 euros por página e obrigação de assinar declaração de confidencialidade. Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) considera que "o sigilo não pode encobrir as violações das petrolíferas"
P 15
José Praia
30 anos a levar a música tradicional a todo o mundo
P 4e5
P 17
Vítor Oliveira SAÚDE
Trabalhadores da CIMPOR Secretário de Estado garante temem despedimento coletivo "verão tranquilo" no Algarve P8
RADIS Dr. Jorge Pereira
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"O Algarve merece ter uma equipa na Primeira Liga" P 19 P3
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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
ESTUDO DA IP APONTA PARA DIMINUIÇÃO DE APENAS 15%
ACRAL quer redução de 50% nas portagens Reduzir portagens 15% na Via do Infante é "manifestamente insuficiente" e representa "o incumprimento de um compromisso" com o Algarve, afirma o presidente da ACRAL. Para Álvaro Viegas, não se compreende porque é que as reduções ainda não estão em vigor A ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve manifestou na semana passada a sua preocupação pelo facto de o estudo da Infraestruturas de Portugal (IP) sobre o impacto da redução do preço das portagens nas ex-scut ter como base uma diminuição de apenas 15%. “Isso pode indiciar vontade política de só reduzir 15%”, alerta o presidente da ACRAL. Se for essa a decisão, acrescenta Álvaro Viegas, “a ACRAL está frontalmente contra: porque isso representa o incumprimento de um compromisso com o Algarve – o de haver um corte de 50% – e é, ao mesmo tempo, uma redução manifestamente insuficiente”, salienta. A ACRAL defende uma “redução faseada de, no mínimo,
25% agora, chegando gradualmente aos 50%, conforme foi prometido”. O dirigente associativo nota ainda que, de acordo com o mesmo estudo da Infraestruturas de Portugal, uma descida do preço das portagens de 35% continuaria a ser benéfica para os cofres do Estado. Assim sendo, sublinha Álvaro Viegas, “não se compreende que as reduções não estejam ainda em vigor e também não se compreenderá se vier a ser aplicado uma diminuição inferior a esse valor ou de pelo menos 25%, como propomos”.
Redução de 15% pode render mais cinco milhões “Preocupante”, considera o presidente da ACRAL, “é
estarmos a entrar nos dois meses de pico de verão e não se vislumbrar nenhuma decisão: isto é prejudicial para os utentes da Via do Infante, para o turismo, comércio, para as empresas, para o Algarve, para a economia e, como se vê, inclusivamente para as receitas do próprio Estado”. O apelo da ACRAL, sublinha Álvaro Viegas, “é que o Governo, rapidamente e definitivamente, cumpra com o compromisso com os algarvios e que rapidamente aplique uma redução do valor das portagens não inferior, numa primeira fase, a 25%”. Segundo o estudo da Infraestruturas de Portugal, encomendado pelo anterior Governo, uma descida de 15% dos preços nas antigas SCUT aumentaria a receita
global do Estado em quase 22 milhões de euros. Os ganhos em receitas com portagens seria especialmente grande na Via do Infante: com uma redução de 15%,
AÇÃO DE SALVAGUARDA APOIADA PELA DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA
Ermida assaltada e vandalizada sofre intervenção de emergência A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) colaborou com a Fábrica da Igreja do Algoz promovendo a colocação de uma porta, provisória, na ermida de Nossa Senhora do Pilar. Este imóvel, do século XVII, está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1993. O projeto foi aprovado pela Direção Geral do Património Cultural, sendo a porta original, em madeira, posteriormente recuperada e reintegrada no local. “Ao tomar conhecimento do estado de degradação da Ermida, que havia sido assaltada e vandalizada, a Direção Regional de Cultura assumiu o custo de uma porta, em ferro, numa intervenção de emergência, uma vez que o imóvel se encontrava desprotegido e sujeito a novos atos de vandalismo”, adianta a DRCAlg em comunicado. Para além desta ação de proteção da ermida, reforçaram-se as condições de vigilância e segurança deste antigo templo. A direção regional sublinha, ainda, que desde o dia 20 de maio, os
bens culturais imóveis do Algarve contam com a colaboração do Comando Territorial de Faro da GNR para ações de vigilância e sensibilização, estando a ermida de Nossa Senhora do Pilar identificada no grupo de imóveis de risco e vulnerabilidade face à sua localização algo isolada. A ermida contará, para breve, com novas ações de proteção, salvaguarda
e valorização, a serem desenvolvidas pela comissão Nossa Senhora do Pilar, constituída para o efeito, em parceria com a Fábrica da Igreja, a junta de freguesia do Algoz e Câmara de Silves, e que já se reuniu com a Direção Regional de Cultura dando conta das iniciativas que está a promover para voltar a tornar possível a fruição deste monumento.
renderia mais cinco milhões de euros. “Juntando os valores estimados para as sete autoestradas avaliadas, em todas as hipóteses estudadas, o Esta-
do ficaria a ganhar dinheiro se descesse os preços, mesmo se esta descida chegasse aos 35%”, realça a associação algarvia. N.C.
Oficial de justiça acusado de corrupção Cobrava 2000 euros por fornecer informação privilegiada. Mais três indivíduos, entre os quais um empresário, foram detidos no âmbito da mesma investigação Um oficial de justiça em exercício de funções na comarca de Faro foi detido esta segunda-feira por suspeitas de crimes de corrupção passiva. No âmbito da mesma investigação foi ainda detido um empresário, que colaborava com o referido funcionário, por suspeitas de crimes de corrupção, associação criminosa, burla, falsificação de documentos e branqueamento de capitais. Foram ainda detidos dois outros indivíduos por suspeitas de crimes de associação criminosa, burla, falsificação de documento e branqueamento de capitais. Há suspeitas de que o funcionário judicial, em colaboração com o referido empresário, tenha fornecido a interessados informações privilegiadas, a que tinha acesso pelas suas funções, sobre propostas de aquisição de imóveis feitas em processos de execução que corriam termos no tribunal, cobrando por cada informação quantias de cerca de 2.000 euros. Sobre o empresário recaem também suspeitas de ser o líder de um grupo de que fazem parte os dois outros indivíduos detidos, que utilizava um esquema fraudulento de alguma complexidade para aquisição de veículos através de créditos obtidos em bancos e instituições financeiras, com falsificação de documentos. As detenções ocorreram no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público - secção especializada do DIAP de Faro - e investigado pela Diretoria de Faro da PJ.