Jornal do Algarve

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12 de setembro de 2013 I ANO LVII - N.º 2946

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Salvar vidas de desconhecidos está-lhes no sangue Associação de dadores do Algarve promove colheitas e sensibiliza população há 25 anos

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TC decide que Amaral e Estevens podem candidatar-se

Paulo Macedo inaugura Cuidados Continuados do Azinhal

Escavações em Alcoutim revelam imponente edifício romano

Governo vai encerrar várias extensões de saúde

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Quem reside junto à estação da CP está "proibido" de dormir Obras da Refer recomeçaram no final de agosto e decorrem de madrugada. Empresa lamenta o transtorno e sublinha a sua importância para "o aumento significativo de qualidade e segurança" da via ferroviária. Garante ainda que os trabalhos que provocam mais ruído deverão acabar já no próximo sábado

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David Santos volta defender que o Algarve deve apostar nas atividades ligadas à economia do mar O presidente da CCDR Algarve visitou esta terça-feira a Nautiber, empresa de construção naval de Vila Real de Santo António que, apesar da crise, continua de vento em popa, "com trabalho e com perspetivas de trabalho" > DOMINGOS VIEGAS O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve voltou a defender que o Algarve deve apostar nas atividades ligadas ao mar “numa perspetiva mais sustentável e mais afastada do sol e praia”, como forma de ultrapassar a dependência da sazonalidade. Aliás, a estratégia que a CCDR vai implementar no próximo quadro comunitário de apoio. David Santos iniciou esta terça-feira um ciclo de visitas às empresas apoiadas diretamente e indiretamente pelo sistema de incentivos do Programa Operacional (PO) do Algarve, no âmbito do quadro comunitário 2007-2013. A primeira foi a Nautiber, empresa de construção naval de Vila Real de Santo António, que já construiu sete embarcações para empresas algarvias do setor marítimo-turístico apoiadas por aqueles incentivos comunitários, tendo mais três em carteira no mesmo âmbito. “Trata-se de uma empresa que implementa uma estratégia que é a mais acertada para o Algarve. Está num setor estruturante, que é o mar, cria postos de trabalho e não depende da sazonalidade, pois constrói embarcações para

outros setores e não só para a área marítimo-turística”, sublinhou David Santos. O presidente da CCDR Algarve frisou, ainda, o facto de as empresas algarvias que concorreram àqueles incentivos financeiros terem optado por encomendar as embarcações a uma empresa da região, apesar de não estarem obrigadas a faze-lo. Neste sentido, considerou que “é uma vantagem dupla e um valor acrescentado que fica na região”. Para David Santos, a aposta não deve ser feita apenas ao nível da construção naval e da área marítimo-turística, mas também através da aquacultura de bivalves, do sal, entre outros setores ligados diretamente ou indiretamente ao mar. “Com o desemprego que há nesta região e sabendo que o mar tem algumas perspetivas, é uma aposta que é preciso fazer”, reforçou o presidente da CCDR Algarve. “Também verificámos que ainda existem métodos de construção, os quais se integram naquilo que defendemos para o Algarve. A construção naval é uma arte e, independentemente do saber novo, há um conhecimento ancestral que é próprio de Vila Real de Santo António”, sublinhou David Santos. E David Santos acabaria

David Santos, Luís Gomes e Rui Roque durante a visita aos estaleiros da Nautiber, em Vila Real de Santo António

por confirmar a importância daquela aposta, já que, apesar da crise, a Nautiber continuou a manter uma carteira regular de clientes. “Felizmente, conseguiu-se preservar o conhecimento. Houve o mérito de Vila Real de Santo António ter transitado da tradicional construção em madeira para a construção em fibra de vidro. Depois houve a dinâmica de encontrar soluções para ir mantendo a atividade”, explicou Rui Roque, engenheiro naval e proprietário da Nautiber. Há alguns anos, a estratégia da Nautiber passou, essencialmente, pelas embarcações de pesca. No entanto, atualmente, e apesar de ainda existirem algumas encomendas para aquela área, a maioria

dos clientes são do setor marítimo-turístico. Um setor que “teve em 2013 um ano particularmente bom” e que “está em crescimento e a inovar”, refere o empresário, que dá emprego a cerca quatro dezenas de pessoas na cidade pombalina. Rui Roque destaca também os incentivos financeiros que foram concedidos aos seus clientes, primeiro, ao setor das pescas e, agora, ao ramo marítimo-turístico, os quais contribuíram “para que a empresa conseguiu ultrapassar este período difícil, sempre com trabalho e com perspetivas de trabalho”. O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que acompanhou David Santos na visita à Nau-

tiber, também mostrou a sua satisfação pelos apoios concedidos, neste caso, aos clientes da empresa vila-realense. “Ficamos muito satisfeitos por a CCDR ter apoiado um conjunto de projetos que dão força à atividade da indústria naval. Esta é uma das poucas empresas que se dedicam a esta atividade, a sério, no sul do país. A indústria naval é um património de Vila Real de santo António, por isso ficamos contentes por estes apoios, que permitem dar vida a esta empresa e manter postos de trabalho”, considerou Luís Gomes. Questionado sobre a situação do projeto da futura zona industrial da zona norte da cidade, projetada para aco-

lher, entre outras, empresas ligadas ao ramo da construção naval, o autarca explicou que a câmara municipal já pronta a candidatura que vai dará entrada na CCDR Algarve. “Já estamos nas aprovações do projeto. Vamos apresentar uma candidatura à CCDR para o financiamento da relocalização desta e de outras empresas, bem como da criação do “cluster” do mar na zona empresarial da zona norte da cidade”, garantiu Luís Gomes, recordando que o primeiro passo para a concre-tização do projeto foi dado no passado mês de maio com a assinatura dos acordos com o IPTM, entidade que tem a jurisdição daquela área.

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