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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
quinta-feira
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20 de novembro de 2014 I ANO LVII - N.º 3008
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Terceira maior central fotovoltaica do mundo projetada para Alcoutim Infraestrutura só será ultrapassada por uma central de energia solar localizada na Califórnia (Estados Unidos) e por outra que está a ser construída em França ENTREVISTA
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"A Casa" do clandestino Carlos Figueira Autor falou ao JA sobre o livro "A Casa", lançado recentemente, e sobre a sua experiência como quadro clandestino do PCP no tempo da ditadura P 16/17
Algarve oficializou nudismo há 18 anos mas pouco mudou Naturistas dizem que o Governo e os responsáveis do turismo continuam ser perceber o potencial deste segmento, já que este tipo de turismo "é dos que mais tem crescido nos últimos anos"
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Autarcas algarvios propõem reformulação de competências nas áreas costeiras
Teixeira Marques deixa marca no desporto e jornalismo do Algarve O jornalista algarvio Carlos Alberto Teixeira Marques faleceu no passado dia 8 de novembro, aos 65 anos. O desporto foi sempre uma constante da sua vida, nomeadamente como praticante, treinador, árbitro e jornalista. “A primeira imagem de que tenho de Teixeira Marques é de um rapazinho de oito anos a jogar com caricas na Rua Teófilo Braga, em Vila Real de Santo António, que apelidamos de «Avenida dos Azulejos», pela característica da sua calçada”, recorda o amigo Neto Gomes. “O Calabeta, como era conhecido, fazia daquela longa «avenida» palco maior das suas jogatanas, com a carica a voar que nem um disco voador, com o mano Tota (Joaquim Teixeira Marques), também recentemente falecido, a adverti-lo por ordem do pai e encaminhá-lo para dentro do Colégio Teixeira Marques, que se situava no começo da «avenida»”, conta. Nos finais da década de 50, a família de Teixeira Marques fixou residência em São Brás de Alportel, onde o pai desempenhou o cargo de diretor e professor do Externato de S. Brás. Aos 17 anos, já era adjunto do ex-árbitro internacional, César Correia, e fazia parte da equipa de juvenis do Unidos Sambrazense. No ano seguinte, com 18, e num ano histórico para o futebol juvenil de S. Brás, conseguiu colocar a vila no mapa nacional do futebol. Neto Gomes lembra um trabalho do saudoso amigo e companheiro Marcelino Viegas, que agora citamos, na rubrica «Cantinho de S. Brás» com o título: «O tema é desporto – Juvenis: são sensação!», publicado nas colunas do Jornal do Algarve, a 30 de junho de 1967, enaltecendo o grande trabalho que estava a ser feito por Carlos Alberto (Teixeira Marques) na direção técnica da equipa de juvenis do Unidos Sambrazense: “Meia dúzia de elementos são as estrelas. Os outros secundam-nos – são verdadeiros cometas, como eles esporádicos no brilho, mas ambos constituintes da constelação dos campeões da 8.ª série do campeonato nacional que destronou as aspirações das restantes equipas alentejanas e algarvias. Queremos ver cá o Sporting ou o Benfica! – era o seu desejo altíssimo, agora satisfeito. Outro pormenor que não deixa de ser realmente destacável é o facto da orientação técnica do conjunto ser um jovem, muito jovem mesmo, dezoito anos apenas, estudante como quase todos eles, possuidor de uma conduta irrepreensível, dum carinho imenso pelo seu trabalho, sempre atento, de uma personalidade invulgar que se impõe com amizade a todos os seus subordinados que mais não são que meros colegas, de uma grande vontade de vencer. É o Carlos Alberto. O mais jovem orientador de futebol, em Portugal, afirmamo-lo convictamente!» Teixeira Marques, ainda concluiu o curso de árbitro, tendo sido auxiliar de César Correia. Mais tarde, dedicou-se com empenho ao jornalismo. Segundo Neto Gomes, “Teixeira Marques sinalizou um tempo importante para a memória desportiva do Algarve, com registo ainda pelo trabalho desenvolvido no Correia da Manhã, em várias rádios locais, na própria RDP e também foi colaborador do Jornal do Algarve”. “Teixeira Marques era um puro vila-realense pelo sentido alegre e espontâneo que dava à vida, bom contador de histórias. O jornalismo, o desporto e a imprensa, perdem uma notável personalidade”, remata.
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OLHÃO
GNR aperta o cerco à comercialização ilegal de bivalves Mais de seis toneladas apreendidas nas últimas semanas por falta de documentação > DOMINGOS VIEGAS
A GNR apreendeu nas últimas semanas mais de seis toneladas de bivalves, principalmente na zona de Olhão, devido ao facto de o marisco não possuir qualquer documentação. A última ação aconteceu no passado sábado, junto a uma rampa de acesso à Ria Formosa, na zona industrial de Olhão, e resultou na apreensão de 1,5 toneladas de berbigão. As autoridades deteram o berbigão, já ensacado, bem como uma embarcação com dois indivíduos. Estes acabaram por se colocar em fuga, na referida embarcação, e não foram identificados. “Tudo indica que se tenham evadido por não possuírem documentação que legalizasse o marisco”, explicou fonte da GNR, acrescentando que, após a apreensão, o marisco “é sempre devovido ao seu habitat natural, e que, quando são identificados, os infratores são punidos com as respetivas coimas. No início deste mês tinham sido apreendidas cerca de 1,2 toneladas, também de berbigão, desta vez na Estrada Nacional 125, na zona do Livramento, concelho de Tavira. Os bivalves, com um valor comercial de cerca de 3.360 euros, esta-
vam a ser transportados num automóvel e não possuíam qualquer documento legal. No final de outubro, e no espaço de uma semana, já tinham sido apreendidas mais 3,5 toneladas de bivalves, no âmbito de duas operações de fiscalização realizadas durante a madrugada, em Olhão. A primeira resultou na apreensão, na rampa do estaleiro junto à estação de tratamento de águas, de 2 toneladas de berbigão “devidamente ensacados e sem possuírem qualquer documento de acompanhamento”, explicou a GNR. Poucos dias depois, os militares da GNR apreenderam 47 sacos de berbigão, com o peso total de 1.269 quilos. A apreensão aconteceu durante uma ação de fiscalização realizada a um veículo ligeiro de mercadorias e os militares “detetaram que o condutor transportava bivalves sem qualquer documento”, explicou fonte da GNR. No âmbito da mesma operação, os mesmos militares detetaram, mais uma vez numa das rampa de acesso à estação de tratamento de águas, na zona industrial de Olhão, nove sacos de conquilhas com o peso de 225 quilos e com o valor comercial de 675 euros.
A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) vai apresentar ao Governo e grupos parlamentares um conjunto de propostas com vista a reformular a legislação que define a gestão das zonas costeiras. A sobreposição de poder de diferentes entidades e a existência de algumas irregularidades estão na origem desta tomada de posição, anunciada esta segunda-feira, dia 17. “A proposta de uma nova legislação tem como principal objetivo a reorganização do ordenamento e planeamento da zona costeira no sentido de definir responsabilidades e atribuir competências às diversas entidades que assumem, atualmente, a gestão destes espaços”, adianta em comunicado o presidente da AMAL, Jorge Botelho. Os autarcas algarvios reconhecem a existência de fronteiras mal definidas no âmbito da gestão integrada das zonas costeiras, bem como a diversificada origem das tomadas de decisão em várias ocasiões. “Os municípios são, frequentemente, responsáveis por assumir as despesas referentes aos espaços, como é o caso da iluminação pública e limpeza, mas pouco intervenientes na gestão dos mesmos e sem cobrar receitas inerentes”, alegam. Neste sentido, o documento técnico a ser elaborado por uma equipa constituída por especialistas e profissionais qualificados visa “um aperfeiçoamento e um reforço da descentralização administrativa para os municípios e, irá procurar definir uma estratégia adequada à realidade do Algarve, reconhecendo o papel a ser desempenhado por cada instituição”. Para a AMAL e para os autarcas da região, a reformulação da legislação aplicada neste setor assume enorme relevância para o Algarve e representa um contributo fundamental para a defesa do território e para uma melhor e mais equilibrada gestão da nossa zona costeira.
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