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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
Quinta-feira
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MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
5 de julho de 2012 I ANO LV - N.º 2884
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Preço 1,10
DO
ALGAR VE ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt
PORTE PAGO - TAXA PAGA
MARTINS DOS SANTOS, PRESIDENTE DA ARS, CONSIDERA IMPRESCINDÍVEL A SUA CONSTRUÇÃO
Projeto pioneiro na região para promover mobilidade sustentável
Novo hospital não sai do papel
Algarve espreita fundos europeus para carros elétricos
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Seis municípios algarvios aderem ao mercado social de arrendamento
• Obras deveriam estar concluídas este ano mas ainda nem começaram...! • Médico Horácio Guerreiro defende que a construção do novo hospital poderá constituir "um pequeno balão de oxigénio para a economia regional, se feita de modo a incorporar trabalhadores locais e as nossas pequenas empresas"
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Tavira lança medidas para atrair investimentos
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AMBIENTALISTAS APRESENTAM QUEIXA A BRUXELAS CONTRA PROJETO TURÍSTICO DA PRAIA GRANDE (SILVES) P8
PS de Faro exige discussão pública sobre o passeio ribeirinho P 10
Feira de Caça e Pesca:
A maior de sempre
DE
"Machadada nos últimos espaços naturais do Algarve" A associação Almargem apresentou na sexta-feira uma queixa formal junto da Comissão Europeia, devido ao projeto turístico previsto para a Praia Grande, na zona da Lagoa dos Salgados. Os ecologistas vão mais longe e denunciam que "o Governo prepara-se para agilizar a aprovação de verdadeiros atentados a algumas das últimas paisagens impolutas do Algarve"
P3
P 12
Braga substitui FC Porto no Troféu do Guadiana P 21
Autarcas recorrem da pena de prisão e perda de mandato Antigo e atual presidente da câmara de Aljezur condenados no processo VVale ale da TTelha elha
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P 11
JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
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Feira Algarvia em Quarteira A Feira Algarvia é a nova iniciativa da Associação Dinamika, que este ano inclui no seu cartaz de verão uma atividade de caráter mais cultural, desenvolvida em Quarteira. Trata-se de um certame demonstrativo do que de melhor se faz no Algarve. O evento, que decorre até ao próximo domingo no Summer Arena (recinto situado no Passeio das Dunas, junto ao porto de pesca) pretende dar a conhecer o melhor da gastronomia, doçaria e artesanato regional. Medronho, figo, alfarroba, amêndoa e cortiça, são algumas das matérias-primas mais carismáticas do Algarve, presentes em inúmeros produtos que a Feira Algarvia expõe, diariamente, entre as 18h00 e a 1h00. E porque o Algarve é também sinónimo de animação, não faltarão, diariamente, concertos ao vivo, apartir das 21h30.
Orquestra leva "Música do Século Passado" a Albufeira A Orquestra do Algarve vai realizar amanhã (6), em Albufeira, o segundo concerto integrado no ciclo "Música do Século Passado". A atuação está marcada para as 22h00, no auditório municipal. Trata-se da continuação de um programa que pretende celebrar os grandes compositores do século XX e as suas obras, cujo primeiro concerto, em Albufeira, decorreu no passado mês de junho. Esta sexta-feira, a Orquestra do Algarve interpreta JeanFrançais (1912-1997) - Divertimento para fagote e orquestra de cordas, Leos Janaceck (1854-1928) - Suite para cordas, Edward Elgar (1857-1934) - Romance para fagote e orquestra de cordas, e Mozart (1756-1791) com Sinfonia N.º 38 em Ré Maior, Praga. O concerto vai contar com a atuação do solista Rui Lopes, em fagote bassoon, e com a direção do maestro titular Pedro Neves. Refira-se que Rui Lopes foi primeiro fagote solo da Ópera Nacional Finlandesa (2002-2004) e posteriormente fagote solista do Ensemble Nacional de Música Contemporânea em Madrid (2005-2006). O bilhete normal custa três euros e as crianças dos seis aos 12 anos, bem como portadores de cartão jovem e cartão sénior, pagam dois euros.
Revista à portuguesa leva a "troika" a Messines No próximo dia 14, pelas 21h00, o pavilhão da Casa do Povo de Messines transforma-se mais uma vez numa imponente sala de espetáculos e local de gargalhada garantida, com a presença da Companhia de Teatro Boa Esperança de Portimão e a peça de revista à portuguesa de grande êxito "Fecha as Nalgas que vem a Troika". Os bilhetes estão já à venda e podem ser adquiridos na secretaria da Casa do Povo de Messines, junto dos seus colaboradores da instituição ou em vários espaços comerciais da freguesia, onde são habitualmente comercializados.
COMISSÃO DE UTENTES DA VIA DO INFANTE:
Alargamento das isenções "é ilegal" e "não resolve o problema" Isenções para residentes deveriam ter terminado no passado sábado, mas o Governo decidiu conceder mais três meses > DOMINGOS VIEGAS A Comissão de Utentes da Via do Infante considera que o prolongamento das isenções parciais de portagens nas antigas SCUT por mais três meses "é ilegal", já que quem não beneficia delas continua a ser discriminado. Nesta situação estão os estrangeiros e os residentes noutros locais do país. A Comissão Europeia já tinha advertido o Governo português, no passado mês de março, para a ilegalidade da medida. Para os utentes da Via do Infante, além de o Governo continuar sujeito às respetivas sanções, a medida "não resolve o problema de fundo que existe no Algarve" e não passa de um "paliativo" para uma região que, desde a introdução das portagens, tem assistido ao aumento do desemprego e de empresas a fechar.
Governo "mentiu despudoradamente" Para a Comissão de Utentes da Via do Infante, o ministro da Economia e o Governo "mentiram despudoradamente ao Algarve e ao país", já que, apesar de prometido, ainda não apresentaram qualquer avaliação sobre o impacto da introdução de portagens. Os utentes da Via do Infante alertam, ainda, que o Algarve "vai entrar num verdadeiro estado de emergência este verão", quando a sua população mais que triplicar, passando de 400 mil habitantes para 1,5 milhões de pessoas. A Comissão de Utentes congratula-se com as posições da Entidade Regional de Turismo
do Algarve e da AHETA, que apelaram à suspensão das portagens por estas estarem a "destruir o turismo e a região". Porém, reafirma que se torna "premente e urgente" uma "grande mobilização dos utentes e da sociedade civil, dos autarcas, da AMAL, das organizações empresariais, sindicais e outras para que se manifestem contra as portagens no Algarve". "A continuação das portagens conduzirá a região para o desastre e a ruína total, como se está a comprovar", alertam os responsáveis da Comissão de Utentes da Via do Infante.
Políticos algarvios "deviam indemnizar" a região Entretanto, o movimento cívico Com Faro no Coração (CFC), liderado por José Vitorino, antigo presidente da câmara de Faro, teceu duras críticas ao presidente da AMAL, Macário Correia, aos líderes
regionais do PS (António Eusébio) e do PSD (Luís Gomes), aos deputados eleitos por PS, PSD e CDS, bem como aos presidentes das autarquias algarvias, classificando-os como "uma triste galeria de «servos» que, no Algarve, prestam vassalagem aos poderes de Lisboa, como nos tempos de Salazar". Para o CFC, as portagens vieram criar um campo de batalha no Algarve com duas barricadas: "de um lado, obediente e satisfeita, a classe político-partidária dominante; do outro, o Algarve e os algarvios agonizantes". O movimento liderado por José Vitorino considera que "pelo drama atual da região, famílias e indivíduos a sofrer, em muito provocado por esta galeria de poder que traiu os eleitores, com os quais se comprometera contra as portagens, estas personagens, ao aceitarem as portagens, de-
viam ser julgadas, responsabilizadas e obrigadas a indemnizações perante os prejuízos causados". "No presente, merecem condenação geral da população. Perante a História serão crucificados", conclui o CFC. À hora do fecho desta edição, o PS Algarve, em comunicado, exigia uma "resposta imediata" do Governo aos apelos de representantes políticos e institucionais da região para "prolongar o regime de isenções actualmente em vigor na Via do Infante". Os socialistas defendem a "manutenção do regime de isenções", a "realização imediata" de uma avaliação independente dos impactos do portajamento da Via do Infante na economia regional, bem como o levantamento da "suspensão irresponsável" das obras de reabilitação da Estrada Nacional 125.
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