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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
quinta-feira
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9 de julho de 2015 I ANO LVIII - N.º 3040
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PROIBIÇÃO DE CAPTURA DE BIVALVES
Análises contrariam resultados do Instituto do Mar MORRE UMA GRANDE FIGURA DA CULTURA E DA POLÍTICA
A edilidade vila-realense realizou as análises em laboratório certificado e, de acordo com os resultados, a apanha de bivalves não deveria estar proibida P 10
Maria Barroso do Algarve para o mundo A mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, nascida na Fuzeta, em 1925, faleceu na madrugada de terça-feira, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, na sequência de um traumatismo craniano, devido a queda sofrida em casa. Em sinal de luto, o PS-Algarve colocou a bandeira a meia-haste, lembrando que Maria Barroso era natural do concelho de Olhão. “Foi uma das mais destacadas personalidades portuguesas do século XX, mantendo sempre uma ligação política e afetiva muito forte com a sua região natal, dando sempre muita atenção às áreas sociais e à proteção dos mais desprotegidos”, lê-se numa nota assinada pelo presidente regional dos socialistas, António Eusébio. A antiga primeira-dama celebrou em maio 90 anos. Nasceu na Fuzeta, em Olhão, em 1925, sendo a quinta de sete filhos de um oficial do Exército e de uma professora primária. O pai, contestatário, foi várias vezes detido; passou mesmo o 74º aniversário nos calabouços da PIDE, sujeito à tortura do sono. Um irmão de Maria de Jesus, professor de Matemática na Faculdade de Ciências de Lisboa, seria afastado da universidade por razões políticas. Foi em recitais de poesia pelo país fora, quando iniciativas culturais eram por vezes a melhor forma de resistência ao fascismo, que Maria Barroso se destacou nos meios da oposição. Em 1944/45, a par da Faculdade de Letras de Lisboa, onde cursa Histórico-Filosóficas, frequenta o Conservatório, o que lhe abriria as portas do teatro. Em 1948, em “A Casa de Bernarda Alba”, de Lorca, estica a corda. Os palcos ficam-lhe vedados. Não é só na defesa da liberdade que Maria Barroso tem uma vida cheia. Após a saída de Soares de Belém, dá expressão à solidariedade, na presidência da Cruz Vermelha Portuguesa, primeiro, e na Fundação Pro Dignitate, atualmente. Nas últimas décadas, e até ao presente, envolve-se na luta contra a xenofobia, a exclusão social e a violência. JA/RE
RADIS Dr. Jorge Pereira
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Associação Oncológica apoia e salva doentes há 21 anos
Dois algarvios na final do Chefe Cozinheiro do Ano
Seis anos depois da derrocada
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Banhistas sem medo das arribas instáveis
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Tavira recebe maior Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural P 15