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Portfólio de Oportunidades
Foram desenvolvidas cartilhas, que possuem o intuito de difundir o conhecimento técnico-científico em piscicultura de forma simples e concisa. Nas cartilhas, foi utilizada uma linguagem simples, com frases concisas e objetivas, contendo tabelas, gráficos, desenhos esquemáticos e fotos.
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tuito de difundir o conhecimento técnico-científico em piscicultura de forma simples e concisa; melhorar o nível técnico e fomentar a prática da piscicultura na região; aumentar a diversificação de tecnologias utilizadas na piscicultura e a qualidade dos produtos piscícolas; estimular a prática extensionista nos(as) discentes; produzir uma ferramenta de auxílio ao trabalho dos(as) técnicos(as) de campo.
A primeira etapa de execução do projeto foi fazer um levantamento prévio, com a ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo de Minas Gerais - EMATER-MG (Regional Salinas), sobre a presença de pisciculturas e técnicos(as) de campo na região e suas principais demandas por assistência técnica na piscicultura. Foram também analisados as principais ações, entraves e resultados positivos do projeto de extensão realizado em 2018, por meio do qual foram realizados atendimentos técnicos (in loco) em quatro pisciculturas da cidade de Salinas.
Com base nesses resultados, a segunda etapa foi determinar os conteúdos/temas a serem trabalhados e elaborar a cartilha digital e física. Os temas selecionados foram: qualidade da água; manejo nutricional; implantação da produção em tanque-rede e tanque escavado; as principais espécies de peixes utilizadas na criação comercial. Os três primeiros temas foram apresentados em forma de cartilhas, individualmente, e o último tema foi produzido em forma de folder, com uma apresentação mais resumida e direta das informações, contendo imagens/exemplos das principais espécies de peixes comerciais adaptadas e viáveis para a região.
Nas cartilhas, foi utilizada uma linguagem simples, com frases concisas e objetivas, contendo tabelas, gráficos, desenhos esquemáticos e fotos, para que o conhecimento fosse de fácil aquisição. As fotos foram produzidas em propriedades da região de Salinas, cedidas por outras fontes e de própria autoria.
Com a execução e finalização do projeto, pontua-se que houve um bom aumento do conhecimento para os(as) produtores(as) sobre a piscicultura e os seus sistemas de produção para o Norte de Minas Gerais. A forma como o conteúdo foi transmitido promoveu uma boa capacitação e melhora do nível de profissionalismo, possibilitando ao(à) piscicultor(a) se manter no mercado de forma sólida e lucrativa, por meio da utilização da cartilha como forma de assistência técnica, à disposição em tempo integral.
Anne Karoline Mendes da Silva
O último tema foi produzido em forma de folder, com uma apresentação mais resumida e direta das informações, contendo imagens/exemplos das principais espécies de peixes comerciais adaptadas e viáveis para a região.
Em relação ao conhecimento adquirido pelos(as) discentes, houve uma grande evolução relacionada à percepção da realidade, permitindo a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, de forma interdisciplinar, nas áreas de piscicultura, nutrição e produção animal, administração e extensão rural, abrindo-se também oportunidade para explorar uma nova forma de oferecer assistência técnica. Por outro lado, podemos pontuar que ainda há necessidade de elaboração de mais cartilhas adaptadas à região, abordando diversos outros temas, devido à carência de assistência técnica especializada na área.
Conclui-se que a elaboração de informativos técnicos para piscicultores(as) do Norte de Minas tornou-se um ótimo veículo de difusão, devido à facilidade em fornecer o conhecimento técnico-científico necessário a piscicultores(as), técnicos(as) da área e a quem queira ingressar e se manter na atividade.
Análise física da água, com disco de Secchi, especialmente construído para estimar a transparência e o nível de turbidez de corpos de água.
Coordenadora: Ana Cláudia Gonçalves de Sá Jardim Bolsistas: Aline Ferreira Colen, Marcos Oliveira Medeiros, Mônica Pereira da Silva e Raiara Rodrigues dos Santos Colaboradores: Gustavo Henrique Silva de Souza, Yuri Bento Marques, Maria Terezinha Pereira Pestana e Chams Maria Kumaira Texto: Ana Cláudia Gonçalves de Sá Jardim, Maria Terezinha Pereira Pestana e Chams Maria Kumaira Campus: Teófilo Otoni
Caso de sucesso MEI – Depoimento de Alessandro C. Santos, microempreendedor individual que atua no comércio de quitutes e guloseimas.
Projeto Portfólio de Oportunidades
O Projeto Portfólio de Oportunidades objetivou acolher as situações-problema de variados segmentos da comunidade abrangida pelo Campus Teófilo Otoni, assim como propor soluções tecnológicas advindas das áreas de extensão, pesquisa e ensino, por meio de programas, projetos ou atividades. Para atingir seu objetivo, foi preciso conhecer a fundo os problemas e dificuldades existentes na região, identificar os pontos fortes e fracos, e as necessidades e recursos disponíveis, além de revelar informações que eram desconhecidas, mostrando possibilidades de parcerias e colaborações, a fim de viabilizar a aplicação de medidas mais assertivas para as problemáticas identificadas e para o cumprimento da missão institucional. Para esse relato, escolhemos o segmento de Microempreendedores Individuais (MEI), que atuam no município nos mais diversos segmentos e respondem por uma parcela substancial das atividades que movimentam economicamente a região.
OProjeto Portfólio de Oportunidades, que teve como objetivo acolher as situações-problema informadas pela comunidade, assim como propor soluções tecnológicas advindas das áreas de extensão, pesquisa e ensino, por meio de programas, projetos ou atividades. Diversos levantamentos, tendo como alvo vários segmentos da sociedade, foram realizados e permitiram um melhor entendimento da dinâmica local, além de fornecer subsídios para a tomada de decisões e efetivação da missão institucional, cuja essência
Segundo informações fornecidas pela unidade do Sebrae/MG, em Teófilo Otoni, foram registradas, até setembro de 2019, 6.354 empresas optantes no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de Tributos do Simples Nacional (SIMEI), demonstrando um universo significativo e impactante para a economia local.
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/MG, Sr. Roberto Simões, afirma que, na última década, ocorreu um crescimento substancial do número de pessoas que formalizaram suas ativida-
se volta para o desenvolvimento local e regional, por meio da aplicação do conhecimento.
Dentre os públicos-alvo estudados, fizeram parte os Microempreendedores Individuais (MEI) que atuam no município nos mais diversos segmentos econômicos. O MEI é um pequeno empreendedor que trabalha por conta própria, podendo atuar em uma das mais de 400 modalidades de serviços, comércio ou indústria, que compõem uma listagem do governo federal, disponibilizada no site: www.portaldoempreendedor.gov.br.
Discentes e docentes do Campus Teófilo Otoni do IFNMG e representantes das instituições parceiras que participaram do evento.
Professoras do IFNMG Campus Teófilo Otoni, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, representantes do SEBRAE e da CDL/TO.
des, resultado da Lei Complementar nº 128, que criou, em 2008, a figura jurídica do MEI e tirou da informalidade uma gama de trabalhadores(as) que, até então, desempenhavam suas atividades sem nenhum amparo legal ou segurança jurídica.
É uma oportunidade para o(a) trabalhador(a) legalizar o seu negócio de forma simples, rápida e gratuita, e, com isso, usufruir dos benefícios de ter um Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), poder emitir notas fiscais e ter os direitos trabalhistas assegurados, como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria.
Ser microempreendedor individual é uma atividade intensa, repleta de desafios que exigem preparação para enfrentá-los; por isso, o melhor caminho é aprender a aprender sempre. São inúmeros os sentimentos (medo, insegurança, angústia...), dúvidas e questionamentos, que deixam o(a) empreendedor(a) bastante apreensivo(a) ao longo do caminho, e nem sempre é tão fácil encontrar as respostas: qual a decisão certa? Será que vai dar certo? Qual a melhor opção (tipo certo) de empresa? Será que preciso entrar em sociedade com alguém?
Um levantamento do Sebrae mostrou que, entre os principais desafios enfrentados pelos(as) microempreendedores(as) individuais, encontram-se: conquista de clientes, gestão do negócio, vendas, compras, gestão financeira e precificação. Lidar com todos esses aspectos relacionados aos negócios realmente não é uma tarefa simples, e, para deixar a situação ainda mais complicada, as pesquisas apontam que grande parte dos(as) MEI não possui experiência gerencial e adota métodos empíricos e rudimentares, com,o por exemplo, controlar suas finanças apenas com caderno e lápis.
Diante de tantos desafios, dúvidas e dificuldades, examinar como os(as) microempreendedores(as) individuais estão atuando e se desenvolvendo na região de Teófilo Otoni se tornou uma questão salutar para o campus, que pode utilizar de toda a sua expertise para colaborar no melhoramento das práticas de gestão e na continuidade desses negócios.
Assim, implantamos ações que visavam conhecer, a fundo, as deman-