Ano 4 - 16ª edição - outubro de 2013
I Congresso de Comunicação da FCAD Abandono de animais é crime! Pag 16
A adaptação de Neymar no Barça Pag 11
Down: Veja o trabalho realizado em Jundiaí Pag 4
Editorial Esta edição do FoCA está mais do que especial. Como destaque na capa, nós acompanhamos toda a programação do I Congresso de Comunicação, que aconteceu na semana da lição do erro da Po1. Além disso, trazemos a matéria especial sobre os 25 anos da Constituição Brasileira, falando dos desafios e conquistas que o documento trouxe. Em Mercado, falamos sobre os jovens empreendedores do Brasil, os desafios e dicas para que quer começar o negócio próprio. O FoCA
no BEM visita uma instituição de Jundiaí que auxilia pessoas com Down. Em homenagem ao mês dos animais, trazemos uma reportagem especial sobre uma entidade que cuida dos bichinhos. Em Saúde, falamos do paralelo entre boa forma e bem estar na prática da corrida. Nessa edição você confere conosco como as pessoas fazem para trocar a playlist dos aparelhos eletrônicos e também dicas para aproveitar melhor o tempo, fugindo da correria do dia-a-dia.
Trazemos aqui também uma homenagem aos professores pelo seu dia (15). A participação mais do que especial que temos é da turma do Comando Esportivo que trouxe a opinião de como o brasileiro Neymar se saiu nesses primeiros meses no Barcelona. Em nome de toda equipe, agradeço a todos que auxiliaram na confecção dessa edição. Espero que vocês curtam muito!
Verdades da Profissão de
Professor Paulo Freire
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e
nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
EXPEDIENTE Editor-chefe: Hugo Antoneli Jr. Vice-editor: Fábio Duran
2
Repórteres: Carolina Namura, Caroline Moraes, Maria Clara Sobral e Luis Eduardo Ilustrações: Júnior Gonçalves
Diagramação: Guilherme Fliegel, Hugo Antoneli Jr e Fábio Duran Fotos: Hugo Antoneli Jr.
ESPECIAL
25 anos da Constituição: conquistas e desafios “A atual Constituição desenhou o que a sociedade deve ser e não o retrato da sociedade que existe. Isto é, ela exprime não o Brasil real, mas o que nós queremos ser”
Os deputados comemoram a aprovação da Constituinte que estava nos planos do governo de Tancredo Neves
Hugo Antoneli Jr. Mais do que a comemoração de 100 anos da assinatura da Lei Áurea e, assim a abolição da escravidão no Brasil, o ano 1988 trouxe mudanças históricas para a sociedade brasileira, a principal delas foi a promulgação da Constituição Federal. Em 2013 esse acontecimento completa 25 anos e a Carta Magna tem o donwload gratuito na App Store, mas será que todos os pontos discutidos e aprovados há 1/4 de século atrás estão sendo cumpridos? O professor do Ceunsp Alexandre Junger de Freitas, procurador em Sorocaba, pós-graduado em Direito do Estado pela USP e especialista em Direito Constitucional, explica a importância do documento. “A Constituição traz regras básicas do poder estatal, de organização do Estado e o relacionamento entre os poderes. Além de, principalmente, declarar os direitos e
garantias fundamentais”, explica. Segundo Alexandre, o documento foi um marco da transição da ditadura para a democracia. “Foi um marco jurídico na transição democrática no país, rompendo com todo o regime militar no país. Ela se tornou um símbolo de uma história de sucesso. São 25 anos de estabilidade institucional”, reforça. História: A Constituição estava no plano do governo de Tancredo Neves, que foi eleito presidente indiretamente em 1985, após o fim da ditadura. Tancredo, porém, não assumiu, pois morreu antes da posse. Com isso, José Sarney, até então vice, assumiu e deu sequência a ideia, enviando a proposta da Constituinte para o Congresso. Até que, após várias discussões e propostas, o presidente da Assembleia, Ulysses Guimarães disse no dia 5 de outubro de 1988:“Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil”. Toda esta história está no livro “A Constituição de 1988, 25 anos depois – A construção da democracia e liberdade de expressão: o Brasil antes, durante e depois da Constituinte”, que contém artigos assinados por mais de
20 jornalistas diferentes sobre o assunto e que foi lançado pelo Senado no início do mês. Futuro: Apesar das conquistas, há muito o que ser feito ainda. “Há um atraso imenso que não foi superado. Déficit em saúde, educação, saneamento, infraestrutura, proteção ao menor, aos idosos e na habitação”, enumera. “Apesar de sermos um país rico, muitos brasileiros ainda não conquistaram a dignidade plena da pessoa humana e os direitos fundamentais ainda são um projeto não realizado”, analisa. Esses déficits, entretanto, não fazem com que o texto precise sofrer alterações, segundo o professor. “Temos que ter em mente que a atual Constituição desenhou o que a sociedade deve ser e não o retrato da sociedade que existe. Isto é, ela exprime não o Brasil real, mas o que nós queremos ser”, explica. Alexandre finaliza citando o professor Luis Roberto Barroso (UERJ), “a Constituição tem sido uma boa aliada e aponta na direção certa. Pior seria se estivéssemos, como de outras vezes, andando com pressa na direção errada.” *Colaborou Valéria Catani.
3
FoCA no BEM
Entidade presta atendimento à pessoas com Síndrome de Down “Aqui é um lugar específico onde eles têm todo atendimento, inclusão ao mercado de trabalho e o mais importante: amor!” Divulgação
Como ajudar Doações podem ser feitas por depósito bancário para a conta da Entidade Banco Itaú Agência: 0026 Conta Corrente: 08382-4 Ou também pessoalmente: Rua Oswaldo Cruz, 206 Ponte São João. Segunda à sexta-feira das 8h às 17h (11) 4526- 9446 Os atendidos durante uma visita ao aeroporto de Jundiaí
Carolina Namura Localizado em Jundiaí, interior de São Paulo, O Centro de Atendimento à Síndrome de Down Bem-Te-Vi é uma entidade sem fins lucrativos. No dia 13 de dezembro de 1990, foi fundado, por um grupo de pais. O atendimento era restrito a uma quantia de 8 crianças. Porém, de acordo com a experiência positiva, houve um aumento no interesse das pessoas em fazerem parte do Centro. A Bem-Te-Vi presta atendimento a todos os portadores de Síndrome de Down interessados. Seu principal objetivo é oferecer um atendimento terapêutico e pedagógico que lhes possi-
4
bilite desenvolver e integrar-se como pessoas capazes de atuar na sociedade em que vivem. Assim como qualquer outra entidade sem fins lucrativos, a Bem-Te-Vi precisa da sua ajuda para aprimorar cada vez mais sua estrutura e para melhorar ainda mais a vida das pessoas com Síndrome de Down. “Nós aceitamos doações em dinheiro e qualquer outro tipo de doação, como por exemplo, alimentos, materiais de higiene e limpeza e materiais de escritório”, comenta Cristiane Kroneis, que cuida da parte de Administração e Finanças do Centro. “Qualquer pessoa que queira ajudar a Entidade, ficamos imensamente agradecidos, pois necessitamos muito desses materiais”, complementa. “Estamos a cada dia buscando uma qualidade de vida melhor para as pes-
soas com a Síndrome. Se não fosse a Bem-Te-Vi, elas não teriam perspectiva de vida, interação na sociedade”, explica Cristiane e complementa, “aqui é um lugar específico onde eles têm todo atendimento, inclusão ao mercado de trabalho e o mais importante: amor!” Divulgação
“Nós aceitamos doações em dinheiro e qualquer outro tipo”
CAPA
I Congresso de Comunicação da FCAD O Foca traz a cobertura completa do I Congresso de Comunicação que aconteceu na semana da lição do erro. Ao invés da lição do erro, os alunos da Faculdade de Comunicação, Artes e Design (FCAD) tiveram a oportunidade de participar do I Congresso de Comunicação,que teve como tema: da democracia à isonomia: a revolução da comunicação digital.
Fotos: Hugo Antoneli Jr.
O Congresso aconteceu entre o dia 30 de setembro e 4 de outubro e contou com palestras, debates, exposições, venda de livros, apresentações e desfiles e tem data para a parte II: a lição do erro da Prova Oficial 1 de 2014. A organização é da AECI (Agência Experimental de Comunicação Integrada) e do Agito FCAD. O FoCA não poderia ter ficado de fora dessa e traz a cobertura das principais exposições e palestras do evento com fotos e o depoimento de alunos e palestrantes.
5
Professora Sônia Chamon
fotos: Hugo Antoneli Jr
“O Congresso está sendo além do que eu esperava. Principalmente pela participação dos meus alunos da AECA, dos trabalhos ultradisciplinares. Gostei muito da palestra que eu pude fazer a noite e de manhã e também as que eu consegui assistir. Além do desfile coordenado pela professora Elga. Com certeza, o do ano que vem vai ser ainda mais legal.”
Ana Aline da Silva, de RP presidente da AECI
6
“Já havia um tempo que a gente estava tentando realizar um evento desse e não é fácil fazê-lo, ainda mais por ser o primeiro. A intenção é integrar todos os cursos da faculdade. Para nós da organização é difícil, é um trabalho árduo que proporciona a união dos estudantes que estão envolvidos. Inclusive que já é uma preparação para o Intercom Sudeste 2016 que será aqui. Como todo evento, existem pontos fracos e fortes, e vamos analisar para que em 2016 possamos inovar e que seja marcante para todos. Quero agradecer também o apoio da professora Drica Donadon, nossa coordenadora. O II Congresso será no 1º semestre de 2014 e queremos que as pessoas realmente acreditem que aqui é mais legal”.
Alguns alunos falaram da impressão do evento. Para Rodrigo Angelotti, as melhores palestras foram com os professores “da casa”. “Eu gostei de todas que participei”, disse. O estudante lamentou a não participação de alguns colegas. “O conhecimento adquirido ali vale muito e é uma pena que nem todos foram.
Professor Jackeson Vidal “O Congresso está sendo uma experiência muito legal. É o primeiro que a gente faz. Com certeza tem coisas que estão boas e outras não, mas vamos aprendendo. Está sendo uma experiência muito positiva trazer coisas de fora da aula trazendo e agregando conteúdo para os alunos.”
Edson Cortez “Estou muito feliz, foram mais de 100 atividades. Queria parabenizar a organização, os alunos de Relações Públicas e Eventos, a professora Drica Donadon. Este é um Congresso de alto nível onde os estudantes tem acesso ao conhecimento que vai além da sala de aula. São possibilidades novas. Estou com expectativa para os próximos que serão ainda melhores.”
Jornalista e escritor Paulo Stucchi Assim é complicado chamar gente de fora e não ter público”, analisou. Thiago Martinez também criticou os estudantes que não participaram. “O pessoa não dá valor para eventor internos”, analisou. Alee Mayumi foi outra que elogiou a programação. “Gostei muito e aprendi bastante com as palestras que assisti”, disse.
“Quando eu coordenava os cursos de comunicação em uma faculdade, a semana da comunicação era um dos principais eventos que tinha no ano. É um momento que os alunos podem trocar ideias e experiências. É bom arejar o ambiente acadêmico e obter informações de profissionais do mercado. O tema é muito pertinente é o que está pegando hoje e todas as empresas estão procurando. É o que está tranformando o jornalismo e a comunicação. Estão todos de parabéns e isso tem que acontecer sempre.”
7
Ricardo Bizzeto “É muito importante a interação entre os alunos, porque há vários cursos diferentes. Você acaba gerando um espaço para debate e troca de informação. É legal para quem vem palestrar, vendo a necessidade dos alunos em relação ao mercado. Para o aluno também é interessante para saber como está o mercado e o que ele tem exigido.”
Professora Elga Buck (Moda) “Esse desfile é a idealização de um trabalho ultradisciplinar que envolvia três disciplinas: História da Moda, Comunicação e Expressão e Tecnologia Têxtil. Nós usamos o filme do Grande Gatsby para projetar figurinos que poderiam ser usados nele. Os alunos trabalharam na confecção e produção dos modelos. Através do esforço coletivo fizemos o cabelo, maquiagem e camarim das modelos. E tive a ajuda de todo o pessoal aqui da FCAD.”
8
Professor Alexandre Caetano
fotos: Hugo Antoneli Jr
“O Congresso é uma oportunidade única para os alunos aprofundarem ainda mais nas materias nas determinadas disciplinas e somar naquilo que as materias não são capazes de suportar por causa da carga horária. Mas eu penso que os alunos muito abaixo do esperado. Além disso contar como atividade complementar, tem algumas materias que estão sendo oferecidas que o curso não tem. Está muito bem organizada, mas eu sinto falta dos alunos em sala, esse é o ponto negativo.”
Professor Tony Maia “Essa iniciativa é muito válida porque tem muita coisa que a gente fala em aula e não dá pra aprofundar. Num congresso desse nós podemos escolher os temas onde os alunos querem aprender e discorrer sobre o mesmo e aprofunda. A postura dos alunos é diferente, porque tem o poder de escolha. Isso só fortacele a comunicação, que tem que fluir de forma rápida e inteligente, disseminando o conhecimento, construído nessa via de mão dupla.”
9
Jovens empreendedores
MERCADO
O presente da nação Seis em cada dez empreendedores brasileiros tem menos de 44 anos.
fotos: divulgação
Carol Moraes De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), o Brasil é o 3º maior país em número de empreendedores. E segundo o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), os jovens brasileiros somam 3,4 milhões dentre um total de 27 milhões. Colaborando com o aumento de vagas de emprego e, consequentemente, com a economia. Flavia Roberta Serafin, 28, que faz parte dos empreendedores de 25 à 44 anos, começou cedo. Conseguiu ter a própria loja própria, voltada para moda e acessórios, com o nome de “Flarrô Flarrô” há quase 3 anos.Estar por dentro dos lançamentos, para Flávia, é essencial. “Você tem que ficar sempre por dentro do mercado, se não, fica para trás. Tenho que estar por dentro das novidades para atrair os clientes”, conta. Flavia diz que no começo foi difícil, e que é necessário privar-se de certos luxos para conseguir alcançar seus ideais. “Pretendo abrir outras lojas em breve e seria um sonho ter uma franquia em shopping”, conclui.
A tecnologia contribui para novos empreendimentos? Para Caroline Gomes, 20, paulistana, a internet é peça fundamental para seu empreendimento, afinal, tem uma loja online de roupas e acessórios. A página da loja no Facebook chega a quase 48 mil curtidas e o site tem três mil acessos diários.Depois que terminou o ensino médio, Caroline ficou dois anos parada para ver o que faria da vida. Foi então que resolveu criar o site. “Meus sonhos eram bem diferentes de ter uma loja, mas como precisa-
10
va fazer alguma coisada vida, fico bastante tempo na internet, e gosto de moda, resolvi montar umsite e vender alguns produtos pra ver no que dava”, conta.Carol diz que ficou surpresa com o resultado, e que pretende abrir uma loja física em breve. “Daqui cinco anos pretendo estar formada em moda, criandominha própria linha de roupas, e com loja física também, além da virtual”, exalta. Em relação aos lucros, ela diz que guarda uma parte e o restante investe na reposição de mercadorias e novos produtos. E você que tem vontade de abrir seu próprio negócio, Carol diz para acreditarem você mesmo e não dar ouvido para pessoas negativas. “Quem quer começar o próprio negócio, em primeiro lugar deve seguir os seus instintos e acreditar no seu potencial. Ter em mente que irá começar do zero, e deve se esforçar muito pra se destacar no meio de outras empresas para atrair um público, e claro, um bom atendimento ao cliente é um grande passo para o sucesso”, conclui.
Dicas para começar o seu próprio negócio O economista Valdir Juvencio Junior, 30, diz que os novos empreendedores precisam ter expertise.
“É necessário elaborar um plano de curto e longo prazo, identificando as variáveis que podem afetar o empreendimento para assim, traçar um plano de ação para alavancar o mesmo”, diz.Esse planejamento deve ser deve ser colocado em papel, em planilhas e sistemas de ERP (para saber mais sobre o sistema ERP acesse http://sistemaerp.net/), onde é possível acompanhar as vendas, custos e despesas. Em relação a obtenção de lucro, dependerá muito da grandeza do seu negócio, isso pode variar entre 2 a 5 anos, com a absoluta convicção de que grande parte do lucro deve ser reaplicado no próprio empreendimento. “No inicio, é importantíssimo educar e conscientizar que 70% ou até 100% do lucro deve ser reinvestido, assim, conforme o seu negócio for pegando corpo,ou seja, reconhecimento no mercado, reserva de caixa, reconhecimento dos clientes, o percentual de retirada de lucro poderá ser aumentada”, finaliza.E pra quem quer ir mais a fundo e ter seu próprio empreendimento, é só acessar site do Sebrae. Lá tem vários programas de incentivo, para quem quer abrir seu negócio próprio, desde cursos até um sistema de crédito (financiamento). Acesse e não esqueça, todos somos capazes de ser o que quisermos.
OPINIÃO
ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO
A saída de Neymar do Brasil coincidiu com o seu melhor momento da Seleção. Jean Cláudio Comando Esportivo De repente você se vê em todos os jornais, revistas e programas como o assunto principal. Seja por uma conquista, onde o último título foi comandado pelo rei Pelé, seja pelo prêmio recebido de gol mais bonito marcado em determinado ano (2011). Ou, até mesmo, por polêmicas dentro e fora de campo que lhe atraem fãs e “inimigos” aos montes. De uma hora para outra deixa de ser uma promessa do Santos para se tornar ídolo de uma nação e chega ao Barcelona com status da contratação mais aguardada dos últimos anos. Em menos de 3 meses atuando pelo Barça, Neymar já chama atenção dos principais noticiários espanhóis. Fez um “gol do título” para a equipe catalã (marcando no empate de 1x1 na primeira partida da decisão contra o Atlético de Madrid. A grande final foi 0x0 e o gol marcado no primeiro jogo foi o responsável pela conquista), teve grandes atuações com mais gols e assistências e está na lista para con-
correr à Bola de Ouro (prêmio para o melhor jogador do mundo). Enfim, já está fazendo o que sabe fazer de melhor. SE DESTACAR. Quem não gostaria de estar onde ele conseguiu chegar? Com 21 anos o jovem craque é o grande nome da nossa seleção para a Copa-2014 que acontecerá aqui no Brasil. Traz na bagagem o prêmio de melhor jogador da Copa das Confederações. Prêmio conquistado num momento onde questionavam se ele podia demonstrar pelo Brasil tudo o que já havia apresentado de bom pelo seu antigo clube. E sim, ele foi capaz. E fez questão de fazer em grande estilo: Assumiu a camisa 10 e chamou a responsabilidade nos jogos. Deitou, rolou e foi “endeusado” pela apaixonada torcida brasileira nos nossos belíssimos novos estádios. Neymar Junior é o nome do nosso futebol, mesmo não estando mais aqui no Brasil. Talvez por ter nos acostumado a grandes atuações, hoje, nos deixa carentes de um grande jogador. É apenas questão de tempo para que
seja eleito o melhor jogador do mundo. Talvez não nessa temporada, mas quem sabe em alguma próxima? Afinal, quem duvida dele? E quem, mesmo que escondido, não torce por ele?
Felipe Chegan Comando Esportivo Todos acham que é fácil jogar no FC Barcelona. Mas não é. O time tem seu modo de jogar que vem desde as categorias de base até o profissional, e pra quem vem de fora, tem de passar por uma espécie “adaptação” para atuar no estilo de jogo já entrosado dos atletas Blaugranas. Adaptação até para Neymar, o melhor jogador brasileiro na atualidade. E essa adaptação foi rápida e
eficiente. De um atleta que segurava demais a bola, e caia em quase todos os contatos com os adversários, o brasileiro já evita o máximo a queda, e está preferindo passar a bola, que é o que o Barça mais gosta de fazer, passar. Hoje, Neymar é titular do Barcelona, e vem contribuindo bastante com gols e assistências. Assistências inclusive para Messi, que deve contribuir bastante para o crescimento do futebol de Neymar no clube da Catalunha.
A transferência de Neymar para o futebol espanhol também deve ter influências positivas para a seleção brasileira. Felipão aposta todas as suas fichas no ex-jogador do Santos para o mundial de 2014, disputado aqui no Brasil. Neymar deve estar pronto até lá, pois estará disputando os melhores campeonatos da Europa, estará jogando ao lado dos melhores jogadores do mundo e estará acostumado com a “pegada” do futebol europeu.
Junior Arruda Comando Esportivo
O camisa 10 da Seleção Brasileira teve de mudar seu estilo de jogo para se encaixar ao método catalão de se jogar futebol. No Santos e na Seleção, Neymar era a estrela, o time jogava para que ele resolvesse.
Sua ida para Barcelona, coincidentemente veio junto com o encaixe da Seleção treinada por Felipão, que achou, por ora, o time ideal. Hoje Neymar, tanto vestindo azul e grená, quanto verde e amarelo, resolve e faz seu time resolver.
Curta o Comando Esportivo no Facebook (facebook/TVComandoEsportivo)
11
CULTURA A virtualização da música
e a renovação das
playlists Os desafios do mercado fonográfio em meio aos donwloads gratuitos na internet. Estudantes contam como renovam as músicas nos aparelhos eletrônicos.
Luis Eduardo
A música está presente na vida das pessoas há séculos e ela sempre teve grande influência na vida delas. Atualmente, com a enorme variedade de estilos musicais, a música está influenciando cada vez mais o comportamento de todo mundo. Uma mesma música pode não agradar alguém, mas pode ser prazerosa à outra pessoa, fazendo-a se sentir melhor ao ouvi-la. Segundo dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), em 2012, foram movimentados no Brasil R$ 504 milhões - 8,9% mais do que no ano anterior. O país é o oitavo no ranking mundial. O grande desafio das gravadoras é conseguir abraçar esse novo mercado da internet, que disponiliza os arquivos gratuitamente. Para o produtor musical Mateus Alves, 21, o segredo é saber como lidar com a rede. “A internet, para quem sabe usar é magnifico, pois hoje você é um cantor de barzinho e amanhã pode ser um estouro, se souber disseminar da maneira correta e se unir a pessoas que possam somar”, diz. Mateus é vocalista da banda de Rock Soul Master e afirma que convive com o universo da música desde os 10 anos, admirando cantores não só do gênero, mas outros como Djavan e Michael Jackson. Para ele, a juventude se acomodou com os donwloads. “Essa geração se acomodou a baixar músicas em mp3, ouvir pelo YouTube. Isso é bom? É ótimo. Por outro lado, o valor
12
do CD vai ser nulo daqui há alguns anos, assim como é o vinil e as fitas hoje”, diz. “A vantagem disso é que se você criar uma imagem bacana e quiser um caminho mais rápido para vender, terá a internet como principal caminho”, analisa. “Por outro lado, para um colecionador como eu, é triste ver que nem todos apoiam a banda ou o artista. Porque comprar o disco é muito mais do que ter, mas é ajudar o ídolo”, finaliza. Como as pessoas renovam as playlists Todos têm as músicas dos artistas favoritos nos aparelhos eletrônicos, mas como as pessoas fazem, em meio a correria, para renovar as músicas? Há tempo para descobrir novos ritmos e o que identifica cada gênero? Fã do Rock Clássico que há décadas encanta o mundo por ter uma mis-
Qual é a música
que você mais ouve
tura de boa letra com um ritmo empolgante, Pedro Savioli, conta um pouco sobre seu gosto musical: “Eu me identifico muito com o Rock e adoro todos os sons que um guitarrista pode fazer”. Pedro é fã da banda Oficina G3 e diz que só atualiza a lista de músicas quando a banda lança um novo CD. Débora Massela conta que só coloca músicas novas quando “enjoa” das que estão no aparelho. Para Jorge Simionato e Gionanni Bisol, a atualização acontece quando há novos lançamentos. Já Carolina Lopes afirma que só coloca novas músicas quando “dá tempo”. Fã de sertanejo, principalmente do gênero universitário, Thiago Sório recorre à internet. “Gosto muito do sertanejo e escolho as musicas de acordo com as novidades que estão tocando no radio e das pesquisas que faço na internet”, diz. Caio Felipe Fré afirma que muda as músicas conforme o “humor semanal”, caso semelhante de Caroline Rivieri, que conta que coloca as músicas “conforme o estado emocional”.
?
Pink Floyd - Money (Elayne Montanari) David Bowie - Heroes (Bárbara Oliveira) Natiruts - Não chore meu amor (Luana Moreira) The Killers - Shot At The Night (Bruna Bandoni) With Everything - Hillsong (Jorge Simionato) Seu Jorge e Ana Carolina (Messias Santos Chaterton) Criolo - Chuva Ácida (Lenita Lerri) Whole Lotta Love - Led Fucking Zeppelin (Luiz Eduardo Faria) We Are The Ocean - The Waiting Room (Caio Felipe Fré) Rádio Pirata - RPM (Raphael Barbosa ) Black Alien - From Hell do Céu (Carolina Lopes) Dez - Seu Cuca (Kelinha Oliveira) Not Fair - Lily Allen (Grecia Baffa) Don’t cry Guns n’ roses (Leticia Delghingaro) Criolo - Vasilhame (Giovanni Bisol)
HUMOR
A “Rede” de Marina Silva
Júnior Gonçalves
SOLIDARIEDADE
Melhor do que fazer uma doação é
doar sem pagar nada pelo ato Com o Programa da Nota Fiscal Paulista ficou mais fácil ajudar as Instituições Sem Fins Lucrativos Carolina Namura Melhor do que fazer uma doação, é doar sem pagar nada por esse ato. Você sabia que ao fazer uma compra em qualquer estabelecimento comercial, caso não queria colocar o CPF na nota, você pode doar o cupom para Entidades Sem Fins Lucrativos (Assistência Social, Saúde, Defesa eproteção animal), que estão cadastradas no Programa da Nota Fiscal Paulista?
da instituição para o depósito dos cupons. No site da Secretaria da Fazenda de São Paulo, você encontra um guia com todas as instituições inscritas, basta procurar as localizadas na sua cidade para fazer a contribuição.
Diversas instituições participam desse Programa. Normalmente algumas lojas possuem urnas com o nome
Para encontrar as entidades cadastradas acesse o site e clique na opção “Lista das Entidades cadastradas no CEE”: http://www.cadastrodeentidades.sp.gov.br
Lembrando que para ajudar, os cupons devem ser doados em até 20 dias do ato da compra. E também, precisam estar sem CPF para serem validados. Se preferir fazer o bem sem sair de casa, basta entrar no site da Secretaria da Fazenda, no sistema da Nota Fiscal Paulista e cadastrá-lo com o CNPJ da entidade inscrita no Programa. Não custa nada para quem doa e tem um valor enorme para quem recebe!
13
VIDA UNIVERSITÁRIA
Sem tempo para a falta de tempo A falta de tempo está em 4º lugar entre os fatores que ocasionam o estresse, segundo a UNESP.
Não podemos negar que agenda cheia e a correria do dia-a-dia são marcas registradas dessa nova geração e que 24 horas por dia não são mais o bastante para fazer tudo. Logo, estão todos se reorganizando para que as horas diárias sejam suficientes para todos os afazeres. Qual é o problema na falta de tempo? Segundo pesquisas da UNESP (Universidade Estadual Paulista), a falta de tempo entre os brasileiros, ocasionado por uma agenda complexa e lotada de compromissos, fica em 4º lugar no ranking de fatores que mais ocasionam o estresse. “A pessoa torna-se emocionalmente frágil, suas defesas orgânicas diminuem, deixando-a mais vulnerável aos diversos tipos de doenças. Como úlceras, infarto, câncer e mesmo manifestações mentais como tentativa de suicídio.” (dados da pesquisa) Como dar conta de todos os compromissos com qualidade? Para Felipe Conrado, 22, a palavra responsabilidade é a guinada certeira para o sucesso. Publicitário recém formado, estagiário do Banco do Brasil, e que atualmente cursa Design na Federal carioca, ele diz que leva uma vida pra lá de corrida, mas garante que para ter uma ótima formação vale a pena o sacrifício. “A faculdade e o estágio andam juntos. Um complementa o outro”, diz. Por se tratar de um estágio, Felipe conta que o ambiente é bem tranquilo e favorável para que aguente a maratona diária, conta até com massagem
14
em local de trabalho. “São duas vezes por semana, parece besteira mas isso ajuda absurdamente”, revela. Além disso, é permitido ouvir músicas e acessar redes sociais durante os intervalos. Mesmo assim, as horas de sono e os finais de semanas são os principais momentos de recarga total das baterias. “Estou lidando com duas responsabilidades distintas, mas que dependem entre si. Eu preciso das duas para meu crescimento profissional e do dinheiro também”, analisa. O estudante conta que prioriza mais a faculdade pois sempre foi seu grande sonho, então suas horas no estágio, são usadas para desempenhar exclusivamente sua função. “É estressante, cansativo, e tem dias que quero dormir mais um pouquinho ou matar aula, mas valerá a pena lá na frente”, conclui. Empresas que lucram com a falta de tempo É isso mesmo, enquanto uns com pouco tempo disponível, outros aproveitam-se da situação e inovam. A Exame, revista especializada em negócios, publicou as dez empresas que mais lucram com sua falta de tempo. Elas prestam serviços como: lava rápido portátil, faxina express, costuras rápidas entre outros que você pode conferir no site da revista (exame.abril.com.br).
ilustração: Júnior Gonçalves
Caroline Moraes
Organização: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Seja organizado. Tenha em mente que se você colocar no papel todo o seu dia, pode evitar muita confusão e até sobrar aquelas horinhas para descansar. Confira abaixo três super dicas que podem ajudar sua organização: 1. Anote tudo o que for fazer. Pode ser no seu celular, no bloco de notas eletrônico, ou até mesmo a própria agenda do aparelho. Alguns conseguem ter a função despertador que avisam os seus compromissos. 2. Inclua no seu planejamento semanal tempo para lazer e descanso. Não os considere “perda de tempo”. Ao contrário. Você verá que reconhecer e valorizar o tempo livre enriquecerá a sua vida. 3. Lembre-se do velho truque de contar até três. Naquelas horas que parece que o mundo irá explodir em nossa cabeça, contar até três pode fazer toda a diferença. Experimente.
SAÚDE Facebook
Beleza e saúde andam juntos nessa corrida Mais do que lazer, a corrida pode trazer benefícios para a saúde física e mental. Carolina Namura Provavelmente você já passou por algum lugar e viu pessoas correndosozinhas ou em grupo, ao ar livre. E também em academias ou emcampeonatos. É possível observar que cada vez mais, há gentepraticando caminhadas e corridas. A corrida é uma atividade física que não requer muitos recursos paraser praticada. Seja no parque, na calçada e até mesmo nas avenidas,para praticar corrida a exigência é de apenas uma roupa confortável eum tênis adequado. É necessário também passar por algumasavaliações clínicas e físicas. “Se você quer praticar um esporte, masnão tem dinheiro para comprar um tênis específico, comece pelomenos caminhando de 10, 15 ou 20 minutos por dia”, orienta Rossman Cavalcante, Educador Físico. Hoje em dia as pessoas buscam fazer atividades físicas apenas porlazer. Porém, praticar a corrida proporciona benefícios a três sistemasdo nosso corpo. A parte muscular dos membros inferiores, o sistemacardiorrespiratório e ajuda no controle dos lipídios sanguíneos. “A corrida vai melhorar a eficiência do coração como bomba e acapacidade de captar oxigênio e transformar isso para a sua produçãode energia” explica Cavalcante. “Além disso, vai diminuir o LDL que é ocolesterol ruim, diminui o nível de triglicérides e ajuda no controle da glicemia” complementa. Para os vaidosos, essa prática também tembenefícios estéticos. “Por ser uma atividade que, entre outros-
combustíveis, utiliza a gordura para produção de energia, ajuda aemagrecer e a ter o controle do peso. Além de reduzir o estresse”,conta o Educador. Adepto da corrida há 12 anos, o maratonista Rui Sanches atribui oesporte a seus hábitos saudáveis. “Comecei a correr em provas de 10quilômetros. Passei para distâncias de 15 e depois fui para asmeias-maratonas de 21 quilômetros, para por fim, realizar asmaratonas de 42”. Até hoje, Sanches possui 8 maratonas e conta quetem ânimo de sobra para aumentar esse número. Correndo em média de 3 a 4 vezes por semana, o estilo de vida que omaratonista levava antes de começar a praticar a atividade físicamudou bastante. “Minha alimentação mudou, a disposição pararealizar as tarefas do dia a dia aumentou, notei também uma melhorana qualidade do sono, além de elevar a autoestima”, comenta. “Mente sã e corpo são”, não são apenas dizeres. O maratonista Rui Sanches orienta que é necessário bastante concentração e foco em tudo que foitrabalhado durante os treinamentos antes das realizações de provas.“Principalmente quando a maratona é de extrema dificuldade. Estar com opsicológico tranquilo, faz total diferença para um desempenho bom”, explica. Se você ainda acha que a corrida é um esporte para poucos, estáenganado. Rossman Cavalcante explica que a atividade pode ser
O maratonista Rui Sanches e a medalhista olímpica Maurren Maggi (Foto: Reprodução: Facebook)
praticada por qualquer pessoa saudável. Mas lembra que é preciso terpaciência até adquirir o hábito de correr. A empresária Carla Soares começou a correr para praticar exercícios eperder alguns quilinhos. “sempre tive vontade de correr e nunca fui, pois a preguiça era maior e meu condicionamento físico era ruim”,conta. Com a ajuda de um profissional, o que deve ser feito por todosos praticantes e pessoas que queiram praticar, hoje a empresáriacomemora sua evolução física em apenas 2 meses e meio de treino. O Educador Físico orienta as pessoas que querem correr, mas aindanão têm um preparo físico ideal a começarem com caminhadas. “Estáse sentindo bem? Está menos cansado? Comece a dar um trote por alguns metros”, orienta. Para ter o pique na corrida, o adequado é estabelecer metas. Uma dica éparticipar de corridas, seja de 1, 5 ou 10 quilômetros. Ficando atento com olimite que seu corpo aguenta. “O que importa é que como todo projeto, devehaver planejamento. Não dá para ultrapassar fases. Fazendo cada etapa,você chega lá”, incentiva Cavalcante.
15
BICHOS
umapara mãozinha quatro patas Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o segundo país do mundo em população de cães e gatos. Ao todo, são cerca de 55 milhões. O problema é que da mesma maneira que a população é grande, o número de abandono e maus-tratos a esses animais também é. Por conseguinte, a quantidade de ONGs (Organização Não Governamental) que se dedicam a cuidar desses bichinhos cresceu no país. A ONG S.O.S Animais Abandonados de Jundiaí/SP, existe há mais de 12 anos, e tem como objetivo principal tirar das ruas e cuidar de gatos e cachorros abandonados, sejam filhotes ou adultos, até que alguém queria adotá-los. A Associação foi criada através da Rosa Candelori ede mais duas amigas, a Maria Helena e a Antônia Gaigher, que jáfaziam esse tipo de trabalho voluntário em outra organização. “Nós ajudávamos uma entidade, porém queríamos mais, queríamos trabalhar de maneira diferente. Então nos afastamos dessa ONG e começamos outra atividade”, conta Rosa, presidente da S.O.S. Sem um lugar fixo para hospedar os cães e os gatos retirados das ruas,a S.O.S. Animais Abandonados trabalha com lares t e m p o r á rios, estessão cedidos por voluntários, que abrem as portas de suas casas, para cuidar de um bichinho até que ele esteja apto
16
para ser doado. Mesmo atuando para a saúde e bem-estar animal, a entidade encontra dificuldades para seguir com o trabalho, pois não tem ajuda de órgãos públicos e depende de doações da população para continuar as atividades. “Contamos muito com a ajuda das pessoas, já que não temos ajuda do governo seja ele de esfera federal, estadual ou municipal. Por isso, estamos sempre precisando fazer rifas, eventos beneficentes, a venda de produtos como camisetas e chaveiros nas feiras, entre outras ações para arrecadar dinheiro”, lamenta apresidente. Atualmente a entidade cuida de cem animais. Estes são levados paradoação que ocorrem nas feiras todo 1º e 3º sábado do mês, no hipermercado Carrefour, localizado na Avenida Marginal Norte da Via Anhanguera, s/n, Km 59 – Jardim Servilha, das 9h às 15h. E também todos os sábados das 9h às 13h, no supermercado Coopercica, que fica localizado na Avenida Antônio Frederico Ozanan, 6001 – Vila RioBranco. “Temos um retorno positivo em relação as feiras. Doamos uma média de 10 a 12 animais. E quando um cachorro ou um
gato são doados, um novo espaço se abre na casa de um dos voluntários, paraque outro animal seja acolhido”, comenta Rosa. A presidente da S.O.S. contou para o FoCA que antes de fazer qualquer doação, o interessado passa por uma rigorosa entrevista. “Nós temos algumas regras e fazemos visitas nas casas das pessoas que adotaram, para ver se os animaizinhos estão sendo bem tratados”. Para adotar os cães e os gatos, alguns cuidados como: fornecer raçãode boa qualidade, água limpa e fresca, manter o animal fora do calor,chuva e frio, atualizar as vacinas segundo as instruções do veterinário,não deixar o bichinho acorrentado ou sem condições de locomoção, são apenas uns dos requisitos básicos para proporcionar uma boa qualidade de vida ao novo membro da família.
Foto: Carolina Namura
Carolina Namura
A instituição trabalha com lares temporários que são cedidos por voluntários.