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“ Tu és Pedro” Refletindo com o Papa Abaixo, trechos da catequese do Santo Padre, o Papa Bento XVI,no início de um ciclo de reflexões sobre o Ano da Fé, iniciado no dia 11 de outubro próximo passado. Queridos irmãos e irmãs, (...) Mediante a Carta Apostólica Porta Fidei, proclamei um Ano da Fé, precisamente para que a Igreja renove o entusiasmo de crer em Jesus Cristo, único Salvador do mundo, reavive a alegria de percorrer o caminho que nos indicou e testemunhe de modo concreto a força transformadora da fé. A celebração do cinquentenário da inauguração do Concílio Vaticano II é uma ocasião importante para voltar para Deus, a fim de aprofundar e viver com maior coragem a própria fé, para fortalecer a pertença à Igreja, «mestra em humanidade» que, através do anúncio da Palavra, da celebração dos Sacramentos e das obras de caridade, nos orienta para encontrar e conhecer Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Trata-se do encontro não com uma ideia, nem com um projeto de vida, mas com uma Pessoa viva que nos transforma em profundidade a nós mesmos, revelando-nos a nossa verdadeira identidade de filhos de Deus. O encontro com Cristo renova os nossos relacionamentos humanos, orientando-os no dia-a-dia para uma maior solidariedade e fraternidade, na lógica do amor. Ter fé no Senhor não é algo que interessa unicamente à nossa inteligência, ao campo do saber intelectual, mas é uma mudança que compromete a vida, a totalidade do nosso ser: sentimento, coração, inteligência, vontade, corporeidade, emoções e relacionamentos humanos. Com a fé muda verdadeiramente tudo em nós e para nós, e revela-se com clareza o nosso destino futuro, a verdade da nossa vocação no interior da história, o sentido da vida, o gosto de sermos peregrinos rumo à Pátria celeste. Mas — perguntemo-nos — a fé é verdadeiramente a força transformadora da nossa vida, na minha vida? Ou então é apenas um dos elementos que fazem parte da existência, sem ser aquele determinante, que a abrange totalmente? (...) A fé afirma que não há humanidade autêntica, a não ser nos lugares, nos gestos, nos tempos e nas formas como o homem é animado pelo amor que vem de Deus, se expressa como dom, se manifesta em relações
ricas de amor, de compaixão, de atenção e de serviço abnegado ao próximo. Onde existe domínio, posse, exploração, mercantilização do outro por egoísmo próprio, onde há arrogância do eu, fechado em si mesmo, o homem torna-se pobre, degradado, desfigurado. A fé cristã, laboriosa na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, aliás, torna-a plenamente humana. A fé é o acolhimento desta mensagem transformadora na nossa vida, o acolhimento da revelação de Deus, que nos faz conhecer quem Ele é, como age, quais são os seus desígnios para nós. (...) Deus revelou-se mediante palavras e obras em toda uma longa história de amizade com o homem, que culmina na Encarnação do Filho de Deus e no seu Mistério de Morte e Ressurreição. Deus não só se revelou na história de um povo, nem falou só por meio dos Profetas, mas atravessou o seu Céu para entrar na terra dos homens como homem, para que pudéssemos encontrá-lo e ouvi-lo. E de Jerusalém o anúncio do Evangelho da salvação propagou-se até aos confins da terra. A Igreja, nascida do lado de Cristo, tornou-se portadora de uma esperança nova e sólida: Jesus de Nazaré, crucificado e ressuscitado, Salvador do mundo, que está sentado à direita do Pai e é Juiz dos vivos e dos mortos. Este é o kerigma, o anúncio central e impetuoso da fé. (...) Muitas vezes o cristão não conhece nem sequer o núcleo central da própria fé católica, do Credo, de modo a deixar espaço a um certo sincretismo e relativismo religioso, sem clareza sobre as verdades nas quais crer e sobre a singularidade salvífica do cristianismo. Hoje não está muito distante o risco de construir, por assim dizer, uma religião personalizada. Ao contrário, temos que voltar para Deus, para o Deus de Jesus Cristo, temos que redescobrir a mensagem do Evangelho, fazê-lo entrar de modo mais profundo nas nossas consciências e na vida quotidiana. (...) Conhecer Deus, encontrá-lo, aprofundar os traços da sua Face põe em jogo a nossa vida, pois Ele entra nos dinamismos profundos do ser humano (...).
Expediente: Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Administrador Paroquial: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674 Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí - e-mail: paroquiasjudas@bol.com.br Elaborado pela Pastoral da Comunicação - PASCOM
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O Pastor fala ao seu rebanho “Quais as palavras que transmitem a verdadeira sabedoria? “As minhas palavras não passarão” (Mc 13,31b) Caríssimos irmãos e irmãs: no Evangelho deste domingo, o 33° do Tempo Comum, em meio a seu discurso referente ao fim dos tempos e à volta do Senhor Jesus, Cristo nos afirma: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13,31). Estas palavras de Cristo não só nos confirmam que o Evangelho nunca será vencido, como também, que os seus valores são perenes. Infelizmente, e não raro em nossos dias, muitos querem adocicar e tirar a força da Palavra de Deus em favor de um falso diálogo com o mundo, criando assim um deus à imagem e semelhança do pensamento e dos gostos do ser humano contemporâneo. Muitos ainda, talvez seduzidos pela rapidez do desenvolvimento tecnológico e científico, pensam que os valores morais e até mesmo a mensagem do Evangelho podem ser mudados, adaptados e até mesmo manipulados em favor do subjetivismo e daquilo que cada um acha que esteja certo. É comum, por exemplo, ouvirmos frases como essas: “Cada um tem sua verdade”; “Você é que decide”. Praga de nossa sociedade, o relativismo é uma afronta à Verdade em favor de uma suposta “democracia” da opinião. Pior ainda, é que não são poucos os que usam o relativismo como chave de leitura bíblica, adequando a Palavra de Deus aos interesses particulares. Assim, por mais absurdo que possa parecer, vemos inúmeras pessoas, que se dizem cristãos, por vezes defenderem o aborto, a promiscuidade, a manipula-
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ção genética, entre outras aberrações. Contudo, “a palavra de Deus não se destina apenas a um povo ou só a uma época. De igual modo, também os enunciados dogmáticos formulam uma verdade permanente e definitiva, ainda que às vezes se possa notar neles a cultura do período em que foram definidos” (João Paulo II, Carta Encíclica Fides et Ratio, n. 95a). Caríssimos irmãs e irmãs: as palavras de Jesus não podem ser confundidas com filosofias de vida, com doutrinas políticas e sociais, ou ainda, com chavões de gurus de autoajuda. Nada disso! Suas palavras são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Ele, Jesus, é a própria Palavra de Deus feito carne (cf. Jo 1,14). Jesus é a palavra única e definitiva (Hb 1,2) do amor do Pai. Peçamos, neste Ano da Fé, que o Senhor nos dê a virtude da fortaleza, para que, mesmo em meio à ditadura relativista e à diversidade de tantas opiniões, possamos proclamar, com palavra e obras, com nosso testemunho verdadeiro e autêntico, que Jesus Cristo é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). A todos abençoo. Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí
Coordenador diocesano da Pastoral do Dízimo é eleito Foi realizada na noite da última terça-feira, dia 13 de novembro, nas dependências da Cúria Diocesana de Jundiaí, a primeira reunião com os integrantes da Pastoral Diocesana do Dízimo. O evento foi realizado para que os representantes das regiões fossem apresentados oficialmente. Foi eleito coordenador diocesano da Pastoral do Dízimo Marcos Bueno de Moraes, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de Várzea Paulista, Região Pastoral 6, e como secretário diocesano Gerson Ozi Júnior, da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, de Salto, Região Pastoral 8. Fonte: dj.org.br
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Indulgências durante O Ano Da Fé O Santo Padre, o Papa Bento XVI, por meio do Tribunal da Penitenciaria Apostólica, achou por bem enriquecer com as Sagradas Indulgências as práticas de piedade desenvolvidas durante o Ano da Fé. O referido Tribunal, além de determinar algumas dessas práticas, confiou aos Bispos Diocesanos o dever de facilitar aos fiéis o acesso à fonte de graça com precisões concernentes à própria Diocese. Segue o elenco das práticas indulgenciadas com a específica orientação do Bispo Diocesano: 1. Cada vez que participarem em pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou então em pelo menos três palestras sobre os documentos do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo. Na Diocese de Jundiaí poderão lucrar indulgências os que participarem dos Cursos, Conferências, Simpósios, organizados pela Diocese em todos os âmbitos (diocesano, regional, paroquial). 2. Cada vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um lugar sagrado, designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé e ali participarem nalguma função sagrada ou pelo menos passarem um tempo côngruo de recolhimento com meditações piedosas, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, as invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria e, segundo o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros.
Na Diocese de Jundiaí ficam designados os seguintes templos sagrados: - Catedral Nossa Senhora do Desterro, cidade de Jundiaí; - Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus, cidade de Itu; - Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, cidade de Juniaí; - Santuário Diocesano Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus; - Santuário Eucarístico Diocesano, cidade de Jundiaí. 3. Cada vez que, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé em qualquer lugar sagrado participarem numa solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legítima. Na Diocese de Jundiaí ficam determinados o Dia da Padroeira Diocesana, Nossa Senhora do Desterro, e os dias de todos os Titulares e Padroeiros(as) das Paróquias da Diocese. 4. Um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para a visita piedosa do batistério ou outro lugar, onde receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais com qualquer fórmula legítima. Por ocasião da Celebração de Encerramento do Ano da Fé na Diocese de Jundiaí, marcada para 22 de novembro de 2013, será concedida a Bênção Papal com a Indulgência Plenária, lucrável por parte de todos os fiéis que receberem tal Bênção de modo devoto. Saiba mais sobre as indulgências no “Espaço da Catequese”.
Padres refletem sobre a Pastoral dos Casais em 2ª União A Pastoral dos Casais em 2ª União estável- sob a ótica da Teologia Moral foi o tema da reunião geral dos presbíteros da Diocese de Jundiaí, realizada nesta terça-feira, 13 de novembro, no Centro de Convivência Mãe do Bom Conselho, no Bairro da Colônia, em Jundiaí. Na primeira parte da reunião, após oração inicial e acolhida feita pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, Frei Nilo Agostini, OFM,Doutor em Teologia, professor, pesquisador, escritor e conferencista na área da Ética Cristã ou Teologia Moral falou sobre o tema aos padres da Diocese. No período da tarde, foram tratados vários assuntos entre esses, Dom Vicente Costa anunciou as seguintes transferências de pa-
dres: O padre José Carlos Rodrigues, S.V., deixa a Paróquia Sagrada Família, em Itu, e retorna para a Congregação dos Religiosos de São Vicente; para o seu lugar vai o padre Venilton Calheiros. O padre Carlos Aparecido Marchesani assume a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Campo Limpo Paulista. E por fim, o padre Antonio Carlos dos Santos, atualmente na função de vigário paroquial na cidade de Salto, vai assumir a Paróquia Santa Rita de Cássia, CECAP, em Jundiaí. De acordo com Dom Vicente, as posses estão previstas para o início de 2013 e suas datas serão divulgadas posteriormente. Fonte: dj.org.br
Atendimento do Administrador Paroquial Padre Paulo Eduardo - Terça-feira, (sob agendamento das 09h às 11h30min); - Quarta-feira, das 15h às 17h30min; - Sexta e sábado das 09h às 11h30min.
Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Quarta - feira do mês: Missa com os enfermos: 15h
Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h; Domingo, 18h30min; - Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h.
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Espaço da Catequese A verdade sobre as indulgências Aos livros de história se devem, em grande parte, as incompreensões relacionadas à prática das indulgências. Justiça seja feita: a mentalidade comercial que se insinuou no meio eclesiástico deu razão aos questionamentos, por exemplo, de um Lutero. Uma, todavia, é a verdade sobre as indulgências, outra é a constatação do mau uso que delas fizeram alguns pastores da Igreja. Diga-se, antes de mais nada, que as indulgências nunca foram concebidas pela Igreja como perdão dos pecados e, muito menos, como certa permissão para pecar. Tais desvirtuamentos de conceito fizeram com que na noção de indulgência se ressentisse aquela de relaxação moral. A prática da indulgência, no entanto, não é um convite à vida inconseqüente, uma espécie de “façamos o que quisermos, porque depois receberemos as indulgências”. Pelo contrário, pressupõe uma vida de amizade com Deus, que chamamos “estado de graça”. Fora da graça santificante nos é impossível lucrar os benefícios das indulgências. A Igreja, Mãe e Mestra, guiada pelo Espírito Santo, que, segundo as palavras do próprio Jesus, nos haveria de ensinar e fazer com que compreendêssemos mais claramente tudo aquilo que Ele mesmo tinha ensinado (Cf. Jo 16,12-13), encontrou fundamento para as indulgências na “comunhão dos santos”. Esta, com efeito, é atestada pelo próprio apóstolo Paulo: “Ninguém de nós vive e ninguém morre para si mesmo” (Rm 14,7) e “Se um membro sofre, todos os membros compartilham seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham sua alegria. Ora, vós sois o Corpo de Cristo e sois seus membros, cada um por sua parte” (1Cor 12, 26-27). O Catecismo da Igreja Católica, no que diz respeito a estes textos, em seu número 953, ensina: “O menor de nossos atos, praticado na caridade, irradia em benefício de todos, nesta solidariedade com todos os homens, vivos ou mortos, que se funda na comunhão dos santos”. Tendo recebido do Senhor Jesus o poder de “gerenciar” o perdão dos pecados (Cf. Mt 18, 18 e Jo 20, 22-23), era natural que a Igreja se ocupasse de tudo o que concerne à vida espiritual dos discípulos do Cristo. Por isso mesmo, o perdão das penas temporais causadas pelos pecados não se furta à mediação da Igreja. De fato, todo pecado traz consigo a desordem e o apego à realidade terrestre. Por meio do sacramento da Reconciliação, temos o perdão dos pecados e o cancelamento da pena eterna (em caso de pecado mortal). A ordem perdida é restabelecida por meio da satisfação proposta pelo confessor, que é uma exigência de reparação da injustiça. No entanto, aquele apego espiritual a este mundo, o sacramento não nos cancela. Tal inclinação perniciosa é sanada por uma voluntária reparação, que não será sem pena, como o oferecimento dos sofrimentos (sempre com os auxílios da graça divina), ou pela aceitação das penas estabelecidas pela santíssima sabedoria de Deus (Cf. Indulgentiarum doctrina, n. 3). É o que teologicamente chamamos de “pena temporal”. O Purgatório
é a realidade em que o fogo abrasador do amor de Deus purifica os que morrem com os pecados perdoados, pelo menos os mortais, logicamente, mas com as penas temporais que lhe são devidas não canceladas. Sendo sanadas também as penas temporais antes do término da peregrinação terrestre, o purgatório é uma realidade desnecessária. Do intercâmbio de dons vislumbrado pela doutrina da comunhão dos santos, tal como pensava São Paulo, serve-se a Igreja quando concede indulgências. Toma de seu “tesouro espiritual” o remédio que pedem aqueles que devem sofrer as penas temporais. Este “tesouro” é formado pelos infinitos méritos de Jesus Cristo e por todas as graças concedidas, pelo Seu mistério, à Virgem e a todos os santos; graças que redundaram em boas obras e que, assim Deus o quer, lhe são consideradas meritórias. Concedendo a indulgência, a Igreja aplica as riquezas deste tesouro inesgotável à vida do penitente. Este intercâmbio de dons é uma prática muito antiga da Igreja. Testemunha-nos, por exemplo, Tertuliano e São Cipriano, cujos escritos fizeram chegar até nós a existência das ditas “cartas de paz”. Os penitentes recebiam daqueles que estavam para dar a vida por Cristo, os mártires, cartas por meio das quais eram declarados reconciliados com o Senhor. Da mesma forma, hoje, a Igreja, com as indulgências, mergulha seus filhos nos méritos de todos aqueles que foram feitos e se fizeram amigos de Deus. Para se lucrar a indulgência, que pode ser plenária ou parcial, na medida em que cancela plena ou parcialmente as penas temporais, deve-se fazer a obra indulgenciada, que pode ser uma visita a determinada igreja, a leitura orante da Palavra de Deus, a adoração eucarística, o uso de um objeto de piedade etc. Respeitante à indulgência plenária, além da obra indulgenciada, devem ser observadas as seguintes condições: confissão sacramental (e, portanto, estado de graça), comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre, o Papa. Pede-se, ainda, a ausência de qualquer apego pelo pecado, mesmo venial. A indulgência plenária pode ser adquirida uma única vez ao dia. A parcial, tantas vezes quantas forem feitas as obras indulgenciadas. Na realidade, são inúmeras as ocasiões para se lucrarem as indulgências, cujo elenco, chamado Enchiridion Indulgentiarum, foi renovado pelo Papa Paulo VI. Vê-se, assim, que, longe de promover o laxismo, a doutrina sobre as indulgências presume a decisão firme de conversão por parte do fiel penitente. Ademais, como explicava Paulo VI, esta mesma doutrina faz com que “os fiéis compreendam que com as próprias forças não são capazes de reparar o mal que, com o pecado, atraíram sobre si e sobre a comunidade, incentivando-os a atos salutares de humildade”. Pe. Paulo Eduardo F. de Souza
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Papa Bento XVI escreve aos jovens do Brasil “Ide e fazei discípulos entre as nações!” (cf. Mt 28,19) este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à «nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Por isso me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros. “Queridos jovens, Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madrid mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegraivos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013. Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa. Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora
Uma chamada urgente A história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia. Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo. Mas penso também em tantos de vós que se dedicam generosamente à missão da Igreja: disto mesmo tive um testemunho surpreendente na Jornada Mundial de Madri, em particular na reunião com os voluntário s . Hoje, não poucos jovens duvidam profundamente que a vida seja um bem, e não veem com clareza o próprio caminho. De um modo geral, diante das dificuldades do mundo contemporâneo, muitos se perguntam: E eu, que posso fazer? A luz da fé ilumina esta escuridão, nos fazendo compreender que toda existência tem um valor inestimável, porque é fruto do amor de Deus. Ele ama mesmo quem se distanciou ou esqueceu d’Ele: tem paciência e espera; mais que isso, deu o seu Filho, morto e ressuscitado, para nos libertar radicalmente do mal. E Cristo enviou os seus discípulos para levar a todos os povos este alegre anúncio de salvação e de vida nova. A Igreja, para continuar esta missão de
evangelização, conta também convosco. Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade! No final do Concílio Ecumênico Vaticano II, cujo cinquentenário celebramos neste ano, o Servo de Deus Paulo VI entregou aos jovens e às jovens do mundo inteiro uma Mensagem que começava com estas palavras: «É a vós, rapazes e moças de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem, pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela». E concluía com um apelo: «Construí com entusiasmo um mundo melhor que o dos vossos antepassados!» (Mensagem aos jovens, 8 de dezembro de 1965). Queridos amigos, este convite é extremamente atual. Estamos passando por um período histórico muito particular: o progresso técnico nos deu oportunidades inéditas de interação entre os homens e entre os povos, mas a globalização destas relações só será positiva e fará crescer o mundo em humanidade se estiver fundada não sobre o materialismo mas sobre o amor, a única realidade capaz de encher o coração de cada um e unir as pessoas. Deus é amor. O homem que esquece Deus fica sem esperança e se torna incapaz de amar seu semelhante. Por isso é urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós. Qualquer pessoa que entenda essa necessidade, não poderá deixar de exclamar com São Paulo: «Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho» (1 Cor 9,16).” Trecho da Mensagem do Papa Bento XVI Jornada Mundia 2013. Fonte: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/715/mensagem-do-papabento-xvi-para-a-xxviii-jornada-mundialda-juventude
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Dom Vicente ministra Sacramento da Crisma na Paróquia São Judas Tadeu A Paróquia de São Judas Tadeu esteve em festa no domingo, dia 14 de outubro, pois centro e trinta e oito pessoas, entre elas jovens, adultos e adolescentes, receberam das mãos do Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa, o Sacramento da Crisma. A Crisma aconteceu às 17h, na Igreja Matriz e contou com a participação de pais, padrinhos e amigos dos crismandos. Na homilia, Dom Vicente refletiu sobre o Dom da Sabedoria, pedindo que o Espírito Santo realmente despertasse em cada um a Sabedoria. “Queira Deus que hoje, após o bispo crismar vocês, todos voltem para casa dife-
rentes de quando entraram na Igreja. Que o Dom da Sabedoria possa inundar a cada um de vocês, para serem cristãos ainda melhores e dar testemunho no mundo. No Evangelho, vemos que um jovem não quis largar tudo e seguir a Jesus. Seguir Jesus Cristo não é uma tarefa fácil, mas o jovem não teve sabedoria para discernir; que vocês possam ter este precioso Dom e assim seguir na vida seguindo a Cristo”, explanou Dom Vicente. Concluída a homilia, o Administrador Paroquial, Padre Paulo Eduardo, apresentou os crismandos, padrinhos e pais; em seguida, uma catequista se apresentou ao bispo e deu testemu-
nho que todos estavam preparados para receber o Sacramento da Crisma. Por fim, uma crismanda pediu ao bispo que a crismasse e aos demais, pois passaram pela fase de preparação e estavam prontos para receber o sacramento. Dom Vicente chamou os catequistas à frente do altar e agradeceu a todos. Os crismandos fizeram a Renovação das Promessas do Batismo e, em seguida, teve início o Rito da Crisma. Ao final da celebração eucarística, Dom Vicente fez questão de tirar foto com as sete turmas de crismados, para que eles tenham a lembrança do dia em que assumiram o compromisso da fé com a Igreja.
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Entusiasmo e fervor na Novena de São Judas Tadeu No período de 19 a 27 de outubro, os paroquianos e devotos de São Judas Tadeu se prepararam de forma muito fervorosa para a Solenidade do Padroeiro. Foram dias em
que a Paróquia recebeu padres de outras regiões pastorais da Diocese de Jundiaí, que contribuiu para o fortalecimento da fé. A novena também contou com gesto con-
1º dia da novena - Pe. Genival Pessoto
2º dia da novena - Pe. Paulo Eduardo F. de Souza
4º dia da novena - Pe. Geraldo da Cruz B. Almeida
5º dia da novena - Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
7 º dia da novena - Pe. Alberto Simionato
8 º dia da novena - Pe. Márcio Odair Ramos
creto que resultou na doação de centenas de alimentos, destinados a Conferência Vicentina de nossa Paróquia, que pode auxiliar outras três conferências.
3º dia da novena - Pe. Antônio Carlos dos Santos
6º dia da novena - Pe. Milton Rogério Vicente
9 º dia da novena - Padre Francisco Carlos
Aniversário de Dedicação da Igreja Paroquial No dia 26 de outubro, além de celebrar o oitavo dia da Novena preparatória para a Solenidade de São Judas Tadeu, também foi celebrado o aniversário de dedicação da Igreja Paroquial. Solenidade de aniversário da Dedidação da Igreja Paroquial
Solenidade de aniversário da Dedidação da Igreja Paroquial
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Centenas de devotos e paroquianos na Solenidade de São Judas Tadeu A Igreja Paroquial de São Judas Tadeu em Itu esteve repleta na tarde do domingo, dia 28 de outubro. Os inúmeros devotos e fiéis que ali estiveram,celebraram a Solenidade de São Judas Tadeu, com muita devoção, entusiasmo e fé. A solene celebração eucarística teve início às 18h30 e foi presidida pelo Administrador Paroquial Padre Paulo Eduardo, sendo concelebrada pelos Padres Adeilson Rodrigues dos Santos da paróquia São Francisco de Assis da cidade de Campo Limpo Paulista e Júlio de Freitas Alves da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da cidade de Jundiaí. Além do Diácono Permanente Rivaldo Guimarães, participaram os Diáconos Valdeci Florentino dos Santos, da paróquia Sagrada Família e Bartolomeu Almeida Lopes, da paróquia São Cristóvão e coordenador da Pastoral da Esperança. Padre Paulo Eduardo refletiu sobre o trabalho desen-
volvido por São Judas Tadeu, ao proclamar o Evangelho pelo mundo, até ser perseguido e martirizado. “São Judas Tadeu perguntou a Jesus: Por que se manifesta apenas para nós e não ao mundo? Às vezes somos iguais a São Judas Tadeu. Perguntemo-nos: “ Senhor, por que as outras pessoas também não fazem a experiência do vosso amor? Senhor não será mais fácil se vós revelásseis a todos? Como são Judas Tadeu, recebemos a missão de levar Jesus Cristo ao conhecimento dos irmãos, de revelar Jesus ao mundo.” exortou o Administrador Paroquial. Após a comunhão, os sacerdotes, diáconos e toda a assembleia rezaram a Oração a São Judas Tadeu e cantaram o hino em louvor ao padroeiro. Infelizmente, devido à chuva que caía no final da missa, não foi possível realizar a procissão pelas ruas do bairro. A festa se encerrou com uma belíssima queima de fogos.
“Edificai-vos sobre o fundamento da vossa santíssima fé” (Jd 20)
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Momentos da Solenidade de São Judas Tadeu
São Judas Tadeu. Rogai por nós! Viva São Judas Tadeu! Nosso celeste patrono!
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CD “Existência” encanta público em noite de lançamento
Centenas de pessoas lotaram o auditório do Colégio Divino Salvador, na noite de 3 de novembro, para prestigiar o lançamento o CD “Existência”, no evento Canto e Pão. As músicas foram entoadas pelos membros da antiga Banda Ajarai. O CD “Existência” é de composição e inter-
pretação de Sandro Daldon e conta com Renato Almeida na bateria, Paulinho Barbosa no violão, Lafayette Filho no baixo e Hedy e Kessia Barbosa no backs vocal. Os ingressos para noite de sábado foram vendidos e a renda revertida para a Comunidade Totus Tuus, que está em obras para a ampliação do alojamento. Hoje residem na Comunidade aproximadamente 40 pessoas, em total espírito de fraternidade, desenvolvendo atividades laborais e espirituais; com a ampliação, mais 30 vagas ficarão disponíveis. A Comunidade Totus Tuus, há14anos, desenvolve trabalhos em favor dos moradores de rua e necessitados da cidade de Itu. A entidade sempre sobreviveu graças a doações e agora pede novamente o auxílio da população. Os interessados em conhecer a Totus Tuus pode visitar a entidade, que fica na Rua Cecília Meneghini de Matos, de segunda a sexta, das 7h às
17h ou, aos sábados, até às 13h. Pessoas que desejarem colaborar na construção do novo dormi-
tório podem entrar em contato pelos telefones 2429-2945 ou 2429-1552.
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Paróquia em movimento Irmãos e irmãs, paz e graça no Senhor! Em outubro, refletimos e rezamos pelas Missões. Procurei, em todas as celebrações eucarísticas dominicais, incutir a verdade segundo a qual todos nós, batizados, somos não só discípulos de Jesus, mas missionários. O grande gesto concreto em favor das Missões, no terceiro domingo de outubro, foi realmente abraçado pela nossa Paróquia. Bom saber que contribuímos com a missão de toda a Igreja! A presença de Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, trouxe novo alento à vida paroquial. Nosso Pastor veio administrar o Sacramento da Crisma aos jovens e adultos que foram preparados pelos nossos esforçados catequistas. Trago no meu coração um grande desconforto ao constatar que, às vezes, algumas pessoas parecem sair, de um período de catequese, mais vazias do que entraram. Rezo por eles e por mim! Por eles, para que não lhes falte na vida oportunidade de encontro com o Senhor. Por mim, para que, nas pegadas da Mãe Igreja, encontre legítimas soluções pastorais no trato com os “católicos turistas”. Quanto descaso! Quanta mediocridade! Quanto desinteresse! Aos catequistas, meu profundo agradecimento, pois não é fácil suportar tudo isso. Nem tudo, porém, está perdido! Vários jovens confirmados na fé já se mostram inseridos na comunidade: acólitos, salmistas e integrantes de grupos de jovens. Dai-lhes, Senhor, perseverança! Que não se esqueçam daquelas eficazes palavras pronunciadas sobre eles pelo Sucessor dos Apóstolos: “Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, Dom de Deus!”. “Que pedes à Igreja de Deus? – A fé! E a fé, o que te dá? – A vida eterna!”. É com essa consciência que iniciamos o Ano da Fé (2012-2013), proclamado pelo amado Papa Bento XVI, gloriosamente reinante. A Solenidade de Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, Mulher de Fé, marcou o início desse tempo de “autêntica e renovada conversão ao Senhor”. Agradeçamos a Deus o dom do Concílio Vaticano II! Supliquemos-Lhe também a graça de interpretarmos e vivermos os ensinamentos do mesmo Concílio de acordo com o coração da Igreja! Outro forte momento foi a Solenidade do Padroeiro da Paróquia e Titular da Igreja Paroquial. A novena preparatória, com
a presença de vários sacerdotes amigos – alguns deles, ex-párocos –, enriqueceu-nos muitíssimo. Na oportunidade, pudemos celebrar também, no dia 26 de outubro, o Aniversário da Dedicação de nossa Igreja Matriz. No dia 28, infelizmente, não nos foi possível fazer a procissão luminosa, por causa da forte chuva. No entanto, a verdadeira participação (atenção, fervor, piedade, silêncio, cantos) sentida durante a Santa Missa nos disse muito sobre as verdadeiras luzes que devemos portar pelas estradas. A visita de amigos das paróquias onde trabalhei foi uma consolação à parte! Que São Judas Tadeu, “nosso grande e potente patrono”, como costumamos cantar, interceda por nós! Que dele imitemos a fé e o amor a Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sentido e alegria da nossa vida! Sendo o assessor para o Setor Juventude da Região VII (Itu), tenho-me envolvido nos preparativos para a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, no Rio de Janeiro. O encontro da juventude com o Papa tem sido pensado com muito carinho! Os jovens de nossa Paróquia inscritos no Setor, cerca de 30, precisam de nossa ajuda! Agradeço a todos que colaboraram com a venda de pastel em prol dessa peregrinação. Logo mais, teremos outras iniciativas. Cumpro também o dever de informar-lhes que não mais ouvirei confissões às quartas-feiras na parte da manhã. Isso porque passei a responder pela Câmara Eclesiástica Auxiliar, responsável pelos casos de nulidade matrimonial (não é anulação!), que atende no dito período. Termino com uma prece: “Senhor, ajudai-nos a viver em comunidade! Ajudai-nos a suportar os desinteressados, os relaxados, os negligentes! Dai-nos, Senhor, ânimo para repetir “setenta vezes sete” a mesma coisa! Vós, Deus de Bondade, não desistis de nós: fazei que nós, Vossos filhos, não desistamos uns dos outros! Amém!”. Que Deus os abençoe! Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Administrador Paroquial
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A “reforma litúrgica” na Paróquia. Antes de tudo, Deus! Quando assumi, na qualidade de Administrador Paroquial, esta Paróquia, ouvi do Bispo: “Pe. Paulo, tome a sua cruz e siga Jesus! Não queira fazer a sua vontade, mas a d’Ele!”. Confesso que se eu fosse seguir hoje a minha vontade, no que diz respeito à Paróquia, desistiria de propor algumas mudanças, desistiria de ensinar e corrigir. Seria tudo mais cômodo, mais fácil, menos estressante. Não haveria tanta fofoca, tantas caras feias. Tudo estaria tranquilo, e eu ... Bem, eu estaria em flagrante desobediência! Como, pois, optei por não fazer a minha vontade, mas a d’Ele, sempre no tocante ao meu ofício de Administrador Paroquial, pretendo, ainda que com algumas dificuldades, continuar a aplicar a vontade de Deus, antes de tudo, na vida litúrgica da Paróquia. Vontade essa que nos é manifesta por meio da Igreja! O Santo Padre, o Papa Bento XVI, grande teólogo e pastor, nos tem ensinado que a Sagrada Liturgia não é um adereço da vida cristã. Quando ele era Cardeal, dizia: “Por trás das maneiras distintas de se conceber a liturgia, estão, quase sempre, modos diversos de se conceber a Igreja, portanto, Deus e o relacionamento do homem com Ele. O argumento litúrgico não é marginal: foi o próprio Concílio que recordou encontrar-se aqui o coração da fé cristã”. Já Papa, afirmou: “O primeiro documento do Concílio foi sobre a Liturgia. Começando pelo tema da Liturgia, colocavase em destaque, de forma inequívoca, o primado de Deus, a prioridade absoluta do tema ‘Deus’. Antes de tudo, Deus! Isso nos diz o iniciar com a liturgia” (Prefácio ao Volume Inicial do Opera Omnia, de Joseph Ratzinger, 2008). Quem acompanha, pela televisão ou pela internet, as Catequeses e as Celebrações do Papa não tem duvida com relação ao seu ensinamento: recuperação do sagrado! Não do sagrado mágico, fantasioso. Mas do sagrado cristão: Deus que entra na nossa história, na nossa vida, na nossa carne, e não deixa de ser Deus! Pois, bem! Não tenho feito mais do que obedecer ao Vigário de Cristo. A insistência para que a Palavra de Deus seja dignamente proclamada, para que os cânticos tenham índole litúrgica e por todos sejam entoados, para que o respeito e a adoração ao Santíssimo Sacramento sejam verdadeiros alicerces da nossa espiritualidade, tudo isso não é arbitrariedade minha: é vontade de Deus, manifesta por Sua Igreja! O amor, que nos vai distinguir como cristãos, é experimentado de forma singular na Sagrada Liturgia. É nela que o Senhor Jesus continua a se oferecer por todos nós! Ela, no entanto, a Liturgia, não encerra toda a atividade da Igreja. Segundo as palavras do Concílio, ela é fonte e cume da ação eclesial. Entre a fonte e o cume, tem muita coisa a ser feita! Por isso, temos de renunciar à pretensão de esgotar toda a atividade paroquial na Liturgia. Existem pessoas, no entanto, que querem fazer tudo na Liturgia: teatro, homenagens, gincanas, happy hour. Tudo isso é bom, mas não na Liturgia! Outro problema é quando confiam serviços litúrgicos a uma
pessoa que, infelizmente, não apresenta mínimas condições de os desempenhar. Exemplo: como pedir a uma criança cuja leitura é sôfrega que proclame a Palavra de Deus ou apresente as intenções da Oração dos Fiéis?! Não entenderam ainda o grande mistério! Não estamos em apresentações escolares! Já que a Missa é celebrada na língua do povo, o mínimo que se pede é que povo entenda a Palavra proclamada. Não se incentiva a participação de ninguém destruindo aquilo de que se quer participar! Se quisermos que nossas crianças cresçam com gosto pela Sagrada Liturgia, não a destruamos hoje! Faço, assim, um apelo aos meus paroquianos: acolham os ensinamentos da Igreja a respeito da Sagrada Liturgia! Esforcem-se por cumpri-los! Esforcem-se! Temos ainda muitas coisas a fazer: muita missão, muito anúncio, muita solidariedade! Os necessitados clamam por nós! Precisamos dar outros passos! Se nós nos fecharmos na Liturgia, corremos o risco de não sermos profetas! Por sua vez, se nossa intuição litúrgica não for devidamente orientada, arriscamo-nos a nos celebrar a nós mesmos e a não ter força mais eficaz do que a de uma “Associação Amigos de Bairro”. Enfim, um último texto do então Cardeal Ratzinger sobre a Sagrada Liturgia: “A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda a comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, entretenimento. Desse modo, porém, terminou por dispersar o proprium litúrgico, que o não deriva daquilo que nós fazemos, mas do fato de que acontece algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comunidade (que não é, portanto, dona, mas serva, mero instrumento), chega até nós. (...) Torna-se cada vez mais perceptível o pavoroso empobrecimento que se manifesta onde se expulsou a beleza, sujeitando-se apenas ao útil. A experiência tem demonstrado que a limitação à categoria do ‘compreensível para todos’ não tornou as liturgias realmente mais compreensíveis, mais abertas, somente as fez mais pobres. Liturgia ‘simples’ não significa mísera ou reles: existe a simplicidade que provém do banal e uma outra que deriva da riqueza espiritual, cultural e histórica” (A fé em crise? O Cardeal Ratzinger se interroga, 1985). Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Administrador Paroquial
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Conheça nossa Paróquia Pastoral do Dízimo
Pastoral do Dízimo Paróquia São Judas Tadeu
Recorte Aqui
Novembro: mês dedicado a Pastoral do Dízimo. Essa é uma Campanha Diocesana, conforme consta no “Regimento dos Conselhos de Economia Administração”, na Página 71, anexo 2. Nossa Pastoral tem como principal objetivo conscientizar os fiéis do verdadeiro sentido do Dízimo, nas suas dimensões Religiosa, Social e Missionária e sua corresponsabilidade pela vida e manutenção da comunidade. Por isso ao longo do mês, será realizada a conscientização sobre a importância do Dízimo. Mais do que arrecadar uma soma monetária, podemos destacar as seguintes finalidades: a) conscientizar a todos os membros da comunidade os aspectos bíblico, teológicos e espiritual; b) atentar para o fato de que o Dízimo é um ato de fé, de esperança e de caridade; c) testemunhar a alegria de uma vida agradecida a Deus, ofertando mensalmente o Dízimo. O dízimo não é uma invenção humana. Mas, sim, um mandamento bíblico. Através de sua devolução, podemos colocar em prática em nossas vidas as virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade, o que nos coloca em sintonia com Deus, praticando o que faz o nosso próprio Deus. A Igreja não é formada apenas pelos sacerdotes ou pelos religiosos(as); ela é formada por todos nós, uma grande comunidade de Cristo. Cada membro deste corpo gigante deve se sentir responsável por manter seus inúmeros irmãos unidos, preservando desta forma a Igreja de Cristo. O dízimo é a principal, senão a única, fonte de manutenção de uma Igreja forte e atuante, seja ela a Igreja templo (o prédio) ou a Igreja Corpo de Cristo. Para uma obediência fiel à Sagrada Escritura, o Dízimo deveria ser a única fonte de recursos para a Igreja. Em suma: “A Equipe de Pastoral do Dízimo tem esta missão: conscientizar todos os paroquianos sobre sua responsabilidade para com a comunidade paroquial onde vive e da qual faz parte”. Pastoral do Dízimo – comunidades: Matriz São Judas Tadeu, Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara.
Secretaria Paroquial Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e das 13h às 17h.
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Mais de mil pessoas participam da Coroação da Mãe Rainha No sábado, dia 10 de novembro, mais de mil pessoas estiveram no Ginásio Municipal de Esportes “Prudente de Moraes”, para participar do encerramento da XI Jornada com Maria, onde aconteceu a Coroação da Mãe, Rainha e Vencedora, Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Os devotos da Mãe Rainha reuniram-se às 16h na Igreja Paroquial de São Judas Tadeu, para a recitação do Terço. Em seguida saíram em procissão até o ginásio, onde foram acolhidos. A Santa Missa teve início às 17h30, sob a presidência do Orientador Espiritual do Movimento em Itu, Padre José Ignácio Sonsini, Diáconos Permanentes Bartolomeu de Almeida Lopes e Valdeci Florentino dos Santos e a participação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão das dez
paróquias de Itu. Durante a homilia, Padre José Ignácio refletiu sobre a presença de Maria na vida de Igreja. Após a comunhão, houve a homenagem ao casal Cidinha e Pinheiro, que deixam a coordenação diocesana do Movimento da Mãe Rainha do setor 3 da Diocese, que engloba as cidades de Itupeva, Cabreúva, Salto e Itu, bem como as boas vindas ao novo casal coordenador, José Francisco e Maria Aparecida da cidade de Salto . Em seguida aconteceu a encenação da Anunciação do Anjo a Maria. Por fim, houve a entrada da coroa de Nossa Senhora trazida pela família Ceratti, seguindo-se uma emocionante coroação. Ao concluir a missa, o celebrante deu a bênção final com a Capelinha da Mãe Rainha.
No dia 16 de setembro, o Administrador Paroquial ofereceu o Santo Sacrifício no Morro da Cruz. Trata-se de tradição de várias famílias que moravam naquela região. Muitos fiéis lá estiveram para rezar pelos iniciadores desse gesto de piedade.
Ainda que muito tempo depois, queremos noticiar a visita do Administrador Paroquial à Escola Salathiel Vaz de Toledo, no dia 18 de setembro. Acolhido pela Sra. Ivani Rodrigues da Silveira , diretora do estabelecimento de ensino, Pe. Paulo Eduardo celebrou a Santa Missa com alguns alunos, muitos deles, então, crismandos. Rezou pelo descanso e pela salvação daquele que é o patrono da instituição e exortou os jovens a não se distanciarem de Deus, a não se deixarem seduzir por falsas promessas de felicidade. Além disso, ressaltou a importância dos estudos na vida de um cristão.
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Paróquia São Judas Tadeu celebra Nossa Senhora da Conceição Aparecida e inicia Ano da Fé Na manhã do dia 12 de outubro, fiéis da Paróquia São Judas Tadeu estiveram reunidos para a missa em louvor a Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A celebração eucarística aconteceu às 9h, na Igreja Paroquial. Na homilia, Padre Paulo Eduardo falou sobre a veneração aos santos. “ Meus irmãos, precisamos sempre ser convictos que nós não adoramos imagens, mas sim, veneramos. A confecção de imagens obedece à lógica da Encarnação! Deus, se fez homem Jesus Cristo é a imagem visível de Deus imaginável! Este é o fundamento para confecção de imagens sagradas !”, explicou o sacerdote. O Administrador Paroquial também abriu oficialmente o Ano
da Fé na Paróquia, explicando o sentido e o significado de viver um ano voltado à Fé. “O Papa Bento XVI nos pede que no ano em que comemoramos os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, reflitamos sobre nossa fé, nossas atitudes de católicos. Maria foi aquela que teve fé e falou: fazei tudo o que ele vos dizer. Os serventes da festa fizeram e então aconteceu o milagre das seis talhas de água transformadas em vinho. Neste ano da Fé, Maria também fala a cada um de nós: fazei tudo o que ele vos disser. Tenhamos fé e sigamos os ensinamentos de Jesus Cristo, mostrando que somos autênticos cristãos não só com práticas religiosas, mas com vivência na fé cristã”, finalizou Padre Paulo Eduardo.
“O Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como tema de um documento específico. E, no entanto, o Concílio esteve inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de ter que, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder propô-lo novamente e eficazmente para o homem contemporâneo. Neste sentido, o Servo de Deus Paulo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio, se expressava usando estas palavras: “Se o Concílio não trata expressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé por alicerce. Bastaria recordar [algumas] afirmações do Concílio (...) para dar-se conta da importância fundamental que o Concílio, em consonância com a tradição doutrinal da Igreja, atribui à fé, a verdadeira fé, que tem a Cristo por fonte e o Magistério da Igreja como canal” (Catequese na Audiência Geral de 8 de março de 1967).” Trecho da homilia do Papa Bento XVI na solenidade de abertura do Ano da Fé.
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