Página 02
No Ano da Fé, uma atitude de fé “Bento XVI não é, certamente, o papa da imagem! Ele é o Papa da Palavra! Com “P” maiúsculo! A Palavra!” Estamos no Ano da Fé! E o que seria um Ano da Fé convocado por Bento XVI sem um grande, luminoso e verdadeiro gesto de fé?! Essa mesma fé é o critério para interpretar atitudes aparentemente contrárias. Para quem não crê, um papa, que, apesar de toda sua incapacidade física, não renuncia ao seu ministério, é um irresponsável, que deixa a Igreja sob o peso das intrigas palacianas do Vaticano: toda uma instituição sucumbindo perante inúmeros interesses pessoais! Para quem crê, esse mesmo papa é exemplo de fidelidade ao chamado que recebera do Senhor! Esse Papa tem nome: João Paulo II, beato! Hoje se nos apresentou uma nova situação. Uma situação que nos desconcertou! Desconcertou ao mundo, que tem uma ideia muito distante daquela que a Igreja tem a respeito do “poder”. Desconcertou a muitas pessoas de Igreja, tão acostumadas com respostas prontas, tão habituadas ao “custe o que custar”! Acredito que o desconcerto, na realidade, tem sido bem maior entre nós, homens e mulheres de Igreja! Apesar de nos apresentarmos tantas vezes como “fiéis”, temos de admitir que a nossa lógica, tão redonda, tão “modelar”, tão “certinha”, tão “circunscrita”, não estava preparada para uma atitude tão arrebatadora! Para alguns que se deixaram engolir pelos esquemas simplistas de fé, um papa que renuncia, mesmo após um criterioso e sério exame de consciência diante de Deus, por perceber que suas forças já não o ajudam a desempenhar seu serviço, é um fraco, que desistiu diante dos desafios, que não soube confiar no Senhor! Talvez digam: “Não levou a sua cruz!”. Quem, no entanto, se esforça por viver a fé como uma grande aventura, sem esquemas rígidos, sem roteiro de viagem, sem texto pronto para cada circunstância; quem sabe que a fé não é, antes de tudo, uma ideia a ser assimilada, mas um encontro com uma Pessoa; quem sabe que a fé surge de uma sintonia de vidas; quem sabe isso – é de Bento XVI que falo – não só é capaz de enxergar na renúncia um imperativo da fé, mas tem a coragem de se curvar diante da nova exigência que esse caminho de amor lhe impõe. Ao mundo, o Santo Padre ensinou que a glória da Igreja é outra! A nós, que nos gloriamos “cristãos”, pregou que é fidelidade reconhecer os próprios limites! Ajudou-nos a redescobrir que o “heroísmo” cristão é multifacetado, que cada filho de Deus é único e, que, para cada um, fidelidade ao chamado pode declinar-se na vida de forma bem diferente daquela que se deu para outra pessoa! Bento XVI nos livra das amarras da versão religiosa do “politicamente correto”! O Ano da Fé, misteriosamente, paradoxalmente, se enriqueceu com a audácia de alguém que não só fala da fé, mas a vive em primeira pessoa! “A fé é a resposta do homem a Deus”! Assim reza o Catecismo! Resposta realista, resposta consciente, resposta, no sentido mais autêntico da palavra, humana! A consciência dos próprios limites não pode faltar a alguém que pretende responder a Deus! Não falta a quem nunca brincou de ser super-herói! Não falta a quem nunca deixou de ser realista! Santo Padre querido, confesso que não estava preparado para tão importante gesto de fé! Confesso que é difícil assimilar esse jeito de “lan-
Chamado de o Papa da Eucaristia, recuperou o sentido do sagrado e colocou em prática a grande reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.
çar as redes de novo”! Mas, refazendo todo o seu trajeto vocacional, fica fácil perceber que também agora o senhor, Beatíssimo Pai, faz a vontade de Deus! A Igreja de Jesus estava precisando dessa lição! Santo Padre querido, aos treze anos, no meu primeiro ano de seminário, ouvi falar do famoso Cardeal Ratzinger: o interesse por sua pessoa e obra me guiou em todos os anos de formação para o sacerdócio! Nos três anos que passei em Roma (2005-2008), cada encontro com o Sucessor de Pedro me fazia estremecer! Ordenado sob seu pontificado, tenho-o como grande mestre no seguimento de Jesus! Jamais me esquecerei dos anos durante os quais o ministério de Pedro foi tão exemplarmente exercido pelo corajoso e verdadeiro Bento XVI! A sua liberdade é própria dos que obedecem mais a Deus do que aos homens! “Feliz é este homem cuja confiança é o Senhor! Ele não se volta para os soberbos, nem para os sequazes da mentira” (Sl 40/39, 5).
Expediente: Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Pároco: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674 Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí - e-mail: paroquiasjudas@bol.com.br Elaborado pela Pastoral da Comunicação - PASCOM
Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Pároco
Página 03
A Declaração de Renúncia do Santo Padre, o Papa Bento XVI Caríssimos Irmãos, Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito as rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus. BENEDICTUS PP XVI
“Às vezes, é um dever se retirar!” De uma entrevista do Santo Padre, o Papa Bento XVI, concedida a Peter Seewald, em novembro de 2010 (Luz do Mundo). Jornalista: A maioria desses incidentes (escândalos sexuais envolvendo os clérigos) ocorreu há décadas e, contudo, eles afetam de forma particular, agora, o seu pontificado. Pensou em renunciar? Bento XVI : Quando o perigo é grande, não podemos fugir! Não é, por isso, com certeza, o momento de abdicar. É precisamente num momento assim que temos de resistir e passar pela situação difícil. Esta é a minha opinião. Podemos abdicar num período tran-
Compre site: www.vannucci.com.br 4013 - 9800
Cordas, Percussão Áudio Profissional Sopro, Piano/Teclado Vídeo Projeção Itu - R. Floriano Peixoto, 401 - Centro Fone/Fax: (11) 4022.6029 e 4023.0186 itu@vannucciinstrumentos.com.br
quilo ou quando simplesmente já não podemos mais. Mas, face ao perigo, não podemos fugir e dizer que um outro resolva. Jornalista: Existe então uma situação concebível em que considere apropriada a resignação do Papa? Bento XVI: Sim! Quando um Papa tenha a clara percepção de que física, psíquica e espiritualmente já não consegue levar a cabo a missão do seu cargo, tem o direito, e em determinadas circunstâncias também o dever, de se retirar.
Página 04
Jesus é o Senhor da Igreja! Acompanhamos, surpresos, a declaração de renúncia do Santo Padre, o Papa Bento XVI, ao ministério petrino. Na manhã do dia 11 de fevereiro, o Bispo de Roma, presidindo um Consistório para avaliação de três canonizações, anunciou sua livre decisão de deixar o governo da Igreja por causa do enfraquecimento que lhe foi imposto pelo peso dos anos. O Santo Padre, mesmo acreditando que é possível governar a Igreja da cátedra do sofrimento, como o fez João Paulo II, é consciente também de que o momento presente da Barca de Pedro exige agora um vigor, uma presença, de que se sente incapaz. Nós, os fiéis católicos, somos chamados a reconhecer nesse ato de extrema humildade e coragem uma grande lição evangélica: a Igreja é do Senhor Jesus! Bento XVI demonstra ter total consciência de não ser insubstituível. Acredita que, hoje, após ter oferecido tudo o que podia oferecer para esse ministério, exista pessoa mais apta a exercê-lo. Ele sabe que Deus continua governando a Igreja! Ele confia no Senhor! Tal gesto, no contexto comemorativo dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II, adquire um significado especial. Na mais perfeita sintonia com a eclesiologia do Concílio, o Papa encara o seu ministério como verdadeiro e importante serviço, para o qual já não se percebe, diante de Deus, apto. Tão diferente daqueles que vivem os altos cargos da hierarquia católica como uma glória irrenunciável, ele, o Santo Padre, prefere, segundo o seu exame de consciência, se submeter ao julgamento dos fiéis a ter de sacrificar o bem de toda a Igreja. Dessa forma, selecionamos o trecho de uma entrevista do então Cardeal Ratzinger, do ano de 1998, na qual se percebe toda a linha de um abençoado, fecundo e histórico pontificado, que sempre teve por tônica o confiar mais em Deus do que nas próprias forças
fios da nossa vida e da política. O amor tem a capacidade de transformar o mundo e provocar nosso amor. E, nesta comunhão de vontades, nós podemos, por assim dizer, ir adiante. A santidade e a retidão cristã não consiste numa grandeza sobre-humana ou em algum talento superior. A fé cristã é a religião dos simples! Ela se realiza na obediência que não confia no poder nem na glória do homem, mas que se fundamenta na grandeza do Deus de Jesus Cristo.
Papas que já renunciaram (Interessante notar que alguns são venerados.)
São Clemente I (96) São Ponciano (235) Criado Cardeal pelo Papa Paulo VI, em julho de 1977
A tentação de transformar o cristianismo num moralismo e de tudo concentrar sobre a ação moral do homem é grande em todos os tempos. Deus permanece invisível, intocável, de tal forma que o homem se apoie, sobretudo, na sua própria ação. Mas, se Deus não age, se Deus não é, na história, um sujeito-agente que entra também na minha vida pessoal, então o que quer dizer “a redenção”? Em nosso tempo, da mesma forma, a tentação de reduzir o cristianismo a um moralismo é muito forte. Parece que
já não existe lugar para a ação de Deus na história humana e na minha vida. E, assim, nós temos a impressão de que Deus não pode mais entrar no nosso universo, um universo feito contra Ele e cujo acesso Lhe é negado. O que sobra? Nossa ação! Nós que devemos transformar o mundo; nós que devemos criar a redenção; criar um mundo melhor; um mundo novo. Ora, se pensarmos assim, o cristianismo está morto. Falta-nos a força do amor eterno, que é a verdadeira força capaz de responder aos desa-
São Silvério (537) Bento IX (1045) Gregório VI (1046) São Celestino V (1294) Gregório XII (1415) Bento XVI (2013)
Página 05
“ Tu és Pedro” Refletindo com o Papa Reproduzimos, quase na íntegra, a mensagem do Santo Padre, o Papa Bento XVI, por ocasião da Quaresma deste ano de 2013, o Ano da Fé.
Crer na caridade suscita caridade «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16) Queridos irmãos e irmãs! A celebração da Quaresma, no contexto d o Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 1. A fé como resposta ao amor de Deus Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4 , 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto (...). «A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração transpassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7). 2. A caridade como vida na fé Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. G l 2, 20). Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que atua pelo amor» (G l 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «cami-
nhar» na verdade (cf.E f 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. J o 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. J o 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. J o 1, 12-13); a caridade faznos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. G l 5, 22). A fé faznos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. M t 25, 14-30). 3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialética». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o caráter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista. (...) A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé. De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8). (...) A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que
Página 06
vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola. 4. Prioridade da fé, primazia da caridade Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (G l 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 2 2 ; A p 22, 20). Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convidanos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos ade-
rir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo tornanos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. R m 5, 5). A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13). Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para cele-
brar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!
Audiência Geral No seu primeiro encontro com os fiéis, depois de anunciar sua renúncia, o Papa, recebido de forma calorosa, dirigiu-lhes ainda algumas palavras sobre seu gesto. O povo, emocionado, manifestou-lhe sua proximidade. Queridos irmãos e irmãs, Como sabeis, decidi…(O povo aplaude entusiasticamente.) – obrigado pela vossa amizade! – decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou no dia 19 de Abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade para o bem da Igreja, depois de ter longamente rezado e ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem ciente da gravidade de tal acto mas igualmente ciente de já não ser capaz de desempenhar o ministério petrino com a força que o mesmo exige. Anima-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual não lhe deixará jamais faltar a sua orientação e a sua solicitude. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com que me tendes acompanhado. Obrigado! Nestes dias, não fáceis para mim, senti quase fisicamente a força da oração que me proporciona o amor da Igreja, a vossa oração. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará.
Página 07
Espaço da Catequese A missão do Sucessor de Pedro Dos números 880-891 do Catecismo da Igreja Católica foi dado a Pedro, também foi dado, sem dúvida alguma, ao colégio dos Apóstolos unidos ao seu chefe». Este múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos pertence aos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa. O Papa, Bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, «é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis». Com efeito, em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer». «O colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Pontífice Romano [...] como sua cabeça». Como tal, este colégio é «também sujeito do poder Com firme autoridade, enfrentou os grandes escândalos e crimes nos quais o clero se viu envolvido. Com pulso firme, realizou uma verdadeira supremo e pleno sobre toda a purificação eclesial. Igreja, poder que, no entanto, só pode ser exercido com o consentimenCristo, ao instituir os Doze, «deu-lhes to do Pontífice Romano». a forma dum corpo colegial, quer dizer, Para manter a Igreja na pureza da fé dum grupo estável, e colocou á sua frente transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis Pedro, escolhido de entre eles». «Assim conferir à sua Igreja uma participação na como, por instituição do Senhor, Pedro sua própria infalibilidade, Ele que é a e os outros apóstolos formam um só co- Verdade. Pelo «sentido sobrenatural da légio apostólico, assim de igual modo o fé», o povo de Deus «adere de modo inpontífice romano, sucessor de Pedro, e defectível à fé», sob a conduta do Magisos bispos, sucessores dos Apóstolos, es- tério vivo da Igreja. tão unidos entre si». (...) «Desta infalibilidade goza o PontíFoi só de Simão, a quem deu o nome fice Romano, chefe do colégio episcopal, de Pedro, que o Senhor fez a pedra da por força do seu ofício, quando, na quasua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta lidade de pastor e doutor supremo de e instituiu-o pastor de todo o rebanho. todos os fiéis, e encarregado de confir«Mas o múnus de ligar e desligar, que mar na fé os seus irmãos, proclama, por
um ato definitivo, um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes [...]. A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo dos bispos, quando exerce o seu Magistério supremo em união com o sucessor de Pedro», sobretudo num concílio ecumênico. Quando, pelo seu Magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa «para crer como sendo revelada por Deus» como doutrina de Cristo, «deve-se aderir na obediência da fé a tais definições». Esta infalibilidade abarca tudo quanto abarca o depósito da Revelação divina
A renúncia pontifícia no Código de Direito Canônico Cân. 332 — § 1. O Romano Pontífice, pela eleição legítima por ele aceite juntamente com a consagração episcopal, adquire o poder pleno e supremo na Igreja. Pelo que, o eleito para o pontificado supremo se já estiver dotado com caráter episcopal, adquire o referido poder desde o momento da aceitação. Se, porém, o eleito carecer do caráter episcopal, seja imediatamente ordenado Bispo. § 2. Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.
Página 08
A vida, em fotos, de Bento XVI O Cooperador da Verdade
O menino Joseph Alois Ratzinger
Neo-sacerdote, em 1951.
Teólogo conceituadíssimo .
Escolhido por Paulo VI para ser Arcebispo de Munique, em março de 1977.
Chamado por João Paulo II para presidir a Congregação para a Doutrina da Fé, 1981.
Considerado um dos maiores teólogos dos últimos tempos, suas obras são equiparadas aos grandes textos dos Padres da Igreja.
Bento XVI: a glória da humildade. A Igreja agradece a Deus o seu grandioso e frutífero pontificado.
Página 09
O Tempo da Quaresma Bento XVI aos fiéis reunidos na Sala Paulo VI, dois dias após o anúncio de sua renúncia. Queridos irmãos e irmãs, Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência nos recordam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelo diabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outras estradas mais fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: O que é que verdadeiramente conta na minha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor dela é Deus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo de instrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em querer colocar-se no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tentações a fim de vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus. Por isso, a luta contra as tentações, através da conversão que nos é pedida na Quaresma, significa colocar Deus em primeiro lugar como fez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação concreta da nossa vida.
Dia de oração pela Igreja No próximo dia 28 de fevereiro, quinta-feira, convido os fiéis a adorarem Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar de maneira especialíssima: 1-) Agradecendo ao Senhor Jesus por nos ter concedido a graça de um pontificado abençoado e rico de frutos como foi o de Sua Santidade Bento XVI; 2-) Suplicando ao Divino Espírito Santo que ilumine os Eminentíssimos Senhores Cardeais na escolha do sucessor do amado Bento XVI, na escolha do novo sucessor de Pedro; 3-) Implorando ao Senhor que conceda à Sua Igreja o Pastor de que necessitamos para o momento; O dia de oração se iniciará às 7h da manhã, com a celebração da Santa Missa pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, seguida de exposição do Santissímo. Às 17h, rezaremos o terço do rosário de Nossa Senhora no momento em que a Sé de Pedro ficar vacante (às 20h, de Roma). Prosseguiremos com a adoração eucarística, confiando toda a Igreja a Jesus, Bom Pastor. Às 19h, oração pelos Cardeais eleitores, seguida de Bênção do Santíssimo Sacramento. Às 19h30min, Santa Missa na Sé Vacante, para a Eleição do Papa. A reunião ordinária do CPAE, prevista para as 20h do dia 28/02, foi antecipada para o dia 22/02, no mesmo horário. Trata-se de importante encontro dos líderes da ação evangelizadora de nossa paróquia.
“Oremos pelo nosso Papa Bento XVI. Que o Senhor o conserve, que lhe dê vida, que o faça feliz nesta terra e não entregue nas mãos de seus inimigos!”
Página 10
Paróquia em movimento Irmãos e irmãs, é preciso estar em movimento, pois o Espírito Santo, quando encontra corações abertos, tira-nos do comodismo e da inércia. No mês de janeiro, as atividades paroquiais foram menos intensas. Trata-se de um período dedicado ao descanso, à intensificação da vida familiar: as abençoadas férias! Tempo que não significa, em hipótese alguma, “descanso das coisas de Deus”! No período das férias, por exemplo, não nos podemos permitir faltar da Santa Missa dominical. É um dever, aliás, aumentar o tempo de oração privada. As outras atividades, no entanto, podem ganhar uma considerável redução, ou mesmo suspensão. Também o padre tirou alguns dias de descanso. Tenham certeza de que lhes reservei espaço em minhas orações! Nossa Paróquia acolheu, recentemente, os membros da Comunidade da Aliança e Misericórdia. Trata-se de um movimento apostólico com as devidas aprovações episcopais. Nós os recebemos com muito carinho entre nós! Pouco a pouco, eles se irão adequar à organização prática de nossa comunidade. Sejam bem-vindos! Eu, particularmente, conto muito com a oração de vocês! Durante todo o mês de janeiro, a secretária paroquial que se ocupa, sobretudo, da ação evangelizadora, a Vera Souza, se dedicou, com esmero, à confecção do nosso Calendário - 2013. Agradeço-lhe todo o esforço e competência! Não é fácil, mas ficou muito bonito e apresentável. É um instrumento indispensável para a vida pastoral de nossa Paróquia! Peço a todos os mem-
bros dos mais diversos Conselhos que estejam atentos às datas. É realmente triste perceber que as pessoas não se dão o trabalho de olhar no Calendário, depois de tanto suor e amor por parte dos que o preparam. Sejamos, portanto, mais cuidados! Só lamento o fato de alguns grupos não terem passado seus horários. Infelizmente, terão de realizar seus eventos só de acordo com as poucas possibilidades deixadas pelo planejamento anual. Que pena! Nossa Paróquia se alegra com o itinerário de fé dos catecúmenos que na Páscoa receberão os Sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia. Pela primeira vez, estamos realizando a catequese de adultos de acordo com as etapas propostas pelo RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos). Agradeço o empenho dos catequistas, que será ainda mais exigido nesse período quaresmal. Recebemos, com muito carinho, o seminarista Daniel Bevilacqua Romano. Ele está no primeiro ano de Teologia, e fará o estágio pastoral em nossa Paróquia por dois anos. Já lhe encaminhei algumas atividades. Certamente, ele muito nos ajudará! Acolham-nos com carinho e rezem por sua perseverança! Como é de conhecimento de todos, no dia 11 de fevereiro, quando já pensávamos fechar esta edição de nosso informativo, um acontecimento inesperado: o Santo Padre, o Papa, anuncia sua renúncia ao ministério petrino. A atitude de Bento XVI, com toda certeza, surpreendeu-nos. Trata-se, evidentemente, de um grandioso gesto de fé, humildade e coragem. Suplico aos fiéis católicos que orem pelo nosso amantíssimo Papa, exemplo de seguimento abnegado a Nosso
Senhor Jesus Cristo! Que Deus o proteja de tantos injustos julgamentos! Que Deus nos ajude a colher a grande lição desse evento! Agradeçamos ao Senhor seu fecundo, brilhante e histórico pontificado! Viva o Papa! Dessa forma, a Santa Quaresma, tempo privilegiado para a autêntica conversão, com a prática da penitência, da oração e da caridade, é assim enriquecida com a férvida prece por toda a Igreja! Que a Quaresma nos dê as devidas disposições para viver esse momento histórico da Igreja! Que ela nos faça perceber como a importância da consciência bem formada! Que saibamos assumir o caminho da humildade! Que esse “Kairós” – Tempo Oportuno – nos ajude a reconhecer nossas limitações, e, assim, realizar um seguimento real de Jesus! Estamos, afinal, no Ano da Fé! Rezemos, outrossim, intensamente pelo novo Pastor Universal que o Senhor escolherá, por meio dos votos dos Cardeais. Que os Príncipes da Igreja se deixem guiar completamente pelo Espírito Santo! Acompanhemos os eventos eclesiais, com postura de fé! Tenhamos muito cuidado com alguns comentários jornalísticos elaborados por pessoas que não sabem, sequer culturalmente, sobre o que falam! Infelizmente, quando se trata de falar sobre a Igreja e seus costumes, qualquer pessoa se sente autorizada, não obstante a flagrante ignorância! E que venha o novo Sucessor de Pedro, desde toda a eternidade eleito nos desígnios de Deus! Santa e abençoada Quaresma a todos! Que a luz resplandecente da Páscoa nos encontre mais convertidos ao Senhor!
Quaresma: tempo de privilegiado de oração, penitência e caridade.
Página 11
CNBB realiza lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2013
Tendo por tema “Fraternidade e Juventude”, e por lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), foi realizado, no dia 13 de fevereiro, o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade (CF) 2013. Tradicionalmente, o evento ocorre na tarde da quarta-feira de cinzas – primeiro dia da Quaresma –, no Auditório Dom Hélder Câmara, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. O lançamento da Campanha contou com a presença do secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, e do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, e outras autoridades. “Iniciamos hoje nosso caminho pascal. Os
quarenta dias que precedem a cruz e a Ressurreição sinalizam o caminho que a Igreja, na liturgia, nos oferece como possibilidade de sermos atingidos pela experiência salvadora de Jesus Cristo”, disse dom Leonardo Steiner em seu discurso de abertura. Na ocasião também estiveram presentes jovens lideranças como representante dos povos indígenas Tupinambá, Awa Mirim, e também o estudante Rodrigo Crivelaro, que apresentaram aos presentes, a realidade da juventude no Brasil. A diretora da Cáritas Nacional, Cristina dos Anjos, também fez uso da palavra para a prestação de contas dos resultados da coleta da CF 2012, que contribuíram com ações que renovaram as perspectivas de comunidades por todo país. O ministro Gilberto Carvalho afirmou que a CF “abre um espaço para o governo trabalhar junto à Igreja”, e citou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como um momento privilegiado para toda juventude brasileira. “A Jornada Mundial da Juventude vem ao encontro de uma grande preocupação que o governo tem em relação à situação do Jovem do Brasil”, mencionou. De acordo com o texto-base da CF 2013, o objetivo geral da Campanha é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. Em 1992, a Campanha da Fraternidade também tratou a juventude como tema central, e agora, em sua 50ª edição, terá a mesma temática. A abordagem da temática “juventude” será mais um elemento para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens, além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada, em julho deste ano, no Rio de Janeiro.
Atendimento na Secretaria Paroquial Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e das 13h às 17h. Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande Fone (11) 4024-0416
Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo -Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento) e das 15h30min às 17h30min (não é necessário agendar); - Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min (nãoé necessário agendar); - Sábado. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento);
Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Quarta - feira do mês: Missa com os enfermos: 15h
Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 9h; Domingo, 18h30min; - Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h.
Página 12
No dia 28 de fevereiro, às 20h (horário de Roma), a Sé de Pedro estará vacante!
Brasão da Sé Vacante
Oração: Ó Deus, Pastor Eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante, no vosso amor de Pai, concedei à Igreja um pastor que vos agrade pela virtude e que vele solícito sobre nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! (Do Missal Romano, Para a Eleição do Papa).
Euricostura Costura em Geral. Todos os tipos de ajustes. Zíper de bolsas e mochilas 4024-2004 – 7368-9778 Av. Ernesto Fávero vizinho do n.º 65