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Expediente: Povo de Deus Boletim informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu. Pároco: Pe. Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável, diagramação e edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: AMS Gráfica Tiragem: 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP 13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí, Atendimento na Secretaria Paroquial Segunda, Quarta e Sábado, das 08h às 12h; Terça, Quinta e Sexta, das 08h às 12h e das 13h às 17h. Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo - Confissões: Terça-Feira. Das 15h às 17h30min; Quinta-Feira 20h15min; Sexta-Feira. Das 09h30min às 11h30min; Atendimento de Direção Espiritual: Terça-Feira. Das 09h30min às 11h30min; Sábado. Das 09h30min às 11h30min; (O atendimento será feito mediante agendamento na Secretaria Paroquial;) Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Sexta - feira do mês: Celebração com os enfermos: 15h Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h; Domingo, 9h. - Santa Clara: Sábado 19h; Domingo: 09h. Elaborado pela Pastoral da Comunicação PASCOM
Amados irmãos e irmãs, apresento-lhes o primeiro número de nosso informativo paroquial deste ano de 2015. Como vocês poderão perceber, ele é fruto de um trabalho mais abrangente e participativo, pois foi pensado pela nova PASCOM paroquial. O Sr. Tadeu Italiani, Coordenador Regional da PASCOM, contará com a preciosa ajuda dos nossos paroquianos: Karla Cristiane Messias, Sara Silveira Cardoso, Rita de Cássia Vieira e Josecley Marques Chaves. Este último, a propósito, com os conselhos do Tadeu, se está preparando para assumir a coordenação paroquial da PASCOM. Rezemos por eles para que, de maneira vibrante e eficaz, consigamos evangelizar através dos meios modernos de comunicação. Vocês já tiveram a oportunidade de conhecer nosso novo seminarista, o Douglas Fagundes de Souza. Que a nossa Paróquia seja para ele uma segunda casa, onde se perceba sempre muito bem acolhido! Espero que o JUPA, o COJOJUTA e o JILC comecem o quanto antes os preparativos para a Via-Sacra encenada na Semana Santa. Contem com o entusiasmo, a alegria e o ânimo de nosso seminarista para concretizar esse projeto de evangelização. Agradeço, outrossim, o carinho manifesto ao Daniel Bevilacqua Romano em sua despedida de nossa Paróquia. Esses momentos marcam e animam de verdade nossa caminhada vocacional. Aproveito o ensejo para recordar-lhes a sempre importante coleta do primeiro final de semana de cada mês. Desde os tempos de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, toda a Diocese de Jundiaí se comprometeu a manter o Seminário Diocesano. Não basta rezarmos pedindo ao Senhor que envie operários para a Sua messe: é imprescindível criarmos condições para que esses operários sejam bem formados e possam servir ao Povo de Deus. Sejamos sempre mais generosos em nossas coletas em prol da formação dos futuros padres. Este ano começou um pouco triste para a nossa comunidade paroquial: a morte do nosso irmão Alexandre Basílio nos consternou a todos. As circunstâncias que o levaram a óbito só intensificaram a dor da separação. Como, porém, sabemos que a última palavra sobre a nossa existência não é a morte, alegramo-nos na esperança de que nosso querido Casquinha tenha ouvido do Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei! Vem alegrar-te com teu senhor!” (Mt 25,23). Descanse em paz! Preparemo-nos para acolher, nos dias 18 e 19 de abril, o “Maná Oficinas”, evento diocesano da Pastoral da Juventude que nossa Paró-
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quia terá a honra de sediar. Peço que algumas famílias abram as portas de suas casas para que os mais de cem jovens que farão o encontro sejam acolhidos e tenham onde passar a noite. Dentre as atividades por ocasião do Jubileu de Ouro da Diocese, destacam-se as Santas Missões Populares. Em junho acontecerá um grande retiro que irá preparar os irmãos que serão responsáveis pela formação de novos missionários em suas respectivas paróquias. Queremos enviar trinta irmãos para esse encontro! Que o Espírito Santo derrame o ardor missionário em nossas comunidades! Que nesta Quaresma, que apenas iniciamos, aprendamos a chorar nossos pecados para que iniciemos um verdadeiro caminho de conversão. Sirvamo-nos também das orientações da Campanha da Fraternidade, que nos ajudam a concretizar um caminho de mudança, pessoal e social. Este ano, o tema da Campanha é “Fraternidade, Igreja e Sociedade”, e o lema: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). Por fim, filhos e filhas queridos, peço-lhes que não deixem de rezar pelos cristãos cruelmente perseguidos pelos extremistas islâmicos no Oriente Médio e no norte da África. Não podemos ser indiferentes a tanto sofrimento por causa do Reino! Que o sangue dos novos mártires reaviva em nós o amor por Nosso Senhor! É o que nos salva: amar Nosso Senhor! Deus abençoe! Índice 2
Schola Cantorum e Núcleo de Formação em Música e Liturgia são inaugurados em Itu
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“Tu és Pedro”
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Espaço da Catequese
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“Do Recinto de São Pedro”
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Conhecendo a Paróquia
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O Pastor fala com seu rebanho
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A Reencarnação: uma ideia cristã ou pagã? – VI
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Vox Parochi Paróquia em Movimento
Seja bem vindo, Seminarista Douglas
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Vida em Comunidade
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Calendário das Celebrações Penitenciais
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Mártires da Líbia morreram pronunciando o nome de Cristo
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Momentos da Missa de Natal
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“Igreja em Saída”
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Missa de Quarta-Feira de Cinzas inicia Tempo Quaresmal
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Igreja e sociedade: a Campanha da Fraternidade de 2015
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Publicamos abaixo a íntegra da homilia do Santo Padre, o Papa Francisco, pronunciada na Quarta-Feira Santa, do dia 16 de abril de 2014
“A ressurreição de Jesus não é o fim de um conto de fadas feliz, não é o fim feliz de um filme, mas a intervenção de Deus Pai quando a esperança humana estava perdida. No momento em que tudo parece perdido, no momento de dor, no qual muitas pessoas sentem que precisam descer da cruz, é o momento mais próximo da Ressurreição. A noite fica mais escura, pouco antes de começar a manhã, antes de começar a luz. No momento mais sombrio, Deus intervém e ressuscita.”
Caros irmãos e irmãs! No meio desta Semana Santa, a liturgia nos apresenta um episódio triste: a história da traição de Judas, que vai até os líderes do Sinédrio para mercantilizar e entregar a eles o seu Mestre. “Que me dareis se vos entregar Jesus?”. Cristo, nesse momento, tem um preço. Este ato dramático marca o início da Paixão de Cristo, um caminho doloroso que Ele escolhe com liberdade absoluta. Ele mesmo diz claramente: “Eu dou a minha vida… Ninguém a tira de mim; eu a dou por mim mesmo. Eu tenho poder para entregá-la e autoridade para tomá-la novamente”(Jo 10,17-18). E assim, com essa traição, começa o caminho da humilhação, da espoliação de Jesus. Como se ele estivesse no mercado: isso custa trinta moedas de prata… Uma vez no caminho da humilhação e da desapropriação, Jesus o percorre até o fim. Jesus chega à humilhação completa com a “morte de cruz”. Trata-se da pior morte, pois era reservada para escravos e criminosos. Jesus era considerado um profeta, mas morre como um criminoso. Olhando para Ele em Sua Paixão, como podemos ver em um espelho os sofrimentos da humanidade, encontramos a resposta divina para o mistério do mal, da dor, da morte. Tantas vezes, sentimos horror pelo mal e a dor que nos rodeia, e perguntamos: “Por que Deus permite isso?”. É uma ferida profunda para nós ver o sofrimento e a morte, especialmente o a dos inocentes! Quando vemos crianças sofrendo, é uma ferida para o coração, é o mistério do mal. Jesus toma todo esse mal, todo esse sofrimento sobre si mesmo. Nesta semana, será bom olhar para o crucifixo, beijar as feridas de Jesus, beijá-Lo no crucifixo. Ele tomou sobre si todo o sofrimento humano e se revestiu desse sofrimento. Esperamos que Deus, em Sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Em vez disso, Deus nos mostra uma vitória humilde que parece humanamente um fracasso. Podemos dizer que Ele vence no fracasso. O Filho de Deus, de fato, parece na cruz um homem derrotado: sofre, é traído, caluniado e, por fim, morre. Mas Jesus permite que o mal esteja sobre Ele; assim, o toma para si e o vence. Sua Paixão não é um acidente; sua morte – aquela morte – foi “escrita”. Realmente, não
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encontramos muitas explicações. É um mistério desconcertante, o mistério da grande humildade de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho único” (Jo 3, 16). Nesta semana, pensamos tanto na dor de Jesus e dizemos para nós mesmos: isto é por mim. Mesmo que eu fosse a única pessoa no mundo, Ele o teria ria feito. Ele fez isso por mim. Beijamos o crucifixo e dizemos: os: ‘Por mim, obrigado Jesus, por mim’. Quando tudo parece perdido, do, quando não resta ninguém, porque golpearam o “pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersaram” (Mt Mt 26,31), é aí, então, que Deus intervém com o poder er da ressurreição. A ressurreição de Jesus não é o fim de um conto de fadas feliz, não é o fim felizz de um filme, mas a intervenção de Deus Pai quando ndo a esperança humana estava perdida. No momento mento em que tudo parece perdido, no momento de dor, no qual muitas pessoas sentem que precisam am descer da cruz, é o momento mais próximo da Ressurreição. A noite fica mais escura, pouco antes de começar a manhã, antes de começar a luz. No momento mais sombrio, Deus intervém e ressuscita. ita. Jesus, que escolheu passar por esse cacaaminho, nos chama a segui-Lo no mesmo o caminho de humilhação. Quando uando em determinados momentos da vida encontramos alguma saída para nossas dificuldades, quando nos afundafundamos na escuridão mais espessa, sa, é o momento da nossa humilhação ação e espoliação total, a hora em que nós experimentamos que somos mos fracos e pecadores. É próprio, o, neste momento, que não deveemos mascarar o nosso fracasso,, mas nos abrir, com confiança, à esperança em Deus, como fez Jesus.
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Publicamos abaixo a íntegra a homilia do Papa Bento XVI, pronunciada na Quarta-Feira de Cinzas, do dia 13 de Fevereiro de 2013 Começamos um novo caminho quaresmal, um caminho conversão ao Senhor é possível como graça, já que é obra que se estende por quarenta dias e nos conduz à alegria da de Deus e fruto da fé que depomos na sua misericórdia. Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte. Seguin- Esta conversão a Deus só se torna realidade concreta na do a tradição romana, muito antiga, dos estpagios quares- nossa vida, quando a graça do Senhor penetra no nosso mais, reunimo-nos hoje para a Celebração da Eucaristia. íntimo e o abala, dando-nos a força para “rasgar o coraA referida tradição prevê que o primeira estágio tenha ção”. O mesmo profeta faz ressoar, da parte de Deus, estas lugar na Basílica de Santa Sabina na colina do Aventino. palavras: “Rasgai os vossos corações e não as vossas vesMas as circunstâncias sugeriram que nos reuníssemos na tes” (v. 13). Com efeito, também nos nossos dias, muitos Basílica Vaticana, atendendo ao elevado número da nossa estão prontos a “rasgarem as vestes” diante de escândalos assembleia que, nesta tarde, se juntou ao redor do Túmulo e injustiças – naturalmente cometidos por outros – mas do Apóstolo Pedro inclusive para pedir a sua intercessão poucos parecem dispostos a atuar sobre o seu “coração”, a em favor do casua consciência minho da Igreja e as próprias p in“Mas Jesus põe em evidência aquilo que qualifica a autenticidade neste momento tenç nç tenções, deixande cada gesto religioso, dizendo que é a qualidade e a verdade do particular, renodo q que o Senhor relacionamento com Deus. Por isso, denuncia a hipocrisia religiosa, tran vando a nossa ansf transforme, refé no Supremo o comportamento que quer dar nas vistas, as atitudes que buscam o nove ve e converta. aplauso e a aprovação.” Pastor, Cristo SeAlém Al disso, nhor. Para mim, este te “convertei“ constitui uma voss a mim de ocasião propícia todo o coração” é um apelo que envolve não ão só o indivípara agradecer a todos, especialmente aos fiéis da dioce- duo, mas também a comunidade. Na primeira Leitura, ouse de Roma, no momento em que estou para concluir o vimos também dizer: “Tocai a trombeta em Sião, ordenai meu ministério petrino, e pedir uma especial lembrança um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni o povo, na oração. convocai a assembleia, juntai os anciãos, congregai os peAs Leituras proclamadas oferecem-nos sugestões que so- queninos e os meninos de peito. Saia o esposo dos seus mos chamados a fazê-las tornar-se, com a graça de Deus, aposentos e a esposa do seu leito nupcial” (vv. 15-16). A atitudes e comportamentos concretos nesta Quaresma. A dimensão comunitária é um elemento essencial na fé e Igreja propõe-nos, em primeiro lugar, o forte apelo que o na vida cristã. Cristo veio “para congregar na unidade os profeta Joel dirige ao povo de Israel: “Mas agora diz o Se- filhos de Deus que estavam dispersos” (Jo 11, 52). Os nós nhor, convertei-vos a mim de todo o coração com jejuns, da Igreja é a comunidade na qual Jesus nos congrega na com lágrimas, com gemidos (2, 12)”. Começo por subli- unidade (cf. Jo 12, 32): a fé é necessariamente eclesial. É nhar a expressão “de todo o coração”, que significa a partir importante recordar isto e vivê-lo neste Tempo da Quaresdo centro dos nossos pensamentos e sentimentos, a par- ma: cada qual esteja consciente de que não empreende o tir das raízes das nossas decisões, escolhas e ações, com caminho penitencial sozinho, mas juntamente com muium gesto de liberdade total e radical. Mas, este regresso a tos irmãos e irmãs, na Igreja. Deus é possível? Sim, porque há uma força que não habita Por fim, o profeta detém-se na oração dos sacerdotes, no nosso coração, mas emana do próprio coração de Deus. os quais, com as lágrimas nos olhos, se dirigem a Deus, É a força da sua misericórdia. Continua o profeta: “Con- dizendo: Não transformes em ignomínia a tua herança, vertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente para que ela não se torne o escárnio dos povos! Porque die compassivo, paciente e rico em misericórdia” (v. 13). A riam: “Onde está o seu Deus?” (v. 17). Esta oração faz-nos
Página refletir sobre a importância que tem o testemunho de fé e de vida cristã de cada um de nós e das nossas comunidades para manifestar o rosto da Igreja; rosto este que, às vezes, fica deturpado. Penso de modo particular nas culpas contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo eclesial. Viver a Quaresma numa comunhão eclesial mais intensa e palpável, superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão longe da fé ou são indiferentes. “Agora é o momento favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor 6, 2). A urgência com que estas palavras do apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto ressoam também para nós é tal que não admite escapatória ou inércia. A repetição do termo «agora» significa que este momento não pode ser desperdiçado, é-nos oferecido como uma ocasião única e irrepetível. E o olhar do Apóstolo concentra-se sobre Cristo cuja vida se caracteriza pela partilha, tendo Ele assumido tudo o que era humano até ao ponto de carregar sobre Si o próprio pecado dos homens. A frase de São Paulo é muito forte: Deus o fez pecado por nós. Jesus, o inocente, o Santo, “Aquele que não havia conhecido o pecado” (2 Cor 5, 21), carrega o peso do pecado partilhando com a humanidade o seu resultado: a morte, e morte de cruz. A reconciliação que nos é oferecida teve um preço altíssimo: a cruz erguida no Gólgota, na qual esteve pendurado o Filho de Deus feito homem. Nesta imersão de Deus no sofrimento humano e no abismo do mal, está a raiz da nossa justificação. O converter-se a Deus de todo o coração no nosso caminho quaresmal passa através da Cruz, do seguir Cristo pela estrada que conduz ao Calvário, ao dom total de si mesmo. É um caminho onde devemos aprender dia a dia a sair cada vez mais do nosso egoísmo e mesquinhez para dar espaço a Deus que abre e transforma o coração. E São Paulo lembra que o anúncio da Cruz ressoa para nós mediante a pregação da Palavra, da qual o próprio Apóstolo é embaixador; trata-se de um apelo que nos é dirigido para fazermos com que este caminho quaresmal se caracterize por uma escuta mais atenta e assídua da Palavra de Deus, luz que ilumina os nossos passos. Na página do Evangelho de Mateus, que pertence ao chamado Sermão da Montanha, Jesus faz referência a três práticas fundamentais previstas pela Lei mosaica: a esmola, a oração e o jejum; mas são também indicações tradicionais, no caminho quaresmal, para responder ao convite de converter-se a Deus de todo o coração. Mas Jesus põe em evidência aquilo que qualifica a autentici-
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dade de cada gesto religioso, dizendo que é a qualidade e a verdade do relacionamento com Deus. Por isso, denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que quer dar nas vistas, as atitudes que buscam o aplauso e a aprovação. O verdadeiro discípulo não procura servir-se a si mesmo ou ao público, mas ao seu Senhor com simplicidade e generosidade: “E teu Pai, que vê o oculto, há-de recompensarte (Mt 6, 4.6.18)”. Então o nosso testemunho será tanto mais incisivo quanto menos procurarmos a nossa glória, cientes de que a recompensa do justo é o próprio Deus, permanecer unido a Ele, aqui nesta terra, no caminho da fé e, no fim vida, na paz e na luz do encontro face a face com Ele para sempre (cf. 1 Cor 13, 12). Amados irmãos e irmãs, confiantes e alegres comecemos o itinerário quaresmal. Ressoe em nós intensamente o convite à conversão, a converter-se a Deus de todo o coração, acolhendo a sua graça que faz de nós homens novos, e de uma novidade maravilhosa que é a participação na própria vida de Jesus. Acompanha-nos neste tempo a Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de todo o verdadeiro discípulo do Senhor. Amen!
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“Alegremo-nos pelo sim fiel das pessoas consagradas” “ Felizes são aqueles que se dedicam a Deus “com seu coração indiviso” (cf. 1Cor 7,32-34)
Prezados irmãos e irmãs da Igreja de Deus que se faz presente na Diocese de Jundiaí: É motivo de grande alegria testemunhar, na nossa Igreja, a presença e o dinamismo de tantas pessoas consagradas que dedicam suas vidas ao Reino de Deus. No dia 21 de novembro de 2014, Festa da Apresentação de Maria, o Papa Francisco, que foi ordenado presbítero como religioso jesuíta na Companhia de Jesus, enviou uma Carta Apostólica a todos os(as) consagrados(as) para assinalar os objetivos do Ano da Vida Consagrada. Este referido Ano começou em 30 de novembro de 2014 (1º Domingo do Advento) e terminará em 2 de fevereiro de 2016 (Festa da Apresentação do Senhor). O primeiro desses objetivos é “olhar com gratidão o passado” para manter viva a própria identidade, sem fechar os olhos às nossas fraquezas humanas. O segundo, é “viver com paixão o presente”, concretizando o Evangelho em plenitude e com espírito de comunhão. Por último, o terceiro objetivo é “abraçar com esperança o futuro”, sem desanimar por tantas dificuldades que se encontram na vida consagrada, a partir da crise vocacional. Entre os diferentes ramos da Igreja Católica que vivem sua vocação religiosa, encontram-se os institutos da vida contemplativa, os institutos de vida apostólica (congregações masculinas e femininas, sociedades de vida apostólica), institutos seculares, ordem das virgens consagradas e novas formas de vida consagrada. Na Diocese de Jundiaí estão presentes oito Congregações Religiosas Masculinas e vinte Congregações Religiosas Femininas, entre elas três comunidades de vida contemplativa (as Monjas Carmelitas Descalças do Carmelo São José, em Jundiaí; as Irmãs Concepcionistas do Mosteiro Nossa Senhora das Mercês e as Irmãs Redentoristas do Mosteiro Imaculada Conceição, ambas de Itu). A vida consagrada “é um caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com coração indiviso e colocar-se, como Ele, a serviço de Deus e da humanidade, assumindo a forma de vida que Cristo escolheu para vir a este mundo: vida virginal, pobre e obediente” (Documento de Aparecida, n. 216). Esta radical consagração a Deus exprime-se e realiza-se mediante a vivência dos três conselhos evangélicos: os votos da castidade, pobreza e obediência. Neste mundo onde o amor está sendo esvaziado de sua plenitude, os(as) consagrados(as) tornam-se uma presença do amor com que “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5,25), denunciando o prazer erigido como ídolo e a banalização do amor. Vivendo pobremente como o Senhor e sabendo que Deus é o único absoluto, os(as) consagrados(as) compartilham seus bens, denunciando a ganância e os que servem ao dinheiro e ao poder. Pela obediência consagrada e a vivência em comunidade com os(as) irmãos(ãs) que optam pelo mesmo ideal, os(as) consagrados(as) expressam a comunhão de Deus Trino, a mais perfeita comunidade, denunciando o egoísmo e a autossuficiência. Deste modo, com sua entrega sem reserva a Deus, generosa e total, e estando a serviço da Igreja e de to-
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das as pessoas, principalmente dos mais pobres e necessitados, os(as) consagrados(as) se tornam para todos sinais luminosos e autênticos do Reino definitivo, quando “Cristo será tudo em todos” (cf. Cl 3,12). Na homilia que o Papa Francisco proferiu durante a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no dia 02 de fevereiro deste ano, Dia da Vida Consagrada, ele afirmou que a consagração religiosa exige serviço: “abaixar-se, fazer-se servo para servir”. E, como é do seu estilo, alertou os(as) consagrados(as) contra os perigos que desafiam a vida religiosa, reduzindo-a a uma “‘caricatura’…, na qual se vive o seguimento a Cristo sem renúncia, uma oração sem encontro, uma vida fraterna sem comunhão, uma obediência sem confiança, uma caridade sem transcendência” e abertura a Deus. Queridos irmãos(as) diocesanos: elevemos a Deus nossa ação de graças pelos(as) consagrados(as) chamados(as) a serem testemunhas de que somente Deus basta para preencher a vida de sentido e alegria. Agradeçamos ao Senhor por tantas obras que eles(as) dirigem em nossa Diocese: escolas, creches, asilos, projetos assistenciais e casas de encontros. Peçamos ao Senhor que os(as) consagrados(as) infundam com a sua oração e seu testemunho radical ao Reino um novo sopro de vida na Igreja e no mundo de hoje, tão marcado pela violência e pela cultura da morte. Queridos(as) consagrados(as): por fim, dirijo-me a todos(as) vocês a partir da Carta Circular endereçada aos consagrados(as) pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, com o título: “Alegrai-vos” (02 de fevereiro de 2014): “alegrai-vos, exultai, regozijai-vos” (cf. Is 66,10-14), vivendo intensamente a alegria do seu sim fiel, pois “quem encontrou o Senhor e o segue com fidelidade é um mensageiro da alegria do Espírito” (n. 6a). O Senhor lhes diz: “Consolai, consolai o meu povo” (cf. Is 40,1-2), levando “a todos o abraço de Deus, que se inclinou com ternura de mãe sobre nós: consagrados, sinal de humanidade plena… inclinados no sinal da consolação” (n. 8f). Maria, modelo de consagração, Mãe intercessora, peço-vos que os(as) consagrados(as) encarnem a Palavra em sua vida, como vós acolhestes com alegria o Verbo de Deus em seu santo seio e no seu coração, oferecendo a todos, como vós, o Cristo Vivo. Abençoai todos os consagrados(as) ao Reino de Deus e suscitai muitas vocações religiosas. A todos abençoo, particularmente os consagrados(as) da nossa Diocese. Dom Vicente Costa Bispo da Diocese de Jundiaí
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“A vida consagrada “é um caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com coração indiviso e colocar-se, como Ele, a serviço de Deus e da humanidade, assumindo a forma de vida que Cristo escolheu para vir a este mundo: vida virginal, pobre e obediente” (Documento de Aparecida, n. 216). Esta radical consagração a Deus exprime-se e realiza-se mediante a vivência dos três conselhos evangélicos: os votos da castidade, pobreza e obediência. Neste mundo onde o amor está sendo esvaziado de sua plenitude, os(as) consagrados(as) tornam-se uma presença do amor com que “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5,25), denunciando o prazer erigido como ídolo e a banalização do amor.”
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Seja bem vindo, Seminarista Douglas ! Neste mês de fevereiro, nossa Paróquia acolhe o seminarista Douglas Fagundes de Souza, que, aos 19 anos de idade, inicia o estágio pastoral na sua caminhada de formação ao Sacerdócio. Cursando o 1º Ano de Filosofia, Douglas tem em seu coração o árduo desejo de servir e a comunidade nos próximos dois anos. Conheça um pouco mais o seminarista Douglas. PD - Como iniciou sua caminhada na Igreja? Sem. Douglas - Sou de família católica e participante na comunidade. Meus pais se conheceram no ano de 1994 na comunidade matriz da paróquia Santo Antônio de Pádua no bairro do Engordadouro em Jundiaí, casaram-se na mesma comunidade e em 1995 eu nasci, e também fui batizado ali. Durante muito tempo eles participaram do movimento diocesano de evangelização de adolescentes Israel, junto com o Pe. José Roberto de Araujo, nosso pároco. Durante 12 anos, meu pai foi ministro da eucaristia e sempre trabalhamos na comunidade. Tenho 2 irmãos, Laura com 17 e Matheus com 15. Sempre caminhamos na mesma paróquia, porém passamos atuar mais na comunidade São Vicente de Paulo localizada no Jardim das Tulipas, bairro onde nasci, cresci e descobri a vocação que Deus escolheu para mim. Os padres com os quais eu também atuei na paróquia foram, Pe. César Paiva e Pe. Marcelo Augusto. PD - Durante sua vivência na Igreja, de quais pastorais já participou? Sem. Douglas - Quando criança acompanhei meus pais nas atividades que participavam, como o próprio movimento Israel. Quando meu pai era ministro toda família acompanhava-o nas visitas aos enfermos, juntos também íamos aos cursos de preparação para o sacramento do batismo, participei da equipe de liturgia, e fui coroinha e depois acólito. Porém as três atividades pelas quais tenho maior carinho são: Movimento da Mãe Rainha e vencedora três vezes admirável de Schoenstatt, grupos de missão (grupos de rua), e o grupo de jovens JASC, que muito me ajudaram a discernir minha vocação. PD - Como foi o chamado a vida sacerdotal? Sem. Douglas - Resumidamente, quando estava na catequese de preparação para a 1ª Eucaristia, fiz um retiro no seminário diocesano, e naquele final de semana a semente foi lançada. Porém nunca busquei me aprofundar naquele sentimento que já habitava em meu coração. O tempo passou cresci e aos 15 anos comecei a trabalhar no aeroporto de Jundiaí e assim deixei mais esquecido aquele sentimento, porém no ano de 2012 junto de alguns amigos resolvi ir para JMJRio2013 e começamos a trabalhar, até que durante o ano de 2013 ocorreu em nossa diocese, o evento do dia do Bom Pastor, encontro destinado a um momento de chamado vocacional. Foi ali que anos depois aquele sentimento que eu já havia sido enterrado retornou a um lugar especial em meu coração, através das pala-
vras de nosso Bispo Diocesano Dom Vicente Costa, senti Cristo o Bom Pastor me chamando. Fui ao encontro do promotor vocacional de nossa diocese Pe. Alberto Simionato, e pedi para fazer os encontros que acontecem no seminário. Iniciei os encontros no mês de Maio, mês dedicado a Maria. No mês de Julho fui a JMJ, e mais uma vez senti a confirmação. Continuei o encontros até o final do ano, porém tinha um ponto crucial, fiz todos os encontros escondidos, pois tinha medo de revelar o que sentia. E no dia 12 de outubro de 2013 resolvi escrever uma carta aos meus pais dizendo tudo o que tinha transcorrido durante o ano, e que desejava ardentemente ingressar no seminário, e com a graça de Deus, fui surpreendido pela reação de ambos, que me deram total apoio e segurança. PD - Conte-nos como aconteceu seu ingresso no Seminário? Sem. Douglas - No mês de novembro de 2013 recebi o primeiro convite para ingressar no seminário diocesano, e disse SIM! No mês seguinte confirmei minha resposta, deixando assim minha faculdade de administração que havia iniciado, e meu emprego. E no dia 11 de janeiro de 2014 através do Pe. Marcelo Garcia, recebi o envio para o seminário diocesano Nossa Senhora do Desterro. Este já é o segundo ano que estou seminarista, já passei pelo propedêutico, e agora iniciei o 1º ano Filosofia. PD - Como tem sido para você, viver essa experiência de ser seminarista?
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Sem. Douglas - Com a graça de Deus tenho sido muito feliz, o seminário é um tempo de preparação, amadurecimento, reflexão, estudo, convivência em meio de pessoas diferentes que buscam o mesmo objetivo, tornar-se Padre segundo o coração de Jesus o Bom Pastor. O seminário pode ser comparado a uma rosa, que ao mesmo tempo que é bela trás consigo espinhos que nos permite lembrar que é preciso passar pelas dificuldades e obstáculos para alcançar a graça do perfume da beleza. Por isso, seguir a Cristo não vale simplesmente a pena, mas vale a vida nosso dom maior que podemos entregar ao serviço do reino de Deus. A experiência de estar seminarista é maravilhosa, pois através dela confirmo minha vocação, primeiramente de batizado e filho de Deus, e depois de vocacionado ao sacerdócio. PD - Já conhecia a Paróquia São Judas Tadeu? Sem. Douglas - Não, conhecia apenas a cidade de Itu. Como disse nas comunidades em que me apresentei, para mim tudo é novo, pois nos meus 19 anos nunca sai da realidade da paróquia Santo Antônio, e hoje na realidade da São Judas Tadeu, posso dizer que nesse pouco tempo que estou aqui, venho sendo muito feliz. Recebi também uma maravilhosa acolhida de nosso pároco, diáconos, funcionários e todo povo de Deus presente em nossa paróquia.
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PD - Como foi para você saber que viria fazer o estágio pastoral na Paróquia São Judas Tadeu? Sem. Douglas - Primeiramente um susto, pois nunca passou em minha cabeça que a primeira paróquia que eu trabalharia já seria distante da sede da diocese, e quando soube que seria na São Judas Tadeu com o Pe. Paulo Eduardo, fiquei mais surpreso ainda, porque sempre acompanhei através das redes sociais, do verbo, da internet, a vida de nossa paróquia, e a trajetória de nosso pároco, a quem admirava sempre o zelo pela liturgia da Igreja, o amor a Eucaristia, e o carinho com o povo. Mas digo com todo carinho, a Paróquia São Judas Tadeu já tem um lugar especialíssimo em meu coração, já estão todos gravados em minha história, pois, o primeiro amor nunca esquecemos, e aqui estou fazendo minha primeira experiência pastoral como seminarista. PD - Qual sua expectativa de trabalho junto na Paróquia São Judas Tadeu? Sem. Douglas - Que possamos em tudo amar e servir. Espero de todo coração que esses dois anos possam ser frutuosos e abençoados, estou disposto a aprender, a ser corrigido, e quando precisar também ensinar, servindo primeiramente a Cristo, presente na pessoa do padre, pastor enviado a nós pelo próprio Deus.
Calendário das Celebrações Penitenciais “Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão”. Catecismo da Igreja Católica – Parágrafo 1422 .
- 03/03, terça-feira - 19h15min. - Paróquia São Judas Tadeu - 04/03, quarta-feira - 19h15min. - Paróquia São Camilo - 05/03, quinta-feira - 19h15min. - Paróquia N.Sra Aparecida - 06/03, sexta-feira - 19h15min. - Paróquia São Cristóvão - 10/03, terça-feira - 19h15min. - Paroquia São João Batista - 11/03, quarta-feira - 19h15min.- Paróquia São Luiz - 12/03, quinta-feira - 19h15min. - Paróquia N. Sra da Candelária - 13/03, sexta-feira - 19h15min. - Paróquia Sagrada Família - 18/03, quarta-feira - 19h15min.- Paróquia Senhor do Horto e São Lázaro - 21/03, sábado - 09h30min - Paróquia N. Sra da Candelária - 26/03, quinta-feira - 19h15min. - Paróquia São José
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Momentos da Missa de Natal “ A verdadeira paz só tem quem vive um coração reconciliado com Deus. Um coração que se deixa perdoar pelo Senhor. Um coração que se permite fazer uma experiência com Deus.” Pe. Paulo Eduardo F. Souza.
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Véspera de Natal
Missa do Dia de Natal
Missa do Dia de Natal
Missa do Dia de Natal
Missa do Dia de Natal
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Missa da Quarta-feira de Cinzas inicia Tempo Quaresmal No dia 18 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, a Paróquia São Judas Tadeu iniciou, de forma piedosa o período da Quaresma. Durante a missa, houve a imposição das Cinzas. Ao final, o pároco Pe. Paulo Eduardo realizou o envio dos agentes pastorais que realizarão os grupos de reflexão com o material da Campanha da Fraternidade 2015 e a Via Sacra.
Schola Cantorum e Núcleo de Formação em Música e Liturgia são inaugurados em Itu O Instituto Cultural de Itu, associação cultural sem fins lucrativos, mantenedora do Museu da Música - Itu está criando um novo projeto cultural, a Schola Cantorum (lê-se escola cantorum) que se traduz do latim por “escola de cantores”. O projeto foi instalado na sexta-feira, dia 20 de fevereiro, com a Missa Inaugural, às 18h, celebrada pelo Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Candelária, Padre Francisco Carlos e Mons. Durval de Almeida, Reitor da Igreja do Bom Jesus. A iniciativa partiu de uma parceria entre o Instituto Cultural de Itu e a Paróquia de Nossa Senhora Candelária a fim de criar um processo de formação continuada para cantores da Igreja, estimulando o Canto Gregoriano, a valorização da música sacra tradicional e o estímulo à melhoria do trabalho que já é realizado por cantores nas diversas paróquias da cidade. O projeto é de grande interesse para a Igreja, para desenvolver a formação musical dos colaboradores que já atuam e dos que desejam atuar na música sacra, que é parte integrante da liturgia, bem como para o Museu da Música, que guarda grande acervo de obras sacras europeias e produzidas em Itu, que têm sido recuperadas e cantadas pelo Coral Vozes de Itu nos últimos anos. A primeira parte do projeto, que conta com apoio de todos os párocos de Itu, será o Núcleo de Formação em Música e Liturgia, que visa oferecer formação musical e litúrgica aos leigos das
paróquias e comunidades católicas da cidade. Núcleo de Formação em Música e Liturgia A formação para equipes de canto, salmistas, cantores, instrumentistas e leigos (crianças, jovens e adultos) que já atuam na Igreja ou que querem aprender terá início com as aulas em 04 de março. O núcleo iniciará suas atividades proporcionando quatro tipos de formação: em canto, teclado, violão e canto coral infantil. Disciplinas como liturgia, teoria musical, técnica vocal, técnica instrumental e canto coral irão compor os cursos. Os encontros acontecerão às quartas e sextas-feiras, na Igreja do Bom Jesus, entre 19h30 e 21h30. Para as formações de violão, teclado e canto coral infantil existe a possibilidade de aulas no período da manhã ou tarde, conforme a formação de turmas. Os interessados deverão se inscrever nas secretarias das paróquias de Itu (até 28 de fevereiro), preenchendo a ficha de inscrição e carta de apresentação do pároco, pois a formação é específica para quem atua na Igreja. O investimento mensal será de R$ 50 (por curso) sem taxa de inscrição. Estarão no corpo docente do núcleo o Padre Paulo Eduardo Ferreira de Souza e Gustavo Boni (liturgia), Fátima Oliveira (técnica vocal), Paulo Zeppini e Luís Roberto de Francisco (canto coral), Felipe Boni (teoria musical e canto coral infantil), Ari Mendes (violão), Ricardo Oliveira (teclado) e Luís Roberto
de Francisco (harmônio). A coordenação pedagógica está a cargo de Felipe Boni e a coordenação administrativa é de Rodrigo Cristofoletti. A coordenação geral é dos Padres Francisco Carlos Rossi e Durval de Almeida. A formação se dará em módulos semestrais. Schola Cantorum de Itu Os cantores inscritos no Núcleo de Formação já participarão de cerimônias na Semana Santa, cantando salmos em melodias oficiais e tradicionais da Igreja, dando início à Schola Cantorum de Itu, que também atenderá as solenidades litúrgicas das paróquias da cidade. Os professores também participarão cantando em diversas atividades religiosas e artísticas, como a Missa Inaugural do projeto e a abertura da mostra “Tesouros da Igreja Matriz de Itu”, além da própria Semana Santa. A direção musical do grupo está a cargo de Luís Roberto de Francisco. O projeto Schola Cantorum conta com apoio do Museu da Música - Itu, que abriu seu acervo para uso de colaboradores e alunos, bem como do Coral Vozes de Itu e da Igreja do Bom Jesus, que sediará a formação. Serviço: Inscrições: De 7 a 28 de fevereiro Local: Secretarias das paróquias de Itu Início das Aulas: 4 de março, às 19h30, na Igreja do Bom Jesus Mais informações: nucleomusicaleliturgicoitu@gmail.com
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Obrigado, Daniel!
A Paróquia São Judas Tadeu agradece ao Seminarista Daniel, os ensinamentos, a dedicação e os serviços prestados a nossas comunidades. Durante esses dois anos de estágio pastoral, pudemos caminhar e crescer juntos espiritualmente. Desejamos ao nosso amigo que Maria continue iluminando sua vocação e o que o Espírito Santo guie seus estudos,para que, em um futuro próximo, tenhamos mais um sacerdote a trabalhar na vinha do Senhor. Em agradecimento pelo serviço e ensinamentos do nosso amigo Daniel, que ficará para sempre em nossos corações.
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Catequistas da Paróquia participam de retiro anual
Catequistas da Paróquia participaram durante os dias 21 e 22 de fevereiro, do Retiro Anual Diocesano da Animação Biblíco-Catequética no Centro de Convivência Mãe do Bom Conselho em Jundiaí. O retiro tinha como Tema: Querígma, Mistagogia, Discipulado e como Lema: “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos.”(At 4,20).A nossa paróquia foi representada por duas catequistas: Karla do nível Iniciação à Eucaristia e Sueila do nível Batismo. Formação, celebração e convivência com os irmão de todo diocese, mediado pelo padre Antonio Francisco Lelo, proporcionou momentos plenos da presença do nosso Deus Uno e Trino. Formentando e reforçando a vocação de discípulos e missionários de Jesus Cristo, segundo o apelo do documento de Aparecida. As catequese do padre Lelo possibilitou a compreensão a luz da palavra de Deus do trabalho que deve ser realizado nas paróquias com uma catequese querigmática, mistagógica e profética em todos os contextos de nossa sociedade. Diante da missão desafiadora, pedimos que o Senhor vá a frente aplainando os caminhos e contamos com a intercessão de Nossa Senhora do Desterro para que os catequistas da Diocese de Jundiaí sejam instrumentos de um novo tempo de graças a fim de realizarem com magnitude a missão confiada a eles. Clamamos ao Senhor: Ó Deus, cria em mim um coração puro, renova um espírito firme no meu peito; não me rejeites para longe de tua face, não retires de mim teu santo espírito.(Sl 51,12-13)
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Mensagem do Dízimo Dízimo é a devolução que fazemos ao nosso Senhor de tudo que ele nos dá, com carinho e muito amor. Devolver o dízimo a Deus é o dever do bom cristão, um gesto bem generoso, prova de nossa gratidão. É dever de todos agradecer a Deus. Nossa gratidão deve ser concreta, não apenas por palavra. Agradecemos concretamente a Deus quando nos abrimos à conversão, buscando viver integralmente o Evangelho e quando nos comprometemos com as coisas de Deus ajudando a expansão do evangelho e da igreja. Dízimo é um sinal de compromisso, de fidelidade com Deus, com a igreja e com os mais necessitados. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu a sua igreja para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E para que ela possa desempenhar a sua vocação evangelizadora no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos, devem provir de nós,
seus filhos, que somos e formamos a igreja viva de Cristo na terra. Com o dízimo você ajuda a transformar a igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que possa cumprir a sua missão evangelizadora.
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Purificar ou lavar as mãos durante a missa? Devido a algumas dúvidas dos participantes da comunidade paroquial São Judas Tadeu, sobre o rito de lavar as mãos durante a celebração eucarística, achamos por bem escrever este artigo. Nossa intenção é explicar a diferença entre lavar as mãos para limpá-la de alguma sujeira e lavar as mãos no sentido de purificação durante a Celebração Eucarística. Existem dois momentos em que o Sacerdote, na Celebração Eucarística lava suas mãos. No primeiro momento quando, após receber as oferendas, ele utiliza o lavabo e lava suas mãos. Esse gesto tem um significado próprio que é “uma purificação espiritual do ministro de Deus”. Essa purificação compete somente ao Sacerdote, não se estendendo aos Diáconos, que são ministros ordenados, e nem aos ministros extraordinários da sagrada comunhão eucarística quando estão na função de celebrantes da palavra. Deve-se entender que as mãos do sacerdote não estão sujas, ele apenas as está purificando. Assim a Instrução Geral sobre o Missal Romano diz o seguinte: “73. No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo. 74. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas 75. O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo sacerdote, proferindo as fórmulas estabelecidas. 76. Em seguida, o sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior.” Em diversas passagens da Bíblia encontramos esse gesto de purificação através da água. No 2Rs 5,9-14 vemos o Profeta Eliseu que manda
Naamã ir lavar-se sete vezes no rio Jordão para livrar-se da lepra. A princípio Naamã ficou bravo não aceitou e nem acreditou em Eliseu mas seu servo o convenceu e ele, após mergulhar sete vezes no rio Jordão, ficou curado da lepra. Esse gesto é simbólico, não significa que apenas banhar-se em água se cura cu a lepra. Esse Es gesto também se aplica a celebração eucarística. Portanto Po quando o Padre lava suas mãos ele está pedindo di a Deus que o purifique qu espiritualmente. O segundo momento é após ap a distribuição da Sagrada comunhão eucarísgr tica, tica quando o celebrante purifica suas mãos e esta pu purificação tem outro sigpu nificado. Após distribuir a ni comunhão o celebrante que co pode po ser o Padre, um diácono e até mesmo um ministro extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística, devem tomar o cuidado de lavar suas mãos para que não fique nelas nenhuma partícula da comunhão. Dessa forma as mãos devem ser lavadas num recipiente próprio. Também nesse caso devemos entender que o gesto de lavar as mãos não é para limpá-las, mas sim para que não permaneçam nelas partículas do corpo de Cristo que possam se perder sem que se perceba. Este cuidado deve ser tomado devido a necessidade de se preservar a dignidade do Corpo de Cristo contido nessas partículas. Em ambos os casos o gesto de lavar a mãos não significa que as mesmas estão sujas. O celebrante e os ministros que participarão da Celebração Eucarística ou mesmo da celebração da Palavra, devem estar com suas mãos já limpas quando se inicia a celebração. Esperamos com isso ter esclarecido as dúvidas de nossa comunidade. Estevão Scalet Cerimoniário Paróquia São Judas Tadeu
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Pastoral da Animação Bíblico-Catequética “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações... Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado” (Mt 28,19-20).
Animação Bíblico-Catequética - Nível Crisma A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo, propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12). Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma. Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. É como a flor que desabrocha e exala seu perfume. A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos. A forma é: “recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus”. O ministro da Crisma é o Bispo, sucessor dos Apóstolos, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar. O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir caráter, é irrepetível. São três os efeitos deste Sacramento: • o aumento da graça santificante; •a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons; • o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal. Para que o Confirmando com uso da razão (= a partir 7 anos) possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo. Os crismandos devem confessar para receber o sacramento. Com este Sacramento conclui-se os Sacramentos de iniciação Cristão (Batismo, Eucaristia e Crisma). Caso o jovem entre na catequese e ainda não é Batizado, no Tempo Pascal recebe o Sacramento do Batismo e no final sela com o
Catequistas da Crisma
selo do Espírito Santo, o Crisma. No Batismo, é necessário termos pais espirituais que nos apresentem à Igreja nesta ocasião tão importante. Aconselhem-nos nas lutas da vida, e rezem por nós. Também na Crisma devemos buscar bons católicos, que tenham sido crismados, tendo idade suficiente para aconselhar seus afilhados, tenha uma vida assídua na Igreja e bom testemunho de fé. No Batismo nascemos para vida, na Crisma nascemos para a Comunidade. O Crismado deve se comprometer de ser “um outro Cristo” na sociedade, um verdadeiro “Profeta” da atualidade, defendendo, anunciando a verdade e denunciando as injustiça. Um Crismado não é um alheio, é um comprometido com o Reino. Hoje na Paróquia São Judas, vivenciamos as etapas catecumenais conforme o RICA. Momento oportuno para uma intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, todo Batizado, não tem outra razão a não ser se apaixonar pelo o Senhor. Se você é um(a) crismando(a) apaixonado(a) pelo o Senhor, e que levar essa experiência a outros, venha fazer parte da equipe de catequista da nossa Paróquia. Procure a secretaria.
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A Reencarnação: uma ideia cristã ou pagã? - IV Por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo de Palmares-PE
Em nossa cidade de Itu, num importante periódico, encontramos sempre artigos que pretendem provar a compatibilidade entre o espiritismo e o cristianismo. Como pastor e pai, divulgo quatro tópicos de uma catequese do já conhecido e querido Dom Henrique Soares da Costa, Bispo de Palmares, sobre o assunto. É meu dever esclarecer aos fiéis católicos confiados aos meus pastorais cuidados que toda tentativa de acertamento entre espiritismo e cristianismo é nefasta. Nesta edição, o quarto e último tópico. Comecemos por deixar claro que, em relação à fé cristã, deve-se afirmar com firmeza que o cristianismo nunca aceitou a reencarnação como uma explicação do que ocorre após a morte. J. HEAD e S.L. CRASTON, reencarnacionistas, afirmam que a Bíblia teria falado na reencarnação e que a Igreja teria alterado a Escritura para retirar daí a ideia de reencarnação. Pura loucura! Basta comparar a Bíblia cristã com a Bíblia dos judeus - não há diferença. Mais ainda: se a Escritura ensinasse tal ideia, a Igreja não teria negrej rejeita je decidinhum p problema em aceitá-la;; se a Igreja damente a reencarnação é exatamente por ela ser contra a Escritura! Estes mesmos senhores, com pose de intelectuais, afirmam que a reencarnação era doutrina dos primeiros cristãos -como Orígenes, o grande teólogo de Alexandria do século III-, e isto até o século VI, quando a Igreja m u dou a
doutrina no III Concílio Constantinopolitano, em 563. Tal opinião não tem nenhum fundamento histórico, sendo fruto da ignorância ou da má fé. A doutrina da reencarnação jamais poderia entrar na doutrina judeu-cristã, simplesmente porque, dados os pressupostos antropológicos e teológicos dessa doutrina, não existe a possibilidade de uma crença semelhante. Se não fosse a brevidade deste tópico, eu poderia citar numerosos textos anteriores ao século VI nos quais aparece claro que a Igreja jamais, em mp algum e de modo algum, foi reencarnacionistempo Re Repito somente ignorância ou má fé podem afirta. Repito: co mar o contrário. rreenc Os reencarnacionistas dizem que Jesus aceitou a reencarn rnaç ao afirmar que João Batista é o Elias que encarnação vi (cf. Mt 11,14; 17,12). Estão errados! Esquedeviaa vir algu detalhes importantes: cem alguns 1. Se Segundo a tradição popular dos judeus, Elias não tinha ti tinh morrido (ou desencarnado, no modo de falar dos do reencarnacionistas!). Se não desencarnou, se não ão morreu, m não poderia se reencarnar! Leia-se, sobree isto, isto 2Rs 2,1-13, que narra o arrebatamento de Eliass com corpo e tudo! O próprio João Batista afirmou claramente 2. nã era Elias: basta dar uma olhadinha em Jo que não 1,21:“ :“Qu 1,21:“Quem és, então? És tu Elias?” - Ele disse: “Não sou! u!” o sou!” Porr qu que, então, a Escritura diz que Elias voltará (cf. 3 Ml 3,233,23-24)? Primeiro, o profeta Malaquias não diz El Elia vai se reencarnar... o texto diz assim: “Eis que Elias vo enviar-vos Elias, o profeta, antes que chegue que vou o diaa do Senhor, grande e terrível. Ele fará voltar o coraçã ção dos pais para os filhos e o coração dos ficoração lhos os p para os pais, para que eu não venha ferir o país pa com c extermínio”. O profeta Elias tinha vivido num n tempo em que os filhos de Israel haviam abandonado aban ab a fé de seus pais no único Deus verdadeiro dade da e tinham adorado a Baal. Elias, com sua preg pr pregação forte, fez o coração dos filhos voltar à fé d dos pais! Para preparar a vinda do Messias, De enviaria um profeta com a mesma missão Deus
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e a mesma força de Elias: o profeta João Batista que, com sua pregação forte exortou os filhos de Israel a abrirem o coração para as promessas que Deus fizera aos pais, promessa que mandaria o Messias. Só isso! Não adianta pegar frases soltas da Escritura para querer defender a ideia de reencarnação! É furado! E na transfiguração, quando Moisés e Elias aparecem ao lado de Jesus? Não são espíritos desencarnados? Nada disso! Repito pela milésima vez: não existe na Bíblia esta ideia. Aqui, trata-se de uma aparição, do mesmo tipo das aparições de Nossa Senhora. Seria muito longo explicar aqui como acontecem essas aparições... basta dizer tranqüilamente que nem Moisés nem Elias desceram do céu para vir sobre o Monte Tabor! Aliás, vários textos da Escritura afirmam claramente que não há retorno a este mundo depois da morte. Por exemplo: “Davi respondeu: ‘É verdade, enquanto o menino estava com vida, jejuei e chorei. É que pensava: Quem sabe, o Senhor terá piedade de mim, deixando com vida o menino. Mas agora ele está morto: por que então eu ainda jejuaria? Acaso posso trazê-lo de volta? Um dia irei para junto dele, mas ele não pode mais voltar a mim’” (2Sm 12,22-23). “Ele contudo, misericordioso, perdoava a culpa e não os destruía; muitas vezes reprimiu a cólera e não acendeu todo o furor, recordando-se de que eram carne, um alento fugaz que não retorna” (Sl 78,38s). “Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos – nossa casa terrestre – teremos nos céus uma casa preparada por Deus e não por mãos de homens, uma casa eterna. Pois gememos em nossa tenda, desejando revestir-nos de nossa morada celeste... Realmente, enquanto moramos nesta tenda, suspiramos oprimidos porquanto não queremos ser despidos mas sim revestidos de uma veste nova sobre a outra, para o mortal ser absorvido pela vida. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos do corpo para morar junto do Senhor” (2Cor 5, 1s.4.8). “Estou como que na alternativa. Pois de um lado desejo partir para estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fl 1,23). Quanto a Orígenes, o teólogo cristão do século III, deve-se esclarecer que ele não foi condenado por sustentar a doutrina da reencarnação, mas a doutrina da pré-existência das almas (as almas existiriam lá no céu antes de entrarem no corpo... depois da morte voltariam para lá com o corpo ressuscitado... para sempre!) e a doutrina da apocatástase (no final dos tempos tudo seria restaurado... e até Satanás se converteria!). O próprio Orígenes refutou decididamente a doutrina da reencarnação como sendo con-
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trária às Escrituras e à fé da Igreja, justamente ao comentar Mt 11, acerca de João Batista e Elias! Orígenes, como todo cristão, acreditava e esperava na ressurreição! E, mesmo que Orígenes tivesse ensinado a reencarnação, ele não é a Igreja: seria apenas a opinião de um teólogo! A crença na reencarnação é incompatível com a mentalidade judeu-cristã; é muito condizente, ao invés, com a mentalidade burguesa moderna, baseada nos princípios de eficácia e rendimento e na ideia de progresso autônomo do homem. A reencarnação é condizente com a visão do homem que se faz sozinho. Esta crença acaba por negar a esperança cristã: não há nada mais que esperar, somente um perdurar desfrutando os bens deste mundo uma e outra vez, mas sem nenhum “ser mais”. Para os cristãos, ao contrário, nosso destino é fruto do amor misericordioso de Deus Pai, que nos transformará para sempre à imagem do Cristo Jesus ressuscitado, numa vida tão plena que não dá nem para imaginar! Bom, terminamos por aqui nosso tema da reencarnação. A conclusão é a seguinte: trata-se de uma ideia de origem pagã, completamente estranha à mentalidade bíblica e à fé cristã. Crer na reencarnação elimina a fé na ressurreição, que é o centro da fé cristã. Assim, de modo algum é cristão quem afirma a reencarnação, já que não aceita que Cristo é Deus, não aceita nem pode aceitar que Cristo nos salvou (a pessoa se salva somente se reencarnando!) e não acredita na ressurreição! Por isso mesmo a Igreja não reconhece como seu filho nem como católico quem professa a reencarnação, quem invoca os espíritos ou quem participa de sessões espíritas. Estes colocam-se fora da comunhão com a Igreja católica... se auto-excomungam!
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Sonho, projeto e construção do Centro Comunitário São Judas Tadeu No início da década de 1980, o sonho de nossa comunidade era a construção de um Salão Paroquial que pudesse atender nossas necessidades. Muitos paroquianos ainda se recordam de como era a construção antiga: um grande salão com colunas de madeira, coberto de telhas, uma pequena parte em alvenaria que servia como cozinha e sala de catequese, tudo muito simples e precário. Em setembro de 1984, Pe. Miguel convocou uma comissão formada de 3 paroquianos (Presidente e 2 conselheiros) , para organizar e realizar a festa de nosso padroeiro, e com o dinheiro administrar as obras do Centro Comunitário. Após a festa, a Comissão, com aprovação do Pároco, viabilizou a compra de um imóvel de 12x30 m com um salão de 108 m2 (salão Pe. Miguel) que seria utilizado pela comunidade enquanto se construiria o Centro Comunitário. Como o dinheiro era pouco a construção foi sendo adiada. Em outubro de 1985 realizamos novamente a festa do padroeiro e com a renda achamos conveniente adquirir outro imóvel com 276 m2 com um salão de 100 m2, negócio este que só foi efetivado em Julho de 1986 a um custo de Cz$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzados, moeda em vigor). Em outubro deste ano, realizamos a festa do padroeiro que rendeu Cz$ 127.000,00, dinheiro este e, o saldo remanescente das festas anteriores, por decisão do nosso Pároco, seria empregado na nova construção. O projeto estrutural do Novo Centro Comunitário foi elaborado sob o terreno de 20 x 27m, focado numa visão das necessidades daquele momento. Um amplo espaço para realização das festas materiais (quermesse) e pastoral (catequese e reuniões de pequenos grupos). Projeto este que teve sua aprovação pela comissão em março de 1987. Foi constituída, por razão de força maior, um nova comissão. Com dívidas a vencer não tínhamos como contratar mão-de-obra, a festa do padroeiro se aproximava, e necessitávamos pelo menos levantar as colunas, que nos dariam apoio para fazer uma cobertura com lonas para a realização da festa em outubro. Convocamos a comunidade (pedreiros, carpinteiros e todos que pudessem colaborar) e começamos a trabalhar de sábado e domingo, em mutirão e em outubro as colunas estavam na altura da primeira laje. Com a renda da festa, saldamos as dívidas vencidas e pudemos contratar o serviço de carpintaria e preparar toda a caixaria para receber a concretagem do piso superior que foi realizado também em sistema de mutirão. Montamos um verdadeiro canteiro de obras diante da Igreja, com betoneiras, 1 carreta de pedra, 1 carreta de areia e 120 sacos de cimento. Um membro da comunidade disponibilizou uma retro escavadeira. Pronto, o concreto era colocado na pá e levantado quase na altura do primeiro piso de onde era levado por carrinhos até o destino final. Aproximadamente 120 voluntários trabalharam num sábado das 7h às 14h quando deu por encerrado todo o trabalho de concretagem da laje piso do pavimento superior. Alegres e felizes os
120 voluntários se espalharam pelo salão e saborearam um suculento almoço oferecido gentilmente por um benemérito paroquiano, dono de um restaurante. Não temos registro de datas, mas a obra seguiu lentamente de acordo com a disponibilidade financeira. Contratamos também um pedreiro e a prefeitura nos cedeu um ajudante e assim começamos a fechar as paredes do pavimento térreo. De todos os tijolos usados, compramos apenas 5.000 que foram usados na parede frontal do piso superior. Os demais foram doações das 32 cerâmicas existentes em nosso município. Levantada as paredes do piso superior e concretada as colunas, preparamos a caixaria e foi executada a laje do piso superior, também em sistema de mutirão. Estava assim pronto para receber a estrutura metálica. Colocada a estrutura, não tínhamos recursos para adquirir as telhas, elaboramos então listas e 40 voluntários, membros ativos da comunidade, fizeram um trabalho junto ao comércio, indústria, e pessoas particulares, pedindo donativos para a compra das telhas. Em 45 dias a arrecadação ultrapassou nossas expectativas, viabilizando a compra e colocação das mesmas. O Sr. Bispo Diocesano designou um novo Pároco e o então, ficou exercendo a função de Pároco Emérito. Também foi constituída uma nova comissão, que deu sequência aos trabalhos que seguiu lentamente, sempre de acordo com a disponibilidade financeira, o reboco, portas, vitrôs, acabamento, pintura, instalação hidráulica e elétrica. Assim em 1991, S. Excia Revma, o Bispo Diocesano, nosso novo Pároco, o Pároco Emérito, autoridades e toda a comunidade, alegremente, inauguramos o tão sonhado Centro Comunitário São Judas Tadeu. No passar dos anos, em terreno anexo, foram construídas a cozinha atual, despensas e sanitários, no piso térreo, e o salão Dom Gabriel no piso superior e outras obras, porque somos uma comunidade viva. Uma Igreja em movimento. Luiz Faustino Sobrinho - Membro do CPEA Paróquia São Judas Tadeu
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Mártires da Líbia morreram pronunciando o nome de Cristo Os coptas decapitados pelos jihadistas do Estado Islâmico na Líbia morreram pronunciando o nome de Cristo. É o que confirma à agência Fides Dom Anba Antonios Aziz Mina, Bispo Copta Católico de Giuzeh. “O vídeo que mostra a sua execução – informa o Bispo egípcio – foi construído com uma arrepiante montagem cinematográfica, com a intenção de semear terror. No entanto, naquele produto diabólico de horror sanguinário, vê-se que alguns dos mártires, no momento de sua bárbara execução, repetem ‘Senhor Jesus Cristo’. O nome de Jesus foi a última palavra proferida por eles. Como na paixão dos primeiros mártires, se entregaram Àquele que os acolheria. E assim, celebraram a sua vitória, a vitória que nenhum carnífice poderá lhes roubar. Aquele nome, sussurrado no último instante, foi o sigilo de seu martírio”. Entretanto, no Egito, o governo proclamou sete dias de luto nacional pelos mártires da Líbia, enquanto em diversas dioceses, entre jejuns e vigílias de oração, fiéis e Bispos propõem dedicar a eles novas igrejas. O Primeiro-ministro Ibrahim Mahlab revelou que o próprio Presidente Abdel Fattah al-Sisi deu disposição para construir, financiada pelo Estado, uma Igreja dedicada aos mártires da Líbia na cidade de Minya, de cuja região provinha a maior parte dos coptas decapitados pelos jihadistas.
Mortos porque professavam a fé cristã: assim o Patriarca da Igreja Copta Ortodoxa, Tawadros II se expressou a propósito dos 21 egípcios decapitados na Líbia. Seus nomes, anunciou o patriarca, serão incluídos no “Sinassário”, o equivalente ao Martirológio Romano da Igreja do Oriente. Um procedimento, explica o site terrasanta.net, que é equivalente à canonização na Igreja Latina. O martírio destes 21 fiéis será comemorado no dia 8 de Amshir do calendário copta (15 de fevereiro no calendário gregoriano). (Com informações do site news.va)
Papa Francisco pede oração aos novos mártires Na Quarta-feira de Cinzas, dia 18 de fevereiro, no final da Audiência Geral os o Papa Francisco lançou mais um apelo à oração pelos irmãos egípcios mortos na Líbia: “Gostaria de convidar ainda a rezar pelos nossos irmãos egípcios que, há três dias atrás, foram mortos na Líbia pelo simples facto de serem cristãos. O Senhor os acolha na sua casa e dê conforto às suas famílias e às suas comunidades. Rezemos pela paz no Médio Oriente e no Norte de África, recordando todos os defuntos, os feridos e os refugiados. Possa a Comunidade Internacional encontrar soluções pacíficas à difícil situação na Líbia.” (Rádio Vaticano)
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No ano de 2016, como parte do eventos comemorativos ao Jubileu de Ouro da Diocese de Jundiaí, será realizada um grande ato de evangelização denominado Santas Missões Populares. Desta forma, a partir desta edição, publicaremos artigos sobre as Santas Missões. Neste primeiro, vamos conhecer um pouco sobre esta grande ação evangelizadora. Por Pe. Luis Mosconi No Brasil há várias experiências de Missões Populares. As Missões Populares despertam para o sonho e a utopia da Missão de Deus no meio de nós. Tudo começou em 1990, no Estado do Pará, entre alguns agentes pastorais e lideranças das CEBs. Constatávamos, com satisfação, muitos aspectos positivos; ao mesmo tempo percebíamos que as pastorais, em geral, apesar de iniciativas generosas, não conseguiam sintonizar com as aspirações das massas. Muitos católicos viviam afastados de suas comunidades (um problema que continua até hoje). Víamos que as causas disso não estavam somente no povo, mas também na maneira de fazer pastoral; sentia-se a necessidade de buscar caminhos novos. De repente, alguém lançou uma pergunta: E por que não fazer Santas Missões? Sentia-se a necessidade de que os missionários viessem do meio do povo; que as Santas Missões fossem mais existenciais, mais inculturadas, mais abertas aos problemas humanos e sociais; e também que entre os objetivos não faltassem o cultivo do seguimento a Jesus Cristo, a valorização e a defesa da vida. Com as Missões Populares pensávamos em intensificar a caminhada das comunidades, fazendo das
paróquias, onde elas iriam acontecer, uma rede de pequenas comunidades eclesiais. Nesse sentido, a primeira experiência realizou-se em 1991, numa paróquia do sul do Pará, Xinguara – na época, uma região marcada pela violência do latifúndio. Foi uma experiência inesquecível. As pessoas mais envolvidas, cerca de duzentos missionários, entre os locais e os que tinham vindo de outras paróquias para ajudar nos dias de maior pique, queriam continuar. Continuamos e nunca mais paramos. Ao longo desses anos foram preparados mais de 100 mil missionários - jovens, adultos, idosos - das Santas Missões Populares. Assistimos o nascimento de um movimento missionário. As Missões Populares não são um movimento pastoral à parte e, sim, um serviço à Pastoral. Elas levam em conta as pessoas, a realidade pastoral do lugar e as grandes opções da Igreja na América Latina (Medellín, Puebla, Santo Domingo). Por que as Missões Populares são um tempo especial? Pela intensidade da proposta e por uma finalidade pedagógica. O normal da nossa vida é o cotidiano, o dia-a-dia. As Missões Populares querem ser um serviço à cotidianidade da vida, relembrando e atualizando rumos, valores, atitudes, posturas, opções inegociáveis. Nossa vida precisa, de vez em quando, de um
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tempo especial, para acordar, para sacudir; é uma necessidade antropológica. De fato, quase sem perceber, caímos na rotina, corremos o perigo de viver uma vida repetitiva, rasteira, acomodada, arrastada, sem sonhos. O mesmo perigo acontece também nos trabalhos pastorais. É importante perceber avanços, impasses, recuos, para agir eficazmente nelas através das Santas Missões Populares [fazer um trabalho de grupo ou cochicho para levantar as atitudes e os elementos que bloqueiam uma pastoral missionária profética no dia-a-dia]. As Missões Populares querem marcar presença significativa nessas situações pastorais. Situações das quais elas podem também se tornar vítimas. Isso depende muito do nível de consciência das equipes pastorais que conduzem o processo. Os objetivos das Missões Populares relacionados a seguir foram se firmando aos poucos, com a contribuição de muitos missionários e missionárias: a) Ajudar as pessoas a dar um sentido autêntico à
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própria vida, no aqui e no agora. Ser sujeito histórico é o maior desafio para qualquer pessoa, de qualquer raça, crença, cultura, época e lugar. b) Vivenciar a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo e do seu Evangelho, como caminho seguro para uma autêntica existência humana e para construir uma sociedade justa, fraterna e solidária. c)Convidar e envolver o maior número de pessoas no grande mutirão em defesa da vida e da cidadania para todos. d) Fortalecer, reinventar, reproduzir a caminhada das CEBs (pequenas comunidades eclesiais), dando a ela maior qualidade. e) Aprender a viver a comunhão no pluralismo dentro da nossa Igreja, como também em relação à sociedade e às outras Igrejas. f) Valorizar, vivenciar, purificar, à luz do Evangelho de Jesus Cristo, as culturas, a religião popular e a história vivida, e muitas vezes sofrida, do povo. g) Despertar nas pessoas o gosto pela missão, pelo conhecimento do outro, do diferente, como algo que enriquece. Continua na próxima edição
mais informações: www.dj.org.br
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Igreja e sociedade: a Campanha da Fraternidade de 2015 Neste ano de 2015, a Igreja Católica Apostólica Romana celebra o 50º aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II, realizado de outubro de 1962 a outubro de 1965. Tratou-se do evento mais marcante da Igreja no século 20. A comemoração deste aniversário está sendo ocasião para recordar personalidades importantes do Concílio, como os papas João XXIII e Paulo VI; mas também para voltar às grandes intuições e orientações dessa “assembleia geral” do episcopado católico de todo o mundo. De fato, os ensinamentos conciliares ainda estão longe de serem plenamente postos em prática, embora um caminho significativo já tenha sido percorrido nesses 50 anos. No Brasil, diversos eventos vêm sendo realizados em âmbitos acadêmicos e eclesiais, nos últimos 3 anos, para comemorar esse cinquentenário. Para 2015, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está promovendo uma reflexão mais ampla, em nível popular, sobre o Concílio, através da Campanha da Fraternidade (CF). Com o tema - “fraternidade: Igreja e sociedade” –, e o lema – “eu vim para servir” –, a Campanha aborda a relação Igreja-sociedade à luz da fé cristã e das diretrizes do Concílio Vaticano II. A CF parte de dois pressupostos fundamentais para a vida cristã e centrais no Concílio: a auto-compreensão da própria Igreja; as implicações da fé cristã para o convívio social e para a presença da Igreja no mundo. Em outubro de 1963, na abertura da segunda sessão do Concílio, o papa Paulo VI expressou isso nas duas perguntas feitas no seu discurso aos participantes: Igreja, que dizes de ti mesma? Igreja, dize qual é tua missão? Os 16 documentos conciliares respondem a essa dupla interpelação. De fato, o Cristianismo, vivido pela Igreja Católica, é uma religião histórica e não apenas sapiencial, embora também tenha esta conotação. Além de transmitir ensinamentos a serem acolhidos pessoalmente, sua proposta também é levar a uma prática social e histórica, onde suas convicções e ensinamentos sejam traduzidos em expressões de cultura e formas de convívio social. A auto-compreensão da Igreja aparece, sobretudo, no documento conciliar Lumen gentium (A luz dos povos): ela entende ser formada por todos os que aderem a Cristo pela fé no Evangelho e pelo batismo; assim, mais que uma instituição juridicamente estruturada, que não deixa de ser, ela é um imenso “povo de Deus”, presente entre os povos e nações de todo o mundo, não se sobrepondo a eles, mas inserindo-se neles, como o sal na comida, ou como o fermento na massa do pão. Portanto, a identificação pura e simples da Igreja com os membros da hierarquia é insuficiente e inadequada; ela é a comunidade de todos os batizados, feitos discípulos de Jesus Cristo e testemunhas do seu Evangelho. A partir desse princípio, entende-se que uma das grandes questões assumidas pelo Concílio tenha sido a superação da visão dicotômica - “Igreja-mundo”. Isto se desdobra no esforço da Igreja de abrir-se ao diálogo com o mundo, de estabelecer uma relação fecunda com as realidades humanas, acolher o novo e o bem que há em toda
parte, partilhar as próprias convicções, contribuindo para a edificação do bem comum, colocando-se ao serviço do mundo, sem ser absorvida por ele. O documento conciliar que melhor expressa esta postura é a Constituição Pastoral Gaudium et spes (A alegria e a esperança...), aprovado e promulgado por Paulo VI em 1965, às vésperas do encerramento do Concílio. Este texto denso inicia com as palavras paradigmáticas: “a alegria e a esperança, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”. Nele aparece a visão cristã sobre o mundo e o homem, sua dignidade, sua existência e sua vocação; reflete-se sobre a comunidade humana e as relações sociais, o sentido do trabalho e da cultura e sobre a participação da Igreja, enquanto “povo de Deus” inserido na sociedade, na promoção do bem de toda a comunidade humana. Os cristãos e suas organizações tomam parte da história dos povos e da grande família humana. E a Igreja, “povo de Deus”, fiel à missão recebida de Jesus Cristo, quer estar a serviço da comunidade humana, não zelando apenas pelos seus projetos internos e seu próprio bem. O papa Francisco vem recordando isso constantemente nos seus pronunciamentos: que ela precisa ser “uma Igreja em saída”, uma “comunidade samaritana”, ou como “um hospital de campo”, para socorrer e assistir os feridos... Mas também quando diz que a Igreja não pode se omitir, nem abster de dar sua contribuição para a reta ordem ética, social, econômica e política da sociedade. A CF vai retomar essas intuições fecundas do Concílio e propô-las novamente à reflexão no contexto brasileiro, durante o ano de 2015, especialmente no período da Quaresma, em que se prepara a celebração da Páscoa cristã. O lema – “eu vim para servir” retoma as palavras de Jesus: “eu não vim para ser servido, mas para servir e para entregar a minha vida pela salvação de todos” (Mc 10,45). A promoção do verdadeiro espírito fraterno no convívio social é, sem dúvida, um importante serviço à sociedade. Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo (SP)