Povo de Deus

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Reproduzimos, quase na íntegra, a homilia do Santo Padre, o Papa Francisco, pronunciada no dia 14 de abril, quando de sua visita à Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros.

O anúncio de Pedro e dos Apóstolos não é feito apenas com palavras, mas a fidelidade a Cristo toca a sua vida, que se modifica, recebe uma nova direção, e é precisamente com a sua vida que dão testemunho da fé e anunciam Cristo. No Evangelho, Jesus pede por três vezes a Pedro que apascente o seu rebanho, e o faça com todo o seu amor, profetizandolhe: «Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levará para onde não queres» (Jo 21, 18). Trata-se de uma palavra dirigida primariamente a nós, Pas-

tores: não se pode apascentar o rebanho de Deus, se não se aceita ser conduzido pela vontade de Deus mesmo para onde não queremos, se não estamos prontos a testemunhar Cristo com o dom de nós mesmos, sem reservas nem cálculos, por vezes à custa da nossa própria vida. Mas isto vale para todos: tem-se de anunciar e testemunhar o Evangelho. Cada um deveria interrogar-se: Como testemunho Cristo com a minha fé? Tenho a coragem de Pedro e dos outros Apóstolos para pensar, decidir e viver como cristão, obede-

cendo a Deus? É certo que o testemunho da fé se reveste de muitas formas, como sucede num grande afresco que apresenta uma grande variedade de cores e tonalidades; todas, porém, são importantes, mesmo aquelas que não sobressaem. No grande desígnio de Deus, cada detalhe é importante, incluindo o teu, o meu pequeno e humilde testemunho, mesmo o testemunho oculto de quem vive a sua fé, com simplicidade, nas suas relações diárias de família, de trabalho, de amizade. Existem os santos de todos os dias, os santos «escondidos», uma espécie de «classe média da santidade» – como dizia um escritor francês –, aquela «classe média da santidade» da qual todos podemos fazer parte. Mas há também, em diversas partes do mundo, quem sofra – como Pedro e os Apóstolos – por causa do Evangelho; há quem dê a própria vida para permanecer fiel a Cristo, com um testemunho que lhe custa o preço do sangue. Recordemo-lo bem todos nós: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e vê, deve poder ler nas nossas ações aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: Pregai o Evangelho; caso seja necessário, mesmo

Expediente: Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Pároco: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674 Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí - e-mail: paroquiasjudas@bol.com.br - Elaborado pela Pastoral da Comunicação - PASCOM


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com as palavras. Pregar com a vida: o testemunho. A incoerência dos fiéis e dos Pastores entre aquilo que dizem e o que fazem, entre a palavra e a maneira de viver mina a credibilidade da Igreja. Mas tudo isto só é possível, se reconhecermos Jesus Cristo; pois foi Ele que nos chamou, nos convidou a seguir o seu caminho, nos escolheu. Só é possível anunciar e dar testemunho, se estivermos unidos a Ele, precisamente como, no texto do Evangelho de hoje, estão ao redor de Jesus ressuscitado Pedro, João e os outros discípulos; vivem uma intimidade diária com Ele, pelo que sabem bem quem é, conhecem-No. O Evangelista sublinha que «nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: “Quem és tu?”, porque bem sabiam que era o Senhor» (Jo 21, 12). Está aqui um dado importante para nós: temos de viver num relacionamento intenso com Jesus, numa intimidade tal, feita de diálogo e de vida, que O reconheçamos como «o Senhor». Adorá-Lo! A passagem que ouvimos do Apocalipse, fala-nos da adoração: as miríades de anjos, todas as criaturas, os seres vivos, os anciãos prostram-se em adoração diante do trono de Deus e do Cordeiro imolado, que é Cristo e para

quem é dirigido o louvor, a honra e a glória (cf. Ap 5, 11-14). Gostaria que todos se interrogassem: Tu, eu, adoramos o Senhor? Vamos ter com Deus só para pedir, para agradecer, ou vamos até Ele também para O adorar? Mas então que significa adorar a Deus? Significa aprender a estar com Ele, demorar-se em diálogo com Ele, sentindo a sua presença como a mais verdadeira, a melhor, a mais importante de todas. Cada um de nós possui na própria vida, de forma mais ou menos consciente, uma ordem bem definida das coisas que são consideradas mais ou menos importantes. Adorar o Senhor quer dizer dar-Lhe o lugar que Ele deve ter; adorar o Senhor significa afirmar, crer – e não apenas por palavras – que Ele é o único que guia verdadeiramente a nossa vida; adorar o Senhor quer dizer que vivemos na sua presença convencidos de que é o único Deus, o Deus da nossa vida, o Deus da nossa história. Daqui deriva uma consequência para a nossa vida: despojar-nos dos numerosos ídolos, pequenos ou grandes, que temos e nos quais nos refugiamos, nos quais buscamos e muitas vezes depomos a nossa segurança. São ídolos que frequentemente conservamos bem escondidos; po-

dem ser a ambição, o carreirismo, o gosto do sucesso, o sobressair, a tendência a prevalecer sobre os outros, a pretensão de ser os únicos senhores da nossa vida, qualquer pecado ao qual estamos presos, e muitos outros. Há uma pergunta que eu queria que ressoasse, esta tarde, no coração de cada um de nós e que lhe respondêssemos com sinceridade: Já pensei qual possa ser o ídolo escondido na minha vida que me impede de adorar o Senhor? Adorar é despojarmo-nos dos nossos ídolos, mesmo os mais escondidos, e escolher o Senhor como centro, como via mestra da nossa vida. Amados irmãos e irmãs, todos os dias o Senhor nos chama a segui-lo corajosa e fielmente; fez-nos o grande dom de nos escolher como seus discípulos; convida-nos a anunciáLo jubilosamente como o Ressuscitado, mas pede-nos para o fazermos, no dia a dia, com a palavra e o testemunho da nossa vida. O Senhor é o único, o único Deus da nossa vida e convida-nos a despojar-nos dos numerosos ídolos e a adorar só a Ele. Anunciar, testemunhar, adorar. Que a bem-aventurada Virgem Maria e o apóstolo Paulo nos ajudem neste caminho e intercedam por nós. Assim seja.


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CRISTO RESSUSCITADO, FONTE DE FÉ E CORAGEM “No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33b).

Queridos amigos e amigas: falar de fé e coragem nos dias atuais parece ser algo fora do comum, pois vivemos bombardeados por notícias assustadoras de violência e ameaças de guerras. Por isso, coragem e esperança estão se tornando palavras quase em desuso. “Como ter fé e coragem com tudo o que está acontecendo de mal ao nosso redor?”, muitos ficam se perguntando. É verdade que, aparentemente, o ódio e o pecado estão dominando a mente e o coração de grande parte das pessoas. Mas o cristão não deve perder jamais a fé, a coragem e a esperança, pois Jesus Cristo é a fonte inspiradora da nossa vida. Ele é fonte da nossa fé, fundamento da nossa

coragem e alicerce da nossa esperança. Um exemplo muito forte de homem cheio de fé, coragem e esperança nós encontramos em Abraão, nosso pai na fé: “Esperando contra toda esperança, ele firmou-se na fé e, assim, tornou-se pai de muitos povos conforme lhe fora dito: ‘Assim será tua posteridade’. Não fraquejou na fé, à vista de seu físico desvigorado por sua idade, quase centenária, ou considerando o útero de Sara já incapaz de conceber. Diante da promessa divina, não vacilou por falta de fé, porém, revigorando-se na fé, deu glória a Deus: estava plenamente convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu” (Rm 4,18-21). Portanto, Abraão creu na promessa do Senhor Deus, saiu da sua terra e foi para uma terra estrangeira, porque esperava nas promessas divinas. E ele não ficou decepcionado, pois Deus o honrou e o fez pai de todos os povos que crêem no único Deus Vivo e Verdadeiro. Deus também o abençoou com um filho: Isaac. Toda essa história é muito rica de significados. Entretanto, o maior exemplo de fé, coragem e esperança está em Jesus de Nazaré. Quando Jesus esteve no Jardim das Oliveiras, no Getsêmani, na noite da Quinta-feira Santa (cf. Mt 26,36-46), ele chorou amargamente e, por três vezes, pediu que o Pai celestial afastasse o cálice do sofrimento, da paixão, da cruz. Mas ao mesmo tempo em que orava pedindo ao Pai que o livrasse daquela angústia suprema, ele pedia que fosse feita a vontade suprema do Pai. Ele sabia tudo o que iria enfrentar naqueles dias, mas muito maior eram a con-

fiança e esperança que o Senhor tinha na bondade e misericórdia do Pai. E ele não ficou decepcionado, assim como Abraão não ficou decepcionado com as promessas de Deus. Jesus passou pela cruz, pelo Calvário. Mas na manhã gloriosa do domingo ressuscitou, vencendo a morte. Quantas vezes na nossa vida enfrentamos a cruz, passamos pelo Calvário, e parece que tudo está perdido. Quantas vezes perdemos a fé, a coragem e a esperança de lutar e levantar a cabeça. Um peso mortal cai sobre os nossos ombros e pensamos em desistir de tudo e de todos. Mas neste momento lembramos que a nossa fé, coragem e esperança não estão nas nossas forças ou nas pessoas, mas é em Deus que estão nossa vitória e nosso consolo. No Cristo Vivo e Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, encontramos a coragem para prosseguir lutando e esperando nas promessas do Senhor. Jesus nos assegura: “Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33). Estas palavras são um bálsamo para a alma aflita, angustiada, desesperada! Jesus venceu e nele busquemos nossa vitória também. migos e amigas: depositemos nossa fé, fortaleçamos a coragem e esperemos com confiança naquele que tudo pode: Jesus de Nazaré. Deus abençoe a todos. Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí


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Nesta edição, estreamos um espaço destinado às reflexões, mensagens, discursos e homilias de Sua Santidade, o Papa Emérito Bento XVI. Serão textos selecionados durante os anos de seu luminoso pontificado. Conservam, pois, todo o seu valor magisterial. “Recinto de São Pedro” foi a expressão usada pelo então Sumo Pontífice, no dia 27 de fevereiro de 2013, na sua última Audiência Geral, para dizer que sua vida permanecerá sempre ligada, de forma irrevogável, ao ministério petrino. Da Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013 (...) O desenvolvimento das redes sociais digitais estão contribuindo para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade. Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. (...) No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afectiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás, sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. (...) A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência

humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social. (...) No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Participe do Jantar Dançante no Maeda, dia 14 de junho. Convites à venda na secretaria paroquial. Convite individual: R$ 35,00


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Oração e missão na Semana San

Fomos, no batismo, sepultados com Cristo, par Igreja Paroquial

Igreja Santa Clara

Igreja Nossa Senhora Auxiliadora

A Paróquia São Judas Tadeu celebrou a Semana Santa com muita oração. Contemplado os mistérios da Paixão e Morte de Jesus e depois na alegria da Ressurreição de Cristo, a Igreja Paroquial e as Igrejas Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara estiveram repletas de fiéis durante as celebrações. A Semana Santa teve início com o Domingo de Ramos, onde os paroquianos saíram às ruas aos arredores das Igrejas, com Ramos nas mãos e cantando Hosanas, demonstrando publicamente a fé. Na Quinta-Feira Santa, antes da Solene

Eucaristia, o pároco Padre Paulo Eduardo, apresentou na Igreja Paroquial os Santos Óleos, que foram consagrados na Quarta – Feira Santa, na Catedral Nossa Senhora do Desterro. Nesta missa, que foi presidida por Dom Vicente Costa, os sacerdotes da Diocese de Jundiaí renovaram as promessas sacerdotais, que realizaram no dia da ordenação. Os Santos Óleos entraram na Igreja, sendo conduzidos cada uma pelo respectivo representante pastoral que irá trabalhar com o mesmo. No momento do Lava Pés, Padre Paulo

Eduardo lavou os pés de 12 jovens, simbolizando o gesto que Cristo fez na última ceia e também como uma alusão à Campanha da Fraternidade 2013. Após a comunhão, o Santíssimo Sacramento foi transladado para o salão paroquial, onde os paroquianos realizaram a vigília. Na Sexta-Feira Santa, houve a Celebração Litúrgica da Adoração da Cruz, revivendo a Paixão e Morte de Jesus Cristo. No período da noite, às 20h, houve a meditação das Palavras de Jesus Cristo na Cruz. No Sábado Santo, pela manhã houve a ou-


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nta da Paróquia São Judas Tadeu

ra vivermos com Ele uma Vida nova” (Cf. Rm 6,4)

ração da Laudes. À noite, os fiéis celebraram a vitória de Cristo sobre o pecado e as trevas da morte. A celebração teve início no silêncio da espera pela Ressurreição. Na Igreja Paroquial, os paroquianos participaram de uma celebração rica em sinais, ritos e muitos detalhes. Padre Paulo Eduardo batizou a pequena Laura Lopes Marques Chaves, filha de Josecley Marques Chaves e Kelly Cristina de Paula Lopes Chaves. Ao final da Vigília Pascal , todos embebecidos da alegria do Cristo Ressuscitado, se

saudaram desejando a paz de Cristo e anunciando a Ressurreição. Nas Igrejas de Santa Clara e Nossa Senhora Auxiliadora, as celebrações foram presididas pelos padres Clemente Lucena, L.C. (espanhol) e Rodrigo Hurtado, L.C. (chileno) da Congregação Legionários de Cristo. Na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora houve o batismo de Maria Eduarda Lopes Corrêa, filha de Fábio Francisco Corrêa e Lidiane Lopes da Silva Corrêa. Pedro Gustavo Lopes dos Santos, filho de Fernando Rosa dos Santos e Eliane Aparecida Lopes da Sil-

va Santos. E Isabelle Rita Neves de 09 anos e Bruno Neves de 14 anos filhos de Joaquim Luiz Bolas Neves e Iramar Luzia de Santana, que vieram com o Padre Clemente. Também aconteceram nessas comunidades missões, realizadas pela Juventude Missionária. Um apostolado, composto por leigos que aos finais de semana levam Cristo às pessoas através de missões, e que são assistidos pelos Legionários de Cristo. As missões realizadas nas comunidades renderam frutos, muitas pessoas participaram das celebrações, após às missões.


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Irmãos e irmãs, o atraso da presente edição dá conta de comprovar o quanto nossa querida Paróquia está em movimento. Os inúmeros compromissos impediram-me de dedicar o tempo necessário para a elaboração deste número. Antes tarde do que nunca! Queremos agradecer ao Bom Deus que nos concedeu, na pessoa do Cardeal Jorge Mario Bergoglio, um novo Sucessor de Pedro. Papa Francisco, como quis ser chamado o eleito, com sua simplicidade e espontaneidade, já conquistou-nos a todos. Supliquemos ao Senhor Jesus que o cumule da força e da sabedoria de que necessitará para continuar o ilibado serviço do inesquecível Bento XVI. Faz parte da espiritualidade de todo verdadeiro católico o amor e a veneração ao Bispo de Roma, o Papa, com o qual sempre devemos estar em comunhão. Peço, portanto, aos meus paroquianos: rezem pelo Santo Padre, o Papa Francisco; ofereçam ao Senhor Jesus os pequenos sacrifícios nas intenções do Romano Pontífice. Não nos esqueçamos também de rezar pelo Bispo de branco, Bento XVI, que, escondido, ora pela Igreja à qual deu e continua dando tantas provas de amor. Nossa Paróquia viveu a renúncia de Bento XVI, a Sé Vacante e a eleição do Papa Francisco de forma muito intensa. Faço votos de que todos esses acontecimentos nos tenham ajudado a intensificar os propósitos neste Ano da Fé. Infelizmente, a experiência do RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos) não se verificou mais uma vez este ano. Quando eu era Diácono na Paróquia São Paulo Apóstolo, em Cajamar, a pedido do então Pároco, o Pe. Marcelo dos Santos, implantei, na Catequese de Adultos, o RICA. Como sacerdote, na condição de vigário paroquial, acompanhava os catequistas. Com a minha transferência para a Paróquia São Judas Tadeu, o seminarista Erickson Ramos Silva, motivado pelo Pe. José Roberto de Oliveira, novo Pároco, intensificou e aprimorou a experiência do RICA em todos os níveis da catequese. Hoje, em toda a Diocese de Jundiaí, a Paróquia São Paulo Apóstolo é exemplo de aplicação desse itinerário de conversão. Sei que em Itu será muito difícil vivenciarmos essa experiência. Isso porque é muito forte entre nós uma simples pastoral de manutenção, que consiste, basicamente, na distribuição dos sacramentos. O interessante é que as mesmas pessoas que criticam esse “estilo” de pastoral (e o criticam com razão!) são as primeiras a não se comprometerem com uma catequese séria, exigente e de inserção. Distribuem sacramentos a balde e se consideram acolhedoras. A experiência do RICA em nossa Paróquia só vai funcionar quando não

existirem facilidades alhures. Considero a reunião de início de ano com os pais ou responsáveis das crianças que estão na catequese para a Primeira Comunhão um fato importante. Na ocasião fui muito claro com os pais: “Sejam exemplos de fé para os seus filhos! Participem, pelo menos, das celebrações com os filhos de vocês!”. Está decidido: crianças que não participarem dominicalmente das celebrações não farão a Primeira Comunhão! O mesmo vale para os crismandos! Chega de marmota! A Pastoral Familiar, que se está organizando entre nós, será de grande ajuda, pois trabalha a partir de uma proposta de pastoral de conjunto, isto é, aproveitando todas as iniciativas já presentes na vida da comunidade para acompanhar as famílias em todas as etapas. Trata-se de saber aproveitar o que já temos! É muito frequente, no entanto, encontrarmos movimentos e pastorais que, em vez de unir as forças, parecem trabalhar como concorrentes, atrás do maior número de “clientes”. Triste realidade! Aproveito para agradecer ao Valdecir e à Teresa, que, com muito entusiasmo, se têm esforçado pela implantação desta Pastoral em nossa Paróquia. Faço um apelo para que os coordenadores de todos os movimentos e pastorais se esforcem para participar dessa formação, e, assim, sirvam de ajuda uns aos outros. A Semana Santa brilhou em todo o seu resplendor! A presença dos sacerdotes Legionários de Cristo, Pe. Clemente Lucena e Pe. Rodrigo Hurtado, foi imprescindível para que as Comunidades Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara vivessem, pela primeira vez, o Tríduo Pascal. Além disso, o trabalho missionário das famílias e dos jovens certamente espalhou muitas sementes de fé, esperança e caridade. Que nossa Paróquia, transformada pela vida nova do Ressuscitado, dê testemunho da vitória do amor sobre a morte! Quero agradecer a todos os irmãos e irmãs que nos ajudaram na realização das sagradas celebrações, como a Igreja as prescreve. Deus abençoe todos os proclamadores, salmistas, ostiárias, floristas, ministros, acólitos, Irmãos do Santíssimo e catequistas! Agradecimento especial aos cerimoniários Estevão Scalet, Gustavo Boni e Daniel Bevilacqua, nosso seminarista. Não me esqueço também do entusiasmo e da emoção da nossa catequisanda Larissa Messias Rossi, que, na Grande Vigília Pascal, anunciou-nos a Ressurreição. Em breve teremos novos ministros extraordinários da comunhão eucarística e novos acólitos. Durante a Oitava de Páscoa, o Senhor foi suscitando alguns nomes em meu coração. Pedi a esses irmãos que rezassem antes de me dar resposta. Estou aguardando o retorno de muitos! Que esses nossos irmãos estejam sempre dispostos ao serviço da comunidade! Menciono também outros eventos que demonstram a força do sopro do Espírito: a pre-

sença de um número significativo de pessoas no Estudo Bíblico e no Estudo do Catecismo; a nova equipe responsável pelas celebrações matrimoniais (sacristia, som, cerimonial) formada por casais do ECC; a repaginação do Encontro de Noivos, realizada pelo novo casal responsável, Carla e Tuto; o fortalecimento da Pastoral da Experiência; a preparação dos membros da Aliança de Misericórdia para a missão na zona rural de nossa Paróquia. Tudo isso, no entanto, seria impossível se não cuidássemos de uma estrutura que está a serviço da missão da Paróquia. Quero agradecer, na pessoa da querida Cléo Candiani, sempre auxiliada por seu esposo, Rodrigo Candiani, o empenho de todos os membros dos Conselhos de Economia e Administração que me têm ajudado a, sempre obedecendo às leis civis e canônicas, “deixar em ordem a casa”. Todos os meus conselheiros se demonstram realmente interessados pela nossa Paróquia. Desde antes de minha chegada, o Conselho já estudava a troca do automóvel paroquial, de uso exclusivo do Pároco ou Administrador Paroquial. Isso nos foi possível este mês, graças a Deus e ao comprometimento de todos! A Pastoral do Dízimo tem se responsabilizado pela manutenção da Paróquia, seus ministros, seus funcionários, suas despesas, suas doações. Agradeço a todos os dizimistas a seriedade com a qual se têm arriscado no Senhor: graças a essa fidelidade a Paróquia consegue sobreviver mensalmente. Os eventos promocionais, por sua vez, como a Rifa do carro e o Festival de Prêmios (Bingo), além de propiciarem momentos de confraternização e lazer, nos permitem criar melhorias e pensar em projetos que não se realizariam se contássemos unicamente com a devolução do dízimo. O próximo evento será um jantar dançante, no dia 14 de junho, no Maeda, promovido pelo ECC de nossa Paróquia. Todas essas promoções nos ajudarão a legalizar nossos terrenos, fazer as devidas anexações, atualizar o sistema de segurança e dar continuidade à reforma do Centro Comunitário. A propósito, peço-lhes que acompanhem a prestação de contas das finanças paroquiais, mensalmente afixadas no mural de entrada. É uma forma de mostrar interesse pela vida da comunidade! Enfim, uma vez mais, confio-me às orações de vocês! Às vezes, sinto-me esmagado pelo peso da responsabilidade, dos problemas, das incompreensões. Se o Senhor Jesus não me sustentasse, seria impossível! Tudo, no entanto, poderia ser mais difícil sem a ajuda, a amizade desinteressada e a oração de vocês, queridos irmãos e irmãs! Deus os abençoe! Que as alegrias pascais nos acompanhem sempre! Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Pároco


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Intenção de Missa Vamos tratar de um tema muito delicado: a intenção de Missa. Antes de tudo, quero deixar bem claro o seguinte: todo bom cristão católico, em toda e qualquer Missa, pode e deve apresentar suas intenções ao Bom Deus. Toda vez que participamos do Santo Sacrifício deveríamos lembrar-nos de nossa família, de nossos amigos, dos conhecidos do trabalho, dos sofredores e enfermos, dos nossos falecidos e de tantas outras pessoas. Deus conhece nosso coração! Ele perscruta nossos pensamentos! A “intenção de Missa”, no entanto, não é a intenção pessoal que trago no meu coração, e que, certamente, é acolhida pelo Senhor. A “intenção de Missa” é a aplicação, pelo sacerdote, do “efeito especial” da Celebração Eucarística em favor de alguma pessoa, viva ou morta. De fato, os efeitos da Santa Missa são classificados em “geral” (que favorece toda a Igreja, e, de um modo especial, aos que participam na celebração com a presença pessoal), “especial” (que o sacerdote pode aplicar em favor de alguém) e “especialíssimo” (que só aproveita ao próprio sacerdote). Pe. Leo J. Trese, falecido sacerdote norte-americano conhecido por seus escritos catequéticos, explicava assim a “intenção de Missa”: “Além do fruto geral da Missa, temos o fruto especial, que se aplica à pessoa ou às pessoas (vivas ou mortas) por quem a Missa é oferecida pelo sacerdote celebrante. Quando damos uma espórtula para que se celebre uma missa, esse fruto especial aplica-se às pessoas por quem se oferece a intenção de Missa, isto é, a nós ou a terceiros. Todos, sem dúvida, sabemos que o antigo costume de dar uma espórtula ao solicitar uma Missa tem a sua origem nas palavras de São Paulo (cf. 1Cor 9,13-14) que dizem que aquele que serve o altar deve participar do altar. Não se deve perguntar nunca: “Quanto custa uma Missa?”. A Missa tem valor infinito e não se pode fixar-lhe um preço. A espórtula não é um preço que pagamos, é uma oferenda que fazemos. E quando o sacerdote a acei-

ta, é obrigado em consciência, sob pena de pecado mortal, a procurar que essa Missa seja oferecida de acordo com as intenções do doador. O costume de dar uma espórtula é, no fundo, uma grande vantagem para os fiéis. Poderia um sacerdote prometer celebrar uma Missa por alguém e depois esquecer a sua promessa ou mudar de opinião. Mas, uma vez que aceitou a espórtula, não se permitirá esquecê-la ou mudar de opinião. [Na Diocese de Jundiaí, há muito foram abolidas as espórtulas propriamente ditas, isto é, as espórtulas por “intenção de Missa”. Entre nós, quando um fiel quer que o sacerdote aplique o Santo Sacrifício por uma determinada pessoa, faz uma doação espontânea durante a coleta da celebração]. Este fruto especial da Santa Missa é simultaneamente – como dizem os teólogos – impetratório e propiciatório. “Impetratório” (do latim impetrare, pedir ou alcançar) significa simplesmente o poder de conseguir de Deus as graças e benefícios que pedimos. “Propiciatório” significa o poder de propiciar, de reparar pelos pecados. Como sabemos, as almas do purgatório têm uma só necessidade: a de serem libertas do castigo temporal devido pelos seus pecados; compreende-se, pois, que o fruto especial da Santa Missa seja inteiramente propiciatório quando é oferecida pelos mortos. Não temos maneira de saber que parte do fruto propiciatório de uma Missa se aplica a determinada alma; por isso, seguimos o reto intuito de oferecer mais de uma Missa pela alma que desejamos ajudar. Também não temos maneira de saber quando termina o purgatório para certa alma; por conseguinte, é uma ideia boa ter uma intenção secundária ao oferecermos uma Missa por um defunto: “Senhor, se esta alma já está no céu, rogo-te que apliques o fruto desta Santa Missa a esta ou àquela intenção””. Essa explicação do Pe. Leo Trese, falecido em 1970, pode parecer antiquada a nós que, há um bom tempo, estamos acostumados com um discurso impreciso, sem pontos firmes. Consegue, todavia, iniciarnos, de forma cristalina e simples, na doutrina e na prática da Igreja respeitantes à “intenção de Missa” (doutrina e prática

que não foram “alteradas” com o Sagrado Concílio Vaticano II). Dessa pequena catequese, devemos apreender quanto segue: 1-) O sacerdote que celebra numa determinada intenção deve conhecê-la, ao menos, implicitamente (“ofereço na intenção do Bispo”, “ofereço na intenção daquela pessoa que oferta”). Não faz sentido, portanto, colocar uma caixinha diante ou perto do altar com inúmeros pedidos. Temo que uma caixinha como essa favoreça uma mentalidade supersticiosa, mágica. Essas intenções os fiéis as podem conservar no próprio coração, que não passarão despercebidas pelo Deus das Misericórdias. Se, contudo, quiserem que o sacerdote aplique a Santa Missa na determinada intenção, deverão solicitar, marcar. 2-) O sacerdote não é obrigado a falar em público a intenção pela qual ele oferece o Santo Sacrifício. Algumas pessoas ficam nervosas porque, às vezes, o nome do querido falecido não foi dito em voz alta. Basta que o sacerdote tenha consciência da intenção! É triste perceber que alguns fiéis se preocupam tanto com aquelas listas enormes com os nomes dos falecidos, mas o próprio sacerdote não sabe, ao certo, por quem está oferecendo. 4-) A Santa Missa não é lugar para homenagear ninguém! Quando pedimos que se reze uma Missa por um defunto, estamos suplicando a Deus, pelos infinitos benefícios do Santo Sacrifício, que se digne perdoar o falecido de seus pecados. “Só”! 5-) Parece óbvio, mas, infelizmente, trata-se de um erro generalizado: não existe “intenção de Missa” em Celebração da Palavra de Deus. Numa Celebração da Palavra, podemos também ter nossas intenções pessoais, assim como as temos quando rezamos, por exemplo, o Santo Terço. Mas uma Celebração da Palavra não tem a “finalidade” propiciatória própria da Missa. Na próxima edição, vamos tratar das chamadas “Missa Comunitária” (com várias intenções), “Missa pro populo” e “Missa de Sétimo Dia”. Depois dessas Catequeses, começaremos a aplicar o quanto ensinado em nossa Paróquia. Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Pároco


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A partir desta edição, Daniel Bevilacqua Santos Romano, nosso seminarista, ganha um espaço para tratar temas pertinentes à vida de nossas comunidades.

Encontraram a pedra do túmulo removida, mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. (Lc 24,2s) Esta é a alegria de todo cristão durante toda sua vida, mas principalmente deste tempo que vive a Igreja, o Tempo Pascal. Tempo este onde os fiéis são convidados a experimentarem mais de perto a alegria de encontrar o túmulo vazio, assim como experimentaram as mulheres que foram ver o corpo de Cristo naquele “primeiro dia da semana”. O cristão é chamado a ter a experiência da vitória de Cristo ressuscitado na própria vida em vista que o termo “Páscoa” vem do hebraico que significa “Passagem”, passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida. E como podemos experimentar esta páscoa em nossa vida? Como podemos chegar à felicidade? Como a Igreja vive este tempo? Durante todo tempo pascal, poderemos perceber na liturgia da Palavra o Cristo que se manifesta a diversas pessoas, de diversas formas, mas sempre acompanhado de uma promessa: “me deixa ser o Senhor da tua vida, e você será feliz!”. Quantas vezes queremos que as coisas saiam da forma que idealizamos e não sai, e nos frustramos; quantas vezes sofremos a toa, carregamos a cruz sem o Cristo porque o sofrimento sem a presença de Cristo é pesado, quantas vezes não aceitamos o

próximo como ele é, com os defeitos, com as virtudes, ou seja, quantas vezes queremos ser deuses de nós mesmos e acabamos caindo numa “morte” interior, numa “morte” ontológica. E esse tempo de alegria que vive a Igreja nos ajuda a sairmos de nós mesmos, do nosso comodismo, das nossas vontades egoístas... Como dito, o tempo pascal é um tempo de alegria porque nos traz a certeza que Cristo ressuscitou, que desceu até o inferno para resgatar os que estavam na morte (talvez Jesus tenha “enganado” satanás quando chegou ao inferno para resgatar os seus, porque se o demônio soubesse o que realmente iria acontecer, talvez teria feito algo para detê-lo, em vão, mas teria.), traz a certeza que o túmulo está vazio, de que a morte foi vencida e que o cristão não morre mais, não sofre mais com tristeza, mas com a certeza que Cristo está vivo e está com cada um de nós. Motivo este que a Igreja durante toda sua liturgia se reveste de uma alegria inigualável, enfeita-se a Igreja com belas flores, os cantos litúrgicos tomados de grande alegria (por isso devem ser entoados da melhor forma possível, para transmitir a alegria do ressuscitado), a cor liturgia é o branco simbolizando a vitória, a ressurrei-

ção, são sinais que a Igreja toma para melhor expressar e comunicar que Cristo realmente está vivo, que nos ama e que nos dá a garantia de uma vida nova apoiados Nele. Este tempo tem por duração os cinquenta dias até a solenidade de Pentecostes, cinquenta dias vividos como se fosse um único domingo, com alegria e exultação. Principalmente nestes dias se cante o Aleluia. Quando estes cinquenta dias terminarem a alegria da páscoa termina junto? Para muitos sim. Que pena! Mas assim como os discípulos de Emaús reconheceram o Cristo Ressuscitado ao partir do pão, nós cristãos também somos chamados a reconhecê-lo na Sagrada Eucaristia. Esta é a prova legítima e visível que o tumulo está vazio, que Cristo ressuscitou! Portanto meus irmãos, alegremos neste tempo, que possamos experimentar em nossas vidas esta ressurreição de Cristo, para ressuscitar com Ele, para sermos capazes de amar, sermos felizes e fazer os outros felizes. CRISTO RESSUSCITOU! VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU! Sem. Daniel Bevilacqua Santos Romano


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Papa Francisco: A simplicidade a serviço da Igreja.

Dom Bergoglio no transporte Cardeal Arcebispo Bergoglio Seminarista Jorge Mario Bergoglio

Papa Francisco

público de Bueno Aires

Padre Jorge Mario Bergoglio

Nosso pontífice, Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Era Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio. O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel. De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou. Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua. Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos. De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel. Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor. Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich. Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino. É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992. Era Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito, e Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina. Foi Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001). De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina. Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.


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Oremos pelo nosso Papa Francisco. Que Deus o conserve e lhe dê vida! Que Deus o faça feliz nesta terra e não o entregue às mãos de seus inimigos!


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