Jornal Magnificat - edição 102 - março abril 2015

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o jornal da comunidade Edição de Março/Abril - Ano 2015 - Número 102

Fraternidade: Igreja e Sociedade

Magnificat é uma publicação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição

Quaresma: tempo de conversão

OS

DOGMAS

MARIANOS

No meio das dores e tragédias, os humildes encontram na Assunta uma fonte riquíssima de consolo e esperança. Glorificada em corpo e alma, a Virgem está particularmente presente a nós. Pág. 02

A

TEOLOGIA

DA

CRUZ Pág. 06

A ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU EM CORPO E ALMA

PÁSCOA, JESUS RESSUSCITOU! PA R Ó Q U I A

EM

AÇÃO

- ‘A Quaresma na vida dos Cristãos’ foi o tema das visitas realizadas no período - Primeiro casamento celebrado na Paróquia Imaculada Conceição após a reforma. - A comemoração do Dia Internacional da Mulher Comunidade Santíssima Trindade - O encontro de Dom Luiz Fernando Lisboa com o Papa Francisco Pág. 07

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA Dando continuidade ao tema 'A missa, parte por parte', vamos conhecer o último item da liturgia da Palavra, a liturgia Eucarística e os ritos finais. Pág. 06


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PALAVRA DO PÁROCO/DOGMAS E DOUTRINAS MARIANAS

PALAVRA DO PÁROCO Caros leitores e leitoras! Estamos de volta com mais um número do nosso Jornal Magnificat. Neste tempo Quaresmal nosso olhar se dirige mais para a cruz. Olhemos para ela não como sinal de sofrimento, mas como prova de amor por mim, por você. “São Bento diz que a vida do monge deve ser uma Quaresma, ou seja, ele insiste que vivamos toda a nossa existência cristã iluminada pelos raios de ressurreição. Quaresma é tempo oportuno para nos perguntarmos: como cultivamos a graça e ao mesmo tempo o desafio do nosso discipulado de Jesus?” Ser discípulo de Jesus na ação da Pastoral da Saúde é expressar o amor gratuito, misericordioso e solidário. É estar com o outro para aprender, para ouvir. Às vezes aquele que fala necessita apenas de alguém que lhe ouça para que sinta paz. Sentir paz! É quando compreendemos o que fazemos, principalmente na missa. Como é importante conhecer as partes da missa para celebrar melhor. Não se ama aquilo que não se conhece. A missa nos prepara para a missão. Missão que deve iniciar desde a infância. Pais e mães, vocês são convidados a estimularem seus filhos para participar da Infância e Adolescência Missionária. Iniciando agora, amanhã serão cidadãos melhores, mais fraternos e gratos a Deus e ao outro. Mas para sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo somos chamados a conhecer o que são os dogmas marianos. Qual o sentido em dizermos que Maria foi assunta ao céu em corpo e alma? É possível anunciar sem ao menos conhecer a Bíblia e o que ela contém? Por fim, convido-lhe a caminhar na história da Igreja. Aproveito para desejar a você e sua família uma Feliz Semana Santa, a Semana Maior do ano litúrgico. Celebre-a com vida, viva os mistérios da Paixão. Seja portador da Boa notícia: Cristo Ressuscitou! Uma Feliz e Santa Páscoa. No Cristo crucificado ressuscitado! Pe. José Rocha, CP

EXPEDIENTE Magnificat, é uma publicação bimestral da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Comitê Editorial: Endereço: R. Nsa. Sra. Imaculada Conceição, 114, Km 18 Osasco - SP - Fone 3608-7111/3607-3139 Pároco: Pe. José Rocha Cavalcanti Filho, cp Jornalista: A comunidade Produção: Pastoral da Comunicação Impressão: O Diário Tiragem: 1.000 unidades Distribuição: Pastoral da Comunicação

DOGMAS E DOUTRINAS MARIANAS A ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU EM CORPO E ALMA Caríssimos leitores. Hoje nós vamos falar sobre o Dogma da Assunção de Maria, a mãe de Jesus. A definição para este dogma chama-se Munificentissimus Deus, que na nossa língua quer dizer Generosíssimo Deus. Foi decretado pelo Papa Pio XII no dia 1º de Novembro de 1950. Assim como o dogma da Imaculada Conceição, o da Assunção de Maria também pode ser chamado “outra vitória do senso dos fiéis”. Fiéis estes, que testemunham a verdade de um dogma a partir de sua fé, convicções e experiências únicas. Isto significa que quando a igreja decretou o dogma já existia a devoção e a certeza por parte dos fiéis cristãos. Por isso diz-se que a fé na Assunção é um “factum ecclesiae”. Isto significa que já havia por parte dos fiéis, que contava com o apoio de padres da igreja, um movimento chamado assuncionista; que colhia assinaturas e enviava a Roma através de padres como: Cesário Shguanin – Servo de Maria, D. Luigi Vaccari – Beneditino, quase duzentos anos antes da proclamação. C fundador do Santuário de Pompei, que no início do século XX, recolheu milhares de assinaturas dos peregrinos em favor deste novo dogma. Graças aos missionários esse movimento se espalhou pela África, pela Ásia e pela Oceania. No Brasil, em particular, recolheram-se 100 mil assinaturas. Em vista de tudo isso, o Papa Pio XII, em 1946, consultou os bispos do mundo inteiro para verificar o sentimento do povo fiel a respeito da doutrina da Assunção, o que mais de 98% respondeu positivamente. Nesta época já havia mais de 150 mil imagens da Assunta distribuídas pelo mundo. A glorificação de Maria em alma e corpo é a exaltação da matéria e da terra integradas no plano de salvação. “Nas expressões de K. Rahner, a Assunção é um “canto à matéria” e um elogio à “fé que ama a terra”, contra todos os caluniadores do cristianismo, que o declaram inimigo da ordem natural. G.Jung, que era protestante, via no dogma da Assunção da Virgem na glória a imagem da integração

apoteótica dos polos contrários: corpo e alma, matéria e espírito, terra e céu, feminino e masculino, eros e ágape e considera a proclamação desse dogma “o acontecimento religioso mais importante depois da Reforma”. Podemos concluir que a Assunção de Maria confirma o sentido da vida como plenitude da felicidade em alma e corpo e que a festa da Assunção é a festa do nosso destino. Desse modo, esse dogma se torna, ao lado e depois da Ressurreição de Cristo, terapia para o desespero e resposta ao problema do sofrimento humano. Um símbolo que responde com eficácia poderosa, as profundas necessidades psíquicas do povo, colaborando para seu equilíbrio emocional. Porque no meio de suas dores e tragédias, os humildes encontram na Assunta, uma fonte riquíssima de consolo e esperança. Glorificada em corpo e alma, a Virgem está particularmente presente a nós e pode mais junto de Deus, porque sua presença materna é uma presença realíssima aos olhos da fé. BOFF, FREI CLODOVIS M. Dogmas Marianos: Síntese Catequético – Pastoral. São Paulo: Ave Maria, 2010, p. 13-17. Maria do Socorro Marcos da Silva


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CAMINHADA DA IGREJA NA HISTÓRIA

CAMINHADA DA IGREJA NA HISTÓRIA Para continuar a nossa reflexão, neste artigo vamos trabalhar um pouco a realização histórica da Igreja e a sua organização. A igreja na história é um edifício em construção, uma tradição viva que se faz em um processo histórico sumamente complexo e conflituoso. O Espírito continua criador de sua Igreja a partir das experiências originárias que a fundam e, por conseguinte, aquele que a renova e a rejuvenesce constantemente. O famoso texto da Carta a Diogneto é a melhor expressão da situação em que se encontrava a igreja no século II: “Os cristãos não se distinguem dos demais homens nem por sua terra, nem por sua fala, nem por seus costumes. Porque nem habitam cidades exclusivamente suas, nem falam uma língua estranha, nem levam um gênero de vida diferente dos demais... Demonstram um tipo peculiar de conduta admirável, que todos confessam surpreendente... Amam a todos e são perseguidos. Ao matá-los dão-lhes a vida. São pobres e a muito enriquecem. Carecem de tudo e de tudo tem abundância... Porque como eu disse, não é invenção humana isto que lhes foi transmitido”. Sua unidade provém de uma singular experiência de fé, sem nenhuma base étnica ou biológica, que se traduz em um tipo peculiar de conduta admirável e surpreendente.

Este comportamento manifesta-se na renúncia radical à violência em uma sociedade profundamente agressiva e perseguidora. Revela-se, sobretudo, na atenção aos pobres, identificados pouco a pouco com os órfãos e as viúvas, mas que abrangiam os anciãos, os inválidos, os desempregados, os exilados... O Cristianismo dos séculos préConstantino não conseguiu seu surpreendente crescimento mediante custosos esforços missionários, mas simplesmente através de sua presença e da surpresa que causava. Não resta dúvida de que, desde seu surgimento até a queda do Império Romano no Ocidente (476), a Igreja cristã vive um período de criatividade e expansão. Em um mundo altamente civilizado e dotado de uma grande cultura intelectual, o cristianismo abre caminho, talvez de forma minoritária, mas com um inesperado poder de comunicação e atração. Os dois aspectos característicos da Igreja nesse período são a Igreja perseguida e a Igreja mártir. Era muito difícil nessas circunstâncias não ser cristão de convicções profundas, ou entrar na Igreja sem reconhecer que isto significava envolver-se com algo pelo que valia a pena viver e até mesmo morrer. A adoção do catecumenato na Igreja, em finais do século II e inícios do III, para formar profundamente antes do batismo, os

gentios adultos convertidos, era expressão desta vontade de não admitir na comunidade senão membros plenamente conscientes da verdade e das exigências radicais da fé. Não se pode esquecer a influência dos mártires na consciência eclesial desta época. Eles eram e continuam sendo o memorial constante da experiência da fé levada às últimas consequências. Vigora nesta época a consciência de que a tradição apostólica se mantém viva graças, sobretudo, às comunidades cristãs concretas que são, antes de qualquer outra instância, comunidades apostólicas. Nelas a tradição apostólica é constantemente criada, mantida e enriquecida. Para finalizar, sugiro um desafio: a leitura da Carta de Diogneto, citada neste artigo (disponível na internet) e do Texto de Estudos da CNBB nº 107, o qual fala sobre a participação dos leigos na Igreja e na Sociedade, disponível nas livrarias. Boa leitura e até o próximo. Vanderlei Nichetti

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MATÉRIAS DE CAPA

QUARESMA FORA DA IGREJA NÃO HÁ QUARESMA!

Esta omissão completa da quaresma esconde a beleza de nossa preparação e reflexão e mostra o rosto de nossa sociedade que na era cristã católica se tornou laica. Se não há quaresma fora da Igreja, não há perdão. O sistema não perdoa, o comércio não perdoa, o capital não perdoa - até as pessoas não se perdoam, mas cada vez mais se julgam e se culpam. Também não há penitência, pois as pessoas não querem se sacrificar, não renunciam ao material para exaltar o espiritual, opta-se por maquinar meios de ter e tirar vantagem uns dos outros, de privilegiarmos o individual, de ficarmos alheios às dores, mentiras e injustiças da vida, de mantermos uma cultura de morte e exclusão em que “ter” mais é a palavra de ordem que nos norteia. Fora da Igreja não há quaresma, não há caridade, não há Páscoa. A grande festa da Páscoa tornou-se um simples e mero ato de comermos ovos

Como é bom fazer um grande acontecimento, uma grande festa. Mas sempre temos que lembrar que é impossível isso sem nos prepararmos bem. Os primeiros cristãos sabiam disso e tinham o conhecimento que a Páscoa era o acontecimento dos acontecimentos, a festa das festas. Sendo assim, tiveram a preocupação de se preparar da maneira mais intensa e profunda possível, tamanha a importância desta data. Aproximadamente 200 anos depois da Ressurreição de Cristo, eles começaram a se preparar com três dias de oração, meditação e jejum, para só assim celebrar a Grande Festa da Páscoa. Sentiram logo que essa festa não podia durar apenas um dia, por isso não tardou em terem a idéia de prolongar o dia de Páscoa e começaram a celebrar durante 50 dias, nos quais nenhum cristão podia se ajoelhar, mas rezar sempre em pé, e também era proibido jejuar. Até que 150 anos mais tarde, os cristãos perceberam que três dias de preparação era pouco demais, por isso decidiram se preparar durante quarenta dias, onde a oração, o jejum e a caridade devem ser profundamente praticados. Podemos dissertar muito sobre como a Quaresma desenvolveu-se durante os vários períodos da história do cristianismo, mas nos concentremos em nossa vivência atual, no bem da quaresma para nossa vida pessoal e da Igreja. Fora da Igreja não há quaresma! Pode parecer clichê, mas é evidente que nada fora da igreja mostra que estamos vivendo o tempo da quaresma. Nas ruas, shoppings, empresas e também dentro de nossas casas, nada revela que estamos nos preparando para celebrar a Grande Festa Cristã que é a Páscoa.

de chocolates enormes. Toda a mística e grandeza da festa da Páscoa reduziu-se à miséria, enfeitada com belíssimas embalagens, de um ovo de chocolate. Que absurdo! Que triste! Mas, cegos e inconscientes de nossa fé, esta é a realidade. E agora eu me pergunto: se fora da Igreja não há quaresma, dentro da Igreja há quaresma? A resposta pode ser sim e não! Sim! Tem muita gente que prepara sua vida, que muda sua vida e que ajuda outros a se converter. “Eis o tempo de conversão!” Através de cantos, símbolos, gestos e atitudes, leituras e reflexões, muitas comunidades se recolhem durante 40 dias, em que realmente consiste a quaresma, um grande retiro anual. Assim, no Retiro Quaresmal a Igreja nos preparou um itinerário que se destaca a cada domingo: O primeiro domingo, o Espírito conduziu Jesus ao deserto e hoje conduz a comunidade e cada membro dela para ser tentado e vencer as tentações do dia a dia. Assim, nesse domingo, vamos ao deserto com Jesus. O deserto da vida, das dificuldades, da sede e até mesmo do desespero. Mas no final a esperança se sobressai diante das dificuldades, assim acredita a pessoa de fé: “Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. No segundo domingo Jesus tomou Pedro, Tiago e João e subiu a uma alta montanha e transfigurou-se diante deles. Hoje, Jesus pega pela mão cada um que se dispõe a segui-Lo e ajuda a subir a montanha deixando para trás tantas coisas que nos atrapalham na caminhada. Desse jeito também

podemos nos transfigurar diante de tantas realidades de trevas e mudarmos nossas atitudes, isso se reconhecermos a voz do Pai que diz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!” Certamente é bom ficarmos com Jesus no monte Tabor, mas olhando ao pé da montanha vamos enxergar muitas pessoas que estão precisando de nós, especialmente para ser libertadas de seus egoísmos e maldades. No terceiro domingo e vamos ao Templo de Jerusalém. De chicote na mão, Jesus não se intimida a expulsar da vida os vendilhões do egoísmo e o falso deus dinheiro. Nesse gesto libertador Jesus mostra pra que veio a esse mundo. Veio nos libertar de nossas piores ambições e nos mostrar que o seu zelo por nossa vida o consumirá. Assim chegamos ao quarto domingo da quaresma. Nesse momento Jesus nos lembra que Moisés um dia levantou uma serpente de bronze no deserto e que sua hora de ser levantado no madeiro da cruz está chegando. Ele se levantará como a grande prova de amor que Deus dá a humanidade: “Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. No meio da história da humanidade está o amor e não a condenação. Jesus não se apega à sua própria vida, se torna como uma semente que cai na terra e morre para poder dar vida àqueles que precisam dela. Vivenciando a liturgia do quinto domingo da quaresma, cresce em nosso coração o desejo enorme de ver Jesus. Assim deve ser o sincero desejo de cada discípulo de Jesus que vive buscando verdadeiramente fazer a sua vontade. É preciso ver Jesus em cada pessoa que encontramos no dia a dia de nossa vida, vê- Lo na Igreja e em cada sacramento que ela realiza. Infelizmente, em muitas comunidades, nota-se um grande desprezo por esse tempo tão importante, nota-se que a vivência da quaresma é mínima ou quase nula. A liturgia que tanto pode expressar esse momento, com as cores, cantos, sobriedade e simplicidade é ignorada. Assim, em muitas comunidades também não há quaresma. Há apenas mais uma celebração, mal preparada e mal vivida. Se fizermos o itinerário que a Igreja em sua ação litúrgica nos preparou, certamente estaremos fazendo uma bela quaresma, que em cada palavra, gesto, atitude, em cada celebração nós poderemos afirmar: sim, aqui em minha comunidade tem quaresma! Pe. Leonildo Pedro, CP


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MATÉRIAS DE CAPA

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 Todo ano, durante a quaresma, a Igreja lança a Campanha da Fraternidade com o objetivo de despertar a solidariedade e a discussão junto à sociedade em relação a um problema concreto, buscando caminhos e soluções. A cada ano é escolhido um tema que define a realidade concreta a ser transformada e um lema que explicita em que direção se busca a transformação. Para 2015 o tema da Campanha da Fraternidade é: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema: “Eu vim para servir” (Mc. 10,45). A intenção é que a CF seja inserida nas comemorações do Jubileu do Concilio Vaticano II (outubro de 1962 a outubro de 1965) e convida os fiéis a refletir e rezar pelo diálogo entre a Igreja e a sociedade, a presença pública da igreja. Essa será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio, que nos levam a ser "uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana". Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade esteja a serviço de todos.

O cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, numa carta sobre a Campanha da Fraternidade 2015, disse: “Os cristãos e suas organizações tomam parte da história dos povos e da grande família humana. E a Igreja, ‘povo de Deus’, fiel à missão recebida de Jesus Cristo, quer estar a serviço da comunidade humana, não zelando apenas pelos seus projetos internos e seu próprio bem”. Segundo Dom Odilo, “O Papa Francisco vem recordando isso constantemente nos seus diversos pronunciamentos, dizendo que a Igreja precisa ser ‘uma Igreja em saída’, ‘uma comunidade samaritana’, ou ‘como um hospital de campo’, para socorrer e assistir os feridos”. É oportuno lembrar que a Igreja Católica não pode omitir, nem abster de dar sua contribuição para a reta ordem, social, econômica e política da sociedade. Por isso, caros paroquianos, unamo-nos todos nessa discussão tão apropriada para o momento, pois nossa paróquia sempre esteve e está disposta a servir ao próximo, de acordo com o proposto pelo Papa Francisco e pela Igreja no mundo. Arnaldo (Pastoral da Comunicação)

Texto escrito com base no documento da CF-2015 da CNBB e em matéria do jornal O Estado de São Paulo do dia 18/11/2014.

PÁSCOA – CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA! Logo após o carnaval a Igreja inicia o tempo Quaresmal. São 40 dias em que ficamos em oração nos preparando para a grande festa da Páscoa. A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na manhã da Quintafeira Santa, com a celebração da Missa da Crisma. A celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor marca o começo da Semana Santa, a Semana Maior do ano litúrgico. É quando comemoramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém ao ser recebido pelo povo que cantava alegremente Hosana ao Rei dos Reis. Durante a Semana Santa ocorrem em todas as Igrejas Católicas do mundo todo celebrações que nos remetem aos últimos dias de Jesus Cristo na terra. Desde sua entrada em Jerusalém, passando pelo seu calvário até chegarmos ao grande dia da ressurreição.

A Páscoa da Ressurreição é a prova da Vitória da Vida sobre a Morte, da luz sobre as trevas, do bem sobre o mal. Tríduo Pascal O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na QuintaFeira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos. Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de "Ação ou Ato Litúrgico". Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer ato litúrgico, permanecendo em contemplação a Jesus morto e sepultado. Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília Pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal.

Após o solene Tríduo Pascal, composto pela Quinta-Feira Santa, SextaFeira Santa (sepultura) e Vigília Pascal (ressurreição de Jesus), entramos no Tempo Pascal. São cinquenta dias de Páscoa, vividos e celebrados como um grande “Domingo”, como se fosse um só dia de festa alegremente prolongado. A Páscoa é a festa mais importante dos cristãos. A Quaresma é um tempo de reflexão e oração, mas também é um tempo de alegria e esperança, pois celebramos o Cristo que ressuscitou e está vivo entre nós para resgatar os humilhados, os pobres e oprimidos, os marginalizados e todos os homens e mulheres que creem nessa ressurreição. Então amigos e amigas, vamos festejar, comemorar e desejar uma Santa e Feliz Páscoa para nossos familiares e amigos. Arnaldo (Pastoral da Comunicação)


PARA REFLETIR/MISSA PARTE POR PARTE/ESTUDO DA BÍBLIA

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A TEOLOGIA DA CRUZ

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

OS LIVROS HISTÓRICOS

A cruz de Cristo deve ser vista não só na dimensão da espiritualidade cristã, mas também a partir de uma dimensão sócio-político-religiosa. Quando Jesus entrou em Jerusalém, havia ali dois grupos. O grupo de Pilatos era formado por soldados acostumados a cumprir ordens sem questionar. Sua presença causava medo, carregavam consigo o barulho dos tambores, o brilho das espadas e a segurança que o poder parecia lhes dar. Tinham por Jesus os mesmos desejos dos seus chefes, raras exceções. O grupo de Jesus era formado pelo povo sofrido, porém alegre e esperançoso, porque via Nele a possibilidade de realizar os seus sonhos de justiça, fraternidade, igualdade e, acima de tudo, de resgatar a dignidade perdida. Embora Jesus sempre tenha dito que cada um pegasse a sua cruz e o seguisse, ou seja, fizesse a sua parte, eles, como nós hoje, sempre vemos em Jesus a solução para os nossos problemas, não um modelo a ser seguido. A história da cruz como resgate do pecado, nasceu no ano de 1074 com Anselmo de Cantuária, um monge entendido em Direito Romano. Ele fez a seguinte leitura sobre como Deus se comporta diante do pecado e do pecador: se atiras uma pedra em um pobre não acontece nada, mas se atiras em um Imperador é uma ofensa, poderás ser preso ou decapitado. Agora imagina uma ofensa contra Deus? Santo Agostinho, também no seu tempo, fez uma interpretação errada sobre a vinda de Jesus. “Ele veio para redimir nossas culpas e pecados”. Essa visão ficou tão forte que carregamo-la até hoje. Precisamos colocar novas lentes e enxergar com outro olhar. Porque o pecado não atinge Deus, Deus é maior do que o pecado e o pecador. Portanto, Jesus não veio nem morreu pelos nossos pecados mas para abrir as portas da eternidade para todos os pecadores. Por isso precisamos estar atentos ao seu jeito de ser e de reagir as injustiças da época. Mas nós hoje podemos olhar a cruz por outro lado, como fez São Paulo da Cruz: o povo estava sofrendo, Jesus sofreu com o povo. Desta feita a paixão pode ser vista como obra de salvação. Deus que se abaixou até nós para nos empurrar para cima. Para nos mostrar como fazer o que precisa ser feito para defendermos a vida e melhorarmos o jeito de viver. Isto dá trabalho, incomoda, mortifica... Mas, é preciso entender que quem é batizado, precisa entrar com Jesus na morte para ressuscitar (Rm 6). Quando quisermos saber o que é ressurreição podemos passear pela Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, todo o capítulo 15 que encontraremos as respostas (1Cor 15). A isto chamamos de “Teologia da esperança”. Ela nos aponta um Cristo sofredor na cruz, não como remissão de nossas culpas, mas como aquele que entende o pecador, que propõe o perdão das dívidas, que critica o acúmulo e que quer igualdade e fraternidade entre todos. Assim deve entender o cristão hoje! Podemos concluir que a morte de Jesus foi causada pela rejeição dos ricos ao seu jeito de ver a vida e por criticar a sociedade da época. Ele queria uma religião que fosse a favor do povo, da vida de todos, não uma religião que massacrasse os pobres. Jesus está pregado na cruz para nos dizer que sofre conosco, não para mostrar que sofreu mais do que qualquer um de nós. Para Deus, não é o sofrimento que salva, mas o amor e a compaixão, tanto que, uma cruz sozinha não é nada, o que vale é quem habita nela.

Dando continuidade ao tema 'A missa, parte por parte', vamos conhecer o último item da liturgia da Palavra, a liturgia Eucarística e os ritos finais.

Caríssimos, como já vimos nas edições anteriores, os livros históricos são dezesseis, dos quais já vimos onze e hoje conheceremos os cinco restantes. Os livros históricos narram a história do povo e seus líderes, desde a entrada na terra prometida (Terra de Canaã) até quase a época de Jesus Cristo. Estão entre os livros Deuterocanônicos. Esse termo é formado pela raiz grega deutero (segundo) e canônico (que faz parte do Cânon, isto é, do conjunto de livros considerados inspirados por Deus e normativos por uma religião ou igreja). Assim, o termo é aplicado a livros e partes de livros bíblicos que só num segundo tempo foram considerados como canônicos.

Por Maria do Socorro Marcos da Silva, a partir de uma Palestra do Pe. Eugênio Mezzomo, CP.

O CREIO - Quando rezamos o creio estamos professando a nossa fé, ou seja, confirmando para nós mesmos que acreditamos no que acabamos de ouvir. ORAÇÃO DOS FIÉIS - É o momento em que temos a oportunidade de rezar por quem bem nos aprouver e por todos os que pedem as nossas orações. OFERTÓRIO - A consagração de nossa vida e de nossos entes queridos, a fim de que tenhamos forças para continuarmos a luta diária. Por isso a oferta principal é a nossa vida, não o dinheiro. O celebrante consagra a Deus tudo o que é colocado sobre o altar. ORAÇÃO EUCARÍSTICA - O momento da transubstanciação, ou seja, quando o pão e o vinho, segundo a nossa fé, são transformados em corpo e sangue de Cristo. Tudo o que vimos e ouvimos é transubstanciado em Eucaristia. Momento em que se recorda A VIDA DE CRISTO DADA POR TODOS NÓS. DE JOELHOS - Ficar de joelhos é um gesto de adoração e súplica a Deus. PAI NOSSO - A mais completa das orações, pois foi ensinada por Jesus. Ela nos torna irmãos e vem ao encontro de toda a nossa vida. ORAÇÃO PELA IGREJA - Pela unidade de uma Igreja que é santa e pecadora, mas, acima de tudo, é motivada pela graça de Deus, que age em nós pela fé. CORDEIRO DE DEUS - Pedimos três vezes que tenha piedade de nós para frisar que somente Deus tira os pecados do mundo. Diante de Jesus Eucarístico nos sentimos pequenos e percebemos quanto precisamos de seu perdão. Mas temos certeza de que Jesus quer nos perdoar e ficar conosco. COMUNHÃO - A mesa está posta e os alimentos preparados. Somos convidados a participar da comunhão com toda a humanidade. Cristo é o ponto de unidade dos que acreditam Nele. Recebe-Lo, tornar-se sacrário vivo, significa deixá-Lo nos acompanhar até as pessoas que convivem conosco e ser sinal de vida e unidade. DESPEDIDA - Ao nos despedirmos, devemos nos sentir cheios da graça de Deus, porque o padre nos abençoa em nome da Santíssima Trindade. A MISSA - A missa na Igreja, templo físico, termina com o canto final, mas deve ser estendida por toda a vida. Além de ser bíblica, a missa contém todo o mistério de nossa fé e salvação. Bibliografia: CECHINATO, Luiz. Missa parte por parte. Vozes, SP. BECKHAUSER, Frei Alberto. Celebrar Bem. Vozes, SP. Maria Ester Nunes e Maria do Socorro Marcos da Silva.

Tobias (Tb) - O livro apresenta o exemplo de um judeu justo e fiel a Deus, mostrando que a verdadeira sabedoria, o caminho que conduz à felicidade, consiste em amar a Deus e obedecer aos mandamentos. Neste livro os dados históricos entram só como 'pano de fundo', o que interessa é fortalecer a identidade do Povo revalorizando a fé, as tradições e seus valores. Judite (Jt) - Judite é a jovem Israelita fiel à Lei que, com fé em Deus e confiando no poder da oração, defende seu Povo mostrando que o poder da fé e a confiança em Deus têm mais força que um exército armado. O autor está interessado em transmitir uma mensagem: a memória da fé, da coragem, das táticas de um povo oprimido em luta contra o opressor. Ester (Est) - A rainha Ester, esposa de Assuero, rei da Pérsia, intercede e salva os judeus lá estabelecidos, onde eram duramente hostilizados. Mais do que história, temos um conto que analisa a situação da comunidade judaica espalhada entre as nações estrangeiras. Os textos 10, 4-16, 24 são considerados Deuterocanônicos. Esses três livros são novelas ou romances. Não refletem acontecimentos históricos propriamente ditos, mas servem de modelo para analisar em profundidade certas situações reais. 1Macabeus (1Mc) - O livro conta as lutas dos cinco filhos do sacerdote Matatias contra os reis gregos e o grupo judaico que a eles se aliaram. Relata fatos ocorridos entre 175 a 134 a. C. 2Macabeus (2Mc) - Estão relatados novamente os fatos ocorridos na Judéia entre 175-161 a. C. O segundo livro é uma narrativa paralela a 1Mc 1-7. COM A BÍBLIA NA MÃO, RESPONDA: 1. Em quantas partes está dividida a Bíblia? 2. Quais são os cinco primeiros livros da Bíblia e que nome tem?

3. Quantos livros históricos já vimos e quais são eles?


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PASTORAL EM AÇÃO/PARÓQUIA EM AÇÃO

PASTORAL EM AÇÃO Mandamentos da IAM

7. Reconhecer o que é bom da vida e da cultura dos outros povos, respeitando-os e valorizando-os.

1.Tornar Jesus conhecido e amado (anúncio da palavra);

8. Ser bem comportados e responsáveis em casa, na escola, na comunidade, evangelizando com o exemplo da própria vida (assumir a vida com responsabilidade);

2.Colocar-se a disposição de todos com alegria;

9.Nunca desanimar diante das dificuldades (cultivar a confiança em Deus);

3.Repartir os seus bens com o que não têm, mesmo à custa de

10.Tornar a Nossa Senhora, a mãe de todos os povos, conhecida e amada (propagar as devoções e elevar preces e orações por sua intercessão).

sacrifícios (saber partilhar); 4.Rezar todos os dias pelas crianças e adolescentes do mundo inteiro (cooperar espiritualmente com a Missão universal); 5.Louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos (participar das celebrações dominicais e outras); 6.Manter-se bem informado sobre os acontecimentos que envolvem as pessoas de todos os continentes (formar o senso crítico para saber assistir a programas de televisão, ler jornais,);

Atualmente encontramos a Infância e Adolescência Missionária na Paróquia Nossa Senhora da Conceição e nas Comunidades Santíssima Trindade, Bom Jesus Crucificado e Nossa Senhora dos Pobres.

QUEM É O AGENTE DA PASTORAL? O agente de pastoral é aquele que, a exemplo de Jesus, expressa o amor misericordioso do Senhor; a solidariedade e a gratuidade com os mais necessitados. Com seu testemunho anuncia o Deus da vida e se compromete na construção de um mundo mais humano, solidário e fraterno. É importante que o agente de pastoral tenha uma personalidade madura e equilibrada, tornando-se sensível e ao mesmo tempo solidário ao problema do outro. Um agente de pastoral bem formado usará menos “receitas prontas” e mais compreensão; menos repetição e mais liberdade. É importante o agente estar sempre aberto para o aprendizado, pois toda visita é uma oportunidade de formação. Na nossa Paróquia Nossa Senhora da Conceição, tem Pastoral da Saúde e nas comunidades também. Para que o doente receba a visita do agente, é só entrar em contato com as secretarias das comunidades e solicitar. Se necessário, primeiro o doente receberá a visita do Padre para confissão e depois, o agente poderá visitá-lo levando a comunhão. A Pastoral da Saúde, também visita asilos próximos à comunidade. Pastoral da saúde: a parábola da vida. Desde o princípio, parábola significa provérbio, fábula, metáfora, símbolo a ser descoberto. A vida, bem como o encontro com pessoas, é uma parábola, pois estão sempre dandonos a oportunidade de descobrir coisas novas. Quanto mais intensa a convivência, maiores as possibilidades de as pessoas se conhecerem e se descobrirem.

De 21 de fevereiro a 28 de março a Paróquia esteve em visitas missionárias com o tema “A Quaresma na vida dos Cristãos”.

Fonte: Infância e Adolescência Missionária – roteiros para os assessores e coordenadores de grupos de criança – Pontifícias Obras Missionárias – Brasília – DF – Brasil - Editora Bárbara Bela Gráfica. Texto – Marlet Santos 1ª redação Padre Edson Assunção Santos Ribeiro.

Pastoral da Saúde - 2ª parte “Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las” (Madre Teresa de Calcutá).

PARÓQUIA EM AÇÃO

Quanto mais intensa a convivência, maiores as possibilidades de as pessoas se conhecerem e se descobrirem. Na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, Deus se manifesta como símbolo, como parábola. A sarça ardente para Moisés, o arcoíris na aliança com Noé etc. Nos evangelhos, Jesus também fala por parábolas. Quando os discípulos perguntaram a razão, Ele responde: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, não, porém, a eles (Mt 13, 11)”. Deus ama muito o homem para limitá-lo a uma resposta definitiva sobre o porquê de sua existência, de sua missão. Pela parábola, Jesus deixa abertas inúmeras possibilidades de interpretação. Não inscreve em um círculo, em um quadrado, mas dá abertura para uma saída. As pessoas, as imagens, os símbolos contêm um sinal escondido a ser descoberto. Para entender as parábolas que Jesus nos apresenta nos evangelhos, é muito importante “ouvir o que não se ouve, ver o que não se vê”. O mesmo se aplica ao trabalho da pastoral da saúde. No contato com o doente há sempre algo novo que o agente pode descobrir. Por isso, precisa estar atento àquilo que o doente fala e também ao que não expressa. Portanto, na relação pastoral de ajuda, na visita ao doente, pelo menos no primeiro momento, o outro é que deveria dar rumo que a conversa tomará.

Em 7 de março foi celebrado o primeiro casamento Paróquia Imaculada Conceição após a reforma. Renata e Gabriel, filho Lourdinha e Amud, que por muito tempo foram atuantes na comunidade.

No dia 8 de março a Comunidade Santíssima Trindade celebrou o dia Internacional da Mulher assim!

Bibliografia: Como organizar a Pastoral da saúde – Pe. Anísio Baldessin. Assistência religiosa aos doentes: aspectos bíblicos. Pe. Anísio Baldessin. Irene Gomes de Menezes de Morais. Ministra da Eucaristia e Agente da Pastoral da Saúde. Comunidade Santíssima Trindade.

Dom Luiz Fernando Lisboa no encontro com o Papa Francisco, realizado em outubro de 2014.


MARÇO/ABRIL 2015 - PÁG. 08

INFORMAÇÕES GERAIS

MISSAS/CELEBRAÇÕES Imaculada Conceição R. Nsa. Sra. Imaculada da Conceição, 114 - Km 18 Tel 11 3608-7111/3607-3139 Terça-feira, quarta-feira e sábado, 19h30 Sexta-feira,15h Domingo, 7h, 10h e 19h São Maurício R. São Maurício, 180 - Km 18 Domingo, 8h30 Cristo Redentor R. Elzo Piteri, 12 - Alto do Farol Domingo, 8h30 Santa Eufêmia R. Luiz Henrique de Oliveira, 94 - Quitaúna Sábado, 18h30 Nossa Senhora dos Pobres R. José Fedrigo, 10 - Jardim Flor Primavera Sábado, 19h São Pedro R. Elza Neves Nelfeld, 30 - Quitaúna Terça-feira, 19h30 Domingo, 9h Bom Jesus Crucificado R. Ananias de Almeida, 100 - Quitaúna Tel 11 3608-1647 Quinta-feira, 19h30 Domingo, 8h e 19h Santíssima Trindade R. Mal. Deodoro da Fonseca, 83 - Quitaúna Quar ta-feira, 19h30

Domingo, 10h

SEMANA SANTA - 29/03 A 05/04 29 - DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

08h - Bênção de ramos - saída da Com. Nossa Senhora dos Pobres e São Pedro, seguida por missa na Comunidade Bom Jesus Crucificado. - saída da Com. Sta Eufêmia, seguida por missa na Comunidade Santíssima Trindade. - saída da Com. Cristo Redentor, seguida por missa na Matriz Nossa Sra. da Conceição. 19h - Missa - Bom Jesus Crucificado. - Matriz Nossa Sra. da Conceição 30 - SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA SANTA Retiro quaresmal 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 19h- Bom Jesus Crucificado 19h -Santíssima Trindade Oficio da Traição 19h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Celebração Penitencial 20h – Bom Jesus Crucificado 20h – Matriz Nossa Sra. da Conceição 31 - TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA Retiro quaresmal 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 19h - Santíssima Trindade, seguida de Procissão Meditação das sete Dores de Maria 19h- Bom Jesus Crucificado, seguida de Procissão. Ofício das lágrimas 19h - Matriz Nossa Sra. da Conceição, seguida de Procissão. Procissão de Encontro das Imagens - Senhor dos Passos, Bom Jesus Crucificado - Santíssima Trindade - N. S. das Dores, Matriz Nossa Sra. da Conceição

AGENDA ABRIL

BATISMO

12 - 12h - Macarronada - Santa Eufemia

Curso Imaculada Conceição 8 de abril, 20h às 22h Santíssima Trindade 11 de abril, 9h às 12h Bom Jesus Crucificado 18 de abril, 19h30 às 21h30

18 - 18h, Festa do pastel - Cristo Redentor 25 - 8h, Exposição África - Santíssima Trindade

Missa Festiva da Comunidade Cristo Redentor Dia 12 de abril, 08:30h

Participem!

Rua Avelino Lopes, 306 - Centro - Osasco PABX 11 3688-3000 FAX 11 3699-0604 www.eticacontabil.com.br etica.contabil@terra.com.br

Batizados Imaculada Conceição 12 de abril, 8h15 26 de abril, 8h15 Santíssima Trindade 12 de abril, 10h Bom Jesus Crucificado 26 de abril, 8h

CURSO DE NOIVOS Paróquia Nossa Senhora da Conceição 12 de abril, 13h30 à 20h30

01 - QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA Retiro quaresmal 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 19h - Bom Jesus Crucificado 19h - Santíssima Trindade Ofício da Entrega 19h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Missa dos Santos Óleos 20h - Catedral Santo Antônio 02 - QUINTA-FEIRA DA SEMANA SANTA INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA Retiro quaresmal 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 19h - Bom Jesus Crucificado 19h - Santíssima Trindade Oficio da Agonia 19h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Missa de Lava Pés 20h - Bom Jesus Crucificado 20h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 20h - Santíssima Trindade 03 - SEXTA-FEIRA DA SEMANA SANTA Ofício da Agonia 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Recitação do Terço Doloroso 08h30 / 11:30 - Matriz Nossa Sra. Conceição Momento Oracional as Sete Dores de Nsa. Sra. 12h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Celebração da Paixão 15h - Matriz Nossa Sra. da Conceição 15h - Comunidade Bom Jesus Crucificado, seguida da via Sacra pelas ruas - Com. São Pedro e Nsa. Sra. dos Pobres 15h - Com. Santíssima Trindade - Seguida de Via Sacra pelas ruas - Com. Santa Eufêmia Procissão do Senhor Morto (Via Sacra) 19h - Saída da Matriz Nossa Sra. da Conceição 04 - SÁBADO DE ALELUIA Ofício da Sepultura 07h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Terço dos Homens 19h - Matriz Nossa Sra. da Conceição Vigília Pascal 20h - Comunidade Bom Jesus Crucificado 20h - Comunidade Santíssima Trindade 05 - PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO 02h Vigília Pascal com todas as Comunidades na Matriz Nossa Sra. da Conceição 06h Confraternização de Páscoa com todas as Comunidades Missa de Páscoa 19h - Com. Bom Jesus Crucificado 19h - Matriz N. Sra. da Conceição 19h - Com. Santíssima Trindade


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