o jornal da comunidade Edição de Setembro/Outubro - Ano 2015 - Número 105
Magnificat é uma publicação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição
MARIA NA CONGREGAÇÃO PASSIONISTA
OUTUBRO, MÊS MISSIONÁRIO
“Nunca nos esqueçamos que ao pé da cruz estava Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe” e que “do mar das dores de Maria se passa ao oceano infinito do amor de Deus”. Pág. 02
ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO Jovens evangelizam jovens, com linguagem sempre atual, teatro, música e muita alegria. Para muitos, essa é a porta de entrada na igreja, que deve acolhê-los e ajuda-los na caminhada. Pág. 03
PARÓQUIA EM AÇÃO - Festas das Comunidades Nossa Senhora dos Pobres e Bom Jesus Crucificado Pág. 06
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
- Curso de Parapsicologia - Dia dos Pais na Comunidade Santíssima Trindade
MÊS DA BÍLIA
- Formação da Pastoral Familiar - Retiro da Catequese e Primeira Comunhão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Pág. 07
ESPAÇO CRIANÇA Atividades e brincadeiras para sobre a Bíblia e serviço. Pág. 06
AGENDA DE OUTUBRO Missas de Nossa Senhora Aparecida e de São Paulo da Cruz, eventos nas comunidades e informações sobre batizados. Pág. 05
Pág. 06
Pág. 08
SETEMBRO/OUTUBRO 2015 - PÁG. 02
PALAVRA DO PÁROCO/MARIOLOGIA
PALAVRA DO PÁROCO Caros leitores e leitoras! São Paulo da Cruz, um dos maiores místicos do século XVIII, cujo dia se comemora em dezenove de outubro, foi um exímio pregador e anunciava a Cruz de Cristo como remédio eficaz para todos os males do mundo. Para ele, Jesus na cruz nos ensina que o amor é a verdadeira beleza da vida e a verdadeira força que liberta o coração do egoísmo. Portanto, quando celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz não estamos exaltando o patíbulo em que Jesus morreu, mas celebrando o que a cruz de Cristo nos manifestou: o amor doado até a morte. E o apóstolo Paulo diz com firmeza: "Cristo crucificado, força e sabedoria de Deus" (1 Cor 1,24). Maria sempre acompanhou Paulo da Cruz, quer seja quando ele contemplava a cruz, como também em fatos marcantes de sua vida. Ainda criança aprendeu com a mãe terrena a amar e imitar a mãe do céu no amor a seu Filho Crucificado. Este bimestre (setembro e outubro), dentro da nossa Igreja Católica, é rico de propostas para que cada vez mais conheçamos a Palavra e possamos nos inserir no contexto missionário enquanto batizados. Celebramos o mês da Bíblia no primeiro, quando fomos convidados a estudar e refletir sobre o tema “Discípulos e Missionários a partir do Evangelho de João” (Jo15,8-9). No mês de outubro o tema proposto é “Missão é Servir”. Servir com amor é uma das características de ser missionário. Como vocês podem ver, modelos de seguimento nós temos, a fonte onde nos alimentarmos já conhecemos, mas ainda nos falta coragem para assumirmos confiantes o nosso batismo e sermos para o mundo um sinal de esperança. Que São Paulo da Cruz e Maria Santíssima intercedam a Jesus por nós. Maria do Socorro Marcos da Silva, pelo Pe. José Rocha, CP Pároco EXPEDIENTE Magnificat, é uma publicação bimestral da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Comitê Editorial: Endereço: R. Nsa. Sra. Imaculada Conceição, 114, Km 18 Osasco - SP - Fone 3608-7111/3607-3139 Pároco: Pe. José Rocha Cavalcanti Filho, cp Jornalista: A comunidade Produção: Pastoral da Comunicação Impressão: O Diário Tiragem: 1.000 unidades Distribuição: Pastoral da Comunicação
MARIA NA CONGREGAÇÃO PASSIONISTA
Em primeiro lugar, é importante ressaltar a importância de Maria na vida cristã. O Catolicismo não pode ser entendido sem Maria, pois a presença do feminino e a participação da mulher, na fé, são elementos fundamentais para uma profunda experiência de Deus. Infelizmente, muitas igrejas cristãs ainda não entenderam ou não pararam para refletir sobre o papel de Maria no Cristianismo e na história da salvação. Aquela que as “gerações chamarão de bem-aventurada” (Lc 1,48) não diminui a glória do Filho, pelo contrário, seu testemunho de fé e de fidelidade certificam o verdadeiro caminho, a verdade e a vida, Jesus Cristo, que todo o ser humano deve seguir, servir e amar. Lendo a biografia dos santos, é impossível encontrar um que não tenha experimentado em sua condição humana a proteção, a presença, o amor de mãe e a intercessão de Maria. Foi o que aconteceu com São Paulo da Cruz. Maria sempre acompanhou Paulo, quer seja quando ele contemplava a cruz, como também em
fatos marcantes de sua vida e para a Congregação Passionista. Ainda criança aprendeu com a mãe terrena a amar e imitar a mãe do céu no amor a seu Filho Crucificado. Mais tarde ele recomendará: “Nunca nos esqueçamos que ao pé da cruz estava Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe” e que “do mar das dores de Maria se passa ao oceano infinito do amor de Deus”. Segundo alguns biógrafos, foi invocando a Mãe de Deus no monte Argentário, que Paulo sentiu a inspiração do lugar onde deveria ser construído o primeiro convento passionista, a quem ele deu o nome de Nossa Senhora da Apresentação, uma devoção particular que o acompanhava desde pequeno. Há ainda os que afirmam que Paulo teria tido uma “visão” da Virgem, vestida com o hábito de luto e apontando para o escudo que trazia no peito, como que indicando a sua missão. Temos conhecimento que São Paulo da Cruz se preparava devotamente para as festas marianas celebradas pela Igreja, no seu tempo. Nas suas cartas, ele fala diversas vezes das dores de Maria e recomenda uma devoção especial a elas. Aconselha a reza do Rosário e pede aos religiosos que dediquem os sábados a Nossa Senhora, especialmente à devoção ao seu coração doloroso. No ano de 1964, o 38º Capítulo Geral da Congregação Passionista elegeu Nossa Senhora das Dores como padroeira principal da Congregação Passionista e no ano de 1973, o papa Paulo VI confirmou esse título. Esta foi uma das antífonas mais usadas por São Paulo da Cruz em suas cartas: “Que a Paixão de Jesus e as dores de Maria estejam sempre gravadas em nossos corações”. Que Maria, a primeira passionista, nos ensine a viver e a testemunhar o evangelho da Cruz. Por Pe. Amilton Manoel da Silva, CP
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CAMINHADA DA IGREJA NA HISTÓRIA/ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO
CAMINHADA DA IGREJA NA HISTÓRIA
Em continuação à nossa reflexão sobre a História da Igreja, neste artigo, por uma questão didática, proponho fazer um resgate das principais características que marcaram o que chamamos de Igreja Nascente ou Igreja Primitiva, aquela que vai da Páscoa até 313, quando sobe ao poder no Império romano o Imperador Constantino que reconhece o Cristianismo como religião oficial. Uma Igreja pobre: os primeiros cristãos entenderam muito bem que o anúncio do reino de Deus proclamado por Jesus era uma boa notícia para os pobres porque era uma notícia de partilha, de fraternidade, de um novo estilo de vida onde todos tinham tudo em comum. Por isso, para os ricos, a notícia não era boa, pela exigência que carregava. (Conferir: At 2,42-47; 4,30-35) Uma Igreja Pequena e em constante crescimento: o Cristianismo nascente foi um cristianismo de pequenos grupos que eram fermento na massa. Eram grupos reduzidos, sem liturgia, sem templos, sem o Novo testamento, sem hierarquia constituída, sem Direito Canônico e sem sacramentos. Era uma espécie de movimento que mais tarde se institucionalizou na Igreja. Os Atos dos Apóstolos foram, portanto, atitudes dos primeiros seguidores de Jesus Cristo, num ambiente pequeno e pobre. Apesar de todos estes inconvenientes, o crescimento da igreja era, de certo modo, espantoso. Em Atos 1,15 diz que o grupo inicial que era de cerca de 120 crentes, Atos 2,41 com a pregação de Pedro logo após o dia de Pentecostes, quase 3.000 crentes, Atos 4,4 fala que o grupo de homens chegava a quase 5.000. A partir daí, Lucas não fala mais usando números, e sim, passa a usar a expressão multidão. “E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto de homens como mulheres, agregados ao Senhor”(Atos 5,14). Uma Igreja assistida pelo Espírito Santo. Eles dependiam tanto do Espírito Santo,
que o livro Atos dos Apóstolos poderia ser chamado de “Atos do Espírito Santo”. Não adiantaesforços humanos, estratégias e bom planejamento; se não houver a atuação do Espírito Santo, a Igreja não cresce. O crescimento numérico da Igreja primitiva acontecia de forma espontânea, como consequência da fé e da vida na presença de Deus. Uma Igreja constantemente em oração. As orações tinham um papel importante na vida da Igreja Primitiva. Isso pode ser claramente percebido pelo relato deixado por Lucas, que diversas vezes considera as orações dos primeiros cristãos. Em Atos podemos ver que a oração foi a atitude dos cristãos diante das decisões a serem tomadas (1,14), a atitude da liderança da Igreja em situação de crescimento (6,4) e a prática da Igreja quando estava em situação de perigo e perseguição (12,5). Uma Igreja Perseguida: oficialmente não era permitido ser cristão nos primeiros séculos. Os imperadores romanos bem como os judeus não viam nos cristãos um grupo de amigos. Pelo contrário, os perseguiam, apedrejavam, crucificavam, açoitavam e caluniavam. (Conferir em At 4,18-31; 5,17-21 e 8,1). Uma Igreja de Martírio: a palavra martírio significa testemunho, isto é, mártir é aquele que testemunha a ressurreição de Cristo, inclusive com seu sangue. Ser mártir é não negar a Cristo diante da morte e os primeiros cristãos, junto com os apóstolos, a começar por Estevão, o primeiro mártir (At 7,53-60), testemunhavam Jesus Cristo até as últimas consequências que eram as mortes horríveis a que eram submetidos. Uma Igreja fiel ao Projeto de Jesus Cristo: o que contava era a fidelidade a Jesus, até porque não havia tradição, nem mandamentos, nem dogmas. Pelo fato de a ressurreição ser algo recente e a experiência do ressuscitado ser algo que fundamentasse a fé dos seguidores, os primeiros cristãos agiam e viviam como o mestre viveu, orientados pelos apóstolos. Uma Igreja Missionária: a perseguição levou à missão. A Igreja Nascente não se fixou no centro, isto é, saiu de Jerusalém e avançou pelo vasto império romano, convertendo pagãos, judeus e todos os que se afinavam com o jeito cristão de ser. Rapidamente e principalmente através do grande missionário Paulo, a Igreja atingiu a Grécia, Roma, toda a Ásia Menor e outros lugares. Isso vem revelar um pouco a essência da identidade cristã. A Igreja é essencialmente missionária, aberta, dinâmica e de diálogo com o diferente, ou seja, ecumênica. (Conferir em Mc 16,15-18; Lc 10,1-12; Jo 20,1923 e At 6,1-7). Por Vanderlei Nichetti Ministro da Palavra
ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO O Encontro de Jovens com Cristo (EJC) é um movimento desenvolvido pela Igreja Católica no Brasil, espelhado no Encontro de Casais com Cristo (ECC) . Surgiu em 1970, em São Paulo, sob influência do padre Afonso Pastore para atender as demandas da Pastoral Familiar Paroquial. No EJC jovens evangelizam jovens, com linguagem sempre atual, teatro, música e muita alegria. Para muitos, essa é a porta de entrada na igreja, que deve acolhê-los e ajuda-los na caminhada. Os casais que trabalham são chamados carinhosamente de "tios", motivo de orgulho, pois os jovens passam a fazer parte da "FAMÍLIA EJC". A alegria e dedicação dos envolvidos no encontro é contagiante, e a felicidade por servir ao próximo é visível. Além do encontro no fim de semana, o EJC continua nos pós encontros, chamados de Tolotreias, com atividades para os jovens, como a caminhada até Pirapora do Bom Jesus, domingo no Parque e outras atividades que divertem e evangelizam ao mesmo tempo. Alguns trabalhos externos também são realizados ao longo do ano, o que requer uma participação ativa dos jovens. Na quermesse ou festa da Imaculada o EJC também marca presença trabalhando nas barracas e animando o bingo! Todos os jovens da comunidade estão convidados a participar do Encontro! As inscrições abrem sempre com antecedência e são divulgadas nas missas e redes sociais. Venha participar da grande família EJC! Bruna EJC
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MATÉRIAS DE CAPA
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Caros irmãos, Exaltar a Cruz é exaltar o amor. A festa da Exaltação celebra a Santa Cruz não para exaltar o patíbulo em que Jesus morreu, e sim para celebrar o que a cruz de Cristo nos manifestou: o amor doado até a morte. No mistério da cruz de Cristo é revelado a plenitude do amor: “Aqui o amor é todo doado. Aqui o rosto do Cristo Transfigurado (Mt 17,1-9) brilha em uma nova beleza, aquela que alcança sua dimensão mais profunda no Amor. A beleza do amor não tocado pela sombra do egoísmo. O Pai exalta o Filho que aceitou obedecer até o dom supremo da vida; assim, a Cruz se torna o sinal de obediência como adesão que acompanha toda a Sua aventura terrena. E o apóstolo Paulo diz com firmeza: "Cristo crucificado, força e sabedoria de Deus" (1 Cor 1,24). No rosto do Cristo crucificado brilha esta verdade porque "todas as verdades reveladas procedem da mesma fonte divina e são acreditadas com a mesma fé, mas algumas delas são mais importantes por exprimir mais diretamente o coração do Evangelho. Neste núcleo fundamental, o que sobressai é a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado" (EG 36). Jesus na cruz nos ensina que o amor é a verdadeira beleza da vida e a verdadeira força que liberta o coração do egoísmo. Ele nos ensina que é do coração bonito que parte a beleza do corpo! Olhemos para Maria, sua mãe: Maria era bonita por dentro, Maria era bonita em seus
sentimentos, Maria era bonita em sua humildade, Maria era bonita em sua generosidade, Maria era bonita em sua total dedicação ao seu Filho. É essa beleza que pode dar esperança de uma vida mais justa e solidária ao Brasil, não a beleza de 'miss Brasil'. É dessa beleza que fala F. M. Dostoiévski quando escreve: “A humanidade pode viver sem ciência, pode viver sem pão, mas não pode viver sem beleza... é a beleza que salva o mundo” (1821-1881). A beleza de Cristo na cruz. É essa a nossa profecia hoje. Os jovens buscam a felicidade. Todos nós a procuramos. Mas, às vezes, por caminhos diferentes dos que escolheu Jesus. “Anunciar Cristo significa mostrar que crer n'Ele e segui-Lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida de um novo esplendor e de uma alegria profunda... Se nós, como diz Santo Agostinho, não amamos senão o que é belo, o Filho feito homem, revelação da beleza infinita, é sumamente amável e atrainos para Si com laços de amor” (EG 167). Façamos aqui memória de um irmão que testemunhou até a morte que é somente da Cruz que vem a beleza e a luz da vida, o saudoso dom José Mauro Pereira Bastos, que escolheu como lema: “Pela Cruz à luz”. Bispo, bom pastor e profeta no meio do povo. Ele faleceu no dia da Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro de 2006), num trágico acidente rodoviário. E aquelas flamas do corpo queimando-se, que todos nós vimos na reportagem, estão ainda a testemunhar uma vida doada totalmente ao povo de Deus. Que possamos sentir e viver o orgulho do apóstolo Paulo: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo” (Gl 6,14). Repitamos, todos os dias, o gesto devoto de gratidão, que cumprimos na Sextafeira santa, quando adoramos a cruz de Cristo e imprimimos nela, a marca do nosso amor, beijando a Cruz e Cristo, que nela está deitado. Fraternalmente, Giovanni Cipriani Superior provincial (extraído da saudação à Província da Exaltação da Santa Cruz. Roma, 14 de setembro de 2015)
MÊS DA BÍBLIA
O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 comemoramos o dia do patrono dos estudos bíblicos: São Jerônimo. Desde 1947, a data é comemorada no último domingo do mês. Foi São Jerônimo quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje, a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todos os idiomas e está presente em quase todas as casas. A Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade. A Palavra de Deus é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso, a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar a realidade à Sua luz e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele. Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre o Tema: “Discípulos e Missionários a partir do Evangelho de João”. E o Lema: “Permanecei no meu amor para dar muitos frutos” (Jo15,8-9). Diante da realidade de perseguição e sofrimento para viver os desafios do testemunho cristão na sociedade e na comunidade, precisamos manter viva a fé. Permanecer fiel ao projeto da vida plena produzindo frutos traduzidos em casa, comida, saúde, integração social e laços fraternos alicerçados no amor e na solidariedade só é possível quando mantemos viva a memória da vida e da prática de Jesus que aprendemos da Bíblia e da Tradição da Igreja. A Palavra de Deus reforça a nossa fé em Jesus como a ressurreição e a vida no tempo presente. Alexandre e Solange Castilho Ministros da Palavra
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MATÉRIAS DE CAPA
OUTUBRO, MÊS MISSIONÁRIO
A Campanha da Fraternidade deste ano teve como tema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, e como lema: “Eu vim para Servir” (Mc 10,45). Tendo em vista a continuidade desta reflexão, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) escolheram para a Campanha missionária de 2015 o tema: “Missão é Servir”, que ocorrerá neste mês de Outubro, mês no qual a Igreja coloca em destaque as missões. Acho interessante o tema do serviço, pois você serve a quem você ama (Mc 10, 45). Servir com amor é uma das características de ser missionário. Mas o que anunciar? A quem ir? Como ir? Como falar? São Paulo da Cruz, um dos maiores místicos do século XVIII, também foi um exímio pregador. Dados contam que ele pregou cerca de 200 missões, anunciando a Paixão de Cristo como remédio eficaz a todos os males do mundo. Em sua época era muito difícil anunciar o amor de Deus aos homens, pois as pessoas estavam fechadas em um racionalismo absoluto onde não existia espaço para Deus. Ele também sofreu muito com a morte de seus irmãos e tinha uma saúde frágil. Mesmo diante de tudo isso ele nos ensinou que o
missionário deve servir com amor e proclamar a vida para todos. Vida, eis aí o ideal do missionário, pois nosso Deus é o Deus da vida e não dos mortos (Lc 20,38). Quando digo mortos me refiro à cultura de morte, do crescente individualismo, sem olhar e nem se importar com o próximo, uma cultura hedonista, machista, escrava de si mesma, não muito diferente daquela de São Paulo da Cruz. Ser missionário(a) é anunciar a Vida. Fico impressionado quando pessoas que se dizem cristãs (ungidas, cristificadas) são a favor da redução da maioridade penal (cultura de morte). Como professor, participei de várias palestras sobre o tema e não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade juvenil. Muito pelo contrário, o ingresso desses jovens no falido sistema penal brasileiro só os expõem a uma escola da violência e do tráfico. A violência indubitavelmente não será solucionada punindo, mas sim, com investimento em educação, em projetos de integração social, em humanização. A sociedade cria seus “monstros” e depois, simplesmente quer eliminá-los!
São Paulo da Cruz optou por dedicar sua vida aos “cristos” sofredores, excluídos, abandonados, (Mt, 25). Quem precisa do anúncio da vida hoje? Quem são os esquecidos e os desprezados pela sociedade atual? Quem são os injustiçados? A missão não é outra coisa senão promover a vida abundante para todos os que estão nos vales escuros da morte. Para isto, o missionário(a) deve manter uma intimidade com Deus, caso contrário será puro ativismo sem mística, sem oração e sem comprometimento. Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões, foi uma monja e nunca saiu do seu convento, mas rezava p e l a s m i s s õ e s p a r a q u e a Vi d a prevalecesse sobre a morte! A oração deve ser intrínseca ao anunciador da Boa Noticia (Evangelho), caso contrário, será igual a uma carroça vazia que só faz barulho. João Rafael da Silva Alves Leigo
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ESTUDO DO BÍBLIA/ESPAÇO CRIANÇA
ESTUDO DA BÍBLIA
ESPAÇO CRIANÇA
LIVROS PROFÉTICOS
No Novo Testamento encontramos várias cartas escritas pelos apóstolos para as comunidades cristãs. São cartas de aconselhamento, esperança, caridade e orações. Complete a cruzadinha com os nomes dos livros bíblicos que apresentam essas cartas:
Caríssimos amigos, em continuação ao nosso estudo bíblico, caminharemos nesta edição pelos livros proféticos. Vejamos: Os livros Proféticos são 18 (dezoito). Trazem a vida e a mensagem dos Profetas. O Profeta, na Bíblia, é aquele que fala em nome de Deus, denunciando as injustiças, consolando o povo e anunciando a vinda do Messias.
ROMANOS - GÁLATAS - CORÍNTIOS - EFÉSIOS - FILIPENSES COLOSSENSES - TESSALONICENSES - HEBREUS
Baruc (Br) - Baruc quer dizer: 'abençoado'. Foi discípulo de Jeremias. O autor visa conservar os sentimentos religiosos dos israelitas dispersos pelo mundo todo, após a ruína de Jerusalém. Ezequiel (Ez) - O profeta exerce sua missão no meio do povo deportado na Babilônia, procurando levar o povo à Aliança com seu verdadeiro Deus. Fala do Messias como de um pastor que vai apascentar o seu rebanho, e anuncia a restauração de Israel entre os anos 593 a 571 a.C. Daniel (Dn) - De autor desconhecido, o livro apresenta um personagem ideal que sofre junto à comunidade que está sendo perseguida. A finalidade do livro de Daniel é sustentar a esperança do povo fiel e provocar a resistência contra os opressores. Textos Deuterocanônicos 3, 24-90; 13-14 Oséias (Os) - Deve ter profetizado por volta dos anos 750 a.C. Fala das infidelidades de Israel com seu Deus denunciando todo tipo de idolatria que ele chama de prostituição. Compara também a união de Deus com seu povo ao amor de um noivado. Vamos tomar a Bíblia e relembrar o que vimos nas outras edições do Magnificat. 1. Quantos livros da Bíblia já foram vistos?
(Atividade da Pastoral Catequética Paróquia São João Batista - Sertãozinho - SP)
Pinte o desenho e circule as frases que indicam o que podemos aprender quando lemos a Bíblia. - Aprender como Jesus viveu e como seguir seu exemplo - Aprender a amar ao próximo e a Deus - Aprender a ser egoísta e mau - Aprender a obedecer e ser paciente - Aprender a ser mal educado e destratar os colegas - Aprender a ser generoso e amável
REFLETINDO E APRENDENDO A SERVIR Escreva abaixo as atitudes que você pode ter para servir:
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Em casa:........................................................................................................................................
2. Quantos e quais são os chamados de PENTATEUCO ou TORÁ?
Na escola:......................................................................................................................................
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Aos amigos:...................................................................................................................................
Na comunidade:............................................................................................................................
Aos que não conhece:...................................................................................................................
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PARÓQUIA EM AÇÃO
PARÓQUIA EM AÇÃO Festa da comunidade Nossa Senhora dos Pobres
Curso de parapsicologia
Festa da Comunidade Bom Jesus Crucificado
Missa de Dia dos Pais na Comunidade Santíssima Trindade
Retiro da catequese e Primeira Comunhão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Formação da Pastoral Familiar destinado às lideranças da paróquia como proposta de levar ao mundo a visão cristã da Família.
Colabore enviando fotos da sua comunidade para o Jornal Magnificat: jornalmagnificatosasco@gmail.com
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INFORMAÇÕES GERAIS
MISSAS/CELEBRAÇÕES Imaculada Conceição R. Nsa. Sra. Imaculada da Conceição, 114 - Km 18 Tel 11 3608-7111/3607-3139 Terça-feira, quarta-feira e sábado, 19h30 Sexta-feira,15h Domingo, 7h, 10h e 19h São Maurício R. São Maurício, 180 - Km 18 Domingo, 8h30 Cristo Redentor R. Elzo Piteri, 12 - Alto do Farol Domingo, 8h30 Santa Eufêmia R. Luiz Henrique de Oliveira, 94 - Quitaúna Sábado, 18h30 Nossa Senhora dos Pobres R. José Fedrigo, 10 - Jardim Flor Primavera Sábado, 19h São Pedro R. Elza Neves Nelfeld, 30 - Quitaúna Terça-feira, 19h30 Domingo, 9h Bom Jesus Crucificado R. Ananias de Almeida, 100 - Quitaúna Tel 11 3608-1647 Quinta-feira, 19h30 Domingo, 8h e 19h Santíssima Trindade R. Mal. Deodoro da Fonseca, 83 - Quitaúna Quarta-feira, 19h30 Domingo, 10h
ATENDIMENTO Imaculada Conceição Secretaria: Segunda-feira, 8h às 12/14h às 18h Terça-feira a Sábado, 8h às 19h30 Domingo, 7h às 11h Padre: Quarta e sexta-feira, 14h às 16h Bom Jesus Crucificado Secretaria: Terça-feira a Sábado, 9h às 12h/14h às 18h Domingo, 7h às 11h Padre: Quinta-feira, 15h às 16h Santíssima Trindade Secretaria: Terça-feira a Sábado, 9h às 12h/14h às 18h Domingo, 7h às 11h Padre: Quinta-feira, 14h às 15h
AGENDA DE OUTUBRO Cristo Redentor 8 a 10 – Tríduo de Nossa Senhora Aparecida, 19h30 18 – Chá bingo, 14h30 Santa Eufêmia 10 – Bingo Beneficente, 19h Bom Jesus Crucificado 11 – Missa dos enfermos, 15h Matriz Imaculada Conceição 15 a 17 – Tríduo a São Paulo da Cruz, 19h
DIA DE SÃO PAULO DA CRUZ O Dia de São Paulo da Cruz é comemorado em 19 de outubro. Para celebrar, todas as comunidades terão missas especiais nos dias 17 e 18. Informe-se na sua e participe!
Dízimo é
partilha
BATISMO Matriz Imaculada Conceição Curso - 7 de outubro, 20h Batizado - 25 de outubro, 8h15 Santíssima Trindade Curso - 17 de outubro, 9h Batizado - 19 de outubro, 10h Bom Jesus Crucificado Curso - 17 de outubro, 19h Batizado - 25 de outubro, 8h
MISSA DE NOSSA SENHORA APARECIDA Dia 12 de outubro Nossa Senhora dos Pobres, 8h Matiz Imaculada Conceição, 9h Bom Jesus Crucificado, 9h Cristo Redentor, 10h PARTICIPE! “Dizimo é questão de fé. De fato tudo o que somos e temos é presente de Deus. Quem tem fé oferece ao Senhor Deus alguma coisa daquilo que recebeu do bom Pai, não para barganhar alguma coisa, mas como sinal de amor e de gratidão.”
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