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Ataque

russo com drone faz quatro mortos na região de Kiev

De acordo com a Administração Militar local, as defesas ucranianas conseguiram intercetar quase todos os drones russos que se dirigiam à capital

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Pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas na sequência de um ataque russo na região de Kiev, durante a madrugada desta quarta-feira. De acordo com a Administração Militar local, as defesas ucranianas conseguiram intercetar quase todos os drones russos que se dirigiam à capital. Inicialmente, as autoridades ucranianas denunciaram os ataques de drones russos, durante a madrugada, relatando que tinham sido intercetados todos os aparelhos que tinham como alvo a capital da Ucrânia, “sem baixas nem destruição de infraestruturas”. Mas pouco depois, através do Telegram, a Administração Militar de Kiev informou que tinham sido atingidas duas zonas residenciais na região e que havia mortos e algumas pessoas feridas. Informação atualizada dá conta de pelo menos quatro vítimas mortais, depois de atingidos prédios habitacionais e uma instituição escolar em Rzhyshchiv, a 64 quilómetros de Kiev. De acordo com o chefe da polícia local, citado pela Reuters, cerca de duas dezenas de pessoas foram transportadas para o hospital e há muitas ainda desaparecidas. “Vemos que o inimigo mais uma vez atacou infraestrutura civil e pessoas inocentes morreram”, escreveu Andrii Nebytov no Telegram, acrescentando que uma das vítimas era um motorista de ambulância que estava no local para ajudar. As autoridades continuam as operações de resgate e procura de sobreviventes após o ataque noturno que, segundo Kiev, envolveu drones de fabricação iraniana.

“Mais de 20 drones iranianos, além de mísseis, inúmeros bombardeamentos, e isso é apenas uma última noite de terror russo contra a Ucrânia”, escreveu Volodymyr Zelensky no Twitter. “Cada vez que se tenta ouvir a palavra paz em Moscovo, é dada nova ordem para estes ataques criminosos”. As defesas antiaé- reas ucranianas intercetaram 16 dos 21 drones de fabrico iraniano lançados pela Rússia contra Kiev e as regiões de Zhytomyr e Khmelnytsky, a oeste da capital, informaram as Forças Armadas. Desde que a Rússia começou a lançar ataques regulares com drones e mísseis contra o sistema elétrico da Ucrânia e outras infraestruturas críticas, as autoridades de Kiev conseguiram melhorar os sistemas antiaéreos, graças em parte à entrega de equipamento militar ocidental.

Sentido do Chile ao México, terremoto nos Andes causa 14 mortes no Equador e 1 no Peru

O gigante asiático voltou a detectar focos da Peste Suína Africana (PSA), mesmo depois da árdua missão do governo em promover um controle sanitário mais intenso para conter o surto da doença que ocorreu entre os anos de 2018 e 2019 e sacrificou uma parte expressiva do rebanho interno. Segundo informações divulgadas pelas agências internacionais de notícias, os novos casos começaram a surgir em janeiro, após o ano novo lunar chinês. Atual- mente diversas regiões do país enfrentam surtos de PSA. Fazendeiros chineses já começaram uma cooperação em ampliar os protocolos sanitários na expectativa de conter a doença. Pouco se sabe sobre os novos casos da PSA. Conforme a Organização Mundial da Saúde Animal, atualmente não há uma vacina totalmente eficaz contra a doença. As mudanças adotadas na política sanitária nos últimos anos e as poucas informações disponíveis, levam a crer que se trate de um surto controlado, sem ser possível – de imediato – calcular os impactos de mercado. No caso de um cenário mais catastrófico, onde a doença reduziria novamente o rebanho interno, os preços da carne de porco aumentariam e a demanda por carne bovina estaria na dianteira do mercado, fatores que iriam favorecer as empresas brasileiras na exportação do produto para aquele país.

Brasil fechará pelo menos 20 acordos em viagem de Lula à China

Um deles será a utilização de um satélite capaz de monitorar as florestas mesmo com grande presença de nuvens

Pelo menos 14 mortes foram registradas no Equador após o terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter registrado, neste sábado (18), na província de Guayas. O tremor foi sentido também no norte do Peru, provocando diversos danos materiais e uma morte. O governo do Equador atualizou os dados neste domingo (19): 12 pessoas morreram na província de El Oro, na fronteira com o Peru, e outras duas em Azuay, também localizada no sul do país. Segundo as autoridades equatorianas, o terremoto deixou 381 feridos, várias foram levadas para centros médicos. Militares apoiaram a evacuação de áreas afetadas e encaminhamento dos feridos para hospitais. Em Lima, uma menina de 4 anos perdeu a vida após o forte tremor. No Peru, há dezenas de vítimas feridas, além de casas destruídas, desativadas e afetadas, incluindo centros de saúde e outras infraestruturas.

Tremor De acordo com o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional, o tremor ocorreu às 12h11 (horário local, 14h12 de Brasília) a 2,78 graus de latitude sul e 79,93 graus de longitude oeste, a 44 quilômetros de profundidade e a 29,12 quilômetros de Balao (Guayas), no sudoeste do Equador. Após o primeiro terremoto, outro de magnitude 4,8 ocorreu a uma profundidade de 24 quilômetros, segundo o Instituto. Já no território peruano, o primeiro tremor alcançou uma magnitude 7 na escala Richter, segundo um relatório do Instituto Geofísico do Peru (IGP), e o segundo teve magnitude 4,1, com epicentro 84 quilômetros a nordeste de Zarumilla e profundidade de 75 quilômetros. A Secretaria de Gestão de Riscos do Equador indicou que foram registrados danos no centro cantonal da cidade andina de Cuenca.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, na sexta-feira (17), que pelo menos 20 acordos comerciais serão assinados durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China no final deste mês. Será a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir seu terceiro mandato. Segundo o Itamaraty, a viagem de Lula e da comitiva brasileira, formada por ministros e parlamentares, será realizada entre os dias 26 e 31 deste mês. Lula visitará Pequim e Xangai, e se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping. A agenda do presidente ainda está sendo fechada pelo Palácio do Planalto. De acordo com o secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, embaixador

Eduardo Paes Saboia, o número de acordos bilaterais ainda pode aumentar. Entre os acordos, está a utilização de um satélite capaz de monitorar as florestas mesmo com grande presença de nuvens. “Muitos acordos estão sendo negociados, temos 20 fechados, mas esse número pode aumentar ao longo dos próximos dias. Nós temos protocolos sanitários, uma série de produtos agrícolas, acordos na área de educação, cultura, finanças, indústria, ciência e tecnologia”, informou. O Itamaraty confirmou que a delegação brasileira também vai participar um seminário com a presença de aproximadamente 200 empresários brasileiros de vários setores. Somente do setor do agronegócio.

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