CADERNO CAMPOS NOVOS 140 ANOS

Quinta-feira, 25 de Março de 2021 . www.jornalceleiro.com.br

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Uma linha do tempo que parece um filme!

Amada por seus habitantes, Campo Novos abriga camponovenses de nascimento e de coração. Um breve histórico nos remonta a transição de uma cidade bucólica para um município desenvolvido.

Santa Catarina. Sozinho não conseguiríamos contar nem um terço dessa histórica rica. Ouvimos muitas e muitas histórias.

Conversamos por horas com pessoas que davam detalhes sobre os fatos, que riam ao se lembrar de acontecimentos que presenciaram. Mesmo os que não residem mais aqui admitem o amor e a admiração por este lugar. Registramos muitos destes relatos nas paginas do jornal. Nessa homenagem ao município recordamos e resgatamos fatos e pessoas que ajudaram a construir a história de Campos Novos.

Acolhedora e bela, Campos Novos é uma cidade que cativa não só pelo desenvolvimento, mas por sua gente que tem prazer e orgulho desta terra. Os camponovenses de nascimento ou de coração amam este lugar e não medem elogios para descrever o município. Nas canções, nos versos e nas declarações todos concordam que Campos Novos é pujante, é garbosa, é gigante e é linda!

*Fotos: Acervo/Benito Zandoná

Como fazer uma linha do tempo de um município de 140 anos? Levaria meses para descrever cada etapa e cada movimento até chegarmos ao dia de hoje. Índios, tropeiros portugueses, paulistas, imigrantes gaúchos, italianos e alemães se fundiram e deram origem a rica raiz cultural. Ao se estabeleceram neste território denominado Campos Novos muitas famílias foram formadas e desde então muitos aprendizados e mecanismos foram empregados para garantir os meios de subsistência deste. Mais do que a história de um espaço de terra temos a história de inúmeras pessoas que aqui viveram.

Não temos mais nenhuma testemunha entre nós que vivenciou os primeiros anos. No máximo temos aqueles que alcançaram as estradas de chão e os meios de transporte formados por cavalos. Mas encontramos os filhos e netos que ouviram e hoje contam os relatos de uma Campos Novos antiga.

Enquanto a sociedade foi se estabelecendo os hábitos de vida e de trabalho iam se consolidando e sendo aprimorados com o tempo. Com os anos a vocação local foi sendo identificada dando início as em-

presas madeireiras. As araucárias foram a matéria prima principal da região depois de muitos anos. Sem grandes tecnologias, o trabalho braçal era a força motriz da economia. O serviço pesado e perigoso foi aprimorado com o surgimento de ferramentas que agilizaram o trabalho, mas também teve grande impacto na natureza.

Palco de guerras e conflitos, com o tempo Campos Novos constituiu-se como freguesia e por fim município, e logo desmembrou seu território formando outros povos.

O município ainda conta com pessoas que assistiram um salto de desenvolvimento grande, porque Campos Novos levou tempo para chegar onde chegou e ainda encontramos muitos que lembram de uma cidade pacata ainda não alcançada pela alta tecnologia. Ruas sem asfalto, comércios familiares e muita roda chimarrão faziam parte da Campos Novos de 50 anos atrás.

Quem presenciou este crescimento custa a acreditar que hoje o município atingiu tamanha grandeza e desfruta de um desenvolvimento ímpar no estado se destacando em muitos setores. A vocação madeireira abriu espaço para uma vocação ainda maior no setor do agronegócio. Hoje Campos Novos exporta produtos para o mundo todo. Eita, progresso.

O jornal camponovense de nascimento e de coração, ‘O Celeiro’, faz questão de carregar no nome o ‘adjetivo’ que melhor classifica o município: o celeiro de

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