Locomotiva Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação 14 de janeiro - sábado - nº 49 - Distribuição Gratuita
Novos caminhos
Chegada do Roldão pode gerar investimentos do Governo do Estado para a implantação de novo acesso à cidade| Pág 3
Noite sem táxi: Taxistas reclamam da falta de segurança no período noturno| Pág 4
Ônibus: Pagamos caro e recebemos pouco em troca| Pág 5
Obras dos polderes são anunciadas pelo governador. Mas os piscinões podem não sair| Pág 7
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NOS TRILHOS
EDITORIAL
C
omeço de ano, renovação de metas, contas a pagar, atitudes a mudar. 2012 é ano de eleições e o interesse em recuperar o tempo perdido é visto em todos os lugares. Muitas obras vêm sendo Faltou assinar linhas partidárias e e é preciso que se tome cuidado o ponto beneficiam a população”, anunciadas com que é eleitoreiro e o que de fato trará Numa morna semana acrescenta Edson benefícios à população dessa nossa cidade entre o Natal e o Aparecido, Secretário já cansada de promessas e de pouco caso. Ano Novo, o prefeito de Desenvolvimento Ao invés de iniciarmos o ano com coisas Márcio recepcionou Metropolitano. boas, já assistimos a nossa cidade com o governador, em ato problemas apresentados em rede nacional. para divulgar o início Aqui não Publicidade ruim não é o que queremos da construção dos Não é o que se vê na neste ano. Mas, para melhorarmos os temas polderes. O número nossa região. O PSDB precisamos melhorar a verdade, o real. Porde funcionários da de Franco da Rocha os jornais e tvs não estão inventando prefeitura, em horário disputa com o PT local a que de serviço, presentes, paternidade da iniciativa os nossos desastres. Na verdade mostram demonstra o grande da Universidade, como apreço que o prefeito se a população ganhasse tem com o convidado. algo com a disputa. Franco da Rocha na mídia Na edição de 1º de janeiro do Estadão, na pág. A6, está dito: Universidade Federal. O governo federal deve instalar um campus da Unifesp no antigo hospital psiquiátrico do Complexo do Juqueri, em terreno cedido pelo Estado.
A vida não é um mar de rosas O SPTV, da Rede Globo, publicou matéria sobre a Praça da Paradinha, completamente destruída e abandonada, após uma intervenção da Prefeitura, que começou a obra e desapareceu sem dar explicações. Até a placa sumiu. Também sobre o único ônibus que faz a linha Mato Dentro, chamado de “atrasadinho”.
Postura republicana A matéria, de mais de ½ página, cita a aproximação de Dilma com Alckmin, destacando que os projetos envolvem parcerias entre os governos foram anunciadas com galhardia por ambos os lados. “São projetos que ultrapassam
“Não é só nóis” Imaginávamos que a Prefeitura só não dava informações para o Locomotiva. Agora ficamos aliviados, pois a Rede Globo também não conseguiu sequer uma notinha sobre a matéria acima, depois do Secretário de Obras ter afirmado, em novembro, que a obra ficaria pronta até o final do ano.
Expediente Locomotiva é uma publicação semanal da
Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho
Editora Havana Ltda. ME.
Reportagem: Fernanda de Sá e Valéria Fonseca
Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis-
Projeto gráfico: Feberti
co Morato, Mairiporã e região.
Diagramação: Vinícius Poço de Toledo
E-mail: jornallocomotiva@gmail.com
Todos os artigos assinados são de responsa-
Impressão: LWC Gráfica e editora
bilidade de seus autores e não representam,
Tiragem: 50 mil exemplares
necessariamente, a opinião do jornal.
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o que está na nossa cara. E a responsabilidade de enxergar também é nossa. Precisamos ter coragem de pedir soluções e respeito. Eleição não é apenas um dia que a gente tem que ficar na fila e apertar o botãozinho do ‘confirma’. São quatro anos que seremos obrigados a conviver com nossa escolha e será melhor se ela for a melhor possível. Queremos uma Franco da Rocha sem enchentes, mais bonita e com hospitais de verdade. Mas também precisamos mudar essa nossa imagem de cidade-dormitório-coitadinha que só sai na mídia por suas desgraças. A hora é agora. O ano é este. Então, feliz 2012 e que este seja de verdade um ano novo.
Problemas com a loja Esplanada Móveis
“E sou apenas mais uma das muitas pessoas que reclamam de problemas com entrega de móveis no final do ano. Em dezembro de 2011 efetivei, na loja Esplanada Móveis, a compra dos móveis para meu quarto e paguei à vista. Eles prometiam a entrega para 5 dias após a compra e só entregaram quase 15 dias depois. Não bastasse isso, no dia 31, o espelho do aparador (criado mudo com espelho
tem esse nome) despencou do móvel por problemas na montagem. No dia 2 de janeiro de 2012 fui pessoalmente até a loja reclamar e o gerente me prometeu entrega até dia 07 de janeiro. Mas, até agora ninguém me ligou para marcar a entrega do espelho e como não consigo respostas da loja resolvi denunciar no jornal. Acredito que uma empresa, quando cobra pela entrega e montagem dos móveis, deveria fazer um
A empresa GG BISPO ESPORTES – ME, CNPJ 12.192.954/0001-22, CCM 48203067, sediada na Rua Amsterdam nº 291, cep 07854-080, bairro Parque Vitória, Franco da Rocha/SP, comunica o extravio de 01 (um) talão de notas fiscais de serviço do nº 001 ao nº 050 totalmente sem uso e em branco.
trabalho de excelência, afinal, não foi de graça! Paguei R$20,00 por cada móvel montado e no final, além de demorar mais de 10 dias pra fazer a entrega, fizeram um trabalho mal feito. Fica aqui o aviso para que as pessoas não caiam nessa história de preço baixo e qualidade. Não vi qualidade, principalmente no que diz respeito ao atendimento. Aliá, o que vi foi desrespeito.”
Maria José de Campos, moradora do Centro.
A empresa ALEX TOLEDO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. – ME, CNPJ 09.132.080/0001-03, CCM 13500480, sediada na Rua João Pinto Machado nº 488, cep 07803-190, bairro Cia. Fazenda Belem, Franco da Rocha/SP, comunica o extravio do talão de notas fiscais de serviço nº 10806/2010, do nº 001 ao nº 050 totalmente sem uso e em branco.
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Instalação do Atacadista Roldão pode trazer novo acesso à cidade
Nova entrada facilitará o acesso à cidade
A instalação do Atacadista Roldão em Franco da Rocha deve trazer, além do desenvolvimento do comércio regional e da criação de novas vagas de emprego, uma nova alternativa de acesso ao município. Desde o final do ano passado, a Câmara, primeiro por meio de ofício elaborado em dezembro de 2011 pelo vereador Bebé (PT) e posteriormente pela visita, no dia 05 de janeiro deste ano, do seu presidente Toninho Lopes (PSD) ao secretário do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (FUMEFI), Widerson Anzelotti, cobra providências
com relação a pavimentação asfáltica da via que interliga o centro até a Estrada Velha de Campinas. A ideia é que seja pavimentada a extensão da rua Armando Pinto, que liga o centro a SP-332 (Estrada Velha de Campinas), passando por bairros importantes como Vila São Benedito, Sobradinho, Jardim Rosimeire, além dos residenciais Portal das Alamedas e Vila Verde. Isso faria com que não fosse necessário o deslocamento de veículos pelo trevo de entrada da cidade e diminuiria consideravelmente o tráfego pelas ruas centrais. De acordo com Widerson, o trecho de cerca de dois quilômetros tem amplas chances de ser pavimentado.
Na reunião com o presidente Toninho Lopes explicou que, inclusive, existem recursos para tal, mas que, para serem liberados precisariam da solicitação do prefeito Márcio Cecchettini e da elaboração desse projeto que, segundo o secretário, possui caráter metropolitano, ou seja, beneficiaria não apenas a população franco-rochense, mas a região como um todo. Apesar da Prefeitura ainda não ter se manifestado a respeito desta importante obra, Toninho Lopes divulgou que já entrou em contato com a secretaria municipal de Infraestrutura e pediu que seja elaborado um pré-projeto para desencadear o Caso o prefeito apresente o FUMEFI, a cidade receberá trâmite interno dos docu- projeto e requeira a libera- um investimento da ordem mentos junto ao FUMEFI. ção desses recursos junto ao de R$ 2 milhões.
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Faltam táxis na noite de Franco da Rocha Profissionais alegam falta de segurança para atender a população no período noturno.
Em uma cidade que sofre com a precariedade do serviço de transporte público, os táxis deveriam ser uma alternativa que garantisse o ir e vir da população. Entretanto, apesar do trabalho dos taxistas ser bastante elogiado pela população que viu nas “vaquinhas” com conhecidos uma solução compensadora para chegar em casa sem ter que enfrentar as filas e a demora dos ônibus, o atendimento no período noturno ainda tem problemas. Clientes de restaurantes e clubes do centro da cidade, que não possuem veículos próprios, explicam que não conseguem voltar para casa se passarem das 21 horas. O Ponto n°1 é o único, dos quatro pontos de táxis da cidade, que funciona 24 horas. Ao todo, o Ponto n°1 conta com 30 táxis, mas no período noturno apenas 50% da frota presta o serviço. Segundo Antonio Carnaúba, o ‘Da Lua’, taxista há 12 anos, muitos profissionais não gostam de trabalhar a noite e o grande motivo é a falta de segurança. “Os taxistas têm medo de trabalhar à noite. Apesar de alguns acharem que só durante o dia é lucrativo, a maioria não trabalha durante a noite por temer a falta de segurança”, afirma.
‘Da Lua’ sugere que a PM faça abordagens esporádicas e que se mantenha uma base nos arredores do ponto, para inibir ações de bandidos. E não é só ‘Da Lua’ que tem essa opinião. Paulo Bezerra do Nascimento, que está há mais de nove anos no Ponto n°1, trabalhou muitos anos à noite e hoje não passa das 21h. “Já fui abordado com uma faca e, ao me defender, fui atingido e tive até que fazer cirurgia, ao enfrentar o bandido”, conta. Paulo ainda lembra ainda que durante esse período que está prestando serviço como taxista, ele acompanhou quatro homicídios. “O Lazaro, o Álvaro, o Maicon e o Paulinho do Russi foram mortos em serviço. E há alguns meses, um taxista da noite foi assaltado e ficou só de cueca, deixado no trevo de Francisco Morato”, lamenta. O taxista a que Paulo se refere é Claudevanio Isidoro da Silva, há quatro anos no ponto. Ele conta que foi levar um casal de passageiros ao Lago Azul Ortiz e lá foi abordado por cinco bandidos, quatro em um carro e o outro de moto. “Ele me fecharam na entrada do Lago Azul Ortiz, me jogaram no banco de trás, pediram que eu tirasse as roupas e o tênis e me abandonaram no trevo de Morato, na madrugada do dia 25 de agosto”, conta.
Polícia não vê motivo para alarme A Polícia Civil acha que não se trata de uma situação alarmante. Para o Dr. Luiz Roberto Faria Hellmeister, delegado titular da Polícia Civil, os casos são fatos isolados. “Se você analisar friamente, não são muitos casos e eles não são rotineiros. O último caso ocorreu há mais de 2 anos e, se não estou enganado, todos foram solucionados”, rebate. Essa também é a posição da Polícia Militar. O Major João Carlos Pelissari, comandante do 26° Batalhão, afirma que os
profissionais não procuram a polícia para reclamar dessa insegurança. Explica que a cidade está com efetivo de soldados completo – 142 policiais – e que não é caso de pânico. “Estou sabendo desse problema agora, por ter sido procurado pelo jornal. Nenhum taxista veio nos procurar pedindo nosso apoio no trabalho noturno”, explica. O Major promete procurar o Tenente Silveira, responsável pela 1ª Cia de Franco da Rocha, para uma conversa com os profissionais. Esclarece que existe
um código, entre a PM e o taxistas, em que quando a capela (luminoso em cima dos táxis) está acesa é sinal que a PM deve fazer abordagem do passageiro. E que isso é feito em todo os lugares, inclusive em Franco. “Pretendo como ação de polícia comunitária fazer um contato imediato com os taxistas. Pedirei que o Tenente Silveira faça isso. A ideia é abrir um canal de comunicação com eles, para atendê-los de forma mais ampla. Podemos também deixar uma viatura próxima ao ponto”, finaliza.
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Transporte público:Descaso e preço alto
Apesar de aparecer como uma das grandes promessas nas duas campanhas do atual prefeito Márcio Cecchettini, a população franco-rochense se mostra indignada com o serviço prestado pelos ônibus da Viação Cidade de Caieiras, do Grupo Urubupungá, responsável pelo transporte público na cidade. No ranking de piores linhas, nos três primeiros lugares estão a do Jardim Luciana, a do Jardim das Colinas e a do Lago Azul Ortiz. A linha do Mato Dentro também é motivo
de reivindicações. Nesses locais a média de espera é de cerca de 1 hora. Depois das 21h, entretanto, o problema é agravado e as pessoas chegam a ficar duas horas sem ônibus. Nos finais de semana, apenas um veículo faz o trajeto nesses bairros e a espera é ainda maior. Além disso, a população reclama que a empresa faz o que quer, os ônibus não têm horário certo para passar e muitos moradores se atrasam para o trabalho. A munícipe Vânia Maria Basílio, moradora do Jardim Luciana, explica que apesar
da população ter horário para trabalhar, os ônibus não têm, “ou vem antes ou depois”. Além disso, segundo ela, apesar do preço alto da passagem (R$2,80), os usuários não são respeitados. “Se na ida já é difícil, o retorno é ainda mais cruel. E nos domingos a gente vê vários ônibus parados no ponto final e o povo no centro esperando. A gente se sente como ninguém”, desabafa. A superlotação é outro ponto abordado. Em horários de pico (entre as 5h e 6h da manhã e entre às 17h e 19h) os ônibus saem
muito cheios dos pontos e algumas pessoas preferem ir a pé. Uma senhora do Luciana, que não quis ser identificada por razões de segurança, afirma que ganhou o apelido de “Queniana da São Silvestre” porque volta para casa todos os dias à pé por conta da demora e da lotação. No Jardim das Colinas, outro recordista em reclamações, Sueli Vieira de Lima destaca ainda o despreparo dos funcionários da empresa de ônibus. “Os motoristas não tem paciência com as pessoas que têm limitações.
Algumas vezes não param nos pontos para idosos e, além disso, não respeitam o itinerário, cortando caminho de acordo com a própria vontade. Um verdadeiro absurdo”, desabafa. A Prefeitura de Franco da Rocha não quis se manifestar a respeito das reclamações. Também não informou a forma como realiza a fiscalização dos serviço da empresa contratada. As promessas de campanha de pontos cobertos e construção de terminais também não foram cumpridas ou esclarecidas pelo órgão.
Diminuição da tarifa e bilhete único ficaram nas promessas de campanha A indignação da população com relação ao serviço de transporte coletivo tem razão de ser. Durante as duas campanhas eleitorais do atual prefeito Márcio Cecchettini a melhoria dos transporte público e a diminuição nos valores das tarifas foram dos pontos chaves de suas promessas. Na campanha de 2003, por exemplo, a revista com o programa de governo distribuída à população divulgava a informação de que a população teria ônibus com a passagem a apenas R$ 1. Entretanto, menos de dois meses depois de assumir o cargo, em fevereiro de 2004, o prefeito reajustou a tarifa para R$ 1,60 e a justificativa
da Prefeitura foi de que a revista saiu com erro de impressão e de que a ideia não era impor à empresa uma tarifa de R$ 1. Em abril de 2005, novo aumento e a passagem chegou a R$ 1,80. Em março de 2006, a passagem passou a custar R$ 1,90. Em dezembro de 2006 foi aprovada pelos vereadores a Lei 033/2006 que determinou que os aumentos das tarifas seriam, a partir de então, apenas de responsabilidade do prefeito. De acordo com a lei, hoje cabe ao Poder Executivo determinar a tarifa do transporte coletivo local sem aprovação ou fiscalização dos vereadores. A partir de então os aumentos foram aplicados sempre
no mês de dezembro. Em dezembro de 2006 a passagem passou a R$ 2,10. Em 2007, ano eleitoral, curiosamente a tarifa não sofreu aumento. Entretanto, reconduzido ao cargo em janeiro de 2008 com a promessa da implantação do bilhete único que integraria a passagem de ônibus com o trem, o prefeito voltou a reajustar a tarifa. De R$ 2,10 o valor saltou para R$ 2,40. Em dezembro de 2009, novo aumento e passagem a R$ 2,60. Em dezembro de 2010 mais reajuste e chegou-se ao valor atual de R$ 2,80. Coincidentemente, em dezembro de 2011, véspera deste ano eleitoral, não foi divulgado reajuste de tarifa.
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Serviço entregue pela metade Em um trecho terra roçada, em outro mato alto, lixo e muito mal cheiro. Esta é a situação em que a Prefeitura deixou o córrego da rua Rio Formoso, na Vila Olinda (região da Vila Bazu). Segundo moradores do local, o problema tem se repetido sempre que há manutenção.
Jean Wohnrat, 37 anos, conta que sempre que há manutenção no córrego o serviço é feito apenas em um trecho. “Isto é uma vergonha, como é possível um serviço tão importante ser feito pela metade?”, questiona. O morador comenta ainda que a falta de atenção em tais obras vão contra a ideia de
contenção de enchentes, uma vez que o córrego deságua em uma das áreas atingidas quando há incidência de chuvas. “Quando a manutenção era feita por completo, percebíamos que o pessoal não jogava lixo no córrego. Agora, se nem a prefeitura se preocupa, eles jogam e o resultado é que isso tudo vai
desembocar lá na frente”, explica O córrego que passa pela rua Rio Formoso, vem do Jardim Alice e deságua no Ribeirão Eusébio. Em certa altura, por conta de uma ponte – que inclusive mostra que o curso do córrego foi alterado – a rua bifurca resultando em outras duas: Rangel Pestana, à esquerda, e
Joaquim Eduardo Machado, à direita. E a limpeza, que deveria acompanhar toda a extensão do córrego, é feita apenas no trecho a partir dessa bifurcação e no sentido Centro, deixando para trás toda a rua Rio Formoso. A Prefeitura não emitiu nenhum parecer sobre a manutenção parcial do córrego.
Governo libera mais de R$ 10 mi para Francisco Morato O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, liberaram nesta quarta-feira, 11, R$ 10,8 milhões para o município de Francisco Morato que contemplarão obras de reconstrução de pavimento, abrangendo uma área de aproximadamente 41.053 m² (3322 m de extensão); execução de passeios, drenagem,
galerias, sinalização viária, beneficiando uma população de 120 mil pessoas. A assinatura da liberação, feita entre o governo e o prefeito Zezinho Bressane (PT) resultarão em aproximadamente 20 empregos diretos e 40 indiretos. “São R$ 10,8 milhões para infraestrutura no entorno dos terminais. Vai ajudar muito a população que utiliza o trem e os ônibus. Além disso, vamos ajudar a Prefeitura a
fazer o desassoreamento do piscinão municipal e liberar recursos para terminar o seu reservatório”, afirmou o governador. Segundo a Prefeitura de Francisco Morato, as principais obras serão a pavimentação dos corredores de ônibus da Vila Guilherme e da Vila Cápua e a revitalização e implantação de acessibilidade da área de entorno dos terminais rodoviários urbanos.
Fã-clube tucano marca presença no evento A ex-prefeita de Francisco Morato, Andrea Catharina Pelizari Pinto (PSDB), aproveitou o evento para ressurgir no cenário político da cidade.
Andréa chegou ao evento acompanhada de um verdadeiro “fã clube” nitidamente instruído para aplaudir e ovacionar a sua presença. O seu
séquito chegou a atrapalhar o discurso do governador. Em coro, eles pediam a volta dela à prefeitura, num típico comício eleitoral.
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Piscinões e polderes: Quando resolverão nosso problema? A enchente de janeiro do ano passado assustou a população e ainda preocupa os moradores das regiões de risco. Apesar de nenhuma obra efetiva da Prefeitura ter sido realizada desde então, o Governo do Estado acena com algumas soluções como a construção de polderes e piscinões que, de acordo com o governador Alckmin, resolverão o problema das enchentes. No final do ano, em evento testemunhado especialmente por funcionários da Prefeitura, Alckmin retornou à cidade para anunciar o início da construção dos polderes que serão grandes muros construídos ao longo das margens dos rios para evitar a inundação das várzeas. Esses polderes serão dotados de tanques de reservação e sistema de bombas que drenam as águas das chuvas que se acumularem na várzea, lançando-as no rio. Este será o primeiro passo para que as enchentes sejam evitadas. Depois da promessa de ajuda do governador, firmada logo após a enchente de janeiro passado, o então deputado estadual Widerson Anzelotti esteve na Superintendência do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e cobrou a concretização da ajuda. Na época superintendente do órgão, Amauri Pastorello declarou apoio irrestrito para que o problema das cheias fosse resolvido. Na ocasião, determinou a apresentação do projeto que já previa a construção de quatro piscinões e polderes isolando o centro da cidade de Franco da Rocha, mantendo-se a área sem inundação, com a utilização, ainda, de bombas de recalque. O fato é que o Governo do Estado está investindo R$ 38,9 milhões na
construção desse sistema de polderes no Rio Juqueri e Ribeirão Eusébio. O DAEE executará a obra, cuja conclusão é prevista apenas para o início do segundo semestre de 2013. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, as obras são de responsabilidade exclusiva do Governo do Estado, não sendo necessário, portanto, o estabelecimento de um convênio com a Prefeitura local. Informa ainda que não será necessária a desapropriação de imóveis nem a realocação de moradores para a realização das obras.
Piscinões: Problemas à vista
Entretanto, informações extraoficiais dão conta que o mesmo não ocorre com relação aos piscinões. O DAEE está ultimando os
detalhes para licitar a construção dos quatro piscinões: dois no Ribeirão Euzébio, um no Ribeirão Água Vermelha e um no Córrego Tapera Grande. Entretanto, para que esses piscinões possam vir a ser construídos, a Prefeitura deverá proceder a desapropriação das áreas em questão. A assessoria de imprensa do DAEE afirma que “a prefeitura está realizando a avaliação das áreas”. Entretanto, uma pré-avaliação das áreas dá conta de que a cidade teria que desembolsar cerca de R$ 11 milhões para tornar a obra possível. O problema é que o orçamento da Prefeitura inviabilizaria a obra. Os piscinões serão feitos em parceria com o Governo Federal e representam um investimento total de R$ 51,2 milhões.
Muitos funcionários da Prefeitura foram ‘convidados’ a recepcionar Alckmin. Políticos também estiveram presentes.
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NOSSA GENTE
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NESTA SEÇÃO VAMOS REGISTRAR AS HISTÓRIAS, OS “CAUSOS”, A VIDA DOS HOMENS E MULHERES QUE FIZERAM E FAZEM, A CADA DIA, A NOSSA CIDADE.
Dona Tereza Parteira. 50 anos dando vida aos franco-rochenses Franco da Rocha perdeu, no último dia 04, um de seus maiores símbolos. Dona Tereza Barquetta, conhecida por gerações como “Tereza Parteira”, faleceu, mas deixou o legado de ter trazido à vida mais de três mil franco-rochenses nascidos entre 1949 e 1998. Seu último pedido foi atendido: Ser enterrada com o uniforme de enfermeira. Nascida em Jundiaí, em 1924, mas moradora de Franco da Rocha desde os quatro anos, Dona Tereza sempre esteve à frente de sua época. Desquitou-se do marido em 1971, cuidou de seus dois filhos, ajudou a cuidar das netas e bisnetos e
SOCIAIS
dedicou-se à carreira de enfermeira obstetra em uma época em que mulher devia ficar em casa cuidando da família. Sagitariana, independente e determinada, Dona Tereza foi a maior referência em partos de nossa região. Quer fosse em atendimentos domiciliares e hospitalares, quer fosse em serviços oferecidos em um quarto cuidadosamente preparado para seus pacientes, Dona Tereza sempre foi incansável. E organizada. Cada um dos partos era catalogado por data, acompanhado do nome da mãe e do sexo da criança. Arquivos feitos à mão, em uma época que não se tinha as facilidades dos
computadores. O seu último parto, há 13 anos, foi o da bisneta. Feito em casa, com conforto e livre de preocupações com problemas de infecções hospitalares. A cidade perdeu. Mas famílias como Nogueira, Celeguim, Vieira, Gaborim, Greco, Misson, Savazoni, Atademos, entre muitas outras, ganharam. Receberam das mãos firmes de Dona Tereza seus filhos e netos. Gerações de franco-rochenses que hoje nos orgulham como médicos, advogados, empresários. Orgulho de uma época em que ainda nasciam aqui os franco-rochenses.
NESTA SEÇÃO, TRAREMOS SEMPRE AS PESSOAS, LUGARES E EVENTOS QUE BRILHAM NA VIDA SOCIAL DE NOSSA CIDADE E REGIÃO.
Aniversariantes
Juciana Martinho,
7 de janeiro
Caroline Camargo,
7 de janeiro
Avelino Cuim,
11 de janeiro
Thiago Gizzi,
11de janeiro
Antonio Carlos,
12 de janeiro