Locomotiva Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação 4 de fevereiro - sábado - nº52 - Distribuição Gratuita
Com jeito de cidade grande A instalação de uma loja do Atacadista Roldão confirma Franco da Rocha como pólo comercial da região | Pág 3
Polêmica da sacolinhas: supermercados devem oferecer alternativa gratuita | Pág . 2
Alunos formados no Nupras podem não exercer a profissão | Pág. 4
Nova estação de trem: só depois da Copa | Pág 5
Executores do exvereador Carlinhos são condenados, mas mandante ainda é um mistério | Pág . 6
Alunos de escola do Jardim Luciana se mobilizam contra municipalização | Pág 7
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NOS TRILHOS Ah, Jurandir... O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, visitou a cidade no final de janeiro e, segundo jornais da região, assegurou a inauguração da nova estação para julho. Veja bem Ao jornal Agora São Paulo, a assessoria da CPTM informou que não é bem assim: as estações de Franco e Morato tiveram seus projetos readequados e a conclusão está prevista para o final de 2014. Roda a pegadinha Se você prestar bem atenção nas matérias publicadas, vai ver que na verdade o que o secretário assegurou foi a inauguração de uma escada, que vai permitir o fechamento da passagem de nível. Sem estação e sem terminal, o único efeito prático é que você vai ter que andar mais para pegar o trem e o ônibus.
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EDITORIAL
F
ranco da Rocha ganhou uma loja do Atacadista Roldão nesta semana e mostrou que, pelo menos quando diz respeito à iniciativa privada, ganha contornos de cidade grande. O comércio, como Os suspeitos de sempre falamos, é um de nossos grandes sempre orgulhos e receber uma empresa desse porte Novamente o secretário e a será importante inclusive para a melhora Prefeitura fizeram questão de nossa imagem lá fora. de dizer que os comerciantes Esperamos, entretanto, que as demais da área têm que sair logo. empresas do ramo, em nossa cidade, consiEm reunião, o prefeito gam se adequar a esta grande concorrência, pediu que os imóveis sejam fortalecendo ainda mais os laços com os entregues até o fim do mês. consumidores. E que o resultados sejam preços mais baixos, novos empregos e população satisfeita. Migué A CPTM não é proprietária da área, que pertence à União. Mesmo assim entregou notificações exigindo a desocupação.
O respeito aos empreendedores, sejam eles pequenos comerciantes ou grandes empresários, é ponto crucial para o progresso. Que o Roldão tenha sorte por aqui e que os comerciantes da Cavalheiro Ângelo Sestini tenham paz. Novos e antigos comerciários agradecem. Enquanto isso torceremos para que a cidade seja respeitada e contemplada com obras públicas terminadas e não apenas com falatório e promessas. Aproveitamos, ainda, para agradecer o carinho recebido pela última edição do Jornal Locomotiva que publicou matéria sobre a escola Adamastor Baptista. Até a Agatha Bonadio, que está no Canadá, leu e aprovou.
Utilidade pública
A lei, ora a lei Imagine você querendo fazer uma obra em um terreno que não é seu, sem autorização do dono. Quem é que está errado? O interesse público está acima do particular, mas a lei tem que ser respeitada. Além do mais, os boxes do outro lado já estão vazios e nada...
Sacolinhas: Supermercados devem oferecer alternativa gratuita
A voz do dono Direto de Mairiporã, o Cantareira News publicou que “tem pessoalzinho com balde e mangueira na mão tentando causar enchentes”. Emergência 190 O jornal não disse quem é que gosta de enchente, mas nós temos uma pista: talvez seja quem consegue depois um contrato sem licitação, devido à “emergência”.
O Procon-SP alertou a população que os supermercados de São Paulo Kinder Ovo devem oferecer meios de o E mais uma consumidor embalar suas surpresinha: segundo compras sem custo adicional. o Agora, a Prefeitura Primeiro em nota, depois em é quem vai executar História sem fim reunião com representantes a reurbanização do E a novela da Avenida Israel da Associação Paulista dos entorno da nova não acaba: afundou de novo Supermercados (Apas), o estação. Mas quanto vai e teve que ser parcialmente Procon reafirmou que os custar essa obra? interditada. supermercados são obrigados a apresentar alternativa gratuita para os consumiExpediente dores e, caso não ofereçam esta opção, devem entregar Locomotiva é uma publicação semanal da Reportagem e fotos: Fernanda de Sá e Valéria gratuitamente as sacolas Editora Havana Ltda. ME. Fonseca biodegradáveis. Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis- Projeto gráfico: Feberti De acordo com o chefe de co Morato e Mairiporã. Diagramação: Vinícius Poço de Toledo gabinete da Fundação ProE-mail: jornallocomotiva@gmail.com Todos os artigos assinados são de responsacon-SP, Carlos Coscarelli, nos Impressão: LWC Gráfica e Editora bilidade de seus autores e não representam, últimos dias houve aumento Tiragem: 50 mil exemplares necessariamente, a opinião do jornal. da demanda de reclamações Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho
e pedidos de informações, tanto no interior como em grandes centros, sobre supermercados que ofereciam a compra de sacolas retornáveis e biodegradáveis como única alternativa para o consumidor embalar suas compras. O procedimento, segundo o Procon, fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Entretanto, a nota informa que a medida deve ser adotada “pelo tempo necessário à desagregação natural do hábito de consumo”, ou seja, até que o consumidor tenha o hábito de levar sua sacola retornável para o supermercado ou que a compra de sacolas biodegradáveis se torne um costume. Isso
porque, segundo ele, há mais de 30 anos os supermercados oferecem gratuitamente as sacolas para a população, procedimento reconhecido no CDC, cujo artigo 39 diz que “é vedado ao fornecedor de serviços e produtos recusar atendimento as demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e ainda, de conformidade com os usos e costumes”. Coscarelli disse ainda que se a demanda de pedido de informações e reclamações aumentar, o Procon pode decidir por fazer blitze e multar redes de supermercados que não estiverem apresentando alternativa gratuita para o consumidor.
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Atacadista Roldão chega a Franco da Rocha O Atacadista Roldão inaugurou, nesta quarta-feira, dia 1º, a sua loja de Franco da Rocha. A loja terá à disposição do público cerca de 10 mil itens, com destaque para os perecíveis e toda a gama de produtos que o transformador de fatiados, bebidas, açougue e padaria. Com 10 anos de experiência no mercado atacadista, o Roldão administra treze lojas. O foco do atacadista é direcionado em especial aos profissionais que trabalham com alimentação como dogueiros, pasteleiros, além de donos de restaurantes, padarias e bares, mas também busca conquistar o público em geral com grandes ofertas. A expectativa é que a nova loja atraia mais de 5 mil clientes por dia. Além dos itens oferecidos pelo Roldão, futuramente a loja de Franco da Rocha também contará com um centro comercial com espaço para lojas e lanchonetes. Apesar da expectativa do público de instalação de uma lanchonete do Mc Donald’s no local, a direção da loja afirma que tudo ainda está em negociação e que o complexo será inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano. Para comemorar a inauguração, a loja manterá uma semana de promoções especiais, “mas o compromisso é ter o menor preço e a maior variedade, sempre”, afirma o diretor de marketing, Jefferson Fernandes. Apesar de garantir preços baixos, o consumidor deve ficar atento ao fato de que o Roldão não trabalha com cheques pré-datados, apesar de aceitar
diversos cartões de crédito, inclusive o cartão Roldão. A loja contará com um ponto de táxi com 10 veículos à disposição dos clientes. Geração de empregos: A nova loja de Franco da Rocha do Roldão vai gerar cerca de 160 empregos diretos e a expectativa é que a maioria dos novos colaboradores seja da região. Por enquanto, o Roldão funciona com funcionários ‘emprestados’ da loja de Jundiaí que, após um incêndio ocorrido em novembro passado, está em reforma. A partir de 6 de fevereiro, novos colaboradores serão contratados para trabalhar na loja de Franco da Rocha, por meio do PAT de Caieiras. O endereço do PAT é Avenida Professor Carvalho Pinto, 290 – Centro de Caieiras e o telefone (11) 4605-2158. De acordo com a gerência do Roldão, o PAT de Caieiras foi escolhido para fazer a seleção dos futuros colaboradores, pois tem boa qualidade de serviços a oferecer e uma abrangência geográfica maior (capta recursos humanos não apenas de Caieiras, mas de outras cidades da região).
Expectativa:
Muita gente não quis esperar para conhecer a nova loja do Roldão. Na abertura, filas de pessoas tomaram toda a frente da loja. Todo mundo entrou junto e, em menos de meia hora, os caixas ficaram lotados. Os consumidores gostaram do que viram e aproveitaram
as inúmeras ofertas. Dona Maria Eugenia de Lima, 57, dona de casa e moradora no Lago Azul estava satisfeita. “Gostei muito dos preços. Nunca tinha comprado em atacadista, costumo aproveitar as promoções semanais dos supermercados da cidade. Minha ideia é fazer um teste, se compensar posso virar cliente”, riu. Presentes na abertura, diversas autoridades comemoraram a instalação da loja. O presidente municipal do PT de Franco da Rocha, Kiko Celeguim, foi um dos que
Júnior do Sindicato, Kiko, vereador George e Eduardo Bueno
prestigiaram a inauguração. “É excelente ver o comércio da cidade cada vez mais forte. Atendimento de qualidade, geração de emprego e o estímulo à livre concorrência de preços são as coisas que esperamos daqui”, disse.
Serviço:
Atacadista Roldão - Rodovia Presidente Tancredo Neves km 40 – Franco da Rocha). Horário de atendimento: de segunda a sábado, das 7 às 22 horas. Aos domingos, das 7 às 16 horas. www.roldao.com.br
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Ex-alunos de enfermagem denunciam escola O CEPREOAS (antigo NUPRAS) é acusado de não entregar documentação aos alunos
“Fiz o curso, peguei a declaração e o histórico, consegui a carteira provisória do COREN (Conselho Regional de Enfermagem) e, em julho, corro o risco de perder tudo”, a afirmação é de Rosângela Prado de Oliveira Pereira, ex-aluna do CEPROAS (Centro Profissionalizante na Área da Saúde) – antigo NUPRAS (Núcleo Profissionalizante na Área da Saúde) – que até agora não emitiu o certificado de conclusão do curso e demais documentos para que Rosângela pudesse conseguir a documentação permanente. Rosângela conta que, como ela, outros profissionais (ex-alunos da escola) estão com a documentação em atraso – alguns correndo o risco de perder seus empregos. “Só na minha classe, éramos vinte alunos. E ainda tinha outra classe, com mais ou menos a mesma quantidade. Hoje todos estão com o mesmo problema para conseguir a documentação permanente”, explica a auxiliar de enfermagem, formada em julho de 2010 e que, sem seus documentos, em julho deste ano ela perde o direito de exercer a profissão. Segundo Rosângela, o problema começou quando o CEPROAS fechou. Sem dar explicação nenhuma, o mantenedor da escola, Carlos Rubens Castro, simplesmente sumiu. “Desde o fechamento da escola, todos os alunos estão atrás dele. Ele não responde e-mails, não atende o celular, enfim, abandonou a gente”. No entanto, Carlos Rubens Castro, ex-mantenedor do CEPROAS, diz que todo o problema foi gerado por conta de dividas herdadas do NUPRAS.
“O que ocasionou o fechamento da escola foram as dívidas que nós já sabíamos que o NUPRAS possuía. E, com o fechamento, as exigências da Diretoria de Ensino, em Caieiras, só tornaram mais complicada a regularização dos documentos.”, explica Carlos. Ele garante que após quatro meses de conversações na DE de Caieiras, conseguiu que a mesma repasse os documentos para os alunos na próxima semana.“Por não termos uma sede, eles nos obrigaram a passar todos os documentos, de todos os alunos direto para eles. São milhares de papéis que encheriam um caminhão e que venho pondo em ordem. São tantos papéis, que tive que arrumar um galpão para colocá-los. Mas agora estamos perto de resolver.
Na próxima semana entregarei os documentos na DE e a partir daí será com eles a regularização dos alunos”, se defende. Segundo o histórico de Rosângela, o Nupras tem autorização de funcionamento desde 94 e a mudança para CEPROAS ocorreu em 26 de maio
do ano passado. Entretanto a autorização para que o CEPROAS ministrasse o curso tem a mesma data, ou seja, menos de dois meses antes da formatura da auxiliar de enfermagem. Questionado sobre como fica a situação de quem já tem que apresentar
documento permanente no trabalho, Carlos apresenta mais uma saída provisória e promete: “Pelo email nupras2@hotmail.com os ex alunos que estão nessa situação poderão me solicitar uma declaração de atraso na entrega da documentação.”
Igreja Matriz realiza II Poderoso Cerco de Jericó A Igreja Matriz Imaculada Conceição realiza, desde o dia 29 de janeiro, o II Poderoso Cerco de Jericó, uma grande concentração de fé que reúne milhares de fiéis. Durante os dias do Cerco a comunidade reza pelas intenções da paróquia, da cidade e também pelas intenções
deixadas na caixa de orações. O Cerco será encerrado neste sábado, 04. Segundo Viviane Bueno e Nilza Oliveira, ambas da equipe de coordenação do evento, nos dias do Cerco são celebradas missas durante vários períodos do dia e sempre presididas por um
padre convidado. “Nossa cidade necessita de muitas graças e são realizações como essa que reforçam o nosso amor a Jesus e a santa Igreja Católica, resgatando o nosso povo e principalmente os jovens das ruas e os trazendo para um encontro com Jesus”, comentam.
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Só na Copa: nova estação vai atrasar quatro anos Diferentemente do que foi divulgado na última semana pelos jornais ‘parceiros’ da Prefeitura, as obras da nova estação de trem de Franco da Rocha serão entregues com, no mínimo, quatro anos de atraso, informou o governo estadual, de acordo com matéria publicada no jornal ‘Agora” do último dia 02. Anunciadas em 2009, as obras deveriam ter ficado prontas no fim de 2010. Entre as estações de Franco da Rocha e Francisco Morato, que também sofrerá atrasos, foi gasto cerca de R$ 65 milhões. O governo não informou quanto mais será necessário para que as mesmas sejam concluídas. A CPTM, responsável pelas obras, informa que os prazos e orçamentos para a
finalização dos projetos em Francisco Morato e Franco da Rocha estão sendo revistos e têm como meta a conclusão até o fim de 2014. Sobre a retomada das obras em Franco da Rocha, a companhia disse que as soluções foram acertadas com o consórcio contratado e com a prefeitura, que terá que bancar a reurbanização no entorno da nova estação. Os passageiros continuarão a embarcar e desembarcar na estação antiga, sem nenhuma interferência. Já em Francisco Morato, a companhia fará uma nova licitação em breve, após a revisão do projeto original. A área ocupada pela estação provisória só deve ser liberada quando o prédio novo entrar em operação.
Comerciantes vêm sendo pressionados
Marcelo Antônio Bueno
Apesar do anúncio de que a estação de trem sofrerá atrasos, por problemas da CPTM o prefeito Márcio Cecchettini continua a pressionar os comerciantes das lojas construídas na área paralela à nova estação, alegando que eles seriam os responsáveis pela demora. Na semana passada foram chamados no gabinete do prefeito e, segundo eles, pressionados a deixar o local até o dia 28 de fevereiro. “Tenho quatro funcionários, uma afastada por motivo de doença do filho. Será uma situação complicada, já que eles não nos deram alternativas. Alugo a loja e
conto com o empenho dos proprietários para que recorram a justiça”, disse Marcélio Antonio Gonçalves, proprietário da Celo Calçados. A falta de legitimidade da Prefeitura para exigir a saída dos comerciantes também foi bastante questionada por eles. “Não sou contra o progresso, mas só não entendo como a prefeitura vai pedir reintegração de posse de algo que eu pago para a União. O boleto de fevereiro já está aqui para pagar. Eu emprego uma família: mãe, filha e genro. Minha preocupação é maior com eles”, disse Marcelo Antonio Bueno, da Bibes Lanches. Marcelo comenta ainda que segundo o
prefeito “quem quiser reclamar, terá que fazer isso ao Estado”. “Estou instalado aqui há 15 anos e agora vou sair com uma mão na frente e outra atrás. Um absurdo. Vou ter de dispensar funcionários e ai a coisa complica, pois tenho uma funcionária grávida de três meses”, conta José Severino do Nascimento, proprietário da Lanchonete Nova Avenida. Segundo os comerciantes, toda a negociação entre comerciantes e prefeito foi verbal, mas este prometeu que a partir da próxima semana entrará com pedido de reintegração de posse dos imóveis.
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ESTA NOVA SEÇÃO DO LOCOMOTIVA É DEDICADA AO COMÉRCIO DE FRANCO DA ROCHA, O MAIS FORTE DA REGIÃO. EM CADA EDIÇÃO, VAMOS MOSTRAR UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE É PRESTADO AQUI, DO LADO DE CASA.
Speed Car Automotive. Rapidez, qualidade e facilidade de pagamento
Desde um simples arranhão na lataria do carro até um acidente que exija sérios consertos, a primeira coisa que vem à cabeça é o prejuízo imediato que o dano pode nos causar. Por isso, a procura por um serviço rápido, de qualidade e que ofereça um preço bom - com facilidade de pagamento - é a melhor pedida para evitar o desespero do “estouro no orçamento”.
Essas qualidades podem ser encontradas na Speed Car Automotive. A loja é uma sociedade entre dois franco-rochenses que viram no mercado de reparo de automóveis um negócio e uma diversão. Quando Mauricio Aparecido de Oliviera e Bruce Conrad Cardoso do Prado Silva se uniram, a ideia era de encarar as demandas da capital. Montaram o negócio no bairro da Lapa e lá investiram
conhecimento e recursos, mas não demorou para perceberem que o grande mercado estava mesmo na cidade natal. Mauricio conta que quando voltaram a Franco encontraram por aqui clientes fiéis e sedentos por diferenciais no trivial serviço de reparação da lataria dos automóveis. “O Bruce já tinha experiência e clientela por aqui e com a união de nosso conhecimento pudemos trazer
para Franco uma empresa diferente e com qualidade”, conta Mauricio, mostrando os troféus conseguidos por seus carros tunados. Além dos serviços triviais, a Speed Car oferece personalização, polimento, cristalização e espelhamento técnico (um tipo de polimento que deixa o carro mais brilhante, com cara de carro zero). A Speed Car ainda oferece, com exclusividade na
região, a cabine de pintura com estufa de secagem, um equipamento que faz um trabalho de secagem, que levaria 24 horas, em apenas 4 horas. E tudo isso com facilidade no pagamento. “Qualquer servicinho no carro pode comprometer o orçamento, então pensamos em parcelar o serviço para poder oferecer ao cliente o melhor preço”, orgulha-se Maurício.
Condenados assassinos do ex -vereador Carlinhos A Justiça condenou, na madrugada da última quinta-feira, 02, Alex Roberto de Oliveira e Rafael Pereira Zeferino pelo assassinato do ex-vereador Carlos Aparecido da Silva, o Carlinhos. As penas foram agravadas pelo crime ter sido cometido mediante paga e promessa de recompensa. Ou seja, eles executaram o crime a mando de outra pessoa, por dinheiro. Além disso, também foi reconhecida uma segunda qualificadora, considerando que o crime foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Rafael,
reincidente, foi condenado a pena de 15 anos e Alex a 14 anos. A Polícia ainda não conseguiu descobrir os mandantes do crime; há indícios de que o assassinato tenha tido motivação política. Essa tese foi reforçada após o depoimento de uma testemunha, que contou que foi à casa de Carlinhos e o alertou: “Você pode levar os tiros. Os caras estão te seguindo. Você não está vendo.” Menos de uma semana após o aviso, o ex-vereador acabou executado.
executado no dia 26 de novembro de 2008. O crime aconteceu na Rua Antonia Hernandez Greco, no Parque Vitória. Ele levou seis tiros, sendo um na cabeça, três no peito e dois no braço direito. Carlinhos tinha sofrido outros atentados. Um deles aconteceu em 29 de maio de 2001, em Jundiaí. Ele era do PMDB e presidia a Câmara Municipal de Franco da Rocha. Ele estava num Vectra com dois advogados e com o também vereador Júlio Calegari, que morreu no local. Carlos Aparecido da Histórico Silva foi vereador durante O ex-vereador foi nove anos (1997 a 2005).
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Municipalização de escola causa revolta no Jardim Luciana
A municipalização da Escola Estadual Luiz Simionato, no Jardim Luciana, causou indignação entre alunos, pais e professores. Na última terça-feira (30), dezenas de pessoas se reuniram nos portões da escola para um protesto pacífico. De acordo com eles, sem nenhum aviso prévio e durante as férias escolares, a Secretaria Municipal de Educação e a Diretoria de Ensino de Caieiras decidiram municipalizar a escola, mudando a rotina de todos os alunos. Agora, os alunos da Luiz Simionato serão transferidos para a EE Pedro Lélis de Souza, localizada no outro extremo do bairro.
Os alunos reclamam da mudança e da falta de informações. Edson de Oliveira, de 17 anos, aluno do ensino médio, contou que está bastante preocupado:“Vim no dia 16 de janeiro e depois no dia 20 de janeiro para ter confirmação de se a escola seria mesmo municipalizada. Quando nos comunicaram, não nos deram informações sobre como iremos para a nova escola e nem se vão pagar as passagens”. A passagem também é lembrada por Marco Bruno M. dos Santos, de 16 anos, aluno do 1° ano do ensino médio. “Moro no CDHU e vou ter de usar duas conduções para estudar no Pedro
Lélis. Ninguém comentou sobre onde e como poderemos resolver essa questão do transporte”, disse. A APEOESP (Associação de Professores do Estado de São Paulo) – subsede Franco da Rocha, também representada na mobilização, afirmou, por meio de seu coordenador Valfredo Alves Siqueira, que o objetivo da entidade sindical é reverter a municipalização. “Eles executaram a municipalização de forma arbitrária, o que compromete alunos e professores. Os professores daqui vão para a Pedro Lélis, e os professores que estão lá poderão perder o cargo”, explica.
Depois de horas de espera, o vice-prefeito Pinduca apareceu no local e tentou convencer os alunos do ensino médio de que a Prefeitura cederia o prédio para que continuassem estudando no local. O discurso foi considerado eleitoreiro pelos presentes. A APEOESP-subsede Franco elaborou nota repudiando a forma como a Prefeitura Municipal de Franco da Rocha encaminhou os problemas relativos a municipalização da escola Luiz Simionato. Na nota, a APEOESP explica que a Secretaria Municipal de Educação realizou uma reunião sem a participação
do sindicato da categoria. “Entendemos que nesse momento as decisões não podem ser tomadas unilateralmente para que os problemas resultantes da lamentável municipalização da escola possam ser realmente resolvidos.”, conclui a nota. Segundo a Coordenação da APEOESP, uma reunião com a DE para tratar do assunto já foi agendada para a próxima semana. Procurada pela reportagem do Jornal Locomotiva, a supervisora municipal de ensino não quis se pronunciar. Apenas informou que a escola aguarda a nomeação de um novo diretor.
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NOSSA GENTE
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NESTA SEÇÃO VAMOS REGISTRAR AS HISTÓRIAS, OS “CAUSOS”, A VIDA DOS HOMENS E MULHERES QUE FIZERAM E FAZEM, A CADA DIA, A NOSSA CIDADE.
Adão: fé em Deus e no progresso da Paradinha Aos 59 anos, Adão Benedito Pereira tem sua história de vida atrelada à história da Paradinha. Ele chegou por “aquelas bandas” por volta de 1970 e de lá pra cá está cada vez mais ligado aos assuntos do bairro e da igreja do bairro. Mineiro de Cambuí, filho de ferroviário, Adão nem lembra mais de uma vida longe da cidade. Desde1972, quando se casou, o católico praticante Adão iniciou suas atividades na Capela Imaculada Conceição – onde hoje é Ministro da Eucaristia. Além do trabalho na igreja, também foi funcionário de manutenção no Juquery, cargo que deixou para investir em seu negócio próprio, no ramo de construção civil. Depois, inspirado pelo trabalho com a comunidade iniciado com as atividades na Igreja,
SOCIAIS
além da influência do então recém-chegado padre Nei de Oliveira Preto, passou a trilhar os caminhos da política. “Com o atentado ao Padre Paulo, que levou um tiro em represália por causa de seu trabalho na comunidade, o Padre Nei, que na época ainda era seminarista, assumiu a Igreja da Paradinha e acabou me convencendo que a Igreja tinha que ocupar um espaço no cenário político. Eu fui o escolhido”, explica Adão que foi eleito e trabalhou como vereador de 1996 a 2000. Além do orgulho de ter sido representante do bairro na Câmara, Adão relembra saudosista da época em que o mesmo ganhou o apelido de Paradinha por não ser uma parada obrigatória do trem, apenas uma ‘paradinha’, de vez em quando, para um ou outro morador
entrar ou descer do trem. “O trem parava aqui apenas quatro vezes por dia e apenas os dois primeiros vagões serviam de embarque”, conta. A Paradinha virou Vila Bela, mas segundo Adão, a população ainda tem saudade do antigo “campinho” localizado onde hoje está a praça que aguarda revitalização da prefeitura. “Dá até tristeza ver o jeito que as coisas estão agora”, comenta. Para o ex- vereador a solução é o envolvimento de todos no bem da comunidade, em especial no empenho com o trabalho religioso. “Vejo que os jovens que passaram pela Igreja, hoje ajudam na composição de uma sociedade mais justa, mas, independente de se estar ou não na igreja, a busca pelo respeito ao próximo deve ser uma força motora”, finaliza.
NESTA SEÇÃO, TRAREMOS SEMPRE AS PESSOAS, LUGARES E EVENTOS QUE BRILHAM NA VIDA SOCIAL DE NOSSA CIDADE E REGIÃO.
Aniversariantes
Evelyn Custódio,
1 de fevereiro
Robson de Alencar,
3 de fevereiro
Dona Maria Tereza,
6 de fevereiro
Antonella Folter,
9 de fevereiro
Julia Vasconcelos,
14 de fevereiro