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Auditoria de Tiragem e Circulação: IVC
ANO XXI - Nº 240
ANO XXI NÚMERO 246 AGOSTO 2011
FEVEREIRO DE 2011
marketing direto
Em Breve na sua oficina!
Conheça em detalhes o Peugeot 408 e o Nissan Sentra. Pág. 58
Amortecedores
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Pesquisa revela os fatores que influenciam a troca de amortecedores. Pág. 46 A Automatização da Condução - Parte 1 - Pág. 88
Avaliamos o utilitário esportivo na oficina. Pág. 85
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:: Expediente DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Eduardo Foz SECRETÁRIA Solange Ferreira Roberto GERAÇÃO DE CONTEÚDO Cassio Hervé Marco Antônio Silvério Jr. Bruna Paranhos Ernesto de Souza Murillo Miranda COMERCIAL Aliandra Artioli aliandra.artioli@oficinabrasil.com.br Carlos Souza carlos.souza@oficinabrasil.com.br Ernesto de Souza ernesto.souza@oficinabrasil.com.br Shelli Braz shelli.braz@oficinabrasil.com.br PRODUÇÃO Assistente - Arnaldo Morelli producao@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO Gerente - Junio do Nascimento Assistente - Mariana Tarrega Auxiliar - Rodrigo Castro financeiro@oficinabrasil.com.br GESTÃO DE PESSOAS Daniela Accarini rh@oficinabrasil.com.br ASSINATURA E DATABASE Gerente: Mônica Nakaoka monica.nakaoka@oficinadireta.com.br Coordenador: Alexandre P. Abade alexandre.abade@oficinadiretal.com.br Assistente: Giovana Consorti giovana.consorti@oficinadireta.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Luana Cunha e Talita Araújo De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tels.: (11) 2764-2880 / 2881 leitor@oficinabrasil.com.br
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:: Editorial
Na temperatura de trabalho e em plena carga Todo motor foi projetado para ter o melhor desempenho quando esta na temperatura de trabalho e em plena carga. A solicitação de carga é feita pelo pé do motorista de acordo com a via (aclive, declive ou plano) e a velocidade com que deseja viajar. Calma, ainda não chegamos ao ponto de colocar textos técnicos até no editorial, esta introdução serve apenas para o entendimento de como o Jornal Oficina Brasil tem se adaptado para suprir as necessidades de informações dos reparadores, que nesta analogia toma o lugar do motorista, ou seja, é ele quem impõe carga a este motor, que ao invés de energia fornece informação. A grande diferença para um motor convencional é que temos capacidade para aumentar a potência em qualquer momento, sem necessidade de parada, por isso trabalhamos sempre em plena carga. Reparem no aumento de conteúdo técnico desta edição, que alinha os reparadores brasileiros com as mais novas tecnologias mundiais sem deixar de lado as informações práticas do dia a dia e as noticias do setor. O leitor está de pé embaixo, pois se encontra em um aclive onde é necessária muita informação para superá-lo, por isso extrapolamos os limites
das páginas do jornal e passamos a desenvolver conteúdo digital em larga escala. Confira a estréia da página Oficina Brasil On Line, onde listamos os principais conteúdos postados em nosso site. Enviamos semanalmente newsletters com as melhores dicas que rolaram no fórum OB, que é a maior comunidade de reparadores on line do Brasil, assim quem perdeu, pode ficar por dentro dos assuntos e ter a oportunidade de participar dessa legião de aficionados por informação. Muitas matérias são complementadas com vídeos explicativos, para facilitar o entendimento, e/ ou informações adicionais como fichas técnicas, esquemas elétricos e tudo mais que a unidade de comando deste motor avaliar ser necessário para manter a temperatura de trabalho sempre estável. De quebra ainda desenvolvemos mensalmente uma matéria exclusiva para o site. Fique de olho e aproveite todos os recursos que este motor pode lhe oferecer. Quanto a falhas ou superaquecimento, fique tranquilo, por trás de tudo isso também existem reparadores como vocês. Boa leitura Marco Antonio Silvério Junior
Pré-impressão e Impressão Gráfica Oceano
Jornal Oficina Brasil é uma publicação do Grupo Oficina Brasil. Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 21 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o maior veículo segmentado do país. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O jornal Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação do material que recebe, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões publicadas em matérias ou artigos assinados não apresentam a opinião do jornal, podendo até ser contrária a ela. Nós apoiamos: Filiado a:
DADOS DESTA EDIÇÃO • Tiragem: 62 mil exemplares • Distribuição nos Correios: 59.998 (até o fechamento desta edição) • Percentual de distribuição auditada (IVC): 96,7%
Este produto é impresso na Gráfica Oceano em papel certificado FSC. Trabalhamos comprometidos com o meio ambiente e temos uma ótima impressão do futuro.
COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE O Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos diferencias: 1º. Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Circulação) garante que o produto está chegando às mãos do assinante; 2º. Registro no Mídia Dados 2008 como o maior veículo do segmento do País; 3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2008 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio); 4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores; 5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta; 6º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho fique aquém das expectativas do investidor; 7º. Anúncios do tipo Call to Action (varejo), em que é possível mensurar de forma imediata o retorno da ação. Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852.
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Agosto 2011
:: ÍNDICE
:: Opinião do leitor
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Agradecimento e sugestão de pauta Olá a todos, sou Devanil Cardoso, leitor deste Jornal Oficina Brasil, vocês estâo cada vez melhor. Lendo uma matéria do mês de julho “Combustivel é assunto de oficina” e sobre combustivel adulterado, gostaria se possivel na ediçâo futura, publicar com detalhes como fazer o teste do combustivel em uma proveta, e a margem de erros pra mais ou pra menos.
A Automatização da Condução - Parte 1 :: CARROS 54
LANÇAMENTOS Gol e Fox Rock'in Rio e Polo 2012
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CADERNO PREMIUM Mercedes Classe C linha 2012 BMW X5
58
EM BREVE, NA SUA OFICINA Peugeot 408 e Nissan Sentra
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AVALIAÇÃO DO REPARADOR Palio 1.6 16v
:: COLUNAS 6 88
OFICINA BRASIL ON LINE Tudo que acontece no site+-
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46
MERCADO Pesquisa sobre amortecedores e análise do mercado desse componente
60
CUIDE DO CARRO Conheça o programa, suas vantagens e como se cadastrar
COMANDOS DE VÁLVULAS DUPLOS Paulo José
68
DEFEITOS INTRIGANTES: STRADA 1.5 Marcos Sarpa
70
DIAGRAMAS TUCSON - FINAL Válter Ravagnani
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM MÓDULO André Luis Bernardo e Albino Buzolin
Eduardo, conte com nossa central de atendimento para o que for necessário e aproveite para manter seu cadastro sempre atualizado, garantindo o recebimento de seu jornal todos os meses. Abraço
MEIOS DE CONTATO Cartas.....................................................................1 E-mails............................................................22 Telefonemas...........................................117 Fax...................................................................3 Site..............................................................1.362 Total...........................................................1.505
SOLICITAÇÕES Assinaturas....................................................721 Alterações de cadastro.........................517 Outras............................................................316 Total..................................................1.554 Dados referentes ao período de 01/07 à 31/07/2011
:: Orientações sobre assinaturas
:: TÉCNICAS 62
Eduardo da Silva Cardozo, por e-mail
:: Números CAL (Central de Atendimento ao Leitor)
:: REPORTAGENS ENTREVISTA Renata Castilho - Portal I-carros
Devanil, obrigado pelo elogio e sugestão, é sempre bom poder atender solicitações de leitores interessados como você. Neste edição ainda não foi possível publicar, mas estamos levantando informações para uma matéria na edição de setembro. Grande abraço
COLUNA DO CONSELHO Visita a fábrica da Schaeffler
CONSULTOR OB A Automatizaçõ da Condução - parte 1
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Devanil Cardoso, por e-mail
Agradecimentos Olá, vocês realmente estão de parabéns, ótima acessoria e uma atenção maravilhosa (referente a central de atendimento ao leitor). Ótima matéria sobre catalizadores na edição de junho. Mais uma vez vocês estão de parabéns.
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SISTEMA DE FREIO ANTIBLOQUEANTE PEUGEOT 307 Pedro Luiz Scopino
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DIAGNÓSTICO DO CÂMBIO CVT DO HONDA FIT Carlos Napoletano
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SISTEMAS SEQUÊNCIAIS DE INDUÇÃO Humberto Manavella
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BOLETIM TÉCNICO Mais dicas para você colecionar
Para receber o Oficina Brasil Nosso jornal é distribuído gratuitamente para profissionais que atuam no aftermarket automotivo brasileiro. Para recebê-lo siga as instruções: 1) acesse o site www.oficinabrasil.com.br; 2) antes de iniciar o processo de preenchimento do cadastro, tenha o nº do seu CPF em mãos; 3) no menu da página principal, na parte da “Central de Atendimento ao Leitor”, selecione a opção “Para receber o Jornal”; 4) preencha todos os campos da ficha corretamente. Obs: Após a avaliação dos seus dados, em uma operação que leva em média 30 dias, caso esteja tudo correto com seu cadastro, você passa a receber o jornal no endereço indicado. Aos que já são assinantes É importante avisar a Central de Atendimento ao Leitor, pelo telefone e e-mail indicados abaixo ou por meio do site, qualquer alteração de endereço ou dados. Esse procedimento é indispensável para que você continue recebendo o jornal. Neste caso você deve acessar o site e clicar na opção “Alteração de cadastro” e seguir as instruções. Caso receba uma carta solicitando seu recadastramento, faça-o imediatamente acessando a área “Recadastramento no Jornal”, caso contrário sua assinatura será cancelada. Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento ao leitor, de 2ª a 6ª das 8h30 às 18h nos telefones (11) 2764-2880 ou (11) 2764-2881, ou envie um e-mail no endereço leitor@oficinabrasil.com.br Oficina Brasil: Rua Joaquim Floriano, 733 – 1º andar – Itaim Bibi – São Paulo SP – CEP 04534-012
OFICINA BRASIL ON-LINE Veja as últimas atualizações do maior site sobre reparação do Brasil JOB ENTREVISTA Estreamos a página do Jornal Oficina Brasil On-Line entrevistando Paulo Costa, de 40 anos, proprietário da Injetécnica IE, de Natal, Rio Grande do Norte. O reparador participa do fórum do Jornal Oficina Brasil há mais de dois anos e foi escolhido por ter recebido a maior quantidade de agradecimentos em um único tópico. Confira:
Jornal Oficina Brasil: Como e quando começou a trabalhar com mecânica automotiva? Paulo Costa: Em 1994 comecei atuando em uma concessionária. Sou filho de mecânico, porém comecei na área através do meu sogro. Fui trabalhar com ele na área burocrática, mas me identifiquei muito com afinação de motores, que era a especialidade da oficina. A partir daí comecei a fazer o máximo de cursos possíveis, como motor, carburação mecânica, eletrônica e eletricidade automotiva, já visando a injeção eletrônica, que estava começando a chegar às oficinas. JOB: Há quanto tempo é proprietário
de oficina mecânica? Como surgiu a idéia de se tornar proprietário de oficina? PC: A Injetécnica IE fez nove anos em abril deste ano. Quando entrei na área já tinha o propósito de ter minha própria oficina, porém isso só foi acontecer oito anos depois, no ano de 2002, quando fui chamado pra ministrar cursos de injeção eletrônica no Senai/CTgás à noite. Como iria ter uma renda fixa trabalhando à noite, resolvi pedir as contas da empresa que trabalhava e comecei com o meu próprio negócio. JOB: Como você conheceu o jornal Oficina Brasil? PC: Sou assinante desde os anos 1990, pois trabalhei em uma oficina que
recebia o jornal na época. Me interessei e resolvi assinar, pois percebi que é uma grande fonte de informações para o reparador independente. JOB: O que te incentivou a se inscrever no fórum do Jornal Oficina Brasil? PC: A troca de informações e a possibilidade de conhecer colegas de profissão de todo o Brasil, assim como passar informações e experiências e também adquirir. Faça como o Paulo Costa e se cadastre em nosso fórum, fazendo parte da maior comunidade de reparadores da internet. Quem sabe você não se torna o próximo entrevistado?
FÓRUM Posição
O Civic Si é um dos melhores esportivos fabricados no Brasil, porém tudo que é bom, pode ficar melhor. Conheça os detalhes das modificações feitas para suportar condições de corrida neste exemplar desenvolvido para trabalhar como carro madrinha na Fórmula Indy. De quebra, demos uma volta na pista de Piracicaba para conferir o resultado. Não perca!
+ LIDAS
DICA DA SEMANA
Veja quais foram as três matérias mais acessadas pelos leitores do site Oficina Brasil On-Line
Veja abaixo quais foram as dicas enviadas por e-mail aos assinantes do Jornal Oficina Brasil
1° Caderno Premium: Motor Hemi - 2213 acessos 2° Avaliação do Reparador: Chevrolet Astra - 2153 acessos 3. Dicas de Manutenção de Aceleradores Eletrônicos 1734 acessos
04/07 - Eletroventilador causa desligamento do motor 11/07 - Eletroválvula de partida a frio apaga a relação A/F 18/07 - Sensor de rotação gera código de falha no sensor de fase 25/07 - Defeitos intrigantes causados por corrosão e oxidação
VÍDEOS Tópico
Usuários que mais contribuíram
1°
Montana 1.8 Não Pega
2°
Brava Reprovado na Controlar
3°
Gol 1.0 Especial 2004 Flex falha em baixa
O
EXCLUSIVO NO SITE
tópico campeão do mês de julho foi “Montana 1.8 Não Pega”. O usuário “webmecanico” recomendou testes no sensor de rotação e no sistema de ignição, enquanto que “Joe7” informou que, se houver problema no aterramento do módulo, pode haver um aumento de tensão, causando a queima da central. O autor substituiu a UCE e refez o aterramento, solucionando o defeito.
webmecanico e Joe7 Joe7 Edgar_RS
O vice-campeão foi “Brava Reprovado na Controlar”, em que um Brava 1.6 16V 2003 havia sido reprovado na inspeção veicular por ter níveis de HC (hidrocarbonetos) muito altos em marcha-lenta. Mais uma vez o usuário “Joe7” deu uma dica valiosa, indicando a substituição do catalisador e o procedimento para sua ativação (com o motor aquecido, acelerar até cerca de 4000 rpm e manter esta rotação por 1 a 2
minutos). Seguindo estas dicas, o reparador solucionou o problema e obteve o certificado de aprovação na inspeção veicular. Na terceira colocação, “Gol 1.0 Especial 2004 álcool, falhas em baixa”, o motor apresentava funcionamento irregular desde a marcha-lenta até atingir 2000 rpm. “Edgar_ RS” foi preciso no diagnóstico, informando a necessidade de limpeza dos bicos injetores, que estavam contaminados. Aproveite você também esta ferramenta para buscar soluções e trocar informações com mecânicos de alto nível de todo o Brasil . Se você ainda não é cadastrado em nosso site, não perca tempo! Acesse o site www.oficinabrasil.com.br e clique em Cadastre-se GRÁTIS. Um abraço e até mês que vem.
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Os vídeos que você encontrará no Oficina Brasil On-Line Carburador e a inspeção veicular 1/5 Conheça os principais componentes e tipos construtivos
Injeção direta de combustível Entenda o funcionamento porquê ela está sendo adotada pelas montadoras
FARÓIS – CONDENSAÇÃO DE ÁGUA TODOS OS MODELOS
A
condensação é um fenômeno físico e pode acontecer em faróis automotivos (independente de modelo/fabricante), pois o farol não é um dispositivo hermético. Assim, quando o ambiente interno do farol começa a se tornar mais úmido devido a uma alta umidade no ambiente externo (chuva por exemplo) e há uma queda brusca na temperatura interna do farol (desligamento do farol baixo por exemplo), essa condensação pode ocorrer nas lentes dos faróis (semelhante ao que acontece com o para-brisa em dias frios e/ou úmidos). Assim que reclamado o inconveniente de “infiltração de água” e/ou formação de “condensação de água” na lente dos faróis, executar o seguinte procedimento: 1.Fazer uma inspeção visual sobre todas as vedações do farol (fechamento das respectivas tampas, conector, trincas ou regiões quebradas sobre corpo ou lente do farol). 2.Conferir se as lâmpadas utilizadas nos faróis reclamados são genuínas FIAT, pois não sendo, pode haver indícios de troca efetuada erroneamente de forma a facilitar a entrada de água na peça. 3.Verificar se o farol apresenta condensação de água (embaçamento) sobre a lente do farol ou se apresenta acúmulos visíveis de água no interior da peça (sobre o refletor, moldura, fundo do farol etc.). 4.Caso existam acúmulos de água dentro do farol, o inconveniente reclamado deve ser de “infiltração de água” e devem ser tomados os procedimentos padrões para tal inconveniente. 5.Não sendo um problema de infiltração de água, mas apenas condensação na lente, realizar o pro-
cedimento abaixo: 5.1.Percorrer com o veículo em velocidade média entre aproximadamente 70 a 90 km/h, por aproximadamente 7 km em pista seca, com ausência de chuva e temperatura acima de 5°C. As luzes de posição, faróis baixos, faróis de neblina e faróis altos (apenas quando o farol for biparábola) devem estar acessos.
5.2.A condensação deve desaparecer e, se isso acontecer, o farol não é problemático. A condensação que ali havia é fruto de fenômeno físico sendo uma característica de faróis como um todo, independente do veículo e/ou fabricante. 5.3.Caso a condensação não desapareça nos primeiros 7 km, repetir o percurso dentro das condições citadas no “passo 5.1”. A condensação deverá desaparecer.
O MÁXIMO DESEMPENHO PARA UMA EXCELENTE VEDAÇÃO VOCÊ SÓ TEM COM A JUNTA DE CABEÇOTE MLS SABÓ (CHAPA) E A DUPLA: RUGOSIDADE E PLANICIDADE ADEQUADAS DO CABEÇOTE. Siga estas dicas e obtenha o máximo desempenho na vedação com as Juntas de Cabeçote MLS Sabó (Chapa). As faces de contato do bloco e do cabeçote devem estar bem planas, com a rugosidade de acordo com as especificações do fabricante do motor e isentas de qualquer impureza. Empenamentos, arranhões, corrosões, ondulações ou rugosidade excessiva podem reduzir a capacidade de vedação e, consequentemente, causar vazamentos de gases, do líquido de arrefecimento e até mesmo do óleo lubrificante. Então, na hora de substituir a junta de cabeçote, não esqueça de inspecionar o acabamento da face do bloco e do cabeçote do motor.
Marcas da rugosidade elevadas nas juntas de cabeçote
MAS O QUE É “RUGOSIDADE DO CABEÇOTE”? A rugosidade é o conjunto de irregularidades, ou seja, pequenas saliências e reentrâncias na superfície. Quando a rugosidade é muito elevada, há muitos picos e vales (irregularidades) na superfície do metal e a junta não consegue vedar, principalmente quando o motor está frio, resultando em vazamentos.
Use sempre Juntas de Cabeçote MLS Sabó (Chapa) e mantenha a rugosidade e planicidade do cabeçote dentro dos padrões estabelecidos pelo fabricante. Assim você garante uma vedação perfeita. E seu cliente agradece.
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Quando um não quer, dois não vedam.
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entrevista
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Fotos: Oficina Brasil
entrevista
Parceria entre iCarros e reparadores fortalece hábito da manutenção preventiva
Maior portal de automóveis do país se destaca por serviços de qualidade e mais de 9 milhões de acessos mensais, por isso, apostou no Programa Cuide do Carro e uma parceria com os reparadores independentes
Bruna Paranhos Há poucos meses, os reparadores de todo o setor passaram a contar com uma nova ferramenta para estimular a manutenção preventiva: o “Pro-
grama Cuide do Carro”, uma parceria entre o jornal Oficina Brasil e o site iCarros, do Banco Itaú. O site conta hoje com sistemas de buscas modernosintegrados ao Google-, vídeos explicativos, reportagens de
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mercado, entre outras ações. O portal se consolidou como líder de visitações na internet no segmento de automóveis. Hoje, as oficinas cadastradas estão visíveis para mais de 9 milhões de internautas que vi-
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sitam o site do iCarros todos os meses, além dos 4 milhões de pessoas cadastradas. Desde o lançamento, em abril, a página do programa “Cuide do Carro” já foi acessada por mais de 500 mil pessoas, o que é um indício
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do sucesso do programa. Segundo Renata Castilho, coordenadora de marketing de produtos do iCarros, a parceria entre o setor do aftermarket e a preocupação em oferecer serviços de qualidade podem
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entrevista
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Agosto 2011
render bons frutos. “Reunimos o que há de melhor das oficinas de todo o Brasil no maior site de automóveis do país. Isso resultará na conscientização e o fortalecimento da importância da manutenção preventiva”, disse. Outra novidade é que o portal pretende expandir o programa “Cuide do Carro” para os portais iMotos e iCaminhões. “O programa já feito no iCarros abriu novas oportunidades”, afirma. Confira a entrevista exclusiva com Renata Castilho e conheça um pouco mais sobre o iCarros:
muitas pessoas e a manutenção preventiva é a forma mais barata e inteligente de cuidar do carro. Por isso, oferecer informações e incentivar o hábito de realizar a manutenção preventiva é fundamental. Sabemos que todo carro exige zelo e existem formas simples de realizar cuidados, garantindo a segurança do motorista e seus passageiros, uma maior economia na manutenção do veículo, redução de acidentes nas estradas e uma diminuição na emissão de gases poluentes, contribuindo para uma melhor qualidade do ar que respiramos.
Jornal Oficina Brasil: Porque o iCarros firmou parceria com o Jornal Oficina Brasil e criou o programa “Cuide do Carro”? Renata Castilho: O iCarros está consolidando sua posição de maior portal automotivo no Brasil, e como tal, tem a preocupação de oferecer soluções para todas as necessidades dos donos de carro. O programa “Cuide do Carro” foi criado com o objetivo de oferecer aos donos de carro informações relevantes e super importantes para realização de uma manutenção preventiva eficiente de seus veículos, o que resultará em maior segurança e economia. A parceria com o Jornal Oficina Brasil foi muito importante, pois sua participação no mercado de aftermarket e a preocupação em oferecer informações e ser viços de qualidade aos donos de carros, trabalhando com um grupo de profissionais referenciados por grandes fabricantes do setor automotivo, estão de acordo com as premissas que o iCar-
JOB: Vocês têm alguma perspectiva que mostre como o internauta se comportou com essa novidade no iCarros? RC: Os clientes do iCarros adoraram a novidade. Desde seu lançamento em abril, já tivemos quase 500 mil pessoas navegando pelo programa. E a interação dos usuários com o Cuide do Carro vem crescendo mês a mês. No primeiro mês, as páginas das oficinas cadastradas foram visualizadas por aproximadamente 16 mil pessoas. No último mês, esse número já passou dos 40 mil. Além disso, recebemos, diariamente, elogios em nossa central de atendimento, o que mostra que estamos indo pelo caminho certo.
“O programa ‘Cuide do Carro’ é uma grande vitrine para as oficinas independentes, pois reunimos os melhores profissionais do país”
ros preza para um programa eficiente. Acreditamos que a parceria entre o maior portal de veículos com a maior mídia junto aos reparadores resultará na conscientização e fortalecimento do hábito da manutenção preventiva no Brasil. JOB: E como o “Cuide do Carro” está inserido hoje dentro do site iCarros? RC: O Cuide do Carro é visto hoje como um dos mais importantes serviços oferecidos pelo portal. Criamos uma seção exclusiva para o programa e apostamos em soluções de alta tecnologia, que ajudarão o cliente a atender suas ne-
cessidades de forma rápida e objetiva. Oferecemos além de uma ferramenta moderna e inovadora para a busca de oficinas, com mapas conectados ao Google Maps, um guia completo de manutenção preventiva e um grande acervo de matérias e conteúdo editorial, com os quais o cliente poderá estar sempre informado sobre as principais tendências e novidades do mercado. Nossa parceria ainda nos permite oferecer aos clientes, em algumas oficinas cadastradas, o serviço de check-up gratuito, no qual o dono do carro recebe uma avaliação completa do seu veículo. Assim como temos soluções
para quem quer comprar ou vender um veículo, queremos nos relacionar também com aqueles que não estão em momento de negociação e querem simplesmente manter o veículo que possuem. O relacionamento com esse cliente é interessante, pois consolida a posição do iCarros como referência na prestação de serviços automotivos. JOB: Para o iCarros, porque esse tipo de programa que incentiva a manutenção preventiva, é importante? RC: Nós sabemos que hoje em dia o carro é praticamente um membro da família para
JOB: Houve crescimento na base de dados do iCarros após a implementação do Cuide do Carro? RC: Sim. A base do iCarros recebe em média 250 mil novos clientes todos os meses.
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ENTREVISTA
16 rá ver no site fotos da oficina, serviços executados, formas de pagamento aceitas, dados para contato e etc. O visitante encontra no iCarros um guia de manutenção completo que fornece informações sobre os principais componentes do carro, além de um conteúdo editorial que apresenta as principais novidades do mercado automotivo, com matérias e vídeos para que esteja sempre informado. Além de tudo isso, temos algumas novidades que estão “no forno”, mas não vou estragar a surpresa. O que posso adiantar é que em breve, o Cuide do Carro terá uma cara nova e o relacionamento com os usuários será muito mais próximo. Para quem está curioso, cadastre-se e aguarde.
JOB: Além das novidades já inseridas no Programa Cuide do Carro, com vídeos e um sistema de busca moderno, o que o visitante do iCarros pode esperar de inovações? RC: O iCarros possui um compromisso com a modernidade e essa é uma característica que pode ser facilmente reconhecida em nosso site. Utilizamos as tecnologias mais modernas e nossa equipe está constantemente buscando soluções que facilitem a experiência do usuário no site, e no programa Cuide do Carro não será diferente. Hoje, o visitante já conta com soluções inovadoras e inéditas entre os programas do setor. Desenvolvemos um sistema de busca atual, no qual o internauta pode visualizar em um mapa as oficinas que estão mais próximas de sua casa ou trabalho, calcular a distância da oficina e até traçar o caminho que deverá percorrer. Ele pode-
Mais
dese
JOB: Qual o papel do reparador no Programa Cuide do Carro?
RC: O reparador tem um com a qualidade e estejam papel fundamental para o su- sempre buscando prestar o cesso do programa, tanto na melhor atendimento aos cliendivulgação dos benefícios da tes, desde o momento em que manutenção preventiva, quan- recebem um contato via email to na prestação de serviços. ou telefone até a execução final O papel do iCarros é garantir do serviço. que o dono do carro encontre JOB: Como o reparador as melhores informações e opções de serviços que atendam pode usar o site como ferraà sua necessidade. Mas quem menta de negócios? RC: O programa “Cuide do se relaciona na verdade com o cliente, é o reparador, que Carro” funciona como uma o recebe em seu estabeleci- grande vitrine das oficinas mento e executa os serviços. cadastradas, o que ajuda o Dessa forma, a satisfação do reparador a estar conectado cliente e qualidade percebida com seus clientes no ambiente do programa está muito mais virtual, aumentando a derelacionada com esse serviço. Se ele não tiver uma boa experiência na ofi“Desde o lançamento, em abril, já cina, será difícil enxergar o programa tivemos mais de 500 mil acessos à bom. Assim, é funpágina do programa” damental que os reparadores tenham um compromisso
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entrevista manda de atendimentos. Por meio do programa, o usuário encontra as oficinas mais próximas de sua localização, e que oferecem o serviço do qual necessita. Dessa forma, o reparador receberá em seu estabelecimento pessoas que o encontraram pela internet sem que fosse necessário qualquer esforço da parte dele. A medida que o programa cresce e sua qualidade torna-se reconhecida, o volume de clientes interessados nos serviços dos reparadores também cresce. Para que tenham sucesso no programa, é importante que os reparadores mantenham sempre seus cadastros atualizados, com fotos recentes e atraentes de seus estabelecimentos, que respondam todos os contatos de clientes que recebem por e-mail e telefone, pensando sempre que aquele contato pode ser de um cliente que se tornará fiel e indicará a oficina
para outras pessoas. O checkup gratuito também é uma ferramenta importante, que leva o cliente até a oficina, dando ao reparador a possibilidade de se relacionar mais de perto com o dono do carro, tornando-se uma referência. JOB: Como é feita a divulgação do Cuide do Carro? RC: O Cuide do Carro é divulgado nos espaços publicitários do iCarros para os 9 milhões de visitantes que acessam o site todos os meses. Além disso, o iCarros possui um relacionamento frequente com os 3 milhões de usuários que fazem parte da nossa base. Esse relacionamento é realizadopor meio de e-mails 100% personalizados, com conteúdo selecionado por um modelo de propensão que garante a entrega de informações assertivas para todos os clientes, e como não poderia deixar de
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“Nosso objetivo é se tornar um site referência para quem busca oficinas de qualidade” tivemos quase 400 e-mails enviados para as oficinas cadastradas em apenas um final de semana.
acontecer, o Cuide do Carro está sempre inserido nessas comunicações. Um exemplo: no último feriado, enviamos um e-mail para nossa base,
lembrando que antes de viajar, é importante realizar a manutenção preventiva do veículo, garantindo assim, a segurança da família. Como resultado,
JOB: Quais as perspectivas do iCarros a longo prazo? RC: Queremos ser uma referência no mercado automotivo, fornecendo conteúdo de qualidade incomparável, além de soluções modernas e inovadoras para todos os elos da cadeia automotiva, indo do consumidor à montadora, passando pelas lojas, fabricantes e reparadores. Talvez, não seja um objetivo tão à longo prazo, considerando nossa atual
entrevista
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“Em breve, o Cuide do Carro terá uma cara nova e o relacionamento com os usuários será muito mais próximo” posição no mercado, mas essa é a meta que norteia nosso trabalho diariamente.
JOB: Qual é o perfil do visitante do site do iCarros? RC: A audiência do iCarros é composta, predominante-
mente por homens de 18 a 54 homens, de todo o Brasil. No entanto, dada a diversidade e profundidade do conteúdo que publicamos, fica difícil estabelecer um perfil. Hoje, as mulheres já representam 36% da nossa audiência e considerando o crescimento do interesse feminino e as mudanças no relacionamento delas com seus carros, a tendência é que essa divisão se torne cada vez mais equilibrada. Dessa forma, o iCarros hoje é um portal que fala com todos os públicos que querem estar informados sobre o mercado automotivo. JOB: A internet é vista como uma grande ferramenta para o setor automotivo e de reparação no futuro. O iCarros já planeja algo para sair na frente nesse mercado? RC: A internet vem, cada vez mais, crescendo como fer-
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ramenta de apoio ao consumo e no mercado automotivo, não é diferente. Os veículos estão cada vez mais modernos, os consumidores cada vez mais exigentes e precisamos estar preparados para acompanhar e colher os frutos que essas mudanças proporcionarão. O iCarros já consolidou sua posição de maior portal automotivo da internet no Brasil, oferecendo conteúdo relevante para os três maiores nichos do segmento automotivo (carros, motos e caminhões), tanto para consumidores quanto para revendedores, concessionárias e montadoras. Certamente, existe uma demanda latente relacionada ao mercado de reparação e percebemos que não existe uma referência neste setor, que se destaque pelos serviços prestados. Diante dessa oportunidade,
o objetivo do iCarros é tornarse uma referência também nesse segmento do mercado, associado às melhores oficinas do Brasil, oferecendo aos seus usuários opções de qualidade para realizarem os serviços automotivos dos quais necessitem. JOB: Além do iCarros, o Itau também possui o iMotos e o iCaminhões. Há alguma possibilidade de programas de manutenção preventiva sejam inseridos também nessa categoria? RC: Cer tamente sim. O programa Cuide do Carro pode abrir portas para diversas outras iniciativas. A família iCarros (formada pelos sites iCarros, iMotos e iCaminhões) tem um compromisso com seus clientes e faremos o que estiver ao nosso alcance para oferecer as melhores soluções que o mercado disponibilizar.
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Tendência de mercado ou oportunidade de negócios? Segundo os empresários Silvio Ricardo Candido e Sandro dos Santos a junção das duas situações gerou a criação da Dr. Chrysler, uma oficina especializada nos veículos das marcas Chrysler, Dodge e Jeep. Atentos às necessidade do mercado e visualizando um nicho de trabalho muito próspero, Silvio e Sandro já comemoram os bons resultados logo no primeiro mês de funcionamento. Eles esclarecem que o intuito da Dr. Chrysler é atender os clientes como uma clínica especiali-
zada, sendo uma nova opção na manutenção e serviços da marca Chrysler, com prontidão de informações, peças e ferra-mental adequado, sem abuso nos preços. De acordo com Sandro, o intuito é atender com qualidade os donos de veículos das marcas Chrysler, Dodge ou Jeep, sem distinção do ano de fabricação ou modelo. “Temos os equipamentos iguais aos da concessionária, como o DRB3, que atende os modelos de 1983 a 2005, e o Star Mobile, que é wireless e atende todos os veículos mais novos”, completa. Segundo Silvio, sócio da
Dr. Chrysler, o cliente é atendido por especialistas na marca e não corre o risco de ficar com seu carro parado durante dias na oficina à espera de peças ou pesquisa de informações sobre os sistemas. “Temos toda a literatura técnica e CD- Rom de manuais das marcas e fornecedores para as peças no Brasil e nos Estados Unidos, pois somos importadores, com escritório em Miami, para trazer as peças originais com preço justo para o cliente”, ressalta ele. A Dr. Chrysler está localizada na zona norte da capital paulista e o site da empresa é www.drchrysler.com.br.
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Dr. Chrysler: Especialização pode ser um negócio promissor
Oficina independente monomarca, um nicho de mercado promissor
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Os reparadores e comerciantes de autopeças da cidade de Suzano, município vizinho a capital paulista, foram os escolhidos para o reinício do Ciclo de Palestras Técnicas FIAT para os profissionais da reparação automotiva independente. Dando sequência ao programa que treina mais de 12 mil profissionais a cada ano, aprimorando o conhecimento técnico sobre as modernas tecnologias que são incorporadas aos veículos da marca, a FIAT, com o apoio da Escola SENAI Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho e das concessionárias do Grupo Destaque, reuniu, em 23 de julho, 84 convidados entre oficinas e lojas de autopeças da região, sendo que neste ano foi incluída mais uma novidade no Ciclo: um módulo dedicado a
gestão de negócios, com orientações e dicas para o controle administrativo, financeiro e de marketing da empresa. As concessionárias do Grupo Destaque, com revendas nas cidades de Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Suzano e, em breve, inaugurando mais uma no bairro do Itaim Paulista, zona leste de São Paulo (SP), tiveram a primazia de receber a primeira etapa 2011 do Ciclo de Palestras Técnicas Fiat, que neste ano tem como tema “Reparador Top FIAT”. O Ciclo de Palestras em São Paulo acontece aos sábados, com palestras simultâneas sobre Novas Tecnologias, Emissões e Controle dos Motores Otto e Diesel, Segurança Ativa e Passiva, Comparativo de Peças e Gestão de Oficinas e é realizado em parceria com as concessionárias
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Tem início o Ciclo de Palestras Técnicas FIAT 2011
Equipe de treinamento Fiat, Destaque, Senai e reparadores convidados do Fiat Top 2011
FIAT. As próximas etapas acontecerão nos dias 27 de agosto (FIAT Amazonas); 17 de setembro (FIAT Sempre); 22 de outubro (FIAT Paulitália); 5 de novembro (FIAT Sinal); 19 de novembro (FIAT Ventuno) e 3 de dezembro (FIAT Ponto), todas na Escola Senai “Conde José Vicente de Azevedo”, no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. Para mais informações, entre
em contato pelo telefone (11) 2764-2880. Serviço: Fiat Destaque Mogi das Cruzes - (11) 47957700 - Contatos: (11) 4795-7720 – Renan – Nextel 5*12632; (11) 4795-7721 – William – Nextel 5*16228; (11) 4795-7723 – Regis - Nextel 5*34922 Poá - (11) 4634-6500 - Contatos: (11) 4634-6507 – Eder – Nextel : 5* 34916
Arujá – (11) 4654-7000 – Mirian – Nextel 5*34918 Suzano – (11) 2179-7100 – Contatos: Fernando – Nextel 5*3967 SENAI Suzano inclui mecânica de automóveis em seus cursos A Escola SENAI “Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho” atende aos interessados em formação técnica profissionalizante não somente da cidade de Suzano, mas também de municípios vizinhos da região do alto Tietê. Além dos Cursos de Aprendizagem Industrial, a Escola oferece também curso de formação e educação continuada na área de Mecânica de Automóvel com motores Ciclo Otto. Para obter mais informações visite o site WWW.sp.senai.br/ suzano.
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Rede PitStop expande para novas praças Em julho, a Rede PitStop realizou eventos nas cidades do Rio de Janeiro-RJ, São José dos Campos-SP, São José do Rio Preto-SP e Vitória-ES, em que empresários do setor de reparação automotiva puderam conhecer a única rede associativista do País que credencia lojas de autopeças e oficinas. A rede chega neste mês ao Estado do Rio de Janeiro para continuar a sua expansão pelo País. Nesse primeiro encontro com o varejo de autopeças, os empresários da área tiveram a oportunidade de conhecer como funciona o modelo de
negócio e as vantagens de fazerem parte da rede. Sendo a única rede associativista do País que atua no segmento, formando uma cadeia de lojas de autopeças e oficinas mecânicas, a Rede PitStop já possui mais de 500 pontos de vendas localizados em 170 cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás. Criado por iniciativa da Distribuidora Automotiva, empresa líder na distribuição nacional de autopeças para o mercado de reposição automotiva e que pertence ao Grupo Comolatti, a
Rede PitStop foi criada em 2009 e segue o modelo europeu do Groupauto, uma sede de empresas que já existe há mais de 20 anos e atua em 30 países. O conceito de rede associativista consiste em credenciar lojas de autopeças e oficinas que já atuam no mercado e que são tradicionais na região, mas que desejam se expandir. Preservando o nome da empresa na fachada, toda a identidade visual, interna e externamente, é reformulada seguindo os padrões da marca PitStop. Para mais informações, acesse www.pitstop.com.br.
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Com mais de 500 empresas associadas, rede foca no varejo de autopeças e nas oficinas mecânicas
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O Sindirepa-SP já tem nova diretoria do Sindirepa-SP para a gestão 2011/2015. Antonio Fiola permanece à frente da presidência do Sindirepa-SP e integram o corpo diretivo os representantes do GOE – Grupo de Oficinas Especializadas, Pedro Luiz Scopino e Silvio Ricardo Candido. Além de intensificar cursos e treinamentos voltados ao aperfeiçoamento profissional por meio de parceria com o Senai e manter o apoio aos projetos de capacitação de grupos de oficinas de todo o Estado de São Paulo, a nova diretoria apoia a proposta do Programa Carro 100% / Caminhão 100% / Moto 100%, que foi definida pelo GMA - Grupo de Manutenção Automotiva, estabelecendo
a criação de convênio com o Senai Nacional para oferecer cursos gratuitos aos profissionais da reparação de todo o País. Também será avaliada a competência profissional pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, tendo o Senai Nacional como organismo acreditado pelo Inmetro. Dessa forma, será possível promover a melhoria da capacitação profissional do setor da reposição automotiva no Brasil. Convênio com o Senai O processo de formalização do convênio com o Senai Nacional está em estágio avançado para a implantação da certificação voluntária de profissionais automotivos a
exemplo de outras atividades que já possuem essa comprovação de qualificação, como o turismo e a construção civil. O caminho deliberado pelo GMA também contempla o modelo acreditado pelo governo federal, garantindo credibilidade ao processo. O plano de ações também dará continuidade aos projetos existentes, como Prêmio Sindirepa-SP, Educação Continuada, Empresa Amiga da Oficina, Programa de Seleção de Oficinas para Atendimento Pré e Pós-Inspeção Ambien-
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Sindirepa-SP tem nova diretoria
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tal Veicular em Veículos/ Motocicletas do Ciclo Otto e Ciclo Diesel e Programa para Atendimento de Oficinas de Climatização, elaboração de
normas técnicas, criação da entidade de representação nacional juntamente ao Sindirepas de outros Estados que são a favor da iniciativa.
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A primeira fábrica de automóveis de uma montadora chinesa instalada fora da China será no Brasil, mais precisamente em Jacareí, no Vale Paraibano, região do interior de São Paulo. A Chery Automobile, maior montadora independente da China pretende investir a ordem de U$ 400 milhões, visando a construção da unidade industrial. As obras, que têm início em 2011, devem ser concluídas em meados de 2013. A escolha do Brasil para receber a primeira fábrica da montadora fora da China é o mercado brasileiro, que está em ascensão, com consumo de automóveis ultrapassando a casa dos três milhões ao ano. As estimativas da Chery são de que sejam produzidas
na fábrica 150 mil unidades anualmente, dez vezes mais do que o produzido pelas outras bases da empresa no globo que trabalham em regime de CKD, ou seja, apenas montam os veículos. Serão gerados aproximadamente 1200 novos empregos diretos já no início das produções, expandindo para 4000 empregos quando alcançada a capacidade máxima produtiva. A área escolhida para a implantação da fábrica é de um milhão de metros quadrados, sendo que 400 mil serão utilizados nessa primeira etapa de construção – o que já garante o alcance da capacidade produtiva esperada. A produção vai abastecer o mercado interno e também toda a América Latina.
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Chery anuncia instalação de fábrica em Jacareí
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Primeiro carro da Ford faz 108 anos O Modelo A, primeiro carro vendido da Ford completou 108 anos. O veículo, comprado por um médico de Chicago, Estados Unidos, por 850 dólares, foi a concretização do sonho do fundador da montadora, Henry Ford, que construiu o carro na garagem de sua casa. Depois do Modelo A, a Ford e seus engenheiros avançaram pelas 19 letras do alfabeto, até o Modelo S. Alguns deles, projetos experimentais, nunca chegaram ao público.
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Federal-Mogul patrocina aventura
A Federal-Mogul é patrocinadora do piloto e aventureiro de off-road Rainer Zietlow, que juntos encararão um desafio de desistência e atravessar o sul da Argentina ao norte do Alaska pelo caminho mais longo do mundo. A equipe começou o desafio em junho e irá viajar por 14 países, percorrendo cerca 42 mil quilômetros, em um Volkswagen Touareg TDI Clean Diesel SUV 2011. O objetivo é completar a viagem através da Rodovia Panamericana em 14 dias, finalizando em Deadhorse, norte do Alasca. A viagem seguirá em sequência de revezamento a cada cinco horas, a equipe pretende
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realizar o percurso sem paradas nas duas semanas, colocando à prova os motoristas e os testesno Volkswagen Touareg. A equipe utilizará um único Volkswagen Touareg TDI Clean Diesel ® SUV 2011 para todo o caminho, demonstrando a engenharia do Touareg e do poderoso motor equipado com bronzinas, anéis e pistões da Federal-Mogul, percorrerá as mais extremas condições da viagem. Como em desafios anteriores, Zietlow doará € 0,10 por km para uma organização caridade que trabalha em 48 países em desenvolvimento, pelos direitos e tirando da pobreza milhões de crianças.
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curso da freudenberg-NoK bate recorde de inscrições A Freudenberg-NOK América do Sul deu início à terceira edição do curso profissionalizante gratuito que oferece para jovens de Diadema (SP), o “Aprender para Transformar”. Neste ano, a empresa comemora o recorde de inscrição de 200 jovens para preencher as 40 vagas das duas turmas (manhã e tarde), o dobro do ano passado. Entre os professores, também houve recorde, com um total de 55 educadores voluntários inscritos, entre profissionais de dentro e de fora da organização – uma novidade deste ano. Para a empresa, outro ponto representativo do sucesso do curso é que os jovens da comunidade já percebem a oportunidade de absorverem conhecimento por meio de contato com executivos de diversas áreas dentro do
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próprio ambiente de trabalho em que estarão inseridos no futuro. Das versões anteriores, participaram um total de 70 jovens, dos quais 12 foram contratados pela própria companhia, em várias áreas.
As aulas do “Aprender para Transformar” englobam temas ligados à qualificação técnica e assuntos relacionados à indústria, gestão, negócios, administração, recursos humanos, marketing, comunicação, entre outros.
Senai abre inscrições para cursos gratuitos O Senai Conde José Vicente de Azevedo - “Ipiranga” abriu o processo seletivo para cursos de aprendizagem industrial gratuitos. Entre as opções estão: Perfil Profissional do Mecânico Automobilístico e Técnico em Manutenção Automotivo. Para os interessados no
curso de mecânico automobilístico, os candidatos devem ter no mínimo 14 anos. Para curso de técnico em manutenção automotiva, os alunos deverão estar matriculados na segunda série do ensino médio. As inscrições são de 10 a 14 de outubro. A prova acon-
tece no dia 6 de novembro e o resultado sai no dia 30 de novembro. As inscrições deverão ser realizadas somente pelo site www.sp.senai.br/ processoseletivo
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Johnson Controls faz logística reversa via internet A Johnson Controls criou um sistema pioneiro via internet para o recolhimento e controle de baterias usadas no Brasil. O objetivo é aumentar a abrangência do programa Ecosteps, que reúne práticas do processo de recolhimento de baterias usadas pela companhia em todo o mundo. O programa atende a nova legislação ambiental – estabelecida em 2010 pelo regulamento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - que responsabiliza toda a cadeia produtiva pelo recolhimento e destino correto das baterias disponíveis no mercado. Agora, com a adoção de
um novo sistema de coleta e controle via web a empresa pretende monitorar todo o sistema logístico, passando desde transportes adequados até a sua destinação final em empresas recicladoras, autorizadas para o manuseio dos materiais. Os estabelecimentos comerciais que vendem, instalam ou utilizam baterias são orientados e incentivados a participarem do programa, assim como também os con-
Letras e números dão orientação correta
sumidores ou empresas que tenham uma bateria usada para destinar à reciclagem. As baterias, independente da marca, serão recolhidas pelos distribuidores da rede Johnson Controls, em mais de 20 pontos de coleta, e encaminhadas para o processo de reciclagem às empresas especializadas e certificadas pela fabricante. O cadastro pode ser feito pelo site www.reciclebaterias. com.br.
Muitos não sabem, mas as baterias possuem uma série de letras e números na etiqueta que devem ser conferidos no momento da substituição do produto, por refletirem as suas características, como capacidade de energia para partidas, reserva de capacidade e posição dos pólos para a fixação, entre outros. Ao a d quir ir uma n o v a bateria, o proprietário deve conferir de imediato se o produto possui as mesmas características do modelo original. Isso garante o adequado atendimento à demanda elétrica do veículo. Deve-se se ficar de olho em siglas como Ah (Ampère/ hora) que é o quanto ela fornece de energia; CCA (Corrente de arranque a frio), que indica a corrente máxima da bateria; CA (Corrente de arranque), que é um teste sem
norma regulamentada que mede a corrente da bateria à temperatura de 25º.C. A sigla RC (Reser va de capacidade), é o teste que determina o tempo que uma bateria plenamente recarregada pode fornecer 25 Ampères até uma tensão final de 10,5 Volts. Há outros números e letras no idioma das baterias que se diferenciam de acordo com a marca do produto. Fique de olho Nas baterias Heliar, a identificação SL65DD 12V 65 Ah, p or e xemp lo, r epr esent a o seguinte:SL - Código da marca Heliar; 65 - (Valor de Ampères/hora). Além disso, DD - (O primeiro D corresponde ao modelo da caixa e o segundo D à polaridade - Polo positivo à direita); 12V - (Tensão nominal).
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Minas Gerais entra para o circuito de Sabó amplia portifólio feiras automotivas Em agosto, a cidade de Belo Horizonte recebe a primeira edição da Minas Parts, feira que promete esquentar o setor automotivo do Estado. O objetivo do evento é transformar o segundo maior mercado automotivo do país em referência nacional e internacional em eventos do segmento. A Minasparts acontece de 10 a 13 de agosto, e segundo os organizadores deve reunir 180 expositores, receber 25 mil visitantes e movimentar R$ 180 milhões em negócios. A realização da feira se dá devido ao alto potencial econômico aliado à carência de eventos do segmento na região. Se-
gundo os organizadores, com o setor aquecido se espera que as projeções de crescimento sejam otimistas. O evento conta com o apoio do Sincopeças e da Fecomércio-MG. Todo esse otimismo em relação à feira é causado por dois
fatores: o momento econômico vivido pelo setor mineiro e o formato de organização do evento. Pelo tamanho da frota, o Estado é o segundo do país em demanda de autopeças. De acordo com informações
do Sindipeças, o faturamento da indústria de autopeças brasileira em 2010 foi de US$ 49,8 bilhões. Desse total, 12% vieram de Minas Gerais. Neste ano, a entidade projeta que o setor deve movimentar US$ 53,4 bilhões. A estrutura da Minaspar ts obedece aos mesmos padrões de organização já vistos em grandes feiras do setor como, como a Autopar (Paraná), Autoparts (Rio Grande do Sul) e Rioparts (Rio de Janeiro). Juntas, essas feiras tiveram mais de 100 mil visitantes e movimentaram mais de R$ 500 milhões em suas últimas edições.
A Sabó lançou dois complementos de catálogos para as linhas leve/utilitários e pesada/agrícola, sendo um para cada linha. Os arquivos já estão disponíveis na internet e podem ser consultados pelo site da empresa (www.sabogroup. com.br). O complemento da linha leve/utilitários possui 12 páginas contendo informações sobre juntas, parafusos para fixação de cabeçote, flanges e divulgando mais 81 novos itens de metal borracha e o da linha pesada/agrícola, possui 4 páginas, abrangendo várias marcas de veículos e aplicações em diferentes modelos de motores. Para acessar, basta procurar no site a guia “aftermarket” e
depois clicar em “lançamentos” ou se preferir, também é possível solicitar as informações pela Central de Relacionamento Sabó por meio do telefone 0800 77 12 155.
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Würth lança novas ceras de polimento
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ZF premia fornecedores Fotos: Divulgação
A Würth lançou uma linha de produtos para polimento, restauração e proteção de veículos W Max, Cera Protetora sem silicone e Espuma Aplicadora Würth. De acordo com a empresa, todos os produtos podem ser usados separadamente para trabalhos específicos, porém, se aplicados juntos, atingem eficiência máxima e melhor resultado. A W Max é uma cera especial para aplicação e remoção que não mancha borrachas, vinil, plásticos e substratos sintéticos, recomendada para todos os tipos de pintura. Já a Cera Protetora sem Silicone foi projetada para atuar em ambientes de pintura, pois não contamina as demais superfícies. Além disso, por não conter silicone, evita formação de manchas e hologramas. Para completar a linha, a Espuma Aplicadora facilita a ação no uso das ceras. É produzida com 100% poliuterano, que lhe confere maior durabilidade e resistência.
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Novas ceras de polimento e proteção da Würth
O Grupo ZF promoveu o 8º Encontro de Fornecedores ZF, que premiou os colaboradores mais se destacaram em sua atuação durante o ano de 2010. O objetivo do evento, além de fortalecer e estreitar o relacionamento entre a empresa e os parceiros, homenageou dez empresas pelos padrões de qualidade e eficiência no fornecimento de diferentes produtos e serviços, definidos nas categorias - Aço, Alumínio, Forjados, Fundidos, Material de Fricção, Standard Metálico, Plásticos e Borrachas, Usinados, Não-Produtivos e Sustentabilidade. A premiação teve como base os resultados acumulados ao longo do ano em critérios como logística, qualidade e capacidade de reação no atendimento da demanda. A categoria Sustentabilidade
reconheceu o fornecedor que implementou e desenvolveu ideias e práticas sustentáveis em benefício da sociedade e do meio ambiente. O encontro teve ainda a participação do palestrantee internacional Dr. Ira R. Weiss, reitor da Universidade da Carolina do Norte e Ph.D em Economia e Administração, que abordou temas atuais como a globalização para a vantagem competitiva e a importância dos investimentos em inovações e os diferenciais que representam para as empresas. Novo CEO O engenheiro Stefan Sommer (foto) será o novo CEO da ZF Friedrichshafen AG, a partir de 1º de maio de 2012, sucedendo a Hans-Georg Härter. A decisão foi tomada por
unanimidade pelos membros do Conselho de Administração do fabricante automotivo. Contratado em 2008, Sommer já integra o Conselho de Administração e é responsável pela Gestão da Cadeia de Suprimentos e Compras Domínio, desde outubro de 2010. No passado, também comandou o Projeto de Reestruturação Estratégica do Grupo ZF. No início de 2012, Stefan Sommer será, inicialmente, nomeado vice-CEO da ZF Friedrichshafen AG, dentro do processo de sucessão desenvolvido pela empresa. A partir de 1º de maio, assumirá definitivamente o cargo, até então nas mãos de Hans-Georg Härter.
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A Tuper Escapamentos e Catalisadores lançou a campanha nacional “Acelere e Ganhe” direcionada aos lojistas e reparadores que podem concorrer ao sorteio de uma Saveiro Cross 1.6 e uma moto Honda CG 150 Fan vermelha. Para participar e concorrer ao sorteio que será realizado, no dia 20 de agosto, os lojistas Tuper e reparadores devem se cadastrar no site da promoção www.soumaistuper. com.br, preencher os dados e responder a pergunta ”Qual é a maior fábrica de escapamentos para o mercado de reposição da América Latina?”. Todos os clientes da Tuper que responderem a pergunta corretamente estarão concorrendo aos prêmios.
A cada 100 peças da marca Tuper faturadas, a empresa tem direito a um cupom que é gerado eletronicamente na sede da fábrica e depositado diretamente na urna. O número de cupons é acumulativo, ou seja, quantas mais peças compradas maiores as chances de ganhar. Novos produtos A Tuper Escapamentos e Catalisadores lançou 11 novos modelos de catalisadores para veículos seminovos. Os produtos irão atender os modelos das marcas Renault (Kangoo 1.0 8V - a partir de 2000 e Megane/Scénic 1.6 16V - 1998/2006), Citroën (C3 1.6 16V Flex – a partir de 2002 e Xsara Picasso
1.6 16V-2001/2006), Kia (Sportage 2.0 16V Gasolina – a partir de 1999), Peugeot 307 Hatch/Sedan 1.6 16V – a partir de 2003), Mercedes-Benz (Classe A-160 - 1999/2005), GM (Omega/Suprema 2.0 - 1993/1994), Ford (Ka 1.0 Zetec Rocam - 2002/2006, Focus Hatch/Sedan 1.8/2.0 16V - 2000/2008 e Ka 1.6 Zetec Rocam 2001/2008). Além dos catalisadores, a Tuper também disponibilizou o tubo intermediário com flexível para o Ford Focus, os silenciosos intermediário e traseiro para o Ka 1.6 e o silencioso intermediário para
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Tuper dará carro e moto zero km ao reparador
o Xsara Picasso 1.6. A linha completa de produtos da empresa está disponível no site www.tuperescapamentos.com.br e o lojista Tuper pode passar pedido
direto à fábrica por meiodo Pedido Eletrônico Tuper (PET), programa gratuito que está disponível no endereço eletrônico (www.canaltuper. com.br).
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EM FOCO
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TRW lança kit promocional Cilindro Mestre e incentiva a manutenção preventiva de veículos Polo TRW. Os trinta primeiros aplicadores a enviar cinco rótulos do Cilindro Mestre + Fluido para Freio Grátis ou dos kits da TRW (2 Cilindros de Roda e Atuador Hidráulico de Embreagem) ganharão uma camiseta polo exclusiva. Os rótulos podem ser do mesmo produto ou variar entre os produtos que integram a promoção. A camiseta exclusiva é um modelo polo, em malha piquê vermelha, com detalhes em cinza escuro e branco e a marca TRW bordada no peito. Para participar, basta o profissional de reparação automotiva enviar pelo correio os rótulos juntamente com nome, endereço completo (com o CEP), telefone, e-mail e o tamanho da camiseta (M, G ou GG). O envelope deve ser endereçado para: TRW Automotive, A/C Marketing, Av. Dr. Hipólito Pinto Ribeiro, s/nº, Bairro dos Pires, 13486915 Limeira-SP.
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a embalagem econômica 2 Cilindros de Roda, que além de conter os dois cilindros, vem com um frasco de 500 ml de Fluido para Freio DOT3 ou DOT4. São embalagens que oferecem economia, praticidade e ainda incentivam a manutenção correta de veículos. Esses produtos TRW integram a renovação do portfólio, que tem um foco muito claro: oferecer o pacote mais completo e a maior cobertura para a frota circulante brasileira. “Com um portfólio completo de produtos, a TRW é uma empresa que de fato caminha ao lado do mercado de reposição, como parceira de distribuidores, lojistas e mecânicos, para que possam atender cada vez melhor a seus clientes”, diz Rufini. Promoção para mecânicos Para incentivar ainda mais, a TRW está iniciando uma promoção relâmpago Juntou Ganhou Camiseta
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vv
A TRW lançou um kit promocional para profissionais de manutenção automotiva, que conta com Cilindro Mestre + Fluido para Freio Grátis, em uma embalagem promocional na qual a peça vem com um frasco de 200ml de Fluido para Freio DOT3 grátis. Com a iniciativa, prática para o aplicador e econômica para o consumidor, a TRW pretende promover a manutenção correta, uma vez que para realizar a manutenção em freios o aplicador também deve trocar o fluido para freios. O produto já está disponível no mercado com quatro códigos diferentes, para atender a diversos modelos das marcas Fiat e GM. Em breve a empresa lançará mais aplicações com o benefício. A TRW também lançou a embalagem Atuador Hidráulico de Embreagem, com frasco de 500 ml de Fluido DOT 4 grátis e colocou no mercado
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MERCADO
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MERCADO
Amortecedores e a dinâmica da geração de demanda Das trocas de amortecedores, 57% são feitas nas oficinas mecânicas independentes, apenas 1/3 dos donos de carros influenciam o reparador quanto a marca a ser aplicada, a maioria dos serviços é feita quando a peça apresenta defeito e na hora da compra o reparador se divide entre lojas, concessionárias e distribuidores atacadistas. Essas e muitas outras constatações - devidamente mensuradas - compõem o tema dessa matéria, baseada em uma pesquisa de mercado realizada com mais de dois mil donos de carro e mil e quinhentos reparadores. Acompanhe. Mais uma vez as equipes da CINAU (Central de Inteligência Automotiva) e a área de pesquisas do site automotivo I-CARROS (Banco Itaú) trabalharam em conjunto para mapear o processo de geração de demanda de peças, desta vez, envolvendo o amortecedor. A pesquisa foi realizada no mês de julho e avaliou a
opinião de mais de 3,5 mil pessoas entre reparadores e donos de carros. A lógica dessa pesquisa fundamenta-se no fato de que há um consenso entre os analistas de marketing das indústrias de autopeças sobre a figura do reparador como determinante no processo de geração de demanda, ou seja, quem define a marca da
QUEM DETERMINA A MARCA DO AMORTECEDOR QUEM DETERMINA HORA DA TROCA RESPOSTA DO REPARADOR CLIENTE 23%
REPARADOR 77%
peça que será instalada em um veículo é o mecânico de confiança do dono do carro. Antigamente, imputava-se um grande peso a figura do balconista da loja de autopeças quando estudávamos o processo de geração de demanda de autopeças, mas a evolução obser vada no mercado de reposição envolvendo o aspecto tecnológico dos veículos, que obrigou o reparador a se desenvolver tecnicamente, somado a realidade de compra da oficina onde nos últimos anos a loja perdeu espaço para abastecimento direto no distribuidor atacadista e nas concessionárias das montadoras, entre outros fatores, enfraqueceu o papel da loja (e consequentemente a figura do balconista) como gerador de demanda. Já em relação ao dono do carro há algumas peças em que tradicionalmente se imagina uma maior participação da sua vontade na hora da
QUANDO SUBSTITUI AMORTECEDOR? 100% 80% 66%
60%
55%
40% 20%
21%
21%
13%
0% DEFEITO APARENTE
POR QUILOMETRAGEM
PROPRIETÁRIO aplicação. Entre estes produtos está o amortecedor. Para melhor entendermos como se processa, passo a passo, a geração de demanda de amortecedores no mercado de reposição é que as equipes da CINAU e I-CARROS compuseram o presente trabalho. “Ao realizarmos as pes-
18%
DEFEITO CONSTATADO NA REVISÃO
REPARADOR
quisas de forma combinada e simultânea, envolvendo donos de carro e reparadores, fica mais fácil entender a realidade do processo de geração de demanda dessa peça. Com isso evita-se algum tipo de distorção ou viés, pois os questionários são complementares e definidos para identificar eventuais distor-
ONDE SUBSTITUI AMORTECEDOR? RESPOSTA DO PROPRIETÁRIO 60 45 30
57%
15 0
21% OFICINA
CENTRO AUTOMOTIVO
17% CONCESSIONÁRIA
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MERCADO ções, por meio de perguntas chaves”, explica Alexandre Carneiro, gerente e responsável técnico da CINAU. Resultados Os gráficos da matéria possibilitam ao leitor montar seu próprio entendimento da pesquisa, porém alguns dados nos chamam a atenção e merecem nossos comentários e avaliações, o que faremos na sequência deste texto. Antes, porém, vale ressaltar que, como sabemos, dados de pesquisa são facilmente provados quanto a sua validade (por metodologia científica), porém, as interpretações podem gerar controvérsia, assim aqueles leitores que tiverem dúvidas sobre as informações sintetizadas a partir dos números a pr esent a dos, p or f avor, entrem em contato com a CINAU pelo e-mail: alexandre@ cinau.com.br e manifestem suas questões que serão respondidas pelos responsáveis pelo trabalho. A primeira boa notícia para o segmento independente de reparação é o reconhecimento, por parte do dono do carro, já que este serviço, em 57% das vezes é realizado na oficina de confiança, 21 % nos auto centros, e apenas 17% nas concessionárias.
Dono de carro Aloizio Pinheiro - São Paulo Meu Corsa Classic apresentou um barulho quando passava em lombadas e aclives. Levei a uma oficina que já conheço, já desconfiado dos amortecedores. Após fazer uma análise, o mecânico constatou então que o problema era realmente nesse item e me recomendou duas marcas. Optei pela de melhor qualidade e foi realizada a troca.
Leandro Amaral - São Paulo Eu fui numa oficina porque o carro estava fazendo barulho. Chegando lá, o próprio mecânico me disse que o problema era no amortecedor e que eu deveria trocá-lo. Autorizei a troca e optei pela marca que ele mesmo me sugeriu, pois não conheço muito sobre peças e marcas e confio no meu mecânico.
Dono de oficina Carlos Américo Razuk, Pachauto, Belo Horizonte, MG Normalmente defino a troca quando o cliente pede uma revisão geral de suspensão. Se o amortecedor não estiver travado ou com vazamento, não troco, porque não há uma regra de quilometragem rodada para a substituição. Mas, se na análise constar algum tipo de situação, comunico o cliente da necessidade do serviço e faço a troca. O cliente confia na marca que uso e não questiona a qualidade. Como atendo seguradoras, nesses casos as empresas mandam o item apropriado. Meus orçamentos são feitos em distribuidoras. Às vezes compro em concessionária. Nunca tive problemas específicos com alguma marca ou modelo.
De posse deste resultado podemos afirmar que para o dono do carro, o ambiente aonde ele confia seu veículo quando o assunto é amortecedor é efetivamente a oficina mecânica independente em 57% das vezes, o que desfaz
Alexandre Bastiani dos Santos, ABS Auto Mecânica, Telemaco Borba, PR Faço a troca de amortecedores após a detecção no check list, nas revisões ou por conta das reclamações dos clientes também. Claro que fazemos um trabalho minucioso para constatar o defeito antes de fazer o serviço. Minha recomendação ao cliente é sempre ficar de olho nos amortecedores a partir dos 60 mil quilômetros rodados. Quando preciso realizar a troca, os clientes não questionam a marca do item. Compro sempre direto da distribuidora e também possuo um estoque. Nunca tive problemas com um carro ou montadora, nem mesmo com os veículos Troller que atendo. Nesses casos uso peças originais.
um pouco a idéia de que os centros automotivos especializados em undercar, haviam roubado este serviço da oficina independente. A posição da oficina ganha ainda mais relevância quando comparamos os resultados da
pesquisa no quesito que define quem determina a marca do amortecedor na hora da troca. Entre os reparadores 77% reconhecem que eles são os responsáveis pela marca aplicada, e o que o dono do
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carro assume este papel em apenas 23% das vezes que vai à oficina para realizar este serviço. Por outro lado quando ouvimos o dono do carro a situação é bem próxima da identificada no ambiente da oficina, pois o proprietário do veículo confessa que exige do mecânico determinada marca em apenas 37% das vezes que leva seu carro na oficina para serviços de amortecedores e que em 63% das vezes deixa essa decisão nas mãos do reparador. Tal realidade, mensurada de forma integrada e complementar entre os dois públicos, nos permitem afirmar que em média 2/3 da geração de demanda de amortecedores acontece no ambiente das oficinas mecânicas independentes, que representam 57% do mercado de reposição desta peça, e é gerada pelo processo de decisão do mecânico de confiança do dono do carro. Já, quando o assunto é o que determina o momento da troca do amor tecedor: prevenção, quilometragem ou defeito, há controvérsia entre a opinião do dono do carro e do reparador. Obser vem que nas respostas dadas pelo proprietário do veículo quando a pergunta é “quando troca
QUEM DECIDE A MARCA DO AMORTECEDOR RESPOSTA DO PROPRIETÁRIO 100% 80%
63% 60% 40%
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MERCADO
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37%
20% 0%
DONO amortecedor?”, o maior grupo de respostas se concentra em três explicações: 55% diz que é quando percebe problema, 21% por que cuidam da quilometragem e 18% por defeito constatado na revisão. Já, pelo lado da oficina 21% responde exatamente igual ao dono do carro e na mesma proporção, ou seja, “por quilometragem”, porém
REPARADOR 13% reconhecem que realizam o ser viço por defeito aparente, e 66% confessa que a troca é produzida por defeito identificado na revisão. Diante deste conf lito de informação cabe uma reflexão: - o dono do carro é leigo em mecânica, e a maioria
(55%) ao confessar que troca o amortecedor “quando percebe problema” compõe uma realidade um pouco estranha.
VEÍCULOS ONDE APLICA AMORTECEDOR RECONDICIONADO
Explicando melhor: - a perda das propriedades do amortecedor e sua capacidade de garantir dirigibilidade segura ao veículo acontece de forma gradativa, num processo lento, que dificulta a percepção do dono do carro. Ou seja, o amortecedor, vai se deteriorando e a perda de eficiência se manifesta de forma tão lenta e gradativa que é difícil para o condutor (leigo) entender o que está acontecendo com o seu carro. Outra forma de perceber comprometimento da peça é identif icar vazamentos, pois todo o amor tecedor que apresenta vazamento esta comprometido (ainda que nem todo o amortecedor
13% 79% 6% 2%
POPULAR 6 ANOS OU MAIS MÉDIO 6 ANOS OU MAIS
sem vazamento não esteja em perfeitas condições de uso) o que é sempre identificado pela oficina quando o carro está em revisão. Diante desta constatação podemos concluir que, ou os donos de carros não são mais tão leigos quando o assunto é amortecedor, ou a realidade
POPULAR 5 ANOS OU MENOS LUXO / IMPORTADO
está do lado dos reparadores, que indicam em 66% das vezes que o amortecedor é substituído, quando a peça é identificada como defeituosa na revisão do veículo e apenas 13% das vezes por que o cliente constatou – ele mesmo – que a peça esta precisando de substituição.
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MERCADO INSTALA AMORTECEDOR RECONDICIONADO? 100%
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NÃO PROPRIETÁRIO
Recondicionados, qualidade, preço e garantia Um assunto que gera muita polêmica no mercado de reposição diz respeito a presença de peças “recondicionadas” o que as vezes serve de disfarce para a aplicação de peças piratas ou falsificadas. Até onde sabemos não existe nenhuma legislação que oriente o recondicionamento de amor tecedores, o que pode conferir a peça que passe pelo processo de recondicionamento (ao contrário do que já acontece com outras peças que tem seu processo de “remanufatura” regulado por normas e por fabricantes) o titulo de peças sem certificação. Neste sentido a pesquisa realizada com os dois públicos “bateu” pois, no caso de donos de carros apenas, 7% reconheceram que permitem a aplicação de peças recondicionadas, e quando
SIM REPARADOR
permitem a instalação destas peças é por questões de preço (50%), recomendação do mecânico (29%) e 21% por possuir veículo raro ou com o sistema de suspensão modificado do projeto original. Já pelo lado do mecânico apenas 10% confessa que aplica esta peça na forma de “recondicionado” e as razões coincidem com aquelas indicadas pelo dono do carro. A pesquisa também avaliou do ponto de vista do dono do carro a razão para aprovação do serviço e neste quesito ficou em primeiro lugar, a questão da confiança no mecânico com 30%, em segundo lugar a segurança com 29%, qualidade com 19%, garantia com 9% e o preço aparece em último lugar com apenas 3% do processo de decisão. Pelo lado do mecânico dirigimos nosso estudo para seu processo de compra da peça e as respostas ficaram assim divididas (nesse caso foi pedido ao reparador que
AVALIAÇÃO DOS REPARADORES PARA OS QUESITOS DE ESCOLHA DO AMORTECEDOR
atribuísse uma nota de 0 a 10 para cada quesito: preço, 10 qualidade e garantia): - qualidade do amortece dor em pr imeir o luga r 8 com nota 8,6, em segundo a garantia com peso 7,7 e por 6 ultimo o preço com a nota final de 6,7 no processo de 4 decisão do mecânico. Marcas preferidas e canal de compra O trabalho também avaliou as marcas que estão na cabeça do dono do carro e de seu mecânico de confiança e o resultado foi o seguinte: - pelo lado do proprietário do veículo a resposta mais significativa somou 68% das lembranças colocando em primeiro lugar a COFAP, em segundo lugar MONROE (9%), em terceiro ORIGINAL (3%) e NAKATA (2%). Já, quando olhamos para a realidade da oficina, os resultados ficam: - COFAP (63,2%), MONROE (17,6%), NAKATA (12,9%), “GENUÍNA” (2,3%), CORVEN (1,7%) e AC DELCO (0,7%). Nesse aspecto cabe lembrar que em função do que foi observado no inicio desta matéria e como há uma forte predominância da vontade do mecânico (77%) na determinação da marca aplica, é mais provável que o market share das marcas de amortecedores no mercado de reposição obedeça ao que acontece na percepção do mecânico. Nossa pesquisa não teve como escopo mensurar a participação de mercado de cada
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7,7
2 0
8,6
6,7
GARANTIA
PREÇO
QUALIDADE
marcas das montadoras e os que preferem (21%) dos auto centros encontraram as peças da marca que estas redes trabalham. Outro aspecto abordado pela pesquisa procurou saber onde os mecânicos independentes estão comprando os amortecedores, pois as coisas já não são tão evidentes como no passado recente. Nos dias atuais, com o re-
fabricante, mas podemos inferir pelo dinamismo do mercado que há uma tendência ao market share ser definido pelo o que acontece no ambiente da oficina, pelo menos sobre a fatia de 57% dos donos de carros que preferem realizar o serviço de troca de amortecedores na oficina de confiança. Já entre os 17% que realizam o processo na concessionária é lógico que o share será compatível com as
MARCAS MAIS LEMBRADAS PELO PROPRIETÁRIO X MARCAS MAIS LEMBRADAS PELO REPARADOR 100% 80% 60%
68%
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9% COFAP
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LEMBRADA PROPRIETÁRIO
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2%
GENUÍNA
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1% AC DELCO
APLICADA REPARADOR
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MERCADO
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crudescimento do conflito da cadeia clássica de distribuição independente, envolvendo seus agentes (distribuidores atacadistas e lojas de autopeças), somado ao aumento da participação da concessionária da montadora como supridora de peças para oficinas, fica mais difícil especular sobre market share sem levarmos em conta a preferência da oficina quando o assunto é compra do amortecedor. Nos dias de hoje e devido à nova dinâmica da cadeia, o market share das industrias que atuam no mercado de
reposição não pode mais ser mensurado nas prateleiras da lojas de autopeças, pois o mix de compras da oficina se consolida no máximo em 60% (no caso das oficinas menores) nesse agente comercial. Para tornarmos o trabalho mais preciso dividimos o abastecimento em curva ABC, ou seja, procuramos saber da oficina aonde ele compra o amortecedor quando o carro é popular, “médio” ou de luxo. Nesse sentido fica claro que nos carro populares (curva A) a loja de autopeças leva vantagem com 50% da prefe-
rência de compra da oficina. O distribuidor atacadista fica em segundo lugar com impressionantes 40% e a concessionária na lanterna com apenas 8% da preferência da oficina. Quando a compra envolve veículos “médios” (curva B) a situação muda de figura e os resultados ficam assim distribuídos: - Loja de autopeças com 46%, já o distribuidor atacadista cai para 39% e a concessionária sobe para 13%. Finalmente no caso de carros considerados “de luxo” (curva C) a coisa fica assim:
0,7%
AC DELCO
0,7%
luxo, 31% “médios” e 66% populares. Para finalizar e sintetizar uma idéia do volume total do mercado de demanda de amortecedores no canal “oficina independente” e, considerando média mensal de pares de amortecedores trocados nas oficinas avaliadas que é de 23 por mês, podemos – num “cálculo de padaria” – e considerando que existem 90 mil oficinas mecânicas no Brasil, que elas respondem por um mercado de demanda de mais de 4 milhões de amortecedores mês!
PERFIL MÉDIO DE CARROS ATENDIDOS
MARCAS MAIS APLICADAS
ORIGINAL
- loja de autopeças cai para 29%, o distribuidor atacadista desponta com 43% e a concessionária cresce para 23%, também surge com mais força (5%) a figura de “outros” o que pode envolver o importador. Porém não adianta falarmos em curva ABC de veículos sem, pelo menos, pincelarmos a quantidade e o peso que estes diferentes tipos de veículos tem no volume de atendimento das oficinas independentes. Nesse aspecto a pesquisa evidenciou que dos carros atendidos nas oficinas, 13% são considerados carros de
CARROS MÉDIOS 29%
CARROS LUXO IMPORTADOS 13%
6,0%
NAKATA
11,3%
MONROE
CARROS POPULARES 58%
81,2%
COFAP 0%
20%4
0%
60%8
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ORIGEM AMORTECEDORES APLICADOS
PARES DE AMORTECEDORES TROCADOS POR MÊS
100%
100%
80%
80%
60%
Média 23
76
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40%
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0% POPULARM
CONCESSIONÁRIA LOJA AUTOPEÇAS
ÉDIO
LUXO/IMP
DISTRIBUIDOR ATACADISTA OUTROS
18 2 até 25
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2
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2 100 +
PARES DE AMORTECEDORES APLICADOS/MÊS
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MERCADO
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Serviços fecham primeiro semestre com pequeno crescimento O índice IGD-Indicador de Geração de Demanda, desenvolvido pela CINAU desde o inicio de 2008 e que avalia o movimento nas oficinas com o objetivo de estimar a demanda de peças no mercado de reposição da linha leve, está indicando que o primeiro semestre de 2011 está sendo morno para o aftermarket IGD GRANDE SP
100%
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-80%
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fonte: CINAU - pesquisa IGD Grande São Paulo
equivale, com uma taxa média igual a pouco mais de 0,5% de crescimento entre outubro de 2010 e junho de 2011. Isso tem muito a ver com o fato de ainda não haver, no conjunto de todas as cidades dessa região, o fenômeno da inspeção veicular. Por isso a linha de crescimento dos serviços é mais modesta, refletindo principalmente o crescimento vegetativo da frota e o hábito do dono do carro em optar, cada vez mais cedo, especialmente nos carros populares, realizar serviços nas oficinas independentes. O IGD ainda avalia outros aspectos do comportamento das oficinas como, por exemplo, seus hábitos de compra e preferência por canais, e nesse sentido observamos o seguinte comportamento expresso no gráfico. Continua chamando a atenção, na evolução deste indicador, o crescimento do canal
Concessionária e o enfraquecimento do canal Varejo como principal fornecedor da oficina. Numa avaliação isolada que realizamos, dividindo o share de compras entre canais por porte da oficina, a situação fica ainda mais clara e está expressa no gráfico abaixo. Por último, temos uma boa notícia relativa à principal necessidade da oficina que é a disponibilidade de peças: o mês de julho registrou um dos mais baixos índices de reclamações sobre dificuldades em encontrar peças. Apenas 37% dos entrevistados afirmaram haver enfrentado dificuldade. Isso é motivo para avaliações mais aprofundadas, pois esse comportamento pode, ou não, ter correspondência com o quadro evolutivo da preferência pelos canais fornecedores de peças. Será que há menos dificuldade por conta do crescimento do canal Concessionária?
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jun/11
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jan/11
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5,6%
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25,1%
7,3% MAR/11
MAY/11
-20,1% FEB/11
APR/11 -17,9%
-0,9%
0% -20%
DEZ10
20%
1,1%
40%
JAN/11
31,9%
60%
IGD REGIÃO SUDESTE
80%
out/10
100%
nov/10
Avaliando o gráfico do IGD (ao lado) é possível concluir que os serviços cresceram a uma taxa média de apenas 2,7%, entre novembro de 2010 e julho de 2011, na avaliação feita região da Grande São Paulo (São Paulo capital + ABCDOG). Porém, considerando que o crescimento de 2010 ficou em torno de 20% na Grande São Paulo, esse incremento de 2,7%, apesar de diminuto nesses últimos nove meses, significa que as oficinas estão trabalhando utilizando boa parte da capacidade instalada. Lembrando que o crescimento dos serviços nesta região se deve à implantação da Inspeção Veicular no Município de São Paulo em janeiro de 2010, o comportamento que se observa é compatível com os estudos que se dispõe sobre os impactos dos programas compulsórios de manutenção preventiva, que num primeiro momento alavancam muitos serviços - aqueles deixados por fazer antes do processo obrigatório - porém, quando passado um determinado período, e pelo sistema continuado de inspeções, é natural que o patamar de serviços caia novamente, porém se mantendo um pouco superior ao que antecedeu o processo compulsório de análise. Já em relação à região sudeste, a situação quase que se
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Lançamento
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Lançamento
Gol e Fox ganham série especial Rock in Rio Fotos: Divulgação
Patrocinadora oficial de festival de música, Volkswagen lança versões comemorativas de modelos considerados ideais para jovens
Bruna Paranhos
Para comemorar o Rock in Rio, a Volkswagen, patrocinadora oficial do evento, lançou uma série especial dos modelos Fox e Golf. Os veículos contam com acabamento inspirado no festival e trazem uma série de equipamentos exclusivos. O diferencial dos dois modelos está no design e no acabamento nas partes internas e externas, porém sem alteraço-
O interior recebeu apliques no painel, nas costuras e nas manoplas
es na motorização já existente nos modelos convencionais. As cores dos carros são alusivas ao evento – azul e branco – e tons diferenciados de vermelho para cada um. Ambos os modelos estão disponíveis com motor 1.6 ou 1.0, de 104 e 76 cv respectivamente, e com câmbio manual ou automatizado I-Motion. A versão Rock in Rio do Gol é equipado com rodas de liga leve de 14 polegadas e pneus 185/65. O Fox, por sua vez, é equipado com rodas de liga leve com 15 polegadas de design tribal e pneus 195/55. O acabamento das rodas é escurecido, o que reforça a esportividade do conjunto. Adesivos laterais ao longo das portas com o logotipo do Rock in Rio completam as alterações externas. No interior, os modelos têm bancos exclusivos com estam-
pa “Rock” em cinza. Os assentos dianteiros têm bordados com os logotipos do evento em vermelho no encosto e, nas laterais, a silhueta de uma guitarra em azul. Para complementar, o painel, o console central e a manopla de câmbio. Sem esquecer a sonoridade do evento, a montadora incluiu no pacote um volante multifuncional, que equipa também o sedã de luxo Passat. O sistema de som tem quatro alto-falantes e dois tweeters, além de cd-player com bluetooth, MP3, entradas USB para pen-drives e para cartões SD, além de conexão auxiliar e para I-Pod. A produção da série Rock in Rio será oferecida durante três meses, a partir de julho, até o mês do evento, em setembro. A linha é limitada para garantir exclusividade. Serão feitos apenas 900 exemplares do Gol e 350 do Fox.
Ficha técnica moDeLo FoX RocK in Rio GoL RocK in Rio motoR Número de cilindros / Disposição 4 / Em linha Válvulas por cilindro 4 Diâmetro x Curso (mm) 76,5 x 86,9 67,1 x 70,6 Volume Total (cm³( 1 598 999 Taxa de compressão 12,1 : 1 13 : 1 Potência máxima Gas/Etanol (cv @ rpm) 101 @ 5 250 / 104 @ 5 250 72 @ 5 250 / 76 @ 5 250 Torque máximo Gas/ Etanol (kgfm @ rpm) 15,4 @ 2 500 /15,6 @ 2 500 9,7 @ 3 850 /10,6 @ 3 850 tRansmissão Tipo (Construção / Marchas / Tração) Manual / 5 / Dianteira ReLação De maRchas: 1ª 3,455 : 1 4,167 : 1 2ª 1,954 : 1 2,30 : 1 3ª 1,281 : 1 1,433 : 1 4ª 0,927 : 1 0,975 : 1 5ª 0,740 : 1 0,776 : 1 Ré 3,182 : 1 3,167 : 1 Diferencial 4,188 : 1 4,929 : 1 susPensão Independente, tipo McPherson, com braços Dianteira triangulares transversais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados Traseira
Semi-independente, com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados
RoDas e Pneus Pneus
195/55 R15
Rodas FReio Tipo (Diant/Tras) Diâmetro dos discos/tambor (Diant/Tras) (mm) Dimensões (mm) e caPaciDaDes
185/65 R14 De liga leve A discos ventilados / A tambor
256 / 200
239 / 180
Comprimento
3 823
3 899
Largura
1 641
1 656
Altura
1 543
1 464
Entre eixos
2 465
Capacidade de carga (Kg)
2 465 440
Tanque de combustível (L)
50
55
Porta-malas (L)
260
285
11,2
10,8
DiReção Diâmetro mínimo de giro (m)
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Lançamento
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Volkswagen Polo é renovado Design de modelo passou por mudanças de design que obedecem novos padrões da marca; a motorização e o câmbio continuam os mesmos
A linha Polo da Volkswagen passou por uma atualização no design externo, o que deu ao Hatch e ao Sedan aparência mais esportiva e moderna, alinhada com as tendências mundiais adotadas pela montadora. Ambos passaram por diversas mudanças estéticas, mas sem nenhuma alteração nos quesitos mecânicos, conhecidos do reparador desde 2002, ano em que a linha chegou ao Brasil. Com exceção do Bluemotion, por suas características especiais, todas as outras versões do Polo Sedan e do Hatch oferecem, de série, direção hidráulica, ar-condicionado e destravamento interno da tampa traseira, além de airbags dianteiros e freios ABS e sensores de estacionamento na traseira, que facilitam o trabalho do condutor em manobras. Para adequação ao mercado, houve um realinhamento na oferta do Polo Hatch. A versão 2.0 GT foi substituída pela 2.0 Sportline, ao passo que a 1.6 E-Flex deixou o mercado. O sistema de partida a frio do 1.6 E-Flex, que dispensa o tanque auxiliar de gasolina por aquecer o combustível diretamente na tubo distribuidor (flauta) de combustível, passou a integrar a versão Bluemotion. A gama do Sedan permane-
Divulgação
Bruna Paranhos
Ficha técnica modelo
Polo Sedan Total Flex 1.6l I-Motion
motor Número de cilindros / Disposição Válvulas por cilindro Diâmetro x Curso (mm)
4 / Em linha 2 76,5 x 86,9
Volume total (cm³)
1 598
Taxa de compressão
12,1:1
Potência máxima Gas/Etanol (cv @ rpm)
101 @ 5250/ 104 @ 5250
Torque máximo Gas/ Etanol (kgfm @ rpm)
15,4 @ 2500/ 15,6 @ 2500
transmissão Tipo (Construção / Marchas / Tração)
Manual / 5 / Dianteira
reLação de marchas:
ce sem modificações. As principais alterações externas da nova versão do Polo estão na dianteira, que agora possui faróis com máscaras negras. A grade tem acabamento em preto brilhante, enquanto que o para-choque dianteiro foi totalmente redesenhado. Os retrovisores também foram modificados, sendo idênticos aos do Fox. Na traseira, o para-choque acompanha as novas linhas da carroceria, enquanto as lanternas receberam lentes coloridas (laranjas para o Sedan e negras para o Hatch). Motor e câmbio O Polo Hatch e o Sedan continuam com o motor EA 111 1.6 Total Flex, com 104 cv, ou nas versões Hatch Sportline e Sedan Comfortline, com o 2.0
Total Flex de 120 cv. Todas as versões contam com câmbio manual de cinco marchas, com exceção do Polo Bluemotion e das versões equipadas com o motor 2.0 l, que podem vir equipadas com a transmissão automatizada I-Motion. Polo Bluemotion ganha partida E-Flex A principal novidade da nova edição do Polo Bluemotion é a adoção do sistema de partida a frio E-Flex, que dispensa o uso do tanque auxiliar de gasolina para ligar o motor, já que aquecedores especialmente posicionados junto aos bicos injetores de combustível entram em ação quando a temperatura cai, esquentando o etanol para facilitar sua ignição.
1ª
3,455 : 1
2ª
1,954 : 1
3ª
1,281 : 1
4ª
0,927 : 1
5ª
0,740 : 1
Ré
3,182 : 1
Diferencial
4,188 : 1
susPensão Dianteira
Independente, tipo Mc Pherson, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados
Traseira
Semi-independente, com braço longitudinal e molas helicoidais
rodas e Pneus Pneus
195/55 R15
Rodas
De aço (6JX15 ET38) / De liga leve (6,0JX15 ET40)
Freio Tipo (Diant/Tras) Diâmetro dos discos/tambores (Diant/Tras) (mm)
A disco ventilado / A tambor 256 / 200
dimensões (mm) e caPacidades Comprimento
4 198
Largura
1 651
Altura
1 489
Entre eixos
2 465
Capacidade de carga (Kg)
463
Tanque de combustível (L)
50
Porta-malas (L)
432
direção Tipo Diâmetro mínimo de giro (m)
Pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica 10,8
Lançamento
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em Breve, na sua oficina
Peugeot 408 não traz surpresas na oficina
marco antonio silvério Junior
Quem bem conhece a mecânica do Peugeot 307 2,0l vai se sentir à vontade no 408. Visualmente, não foram constatadas modificações. Sensores, atuadores, suportes de alternador, coxins, e até mesmo o reservatório de partida a frio permanecem em posições inalteradas, mas ainda não temos as especificações dos componentes por isso não é possível afirmar quais peças são intercambiáveis. O câmbio também não sofreu modificações aparentes. O que se espera do 408 para o futuro é o moderno powertrain utilizado no Peugeot 3008, apresentado na edição de maio deste ano, que conta com um motor turbo de injeção direta e um ótimo câmbio de seis velocidades. O conjunto atual não dá ao 408 agilidade no trânsito
(0 a 100 km/h em 11,9 s) nem tão pouco faz bom proveito do combustível que consome. Não se assuste se o seu cliente chegar a oficina reclamando de alto consumo de combustível, com médias abaixo de 5 km/l de etanol. Na rodovia pouco melhora e com gasolina não supera em muito os 8 km/l. O que não se discute é a modernidade e tecnologia embarcada, que se mostra logo ao abrir a porta pelo controle do alarme, quando os grandes retrovisores (que se recolhem automaticamente para evitar acidentes) se abrem. A automatização dos faróis e do limpador de para brisas, ar condicionado digital bi-zone, os quatro vidros com acionamento por um toque e um acabamento requintado elevam o nível. Mas ao utilizar todos esses mimos se conhece o preço de tanta sofisticação. O ar digital era acionado sozinho constantemente, o Bluetooth não
reconheceu os celulares que tentamos conectar ou perdeu a conexão rapidamente e a leitura do pen drive via USB apresentava erros constantes. O conforto fica limitado pelas rodas de 17” com pneus de perfil baixo, que exigem maior cuidado na condução e podem reduzir a vida útil dos componentes de suspensão e provocar ruídos internos precoces. O preço parte de R$64.900 na versão Allure e chega a R$79.900 na versão topo de linha Griffe.
Fotos: Divulgação
O recém lançado médio francês substitui o 307 na briga dos sedãs com mecânica conhecida e muitos equipamentos para agradar o motorista, mas não os auto elétricos...
ficha técnica Modelo Peugeot 408 Flex Allure Automático motor Número de cilindros / Disposição 4 / Em linha Válvulas por cilindro 4 Diâmetro x Curso (mm) 85 x 88 Volume total (cm³) 1 997 Taxa de compressão 10,8 : 1 Potência máxima Gas/Etanol (cv @ rpm) 143 @ 6 250 / 151 @ 6 000 Torque máximo Gas/ Etanol (kgfm @ rpm) 20 @ 4 000 / 22 @ 4000 transmissão Tipo (Construção / Marchas / Tração) Automática / 4 / Dianteira suspensão Rodas independentes, tipo McPherson, Dianteira molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados Rodas semi-independentes, eixo de torção e Traseira amortecedores hidráulicos pressurizados rodas e Pneus Pneus 205/55 R16 Rodas De liga leve freio Tipo (Diant/Tras) A discos ventilados / A discos sólidos Dimensões (mm) e capacidades Comprimento 4 690 Largura 1 815 Altura 1 505 Entre eixos 2 710 Peso total (Kg) 1 546 Tanque de combustível (L) 60 Porta-malas (L) 526
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sentra segue receita nissan: simplicidade com um toque de tecnologia Como em toda linha Nissan, o Sentra CVT é um carro simples, porém com soluções inteligentes e o mais importante: funcionais marco antonio silvério Junior
Somente nos últimos anos os reparadores brasileiros passaram a ter maior contato com os veículos da Nissan, pois os modelos Máxima, Pathfinder e até mesmo o Sentra da década de 90 não foram muito populares. Realizamos diversas avaliações com os últimos modelos que a marca lançou no Brasil e a receita é sempre bem parecida: baixo custo, simplicidade de construção (sem abrir mão de bons materiais e acabamento) e funcionalidade. Ainda falta um apelo visual mais impactante (interno e externo) e entretenimento a bordo, por exemplo, no rádio, o Sentra traz apenas conexão para Ipod. Mas dispõe de uma novidade interessante utilizada apenas em veículos de alto luxo, o sistema Keyless. Não é necessário tirar a chave do bolso (ou bolsa) em nenhum momento. Ao se aproximar do veículo,
a antena capta o sinal e libera a abertura das portas por meio de um botão na maçaneta. Com dois toques abrem-se todas as portas. Na hora da partida, há um botão giratório que funciona como se houvesse uma chave conectada. Para trancar basta apertar novamente o botão da maçaneta, e isso pode ser feito tanto pelo lado do motorista quanto pelo lado do passageiro. Outra tecnologia que funciona muito bem no Sentra há algum tempo é o câmbio CVT. A transmissão continuamente variável possui inúmeras relações de marchas que são alteradas sem a percepção do motorista, pois são feitas por polias com diâmetro variável. Uma experiência feita neste teste revelou uma grande vantagem desse sistema junto ao piloto automático, onde o corte de combustível nas situações de freio motor é muito bem aproveitado, além das ausências de trocas de marcha tornaram a viagem extremamente confor-
tável e com baixo consumo de combustível. Porém nem tudo são flores, segundo o colaborador de matérias sobre câmbio automático, Carlos Napoletano, deve-se ter muita atenção quanto a manutenção preventiva desse câmbio, pois em caso de reparo muitas vezes é preciso trocar o conjunto completo de polias e correia metálica, que pode chegar a R$20.000. A montadora recomenda a troca com 100 mil km, porém aconselhe seu cliente a realizar a substituição com 50 mil km. Cada litro de óleo costuma custar entre R$150 e R$200 e são cerca de 6 litros para abastecer a caixa. Parece caro, mas na ponta do lápis acaba saindo um valor próximo ao gasto com troca de óleo do motor na mesma kilometragem. Já foram relatados alguns casos de problemas devido a deterioração do fluído antes dos 100 mil km em que foi preciso substituir a caixa completa.
ficha técnica Modelo Nissan Sentra 2.0 SL motor Número de cilindros / Disposição 4 / Em linha Válvulas por cilindro 4 Diâmetro x Curso (mm) 84 x 90,1 Volume total (cm³) 1 997 Potência máxima Gas/Etanol (cv @ rpm) 143 @ 5 200 (G/E) Torque máximo Gas/ Etanol (kgfm @ rpm) 20,3 @ 4 800 (G/E) transmissão Tipo (Construção / Marchas / Tração) Automática CVT / Dianteira suspensão Rodas Independentes, tipo McPherson, Dianteira molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados e barra estabilizadora Rodas semi-independentes, eixo de torção, Traseira molas helicoidais e barra estabilizadora rodas e Pneus Pneus 205/55 R16 Rodas De liga leve freio Tipo (Diant/Tras) A discos ventilados / A tambor Dimensões (mm) e capacidades Comprimento 4 567 Largura 1 790 Altura 1 512 Entre eixos 2 685 Peso total (Kg) 1 359 Tanque de combustível (L) 55 Porta-malas (L) 442 Direção Diâmetro mínimo de giro (m) 10,8
Fotos: Divulgação
em Breve, na sua oficina
Aprenda a montar os comandos duplos do motor bicilindrico em “V” de 650cc. - Parte 2 Paulo José de Sousa pjsou@uol.com.br
N
a edição anterior, apresentamos os procedimentos iniciais para desmontar e diagnosticar problemas relacionados aos duplos comandos de válvulas das motocicletas equipadas com motores V2 de 650cc produzidos na Coréia pela Hyosung e que, aqui no Brasil, equipam as motocicletas Kasinski. Nesta segunda parte vamos concluir o assunto, ensinando o processo de remoção e montagem dos componentes. Processo de remoção dos comandos dos cilindros dianteiro e traseiro Para execução deste trabalho não é necessário remover a tampa esquerda do motor, pois ela possui no visor superior,
acesso às referências gravadas no volante correspondentes aos posicionamentos de “PMS” ponto morto superior dos pistões. A regra é: adotar o “F” para o cilindro dianteiro e o “R” para o cilindro traseiro do motor que servirão de base para o posicionamento da montagem dos comandos e também de regulagem de válvulas. No visor inferior movimentamos
o virabrequim com o auxilio de uma chave “soquete de 14 mm” a fim de movimentar o virabrequim e posicionarmos as referências necessárias. Passos da desmontagem do motor Na orientação, vamos optar pela desmontagem da tampa do motor iniciando pelo cilindro traseiro.
Remova os parafusos do tipo Allen. Pelo visor central com o auxílio de uma chave soquete “14 mm” gire o motor no sentido anti-horário até aparecer a referência correspondente ao cilindro traseiro “R”. O pistão correspondente ao cilindro traseiro deverá estar no ponto morto superior 1. Remova a tampa do ca-
beçote do cilindro traseiro, soltando os parafusos Allen e as tampas dos visores na tampa esquerda do motor. 2. Girando motor no sentido anti horário, posicione o motor na referência “R”, certifique – se que as válvulas estão livres e o pistão está no “PMS” em fase de compressão (nesta fase os ressaltos dos comandos não estão pressionando as válvulas)
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duas rodas
64 3. Libere a pressão na corrente de comando correspondente cilindro que está sendo desmontado rotacionando no sentido horário o núcleo do tensor com uma chave de fenda fina. Se não for possível desarmar o tensor da corrente, remova-o. 4. Verifique se as referências dos comandos de válvulas dianteiro e traseiro, mancais e engrenagens estão corretos. 5. Remova a capa da corrente, e também o mancal do comando da admissão soltando os parafusos aos poucos na sequência cruzada. Seguindo a mesma regra, remova posteriormente o mancal do comando do escapamento. Prenda a corrente de comando com um fio para evitar que ela caia dentro do motor. 6. Organize as peças de forma que os mancais, comando, pastilhas e etc. não se misturem, quanto aos comandos, mancais e demais peças só existe uma maneira correta de montar esse motor, se houver erro na montagem o prejuízo pode ser grande. 7. Avalie os comandos e os mancais quanto ao estado geral, desgastes, folgas e empenamentos. O processo de desmontagem do cilindro dianteiro é semelhante, porém a referência que deve aparecer no visor é a letra “F” e o motor deve ser girado no mesmo sentido a partir da referência, anteriormente posicionada para localizar a referência citada. O processo de montagem O passo a passo para a
montagem é a mesmo para ambos os cilindros, bastando apenas que o reparador inicie o trabalho de montagem pelo cilindro traseiro posicionando o pistão no “PMS” dado pela referência “R” do rotor observado no visor. Para localizar a referência o motor deve ser sempre girado no sentido anti-horário. Obs.: Na montagem todas as peças devem estar limpas. 1. Levante a corrente de comando e instale os comandos da admissão indicado pela inscrição “IN” e o de escape “EX”, detalhe é que esses comandos possuem as engrenagens fixas em seus eixos. Posicionar os eixos com as referências próprias das engrenagens (setas) voltadas para cima, que posteriormente serão alinhadas com as referências dos mancais. O detalhe aqui é que entre as engrenagens dos comandos da admissão e escape os espaços medidos no topo das engrenagens, ou seja, na corrente de comando deve ser igual a dezesseis pinos. No processo de montagem das peças a referência “R” do volante não pode sair da posição. 2. Instale os mancais dos comandos correspondentes a admissão “IN” e o de escape “EX” coloque os seis parafusos e aperte aos poucos em seqüência cruzada, com torque especifico de 12 Nm ou 1,2 kg.f 3. Confira se os posicionamentos das engrenagens dos eixos estão alinhados e instale a proteção da corrente e o tensor correspondente ao cilindro. Desarme o tensor para a corrente ficar ajustada, confirme novamente as referências
Conselhos úteis durante a desmontagem e montagem Retire as velas de ignição para facilitar a movimentação dos pistões do motor. Separe todas as peças de forma organizada para facilitar o trabalho na hora da montagem e que sejam asseguradas todas as posições originais, principalmente as pastilhas (calços) das válvulas. Um descuido pode originar uma batida de válvula, caso haja uma inversão na posição das pastilhas. Não é necessário desmontar as tampas dos cabeçotes dianteiro e traseiro simultaneamente a não ser que haja alguma necessidade específica. É mais prudente iniciar e finalizar o trabalho no mesmo cabeçote. No processo de montagem siga a ordem inversa da desmontagem, aplique o aperto especificado em cada parafuso e lubrifique os eixos de comando e mancais. Substitua as guarnições das tampas do motor.
dos comandos e do volante magnético. 4. Repita a operação no cilindro dianteiro, bastando girar o motor no sentido anti-horário, lembrando que a referência de montagem localizada no volante magnético é a letra “F”. Após a montagem das peças correspondentes aos cilindros dianteiro e traseiro gire o motor, respeitando o sentido de rotação e confira todas as referências.
Coloque o cilindro dianteiro na referência “F” e confira a folga válvulas: admissão 0,1mm~0,2mm e escape 0,28mm ~ 0, 32, mm A folga do cilindro traseiro deve ser efetuada com o motor na referência “R” admissão 0,1mm~0,2mm e escape 0,28mm ~ 0, 32, mm Para finalizar proceda ao serviço na ordem inversa, de acordo como informamos na edição anterior do jornal.
INFORME PUBLICITÁRIO
Dica Técnica
ARREFECIMENTO DO MOTOR Princípio de refrigeração do motor
Função do circuito de arrefecimento Dissipar o calor do motor para: - Regular a temperatura de combustão e do bloco; - Limitar a elevação da temperatura das peças e componentes anexos; - Permitir uma melhor lubrificação. A corrosão no sistema de arrefecimento Desgaste Mecânico: - Desgaste abrasivo; - Erosão; - Cavitação.
Tecnologia dos Aditivos de Arrefecimento
Testes para diagnóstico Medição da condutividade do líquido de arrefecimento (eletrólise) Por meio da checagem da condutividade podemos diagnosticar a eletrólise responsável pela corrosão do sistema; Ação corretiva: Correto aterramento;
Protegem os metais contra ferrugem e corrosão. Aumenta o ponto de fervura e proteção contra o congelamento. Transfere calor.
Convencionais (Inorgânicos): - Rápida formação protetora, vida útil curta, preocupação com formação de depósitos. Tecnologia Hibrido Ácido-Orgânico (HOAT): - Rápida/Lenta formação protetiva, vida útil maior que o convencional e menor que a OAT, pode apresentar depósitos de sólidos. Tecnologia Ácido-Orgânico (OAT) - Formação protetora lenta, vida útil prolongada, não forma depósitos de sólidos.
Analisar pontos de vazamento (pressurização do sistema): Por meio da pressurização do sistema podemos identificar visualmente os pontos de vazamento do sistema; Ação corretiva: troca do radiador, das mangueiras ou da tampa do reservatório.
Diagnóstico e manutenção Degradação: - Corrosão de metais; - Corrosão de materiais cerâmicos; - Degradação de polímeros (plástico).
- Nível satisfatório de líquido no reservatório; Ação corretiva: Abastecimento do sistema; - Líquido de arrefecimento adequado; Ação corretiva: Utilização da mistura indicada;
O uso de aditivo - Aplique a diluição recomendada pelo fabricante; - Leia o rótulo dos produtos; - Substitua o aditivo conforme recomendação;
Circuito de arrefecimento
- Verificar entupimentos no radiador; Ação corretiva: Limpeza do radiador, desamassamento das aletas e troca do componente.
Analisar o estado de conexões, abraçadeiras, mangueiras e tubulações: Por meio da análise do estado de conservação destes componentes, é possível verificar com antecedência quais apresentam problemas. Assim, o reparo pode ser feito de forma preventiva, evitando superaquecimento do motor ou contaminação do óleo por água. Ação corretiva: Substituir componentes danificados.
Apoio:
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téCNICA
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téCNICA
Defeitos intrigantes: Fiat Strada 1.5 litro 2000/2003 - Sistema IAW 1G7 CAN
Q
uero relatar alguns defeitos intrigantes apresentados nos veículos Fiat Strada fabricados entre os anos 2000 e 2003 com motor Fiasa 1.5. Esse modelo era equipado com o sistema de injeção Magneti Marelli IAW 1G7 com conector de diagnóstico na caixa interna de fusíveis e relé. Defeito:
1. Luz da temperatura acesa constantemente e o ponteiro da temperatura alto no painel de instrumentos. Monitorando a temperatura com scanner, entretanto, nota-se que a temperatura se altera com precisão e o eletroventilador aciona normalmente dentro da faixa de funcionamento. O sensor de temperatura, que possui um conector de três pinos, é substituído para teste, mas nenhuma alteração ocorre.
Não é constatada nenhuma anormalidade após a realização dos testes de continuidade, alimentação e aterramento por todo o circuito e, mesmo com a troca do painel de instrumentos, o defeito permanece. 2. Outro sintoma muito comum é o acendimento da luz de óleo no painel de instrumentos. Muitas vezes, a solução é conectar o scanner e executar o reset da memória da central eletrônica e do painel de instrumentos, quando há códigos de falhas memorizados, para que a luz se apague. Nesse veículo e nesse caso, não houve resultado positivo com scanner, mesmo substituindo o interruptor de óleo, óleo do motor, o filtro de óleo e reforçando os pontos de aterramento. Monitorando a pressão do óleo com manômetro com o motor em temperatura normal e depois de ligar o eletroventilador por diversas vezes , concluiu que a pressão estava correta. Ainda assim, substituiu a bomba de óleo e também o painel de instrumentos, mas o defeito continuou.
Causa: Defeito no Conversor CAN. Uma infiltração interna de água por trinca na carcaça do Conversor CAN pode causar curto-circuito, queimando o componente. Muitas vezes, também apresenta defeitos por oxidação ou mal contato nos terminais de conexão do Conversor CAN. Solução: Para solucionar o problema, é necessário substituir o conversor CAN e remover a oxidação dos terminais do conector. Se necessário, os próprios terminais deverão ser substituídos se houver mal contato. Observação: O conversor CAN se trata de um conversor analógico/digital e tem como função converter o sinal anlógico da temperatura do motor em sinal digital para que a rede CAN do veículo possa utilizar a informação. Esse conversor se assemelha muito a um relé duplo utilizado nas injeções IAW 1G7 e
IAW 1ABG, o que acaba dificultando o diagnóstico de muitos reparadores de automóveis. Então, que fique bem claro: não se trata de um relé duplo, e sim de um conversor CAN. Outros detalhes que ajudam a identificar e di f e r e n ci a r o relé duplo do conversor CAN é a localização e a coloração dos componentes:
Fotos: Divulgação
Marcos Sarpa contato@dicatec.com.br
Conversor CAN Está localizado e fixado no suporte (caixa) da bateria, acima do câmbio, conforme figuras. Relé Duplo Está fixado sempre no painel corta fogo do veículo,
localização padronizada pelo fabricante. Espero ter ajudado com essas informações. Grande abraço, no próximo mês continuaremos com mais informações da montadora Fiat.
TÉCNICA
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Diagramas Tucson 2.0 16V - Parte final DIAGRAMA ELÉTRICO - LUZES EXTERNAS
Válter Ravagnani www.drieonline.com.br
Nesta edição apresentaremos os diagramas elétricos das luzes externas e internas, aplicados aos veículos Tucson 2.0 16V, 2005 em diante. Nas próximas edições, apresentaremos os diagramas do fiat Bravo 1.8 16V. Até lá.
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técnica
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Estrutura básica de um módulo parte 1 contato@designmecanica.com.br
A
partir desta edição vamos mostrar alguns conceitos básicos sobre módulos de injeção eletrônica. A falta de conhecimento nessa área acarreta criação de conceitos de funcionamento nem sempre corretos, que acabam dificultando o diagnóstico. O módulo possui um micro controlador que chamamos de processador, nome mais popular para o pequeno computador interno capaz de realizar cálculos com valores previamente gravados em tabelas. Esses valores estão alojados dentro do chip, na memória de calibração ou, como ocorre nos módulos mais novos, dentro do processador em si. Primeiramente, iremos falar sobre algumas estratégias dos módulos em geral, pois muitas vezes ocorrem trocas desnecessárias por desconhecimento dessas estratégias ou até mesmo do funcionamento desse componente. Os módulos mais novos possuem estratégias de autoadaptação, também conhecido
como modo de aprendizado. Este ajuste costuma enganar o reparador que, ao substituir o módulo, resolve temporáriamente o problema. Isso ocorre porque a nova central está com o BLM, que armazena todos os parâmetros auto-adaptativos, ainda sem valores. Assim, depois de alguns ciclos de funcionamento do motor, o mesmo defeito constatado anteriormente, irá ocorrer, ficando gravado na nova central. O que é BLM? BLM é uma sigla que significa BLOCK LEARN MEMORY, ou seja, Bloco de Memória de Aprendizado, também conhecido como parâmetros autoadaptativos. Esses valores podem ser lidos através de um scanner convencional. Se os valores estiverem acima de 128, indicam que a ECU está enriquecendo a mistura, ao passo que valores abaixo de 128 indicam que a ECU está empobrecendo a mistura. Temos ainda, em diversos sistemas de injeção, leituras de BLM de curto prazo, que varia em quase todos os momentos de funcionamento do motor, e de longo prazo, que varia de forma mais lenta e somente
após vários ciclos do motor.
Fotos: Divulgação
andre Luis Bernardo e albino Buzolin Filho
Estratégias dos sensores (Conversão Analógico/ Digital) O sinal de saída de muitos sensores é do tipo analógico, isto é, tem forma de onda. Esses sinais precisam ser transformados em sinais digitais, que possuem forma quadrada. Essa conversão é feita por um circuito integrado ou, em alguns casos, internamente pelo micro controlador. Os comentários a seguir serão feitos considerando uma central de Fiat Uno SPI equipado com sistema de injeção Magneti Marelli IAW G7, que trabalha com um único bico injetor. Esta central equipa também os Tempra 8V. Processador principal e auxiliar Identificados na imagem com números 1 e 2, esses dois componentes são o coração do módulo. Internamente, contém um software específico no qual serão executadas as rotinas de trabalho do sistema de injeção. Existem vários fabricantes desse item no mercado, tais como Nec, Motorola e Texas Intruments, entre outros.
Módulo do sistema Magneti Marelli IAW G7, que equipa o Uno 1.5 e 1.6
Nos módulos mais modernos existem processadores que englobam conversores A/D, memória RAM, memória ROM e reguladores em um mesmo encapsulamento (montagem). Para testar um processador, é necessário ter em mãos o diagrama que indica onde está ligado cada pino do processador. Este esquema recebe o nome de Data Sheet. Os testes que podemos fazer no processador são os de alimentação do componente e de clock ou geração de pulsos. Esse último que deve ser analisado com o auxílio de um osciloscópio, e a frequência dos pulsos é gerada por um cristal. Muitas vezes, quando as leituras de sensores informam valores muito além dos normais de funcionamento
do motor naquele momento, os erros serão registrados no processador, e o sistema poderá entrar em modo de emergência, dependendo do defeito ocorrido nos sensores. Para que a central volte novamente a funcionar corretamente, será preciso realizar o procedimento de reset que está armazenado nesse processador. Falhas do tipo erro “ECU”, erro processador ou erro parâmetros auto-adaptativos são bastante comuns e, para corrigir essas falhas, é preciso executar o reset do processador por meio de ferramentas e equipamentos especiais. Em algumas centrais equipadas com processador Motorola, o trabalho de troca do software do componente pode
Data Sheet do processador do módulo
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técnica
Processador BGA aplicados em módulos mais novos Memória com encapsulamento do tipo PSOP (número 5 na imagem)
ser feito com o uso de um leitor chamado ST10. Atualmente, temos processadores aplicados em painéis de instrumentos, BCM, módulos de rede CAN, entre outras aplicações.
tores plásticos e os chips. Esses componentes são projetados para suportar temperaturas ligeiramente mais altas.
Processador BGA
A EPROM, ou Erasable Programmable Read Only Memory , é uma memória apenas de leitura. Assim, o processador do módulo somente consegue ler os arquivos armazenados, não podendo gravar ou sobrescrever informações. É possível apagar os dados gravados nesta memória, porém é preciso utilizar uma luz especial, do tipo ultravioleta. Por outro lado, para inserir novos dados nessa memória , é utilizado um equipamento conhecido como gravador de EPROM. Já em memórias tipo EEPROM ou FLASH, o próprio
Essa sigla significa Ball Grid Array e é um tipo de conexão de microchips muito utilizaado atualmente. Nesse tipo de conexão, o chip possui pequenos pontos de solda na sua parte inferior e é fixado diretamente na placa-mãe. O chip primeiramente é encaixado e a solda é feita em uma câmara de vapor a aproximadamente 180° C, temperatura em que a solda se funde, mas que ainda não é suficiente para derreter os demais componentes da placa do módulo, incluindo os conec-
Memórias de calibração
Memória com encapsulamento do tipo DIP (número 3 na imagem)
processador pode realizar alterações em determinadas partes da memória. Essas memórias são responsáveis por guardar as tabelas de injeção, de avanço de ignição, de curva de rotação por carga, de partida a frio, entre outras estratégias de funcionamento da injeção e ignição pré-determinadas pelos engenheiros responsáveis pela calibração do módulo. Existem vários tipos de encapsulamentos de memórias encontradas no mercado, tais como: PLCC, PSOP, DIP, TSOP. Existem diversas fixações dessas memórias nas placas, e estão indicados nos pontos 3, 4 e 5 da imagem. Acompanhe nas próximas edições a descrição de outros componentes dos módulos de injeção, assim como os princípios de funcionamento e os respectivos testes.
Memória com encapsulamento do tipo PLCC (número 4 na imagem)
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técnicA
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Sistema de freio Antibloqueante - Peugeot 307 2.0 16v ano 2007 - aula 34 Pedro luiz Scopino scopino@automecanicascopino.com.br
E
m mais um conteúdo sobre veículos franceses, estaremos abordando o sistema antibloqueante de freio do modelo 307 da Peugeot. Nesse veículo, o sistema ABS atua somente nos freios, sem atuar como controle de tração (TC), de estabilidade (ESP) ou mesmo de distribuição eletrônica da frenagem (EBD), diferente do que ocorre em outros modelos dessa categoria.
Temos dois terminais de aterramento, o pino 16 e o pino 19. A alimentação positiva, por sua vez, é feita pelos pinos 15, 17 e 18, sendo o pino 18 o responsável por receber o pós chave de ignição. Como temos duas caixas de distribuição elétrica, uma dentro do veículo e outra no compartimento do motor, a distribuição da linha 30 da bateria é na caixa do motor, enquanto a distribuição da linha 15 é feita pela caixa de fusíveis interna. Quantos as redes de comunicação veicular, através dos pinos 29 e 30 há a ligação com
a rede CAN-L (CAN de baixa velocidade) e CAN-H (CAN de alta velocidade).
Fotos: Divulgação
Alimentação elétrica
Componentes Unidade de controle eletrônico – ECU: Uma das grandes diferenças nesse ABS é a localização da unidade eletrohidráulica. Ela está posicionada na parte frontal da longarina dianteira esquerda, logo abaixo do farol esquerdo. Uma localização diferente mas, como o compartimento do motor está muito ocupado, foi a solução encontrada pela engenharia da montadora. Entretanto, ela também é preocupante, já que, em pequenas colisões dianteira s, podemos ter a unidade comprometida. A ligação com o interruptor de pedal de freio é feita
Conector do ABS, ligando o sensor da roda dianteira ao módulo
diretamente entre a ECU e a caixa de distribuição elétrica interna. O pino 11 é o responsável pela comunicação com o conector de diagnóstico, que segue o padrão OBD2. A ECU controla a lâmpada de anomalia do painel de instrumentos, fazendo o seu check in ao ser ligada a chave de iginição. Ela se apaga após a verificação de continuidade do funcionamento dos componentes.
AlimentAção elétricA dA ecU eletrônicA PINOS / SISTEMA
PEUGEOT 307
ATERRAMENTO
16 – 19
POSITIVO
15 – 17 – 18
Unidade hidráulica A unidade hidráulica está acoplada à unidade eletrônica e possui quatro canais individuais. Cada canal tem um comando duplo controlado de acordo com a ação determinada pela
Sensor de rotação do tipo indutivo está fixado atrás do disco de freio
A unidade hidráulica do ABS acoplada ao módulo, fixada na longarina do veículo
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O conjunto formado pelo módulo e unidade hidráulica
ECU, como por exemplo isolação ou redução da pressão do circuito do freio com tendência ao travamento. Para o controle de isolação e redução de pressão temos oito solenóides, localizados dentro da unidade hidráulica conforme abaixo: - Isolamento traseira direita; - Diminuição traseira direita; - Isolamento traseira esquerda; - Diminuição traseira esquerda; - Isolamento dianteira direita; - Diminuição dianteira direita; - Isolamento dianteira esquerda; - Diminuição dianteira esquerda. A distribuição da tubulação onde as letras que determinam a instalação é diferente da encontrada em outros sistemas. Veja: - VD = Cano de freio roda dianteira direita; - RD = Cano de freio roda traseira direita; - RG = Cano de freio roda traseira esquerda; - VG = Cano de freio roda dianteira esquerda; - MC1 = cano de saída do cilindro mestre (referência próxima ao servo-freio); - MC2 = cano de saída do cilindro mestre (referência próxima à bateria). Sensores Nas rodas dianteiras temos os sensores de velocidade fixos na parte de trás do cubo (figura 3). Perceba que a roda dentada
Fotos: Divulgação
técnicA não existe, sendo substituída por um anel magnetizado na lateral do rolamento. Já nas rodas traseiras temos um sensor de rotação/ velocidade do tipo indutivo por roda do veículo, sempre com uma roda dentada em posição perpendicular. Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma: - Traseiro esquerdo – pinos 8 e 9; - Traseiro direito – pinos 1 e 2; - Dianteiro esquerdo – pinos 6 e 7; - Dianteiro direito – pinos 4 e 5. Comentários do Scopino ao reparador Nesse sistema do 307, a manutenção da suspensão dianteira e a substituição dos rolamentos de roda exigem uma atenção especial do reparador. Além dos tradicionais cuidados no momento de sacar e fixar o rolamento no cubo (manga de eixo) com o auxílio de uma prensa, devemos ficar atentos no manuseio e posicionamento para montagem do rolamento, uma vez que somente uma das laterais possui o anel magnetizado. Apesar de ser possível montar o rolamento do lado contrários, isso causaria a perda do sinal do ABS, gerando código
A roda fônica e o sensor de rotação da roda traseira
de falha na ECU e acendendo a luz de anomalia no painel. Outro detalhe é que o sensor de nível do fluído no reservatório está ligado à ECU através do pino 14. Se por acaso houver baixo
nível de fluído no reservatório, a lâmpada de anomalia do ABS também será acionada pela ECU. Na próxima edição, veremos sistema ABS do Honda Fit 1.5 2005.
O reservatório de fluído e o cilindro-mestre de freio, com a saída para a unidade hidráulicado ao lado esquerdo
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Diagnóstico do câmbio cVt do Honda Fit carlos napoletano neto contato@clinicadosautomaticos.com.br
C
o nf o r m e m e n ci o na do no artigo passado, neste número vamos apresentar algumas dicas e procedimentos destinados a facilitar a manutenção básica desta transmissão, presente nos veículos HONDA FIT fabricados a partir de 2003 até 2008. Ao seguir estes procedimentos, garantimos ao técnico reparador que muitos problemas apresentados neste tipo de transmissão serão solucionados, assegurando a satisfação de seu cliente. Procedimento para calibração da embreagem de partida. Observação: Quando algum dos itens listados a seguir ocorrer, a memória do sinal de controle da embreagem de partida no PCM é apagada. Portanto, o PCM deverá ser memorizado novamente com o sinal de controle para que haja o correto fun-
cionamento da embreagem de partida. Do contrário, ocorrerão trepidações e trancos, bem como algumas patinações após o funcionamento do veículo. • Desconexão dos terminais da bateria; • Remoção do fusível número 20 da ECU (15A) na caixa de fusíveis e relés do painel de instrumentos; • Substituição da embreagem de partida; • Substituição do corpo das válvulas de controle; • Desmontagem e inspeção da transmissão; • Substituição da transmissão; Existem dois procedimentos diferentes para realizar a calibração da embreagem de partida. Um dos procedimento é feito enquanto o veículo está parado, ao passo que o outro é feito enquanto o veículo está se movimentando. Cabe ao reparador escolher o método que lhe parecer melhor. Em ambos os casos, o resultado será o mesmo, desde que sejam seguidas as instruções a seguir.
Procedimento para calibração com o veículo parado 1. Aplique o freio de estacionamento e calce as quatro rodas do veículo com segurança; 2. Deixe o motor aquecer até a temperatura normal de trabalho, isto é, que o funcionamento da ventoinha do radiador ocorra por duas vezes pelo menos; 3. Certifique-se que a luz de diagnóstico do motor não esteja acesa e que o indicador da posição “D” do câmbio não pisque; 4. Caso a luz de diagnóstico do motor esteja acesa e o indicador da posição “D” pisque, verifique se o sistema de injeção de combustível ou o
Figura 1
sistema de controle da transmissão CV T possui algum código de falha, corrigindo se necessário; 5. Desligue a ignição do veículo; 6. Faça uma ponte (“jumper“) entre os pinos 4 e 9 do conector DLC (de diagnóstico do veículo), ligando a seguir o interruptor da ignição, a fim de aterrar o terminal de memória do módulo PCM, conforme a figura 1; 7. Pressione o pedal de freio e mantenha-o acionado até finalizar o procedimento de calibragem; 8. Dê a partida no motor sem cargan e então acenda os faróis. Mantenha os faróis ligados durante a calibragem; 9. Coloque a alavanca seletora do câmbio na posição “N” e, em seguida, mude para as posições “D”, “S”, “L”. Feito isso, volte para as posições “S”, “D” e “N”. Isso deve ser feito até 20 segundos após ligar o motor. Lembre-se de manter a alavanca seletora parada em cada posição. Repita essas mudanças duas vezes; 10. Verifique se o indicador da posição “D” acende por um minuto com a alavanca seletora na posição “N”, apagando logo em seguida; 11. Se o indicador da posição “D” piscar sem acender, ou então acender e permanecer aceso, não apagando após um minuto, desligue a ignição e reinicie os procedimentos a partir da etapa 6; 12. Coloque a alavanca seletora na posição “D” e verifique se o indicador da posição “D” acende por dois minutos e então se apaga; 13. Se o indicador da posição “D” piscar sem acender, ou se acender e permanecer aceso, não desligando após um minuto, desligue a ignição e reinicie os procedimentos a partir da etapa 6;
14. Desligue o interruptor da ignição; 15. Retire o pé do freio; 16. Faça um teste de rodagem com o veículo para verificar se não ocorre nenhum problema no sistema de controle da embreagem de partida, tais como trancos, trepidações em retomadas ou patinações. Procedimento para calibração com o veículo em movimento 1. Deixe o motor aquecer até a temperatura normal de trabalho, isto é, que o funcionamento da ventoinha do radiador ocorra por no mínimo duas vezes; 2. Desligue o motor e, em seguida, dê a partida sem carga. Acenda também os faróis; 3. Saia com o veículo com alavanca seletora do câmbio na posição “D” e dirija até que atinja uma velocidade constante de 60 km/h. Retire o pé do acelerador, deixando a velocidade diminuir naturalmente por mais de 5 segundos, sem contudo pressionar o pedal de freio; 4. Repita este procedimento pelo menos 5 vezes consecutivas; 5. Faça um teste de rodagem com o veículo para verificar se não ocorre nenhum problema com o sistema de controle da embreagem de partida, como trancos, patinações ou trepidações em retomadas. Inspeção do nível do fluído ATF OBSERVAÇÃO: Mantenha a área de trabalho livre de sujeira, pó e partículas estranhas. 1. Aqueça o motor à temperatura normal de trabalho para que ocorra o funciona-
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ção no atrito do componentes, gerando dificuldade de engate, patinação e danos irreversíveis à transmissão, conforme a figura 4; 8. Insira novamente a vareta medidora no tubo guia. Troca do ATF OBSERVAÇÃO: Mantenha a área de trabalho livre de pó, sujeira e partículas estranhas.
Figura 2
mento da ventoinha do radiador pelo menos duas vezes; 2 . E st acione o veículo sobre uma superfície plana e desligue o motor; 3. Remova a vareta medidora (argola amarela) do nível de fluído da transmissão automática (ATF) e limpe-a com um pano limpo isento de fiapos ou um pedaço de papel, conforme a figura 2; 4. Insira a vareta medidora na transmissão novamente; 5. Remova a vareta e ve-
Figura 3
rifique o nível de fluído um minuto depois de desligar o motor. O nível de fluído deverá estar entre a marca superior (A) e a marca inferior (B) na indicação HOT (quente), conforme a figura 3; OBSERVAÇÃO: Se o nível estiver acima da marca superior (A), remova o excesso de fluído. 6. Se o nível estiver abaixo da marca inferior (B), verifique se não há vazamentos de fluído na caixa de transmissão, nas mangueiras do radiador do ATF, nas linhas ou nas conexões; 7. Adicione o fluído para transmissão automática CVTF-1 genuíno HONDA na abertura do tubo guia da vareta medidora até que atinja o nível superior. Lembre-se que a utilização de fluído diferente do original HONDA poderá causar altera-
1. Estacione o veículo sobre uma superfície plana; 2 . Remov a o bujão de drenagem e esgote o fluído da transmissão automática, conforme a figura 5; 3. Reinstale o bujão de drenagem do fluído, substituindo a nova arruela de vedação por uma nova; 4. Reabasteça a transmissão com fluído CVTF-1 original HONDA, através do tubo guia da vareta medidora, até atingir a marca superior. Lembre-se de que a utilização de fluído não original HONDA poderá comprometer a vida útil da transmissão;
Figura 4
marcas superior (B) e inferior (C) na indicação COLD (frio). 6. Insira novamente a vareta medidora no tubo guia. Com essa série de artigos, esperamos ter contribuí do para que os técnicos reparadores possam executar servi-
Capacidade do fluído da transmissão automática CVT • 3,2 litros na troca • 5,4 litros na desmontagem e inspeção 5. Verifique o nível do fluído. Esse deverá estar entre as
Figura 5
ços de qualidade nos veículos equipados com transmissão automática entregues aos seus cuidados. No próximo mês teremos mais novidades. Fique atento! Até lá, um ótimo mês de trabalho a todos!
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DiaGRaMa DO ciRcUitO ELEtRicO Da tRanSMiSSÃO cVt DO HOnDa Fit
Diagramas do circuito elétrico da transmissão do Honda Fit, para auxiliar os técnicos reparadores na busca de defeitos deste modelo de transmissão.
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Indução Forçada - Sistemas Seqüenciais - Parte II ERRata: na última edição do Jornal, o texto desta matéria estava incorreto. Por esse motivo, estamos publicando-a novamente, desta vez com o texto correto. Humberto Manavella humberto@hmautotron.eng.br
N
esta edição, será analisado o funcionamento do sistema seqüencial denominado de “TwuinTurbo” pela GM, e que foi aplicado inicialmente a um motor 1.9 diesel que equipava veículos de passeio. Esse sistema é composto por dois turbo-compressores de geometria variável, trabalhando em série. Por esse motivo, essa configuração não possui válvula “wastegate”. O controle da relação de pressão de ambos os turbos é feito por meio da regulagem da abertura da válvula de escape, a qual desvia o fluxo de gases do turbo de alta pressão, que possui menor tamanho. O controle da pressão de sobre-alimentação de cada turbo, por sua vez, é feito por meio da regulagem da geometria das turbinas. Na sua versão inicial, esse motor era capaz de desenvolver 210 HP, mais do que o dobro da potência do mesmo motor quando equipado com um único turbo, que originalmente disponibiliza 100 HP. Esse incremento da potên-
Figura 1
cia, porém, mantinha o consumo de combustível similar, o que demonstra a eficiência desse tipo de sistema de sobre-alimentação. O turb o menor p ossui
Figura 2
respostas rápidas e opera na faixa das baixas rotações, enquanto que o turbo maior entra em funcionamento assim que a rotação aumenta. garantindo um aumento grá-
dual da potência e distribuição mais linear da faixa de torque. Além disso, é possível reduzir o turbo-lag, que é o tempo de resposta da turbina conforme a rotação aumenta.
Operação Em baixas rotações (fig. 1), inferiores a 1800 rpm, a válvula de escape permanece fechada. Dessa forma, todo o
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fluxo de escape passa pelo turbo menor de alta pressão (TAP), que é encarregado de gerar a sobre-alimentação. O turbo maior, de baixa pressão (TBP), gira em vazio, sem comprimir. Em rotações médias (fig. 2), entre 1800 e 3000 rpm, a válvula de escape abre progressivamente. Com isso, o turbo maior (TBP) entra em operação, e ambos funcio-
nam simultaneamente. O turbo maior pré-comprime o ar que é resfriado pelo primeiro pós-resfriador para, na sequência, receber a compressão final no turbo menor. A válvula de bloqueio permanece fechada nessas condições, já que a sobrepressão gerada pelo turbo maior é inferior àquela do turbo menor. Em rotações superiores a
3000 rpm (fig. 3), somente o turbo maior (TBP) funciona. Como a sobre-pressão gerada supera o valor de calibração da válvula de bloqueio, a ação do turbo de alta pressão é anulada. Nessa fase, com a válvula de escape totalmente aberta e ação do turbo de alta anulada, toda a pressão dos gases de escape é aplicada no turbo maior.
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Premium Classe C da Mercedes-Benz tem nova frente e câmbio de sete marchas
Para continuar sendo o campeão global de vendas da marca, sedã médio recebe alterações mecânicas e estéticas
Com mudanças tanto no exterior como no interor, a Mercedes-Benz lançou no mercado o novo face-lift do Classe C. Mesmo com as mudanças, a montadora tomou cuidado para que o veículo não perdesse a identidade e suas principais característica, que são o ótimo conjunto de motor e câmbio e a qualidade do acabamento interior. Entre as alterações externas está a nova estrutura dos faróis e lanternas, que envolve o novo de-
O painel recebeu novos motradores e detalhes cromados em todo o console
sign e a utilização inédita de LED’s. O modelo também ganhou novos modelos de rodas de liga leve e para-choques com entradas de ar de linhas mais arredondadas. Na traseira, a principal novidade é o desenho da tampa do porta-malas, que agora incorpora um pequeno aerofólio. Por dentro, as modificações foram mais profundas, atingindo todo o console. O conjunto de relógios apresenta detalhes em prata, assim como o volante, dando ares mais esportivos. Mas a grande novidade dessa nova versão do Classe C é o novo câmbio de sete marchas 7G-Tronic Plus. Segundo a Mercedes-Benz, apesar da motorização ser a mesma, ganhou-se na economia de
combustível e no desempenho do carro, graças a um melhor escalonamento entre as marchas. Os modelos Classe C com novo face-lift vêm também equipados com o sistema Attention Assist, que alerta o motorista em caso de sonolência no volante. O motor que equipa as três versões disponíveis no Brasil (C 180, C 200 e C 250) é um 1.8 16V, capaz de gerar entre 156 cv e 204 cv, graças ao duplo comando variável no cabeçote, a injeção direta de combustível e ao turbo compressor. Como parte da
estratégia para alcançar a marca de 10 mil carros vendidos em 2011, a versão de entrada do modelo, a C 180, já está disponível, custando a partir de R$ 117.900,00, enquanto que versão topo de linha, a C 250, é vendida por R$ 191.900,00.
O novo câmbio 7G-Tronic Plus é o grande destaque do Classe C
caderno
BMW X5 na oficina: manutenção e tecnologia
Conheça detalhes técnicos e rotina de manutenção deste sofisticado Sport Utility com o apoio de quem entende do assunto
Marco Antonio Silvério Junior Na edição de número 241 distribuída em março de 2011 mostramos as principais tecnologias presentes na última versão da X5, com plataforma E70 (2006 em diante), e que também integram boa parte da linha BMW. Nessa matéria vamos comentar os modelos fabricados entre 1999 e 2006 (plataforma E53) com motorização V8 de 4.4l. Primeiro SUV da BMW, o X5 foi desenvolvido ao mesmo tempo em que a BMW adquiriu a Land Rover, por isso compartilha diversos componentes com o Range Rover HSE. Esses modelos integram uma nova geração de SUV’s, que deixou de lado a plataforma baseada em caminhões (chassi – carroceria) e passou a ser derivada de sedans.
O sistema de gerenciamento da tração 4x4 e a assistência em rampas descendem da Land Rover, já o motor, sistema eletrônico e de entretenimento foram aproveitados dos modelos série 5 da BMW. A diferença fica na vocação de cada um. O Rover tem maior preocupação com uso Off-Road, enquanto o X5 foi mais desenvolvido para o uso no asfalto, por isso a BMW deu a designação SAV – Sports Activity Vehicle. Entre 2003 e 2004 o SUV sofreu diversas modificações, como o facelift, onde foram substituídos lanternas e faróis que agora possuíam Angel eyes e a opção de farol adaptativo (direciona o feixe de luz para o lado da curva) quando equipado com xenon. Também houve atualizações no motor e sistema de tração que detalharemos a seguir.
OS MOTORES Os modelos E53 foram produzidos com duas versões de motores V8 4,4 l, o M62 (de 1999 a 2003) e o N62 (de 2003 a 2006). M62 Esta primeira geração é uma evolução do modelo M60, utilizado nas séries 5 e 7, onde também foram aplicados os primeiros M62, que não dispunham do sistema de variação continua do comando de válvulas, chamado de VANOS, aplicado a partir de 1999 quando passou a equipar o X5. O M62 possui bloco e cabeçotes em alumínio com 4 válvulas por cilindro. Em relação ao motor utilizado nas séries 5 e
7, o M62 tem de diferente o coletor de admissão de baixo fluxo, que prioriza o torque em baixas rotações, melhorando a dirigibilidade em compensação ao peso extra do X5. A potência é de 282 hp a 5400 rpm e 440 Nm de torque a 3400 rpm. N62 Este motor, que substituiu o M62 em 2003, recebeu o prêmio internacional de motor do ano nas categorias ‘Melhor novo motor’ e ‘Acima de 4l’ no ano de 2002, e as principais inovações são o Double Vanos e o Valvetronic. A potência passou a 319 hp e o torque se manteve em 440 Nm. Uma derivação desse motor com 4,8l chegou a equipar o X5, produzindo 360 hp de potência máxi-
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Premium ma e 500 Nm de torque.
para a passagem do ar, evitando oscilações provocadas pelo aumento e redução do fluxo, tornando o sinal mais preciso assim como a dosagem de combustível. A alimentação vem do relé principal da injeção e o sinal oscila entre 0,5 V e 4,5 V.
Gerenciamento do motor Em sistemas de alta complexidade como os que equipam o BMW X5, mais importante do que aprender como solucionar problemas é conhecer como as estratégias de funcionamento, principalmente em caso de falhas, onde o gerenciamento adotará alguma alternativa para suprir a falta de um sensor ou compensar o mau funcionamento de um atuador.
Pressão barométrica Está instalado dentro da unidade de injeção e não pode ser reparado. Serve como referência para a correção dos valores de massa de ar admitida e também para o sistema de injeção de ar secundário, tornando-os mais precisos.
M62 O motor M62 é equipado com uma central Bosch ME 7.2 e possui sistema single VANOS, ou seja, faz o controle de variação contínua apenas das válvulas de admissão. Borboletade aceleração eletrônica Como em qualquer sistema equipado com borboleta de aceleração eletrônica, o módulo verifica a variação no potenciômetro do pedal do acelerador que representa a solicitação de carga do motorista, posiciona a borboleta na posição ideal para atender esta demanda e confere o correto posicionamento por meio do potenciômetro instalado no corpo de borboleta. No X5, por meio da borboleta motorizada também são efetuadas as seguintes funções: ajuste da velocidade de cruzeiro, limitação de velocidade e rpm, e correção de marcha lenta. A redundância de sinal dos potenciômetros possibilita estratégias em caso de não plausibilidade dos sinais. Se os potenciômetros do pedal do acelerador apresentarem valores diferentes, o mó-
gem do sistema antes da partida (curto circuito, carga da mola de retorno, amperagem consumida pelo motor) o motor não entrará em funcionamento.
Injeção de ar secundária Não equipa todos os veículos produzidos nos anos em que estamos tratando, mas tem a função de acelerar o aquecimento do catalisador. Como na fase fria a emissão de HC (combustível não queimado) é maior, o ar injetado no escapamento irá provocar uma pós combustão, e a energia liberada irá aquecer o catalisador.
Sensores
N62
Posição dos comandos de válvulas
Utiliza o sistema Bosch ME 9.2 e possui uma unidade para o controle do sistema Valvetronic, que em conjunto com o Double Vanos e o coletor de admissão de geometria variável é um dos principais responsáveis por uma redução de 14% no consumo de combustível em relação ao M62. Os sensores de posição dos comandos de válvulas que no M62 estavam na parte da frente do motor, passaram para a parte traseira, onde também estão os sensores de posição do eixo excêntrico do Valvetronic.
A X5 foi equipada com o motor M62 de 1999 a 2003, quando foi substituído pelo N62
dulo irá considerar o que representar a menor aceleração, além de diminuir e tornar mais lenta a abertura máxima da borboleta. Uma luz de emergência também acende no painel e um código de falhas é armazenado na memória. Para prevenção de acidentes, em caso de acionamento simultâneo entre os pedais de acelerador e freio, a borboleta e o tempo de injeção assumirão o estado de marcha lenta. No caso do potenciômetro do corpo de borboleta, se não houver plausibilidade de sinais, o módulo irá utilizar a informação do sensor de massa do ar e só irá recorrer ao potenciômetro novamente se o valor estiver de acordo com o fluxo de ar informado. Se a informação do sensor de massa de ar também não for plausível, a borboleta será desativada e o fornecimento de combustível interrompido. Se for detectada alguma anomalia durante a checa-
A central utiliza o sinal desses sensores para determinar a sequencia de injeção de combustível e ignição, além de verificar a posição dos comandos conforme o ajuste do VANOS. Existe um sensor para cada bancada de cilindros, já que o acionamento do VANOS é independente para cada uma, e estão posicionados nas tampas da corrente de sincronismo. São de efeito Hall ativo, ou seja, recebem uma alimentação (do relé principal), e por isso geram um campo magnético próprio. Assim, a onda será modificada quando houver ou não a presença de um dente da roda fônica. Dessa forma o módulo pode reconhecer a posição dos comandos mesmo com o motor parado e a sequencia de injeção será formada logo na primeira volta da partida. Massa e temperatura do ar Chamado de HFM 5 este sensor possui a particularidade de formar um labirinto
Sensor de massa e temperatura do ar
O motor que aciona o sistema Valvetronic
Corpo de borboleta Como vimos no Box sobre o sistema Valvetronic, a borboleta não tem mais a função de controlar a carga do motor, porém continua presente com outras designações. Durante as partidas com o motor aquecido, a borboleta irá se abrir completamente após 60 segundos de funcionamento, deixando o controle da carga para o Valvetronic. Já com o motor frio,
caderno
Premium a borboleta irá se abrir completamente, causando um efeito positivo nas características de partida. A borboleta também irá atuar para provocar vácuo de cerca de 50 mbar no coletor de admissão para que os gases do sistema de ventilação do cárter e do tanque de combustível sejam aspirados pelo motor. Em caso de pane no Valvetronic, a borboleta irá assumir sua antiga função. Coletor de admissão variável Proporciona um fluxo de ar que prioriza o torque em baixas rotações, sem prejudicar o desempenho nas altas rotações. Um servo motor localizado na parte de trás do coletor é responsável por variar a distância que o ar irá percorrer até chegar a válvula de admissão. Esse coletor possui um direcionador de ar para cada cilindro. Dois eixos (um para cada bancada de cilindros) interligados por engrenagens sincronizadoras, liga o servo motor a estes direcionadores. O caminho mais longo permanece até as 3500 rpm, quando começa a encurtar gradualmente até as 6100 rpm, rotação em que atinge o caminho mais curto.
O motor N62 equipa as versões fabricadas entre 2003 e 2006, como a versão avaliada
É possível ajustar os direcionadores em qualquer posição entre o caminho mais longo e o mais curto, por isso o servo motor possui potenciômetros internos para informa a central qual a posição dos eixos.
Oficina especializada
Alternador O alternador de 180 A é monitorado e controlado pela central de injeção, aumentando ou diminuindo a corrente gerada de acordo com as condições de carga no motor e de aquecimento da bateria, podendo até desativá-lo. Por outro lado, a tensão pode chegar a até 15,5V caso a bateria esteja a baixa temperatura e necessitando de carga, por isso fico atento para não dar um diagnóstico incorreto de excesso de carga. A comunicação com a central é feita através de uma interface chamada de BSD (bit-serial data), assim é possível reconhecer falhas de funcionamento como excesso ou baixa tensão de saída, quebra de correia e falhas de conexão entre alternador e central. Estas falhas serão armazenadas na memória. Excesso de temperatura e curtos circuitos não são detectados, e caso a conexão com a central seja perdida, o alternador irá manter suas funções básicas. Alguns modelos possuem sistema de troca de calor com o liquido de arrefecimento que passa pela carcaça do mesmo. Caso haja um excesso de temperatura, o regulador de voltagem irá diminuir a tensão de saída até que a situação seja normalizada, mas não impede danos aos componentes internos do alternador se a temperatura for muito alta ou se mantiver por um longo período.
A Bimmer Serviços Automotivos, especializada em veículos de alto luxo e superesportivos localizada na Vila Olimpia, zona sul de São Paulo, nos disponibilizou o espaço e forneceu importantes infomações sobre a rotina de manutenção do BMW X5. A empresa familiar, apesar de ser do ramo de comércio de veículos, se demonstrou muito empenhada e competente na reparação, onde atua há cerca de dois anos, e conta com profissionais com larga experiência nos modelos atendidos. Segundo Rafael Westphal e Rodrigo Candeo, estão focados também na importação de peças para estes veículos. Não perca! No site Oficina Brasil On-Line (www.oficinabrasil.com.br), disponibilizamos a ficha técnica completa deste modelo. Veja também uma matéria
exclusiva sobre os sistemas de variação do comando de válvulas VANOS e Valvetronic.
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Murillo Miranda
A cada novo modelo de automóvel lançado, novas tecnologias são disponibilizadas, visando unir conforto aos passageiros, segurança aos ocupantes do veículo e aos outros motoristas, além da redução de consumo e emissão de poluentes. O nível de recursos tecnológicos de alguns modelos é tão grande que muitos já prevêem o dia em que o motorista será praticamente dispensável nas locomoções diárias no trajeto casa-trabalho. Carros que se dirigem sozinhos já são realidade, por enquanto ainda em laboratórios e campos de testes, mas com certeza em breve estarão nas ruas brasileiras. Para esclarecer essas tecnologias, vamos iniciar nesta edição uma seqüência de matérias sobre os três principais recursos de automatização de condução, explicando os principais tipos construtivos e também os princípios e as estratégias de funcionamento. São eles: sistema de freio automático, sistema de auxílio de estacionamento e sistema de piloto automático adaptativo. Mas afinal, por que tanta tecnologia é necessária? Muitos motoristas podem considerar as tecnologias de automatização como excesso de zelo por parte das montadoras, considerando que o “prazer” da condução está se perdendo. Na verdade, o que ocorre é que diversos estudos mostram que a maioria dos acidentes com automóveis são provocados por falha humana, seja por imperícia, imprudência ou mesmo fadiga física do condutor. Os computadores, ou me-
VW Touareg Stanley – Criado em 2005 em parceria com a Universidade de Stanford (EUA), o VW Touareg Stanley se dirige sozinho
lhor, os conjuntos de sensores, módulos e atuadores que analisam e controlam diversas informações do veículo, são capazes de tomar decisões muito mais rápido do que qualquer motorista experiente. Sendo assim, o potencial que essas tecnologias têm para reduzir acidentes é muito grande, pois consegue neutralizar parte das falhas humanas, ainda que seja fundamental a presença de um condutor ao volante. O número de automóveis que contam com sistema de condução automatizada, seja de série ou como opcional, só tende a crescer, uma vez que cada vez mais montadoras adotam essas tecnologias, no princípio em modelos topo de linha, posteriormente estendendo para toda (ou quase toda) a gama de modelos. Principais sistemas de automatização Começaremos a sequência de matérias pelo sistema de freios automáticos, mas antes,
vamos ver uma breve descrição dos sistemas de auxílio de estacionamento e piloto automático. O sistema de auxílio de estacionamento consiste em um conjunto de sensores de ultra-som, instalados nos parachoques do veículo, que monitoram os espaços na dianteira e na traseira do veículo em situações de velocidade baixa (normalmente até 5 ou 10 Km/h) e indicam ao condutor, por meio de sinais sonoros ou imagens
Mercedes-Benz ESF 2009, protótipo criado pela montadora para demonstrar tecnologias de segurança, como o Pre Safe
Fotos: Divulgação
A automatização da condução – Parte 1: Freios Automáticos
em uma tela digital, a distância do veículo até os objetos, como outros veículos, uma coluna ou uma parede. Além disso, esse sistema é capaz de medir o espaço da vaga e analisar se é possível ou não estacionar o veículo, informando ao motorista qual a trajetória ele deve seguir, caso seja possível. O grande diferencial deste sistema, porém, é que existe a possibilidade de condução praticamente automática, bas-
tando ao condutor apenas selecionar as marchas quando o sistema indicar e frear quando necessário, para controlar a velocidade. Assim, o veículo será estacionado sem que o motorista interfira na trajetória. O sistema de piloto automático, por sua vez, engloba os dois sistemas anteriores, entre outros sensores e módulos, controlando não só a velocidade do veículo por meio da abertura da borboleta de aceleração em função da carga do motor, mas também a distância do veículo á frente, mantendo sempre a distância mínima estabelecida pelo condutor, acelerando e freando o veículo, quando necessário. O sistema monitora também a presença de outros veículos nas laterais e na traseira, informando ao motorista, em caso de mudança de faixa, a presença de veículos nos pontos cegos ou se aproximando muito rapidamente. Nessas situações, o sistema adota um procedimento de segurança, tensionado os cintos de segurança, caso uma colisão traseira seja provável. Freio Automático O sistema de freio automático consiste em um módulo específico e um conjunto de radares que monitoram o trânsito á frente do veículo, trabalhando em conjunto com o sistema ESP (controle de estabilidade). Quando o sistema percebe que o veículo á frente reduziu a velocidade, começa a emitir sinais no painel. Se mesmo assim o condutor não reduzir a velocidade, o sistema aciona os freios automaticamente, aumentando gradativamente a força de frenagem até 100%, caso não haja nenhuma reação por parte
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Ao lado, o radar infravermelho; acima, o módulo responsável por gerenciar o sistema de frenagem automática Componentes do sistema de freio automático da Toyota, chamado de PCS
do motorista e também não exista mais chance de escapar do acidente. Em alguns modelos, esse sistema age também durante as manobras em marcha ré, evitando colisões com veículos, animais ou pedestres passando por trás do veículo, que o condutor por ventura não tenha visto. Freio automático Componentes
retrovisor de teto ou na grade a frente do veículo, monitora a frente do veículo e envia as imagens para um módulo de controle específico, que irá processar essas imagens. A câmera também pode captar a presença de pedestres pelo formato do corpo (cabeça, tronco e membros) e pelo calor, mesmo que não estejam na pista e alertar o motorista, pois a pessoa pode tentar atravessar a via;
Os componentes principais do sistema de freio automático são compartilhados com o sistema de piloto automático adaptativo e com o ESP. São eles:
- Sensores de ultra-som: Instalados na traseira e na lateral do veículo, são responsáveis por coletar informações sobre a presença de outros veículos nas laterais e na traseira.
- Radar: Fixado no parachoque dianteiro, tem a função de captar as informações sobre a distância e velocidade do veículo que segue a frente enviando e recebendo de sinais de infravermelho. Comumente é instalado em pares, um em cada lado do para-choque;
- Módulo de processamento de imagens: Recebe as imagens da câmera e realiza o processamento das imagens, identificando as faixas de rolagem no piso, pedestres e outros veículos que estejam á frente, em movimento ou não.
- Câmera de monitoramento: Instalada próximo ao
- Módulo de controle de distância (integrado ao sistema de piloto automático): Utilizando os sinais recebidos
Câmeras de monitoramento utilizadas no Subaru Legacy
dos radares dianteiros calcula a distância do veículo à frente. - Módulo de controle do ABS (integrado ao sistema ESP): por ser o responsável pelo acionamento/controle dos freios é necessário que o módulo de processamento de imagens tenha comunicação direta com esse módulo. - Protocolos de comunicação: Esse sistema, ou melhor, a integração entre esses sensores e módulos é feita basicamente por meio da rede CAN alta do veículo. No caso específico dos modelos da linha Audi (Q7, A7 e A8), para interligar o módulo é utilizado um barramento diferenciado, chamado FlexRay, que possui alta velocidade de transmissão de dados (cerca de 10 Mbits/s).
Estratégias de funcionamento
1° Caso – Sistema atuando entre 30 Km/h e 200 Km/h
Antes de definir quais as estratégias de funcionamento desse sistema, é preciso esclarecer que existem dois tipos básicos de funcionamento: um é comum a praticamente todas as montadoras e funciona entre 30 Km/h e 200 Km/h, funcionando com um sistema de segurança que diminui a extensão de danos em caso de colisão. Existe um outro que atua somente a baixas velocidades, capaz de paralisar totalmente o veículo, que até o momento só disponibilizado pela Volvo sob o nome de “City Safety” (Segurança Urbana em inglês). Os dois sistemas têm funcionamento bastante semelhante, porém atuam em situações diferentes.
Vamos detalhar o funcionamento do sistema Pre Sense Plus utilizado nos modelos Audi que tem funcionamento semelhante ao de outrtas montadoras. Quando o veículo está em velocidade constante, a distância do veículo imediatamente a frente (se houver) é monitorada constantemente. Caso haja uma redução muito brusca nessa velocidade, o sistema atua em 4 etapas, desta forma: Etapa 1: O motorista é informado do risco de colisão com aviso sonoro e visual (exibido no painel de instrumentos). Nessa etapa, o sistema de ABS é pressurizado e a suspensão é ajustada para o modo mais rígido possível, de forma a
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Veja acima os quatro estágios de atuação do sistema de frenagem automática de emergência, chamado de “Audi Pre Sense Plus“ pela montadora. Note que, mesmo que haja interferência do motorista, se esta não for suficiente para evitar a colisão, o sistema continuará agindo. maximizar a absorção de energia em caso de colisão. Etapa 2: Se o condutor não aciona o sistema de frenagem, ou apenas retira o pé do acelerador, o sistema aciona rapidamente os freios dianteiros. Isto causa um solavanco de alerta no veículo e, logo em seguida, é aplicada uma força de frenagem com intensidade de 30% do total, iniciando a desaceleração do veículo. Além disso, os cintos de segurança dianteiros são prétensionados, o que reduz a folga dos cintos de segurança. Etapa 3: Caso a desaceleração não seja suficiente, ou o motorista não acione o freio,
o sistema aumenta a força de frenagem para cerca de 50% do total. As janelas e o teto solar, caso estejam abertos, são fechados para evitar a entrada de qualquer objeto e para garantir a integridade do habitáculo. As luzes de freio e de emergência também são acesas para alertar o condutor que vier atrás, se houver. Etapa 4: Nesta última etapa, mesmo que o motorista tente reagir, já não há mais a possibilidade de escapar da colisão, então o sistema aumenta ao máximo a força de frenagem, gerando uma total desaceleração do carro. Para minimizar os danos
aos passageiros, os cintos também são tensionados ao ponto máximo. Importante lembrar que em qualquer momento, se o motorista movimentar o volante ou acionar o freio, o sistema irá se desativar. Isso garante que a responsabilidade sobre o veículo se mantenha por conta do condutor, por isso a frenagem máxima só é aplicada quando não há mais ângulo suficiente para o veículo desviar do obstáculo. Dessa forma, se houver realmente uma colisão, os danos serão bem menos extensos, já que a velocidade será reduzida. Em todas as etapas, o ESP garante que não haja perda da estabilidade do veículo, mesmo
que o motorista movimente o volante ou que o atrito dos pneus com o piso se reduza. Esse sistema também tem por estratégia atuar em situações de mudança de faixa, avisando o motorista caso exista outro veículo se aproximando na faixa ao lado. 2° Caso – Sistema atuando em velocidades inferiores a 30 km/h Este tipo de funcionamento é mais indicado para condições de trânsito lento (como congestionamentos ou manobras em estacionamentos). Nesta condição, o sistema atua de forma mais brusca. Se o veículo à frente parar, ou hou-
ver o risco eminente de colisão com um veículo estacionado na via, o sistema irá reconhecer esta situação e acionará os freios de uma só vez, com força máxima de frenagem, garantindo que o veículo pare no menor espaço possível. Avisos sonoros e no painel alertam o motorista sobre a situação, e o tensionamento total dos cintos de segurança dianteiros completa as medidas de precaução, que reduzem ou eliminam as chances de danos ao veículo e aos passageiros. Vale ressaltar que a intervenção do motorista sempre prevalecerá, havendo a opção de o próprio condutor habilitar ou não o sistema de freio automático.
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Alguns veículos equipados com freio automático Audi: Recebe o nome de “Audi Pre Sense Plus”. Disponível no novo A8. Mercedes Benz: Denominado de “Pre Safe” pela montadora, está disponível no Classe S desde 2003. Honda: Lançado em 2003 no mercado japonês, denominado “Honda’s Collision Mitigation Brake System” (CMBS). Equipa o modelo Inspire (que conhecemos no Brasil como o Accord). No Brasil, o CRV é comercializado com esse sistema como opcional. Toyota: A montadora lançou o pri-
meiro modelo equipado com a tecnologia “Pre Collision System” (PCS) em 2004, com o Lexus LS 430
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A Volvo inovou ao lançar o XC60 2009 equipado com City Safety, que freia totalmente o veículo em velocidades de até 30 km/h
Volvo: O diferencial da marca sueca é o sistema denominado “City Safety”, que equipa o novo XC60, baseado no sistema de freio automático em baixas velocidades. Subaru: A montadora denomina sua tecnologia de “EyeSight”, sendo disponível somente no modelo Legacy á venda no mercado japonês Conclusão Podemos perceber que as principais montadoras de veículos de luxo já possuem modelos equipados com o sistema de freio automáti-
co, tecnologia que tem se mostrado uma grande aliada para reduzir os acidentes de trânsito. A grande quantidade de módulos eletrônicos, junt amente aos sensores de
alta tecnologia, demonstra a importância de o reparador estar sempre atento às novidades do mercado, ainda que muito provavelmente somente dentro de alguns anos esse tipo de veículo entrará na
oficina independente. Acompanhe na próxima edição a descrição do sistema de auxílio de estacionamento, também conhecido como Park Assist, que equipa modelos como o Volkswagen Tiguan.
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AUTOMOBILISMO
Tecnologia nacional na Stock Car A empresa gaúcha FuelTech, com sede em Porto Alegre, foi escolhida para ser a fornecedora oficial das injeções eletrônicas dos carros que disputam a temporada 2011 da Copa Montana, que este ano utilizam o etanol como combustível no lugar do motor V8 carburado a gasolina. O trabalho de desenvolvimento de produto e testes envolveu 25 pessoas. Foram centenas de horas de teste e acerto em dinamômetro e nas pista de Interlagos (SP) e Piracicaba (SP), que resultaram no FuelTech FTsport, um módulo específico para a categoria. O diretor da FuelTech, Anderson Dick, relatou que a experiência de uma década em competições de automobilismo mais o fornecimento de injeções para a antiga categoria Pick-up Racing foram decisivos para a escolha da Vicar, promotora da categoria. “Outro diferencial é a eficiência e agilidade no desenvolvimento em curto prazo da empresa em mapeamento e monitoramento dos motores”, explicou. Novidades Tecnológicas Foram desenvolvidas funções específicas para a categoria, como Push-to-pass, que
libera por 15 segundos uma potencia extra, de 30 a 70 cv, dependendo da pista, para facilitar ultrapassagens. Isso só foi possível porque o motor utiliza borboleta eletrônica e a injeção FuelTech faz esse controle. Outro grande diferencial é a completa aquisição de dados integrada, que permite tanto a fornecedora dos motores (JL) quanto as equipes analisarem mais de 30 informações sobre o motor. Segundo o diretor da Fueltech, isso permite monitorar e controlar completamente o sistema, facilitando o ajuste do carro e a detecção de quaisquer problemas mecânicos, além de ser uma segurança para todos de que nenhuma equipe possa estar fora do regulamento. O principal objetivo para a temporada de 2011 é conseguir a equalização perfeita dos motores, garantindo mais competitividade, melhorando o desempenho geral dos motores e ainda sua vida útil. “Todos estão muito satisfeitos com o produto. Prova disso são que a manutenção e as quebras dos motores foram drasticamente reduzidas, o funcionamento em qualquer condição está muito melhor e não existe diferença de desempenho entre os carros, já que existe uma maior
Fotos: Divulgação
Líder no setor, FuelTech é a fornecedora de injeções eletrônicas para a Copa Montana. Empresa gaúcha venceu concorrência contra empresas nacionais e estrangeiras.
proximidade dos tempos nas tomadas e na prova.” O fim da dor de cabeça Pilotos e chefes de equipe aprovaram a chegada da FuelTech na categoria. “A injeção eletrônica acabou com uma das maiores dores de cabeça dos mecânicos, que era a sujeira no carburador”, disse Thiago
Meneghel, chefe de equipe do piloto Pedro Boesel na Copa Montana. O ponto de vista é semelhante para quem está dentro do cockpit. O piloto Galid Osman, pole position na última etapa da Montana, realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por exemplo, afirma que a injeção eletrônica FueTech trouxe uma grande equalização para a
Copa Montana, aproximando a categoria da Stock Car. “No ano passado, a cada três corridas precisávamos mexer no carburador, o que trazia muitas dúvidas para todos. O desempenho era uma incógnita, mas agora não temos mais esse problema, pois a injeção eletrônica não requer regulagens e acertos constantes”, conclui o piloto. Sobre a FuelTech A FuelTech é uma empresa de tecnologia brasileira especializada na produção de injeções e ignições eletrônicas totalmente programáveis para gerenciamento de motores. Desde sua fundação, a FuelTech conta com uma equipe de engenheiros qualificados que trabalham para garantir a inovação contínua com a mais alta tecnologia. Mais informações no site www.fueltech.com.br.
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COLUNA DO CONSELHO
O carburador e a inspeção veicular – Parte 2/5 Amauri Gimenes Conselheiro do jornal Oficina Brasil
to de uma depressão intensa. Essa diferença de pressão obriga a mistura a ser arrastada pelo difusor. Câmara de mistura:
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esta matéria vamos continuar abordando os aspectos de funcionamento do carburador e qual sua interferência nos gases de escapamentos.
Região onde se localiza o difusor e o venturi. Nela será pulverizada a mistura ar combustível do sistema principal. Tubo injetor e retorno:
Tubo misturador: Constitui-se de um tubo calibrado e de desenho específico para cada tipo de carburador, cuja função é de misturar ou emulsionar o ar vindo da parte superior por meio do giclê de ar, com o combustível proveniente da parte inferior através do giclê principal. Difusor É o componente que restringe e passagem de ar e obriga a pulverização do combustível através do arrasto aerodinâmico. O difusor é ligado a cuba pelo poço principal onde está localizado o giclê principal, tubo misturador e giclê de ar. Venturi: É um estreitamento existente na parte média da câmara de mistura. Sua função é de aumentar a velocidade do ar, provocando o aparecimen-
Ligado à câmara da bomba de aceleração, o tubo injetor tem a função de dirigir corretamente o jato de combustível proveniente da bomba de aceleração. Além disto, determina também, pelo seu orifício calibrado, a duração ou o tempo de injeção, uma vez que o volume é determinado pelo deslocamento do diafragma da bomba de aceleração. Válvula de máxima e calibrador: Instalada na cuba, na maioria dos carburadores a válvula de máxima é constituída por diafragma, mola e tampa em forma triangular. Em alguns casos, entretanto, ao invés de diafragma, possuem um pistão. Acionada pneumáticamente, sua função é permitir um volume extra de combustível na câmara de mistura do carburador.
Difusores de um carburador de corpo duplo
Econostat ou sistema suplementar: Constitui-se de um tubo de saída, voltado para o interior da câmara de mistura e ligado a um pescador que fica mergulhado no interior da cuba do carburador. Sua função é enriquecer a mistura com uma quantidade extra de combustível nos regimes de plena carga. Essa correção de mistura através do econostat é progressiva e aumenta até que o regime de plena carga seja atingido. FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS Alimentação: O combustível chega até o carburador sob pressão da bomba e passa pela válvula da bóia, onde é dosado. A medida que o combustível vai enchendo a cuba, a bóia sobe e empurra a agulha, que fecha a válvula e impede a passagem de mais combustível. Quando o nível de combustível desce em função do consumo, a bóia também desce, liberando a agulha que abrirá a válvula, permitindo a entrada de mais combustível. Ao desligar o motor, a válvula da bóia se fecha. Para evitar pressão residual da bomba sobre a válvula de bóia, al-
Câmara de mistura
Circuito do tubo injetor (laranja) e de retorno de combustível (amarelo)
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guns carburadores possuem retorno de combustível para o tanque ou até mesmo uma válvula de solenóide que se fecha quando o contato é desligado. Sistema de marchalenta normal: Com o motor em funcionamento, o vácuo formado abaixo da borboleta de aceleração arrasta o combustível pelo canal da marcha lenta. O combustível sai da cuba, passa pelo giclê principal, é dosado no giclê de marchalenta e recebe uma quantidade de ar do respiro de marcha -lenta, formando a mistura ar/ combustível. Essa mistura desce pelo canal de marcha-lenta até o parafuso de regulagem de mistura de marcha-lenta. Esse sistema é composto por: - Giclê de marcha lenta; - Giclê de ar de marcha-lenta; - Parafuso de regulagem de mistura de marcha-lenta. Sistema de marchalenta suplementar:
Sistema de marcha-lenta sônico
Sistema de marcha-lenta normal
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COLUNA DO CONSELHO
Alguns carburadores apresentam esse sistema que acrescenta aos demais componentes do sistema normal o parafuso de regulagem suplementar, também conhecido como agulha suplementar, derivado ou bypar. Nesse sistema o combustível sai da cuba, passa pelo giclê principal, é dosado no giclê de marcha lenta e recebe uma quantidade de ar do respiro de marcha lenta, for-
Parafuso de ajuste da marcha-lenta suplementar
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mando a mistura. A partir daí, a mistura é direcionada para dois canais distintos; um desce ao parafuso de regulagem normal, e o outro ao parafuso de regulagem suplementar. O primeiro fluxo recebe, pelos furos de progressão, um volume de ar proveniente da câmara de mistura que fica empobrecida antes de atingir o parafuso de regulagem normal. O outro fluxo, que se dirige ao parafuso de regulagem suplementar, tem sua mistura empobrecida por uma entrada de ar adicional oriunda da câmara de mistura. Finalmente, os dois fluxos juntam-se no orifício existente logo após o parafuso de regulagem suplementar. Nesse sistema, a posição da borboleta aceleradora é fixada e lacrada. O acerto da mistura é efetuado pelo parafuso de regulagem de mistura e a aceleração pelo parafuso de regulagem suplementar. Sistema de marchalenta sônico: Como o sistema normal, o sistema sônico é constituído por: - Giclê de marcha lenta; - Giclê de ar de marcha-lenta; - Parafuso de regulagem de mistura de marcha-lenta.
te extra de ar, obtendo uma mistura mais homogênea, de fácil combustão, com sensível redução da taxa de emissões. Sistem de corte de combustível Este sistema é composto por uma agulha magnética, chamado também de solenóide ou interruptor de marchalenta, e eu objetivo é interromper o fluxo de combustível quando a chave de ignição é desligada, evitando assim o fenômeno de auto ignição. Localiza-se no próprio giclê de marcha lenta, direto no canal de marcha lenta, entre o gi- clê e o parafuso de mistura, ou ainda no orifício de descarga na base do carburador. Acesse o Oficina Brasil On-Line (www.oficinabrasil. com.br) e veja a tabela de regulagem da abertura fixa da marcha-lenta de carburadores Brosol Veja MAIS em nosso site oficinabrasil.com.br
Porém, antes de atingir o parafuso de regulagem, a mistura recebe mais ar, que entra pelos furos de progressão e fica mais pobre. A vantagem desse sistema está na velocidade da corren-
Válvula de máxima
Tubo injetor de combustível
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AvAliAção do RepARAdoR
o carro é popular, mas o motor nem tanto Avaliamos nesta edição a família Palio equipada com motor 1.6 16V, fabricada entre 2000 e 2003.
Uma falha bastante encontrada neste modelo é a
Existem dois modelos de pistão no mercado: com com 81 mm, dos modelos antigos, e com 86 mm, dos mais modernos, como o avaliado
Polia de desvio da correia dentada sem a aba de suporte
O conselho editorial do Jornal oficina Brasil se reuniu no Auto Elétrico Torigoe para avaliar a família Palio equipada com motor 1.6 16v. Nos modelos produzidos a partir de 2001, apenas as linhas Weekend e Strada continuaram a utilizar esta motorização, que teve diâmetro e curso dos pistões modificados. Vamos as principais considerações feitas pelos conselheiros. Motor A informação básica que o reparador precisa ter em mente (quanto a mudança de motores) é a de que os motores antigos utilizavam pistões de 81 mm enquanto os modernos passaram a 86 mm, por isso atenção no momento da compra. Ainda no motor, atenção para a polia de desvio da correia dentada, que na época sofreu um recall, pois permitia que a correia deslizasse para a parte de fora do motor. As que substituiram possuiam uma aba para impedir o deslizamento da correia. A polia tensora da correia dentada já possui fama
Fotos: Divulgação
devido a alta incidência de quebra após a subsituição. O principal segredo está no parafuso de fixação da mesma, que na hora do aperto pode não estar perfeitamente perpendicular a chapa que o suporta, fazendo com que a polia trabalhe fora de posição. Tenha muita atenção na montagem, movimente e alinhe (posição de 90 graus em relação a chapa) enquanto rosqueia a porca, até que ela encoste na polia. Verifique também possíveis trincas ou outras avarias na chapa. Outro cuidado muito importante na troca da correia é com a ferramenta de posicionamento do comando que precisa ser de qualidade. Os conselheiros alertaram para modelos de marcas desconhecidas que deixam o sincronismo totalmente errado, sendo percebido marcha lenta irregular com falhas no começo da aceleração e tempo de injeção alto. Na hora do abastecimento uma dica simples pode evitar sujeira: remova a vareta de medição do nível. É comum a tubulação de abstecimento encher e o óleo retornar. Como é comum em motores multiválvulas, se houver vazamentos na junta da tam-
Marco Antonio Silvério Junior
pa, o óleo irá se acumular ao redor das velas. Segundo o conselho não é frequente na junta original, mas sim após um serviço onde se utiliza junta de má qualidade. Também foi comentado que falhas após lavagem do motor podem acontecer devido ao acumulo de água neste local. Injeção eletrônica
quebra do sensor de detonação, que o conselho acredita ser danificado pelo óleo que vaza da tubulação do bocal de abstecimento ou do sensor de pressão do óleo. Como pode ser verificado nas imagens o sensor recebe diretamente o óleo que escorre por ali e tem a capa de proteção deteriorada, deixando-o exposto. Desconfie deste componente em problemas relacionados a baixa potência e pré ignição. Quanto a bobina de igni-
ção, confira com atenção se existem trincas em sua carcaça. Esta peça pode causar tanto falhas individuais de cilindro, onde o diagnóstico é mais simples, como também defeitos intermitentes quando o motor está aquecido, com falha em todos os cilindros. Outro defeito inttrigante acontece na flauta de combustível, quando ocorre uma quebra do direcionador de combustível localizado internamente a mesma. Nes-
Polia de desvio da correia dentada
Pino de suporte da polia tensora da correia dentada
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AvAliAção do RepARAdoR
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te caso irá acontecer perda de pressão de combustível e consequente dificuldade de partida, ou até mesmo estouros no coletor de admissão, sintoma de falta de
Sensor de detonação contaminado com óleo
Perceba a rachadura no corpo da bobina de ignição
Flauta de combustível, fixada no coletor de admissão, que costuma apresentar quebra no direcionador, causando perda de pressão
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combustível, causando desconfiança da bomba. Sistema elétrico
Nos modelos equipados com ar condicionado existem duas resistências, utilizadas para provocar uma queda na tensão enviada para o eletroventilador e assim ter uma velocidade mais baixa. Quando acontece a queima de uma resistência, não há queda de tensão e o ventilador funciona sempre na segunda Muitas vezes, é preciso reforçar o aterramento velocidade, fazen-
do com que a temperatura oscile numa faixa maior que a comum, sendo percebida até no ponteiro indicador. Também é possível perceber que o ventilador é acionado diversas vezes. Um problema muito comum está relacionado ao meu dimensionamento dos cabos positivo e negativo principais do motor, causando aquecimento dos mesmos e dificuldade na partida. É recomendado realizar um reforço com cabos adicionais. Veja a ficha completa deste motor no site Oficina Brasil On-Line (www.oficinabrasil.com.br) Veja MAIS em nosso site oficinabrasil.com.br
da bateria
indice de Reparabilidade e Recomendação
nota: 7,5 A família Palio 1.6 16V produzida com esta motorização, apesar de ser considerada linha popular, tem custo de manutenção alto e, por este motivo, muitas vezes o reparador irá se deparar em sua oficina com veículos bastante danificados por falta de manutenção preventiva. Por outro lado, o motor possui boa resistência, além de bom nível de consumo quando levado em conta a potência Itens Filtro de ar Filtro de óleo Filtro de combustível Filtro do ar-condicionado Sistema de arrefecimento Tensores e Correias Coxins de motor e câmbio Sensores do sistema de injeção eletrônica Cabos e velas de ignição Bateria Conjunto de embreagem Amortecedores da suspensão Braços, bandejas e buchas de suspensão Discos e pastilhas de freio Válvulas injetoras de combustível Bomba de combustível Recursos para diagnóstico com scanner (ABS/ Transmissão/ Air Bag/ Carroceria/ Codificação) Informações técnicas Média Recomenda? Média Final
desenvolvida. Alguns detalhes, entretanto, merecem cuidado especial, tais como: sistema de ignição, que apresenta rachaduras frequentes na bobina; sistema elétrico, em que aterramentos isuficientes ou mal fixados são bastante comuns; e o sistema de injeção, que possui alguns sensores bastante expostos e por isto frágeis, como o sensor de detonação e a sonda lambda.
André Carlos Paulo Topedo Fábio Amauri Torigoe Cobeio Júlio 8 9 8 9 9 10 NA 7 8 NA 8 8 6 8 7 8 9 9 NA 8 8 7 9 8 8 8 8 NA 7 7 5 6 6 7 8 7 7 4 6 6 8 6 NA 6 7 NA 6 6 5 5 7 6 8 6 NA 6 6 7 5 6 6 8 6 5 7 7 7 6 7 7 8 6 6 7 7 7 7 8 7 9 7 NA 8 8 8 9 8 8 9 9 NA 7 7 7 6 7 7 9 7 NA 6 7 7 8 7 7 8 7 NA 6 7 6 8 6 6 8 6 NA 7 7 8 8 8 7 9 8 3 5 7 4 3 6 5 7 5 5 7 7 7 8 8 7 9 7 6
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depoimento do Conselho CARloS BeRnARdo – Recomendo. Carro com bom motor e desempenho satisfatório. AndRé BeRnARdo – Recomendo. O motor apresenta bom desempenho. pAulo AguiAR – Recomendo. O motor é muito bom, apenas exigindo manutenção cuidadosa e preventiva. FáBio CABRAl – Recomendo. Apesar de ser um modelo de entrada e um campeão de vendas, esse veículo está equipado com um motor sem muito crédito na hora da manutenção. AMAuRi giMeneS – Não recomendo. Peças com alto custo e de difícil manutenção, como correias e tensionadores. eduARdo Topedo – Não recomendo. Custo de manutenção elevado que não corresponde ao valor do carro, e que sem manutenção periódica apresenta defeitos com muita freqüência. Júlio CéSAR – Não recomendo. Por ser um carro com manutenção cara, muitos clientes não podem arcar com os custos. Cláudio CoBeio – Recomendo. É um carro com ótima durabilidade.
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AvAliAção do RepARAdoR
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CARACTeRÍSTiCAS do SiSTeMA de AR-CondiCionAdo do pAlio 1.6.
Mario Meier ishiguro ishi@ishi.com.br
O
palio 1.6 utilza um compressor DENSO 10P15 de 150 cc fixas, utiliza cerca de 700 g de fluído refrigerante R134a e cerca de 180 ml de óleo PAG 46 (ND 08). O compressor e as mangueiras de fluído refrigerante não costumam ser problemáticos nesse modelo. Mas como o compressor fica na parte frontal inferior direita do motor. É bastante comum que o compressor acabe colidindo com o chão, entortando o suporte e tensor da correia do compressor e em alguns casos quebra a carcaça do compressor. A correia é do tipo poly V e só aciona a polia do compressor. O condensador é do tipo serpentina, com dutos de micro canais, mas de fluxo série paralelo. O filtro secador é externo após o condensador e o pressostato. O pressostato de 4 pinos tem 3 funções: • É responsável por não permitir que o compressor funcione sem fluído refrigerante (pressão abaixo de 2bar). • Se a pressão na linha de alta for muito elevada (cerca de 31bar) ele desliga o compressor • Quando a pressão de alta subir (cerca de 15bar) ele fecha um contato e envia sinal para o relé do eletroventilador, para acionar a 1ª velocidade do eletroventilador. A 2ª velocidade do eletroventilador é acionada pelo
relé eletrônico, alguns segundos após o acionamento da 1ª velocidade. Este pressostato pode apresentar problemas mantendo sempre o acionamento do eletroventilador acionado, nesse caso esse pressostato deve ser substituído. Ele pode ser retirado sem vazar o fluído refrigerante, pois em sua base há um ventil schrader. O resistor do eletroventilador pode queimar ou derreter os terminais, fazendo com que o eletroventilador só venha a funcionar na 2ª velocidade. Assim a pressão do fluido refrigerante fica elevada, afetando a eficiência e a durabilidade do sistema. O filtro antipólen é localizado após o ventilador e seu acesso é ao lado do pedal do acelerador, uma tampa vertical junto à caixa evaporadora. Sua substituição é recomendada, dependendo do uso, a cada 6 meses ou 15 mil km. Em caso de saturação deste filtro, a vazão do fluxo de ar é reduzida e a eficiência é diretamente afetada. De 96 a 98 o filtro antipólen era do tipo “sanfona”, mas de 98 a 2000 foi colocado um filtro tipo “tela”, o que dificultou sua remoção e recolocação. Como o filtro antipólen do Palio fica posicionado após o ventilador, é comum o acúmulo de sujeira na caixa evaporadora. Essa sujeira além de sujar muito o ventilador, também pode vir a obstruir o dreno da bandeja coletora, no fundo da caixa evaporadora. Quando isso ocorre, a umidade que condensa da passagem do ar pelo evaporador, pode transbordar e vazar pelas laterais da caixa de ventilação dentro do carro, apenas quando o ar condicionado estiver ligado. Para limpar a caixa evapo-
radora, a bandeja e o dreno, é necessário retirar o painel. Para trocar o motor de ventilação também é necessário abrir toda a caixa de ventilação. Já o resistor da ventilação, pode queimar, principalmente quando o filtro antipólen está saturado ou o ventilador está muito sujo ou desgastado. A placa eletrônica do painel de comando também costuma derreter ou dar mal contato em seu circuito. O botão do acionamento do sistema de reciclo eventualmente deixa de funcionar por mal contato ou o servomotor do reciclo pode travar, geralmente deixando o reciclo sempre aberto para sujeira do exterior. Mas o que realmente caracterizou o Palio, foi o sistema de ar quente. Acionado por cabo e “torneira” (válvula de ar quente). Essa válvula costuma travar ou abrir e não vedar mais, causando saída de ar quente nos difusores. O comando do ar quente costuma travar o botão e se for forçado, pode quebrar a alavanca ou cremalheira do comando ou até mesmo entortar (e viciar) o cabo de aço de acionamento. O estado de conservação, limpeza do fluído do sistema de arrefecimento do motor, afeta diretamente a durabilidade dessa válvula. Não adianta trocar essa válvula se o sistema de arrefecimento estiver muito sujo, pois a válvula de ar quente irá travar novamente. Ao trocar a válvula de ar quente o O`ring deve ser substituído. Para substituir o radiador de ar quente do Palio 1.6 (em caso de vazamento), o painel deve ser removido para dar espaço à passagem do radiador de ar quente.
Caixa evaporadora
Caixa do radiador de ar quente
Acúmulo de sujeira no evaporador
Painel de comando do ar
Radiador de ar quente no painel
Radiador de ar quente
Válvula de ar quente
Reciclador de ar
Comando do ventilador de ar quente
Dreno da caixa de ventilação
Dreno da caixa evaporadora
Interior com o painel removido
Detalhes da caixa de evaporadora
Ventilador do painel sujo
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coLuna do conSeLho
Visita a Schaeffler Group (LuK/ Ina/ Fag)
N
a última Automec, recebemos o convite do Grupo Schaeffler para visitarmos a sua fábrica. Partimos então para Sorocaba (70 km de SP), onde está localizada. O Grupo Schaeffler fabrica embreagens, rolamentos, tensionadores, transmissão, volantes, componentes para CVT e conversores de torque (fornecedor de peças para maioria das montadoras do mundo). A matriz está localizada na Alemanha e tem filiais na América do Norte e do Sul, Ásia, Europa. No Brasil, fabricam-se também balancins e pivôs para motores das montadoras Peugeot e Fiat. Dentro do grande complexo industrial em Sorocaba existem unidades produtivas especializadas, chamadas de Up’s. As fábricas são totalmente auto-
Divulgação
Paulo Pedro aguiar Jr. engin.auto@terra.com.br
matizadas mas, mesmo assim, o complexo emprega mais de cinco mil funcionários. Na Up onde são fabri-c a das as esferas e os rolamentos, observamos a grande preocupação com Marco Antonio Silvério Jr. (JOB) e os membros do conselho editorial do Jornal junto aos técnicos da Schaeffler a qualidade. O Após todo esse processo, Uma dica importante para próprio operador da máquina me controle sobre o processo. é responsável pela produção, Já em uma peça pirata, o con- os reparadores: a graxa utiliza- os componentes vão para a lioperação, ajuste e limpeza do trole praticamente não existe, da nos rolamentos vedados ou nha de montagem. Todos os chegando ao ponto de um rola- blindados é diferente das que discos e platôs fabricados pela equipamento. são utilizadas nos rolamentos Schaeffler passam por teste no Caso algum produto produ- mento ter esferas a menos. final da linha de montagem e, O grupo Schaeffler se pre- abertos. zido pelo grupo apresente proNas Up’s de fabricação da se aprovados, são balanceados. blemas, existem números gra- ocupa muito com a parte amvados nas peças, pelos quais biental e, por esse motivo, todo embreagens, o processo come- Para finalizar, o empenamento o técnico poderá saber qual o o lubrificante utilizado é filtra- ça com a chapa sendo estam- é medido, garantindo que tolote e a data de fabricação, po- do, reciclado e utilizado nova- pada por uma prensa de apro- dos os conjuntos saem perfeidendo chegar até o fornecedor mente nas Up’s. Toda a água ximadamente 1.400 toneladas. tos da fábrica. A dica dos técnicos da fáda matéria-prima. Se tiver sido utilizada nas fábricas é tratada Depois disso, é confeccionada a mola da membrana (chapéu brica é: “De nada servirá toda destinado à montadora, o lote (controle de efluentes). O material de descarte (re- chinês), que recebe tratamento a tecnologia aplicada na fabriserá recolhido para recall da barbas e aparas de metal), por térmico e jateamento com esfe- cação das peças se o aplicador peça defeituosa. Podemos verificar que uma sua vez, é reciclado e vendido ras de aço. As molas do disco não se atualizar na hora de fapeça original possui inúmeras para o próprio fornecedor da da embreagem são fabricadas zer reparos ou substituição de peças”. na mesma Up. etapas de fabricação e enor- matéria-prima.
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boletiM técnico
Mais casos para você aprender e guardar Colecione as dicas práticas extraídas do cotidiano das oficinas e enviadas pelos leitores e colaboradores do Oficina Brasil. Você também pode enviar a sua dica e auxiliar no crescimento do acervo de informações das reparadoras.
Dica: 510
Dica: 511
Veículo: Corolla 1.8 16V 2006 Defeito: Motor demora para pegar e falha em marchalenta
Veículo: Gol 1.0 16V Turbo Defeito: Motor falha ao acelerar
Quando o motor ligava, havia muita oscilação em marcha-lenta e às vezes o motor morria mesmo acionando o acelerador. Ao analisar o sensor de rotação, estava corretamente fixado e os fios não apresentavam emendas. A UCE, entretanto, tinha muita folga no conector e até alguns fios partidos. Solução: Troca da UCE e reparo dos fios partidos. Auto Elétrica Gentil, Medianeira-PR
O motor entrava em funcionamento com muita dificuldade e somente quando o acelerador era acionado até o final durante a partida. No scanner, apareciam códigos de falhas no sensor de rotação e no sensor de massa de ar. Ao remover o cabeçote, encontramos as válvulas de escapes travadas e a engrenagem do comando de válvulas com a chaveta quebrada. Solução: Substituição da engrenagem e descarbonização do cabeçote Antonio Humberto Gomes - usuário do fórum do Oficina Brasil
Dica: 512
Dica: 513
Veículo: Fiesta 1.0 1998 Defeito: Motor falha em marcha-lenta
Veículo: Kadett 2.0 GSI Defeito: Motor acelerado em marcha-lenta
O motor falhava bastante em marcha-lenta, e piorava com o motor aquecido. Iniciamos o teste pelo sensor de temperatura do motor, mas não encontramos defeito. Como eletroventilador ligava sempre em 2ª velocidade direto, analisamos o chicote elétrico, mesmo sem exibir códigos de falha. Ao abrir o relé do circuito, encontramos muita corrosão, fazendo com que travasse fechado e alimentasse o sistema de forma contínua.
Quando funcionando em marcha-lenta, o motor ficava muito acelerado. Conforme a rotação subia, o motor falhava e os canos de escape ficavam incandescentes. O carro tinha kit GNV anteriormente, mas o clindro havia sido retirado. O módulo de ignição adaptado, porém, continuava instalado, atrasando o ponto de ignição. Solução: Troca do módulo de ignição, das velas e regulagem do ponto de ignição.
Solução: Troca do relé do eletroventilador. Auto Elétrica Gentil, Medianeira-PR Auto Elétrica Gentil, Medianeira-PR
Velas
Filtros
Alexandre Gonçalves, Oficina Tyre Express (São Paulo/SP)
Palhetas
Bosch é a peça recomendada por quem mais entende de peças automotivas. Bosch é a peça que está nos carros das principais montadoras do mundo. Bosch é a peça com o que existe de melhor em tecnologia. Bosch é a peça mais pedida pelas autopeças do Brasil e do mundo. Todo mundo pede Bosch. E você? Bosch é a peça. Peça Bosch.
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Marlon Lins, Oficina Antônio Soluções (Recife/PE)
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Inspeção veicular Sinal verde para a qualidade de vida Incentive seus clientes a realizar a inspeção e manutenção veicular preventiva. Reduzir a emissão de poluentes é um desafio que reúne fabricantes, profissionais do setor automobilístico e proprietários de veículos em todo o mundo. A própria inspeção veicular, recentemente adotada por algumas cidades brasileiras, ressalta o compromisso da sociedade em reduzir a emissão de poluentes ao redor do mundo. Um compromisso que está presente em todos os sistemas e componentes Bosch, desenvolvidos para proporcionar o máximo de desempenho dos veículos com o mínimo impacto ambiental. A seguir, algumas dicas do consultor técnico da Bosch, Cesar Carvalhais, sobre a verificação e troca periódica de alguns componentes que podem contribuir para a preservação do meio ambiente.
Trocado corretamente, preserva os componentes do motor, melhora seu desempenho e reduz o consumo de combustível. Além disso, óleo e filtro contaminados emitem elevado nível de poluentes.
Filtro de ar em boas condições de uso proporciona melhor queima de combustível e maior economia.
Filtro de Óleo
Filtro de Ar
Válvula do Canister
Teste o equipamento a cada 30 mil km para evitar problemas como aumento do consumo de combustível em até 15%, queda no rendimento do motor, desgaste do catalizador e aumento da emissão de poluentes.
O perfeito funcionamento dos cabos de ignição garante isolamento total sem fugas de corrente, melhor performance do motor, redução do consumo de combustível e proteção ao catalisador, que reduz a emissão de poluentes.
Velas gastas podem levar ao consumo excessivo de combustível e à maior emissão de gases. Revise-as a cada 15 mil km e troque-as de acordo com a indicação do fabricante.
Sonda Lambda
Cabos de Ignição
Velas de Ignição
Garante que os vapores de combustível do tanque sejam reaproveitados pelo motor, e não lançados à atmosfera.
Regulador de Pressão
Cesar Carvalhais
Consultor técnico da Bosch
Válvula de Injeção
O regulador de pressão mantém o combustível sob pressão em todo o circuito de combustível. Se apresentar problemas, prejudicará o sistema de alimentação de combustível.
Filtro de Combustível
Peça de altíssima precisão, necessita de uma atenção especial, como limpeza e revisões periódicas para evitar possíveis entupimentos e garantir melhor desempenho, economia e menor emissão de gases poluentes.
Filtro de Cabine
Responsável pela eliminação de impurezas do combustível, quando saturado, causa queda de pressão e vazão do sistema de injeção, prejudicando o funcionamento do motor.
Sem o filtro, a poluição dentro da cabine fica mais alta do que no ambiente externo, pois os poluentes são sugados para dentro do veículo.
Manutenção preventiva Oportunidade de negócios para sua oficina Manutenção preventiva do automóvel é 40% mais barata que o conserto, dizem os especialistas. Cuidados com o carro são fundamentais para evitar acidentes e imprevistos. Dentre esses cuidados, a chamada manutenção preventiva é apontada como a solução para prevenir e evitar problemas ao volante. Essa é uma ótima oportunidade de negócios para a sua oficina. Incentive seu cliente a realizar a manutenção preventiva. E, para ajudar você nesse trabalho, a Bosch escolheu três temas importantes para incrementar a sua oferta de serviços.
1. Economia de combustível e redução da emissão de poluentes Produtos Bosch: sistema de injeção, velas e cabos de ignição, filtros e sonda lambda. Economia de combustível é um item que qualquer proprietário de veículo deseja. A redução de custos em função da economia de combustível está diretamente relacionada com a redução da emissão de gases na atmosfera e ajuda a minimizar o efeito estufa. Manter a correta calibração do sistema de injeção e substituir componentes como velas e cabos de ignição, filtros e sonda lambda são fundamentais para o perfeito funcionamento do motor. Seguindo essas dicas, você gera mais serviços para a oficina, além de contribuir para o meio ambiente. Dificuldades na partida, falhas nas acelerações e retomadas, aumento do consumo de combustível e perda de potência podem ser alguns dos sintomas indicando que é hora de trocar o conjunto de velas. Vários fatores podem contribuir para o desgaste dessas peças. Os mais comuns são os combustíveis de procedência duvidosa ou adulterados, que encurtam a vida útil desses componentes e podem provocar, entre outros problemas, superaquecimento das peças e carbonização dos eletrodos. Lembre-se de que as velas de ignição com desgaste excessivo podem comprometer os demais componentes do sistema de ignição e causar sobrecarga na bobina e fuga de corrente nos cabos de ignição. Outros fatores também contribuem para a perda de eficiência das velas, como filtros de ar e combustível sujos ou válvulas injetoras com problemas de funcionamento.
2. Segurança Produtos Bosch: pastilhas, discos, tambores, fluidos de freios e palhetas. Ter a garantia de segurança na frenagem do veículo é outro tema importante na manutenção preventiva. A Bosch é sinônimo de tecnologia e pioneirismo no desenvolvimento de sistemas eletrônicos de freios, como ABS, ESP, ASR, entre outros. Corretamente conservado e ajustado, o sistema de freios proporciona ao motorista a garantia de uma frenagem segura sob as mais diversas condições de tráfego. Na manutenção preventiva do sistema de freios, fique atento aos
principais componentes de desgaste, como discos e pastilhas, além de observar a qualidade e o nível do fluido de freio. O fluido é um componente superimportante para garantir a correta pressão das pastilhas no disco de freios e realizar a frenagem das rodas. Na hora de substituir o fluido, é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a recomendação é sempre seguir o prazo indicado no manual do proprietário do veículo. É fundamental checar periodicamente os itens que garantem a segurança do veículo e dos passageiros, como as palhetas. Elas são danificadas pela constante exposição às mudanças de temperatura, sol e chuva, além das substâncias corrosivas presentes no ambiente. Dessa maneira, devem ser substituídas regularmente para oferecer boa visibilidade e, consequentemente, segurança ao motorista. A Bosch recomenda a substituição das palhetas pelo menos uma vez por ano ou ao serem observadas as seguintes condições: • No para-brisa – Formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa, falhas na limpeza. • Nas palhetas – Lâmina quebradiça, torta ou rasgada. Ao substituir as palhetas, é importante verificar a condição do motor do limpador, checar se o esguicho está desobstruído e corretamente posicionado e conferir as condições do braço limpador. As palhetas traseiras merecem a mesma atenção.
3. Saúde Produtos Bosch: filtros de cabine e higienização do sistema de ar do veículo. A crescente poluição do ar traz como consequências o aumento de casos de doenças respiratórias, reações alérgicas e queda na qualidade de vida nas grandes cidades. Para proteger o corpo humano dessas agressões, a cada ano cresce o número de filtros de cabine como equipamento-padrão nos veículos. Os filtros de cabine purificam o ar que circula internamente no veículo, reduzindo a concentração de partículas e resíduos cancerígenos derivados da combustão e do ar aspirado da atmosfera. Esse é um item que muitas vezes não está no checklist de serviços no veículo. A Bosch recomenda a substituição do filtro de cabine a cada 10 mil km ou seis meses, além da higienização do sistema de ar do veículo. Consulte o equipamento de teste Bosch específico para esse serviço.
Velas
Filtros
Palhetas
Auditoria de Tiragem e Circulação: IVC
ANO XXI - Nº 240
Dicas Bosch para inspeção veicular
Sinal verde para a qualidade de vida
FEVEREIRO DE 2011
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Marcelo Piccoli, Oficina Piccoli (Porto Alegre/RS)
Benefícios dos produtos Bosch
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