Jornal Oficina Brasil DIESEL - abril 2011

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DIESEL REPARADOR

Ford apresenta linha Cargo 2012

Edição 33 • Abr/2011 • Uma revista:

Técnicaos S10 e ric Diagramas elét l se ie D 8 2. Blazer 3 Parte

Técnica

Sistema de Inje ção Diesel Common Rail - Diagnose Parte 2


DICAS NEW HOLLAND UTILIZAÇÃO DE FLUIDOS DE ARREFECIMENTO. Durante o funcionamento de um motor, somente uma parte da energia é transformada em trabalho. Outra parte é convertida em calor, que é eliminado durante o processo, pois os componentes internos não suportariam temperaturas tão altas. O sistema de arrefecimento é responsável por essa troca de calor do motor com o meio ambiente, o que regula a temperatura de trabalho. O calor proveniente do bloco e do cabeçote é transmitido ao fluido de arrefecimento, que é resfriado ao passar pelo radiador. Um bom funcionamento do sistema de arrefecimento é de suma importância, pois performance, vida útil dos componentes internos – como o radiador, importante para o processo – e consumo de combustível são afetados diretamente quando o motor opera fora da faixa de temperatura adequada. Para manter esse processo funcionando perfeitamente, água limpa e adição de fluidos nas proporções recomendadas são fundamentais. Os fluidos de arrefecimento têm uma propriedade protetora, que atua na parte interna do tubo e nos componentes metálicos do motor, evitando sua corrosão.

1- Substituir o fluido do sistema de arrefecimento (água e fluido) dentro do período recomendado pelo fabricante, mantendo sempre o nível correto.

2- Manter o sistema pressurizado com a tampa do radiador sempre em perfeitas condições. Nela está a válvula que mantém o sistema na pressão correta, o que evita o superaquecimento. Por isso, não se deve retirar a válvula termostática, que também garante a proteção do motor.


PEÇA, SÓ GENUÍNA. SENÃO VOCÊ . A S E R P R U S A M U O D N E T R A B A VAI AC A diferença entre a peça genuína e a do paralelo você só percebe depois de usar. A peça do paralelo não encaixa perfeitamente, não funciona direito, dura menos e acaba quebrando, deixando seu cliente na mão. Isso sem dizer que ela pode causar outros problemas na máquina. Então, utilize sempre peça genuína e dê mais garantia ao seu cliente.

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LANÇAMENTO

REPARADOR DIESEL | ABRIL DE 2011

Linha Cargo da Ford chega a 2012

Mas o motor ainda é Euro 3; maior novidade são os cabine leito; ao todo, 11 modelos de 13 a 31 toneladas ganharam nova cabine Alexandre Akashi Em 2012, todos os veículos movidos a diesel fabricados no País devem obedecer uma nova norma de emissões de gases, batizada de Proconve 7, derivada da Euro 5, que em resumo vai obrigar as montadoras a escolher por duas tecnologias pós-tratamento: EGR (recirculação dos gases) ou SGR (adição de uréia). Até lá, continua valendo a tecnologia atual, equivalente à Euro 3. E,

Expediente DIREÇÃO Presidente: Cássio Hervé Secretária: Solange Ferreira Roberto Tel: (11) 2764-2895/ 2898 solange.roberto@oficinabrasil.com.br DIRETOR COMERCIAL Eduardo Foz Tel: (11) 2764-2873 eduardo.foz@oficinabrasil.com.br

sob esta legislação, a Ford Caminhões acaba de lançar a linha 2012 da família Cargo, com nada menos de 11 modelos, de 13 a 31 toneladas, sendo que cinco chega com a opção de cabine leito. Reformulada, a linha Cargo ganhou nova cabine, que segundo executivos da marca ficou mais confortável, ergonômica e funcional. Externamente, os modelos ganharam aparência mais limpa, com destaque para o grande oval com a marca Ford ao centro, o maior em-

REDAÇÃO Jornalista responsável: Alexandre Akashi - MTB 30.349 editor@oficinabrasil.com.br Repórter: Bruna Paranhos Consultor Técnico: Marco Antônio S. Souza redacao@oficinabrasil.com.br Tel: (11) 2764-2862 PRODUÇÃO/INTERNET Coord. de Marketing: Daniela Pelosi Assistente de produção: Eduardo Muniz Analista Web: Tiago Lins Estagiário Web: Murilo Santiago producao@oficinabrasil.com.br ATENDIMENTO Gerente: Ernesto de Souza ernesto.souza@oficinabrasil.com.br COMERCIAL Alessandra Macedo alessandra.macedo@oficinabrasil.com.br

blema já utilizado pela montadora em todos os tempos, e as tomadas de ar laterais, com aplicações em plástico preto, que chamam atenção de quem repara no modelo pela primeira vez. E, pela primeira vez, a marca lançou mão do mesmo centro de estilo utilizado pela divisão de automóveis, o que deixou a linha Cargo com um toque familiar para quem está acostumado ao design dos carros Ford.

Aliandra Artioli aliandra.artioli@oficinabrasil.com.br Carlos Souza carlos.souza@oficinabrasil.com.br Shelli Braz shelli.braz@oficinabrasil.com.br Estagiária: Alessandra Del Moro alessandra.delmoro@oficinabrasil.com.br ASSINATURA E DATABASE Gerente: Mônica Nakaoka monica.nakaoka@oficinadireta.com.br Assistente: Alexandre P. Abade alexandre.abade@oficinadireta.com.br

Mecânica

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Fotos: Divulgação

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lançamento

REPARADOR DIESEL | AbRIL DE 2011

Com toda essa preocupação com conforto, segurança e robustez é de se estranhar a Ford não adotar câmbio automático ou automatizado na nova geração dos Cargo, porém pode ser que esteja guardando para o ano que vem, quando terá de mudar os motores, de acordo com a nova legislação de emissões de combustível.

A motorização dos Ford Cargo não foi alterada, continua sendo os bons e velhos Cummins que o reparador está acostumado. Ao todo são quatro versões de propulsores todos com injeção eletrônica Common Rail (veja tabela): 170cv (quatro cilindros em linha e 600Nm de torque), 220cv (seis cilindros em linha com 820Nm de torque), 275cv (seis cilindros em linhas e 950Nm) e 320cv (seis cilindros em linha e 1.288Nm). Já a transmissão apresenta novidades, como a sincronização de marchas e o uso de embreagem com cabos que oferece mais conforto ao condutor. Segundo a Ford, o sistema utilizado nos modelos 1317, 1517 e 1717, batizado de catapult, reduz em dois quilos o esforço do motorista (de 18kg para 16kg).

Undercar Com o novo projeto, a Ford anunciou melhorias no sistema de freios com a adoção de uma unidade processadora de ar, com secador de ar, regulador de pressão, válvulas de proteção de multicircuitos (6 vias) e limitadores de pressão. Em resumo, permite a aplicação de acessórios na linha pneumática (suspensão do banco, ajuste pneumático da coluna de direção, enchimento de pneus e limpeza da cabine) sem comprometer o sistema de freios, que conta com vias específicas para o freio dianteiro, traseiro, de estacionamento e da carreta. “É comum os usuários fazerem uma bifurcação nos sistemas de ar comuns para limpar a cabine, o que não é recomendado por questão de segurança. Pensando nisso, a cabine do Novo Cargo conta com uma saída de ar específica para esse fim, sem interferir no sistema principal”, explica Sílvia Fioravanti, engenheira de Desenvolvimento de Freios da Ford. Interior Com cabine remodelada, diversos itens são novos no Cargo, mas um chama atenção especial, a utilização de uma única chave para os comandos dos piscas, farol alto, buzina, lavador e limpador do parabrisas, posicionada no lado esquerdo da direção. Este recurso, segundo a Ford, simplifica o acesso a diversas funções do veículo e evita distrações ao volante, oferecendo ao mesmo tempo grande robustez e durabilidade. Em outras palavras, economiza espaço e custo. Manutenção


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Uma preocupação constante da Ford durante a apresentação do veículo foi dizer que os novos Cargo mantêm os mesmos custos de manutenção dos modelos anteriores. “Quando apresentamos um modelo reformulado, todos questionam, mas será que a operação vai encarecer com este novo modelo? A resposta é não”, garante Silvio Cebele, gerente de manutenção da Ford caminhões. De certa forma, a montadora realizou algumas alterações nos modelos, com objetivo de tornar a operação mais simples. Uma delas foi a aplicação de um capô plástico para verificação dos níveis de óleo e água, sem a necessidade de levantar a cabine. Além disso, passou a utilizar um sistema de basculamento com acionamento hidráulico, que possibilita abertura em 60°, e melhor acesso ao motor.

Modelo Cargo 1317 Cargo 1517 Cargo 1717 Cargo 1722 Cargo 2422 Cargo 2622

Cargo 2428

lançamento Motor Cummins 3.9 ISB 170, de quatro cilindros em linha e injeção eletrônica Common Rail, com 170 cv e torque de 600 Nm 5.9 ISB 220, de seis cilindros em linha e injeção eletrônica Common Rail, com 220 cv e torque de 820 Nm 5.9 ISB 275, de seis cilindros em linha e injeção eletrônica Common Rail, com 275 cv e torque de 950 Nm

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Embreagem

Transmissão

Eaton 365, com sistema de acionamento catapult (1317, 1517 e 1717)

Eaton FS de seis marchas sincronizadas

Eaton FTS, com oito marchas sincronizadas mais duas reduzidas Eaton 395

Eaton FS de seis marchas sincronizadas

Cargo 2628

Cargo 3132

Cargo 1932R Cargo 1932

8.3 ISC 315, de seis cilindros em linha e injeção eletrônica Common Rail, com 320 cv e torque de 1.288 Nm

Eaton FTS, com oito marchas sincronizadas mais duas reduzidas Sachs 430 Eaton FTS 16112L, com 12 marchas sincronizadas mais uma reduzida


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Supervisor de frota

Mecânico/proprietário

Vendedor distribuidor

Eletricista

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Gerente

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Autorizo o Oficina Brasil e seus parceiros a fazer contatos via telefone, SMS, e-mail, impressos, etc.

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Funileiro

Outro

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Somente para empresas que atuam na reparação de máquinas agrícolas Linha de atividade (se necessário, escolha mais de uma opção): Agrícola Leve Pesada Atua em outros segmentos além do setor agrícola? Sim Não Se sim, quais? _________________________________ Sim Não Se sim, quantas? ___________ Possui talha? Não Possui estoque de peças? Sim Possui software de gestão? Sim Não Se sim, qual? ________________________________________________________ até 2 2a4 4a6 6a8 8 a 10 10 a 12 acima de 12 Quantas máquinas agrícolas atende por mês? Trabalha com qual marca (se necessário, escolha mais de uma opção): New Holland

Case IH

John Deere

Massey

Valtra

Agrale

Quais máquinas agrícolas sua oficina atende (se necessário, escolha mais de uma opção): Tratores Colheitadeiras Pulverizadores Plantadeiras Implementos Outros ________________________________________ Onde você compras peças? Concessionárias

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Varejista

Mercado paralelo

Recondicionadora

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Somente para empresas que atuam no comércio Ramo de atividade da empresa: Loja de autopeças Distribuidor Loja de acessórios Linha de atividade atendida (se necessário, escolha mais de uma opção): Agrícola Leve Pesada Data: _____/ _____/ ________ Assinatura: _____________________________________________


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REPARADOR DIESEL | AbRIL DE 2011

especial picapes

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Parte 3 - Diagramas elétricos S10 e Blazer 2.8 Diesel Conforme prometido, damos continuidade à série de esquemas elétricos dos Chevrolet S10 e blazer 2.8 Diesel, com a apresentação dos diagramas de airbag e painél de instrumentos. Mas não para por ai. Nas próximas edições traremos ainda os diagramas de freios AbS e imobilizadores de partida. Até lá! Colaborou com este artigo Válter Ravagnani Esta dica foi retirada da Enciclopédia Automotiva Doutor-ie Online www.drieonline.com.br . Para saber mais detalhes sobre a Enciclopédia e ou sobre a consultoria técnica prestada pela Doutor-ie, tanto para a linha leve como para a linha diesel, ligue para (48) 3238 0010 ou visite a loja virtual www.doutorie.com.br

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REPARADOR DIESEL | AbRIL DE 2011


REPARADOR DIESEL | AbRIL DE 2011

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Parte 2 - Sistema de Injeção Diesel Common Rail - Diagnose

Paulo Souza Consultor Técnico cepso@click21.com.br

Na edição anterior, abordamos a diagnose para o sistema elétrico/eletrônico e falamos do sensor de rotação, de fase, do pedal do acelerador, do medidor de pressão absoluta e do sensor de temperatura do ar. Continuamos o assunto, com a explanação dos sensores de temperatura do líquido de arrefecimento, de pressão de combustível ou sensor de pressão do rail, a válvula reguladora de pressão, e o interruptor de freio e o da embreagem. O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento também é do tipo NTC e, assim, tem o mesmo comportamento do sensor de temperatura do ar: contribui para a unidade de comando eletrônica adequar o tempo de pulso

para o injetor em função da temperatura da água. O sensor de pressão de combustível ou sensor de pressão do rail gera uma tensão elétrica, segundo a variação desta pressão. Assim, quanto maior a pressão, maior será a tensão e viceversa. Mediante ao valor do sinal do sensor de pressão do rail, a unidade eletrônica comanda a válvula reguladora de pressão, adequando a pressão de combustível aos diversos regimes de trabalho do motor, de acordo com que foi adotado para aquela aplicação. Este sinal de comando é chamado de PWM (Pulso Modular de Largura), variando este pulso, muda a quantidade de combustível liberada para retorno ao tanque e, con-


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TÉCNICA

sequentemente, a pressão do sistema. Os sinais do interruptor de freio e o da embreagem são circuito aberto ou circuito fechado, ou seja, não acionado ou acionado. Abordamos algumas possibilida-

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des de diagnose, mediante a função do componente e seu tipo de sinal ou comando. Quanto ao equipamento de diagnose é de grande importância que ele trabalhe adequadamente com sistemas eletrônicos, como é o caso do

Common Rail. Sabendo manuseá-lo corretamente, é possível alcançar um bom aproveitamento na análise correta e precisa do sistema. Desejo a todos muito sucesso e até a próxima!




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