Jornal O Negócio. Ed. 2 - ANO 1 - Janeiro/ 2020

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COLUNAS

empreendedorismo

direito corporativo

Os novos desafios do empreendedor em 2020, com Sérgio Rocha Lima. Pág. 06

Cheque. O título executivo, formal, autonomo e de prestação em dinheiro, com Fabrycio Silvestre. Pág. 04

MULHER contemporânea A relação da mulher com os novos desafios diários, com Maiara Barros. Pág. 07

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memórias regionais

FESTA NA PISCINA

Uma viagem na Estrada de Ferro Leopoldina. Pág. 02

EVENTOS

Coquetel de lançamento do Jornal O Negócio reúne empresários, jornalistas e lideranças religiosas no primeiro evento corporativo em Morro do Coco. Pág. 05

2020: Bem-vindo ao futuro A próxima década chega repleta de perspectivas otimistas para quem busca inovação, oportunidades de negócios e qualidade de vida. Pág. 03

agronegócios Festa do Queijo em Espirito Santinho, em sua segunda edição pretende se tornar tradição. Pág. 05

@jornalonegocio | ED. 2 - ANO 1 - JAN / 2020

Piscina São Sebastião em Santo Eduardo realiza primeira contraternização com cliente e reúne mais 400 pessoas. Pág. 06

passando de fase Creche em Morro do Coco, realiza mais uma colação de grau dos maternal. Pág. 03

Dissertando Uma reflexão sobre ética profissional e a teoria utilitarista, com Nádia Créspo. Pág. 04

Imagem: Internet


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MEMÓRIAS REGIONAIS NOS TRILHOS DA MEMÓRIA Um passeio nas Estradas de Ferro Leopoldina Por: Cláudia Gomes e Adonis Teixeira claudiagomes@jornalonegocio.com.br

O JON convida você para uma viagem incrível a um tempo que não volta mais. O tempo em que o trem era o único meio de transporte para a locomoção de moradores para lugares mais distantes. Ainda durante o período monárquico, época em que Dom Pedro II era Imperador do Brasil, entre os anos de 1870 e 1880, foram inauguradas diversas estações ferroviárias, que recebiam tudo o que era produzido na região e despachado para a então capital do Brasil, Rio de Janeiro. Em Santo Eduardo, 13º Distrito de Campos, por exemplo, passava boa parte da produção agrícola do vale do Itabapoana que, antes, desde 1864, chegava ao porto fluvial de Limeira, no Rio Itabapoana.Foi em 1907 que a Companhia Estrada de Ferro Leopoldina construiu uma ponte sobre o Rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos, o norte ao sul do rio. As linhas ferroviárias cortam nove Distritos de Campos: Travessão, Guandu, Conselheiro Josino, Vila Nova, Murundu, Paraíso, Santa Isabel, Santa Maria de Campos e Santo Eduardo, administradas atualmente pela Ferrovia Centro Atlântica – FCA, em concessão de 30 anos com uma malha ferroviária extensa de aproximadamente 7.215 km, abrangem cidades de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de cidades nos Estados de Sergipe, Bahia, Goiás e Distrito Federal. No passado, foram fundamentais para o desenvolvimento da região Norte de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. Eram sobre trilhos que vagões

cargueiros escoavam boa parte da produção agrícola, entre eles o café e o açúcar para a capital do Rio de Janeiro, para o EsA estação de Campos, em 14-12-1996. pírito Santo, MiFoto: Ralph M. Giesbrecht. nas Gerais e São Paulo. Mas não era somente o café que estava entre maria “Cacique”, fazendo, assim, a paixão nacional, e que se es- a história, que viajou pelos trilhos palhou por diversos países, ou o e pelo tempo. açúcar, que eram transportados Para a geração mais antiga e que sobre trilhos, as ferrovias servi- vivenciou tudo isso de perto, resram, no passado, como meio de ta a saudade de um tempo que transporte para pessoas de dife- não volta mais, de um tempo em rentes classes sociais, oferecen- que o trem era o único meio de do preços acessíveis, divididos transporte para a locomoção dos em primeira, segunda e terceira moradores para lugares distantes. classe. Mais do que transportar Era por Santo Eduardo que pasprodutos, o comprometimento savam os trens vindos de Cachoera o de transportar vidas, tor- eiro de Itapemirim (ES) com desnar encontros possíveis, realizar tino ao Rio de Janeiro, passando sonhos, tudo isso através dos também por Campos. Construítrilhos em que, em meio às belas da entre os séculos XVIII e XIX, paisagens da região Norte do RJ em Campos dos Goytacazes, a e Sul do ES, circulavam os trens rede ferroviária tem suas estações na época. Diversas companhias espalhadas por diversos pontos prestavam serviços na região, al- do Município, tendo algo muito guns trens chegavam a ter mais peculiar e que passa por desperde 20 vagões, saindo todos os cebido aos olhos de quem circula dias com uma grande quantidade pelas suas proximidades. Com a de passageiros que se deslocavam arquitetura inspirada nas estações para outras cidades. Era o caso inglesas, foram construídos esses do Trem Cacique, que teve o prédios fantásticos que resistem nome escolhido após um impas- ao tempo. se entre capixabas e campistas. A linha funciona até hoje para Os capixabas queriam que o trem cargueiros e é operada pela FCA se chamasse “Aymorés” homena- desde 1996. No entanto, foi no geando assim a tribo da região, início dos anos 80 que deixaram os campistas queriam Goytacá, de circular os trens de passageidando destaque aos índios que ros que uniam cidades do Rio habitavam a cidade. Com isso, de Janeiro a cidades do Espírito ficou decidido que o trem se cha- Santo.

FUNDADORES:

Antônia Cláudia Gomes de Barros | Adenilto Rodrigues Andrade | Adriano Carvalho Gomes | Maiara Pereira de Barros | Thiago Barreto​

DIRETORIAS:

Dir. de Jornalismo: Cláudia Gomes - MTB 36686/RJ - Jornalista Responsável Dir. de Arte: Thiago Barreto Dir. Comercial e Marketing: Adenilto Andrade Dir. Relacionamento com o cliente: Maiara Barros

​FOTOGRAFIA: Dielly Rangel

COLUNISTAS:

Fabricyo Silvestre Sérgio Rocha Lima Maiara Barros

ASSISTENTE DE REDAÇÃO

Gabriel do Nascimento Azevedo Adonis Teixeira de Azevedo

COMERCIAL

Fábio Sabag Santos Adonis Teixeira de Azevedo Thayná Ferreira Velasco​ Valdir Junior

COLABORADORES DE CONTEÚDO Adonis Teixeira de Azevedo Nádia Crespo - Universitária, cursando o último período do Curso Superior de Direito Jurídico e Notarial, no Centro Universitário Wyden Educacional Unifavip, na modalidade EAD.

​CONTATOS

WhatsApp: 22 99766-8422 E-mails: contato@jornalonegocio.com.br financeiro@jornalonegocio.com.br comercial@jornalonegocio.com.br Para envio de sugestão de pautas: redacaojon@gmail.com

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editorial Otimismo. Essa é a palavra que pretende movimentar o Brasil no próximo ano, resultados de pesquisas já apontam para isso. Estamos vivenciando a transição de uma década, cujas mudanças já vêm acontecendo gradativamente na sociedade, basta olharmos o comportamento da geração Milênio, que já nasce conectada à tecnologia e vem, há algum tempo, gerando novos hábitos na sociedade.

triunfar em qualquer cenário, seja o de crise ou não, é preciso mais do que otimismo. A chave que completa o ciclo é a atitude para fazer acontecer. A maioria das pessoas está desacreditada e com medo de fracassar, pelo fato de depositar suas expectativas na situação econômica do país, mantendo-se na mesmice diária, esperando por um milagre, que não vai acontecer se não houver atitude.

Olhar para o futuro, hoje mais do que nunca, é uma questão de sobrevivência. Adaptar-se ao novo e acostumar-se com a inovação é necessário para se manter vivo nesta selva de novos leões que nascem todos dias. O JON está inserido nesse contexto, mas acreditamos que, para

É preciso mudar a visão, o foco. O ano de 2020 chega com novas expectativas. É tempo de agir sem medo, aproveitar as oportunidades e acreditar no potencial do seu negócio. Acreditar em você. Nós acreditamos!

ENQUETE | verão 2020

Foto: Divulgação O verão é uma das melhores épocas do ano para se divertir, seja com a família ou até com um grupo de amigos. Mas, na hora de decidir o local, vem a dúvida: “para onde iremos?”. Nossa primeira enquete traz uma seleção de opções maravilhosas para você opinar sobre o lugar ideal nessas férias. A - Praias B - Cachoeiras C - Clubes aquáticos D – Parques e Jardins Para participar, acesse: www.jornalonegocio.com.br e dê sua opinião. O resultado sairá no dia 31/01/2020 no site do JON e será divulgado na Edição 3, na versão impressa. Participe!

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Gratuita e dirigida

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5 mil exemplares

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Editora Esquema A Tribuna ALLIADA COMUNICAÇÃO INTEGRADA CNPJ: 19400525001-42 REDAÇÃO: Rua Nilo Peçanha, 204, Sala 06, Galeria MG MAC Center, Morro do Côco - Campos dos Goytacazes. CEP: 28178000 - RJ. O Negócio é um jornal independente, democrática e apartidario. Todos os conteúdos são de responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

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Ed. 2 - Ano 1 - Janeiro / 2020

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especial | capa 2020: Bem-vindo ao futuro A próxima década chega repleta de perspectivas otimistas para quem busca inovação, oportunidades de negócios e qualidade de vida.

Por: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br

Mais do que uma virada de ano, inicia-se uma nova década, 2020 a 2030. Estamos diante da maior transformação da história da humanidade, em que protótipos de negócios vencedores serão aqueles que conseguirão desenvolver uma elevada capacidade de antecipar o futuro e de se adaptar ao novo. A convergência do físico, do biológico e do digital, que temos vivenciado, já significa uma mudança profunda, não apenas no que fazemos, mas no que somos. Inteligência Artificial na Ciência A Inteligência Artificial (IA) também vai ganhar destaque no próximo ano. Em 2020, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação e a FAPESP, em

cooperação com o CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil), irão fomentar a criação de até 8 (oito) Centros de Pesquisa Aplicada (CPA) voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com a IA. Acredita-se que é possível, através da Inteligência Artificial, revolucionar o modo como nós vivemos, interagimos, trabalhamos, aprendemos, evoluímos e nos comunicamos. Além disso, ela pode propiciar benefícios socioeconômicos, melhorando a qualidade de vida da sociedade, alavancando a prosperidade econômica e resolvendo grandes problemas que não têm soluções hoje. A IA está presente em diversas aplicações atuais (reconhecimento facial, varejo, robôs, análise de

crédito, saúde, área financeira, jurídica, indústria, entre outras) e estará presente em muitas outras aplicações em um futuro breve. Sustentabilidade Especialistas vêm mostrando que 2020 será o ano da sustentabilidade, do novo jeito de fazer negócios, de se relacionar com clientes e, principalmente, do modo como se entrega valor. Em entrevista recente ao Jornal O Negócio (JON), Daniela Branco, Fundadora e CEO da empresa VPR Compostagem & Orgânica, destacou a preocupação dos empresários com a sustentabilidade e o novo jeito de se configurar a vida humana. “Estamos evidenciando a preocupação de empresários com uma gestão mais sustentável. As empresas vêm buscando práticas ambientais conscientes, melhores caminhos para um novo modo de configurar a vida humana, a fim de que as sociedades possam satisfazer necessidades e expressar seu potencial. E o investimento para isso tem sido realmente em soluções inovadoras com base no tripé do respeito ao meio ambiente, crescimento econômico e igualdade social”, afirma Daniele. A em-

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presária nos presenteou, ainda, com uma série de dicas sobre o tema. Acompanhe o conteúdo completo no site: jornalonegocio.com.br.

O otimismo na indústria O empresariado industrial também já demonstra otimismo para o futuro. Uma pesquisa do IBOPE encomendada pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) e divulgada no dia 18 de dezembro, registrou 64,3 pontos, esta foi a pontuação mais alta já registrada desde junho de 2010. O aumento de 1,8 pontos em relação a novembro reforça a percepção de maior otimismo por parte dos empresários industriais. O ICEI varia numa escala de zero a 100 pontos, sendo composto pelos índices de Condições Atuais e de Expectativas. Va-

Fonte: ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial

lores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança, explicou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com Marcelo Azevedo, economista da Unidade de Política Econômica da CNI, o resultado “revigora a tendência de melhora da confiança, que estimula as decisões de investimento e produção, auxiliando o crescimento econômico do Brasil em 2020”. O economista destaca ainda que a confiança elevada está baseada não apenas nas expectativas para os próximos seis meses, mas também no sentimento de melhora da situação corrente.

PASSANDO DE FASE Do maternal para o primário No dia 13 de dezembro, a Creche Escola Olimpio Paulo da Silva, em Morro do Coco, realizou mais uma linda formatura do Pré III. O evento teve início na Paróquia Nossa Senhora da Penha, com uma missa celebrada pelo Padre José Maurício e o cerimonial de formatura da educação infantil foi realizado na quadra esportiva do Colégio Municipal Lulo Ferreira de Araújo, com 37 pequeninos que comemoraram a ocasião junto com seus familiares, professores e amigos. A festa deste ano, que

aconteceu sob o tema “Quem pintou o mundo”, foi organizada pela Coordenadora Maria do Carmo Dias, sua assistente Alessandra Lamônica, toda a sua equipe de professores e pelos pais dos alunos. “Todos os anos nossa festa é especial. Esse ano tivemos um entrosamento muito intenso e harmonioso de toda a nossa equipe. Quero agradecer aos pais, professores e funcionários por mais um ano letivo. Uma parceria que deu certo, Escola e Comunidade. A

FAZENDO

Foto: Cláudia Gomes todos vocês o meu muito obrigada!", declarou Maria do Carmo, Coordenadora. A CE Escola Olimpio Paulo da Silva é a única da região preparada para atender crianças de zero a seis anos.

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coluna: direito corporativo Por: Fabrycio Silvestre

Advogado - OAB nº174.427, LLM em Direito Empresarial

Cheque: conceito e características deste título de crédito O pagamento através da apresentação de cheques é algo corriqueiro no cotidiano do empreendedor. Diante disso, ao aceitá-lo como meio de pagamento, o empreendedor deve ter em mente algumas características conceituais e possibilidades existentes no título de crédito objeto do presente artigo. Cheque é um título de crédito típico, o que significa que existe legislação própria o regulando (Lei nº 7.357), sendo assim, grande parte de suas especificações estão expressas em tal diploma legal. O conceito de cheque pode ser entendido como uma “ordem de pagamento à vista, emitida por pessoa física ou jurídica, em favor próprio ou de terceiros, contra instituição bancária ou financeira que lhe seja equiparada, com a qual o emitente mantém contrato que a autorize a dispor de fundos existentes em conta corrente, tal conceito já está enraizado na mente dos empreendedores” (NEGRÃO, 2018). O cheque é caracterizado por ser título executivo, formal, autônomo e de prestação em dinheiro. Diz-se que é título executivo por existir a possibilidade de o possuidor do cheque promover ação de execução na forma do art. 47 da Lei nº 7.357. O prazo prescricional para se promover a execução do cheque é de 6 meses, contados da data de expiração do prazo de apresentação, conforme art. 59 da referida Lei. Entretanto, expirado o prazo prescricional, não significa que o direito de receber a quantia decaiu, significa apenas que não se pode-

rá mais se utilizar da execução para realização do pagamento. Portanto, caso tenha se exaurido a eficácia executiva do cheque, a cobrança pode ser realizada através de ação de enriquecimento ilícito (art. 61 da Lei nº 7.357) – que possui prazo prescricional de 2 anos a contar da consumação da prescrição executiva –, ou por ação monitória, por se tratar o cheque de documento que atende à exigência de prova escrita sem eficácia de executiva, sendo o prazo prescricional da ação monitória de 5 anos contados a partir da data de emissão do título (conforme v. 299 da Súmula do STJ e art. 700 do Código de Processo Civil). A formalidade do cheque se dá pela padronização de seus modelos, ou seja, só pode ser considerado cheque caso preencha os requisitos presentes nos arts. 1º e 2º da Lei nº 7.357. A autonomia do título é explicada pelo Professor Ricardo Negrão (NEGRÃO, 2018) da seguinte maneira: “Por abstração entende-se que o possuidor atual do cheque dispõe de direito próprio, não vinculado à relação jurídica que lhe deu origem, isto é, o título que possui não se corrompe ou se nulifica com as causas anteriores que envolveram as relações jurídicas entre os possuidores precedentes. Com esse entendimento, admitem-se, em defesa de devedor fundada em direito pessoal, tão somente, as que se reportem à relação que tenha contra o portador, não po-

Dissertando com nádia crespo Ética Profissional e a Teoria Utilitarista Recentemente me deparei com uma matéria que me surpreendeu, Ética profissional. Viver em sociedade preza o respeito e o bem-estar do outro, requer comportamentos que estão associados à conduta ética de cada indivíduo, dentro e fora do seu trabalho. Ética profissional é muito valorizada no mercado de trabalho. Ter boa conduta profissional pode ser o passaporte para uma carreira de sucesso. Outro fator importante é a Teoria Utilitarista. Na doutrina ética, segundo a qual o bem deve estar ligado ao útil e o interesse particular ao coletivo, sem supressão dos interesses egoísticos de cada um, de modo que a satisfação pessoal vincula-se ao prazer

obtido por agir em benefício da coletividade. Tem como princípio, que o que nos dá prazer é útil para nós mesmos. Ordenar a escala útil de acordo com o grau de satisfação. Não ser útil quando não é agradável para todos que governam essa comunidade (não só para nós). A Ética Utilitarista denominada “consequencialista” assenta na ideia que cada pessoa deve articular os seus interesses particulares com os interesses mais comuns, o do coletivo. Utilitarismo, não é apenas a busca da felicidade de só um indivíduo, mas sim de toda uma sociedade. Mas afinal, o que define Ética Profissional e o que ela tem a ver com Teoria Utilitarista? Para

dendo invocar (ou opor) causas havidas em relações jurídicas de que este não participou”. A característica de ser prestação em dinheiro é autoexplicativa. Quanto à emissão, o cheque é uma ordem de pagamento à vista, sendo considerada não escrita qualquer ordem em contrário, ou seja, uma vez apresentado o título ao banco, inclusive antes da sua data de emissão, o mesmo deve ser pago no dia estipulado para apresentação. No informativo 584, o Superior Tribunal de Justiça, elucidando tal questão, entendeu que a pactuação da pós-datação estipulada no campo específico da data de emissão da cártula confere segurança e eficácia à pós-datação.O mesmo não ocorre com o uso da expressão “bom para”. Esta é a estipulação prevista no art. 32, parágrafo único da Lei nº 7.357, ou seja, não é possível emitir um cheque em uma data e posteriormente alterá-la com a expressão “bom para”, pois a mesma deve ser considerada ordem não escrita, devendo a cártula ser apresentada para pagamento na data prevista no campo específico da própria cártula. Como pode ser visto, o cheque é um importante título de crédito, presente na vida dos empreendedores, e possui características fundamentais para o dia a dia da atividade empresarial, devendo-se sempre tomar cuidado tanto na sua emissão quanto na sua aceitação. Até a próxima! você entender melhor a relação delas, acompanhe um caso hipotético! “Otávio é advogado do setor jurídico de uma empresa. Sua esposa teve recentemente o terceiro filho do casal. Num dia de trabalho, seu gestor solicita-o que supervisione a negociação de um novo contrato com um grande cliente. Ao examina-lo, ele identifica que a negociação está sendo feita de forma que sua empresa está oferecendo serviços que, por razões jurídicas, ela não poderia oferecer. Ele comunica o fato ao seu gestor e ele lhe diz que isso é temporário, que foi só para garantir e atrair o grande cliente. Ao sair, seu gestor menciona que estava cogitando ele para uma promoção e lhe pede que o fato seja confidencial. Em sua sala, ele percebe que está sendo envolvido em algo ilegal, já que é

ANUNCIE

22 99766-8422 o responsável por este setor. Ele também pensa que se não fizer o que lhe foi solicitado, pode ser demitido, prejudicando sua família. Todavia, se ele concordar em manter sigilo, ele pode ganhar a promoção acreditando que seu gestor esteja falando a verdade e seja algo apenas temporário. Se ele revelar a irregularidade o cliente pode processar a empresa e isso pode levá-la à falência, fazendo com que ele e todos que trabalham nela sejam demitidos. Ao mesmo tempo, se não for provisória a irregularidade, o novo cliente será prejudicado.” Na ética utilitarista, você faz uma busca a “Maior Felicidade”, e a maior felicidade, não necessariamente é a sua felicidade exclusiva, e sim do grupo. Se você faz parte do grupo, em algum momento isso vai te beneficiar. A “Maior Felicidade”, deve ser no

valor coletivo e não no egoísta. Otávio se mostra integro, porém a sua tomada de decisão deverá ser em prol de um todo, beneficiando a maioria, o grupo. Ele não pode pensar apenas em sua família, ele precisa tomar uma atitude ética utilitarista, para que a maioria alcance o prazer maior. Ele deve agir analisando, calculando, medindo a intensidade e as consequências de sua ação, sendo autêntico, beneficiando a maioria. A decisão pelo bem maior, foi a melhor escolha que ele fez. Não há outra maneira mais justa do que pensar na maioria, na felicidade alheia. Ser ético requer descrição, pensar na felicidade do todo, agir com cautela, analisando todos os pontos e buscando o desenvolvimento e crescimento profissional da maioria e lembrando que se sua empresa cresce você cresce junto com ela.


Ed. 2 - Ano 1 - Janeiro / 2020

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EVENTOS Corporativo

Coquetel de laNçamento do Jornal O Negócio Por: Redação

Da esq. p/ dir.: Os Fundadores do JON, Thaigo Barreto, Mairara Barros, Cláudia Gomes e Adenilto andrade. Foto: Dielly Rangel.

Em clima de satisfação e entusiasmo, foi realizado, na noite de 29 de novembro, o Coquetel de Lançamento do Jornal O Negócio (JON). Esse foi o primeiro evento corporativo da região, reunindo mais de 150 pessoas na Galeria MG MAC Center, em Morro do Coco. Entre os convidados estavam empresários, empreendedores, jornalistas e lideranças religiosas do Norte Fluminense. A mídia,

idealizada pela jornalista Cláudia Gomes, conta ainda com quatro fundadores, a empresária Maiara Barros, o Designer Thiago Barreto e o empresário Adenilto Andrade. Ainda durante a execução do projeto, o empresário Adriano Carvalho entrou no quadro societário, reforçando ainda mais a equipe, e, juntos, criaram o primeiro veículo local com foco exclusivo em negócios a circular

na região Norte Fluminense nas versões impressa e on-line. Durante o evento, o Master Coach e Consultor Empresarial, Juliano Cardoso, de Cachoeiro, em palestra, mostrou que, apesar da tecnologia estar em alta, ainda é extremamente válido investir em jornal local e citou a Revista Grow do Facebook como exemplo de empresa startup que apostou também na mídia impressa. A festa foi oportuna para homenagear, com placas de honra ao mérito, os primeiros clientes que ajudaram a alavancar o projeto. Os empresários homenageados foram: Ana Araújo (primeira assinante), Inara Barreto e Jones Santos (primeiro anúncio), e Zeildo Sales e Zeildo Sales Filho (primeiro apoio). Entre os convidados estavam: Gal Abreu, Supervisora da agência Sicoob Fluminense; o Padre José Maurício, da Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Morro do Coco; o Pastor Marcos Rodrigues, da Igreja Batista Chave de Davi; José Barbosa Ribeiro, administrador do portal Guia Comercial da Cidade; Antônio Francisco (Chico dos Correios), um dos moradoresmais antigos; o jornalista

Alberto Rodolfo, fundador de O Panorama, o 1º jornal impresso de Morro do Coco, no final dos anos 1970; Evanildo dos Santos, presidente do Rotary Club de Campos; e outros.

Da esq. p/ dir.: Maiara Barros, Cláudia Gomes, Evanildo dos Santos e Adenilto Andrade

“Uma das bandeiras do Rotary internacional é a geração de oportunidade de negócios locais. Vemos com muita satisfação a implantação deste jornal aqui em Morro do Coco e região, que, sem dúvida, será uma importante ferramenta de aproximação e geração de bons negócios entre os empresários locais e a população em geral. Parabéns pela iniciativa e pela qualidade, tanto da versão impressa quanto da versão digital”, declara Evanildo dos Santos

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Leite, Presidente do Rotary Clube 2019-20. Sobre o periódico Com o formato berliner e o design contemporâneo, estilo revista, o periódico impresso é ainda mais valorizado por suas páginas coloridas no papel tradicional de jornal. No conteúdo, com foco exclusivo em oportunidades e transações comerciais, o (JON) pretende, sobretudo, se tornar a melhor ferramenta de comunicação local, capaz de levar conhecimento e estreitar as relações de negócios B2B e B2C para regiões com menor potencial de desenvolvimento econômico. Sua linguagem simples permitirá que o leitor tenha uma melhor compreensão sobre o mercado atual.

Capa da Edição 1 do Jornal O Negócio

agronegócios 2ª Festa do Queijo em Espírito Santinho Por: Cláudia Gomes

claudiagomes@jornalonegocio.com.br

A Associação de Moradores e Produtores Rurais de Espírito Santinho (AMORES), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro - EMATER-RIO (escritório Santo Eduardo), realizou, no dia 14 de dezembro, a Segunda Festa do Queijo nas ruas do bairro, um evento que está se tornando tradição na região. Cavalgada, leilão de bezerros, muita música e, claro, o corte do queijo gigante, marcaram a programação do evento. Na ocasião, a equipe da EMATER recebeu homenagem da AMORES pela dedicação e pelos esforços dedicados além de suas obrigações para ajudar a comunidade agrícola da região. Luiz Carlos Guimarães, Supervisor Regional Norte da EMATER, comentou sobre o valor desse tipo de evento para os produtores dessa região: “Esse evento é muito importante

para Espírito Santinho porque a comunidade abraçou e respondeu à necessidade de ajudarem. Os produtores são o que são hoje porque eles se mobilizam e criam outros mecanismos de captação de recursos. A EMATER apoia todo tipo de ação que beneficia diretamente o produtor”, declarou Luiz. No palco, cantores regionais já conhecidos pela comunidade, Pâmela Goes e a dupla Guto & Bruno animaram a festa. O ápice do evento foi o corte do Genesio e Marciele Queiroz, queijo gigante, contendo sua esposa, produtores do 40 cm de altura e 60 cm queijo gigante. Foto: Gabriel de diâmetro, que, para ser Azevedo produzido, foram necessários mil litros de leite e 21 dias de maturação. A peça foi produzida pelo produtor Genésio Areias, 33 anos, e Marciele Queiroz, 29 anos, sua esposa. O casal falou sobre a satisfação de ter o seu queijo em um evento tão importante para a comunidade. “Como proprietário da Delícias Puro Leite, é um prazer e uma satisfação enorme poder participar de um evento como esse, que está se tornando tradição na nossa região”, afirmou Genésio.

Equipe da EMATER - RIO (Escritório Santo Eduardo recebe homenagem na noite do queijo. Foto: Gabriel Azevedo O Início A Festa do Queijo surgiu em 2018 no evento realizado pelas instituições em conjunto com a comunidade, para a realização da obra do Centro Comunitário e, principalmente, em comemoração ao bom desempenho de produtores no projeto Rio Rural - Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas. Na época, aproximadamente 60 produtores da bacia leiteira das regiões de Morro do Coco, Santa Maria e Microbacia do Açude foram beneficiados. Devido ao grande sucesso, os organizadores

resolveram mantê-la anualmente, tornando-a tradicional. De acordo com Wagner Crespo, um dos integrantes responsável pela Associação de Moradores do bairro, o evento valoriza o produtor e a localidade. “O propósito primário da festa que segue até hoje é a valorização do produtor de leite, que é um dos responsáveis pela economia da região dentro da agropecuária, e valoriza nosso bairro com a visita de várias pessoas que vêm de toda região prestigiar nossa festividade”, afirmou Wagner em entrevista exclusiva ao JON. Confira a cobertura completa no site: jornalonegocio.com.br.


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coluna: empreendedorismo Por: Sérgio Rocha Lima

Empresário e Consultor do SEBRAE - RJ

Desafios do Empreendedor para 2020 Todo mundo tem vontade de abrir uma empresa, tanto os jovens da geração Y e Millennials como os mais velhos também. Afirmo isso com bastante convicção. Estamos falando do empreendedorismo por oportunidade, sendo este o sonho de 53% dos brasileiros com até 30 anos. Em 2019, o Brasil abriu cerca de 1 milhão e 200 mil empreendimentos formais por homens e mulheres de todas as idades (fonte: SEBRAE). Sabemos o quanto é difícil tomar essa decisão, quando muita gente prefere mesmo é continuar no seu emprego de carteira assinada e ter uma “certa” estabilidade. As mudanças são sempre muito difíceis, pois nossa zona de conforto é cômoda e às vezes deliciosa, mas chega a um ponto que tenho que afirmar que “ou você muda ou você dança”. Propor mudanças a profissionais que afirmam ter mais talento do que o seu “chefiota” (chefe idiota), e que, através deste talento pode ter remunerações muito maiores que o seu salário atual, pode ser uma proposta atrativa. Segundo um estudo feito este ano com mais de 3 mil colaboradores de vários estados brasileiros de várias empresas, tivemos o resultado de que 57% das mulheres e 59% dos homens estavam insatisfeitos com o seu trabalho, em que os principais motivos foram: 1) falta de um plano de carreira; 2) falta de oportunidade de crescimento; 3) falta de identificação com o que faz, em desacordo com as suas competências e vontades; e 4) estar no lugar errado na hora errada. Assim sendo, essa mesma pesquisa apontou que 31% dos homens e 12% das mulheres gostariam de virar empreendedores. Segundo a ENDEAVOR, uma organização global, temos como dados a afirmação que, de 10 brasileiros, 6 querem abrir uma empresa nos próximos 5 anos e que 71% dos jovens querem trabalhar por conta própria, a exemplo de como já ocorre como tendência mundial. Porém, também segundo uma pesquisa da Etalent, especializada na Gestão do Comportamento, feita com mais de 1 milhão de brasileiros, foi apontado que menos de 2% dos entrevistados tinham ta-

lento para empreender. “E agora, José?”, ou seja, só querem, mas não têm talento para isso. Aí, como consequência, não é à toa que uma dentre quatro empresas fecha antes de completar dois anos (fonte: SEBRAE). Por quê? São as empresas que envelhecem, deixam de inovar porque falta criatividade (talento) dos seus empreendedores. Assim sendo, algumas das perguntas são: a) Será que o empreendedor que quer abrir um pequeno comércio, por exemplo, está preparado para trabalhar mais que no seu emprego atual de carteira assinada?; b) Você acha que vai poder tirar férias de 30 dias uma vez por ano?; c) Você está preparado para ganhar menos do que ganha hoje, pelo menos no estágio inicial de funcionamento da empresa?; d)Será que você teria fôlego financeiro para ficar sem tirar da empresa um mísero tostão durante 2 anos?; e) Estaria preparado para fracassar uma, duas, três ou mais vezes, e depois aprender com seus erros? A partir de todas as respostas colhidas e tabuladas, concluo, com muita certeza de acertar, se o empreendedor será um bem-sucedido ou não. Caso a minha conclusão seja que, naquele momento, ele ainda não esteja pronto, não é para desistir, pois as competências empreendedoras podem ser treinadas, aprendidas e acompanhadas por um consultor e/ou mentor. Além da capacitação e informação, vou fazer uma afirmação para você: A essência do sucesso do seu negócio está no seu autoconhecimento e na vontade para que a sua empresa seja a melhor da sua região, isso é a essência de olhar com toda sinceridade para si mesmo e ser vencedor. Autoconhecimento é a grande chave do “mind set” do profissional do século XXI. Acredtdite! Falamos muito neste texto do empreendedorismo por oportunidade, mas existe também o empreendedorismo por necessidade, em que não existem as respostas conclusivas e rápidas de avaliação preliminar do negócio para o “GO” ou “NO GO”. Nesse caso, você

que acabou de perder o seu emprego, só existe a condição do “GO” de empreender com agilidade, conhecimento e muita coragem, para levar o sustento para casa. Só tenho a dizer: CALMA! Uma vez que órgãos como o SEBRAE, a ENDEAVOR e as consultorias do BEM estão sempre dispostos a ajudar, e achar junto com você a luz no final do túnel. Em ambos os casos, depois da aferição e comprovação do seu perfil empreendedor, a primeira ação e, condição fundamental para que a sua empresa decole e tenha faturamento, é que seja feito o PLANEJAMENTO, item essencial para a sustentabilidade de qualquer empresa iniciante ou já existente no mercado. A primeira providência no planejamento é encontrar seu futuros CLIENTES. Quem ele é e onde ele está. Isso é feito através de pesquisas antes de realizar qualquer ação para saber que produto irá vender ou saber que serviço vai prestar. Abrir um negócio por impulso e sob muitos “acho” (achologia), sem estudo ou comprovação científica do tema empreendedorismo, certamente não levará ao sucesso. Imagine seu lindo empreendimento, com ótimos apelos de marketing e investimentos altos, para depois chegar à conclusão de que ninguém compra ou consome seu serviços, ou seja, não há clientes... Isso é o que chamo do empreendedor pular na piscina para depois aprender a nadar. É preciso aprender a nadar, depois cair na piscina para não nos afogarmos. Em 2020, falaremos mais sobre os desafios do empreendedor. Estou certo de que você, meu caro leitor, já tem a noção do por que o empreendedorismo tem DOR. Mas se tudo for feito de forma paciente, com orientação, conhecimento e planejamento estratégico, estaremos prontos para RIR. Desejo Boas Festas, um Feliz 2020 e Bons Negócios! SUCE$$O! Acesse meu site: rochalimaconsultoria.com.br Até a próxima!

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FORRÓ na piscina

Confraternização de final de ano reúne mais de 400 clientes em Santo Eduardo Por: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br

A Piscina São Sebastião em Santo Eduardo, recebeu mais de 400 pessoas na noite de domingo, 22 de dezembro na Confraternização de Fim de Ano, a primeira grande festa destinada aos clientes que já marcam presença no forró há mais de três anos. O local, que já é considerado o mais badalado da região, recebe visitantes de Morro do Coco, Conselheiro Josino, Santa Maria, Palmares, Italva, além de caravanas de Mimoso do Sul, Ponte do Itabapoana, Bom Jesus do Norte e Cardoso Moreira. A festa contou com bingo de dez prêmios, incluindo uma bicicleta e muita música ao vivo nas vozes de Carlinhos do Forró, Sensação do Forró, os Caras da Pegada e participação especial de Fabinho de Palmares. Sob a direção dos empresários Inara Barreto e Jones dos Santos, o local já se tornou point de diversão nos finais de semana com o forró

Jones dos Santos e Inara Barreto, esbanjam alegria em sua primeira festa de confraternização de fim de ano com seus clientes. Foto: Dielly Rangel de domingo, que já existe há mais de três anos no local. Em depoimento a equipe do JON, Inara expressou sua alegria pelo sucesso do evento. “Gratidão. Este é o sentimento que eu e meu pai, temos por tudo ter dado certo em nossa primeira confraternização de fim de ano. Agradecemos imensamente à toda nossa equipe, nossos clientes, aos músicos e principalmente ao empresário Paulo Arantes, que inclusive doou a bicicleta para o sorteio, enfim, à todos que nos ajudaram a realizar esta festa linda.”, declarou Inara. Adimar Dias, 84 anos, aposentado, vem ao forró desde que começou. Casado há 61 anos com a dona de casa, Elide Almeida da Costa, 77 anos, o casal raramente perde uma noite de dança. “Nós frequentamos o forró desde que a Piscina abriu suas portas. No início, poucas pessoas frequentavam o local mas, com o tempo e incentivo até nosso mesmo, mais pessoas passaram a vir. Para nós, esse é o melhor lugar de Santo Eduardo para dançar e se divertir.”, afirmou Adimar. Cobertura completa disponível no site: jornalonegocio.com.br


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coluna: MULHER CONTEMPORÂNEA notas Por: Maiara Barros

Empresária

ADMINISTRANDO CASA, TRABALHO E ESCOLA Começo essas linhas pensando em como nós, mulheres, somos incríveis! SIM, INCRÍVEIS. Vou explicar o porquê. Mas, antes disso, quero me apresentar! Sou Maiara Barros, empresária, dona de casa, casada e mãe por 24 horas. Eu me deparo com várias lutas diárias, na área profissional e na materna, assim como milhares de mulheres. Digo “lutas”, pois só quem vive ou está próximo de uma mulher que é mãe e trabalha fora sabe o dilema que é estar nesse cenário. E é sobre esse assunto que quero conversar com você. Assim que comecei a trabalhar, há seis anos, com apenas um mês de trabalho me descobri grávida. Na época, o que eu senti foi um misto de sentimentos. Uma felicidade infinita por causa daquela surpresa maravilhosa de ter a confirmação de que havia um ser dentro de mim. Mas, junto com isso, vieram as preocupações: “E agora?”, “mãe?”, “E o trabalho?”, “Como vou conciliar filho e trabalho?”, “será que serei uma boa mãe?”. Mil perguntas e apenas uma certeza, a de que no final daria tudo certo. Bem, o tempo foi passando, a barriga foi crescendo, e graças a Deus minha gravidez foi uma benção, não tive problemas. Até que chegou o dia da minha princesa nascer. O momento mais feliz da minha vida. Ela nasceu maravilhosamente bem, cheia de saúde e linda. Então chega o dia do retorno ao trabalho e foi nesse momento que começou a correria, a culpa e a frustração. Correria: pois eu tinha que dar conta de filho, trabalho e casa. Durante a noite, acordava de três em três horas para amamentar e no outro dia tinha que estar de pé cedo para trabalhar. Isso me deixava exausta. Eu me pegava, muitas vezes, ainda no meu expediente, fazendo lista de supermercado, para que na volta para casa pudesse comprar o que estava faltando. Sem contar das roupas que teria que pôr na máquina, da louça do

almoço que não dava tempo de lavar, da janta da minha família que eu teria que preparar e a atenção ao bebê e ao marido que eu me desdobrava para dar. Culpa: Eu me sentia culpada por ter que deixar a minha filha aos cuidados de outra pessoa para trabalhar. Havia vezes, no final do dia, que a impressão que eu tinha era de que ela não queria meu colo. Minha vontade era largar tudo e ficar com ela. Mas, eu sabia que, além de mãe, eu era uma profissional e teria que dar conta das duas funções. Frustração: pois, quase sempre, não conseguia dar conta de tudo como gostaria, e acabava me sentindo mal. Eu queria abraçar o mundo, ser a melhor mãe, a melhor profissional e a melhor esposa. E na prática não me sentia assim. Acontece que, com o tempo, eu descobri uma coisa fantástica: hoje, vejo que, apesar de ter sido muito difícil conciliar esses dois papéis, não foi impossível. Descobri que a culpa não é nossa. Existem muitos fatores que contribuem para nós, mães, nos sentirmos assim. E parte dessa culpa é do sistema que gira em nossa sociedade. Todos nós sabemos que mãe é quem leva ao médico, quem vai à reunião da escola, ela sabe o que fazer nas emergências e tem que estar disponível sempre, mãe é a primeira opção da escola para ligar quando há algo de errado. Daí, as mulheres vão fazendo o que podem para se multiplicar e, claro, muitas vezes não tem muito como dar certo. Acredito que ser mulher e mãe, por si só, traz essa natureza de abraçar todas as coisas. A gente acaba criando uma rotina cheia de questões a serem resolvidas: trabalho, educação dos filhos, organização da casa. Creio que a própria condição de trabalhar e ser mãe nos coloca em uma situação que re-

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quer muita dedicação e atenção. Mas, apesar de ter sido difícil e cansativo, eu venci todos esses estágios. E, com um pouco de administração de tempo, eu vi que pude resolver muitas coisas e manter o meu dia em harmonia com minhas atividades. Agora, imagine você! Como seria toda essa rotina de vencer esses desafios e ainda ter que inserir o estudo na lista de afazeres? Tenho uma amiga que vive isso. Ela trabalha, faz curso e os estágios uma vez por semana, e ainda é mãe. Como somos muito amigas, acompanho de perto sua exaustiva rotina. O que é legal, e ao mesmo tempo até engraçado, é que vejo nela uma mãe do futuro. Já no domingo, ela organiza toda a programação de sua rotina para a semana. Como ela não dispõe de alguém para ficar integralmente com a filha durante a sua ausência, nós – eu, a sogra e algumas amigas, que estamos mais próximas, nos revezamos e juntas conseguimos administrar o tempo e as atividades com excelência. E como enxergo isso? Vejo nela uma mulher guerreira, com M maiúsculo, como muitos dizem dos homens. Mas, sei que não existe só ela vivendo esse cenário. Temos, ao nosso redor, milhares de outras guerreiras que dão o seu melhor como Mãe, profissional e Mulher. Acredito que, antes da sociedade perceber esses valores em nós, mulheres e mães, é importante que saibamos o quanto somos incríveis e podemos, sim, dar conta do recado. Quero deixar a seguinte pergunta para vocês. Como ficou sua carreira depois da maternidade? E como está sua maternidade após retornar para sua carreira? Vamos dividir nossas experiências e ajudar outras marinheiras de primeira viagem. Envie e-mail para maiarabarros@jornalonegocio.com.br. Sua história pode ser a próxima a ser contada aqui.

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São Joaquim

A Folia de Reis Estrela do Mar, de Cardoso Moreira, trouxe alegria e aos moradores de São Joaquim(Distrito de Cardoso Moreira), no dia 28 de dezembro. Esta foi a 2ª vez, depois de 20 anos longe do bairro que o grupo passa no local. A iniciativa foi do empresário Eduardo Delgado, morador do bairro. Vila Nova

A II Igreja Batista em Vila Nova de Campos, convida você para o conselho examinatório do bacharel em Teologia Giliard Barreto da Silva, visando sua consagração ao Ministério Pastoral. Data: 11 de janeiro de 2020 Horário: às 19hs Endereço: às margens RJ 228, Trevo de Vila Nova sentido Morro do Coco. “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. ” I Timóteo 3.1.

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CASE DE SUCESSO LOCAL Agropecuária no foco de um empresário que se reinventa diariamente Por Cláudia Gomes

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O Case de Sucesso desta edição traz a história de um empresário persistente, determinado e com foco no futuro. Ele desafiou as impossibilidades, acreditou no seu potencial e aproveitou bem as oportunidades. Estamos falando de Uallace Jardim, 40 anos, solteiro, formado no Curso Técnico de Edificações, proprietário da Jardim Agropecuária, em Santa Maria de Campos, e um visionário por natureza. Uallace é um daqueles entusiastas que desbravam o mercado sem medo de perder espaço para a concorrência. Aliás, o foco da preocupação dele está mais relacionado a manter uma boa relação com seus clientes no dia a dia do que, propriamente, saber se a concorrência está ou não ganhando o campo dele. Certamente, você vai se encantar com essa história cheia de boas estratégias para manter um negócio de pé mesmo com todas as adversidades impostas pelo mercado. Boa leitura! JON: Como você se descobriu empreendedor? Bom, foi até engraçado, porque em 2005 eu me formei em Edificações, mas nunca exerci a profissão. Depois da formatura, fui trabalhar na propriedade do meu pai e na sequência pedi para embarcar. Nesta época, eu entrei como ajudante, passando logo depois para soldador. Fiquei seis anos embarcado, tempo suficiente para eu juntar dinheiro, pois o meu objetivo era abrir uma loja de produtos de agropecuária. JON: Como começou o seu negócio? Quando eu decidi abrir meu negócio, havia duas lojas em Santa Maria, mas uma delas estava fechando. Parecia loucura eu largar as regalias do serviço embarcado para tocar uma coisa que parecia incerta. Falei com minha família, eles não gostaram, mas eu desafiei o mercado assim mesmo. A empresa para a qual eu prestava serviço não demitiu ninguém, mas conversei com meu chefe e fiz um acordo com

ele, de que, se em cinco meses eu não conseguisse estabelecer o meu negócio, eu voltaria para a mesma função. Foi então que utilizei todas as minhas economias, inclusive os rendimentos da rescisão, e abri, em 15 de março de 2010, a minha primeira loja de Agropecuária.

“Não basta querer fazer, o importante é apostar naquilo que realmente se sabe fazer bem” JON: Por que você optou por este segmento? Esta é a área de atuação do meu pai. Eu cresci vendo ele mexer com bois, cavalos, isso tudo. Apesar de não ter comerciante na nossa família, eu tinha muita vontade de vender produtos veterinários e coisas da agropecuária. E como havia apenas uma loja aqui em Santa Maria, eu per-

Em entrevista ao Jornal O Negócio, Uallace afirmou que não basta abrir um negócio, o maior desafio é mantê-lo aberto por muito tempo. Foto: Maiara Barros

cebi que dava para mais uma. JON: O que você vende em sua loja? Além da farmácia veterinária, vendemos todos os tipos de artigos de uso no dia a dia na agropecuária e rações para animais. JON: Quais as dificuldades enfrentadas no início do negócio? Os dois primeiros anos foram bem apertados. Não tínhamos lucro e o meado do segundo ano foi o período mais complicado para mim. Eu precisei captar recursos de onde não tinha para arcar com as despesas e não ter que fechar a minha loja. Então consegui e superei essa fase, mas ainda havia outro problema: depois de cinco anos, minha loja já não cabia mais nada dentro dela. Eu sempre gostei de ter o produto que o meu cliente procurava, então eu comprava um pouco de tudo e acabei indo para uma loja maior. JON: Em algum momento

você pensou em fechar? Não. Por que, no início, apesar das dificuldades, se eu vendesse um prego, eu comprava dois. Ou seja, eu reinvestia tudo que entrava para manter a loja aberta. Acredito que não basta abrir um negócio, o maior desafio é mantê-lo aberto por muito tempo. E eu fiz de tudo para não fechar. JON: A crise econômica da ultima década afetou o seu negócio? Não. Durante esses dez anos, eu não tenho do que reclamar, porque, com o tempo, a gente vai aprendendo a negociar de várias formas. Procuro agradar meus clientes com o melhor atendimento, não deixar faltar nada do que ele procura quando chega aqui. JON: Qual é o seu diferencial? Hoje não limito as minhas vendas só aqui na loja, eu tenho representantes de venda dos nossos produtos da farmácia veterinária atuando em lojas par-

ceiras no Centro de Campos e em Conselheiro. JON: Com quantos funcionários você começou e quantos atuam com você hoje? Eu comecei com apenas uma pessoa me ajudando e hoje eu tenho seis funcionários. JON: Você pensa em ampliar seu negócio? Sim. JON: Você considera seu negócio um Case de Sucesso Local? Sim. Porque, quando eu olho para trás, eu vejo o quanto eu construí e conquistei. Eu me mantenho com o meu negócio, mantenho meus funcionários e consegui atingir metas que se eu ainda estivesse lá atrás, embarcado, não teria conquistado nem a metade. JON: Quais suas expectativas para o ano de 2020? São as melhores possíveis. Estou confiante de que 2020 será melhor do que foi 2019.


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