Jornal O Negócio. Ed. 3 - ANO 1 - Fevereiro / 2020

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@jornalonegocio | ED. 3 - ANO 1 - FEV. / 2020 Foto: Adenilto Andrade

COLUNISTAS SÉRGIO ROCHA LIMA Oportunidades de negócios no verão e carnaval na coluna de Empreendedorismo. Pág. 06

FABRYCIO SILVESTRE Conceito e importância do Nome Empresarial na coluna Direito Empresárial. Pág. 04

ADENILTO ANDRADE Falando de Excelência no atendimento na coluna Turismo de Negócios. Leia na Pág. 06

THIAGO BARRETO A versatilidade do desingner e sua importancia, na Coluna Designer Funcional. Pág. 05

JOÃO CARLOS CAMPISTA Os inimigos invisíveis que causam o câncer de pele. Veja na coluna Saúde. Pág. 07

Abram Alas para a sazonalidade mais quente e divertida do ano Mudanças de hábitos e preferências do consumidor durante o verão e o carnaval, movimentam novas possibilidades de negócios. Pág. 03

case de sucesso

MEMÓRIAS REGIONAIS

A verdadeira história de Valentin Tramontina. Um legado que começou em uma tímida ferraria, que virou uma mega empresa conhecida mundialmente. Pág. 07.

Lembranças de carnavais que movimentaram distritos de Campos. Pág. 02

ESPORTE Organizadores do Campeonato Regional 2020 divulgam a tabela dos jogos que começam em Março. Pág. 08


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MEMÓRIAS REGIONAIS

movimentava as ruas do distrito. Junto com ele, o bloco do Sr. Adilio Tavares e a banda formada por moradores locais arrastavam os foliões nas tardes de sábado e domingo de carnaval. Antônio Francisco (Chico dos Correios), um dos moradores mais antigos Por: Cláudia Gomes e Adonis Teixeira de Morro do Coco e também um claudiagomes@jornalonegocio.com.br dos organizadores dos carnavais na região, dividiu conosco suas memórias. “Me recordo que, nos próprios moradores em MorO mês de fevereiro chegou e, anos 70, quando eu ainda era ro do Coco, muitas delas, sem com ele, a festividade mais popucriança, a tradição se arrastou apoio ou vínculo com o poder lar do Brasil, o Carnaval. É época durante anos e foi passando de público, trouxeram alegria desde folia, em que grande parte dos geração em geração. Me lembro de a década dos anos 70. Nossa brasileiros se reúne para brincar e das maravilhosas tardes de matiequipe apurou que, nesta época, se divertir, cada um à sua maneira. nês e bailes de carnaval na Cabao Sr. Manoel Teteia, com a boO JON desta edição viaja pelos na do Ipiranga, um espaço todo neca gigante, era a sensação que porões da memória e relembra as tradicionais festas de rua que mofeito de bambu e sapé, Foto: Thiago Dias vimentaram, e muito, os distritos onde hoje é a quadra de de Santo Eduardo, Santa Maria, areia. Como esquecer o Vila Nova e Conselheiro Josino. banho de espuma com o Momentos que marcaram época caminhão pipa e tantos e que, durante anos, foram conoutros momentos que, siderados uns dos melhores carhoje, estamos trabalhannavais do município de Campos. do para resgatar a traAs edições organizadas pelos dição e mantê-la viva”,

Abram alas para histórias inesquecíveis dos antigos carnavais em Morro do Coco

editorial O Carnaval é indiscutivelmente, o evento que mais impacta na economia do país. Este é o primeiro feriado do ano que, sozinho, é capaz de movimentar setores como a indústria criativa, o turismo, o comércio além é claro, a arrecadação de impostos. A Prefeitura do Rio já apontou estimativas de 1,9 milhão de turistas, superando o ano de 2019, que foi o de 1,7 milhão de pessoas. Perceba que, aqui, estamos falando de apenas um Estado do País inteiro que aproveita, cada um à sua maneira, o feriadão. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis já informou que este é o melhor ano da história em ocupação hoteleira. O setor de consumo vai movimentar pelo menos 4 bilhões. Isso tudo

influencia positivamente o cenário econômico geral do país pelo resto do ano. Porém, já foi o tempo em que o Carnaval era a festa preferida de todos os brasileiros. Agora não mais. Pelo menos foi o que apontou a pesquisa do Instituto Paraná, que entrevistou 2.204 brasileiros, em 170 municípios de todos os estados e o Distrito Federal no ano passado. A pesquisa mostrou que 53,5% da população não acredita mais que o Carnaval seja a principal festa do país. Pelo menos 85,8% dos entrevistados concordam que com a redução da verba destinada para o Carnaval seja usada para aumentar os recursos em outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura. O Instituto atribuiu o resultado da pesquisa ao ao público mais velho e evangélico, que geralmente

FUNDADORES:

Antônia Cláudia Gomes de Barros Adenilto Rodrigues Andrade Adriano Carvalho Gomes Maiara Pereira de Barros Thiago Barreto​

DIRETORIAS:

Dir. de Jornalismo: Cláudia Gomes - MTB 36686/RJ - Jornalista Responsável Dir. de Arte: Thiago Barreto Dir. Comercial e Marketing: Adenilto Andrade Dir. Relacionamento com o cliente: Maiara Barros

​FOTOGRAFIA: Dielly Rangel

COLUNISTAS:

Fabricyo Silvestre Sérgio Rocha Lima Thiago Barreto

não gosta de Carnaval. Ainda assim, tem oportunidade de negócios para todos os lados, até para quem não pula carnaval. A Booking.com também divulgou pesquisa, em janeiro, deste ano, apontando que 49% dos brasileiros pretendem viajar durante os dias de carnaval. Destes, 23% vão cair na folia, mas 26% vão aproveitar o período para descansar, criando, assim, um cenário de novas possíbilidades para quem trabalha com sítios, alugando para retiros espirituais. Como podemos ver, sempre tem uma luz no final do túnel para quem deseja empreender ou inovar no ramo dos negócios. Aproveite os resultados das pesquisa para usá-los a seu favor. Bons negócios!

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relata Chico. É comum escutarmos pelos bares, padarias, e outros locais mais movimentados, prosas sobre o passado que envolve o carnaval local. Quem se recorda dos, popularmente conhecidos, Desfiles das Bichas no palco principal, os tradicionais shows da Banda Dom Américo e seus comparsas, os diversos grupos mascarados, que saíam nas ruas com seus personagens infantis e até os mais monstruosos? Foto: Thiago Dias

Havia, ainda, o Boi Pintadinho, os Blocos Apocalipse, Apocalipse Guels, o Trator Folia, e tantos outros. De longe, ouviam-se os batuques da bateria que, com suas sambistas anônimas, abriam alas para os foliões passarem. A tradição deu uma pausa por pelo menos três anos, voltando com força total em 2018 e em 2019, e a edição de 2020 já está em fase de organização. Por ora, são as lembranças registradas em fotos e vídeos que nos traz à memória uma época em que as redes sociais eram as calçadas das ruas, e os compartilhamentos, o boca a boca.

errata

nota

Na edição anterior, página 03, na NOTA: Passando de Fase, informamos que a festa de formatura da Creche Escola Olimpio Paulo da Silva foi organizada pela coordenadora Maria do Carmo Dias e sua assistente Alessandra Lamônica. Porém, os cargos das profissionais foram informados equivocadamente. Na verdade, Maria do Carmo Dias é Diretora e Alessandra Lamônica é a sua Vice-Diretora. Juntas com o corpo docente e os pais dos alunos, realizaram a festa dos pequeninos.

CARNAVAL FOLIA DE MORRO DO COCO - 2020

Na Editoria AGRONEGÓCIOS, página 05, sobre a 2ª Festa do Queijo em Espírito Santinho, o nome da entrevistada Marcele Queiroz é, na verdade, Marcele Areas, e não como mencionado na matéria.

Adenilto Andade João Carlos Campista

DISTRIBUIÇÃO

ASSISTENTE DE REDAÇÃO

TIRAGEM

Gabriel do Nascimento Azevedo Adonis Teixeira de Azevedo

COMERCIAL

Fábio Sabag Santos Adonis Teixeira de Azevedo Thayná Ferreira Velasco​ Valdir Junior

COLABORADORES DE CONTEÚDO Adonis Teixeira de Azevedo

CONTATOS

WhatsApp: 22 99766-8422 E-mails: contato@jornalonegocio.com.br financeiro@jornalonegocio.com.br comercial@jornalonegocio.com.br Para envio de sugestão de pautas: redacaojon@gmail.com

A Comissão Organizadora do Carnaval em Morro do Coco, formada pelos moradores locais, está disponibilizando os abadás do Carnaval Folia, que vai começar no dia 22 e vai até o dia 25 de Fevereiro. O custo do abadá é de R$ 25,00 e este pode ser adquirido na Loja da Fernanda, localizada na Rua Nilo Peçanha, Morro do Coco. A Comissão vai realizar, ainda, um Bingo no dia 16 de Fevereiro, a partir das 14h, em frente do Buteco do Zé. Toda a arrecadação tem como obejetivo levantar recursos que ajudarão na organização do Carnaval Folia de 2020. Participe!

Gratuita e dirigida 5 mil exemplares

GRÁFICA

Editora Esquema A Tribuna ALLIADA COMUNICAÇÃO INTEGRADA CNPJ: 19400525001-42 REDAÇÃO: Rua Nilo Peçanha, 204, Sala 06, Galeria MG MAC Center, Morro do Coco - Campos dos Goytacazes. CEP: 28178-000 - RJ. O Negócio é um jornal independente, democrático e apartidário. Todos os conteúdos são de responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

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INFORME PUBLICITÁRIO SANTA CLARA E GUAXINDIBA Neste carnaval, aproveite para visitar as praias de Santa Clara e Guaxindiba. Você vai se encantar e se divertir com sua família e seus amigos na época mais incrível do verão.

Sob a direção de Zeni Portugal, a ZP Ponto do Biscoito é um estabelecimento aconchegante, com o melhor atendimento da região, que fica localizado às margens da Rua Principal de Santa Clara. No local, o cliente conta com a saborosa costela gaúcha e o delicioso frango, ambos assados a vácuo, uma grande variedade de biscoitos, e, claro, o hortifrúti com tudo sempre muito fresquinho e aquele precinho que a dona de casa precisa. O horário de atendimento é das 7h às 21h.

CAPA ESPECIAL Abram Alas para a sazonalidade mais quente e divertida do ano Mudanças de hábitos e preferências de consumidor durante o verão e o Carnaval movimentam novas possibilidades de negócios Por: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br O verão 2019/2020 vem mostrando um leque de opções para novos negócios nesta época do ano. Dentre eles está o primeiro feriadão do ano, que é o Carnaval. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada em 15 de janeiro deste ano, o país deve movimentar R$ 6,78 bilhões. O evento deve impactar diretamente o desenvolvimento de setores como a indústria criativa, o turismo, o comércio, além de movimentar a arrecadação de impostos, naturalmente. Contudo, ainda há locais em que a serpentina, a marchinha, o axé e os blocos de rua não tomam conta do clima. Muitos preferem o sossego do campo e as ruas tranquilas de cidades pacatas, seja para fugir dos excessos comuns desta época ou para aproveitar os quatro dias de descanso. Muitas pessoas optam pelos retiros espirituais durante o período de Carnaval. Na região Norte Fluminense de Campos, por exemplo, este é o período do ano em que os diversos sítios da região ficam alugados para familiares e igrejas com um ano de antecedência, a fim de garantir a vaga. Há cinco anos, Alexandre Papale-

os, empresário de São Joaquim, Cardoso Moreira, decidiu transformar uma propriedade de sua família em um negócio promissor. O local onde ele, semanalmente, se reunia com sua família e seus amigos para curtir momentos de lazer transformou-se no Sítio Irmãos Papaleos, depois de ele receber muitas propostas para aluguel do espaço para festas, casamentos e principalmente retiros espirituais solicitados por igrejas evangélicas. “A cada ano aumenta ainda mais a procura por nosso espaço, principalmente na época do Carnaval. A igreja que

alugou este ano reservou desde o ano passado. Nós trabalhamos apenas com ocasiões especiais, como casamentos e eventos mais reservados”, afirma o empresário em entrevista exclusiva ao Jornal O Negócio. Ainda que, para a maioria dos brasileiros, o Carnaval represente uma festa para curtir na rua, na avenida ou entre amigos, o que muitos querem mesmo é aproveitar o feriado para ter uns dias de descanso. Uma pesquisa publicada pela Booking.com, nesta quinta (23), apontou que 49% dos brasileiros pretendem viajar durante os dias de festa neste ano. Destes, 23% vão cair na folia e 26% vão aproveitar o período para descansar.

Sítio Irmãos Papaleos. Foto: Arquivo pessoal

A Crédito Financeira (CF) disponibiliza formas rápidas e fáceis de conseguir o dinheiro que você precisa sem burocracia. A empresa trabalha com empréstimo consignado para aposentado e pensionista do INSS, Governo Federal e Estadual, atendendo, também, a Prefeitura de Campos dos Goytacazes e Macaé. Outro serviço que tem sido propício é a abertura de conta pelo Banco Santander com direito a cartão de crédito sem consulta ao SPC e Serasa. A CF faz, ainda, empréstimos em cartão de crédito, usando o seu limite, e o dinheiro cai na conta em 10 minutos. Você encontra lojas da CF na Av. Principal, 30, Guaxindiba, São Francisco de Itabapoana - RJ, e na Rua Lateral da Loly Pop, Centro, São Francisco, em frente ao Horto Três Irmãos. Ligue agora: 22 2727-2232 / 22 2727 2865.


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coluna: direito corporativo Por: Fabrycio Silvestre

Advogado - OAB nº 174.427, LLM em Direito Empresarial

Nome empresarial: Conceito, importância e proteção. Quando se está para iniciar a atividade empresarial, uma das coisas mais relevantes que deve ser feita é a escolha do nome. Antes de tudo, é preciso compreender a função do nome empresarial, qual seja, identificar o empresário, bem como individualizar a atividade do mesmo. O nome empresarial serve ainda para identificar o tipo societário, o que nos permite compreender a responsabilidade dos sócios.Porém, não se pode confundir nome empresarial, marca e título de estabelecimento.Nome empresarial é um identificador da pessoa jurídica, protegido desde o registro da sociedade empresarial. Título de estabelecimento indica o local do exercício da atividade empresarial.Já a marca tem a função de identificar um produto ou

serviço fruto da atividade empresarial.Os institutos apresentados possuem mecanismos de proteção diferentes, entretanto, o foco do presente artigo é apenas tratar do nome empresarial. O Código Civil limita o nome empresarial a três escolhas: firma individual, firma (ou razão) social e denominação.A diferenciação entre firma e denominação se dá tanto pela estrutura quanto pela destinação. A firma, sem exceção, é composta por nomes civis de seus sócios, de forma completa ou abreviada. Já a denominação pode adotar qualquer expressão linguística, seguida do objeto social. Quanto à destinação, a firma individual tem a função de identificar empresários ou sociedades com características pessoais ou

mistas, em curtas linhas, pessoas jurídicas que possuem sócios com responsabilidade ilimitada (em nome coletivo e em comandita simples, por exemplo); a denominação, a contrário senso, se destina a identificar sociedades em que os sócios possuem responsabilidade limitada (sociedades anônimas, sociedades limitadas, por exemplo). A EIRELI, apesar da responsabilização limitada, por determinação legal, deve ser identificada por firma. Firma (ou razão) social possui as mesmas características da firma individual, diferenciando-se apenas no que se refere à pluralidade de sócios.Vista a parte conceitual, passa-se a analisar a proteção ao nome empresarial. O ordenamento jurídico brasileiro se

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utiliza dos seguintes princípios: veracidade, novidade, especialidade e territorialidade. O princípio da veracidade tem como objetivo a proteção de terceiros que mantêm relação com a pessoa jurídica, sendo assim, não pode a sociedade adotar, em seu nome, atividades que não exerça. O nome deve estar de acordo com a atividade. O princípio da novidade, como o próprio nome nos leva a crer, tem como objetivo que os nomes empresariais sejam novos, ou seja, quem registra o nome tem direito exclusivo ao uso do mesmo, tendo como limite o princípio da territorialidade, previsto no art. 1.166 do Código Civil. Sendo assim, a proteção abrange apenas o Estado Federativo (princípio da territorialidade) em que se encontra a sociedade, porém é possível a proteção em todo o território nacional, desde que se cumpram os requisitos previstos em lei especial. No princípio da especialidade, encontra-se a nova tendência de jurisprudência, pois, antes do Código Civil atual, a proibição abrangia todos os ramos de atividade, hoje só não podem

ser arquivados nomes empresariais – semelhantes ou idênticos – que pertençam ao mesmo ramo de atividade ou ramos similares. A tutela do nome empresarial se dá em três esferas: civil, administrativa e penal. Como tutela civil, podemos citar o exemplo das ações anulatórias de registro, nos termos do art. 1.167 do Código Civil, além de ação indenizatória para reparar os danos causados – e comprovados – com o uso indevido do nome empresarial.Na esfera administrativa, a proteção se inicia com o registro, respeitando o princípio da novidade. Além disso, é possível, por meio do direito de petição, provocar a Junta Comercial a anular nomes empresariais posteriores que violem os direitos do empresário.Na espera penal, temos o crime previsto no art. 194 da Lei nº 9.279, que proíbe o uso indevido do nome empresarial. Trata-se de crime doloso punível com detenção de 1 a 3 meses ou multa.Sendo assim, este importante tema deve ser sempre objeto de discussão, tendo em vista que o nome da empresa é a identidade do empresário. Espero ter sanado suas dúvidas com a explanação acima. Até a próxima!

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coluna: DESIGNER FUNCIONAL Por: Thiago Barreto

Designer Gráfico

O Design de todas as coisas Houve um tempo em que a profissionalização de um tipo de especialidade se dava pelo simples fato do empreendedor organizar seus atributos e oferecer serviços a fim de ganhar mercado local. Óbvio que, com o tempo, tais posicionamentos foram se aprimorando e tomando cada vez mais uma forma abrangente e estruturada. Daí surgiram as profissões, sejam elas as mais conhecidas ou não. Quando se pensa em um trabalho específico, compreende-se que ele precisa ter uma cartilha, regras que se apliquem exclusivamente a ele. Muitas regras acabam funcionando de forma mais universal, porém, cada profissão carrega uma especificidade que a torna única e uma referência em sua área de atuação. A que venho trazer aqui se trata do Design Gráfico. Formado na área há quatro anos

e atualmente ministrando aulas eletivas no curso superior, sempre me deparo com novas referências sobre profissionais de determinadas áreas. Alguns apenas se denominam como especialistas, outros usam o nome “design” como forma de compor a atividade em que atuam. No mercado, há vários ramos que podem ser identificados, como o design de interiores, design de sobrancelhas, design de moda, entre outros. Todos eles simplesmente buscam agregar o valor do conhecimento que a palavra, em si, traz para o nome de seus ofícios. A cada dia que passa, mais atividades surgem contendo o termo junto aos seus específicos atributos. O nome “Design” vem do inglês e significa projeto, criação, desenhar ou planejar.

E, assertivamente, quando se utiliza essa palavra no intuito de passar algumas ideias, cria-se um elo firme que amplia o valor do que se está querendo apresentar. Nesse caso, os frutos de uma boa administração se tornam ainda maiores e duradouros. O que não pode se esquecer, é que, por trás de todos esses serviços, há um que é responsável pela criação da imagem da empresa ou marca. Assim como o Designer de interiores é responsável por criar um ambiente rigorosamente pensado em cada espaço, um vestido também é desenhado até que se chegue em sua forma final. Mas será que essas profissões também se utilizam do processo de criação que um profissional Designer gráfico costuma fazer? Há muito se discute a banalização do termo e de como ele é utilizado como

escada para elevar um serviço, fazendo com que tal atuação seja vista com melhores olhos, olhos mais profissionais. Os próprios profissionais da área costumam utilizar apenas a palavra “Designer” para se referirem no mercado de trabalho e isso acaba dando pano para um certo desconforto no que diz respeito ao significado real da palavra. Quando alguém se diz ser um Designer, sem mais alguma informação, ele com certeza está falando do Designer Gráfico. Mas quando qualquer outro profissional de uma área distinta tenta fazer o mesmo, não se torna uma ação funcional, precisando-se do auxílio da especialização direta do que se faz. Com isso, quero enfatizar que a própria psique social formulada durante os anos nos fez entender que essa pseudo hierarquia realmente existe, o que, de longe, se torna algo totalmente refutável. Além de atuar na elaboração de uma identidade visual, os Designers também são responsáveis por vislumbrar o diferente, o inusitado. Desafios que surgem todos os dias e colocam tais profissionais sempre no cerne da criação, ou seja, há de se compreender todo o universo em que tal marca irá

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se posicionar, dando a ela uma vida própria e sintetizada perante os observadores. Por isso, talvez, os Designers não veem a necessidade de agregar outra palavra ao seu ofício, pois sempre acreditam representar a primeira de todas as criações. É deveras presunçoso? É, mas não deixa de ser uma divina verdade. Acredito que nós, profissionais da área, não devemos diminuir ou desmerecer as demais profissões que utilizam a palavra “Design” como apoio, afinal, no mínimo elas estarão apenas dando um sentido mais conceitual às suas atuações. Mesmo que muitas vezes o intuito seja apenas crescer o olhar do possível cliente, no final das contas elas nunca terão o privilégio de se apresentar somente como Design. Hoje as ideias são muito mais livres do que antes e mesmo que um cara pegue um trailer e venda hot dogs três vezes mais caro só pelo fato dele chamar seu produto de gourmet, no Design sempre prevalecerá o conhecimento e a qualidade do que se é produzido. Se você souber onde está e onde quer chegar, nunca se preocupará com as demais profissões.


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coluna: empreendedorismo Por: Sérgio Rocha Lima www.rochalimaconsultoria.com.br

Empresário e Consultor do SEBRAE - RJ

Verão e Carnaval, a combinação perfeita para empreender Quem é empreendedor sempre terá uma visão ampliada das oportunidades de negócios que estão ao seu redor, e o verão é uma das melhores épocas do ano para empreender. O fato é que essa estação traz inúmeras frentes de oportunidades para transformar ideias em lucro. As altas temperaturas projetam grandes massas às praias, às cachoeiras, aos clubes aquáticos e outros, registrando, assim, maiores visitações para que as pessoas possam se refrescar. No olhar empreendedor, isto é visto como “excelentes locais” para venda do varejo, por exemplo, de sorvetes, açaí, sucos e bebidas geladas oriundas das frutas. Assim, verificamos o aumento sazonal e vertiginoso de consumo desses produtos. Que tal, então, associarmos os locais mais frequentados no verão para potencializar a venda desses itens? Recentemente, constatei, na praia, uma forma de venda inovadora, que é a do açaí. Rapazes boa pinta, “sarados”, e meninas bonitas com corpos esculturais (em marketing offline ambulante, associadas ao produto açaí, chamamando atenção), devidamente uniformizados com propaganda do produtor, vendendo açaí customizados de acordo com o desejo de cada cliente. Associado à venda, foi divulgado um aplicativo de localização para chamada dos vendedores pelos clientes. O processo desse tipo de venda acontece assim: o cliente com de-

sejo de consumir um açaí entra no aplicativo na praia, escolhe o açaí e seus componentes de acordo com a sua vontade e, em tempo recorde, aparece o vendedor com seu produto pronto e customizado para entrega. Ele paga na hora da escolha pelo aplicativo com cartão de crédito ou débito e na hora da entrega o produto já está pago, ou seja, os vendedores finais, aqueles rapazes e moças, não trabalham com dinheiro, nem cobram pelo produto na hora da entrega. Os clientes são localizados por GPS. No momento da entrega, é feita uma pesquisa de opinião pelos vendedores e o cliente é cadastrado em um banco de dados próprio, pertencente ao empresário criador desse “açaí praiano customizado”. Outra oportunidade de negócio é o carnaval que se aproxima. Do lado dos blocos, a ideia inovadora é a proteção aos componentes dos blocos. Rita Fernandes, presidente do bloco da Sebastiana, cita que “os seus batuqueiros contam com um seguro contra acidentes, e uma ambulância que os acompanha durante todo o desfile”. Em alguns blocos, a inscrição para os foliões desfilarem é efetuada através de um marketplace, onde os clientes escolhem os blocos de sua preferência, os dias que sairão e os horários mais convenientes para brincarem o carnaval. Fazem a reserva, pagam via cartão de crédito e recebem seus abadás/camisetas do bloco

pelo correio, ou, mais próximo ao carnaval, retiram as suas fantasias em locais predeterminados pelos blocos, e que são denominados de pontos de apoio. A RIOTUR estima que o carnaval deste ano movimentará mais de R$ 4 bilhões na economia do Rio. É uma festança que impacta e desenvolve setores como a indústria criativa, o turismo e o comércio, além de movimentar a arrecadação de impostos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calcula que, em 2019, o carnaval movimentou R$ 2,1 bilhões no Rio. Para este ano, a RIOTUR estima que a cidade receba 1,9 milhão de turistas nos festejos de Momo – 11% a mais que em 2019. Os dados e as oportunidades estão aí, agora é arregaçar as mangas e partir para empreender no evento do carnaval. Como eu disse anteriormente, o empreendedor com o seu olhar especial e inovador tem muitas oportunidades de negócio que podem ser exploradas visando à lucratividade nesta época do verão. Lembrando que o exercício presente e constante da teoria brilhante funciona com o LBC (Levante o Bumbum da Cadeira), pois as expectativas de oportunidade de negócios não caem do céu. Caso queira conversar comigo, acesse o meu site: rochalimaconsultoria.com.br. Desejo a todos vocês um Feliz Verão 2020 com Bons Negócios!

coluna: turismo de negócios Por: Adenilto Andrade

Empresário

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO É SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA. Quanto mais a sua empresa inovar a maneira de pensar e agir no atendimento, melhores serão os resultados e maior será a satisfação de seus clientes. Quero, hoje, em minha coluna, tratar de um assunto muito propício ao nosso tempo, porém muito vasto e que às vezes passa despercebido por alguns empreendedores, considerando a sua importância tanto no ato da abertura do negócio quanto na manutenção dele ao longo do tempo, que é a excelência no atendimento. Já aconteceu com você adentrar em um estabelecimento e o atendente sequer perceber que você está ali? Você olhou, viu o que precisava, sem nenhum tipo de ajuda ou pergunta da parte dele a respeito do que você precisa, e foi embora? Eu te pergunto ainda: você teria vontade de retornar a esse estabelecimento? Nós, consumidores, atualmente, possuímos alto poder de influência no consumo de marcas, opinamos com propriedade, discutimos sobre qualidade, valorizamos os benefícios e condenamos as dificuldades com tanta veemência, que acabamos nos transformando em eficazes

vendedores. Não desejamos só comprar, mas interagir e criar vínculos com as marcas. Penso que obter a excelência no atendimento é, ainda, um grande desafio a ser superado pelas empresas, mas as vantagens são muitas! Excelência no atendimento é ter foco no consumidor e exige planejamento, pesquisa e empenho. Ter excelência no atendimento é desenvolver o diálogo com o cliente. Como empresários, precisamos entender as necessidades e solicitações da pessoa que está sendo atendida. Para encantar um cliente, é necessário “abraçar a sua causa”. Assim, entender o perfil do cliente, suas preferências e dúvidas é essencial para um atendimento e um suporte mais eficiente. Pergunte: “Em que posso te ajudar?” em vez de “posso te ajudar?” (quando alguém me pergunta se pode me ajudar, a minha vontade é de sempre responder: só você pode me ajudar aqui agora...). A excelência no atendimento ao cliente só vai ser conquistada por meio da empatia. A empatia significa “colocar-se no lugar do outro”. Ela consiste na habilidade de perceber o outro, sem que ele precise dizer algo

acerca de sua situação emocional ou afetiva. O profissional precisa escutar com atenção, registrando cada detalhe. Isso facilita traçar as soluções mais rápidas e eficientes. A excelência no atendimento requer que você conheça ao extremo seu produto ou serviço: afinal, como irá apresentar bem sem conhecê-lo e fazê-lo ser conhecido? A excelência no atendimento requer agilidade. Você sabia que 47% dos consumidores dizem que respostas rápidas para uma solicitação ou reclamação são o elemento chave para a melhor experiência do cliente? Portanto, atender com agilidade garante a paciência dos clientes e preserva o tempo, um elemento valioso tanto para o cliente quanto para o negócio. Excelência no atendimento não ajuda a sua empresa somente a reter e fidelizar clientes, mas a construir uma cultura diferenciada, capaz de conceder à sua marca uma diferenciação frente a um mercado tão concorrido. Se pudéssemos definir excelência no atendimento, diríamos que é uma busca constante e incessante pela felicidade e satisfação dos clientes com a sua marca. Mas obter a excelência no atendimento não é uma tarefa fácil e não há uma receita de bolo. Entenda, de uma vez por todas, por que é tão importante buscar excelência nessa área: investir em excelência no atendimento significa dar uma forcinha extra para o marketing do seu negócio. Isso porque quem é bem atendido volta a fazer novas compras e indica a sua empresa para os amigos. Até a próxima!


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coluna: saúde Por: João Carlos Campista

Farmacêutico

OS INIMIGOS INVISíveis AOS OLHOS HUMANOS Cerca de 120 milhões de células especializadas na detecção de cores e de intensidade luminosa ocorrem na retina: respectivamente, os cones e os bastonetes. Bastonetes não são sensíveis à frequência da luz – são incapazes de nos mostrar as cores dos objetos, mas suas luminosidades, numa visão monocromática, pela mudança da conformação estrutural do pigmento rodopsina, nesse tipo de célula, possibilitam que enxerguemos em situações com pouca luminosidade. Há três tipos de cones no olho humano e cada um deles apresenta um tipo de pigmento excitável: as fotopsinas I, II e III. Estas são excitáveis quando expostas às frequências relativas às cores azul, verde e vermelho. O nervo óptico transmite essa “mistura de intensidades de cores”. O cérebro interpreta e nós percebemos que tais cores existem, e a esse pequeno intervalo de frequências de ondas eletromagnéticas – entre 750 nanômetros ou 750.109m (7,5.10-7m) e 400 nanômetros ou 400.10-9m (4,0.107m) – (do vermelho ao violeta) chamamos de espectro visível. Qualquer onda eletromagnética, cujo comprimento de onda (λ) se encontre fora desse intervalo, é invisível ao

olho humano. É o caso das ondas de rádio, ondas de infravermelho e radiação ultravioleta. Aí está o nosso inimigo comum invisível: a radiação ultravioleta, que compreende de 3% a 5% de toda radiação solar penetrante na superfície terrestre, alcançando a Terra em forma de ondas eletromagnéticas muito curtas, sendo invisível aos nossos olhos e tendo comprimentos de onda entre 200 e 400 nanômetros (nm). Esses espectros são divididos em três comprimentos de onda: UVC (200 a 280nm), UVB (280 a 320 nm) e UVA (320 a 400nm). Quando expostos a cada um desses três espectros no UV, essa radiação é absorvida pelas células da epiderme e derme, mais especificamente a melanina, causando danos, dos mais leves, como aqueles gerados por mudanças na estrutura da elastina e no colágeno da pele (enrugamento, frouxidão e aparência envelhecida), até mudanças mais severas (queimaduras, inflamações, mutações genéticas), causando reações nas moléculas do DNA e RNA, entre suas bases nitrogenadas. Em decorrência do acúmulo sucessivo de erros no material genético e de sua replicação desordenada nas células dos tecidos, o

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organismo, finalmente, adquire câncer de pele (Cap). São três os tipos de Cap: Carcinoma basocelular (CBC), Carcinoma espinocelular (CEC) e Melanoma (este último sendo o tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, tendo o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade). Maiores informações sobre esses três tipos de câncer podem ser obtidas na literatura, facilmente. Nosso propósito é oferecer precaução em relação a esses tipos de Cap. O artigo “Proteção à radiação ultravioleta: recursos disponíveis na atualidade em fotoproteção”, que trata sobre a proteção ambiental, proteção por vestimentas e acessórios, além do uso de fotoprotetores e sua eficácia no que diz respeito ao uso de filtros inorgânicos, filtros orgânicos, filtros UVB, filtros UVA, uso de antioxidantes, além de considerar as alergias por estes causadas e as controvérsias desse uso, incluindo o fato de queda na produção de vitamina D na pele, devido ao bloqueio da radiação UVB. Nesse caso, a melhor proteção seria ficar na praia ou na piscina até às 10 horas da manhã ou a partir das 16 horas, e utilizar um bloqueador solar contra radiação UVA e UVB, que tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, reaplicando-o a cada 2 horas, nas atividades de lazer e antes de sair para o almoço. Mas, note que, apesar de existir o UVC, nenhuma proteção foi citada contra ele. Portanto, prevenção sempre será o melhor remédio quando o assunto for luz solar na pele humana. Para saber mais, consulte: https://www.sbd. org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/cancer-da-pele/64/.

CASE DE SUCESSO O império de ValentiN Tramontina

As verdades e mentiras por trás da história de um empreendedor Por: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br Quem não conhece os produtos da marca Tramontina? Hoje, a empresa bilionária que já está presente em mais de 120 países vem tendo sua história contada de maneira equivocada. Reza a lenda que Valentin Tramontina, fundador da maior empresa no segmento de ferramentas e utensílios no Brasil, iniciou suas atividades profissionais como porteiro de um prostíbulo e, de lá, ele teria sido expulso porque não sabia ler nem escrever. Com a indenização, ele montou o que hoje é esse império da Tramontina. Mas, não é bem essa a história. Não há, sequer, uma referência oficial dessa história no site da empresa, e nem em lugar algum, de que isso tenha sido verdade. O Case de Sucesso desta edição traz, para você, a história real e inspiradora de Valentin Tramontina, o colono artesão, filho de imigrantes italianos que, em 1911, chegou

à cidade de Carlos Barbosa/RS e que, ainda jovem, começou a investir suas economias em uma pequena ferraria, que fazia consertos, além da fabricação de canivetes e ferraduras. Em 1930, a produção do negócio era modesta, contava apenas com consertos e fabricação de facas e canivetes. No ano de 1932, a empresa Tramontina começa e contar com seus primeiros colaboradores, residentes da vila que atuavam na agricultura e passaram a confeccionar facas e canivetes em seus

porões. Infelizmente, Valentin Tramontina falece aos 46 anos de idade, em 1939, e quem assume seus negócios é sua mulher, Elisa De Cecco. Já em 1949, a família Tramontina passa a dividir o poder na empresa com Ruy Scomazzon, dando início à produção manufatureira. Nos anos 50, o grupo passa a ter cerca de 30 empregados, além de representantes por todo o Estado. A fabricação de canivetes conferia à empresa grande parte do faturamento, mas, com o passar do tempo, o investimento em inovações tecnológicas deu lugar à produção de laminadores, marteletes e diversas máquinas que facilitavam

Valentin e sua esposa D. Elisa Tramontina. Foto: Web.

Foto: Web a produção em série. O grupo cresce ainda mais nas décadas de 60 e 70, aumentando o quadro de funcionários e inaugurando sedes da empresa nas cidades de Garibaldi, Farroupilha e, ainda, na Bahia. No final dos anos 60, a organização já contava com 557 colaboradores, hoje esse número chega a 7.000 pessoas. Mas foi em 1969 que a Tramontina virou uma sociedade anônima, tornando-se uma das maiores empresas de produção de ferramentas de utensílios do Brasil. Hoje, com mais de cem anos de história, a Tramontina se consolidou com uma marca conhecida no mundo inteiro. Presidida por Clóvis Tramontina, a empresa conta com suas 10 fábricas no país e 11 unidades internacionais produzem mais de 18 mil itens para diferentes segmentos, mantendo vivo o

legado de seu fundador. Valentin construiu um empreendimento sólido, forjado na dedicação, no valor do trabalho e na obstinação de entregar produtos confiáveis, com durabilidade e qualidade reconhecidas.Já a historinha do porteiro baseia-se em um conto escrito em 1936, por Willian Somerset Maugham, que deu origem ao filme TRIO. No Brasil, o filme se chama Três Destinos, de 1950, e o conto “The Verger” traz a história do zelador de igreja que foi despedido por não saber ler nem escrever, mas acaba ficando milionário, comprando e vendendo tabaco. Enfim, o fato é que muitos palestrantes usam essa história como forma de motivação, porém associando-a a Valetin Tramontina, que nada tem relação com isso. Fonte: https://www.tramontina. com.br/sobre/historia.


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Ed. 3 - Ano 1 - Fevereiro / 2020

ESPORTE vem aí, o CAmpeonato regional 2020 Por: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br O Campeonato Regional que movimenta as torcidas na Região Norte Fluminense de Campos está chegando. Neste ano, a competição está programada para acontecer entre os meses de março e junho. Cada campo, correspondente a seu time, terá uma roda de jogos na sua região. Mayko Julião, morador de Santa Maria, apaixonado por esporte, resolveu montar um campeonato utilizando estrutura de jogos profissional, com regras rígidas e atualizadas. Em 2019, ele criou a Liga do Interior para fomentar o Campeonato, que já é uma tradição e acontece há muitas décadas na região. O Campeonato de 2020 já está com data marcada para começar no dia 22 de março, terminando em 31 de maio. O Jornal O Negócio teve o acesso, em primeira mão, da tabela que foi decidida na Reunião Arbitral realizada no dia 30 de Fevereiro em Santa Maria. “As expectativas para o nosso campeonato de 2020 são as melhores possíveis. Na reunião Arbitral fechamos sete times do Município de Campos e um do Município de Itaperuna”, comentou Mayko. A tabela dos próximos jogos foi definida da seguinte forma: Grupo A: O atual campeão, o Ferreira, vai enfrentar o Time Comercial de Conselheiro Josino, que, aliás, é o seu grande rival. Já o Ypiranga, de Morro do Coco, vai encarar o Olaria. Grupo B: O atual vice-campeão, o Boa Ventura de Itaperuna, terá pela frente o Tamandaré de Santa Maria. Já o Aerse de Santo Eduardo vai encarar o Time Palmares.

Bentevi, presidente do Ferreira, ao centro, segurando o trofél do Título do Campeonato Regional de 2019. Da esq. p/ dir.: Thiaguinho, torcedor e ex jogador, Bentevi, Mayko Julião, organizador e Idealizado do campeonato, e Allan, sagueiro do time campeão. Foto: Arquivo pessoal.

Sobre o último campeonato A final do Campeonato 2019 foi empolgante e agitou as torcidas. A vitória foi do Ferreira, com 2 gols de Vandinho em cima do Boa Ventura, que fez 1 gol, de Fred, na partida que aconteceu no Campo de Santa Maria, no dia 16 de junho de 2019. Os jogadores são pessoas simples, apaixonadas por futebol. Alguns dos talentos que não tiveram oportunidade de entrar em grandes clubes veem, nesse campeonato, uma forma de se realizarem. Há, também, profissionais de times regionais, ou ex-profissionais, que às vezes são convidados a participar, o que gera ainda mais a rivalidade e o empenho dos times, além do grande envolvimento da torcida durante

as partidas mais decisivas. Já os times são dirigidos por famílias ou grupos de amigos, que vão passando a tradição de geração a geração. Assim, fica o amor, a dedicação em cuidar dos campos e dos materiais – sendo muitos deles doados pela própria torcida da comunidade.

Time do Ferreira (Morro do Coco), depois da Vitória de 2 x 1 sobre o Boa Ventura, no Campeonato Regional de 2019. Foto: Arquivo pessoal.

O gol que decidiu o campeonato de 2019, na falta aplicada por Vandinho do time Ferreira. Foto: Arquivo pessoal.


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