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Ed. 05 | Ano 1 | Abril | 2020
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Edição: 05 | Ano 1 - Abril - 2020
Covid -19 chega ao Brasil, ataca a saúde pública e a economia Dois alertas de crises em menos de um mês fecham comércios e colocam população em quarentena. Pág. 05.
Foto: Marcos Pessanha/Jornal O Negócio
colunistas
páscoa|
Conheça as curiosidades da celebração mais esperada por judeus e cristãos em toda a Terra: a Páscoa - uma tradição milenar cheia de simbolismos e significados. Pág 02
CLASSIFICADOS JON
Para você que busca produtos ou serviços próximos, veja aqui as novidades. Pág 06.
cláudia gomes
fabrycio silvestre
case de sucesso local
Como a inteligência emocional pode ajudar no equilíbrio dos negócios em tempo de crise. Pág. 03
Entenda a relevância do papel das Agências Reguladoras no combate à Covid-19. Pág. 04
marcos pessanha
Sérgio ROCHA LIMA
Dicas de como ser produtivo com trabalhos remotos durante a quarentena. Leia na pág. 06
Consultor traz soluções inovadoras de negócios para uso durante o isolamento. Leia na Pág. 08
Conheça a história do empresário Filipe Silveira, CEO da Infoline Banda Larga, que desbravou o mercado de internet e hoje se destaca entre os maiores provedores de Campos dos Goytacazes. Leia na Pág. 07. Restaurante Doce Bisa, em Santa Maria, divulga, com exclusividade, a receita de bacalhoada que serve durante a Páscoa. Pág 08
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CURIOSIDADE PÁSCOA Páscoa: seus diferentes significados e simbolismos Por: Cláudia Gomes
Ed. 05 | Ano 1 | Abril | 2020 Historicamente, o dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia no ano de 325 d.C. Na ocasião, ficou decidido que as celebrações seriam aos domingos após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).
claudiagomes@jornalonegocio.com.br
Desde os primórdios, a Páscoa é celebrada em todo o mundo por povos e crenças diferentes. Pode parecer estranho para alguns, mas sim, a Páscoa tem seus simbolismos e significados curiosos em diferentes culturas. Porém, todos concordam que a Páscoa celebra a ressureição, o renascimento. A Páscoa é comemorada em vários países, principalmente aqueles com fortes influências do cristianismo. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Etimologicamente, o termo Páscoa se originou a partir do latim Pascha que, por sua vez, deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”.
EDITORIAL
Foto: Divulgação
Páscoa Judaica A origem da páscoa se deu na história do povo judeu, e o Pessach ou Pesach é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu do cativeiro no Egito, aproximadamente em 1280 a.C. As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan e era servida uma refeição semelhante a que os hebreus faziam ao sair apressadamente do Egito (o Sêder de Pessach). A referência histórica encontra-se em Êxodo 11:4-6. Páscoa Cristã para os Protestantes O real significado da Páscoa para os cristãos está relacionado a crucificação, morte e ressurreição de Cristo, que segundo as es-
Não podemos negar que quando se trata da vida humana é de responsabilidade de todos aderir a ações coletivas para minimizar todo e qualquer impacto na população. É mais do que compreensível, é necessário. A pandemia da Covid-19 vem paralisando países e o número de mortos e infectados é atualizado diariamente. A informação nunca foi tão impactante como tem sido neste caso. São imagens chocantes e informações que chegam rapidamente. Mesmo quando não se busca, elas chegam pelo celular, TV, rádio. Estão em todos os lugares. Olhando o cenário desta forma, naturalmente, é de se apavorar. A população, que outrora sequer tinha noção de como uma pandemia deste porte afeta a humanidade, se assusta abruptamente. O fato é que o pânico provoca problemas ainda maiores. Além de afetar a saúde física e mental, a economia, que é o grande pilar para o bom funcionamento de um país, se desestabiliza imediatamente. Neste momento há países que estão à beira de um colapso. É impossível racionalizar soluções quando se está em pânico. O mundo já superou outros problemas graves na saúde pública e o impacto social foi muito menor na saúde mental e econômica. Quem não se lembra da peste negra, a gripe suína – que só no Brasil matou mais de 2000 pessoas em 2009, entre outras? Até hoje, enfrentamos a dengue, que registrou 300 mil casos no Brasil somente nas 10 primeiras semanas de 2020, matando 77 pessoas. Diante disso, é importante seguir todas as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a disseminação do vírus na população, com calma e racionalidade para que tudo se resolva o quanto antes. O jornal O Negócio se sensibiliza com a atual crise na saúde pública e apoia a necessidade de se reinventar nos negócios. Reunimos profissionais nesta edição especial para orientar sobre questões pertinentes a negócios que podem ser inovados durante essa época de pandemia. Esperamos que esses dias difíceis passem logo e que possamos aprender a fazer deste limão uma saborosa limonada. Boa leitura!
EXPEDIENTE
A Páscoa está chegando e muita gente já está pensando nos ovos de chocolates, no bacalhau para pôr à mesa ou ansioso pelo domingo de Páscoa para participar da Santa Ceia em celebração a ressureição de Cristo.
crituras Bíblicas, aconteceu ao terceiro dia. A Páscoa é uma das principais comemorações da tradição cristã – senão a principal – porque evidencia a importância na crença da ressurreição de Cristo. A importância de que Cristo ressuscitou, dentro do cristianismo reforçada pelo apóstolo Paulo no livro de Coríntios 15:14: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
Foto: Divulgação
Páscoa Cristã para os Católicos No catolicismo, as comemorações referentes à Páscoa começam na quaresma (40 dias antes do domingo de Páscoa), seguindo com celebrações na “Quinta Feira-Santa” com a Missa da Ceia do Senhor e a “Sexta-Feira Santa”, onde é lembrada a crucificação de Jesus, até o “Domingo de Páscoa”, que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos, encerrando as comemorações de Páscoa. A abstinência de carne, presente no cardápio da maioria das pessoas, e jejum na Sexta - Feira Santa, são algumas das recomendações da Igreja Católica.
FUNDADORES: Antônia Cláudia Gomes de Barros Adenilto Rodrigues Andrade Adriano Carvalho Gomes Maiara Pereira de Barros Thiago Barreto DIRETORIAS: Dir. de Jornalismo: Cláudia Gomes MTB 36686/RJ - Jornalista Responsável Dir. de Arte: Thiago Barreto Dir. Comercial: Adenilto Andrade Dir. Relacionamento com o cliente: Maiara Barros FOTOGRAFIA: Dielly Rangel COLUNISTAS - SITE: Adenilto Andade Cláudia Gomes de Barros Maiara Barros Fabricyo Silvestre Sérgio Rocha Lima Thiago Barreto
O significado dos ovos e os coelhinhos da Páscoa A maioria dos símbolos utilizados durante a páscoa foram sincretizados pela igreja romana a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras religiões. O coelho da Páscoa, por exemplo, se tornou um dos principais símbolos desta festividade em referência ax’ comemorações feitas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho representava a fertilidade e o ressurgimento da vida. O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz. A partir deste costume, surgiram os primeiros Ovos de Páscoa. A tradição dos ovos de chocolate começou na França a partir do século XIX. Nessa época eles eram duros e amargos, com o tempo as técnicas de fabricação dos chocolates melhoraram, ovos ocos, como os que temos hoje, começaram a surgir no mercado. Foto: Divulgação
COLUNA ESPECIAL Marcos Pessanha - Convidado ASSISTENTE DE REDAÇÃO: Thayná Ferreira Velasco REVISÃO: Eliana Barbosa COMERCIAL: Adonis Teixeira de Azevedo Livia Lemos Fábio Sabag Santos Marcos Vinicius Pereira de Barros Jhenifer Magualhães DISTRIBUIÇÃO: Gratuita e dirigida TIRAGEM: 5 mil exemplares GRÁFICA: Editora Folha Dirigida Ltda CONTATOS: WhatsApp: 22 9 9766-8422 E-mails: contato@jornalonegocio.com.br financeiro@jornalonegocio.com.br comercial@jornalonegocio.com.br Para envio de sugestão de pautas: redacaojon@gmail.com
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coluna: RELAcIONAMENTO CORPORATIVO Cláudia Gomes
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Empresária, Jornalista - MTB 36686/RJ
Como usar a Inteligência emocional durante a pandemia do Coronavírus e conseguir dar conta dos negócios longe do seu ambiente de trabalho. Desde o dia 11 de março, quando a Organização Mundial da Saúde declarou que está em curso uma pandemia causada pelo novo coronavírus, o Brasil entrou em estado de alerta máximo. Todos os Poderes políticos se mobilizando para evitar o colapso no país e, em paralelo, as mídias, prontamente informando à população sobre o estado emergencial em que se encontra a vida humana. A pandemia é real, invisível, pode vir de qualquer lugar e não escolhe as vítimas, simplesmente chega, se hospeda e se não houverem os devidos cuidados, ela mata. A vida humana passou a ser o top trends na discussão do momento. Quarentena para toda a população é o cuidado imediato. Assustador, não é mesmo? Até esquecemos da Dengue, que no Brasil chegou aos 30 mil casos notificados da doença, somente nas duas primeiras semanas de 2020. Isso de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, porque a gente sabe que os números nem sempre são exatos em sua totalidade. Diante de tudo que aconteceu no mês de março e vai seguindo o de abril, fico me perguntando, se surtamos agora ou depois que tudo isso passar? A verdade é que já é notório o estrago que o novo coronaví-
rus está causando, não apenas na área da saúde, mas, na economia, o setor que desestabiliza todo o processo responsável pelo funcionamento dos demais setores necessários para a sobrevivência de um País. Sendo assim, o que nos resta a fazer neste momento é cuidar da nossa saúde mental, porque ela sim precisa estar intacta para mantemos o equilíbrio e conseguirmos sobreviver diante de toda essa bagunça. O brasileiro é resiliente, criativo, solidário e, cada vez mais, tem ficado esperto no tocante a informação. No meu ponto de vista, esses são pilares mais que suficientes para sairmos da zona de conforto e nos reinventar. Basta mantermos o equilíbrio mental e ter um pouco de força de vontade para chegarmos a um planejamento inteligente e sábio. Assim, quando tudo passar, vamos poder respirar aliviados com novas expectativas. Eu quero dividir, com você, algumas atitudes da inteligência emocional que eu utilizo e tem dado certo na minha vida pessoal. São quatro diferentes comportamentos que podem ajudar de maneira significativa e minimizar o impacto econômico do seu negócio durante o isolamento por conta da pandemia. Vamos à elas:
Dê nome a suas emoções: Esteja ciente e consciente de que há uma pandemia em andamento. Não seja omisso a este fato. Mantenha a calma e foque nas orientações para evitar que a pandemia se alastre através de sua equipe ou familiares. Administre seu tempo de modo criativo: O home office é sempre mais complicado por conta das distrações externas, faça uma lista do que é preciso resolver durante o seu dia. Depois ajuste seu tempo em horas para dar atenção a família sem deixar de resolver as questões de seu negócio e principalmente, aja como se estivesse realmente indo para seu ambiente de trabalho. Lembre-se, você não está de férias, só trocou o escritório de lugar. Mantenha o foco no que é controlável: Não podemos controlar todas as coisas em nossa volta. Mas, existem coisas que podemos fazer para aliviar riscos desnecessários. Por exemplo, se você não vai trabalhar em casa, mantenha-se em movimento. Veja o que você pode fazer para ajudar as pessoas em sua volta. Colabore com as compras, diminuindo assim, o número de pessoas que precisam ser expostas. Ao fazer isso, você também fortalece suas conexões mentais e alimenta a alma com o prazer de ajudar ao próximo. Tenha o cuidado com as informações que recebe: Um empresário é sempre muito seletivo as informações que recebe. E ao meu ver, é assim que tem que ser. A informação que recebemos diariamente nem sempre vem de fontes confiáveis. O Fake News está aí para comprovar isso. Portanto, verifique a veracidade das informações se vem de fonte confiável. Ao aceitar informações de especialistas e médicos, podemos fazer a nossa parte para conter o pânico.
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coluna: DIREITO EMPRESARIAL
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Fabrycio Silvestre
Advogado - OAB nº 174.427, LLM em Direito Empresarial
O relevante papel das Agências Reguladoras no combate ao COVID-19 Nesta edição, diante da pandemia declarada do COVID-19, abordaremos a respeito de relevantes instituições que auxiliam no combate ao tratamento do vírus: as agências reguladoras. Nossa Constituição, em seu art. 174, diz que “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.” A norma Constitucional é de suma importância, com uma política de descentralização estatal, o papel de fiscalização de certos setores da economia para as agências reguladoras, com viés altamente técnico, concedendo ampla autonomia e liberdade para que cumpram seu papel. Conceituando as Agência Reguladoras, leciona o Professor José os Santos de Carvalho Filho: “A essas autarquias reguladoras foi atribuída a função principal de controlar, em toda a sua extensão, a prestação dos serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, bem como a própria atuação das pessoas privadas que passaram a executá-los, inclusive impondo sua adequação aos fins colimados pelo Governo e às estratégias econômicas e administrativas que inspiraram o processo de desestatização. Pode mesmo afirmar-se, sem receio de errar, que tais autarquias deverão ser fortes e atentas à área sob seu controle. Sem isso, surgirá o inevitável risco de que pessoas privadas pratiquem abuso de poder econômico, visando à dominação dos mercados e à eliminação da concorrência, provocando aumento arbitrário de seus lucros. 102 A Constituição já caracterizou essas formas de abuso (art. 173, § 4 o ), cabendo, dessa maneira, às novas agências autárquicas a relevante função de controle dos serviços e atividades exercidos sob o regime da concessão.”. Para entender melhor tais entidades administrativas são criadas por lei, para que o Estado deixe de atuar na atividade econômica e passe a exercer um papel de agente técnico, normativo e regulador. Aqui trataremos mais especificamente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em breves linhas, tentar-se-á explicar como a ANVISA atua para combater e minimizar os riscos do COVID-19. A agência supracitada foi criada pela Lei 9.782/99, e, dentro de suas diversas competências, atenta-se para qual é de interesse do presente texto, qual seja, a prevista no art. 7º, VII e XXV, as quais falam especificamente sobre medicamentos, tratando sobre o registro e a regulação de preços. Eis a grande importância da Agência, pois, caso não possuísse tais prerrogativas, neste momento de caos, não lhe seria possível evitar o surgimento formulas milagrosas e abusos econômicos, o tornaria a crise muito mais grave. Vale lembrar que as decisões exaradas pela Agencia são de caráter técnico, tomadas por órgão colegiado formado por técnicos na respectiva área de atuação, o que gera mais confiança à população, conforme previsão do art. 2º da Lei 9986/00. Além dos requisitos técnicos e acadêmicos, em respeito ao sistema de freios e contrapesos, os indicados aos cargos deverão ser sabatinados e aprovados pelo Senado Federal para exercício do cargo por 5 anos, sendo vedada a recondução.
Ora, podemos ver que as Agências Reguladoras são de grande importância para o meio empresarial, bem como com a relação junto ao consumidor. Para se ter uma ideia da grande importância e preocupação da ANVISA com o mercado empresarial bem como com os cidadãos, tem-se o exemplo da RDC 351/2020 que enquadrou a hidroxicloroquina e a cloroquina como medicamentos de controle especial. A medida foi uma resposta imediata à desenfreada procura de tais medicamentos por pessoas que sequer tinham necessidade de seu uso, ou seja, a medida serviu para proteção tanto das pessoas que já realizavam tratamento com tais medicamentos, para tratar patologias diferentes do COVID-19, como também para os que contraíram o COVID-19. Destarte, a ANVISA amparou quem precisava, impondo limites ao acesso de tais medicamentos para que não se atrapalhasse o tratamento dos que deles necessitavam. Além desta RDC, uma série de outras foram aprovadas para que se tomassem medidas de combate e controle do COVID-19, tais como: RDC 356/2020: dispõe, de forma extraordinária e temporária, sobre os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde, em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao SARS-CoV-2; RDC 349/2020: define critérios procedimentos extraordinários para regularização de equipamentos de proteção individual, de equipamentos médicos do tipo ventilador pulmonar e de outros dispositivos médicos identificados como estratégicos pela Anvisa; RDC 348/2020: normas extraordinárias para avaliação de pedidos de registro de medicamentos, produtos biológicos e produtos para diagnóstico in vitro para prevenção e tratamento do novo coronavírus (Covid-19); Resoluções RE 839/2020, RE 840/2020 e RE 841/2020: Três novos testes de Covid-19 ganham autorização; Resoluções RE 776/2020 e RE 777/2020: aprovaram os primeiros oito kits específicos para o diagnóstico de Covid-19. Vemos, portanto, que os poderes normativo e regulador da ANVISA são fundamentais tanto para o combate ao COVID-19, quanto na proteção da população dos abusos econômicos e na obtenção das melhores técnicas. A regulação independente e técnica traz grandes benefícios tanto para a saúde, no caso da Anvisa, quanto para a efetividade da ordem econômica prevista no art. 170 da Constituição Federal, cumprindo seu relevante papel em nosso país. Bibliografia Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo– 32. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2018.
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CAPA ESPECIAL Covid-19 chega ao Brasil e ataca a saúde pública e a economia
Dois alertas de crises em menos de um mês fecha comércios e coloca população em quarentena.
Por: Cláudia Gomes
Terminal Rodoviário Roberto Silveira, na última quarta feira( 01) de abril, em horário de pico. Foto: Marcos Pessanha.
claudiagomes@jornalonegocio.com.br
“Hoje, meu filho se foi, não estive presente em seu velório pois estamos vivendo numa prisão sem muros e sem o seu direito de ir e vir”. Fábio Santos, morador de Santo Edu-
ardo, em rede social no dia 27 de março.
O desabafo do morador de Santo Eduardo, 13º distrito de Campos dos Goytacazes, ilustra bem o impacto que a Pandemia do novo Coronavírus (Sars-Cov-2) anunciada pela Organização Nacional da Saúde (OMS) no dia 11 de março, teria na vida da população mundial, em especial, os mais vulneráveis. O motivo da declaração é justificado pelos números exorbitantes de infectados, mortos e principalmente, como é rápida e invisível a disseminação do vírus, apresentado pela Organização. Na China, os casos aumentavam 13 vezes e a quantidade de países contaminados triplicou, de acordo com Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. Até o dia da declaração, já havia 118 mil casos de pessoas contagiadas, em 114 nações, sendo que 4.291 morreram. O primeiro alerta da OMS foi emitido no dia 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade
da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes. Em 22 de janeiro, Wuhan, epicentro do coronavírus, é isolada e tem transporte público, trens e voos cancelados, depois do anúncio que o contágio acontece de forma direta entre pessoas. 1º Alerta: Os impactos na saúde pública Por aqui, o alerta e as primeiras ações preventivas contra o novo coronavírus, chegaram junto com os 34 brasileiros resgatados da China, no dia 09 de fevereiro. Os repatriados e todos da tripulação, permaneceram em quarentena por 18 dias no hotel da Base Aérea de Anápolis, local que foi totalmente equipado e preparado para esta operação. No dia 10 de março, 34 casos foram confirmados e no dia seguinte, em todo o país, já tínhamos 69 contaminados. O Ministério da Saúde (MS) informado em entrevista coletiva no dia 12, que acreditava em um “crescimento abrupto” e, em algumas semanas, o país precisava agir imediatamente para impedir a disseminação do vírus como, após o
anúncio da Pandemia pela OMS. Desde então, o poder público, junto com o MS, vem sancionando Medidas Provisórias (MP) para inibir os avanços da doença e evitar o caos na população brasileira. Surge então a MP Nº 926, DE 20 DE MARÇO DE 2020, assinada pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, dando início ao isolamento social, seguindo o exemplo da China. As orientações de prevenção do Mistério da Saúde começam a viralizar em todos os meios de comunicação e passam a ser ordem nacional. Mesmo com toda prevenção e cuidados, os números de casos registrados de suspeitos, contaminados e mortes, aumentam rapidamente no Brasil e no mundo. Até o dia 30 de março, o MS registrou 136 mortos e 4.579 casos confirmados de pessoas infectadas no país, com uma taxa de letalidade de 3,5%. Os números atualizam diariamente. A vacina - No mundo, a corrida para testar dois medicamentos contra o coronavírus. EUA, China, Espanha e outros países começam ensaios clínicos em pacientes com a cloroquina, compostos usados contra a malária e o ebola. No Brasil, o presiden-
te anunciou que o laboratório do Exército passaria a produzir o medicamento para atender aos brasileiros. Ainda há muitas discussões sobre o uso deste medicamento. 2º alerta: Os impactos diretos na economia Para minimizar a disseminação do coronavírus, fecham-se, então, os comércios e todos os segmentos que envolvam aglomeração de pessoas. A prefeitura de Campos dos Goytacazes também aderiu ao isolamento social, fechou as lojas até o dia 05 de abril e suspendeu todas as atividades que exijam aglomeração de pessoas. Apenas serviços de primeira necessidade, como os setores alimentícios e os de insumo, podem funcionar. No dia 24, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus está sendo enfrentado, pediu calma à população e declarou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. “Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”, orienta o presidente. A Associação Comercial e Industrial de Campos-ACIC, sinalizou que o momento é de prevenção e que precisamos agir sem pânico. O JON está atualizando as informações em nosso Portal de Notícias. Acompanhe, acessando: www.jornalonegocio.com.br.
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Ed. 05 | Ano 1 | Abril | 2020
coluna: ESPECIAL
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Marcos Pessanha Colunista convidado
Tradutor e Intérprete de Conferência, graduado pela PUC-Rio.
Dicas de produtividade para trabalhadores remotos em época de pandemia Tudo começou em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Surge um novo coronavírus. Um médico denuncia a ameaça de uma epidemia e morre. Um hotel desaba com 20 vítimas. Caos total. Felizmente, os chineses agiram com coletividade e achataram a curva de transmissão da Covid-19, mas não a impediram de virar uma pandemia. Em pleno século 21, a humanidade está assistindo a uma pandemia, inédita, como há tempo não se via, mas desta vez com transmissão online. Uma virose que está colocando o mundo pelo avesso, impactando relações sociais, economias e, principalmente, a cultura laboral. Uma guerra que precisa ser vencida, para que os sistemas hospitalares não entrem em colapso. Para retardar esse colapso, o governo brasileiro, de forma inédita, se esforça para horizontalizar a curva de transmissão, hoje coletiva. A única saída. Como medida profilática, o governo federal sancionou a Lei nº 13.979/2020, regulamentada pelo Decreto nº 10.282/2020 e alterada pela medida provisória 926/2020. Ponto positivo. Os governos federal e estadual lançaram o app Coronavirus SUS, e o site coronavirusrj.com.br, excelentes medidas de sensibilização. Essa lei alterou direitos e garantias fundamentais, permitindo que empresas e órgãos coloquem seus empregados para trabalhar a partir de casa, com ou sem home office, em isolamento social. O desafio passa a ser
duplo. Primeiro, home office não é uma mesa na copa ou na sala. Segundo, o home office precisa desconectar você da sua família, dentro da sua casa. Para isso, você precisa não só tirar o pijama, mas também estabelecer horários para atender filhos, cônjuge e aquela vizinha que entra sem bater e surge na copa como um ninja. Se necessário, coloque um cadeado no portão como se sua casa fosse um presídio e uma placa na porta com a frase “Estou trabalhando. Você não é importante nesse momento”. Mas nem tudo está perdido. É hora de usarmos nossos recursos internos extras para aprender um novo jeito de trabalhar. A boa notícia é que tudo se aprende a distância, inclusive a gerir mudanças. Mudar é bom. Como diz o ditado, pedra que rola não cria limo. Você pode aprender tudo, até a desenvolver as competências necessárias para ser produtivo sem supervisão direta. Primeiro, faça cursos online de produtividade, foco e gestão do tempo. Segundo, acampe dentro do site producast.com.br. Terceiro, absorva a técnica Pomodoro e se apaixone. Instale o app Freedom e viva esse amor. Quarto, aprenda a criar listas de tarefas e distribua-as para sua equipe com o Any.do. Quinto, use o app Stayfocused para entrar no modo foco total. E, por último e mais importante, aceite o desafio para se manter jovem: sair da “zona de conforto” no conforto do lar doce lar não é tão ruim assim. Só não faça isso deitado no sofá.
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Ed. 05 | Ano 1 | Abril | 2020
CASE DE SUCESSO LOCAL Ele é advogado, empreendedor e um visionário. Construiu seu patrimônio baseado em três pilares, na coragem de enfrentar novos desafios, na inovação contínua de seus negócios e no amor por sua família. Estou falando de Filipe Silveira Rodrigues, 37 anos, CEO da Infoline Banda Larga, o provedor de internet que nasceu há sete anos, em Travessão de Campos dos Goytacazes, e já expandiu em quase todo o Município, disputando mercado, hoje, com VERTV, NET, SUMICTY e OI. Filipe abriu as portas de seu negócio e dividiu conosco sua história de perseverança, superação e sucesso no mundo dos provedores de internet. Na entrevista, o empresário comentou sobre a atual crise que o país está enfrentando com a pandemia do COVID-19 e como isso afeta a economia, contudo, se mostrou otimista de que os dias difíceis passarão logo. “Creio que toda esta crise é mais um obstáculo entre tantos outros que já
passamos. Sei que não será fácil, mas, com trabalho, sabedoria e fé, sairemos dela vivos para reconstruir nosso país e torná-lo uma nação mais justa e igualitária para todos.”,
declarou o CEO.
Por: Cláudia Gomes
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Filipe Silveira é um homem simples, discreto e solidário. Filho de servidores públicos, a mãe professora e o pai, Técnico Legislativo, aposentado. Casado há 11 anos, pai de Bernardo de 5 anos e Gabriel, 5 meses. Cursou Direito na universidade Cândido Mendes em 2005, depois se especializou em Direito Processual Civil e Penal, iniciando sua carreira de advogado em 2006. Quatro anos depois, foi contratado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campos – SIPROSEP, onde advogou até 2016. Mas foi no ramo de provedor de internet que o empresário encontrou sua paixão nos negócios. Começou em 2013, entregando internet via rádio, o Boom da época e, em 2017, passou a levar o sinal na fibra óptica, tecnologia de ponta para seus clientes. O desafio agora é a expansão, de acordo com o CEO. JON: Como surgiu a Infoline? FILIPE: Eu fundei a InfoLine em 2009, no distrito de Travessão. Nesta época, a internet via rádio era a que possuía melhor qualidade, mas era pouco difundida e muito caro o seu custo de implantação. Na época predominava a internet por meio discado junto às linhas telefônicas e esse mercado era restrito às grandes TELES como a OI TELEMAR, então a focamos no mercado de informática e telefonia. Trabalhávamos com manutenção de computadores, serviço de Lan House, venda de equipamentos de informática e telefonia, daí surgiu o nome “INFO” de informática e o “LINE” de telefonia. JON: Quantas pessoas iniciaram com você e quais as principais dificuldades que você encontrou no início do negócio? FILIPE: Iniciei com a ajuda do meu irmão e a minha namorada, que hoje é minha esposa. As dificuldades eram enormes. Não tínhamos capital para investimento e a mão de obra especializada era muito restrita. JON: O que lhe motivou a entrar no ramo de provedor de internet? FILIPE: Em 2013, fui incentivado por um amigo, que já tinha um provedor de internet em São Francisco de Itabapoana. Desde então, me aprofundei no ramo, fiz cursos e acreditei no negócio. Como eu não tinha muito tempo, chamei meu irmão para ex-
pandir a empresa e começamos com a tecnologia via rádio, o que foi muito difícil no começo porque os custos dos equipamentos eram caros. JON: Em que momento você percebeu que tinha que trocar do rádio para a fibra? FILIPE: Apesar das dificuldades, o negócio estava crescendo. Contratamos alguns funcionários e em 2016 pedi demissão do SIPROSEP, onde exercia função de advogado, pois já não dava mais para conciliar as duas coisas. Em 2017 deixamos a tecnologia via rádio para trás e começamos a trabalhar com fibra óptica e expandir a nossa rede na cidade de Campos. JON:Quantas lojas você tem hoje, e quantos funcionários?
Filipe Silveira, CEO da Infoline declarou em entrevista exclusiva ao JON que mesmo com todas as dificuldades, nunca pensou em desistir. Foto: Arquivo pessoal
sobre a PANDEMIA do novo coronavírus JON: Como foi para você como empresário, receber a notÍcia da pandemia anunciada pela OMS? FILIPE: É um pouco assustador. A economia do país estava em curva ascendente com boas expectativas de crescimento, nós mesmos com a intenção de contratar mais funcionários e expandir nossa rede para outro Estado. Diante disso tudo, a ideia da empresa é resguardar os investimentos e esperar o que vai acontecer pela frente. JON: Qual a sua opinião sobre as me-
Loja da Infoline em Jardim Carioca, em Guarus. A segunda inaugurada para atendimento ao público. Foto: Divulgação.
FILIPE: Três Lojas. Todas na cidade de Campos dos Goytacazes. A primeira em Travessão, a segunda no Jardim Carioca e a última inaugurada em 2018 no centro da cidade. Hoje possuímos 62 funcionários contratados diretamente pela empresa e 10 prestadores de serviços terceirizados. JON:O que você mais aprecia em sua equipe? Porque? FILIPE: O profissionalismo e a dedicação com a empresa. É difícil manter uma equipe sempre motivada, por isso, nós trabalhamos com metas e bonificações, sempre incentivando os melhores funcionários a crescerem dentro da empresa. JON: Sua empresa já passou por alguma crise a ponto de lhe fazer pensar em desistir? FILIPE: Dificuldades todos passam, mas a ponto de desistir não. Confio muito em Deus e sou apaixonado pelo que faço. Meu pensamento é sempre positivo.
didas de combate a disseminassão do vírus, imposta pelo governo? FILIPE: A intenção do governo é muito boa, mas não sabemos o que realmente vai acontecer. Acredito que os próximos dias serão fundamentais. Se o vírus não se espalhar muito e a pandemia começar a regredir o mais rápido possível, o mercado sofrerá menos impacto. JON: Como sua empresa está lidando com as medidas decretadas pelo governo? FILIPE: Como a internet é do ramo de Telecomunicações, é considerado serviço essencial, a empresa não pode parar. Então, nosso setor de segurança do trabalho definiu medidas de segurança a todos os funcionários, como a utilização de álcool em gel, distancia mínima de 1,5m entre os funcionários do call Center e escritório e a utilização de máscaras descartáveis. JON: Você considera seu negócio como um case de sucesso? FILIPE: Acredito que sim. Porque mesmo depois de todas as circunstâncias que já passamos, ainda assim estamos vivos neste mercado que é tão competitivo.
Equipe de atendimento do Call Center, reduzida e cuidadosamente, separada entre uma PA e outra, em prevenção ao Covid-19. Foto: Divulgação.
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Ed. 05 | Ano 1 | Abril | 2020
coluna: empreendedorismo Sérgio Rocha Lima
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Empresário. Consultor de negócios
Sugestões de negócio em tempos de pandemia: CRIE Como consultor de negócios, normalmente, proponho soluções inovadoras para empresas em épocas consideradas normais para compra e venda de produtos. Porém, hoje, me deparo com uma situação totalmente atípica e inusitada de confinamento doméstico. Em primeiro lugar, mudei completamente minha forma de fazer consultoria. Das visitas presenciais, migrei meus atendimentos para ambiente 100% on-line. E quanto aos meus clientes? O que reco-
mendar neste momento de crise? Selecionei algumas dicas que venho aplicando e tem dado certo, para lhe ajudar durante a pandemia do novo coronavírus. 1 - Se o seu negócio é essenmcial para sobrevivência em tempos de confinamento (comida e assistência médica): Para o Alimentícios/Restaurantes: Crie uma estruturação rápida de entrega em domicílio (delivery), com diferenciais competitivos, busque a excelência, informe que seu cardápio continua sendo entregue com qualidade,
higiene, rapidez e com o sabor que ele tanto gosta. Bacana, não é? Para o Alimentícios/Supermercados/Padarias/Açougues/Peixarias e Lojas de frangos: Trabalhar estes segmentos com o delivery também pode ser uma saída interessante. Use o WhatsApp Business para se comunicar direto com seu cliente. No setor da Saúde / Farmácias: A entrega em domicílio (delivery) deve ser a melhor investida neste momento. Potencialize sua marca nas redes sociais. Temos ainda na saúde, serviços de atendimento Home Care (assistência médica domiciliar.), que também pode ter seus atendimentos via fone. A dica máxima aqui é: Capitalize-se com o resultado destas vendas, fazendo um estudo de como gastar prioritariamente a receita arrecadada. Reserve o que der para o futuro e
faça seu planejamento financeiro. 2) Se o seu negócio não é essencial, temos outras soluções inovadoras: Sendo bem realista, uma vez que este é o meu papel como consultor experiente, não aconselho apostar nas vendas a curto prazo, nossa projeção de vendas vai despencar. Nossas receitas vão cair, então é preciso mudar o nosso modelo mental (mindset), é o mais apropriado, como também se REINVENTAR. De imediato, também posso sugerir um planejamento para os novos tempos. Temos algumas possibilidades imediatas de colocar a mão na massa, em três áreas: Financeiro: Tome medidas imediatas de proteção ao seu dinheiro, para que as suas reservas financeiras sejam as mais duradouras possíveis, pois não sabemos quanto tempo esta crise vai durar. Pessoal: Trabalhe em equipe on-line com seus colaboradores e coloque em discussão. Negócio: Não devemos esquecer também que NEGÓCIO é DINHEIRO. O Empresário: Autocríticas dos seus comportamentos empreendedores são fundamentais e pensar em correções de rotas é tudo de bom. Realize cursos on-line, Leia muito, veja vídeos e estude sobre seu negócio e use a tecnologia a seu favor. Depois que estes dias difíceis passarem, também vislumbro um “boom” na área de serviços. Bem, estas são apenas algumas das dicas de manter seu negócio vivo e próspero, fazendo deste tempo da crise, com as ameaças deste terrível vírus, uma criação de oportunidades. E, fique em casa bem acompanhado com sua família, aproveitando seu tempo da melhor maneira possível. SUCE$$UU SEMPRE! Acesse meu site e solicite sua consultoria: www.rochalimaconsultoria.com.br